O documento descreve o período pós-socrático, marcado pelo declínio da hegemonia grega e surgimento do cristianismo. A filosofia se aprofundou em questões éticas e interiores do homem sob o Império Romano. Escolas como o cinismo, epicurismo e estoicismo surgiram nesse período, enquanto Paulo difundiu o cristianismo pelo mundo greco-romano.
2. • Final da Hegemonia política e militar da Grécia
início do cristianismo.
• O foco da preocupação sai do homem e vai
para o universo – problemas éticos, vida
interior do homem.
• Império Romano turbulências
administrativas, expansão do império e o
Direito Romano
3. CINISMO
• Decadência moral da
sociedade Grega
• Cinismo Diógenes –
desprezo àquilo que a
classe dominante
considerava de valor
4. EPICURISMO
• O representante desta escola foi Epicuro.
• A vida deve ser convenientemente regrada.
• Este é o objetivo da ética.
– Segundo Epicuro, temos 3 tipos de prazeres:
1° os naturais e necessários (comer quando se tem fome)
2° naturais, porém não necessários (comer
excessivamente)
3° nem naturais, nem necessários (fumo, luxo)
– A filosofia é a arte da vida.
5. A filosofia no império romano foi bastante profunda, mas pode ser
considerada uma continuação da filosofia grega, principalmente no
sentido de que se aprofundou nas questões relacionadas às leis e à
política.
IMPÉRIO ROMANO
6. ESTOICISMO
• Anulação das paixões e
destaque para a razão.
• Grande representante
desta escola foi Sêneca
• Não há acaso, tudo é
providencial.
• O fim supremo do
homem é a virtude
7. • Lúcio Aneus Sêneca (em latim: Lucius Annaeus
Seneca; Corduba, 4 a.C. — Roma, 65 d.C.) foi um dos
mais célebres advogados escritores e intelectuais do
Império Romano. Conhecido também como Séneca (ou
Sêneca), o Moço, o Filósofo, ou ainda, o Jovem, sua
obra literária e filosófica, tida como modelo do
pensador estoico durante o Renascimento, inspirou o
desenvolvimento da tragédia na dramaturgia europeia
renascentista.
8. CETICISMO
• Não o conhecimento da verdade, mas sua procura.
• As aparências impossível chegar a um saber
completo e universal.
• Não há certeza , não há o avanço nos
conhecimentos, portanto o progresso fica
impossibilitado de acontecer.
• O representante e fundador desta escola foi Pirro
9. ECLETISMO
• Oposto do Ceticismo.
• A verdade não se limita a um sistema
filosófico, deve ser complementada por
elementos das diversas escolas.
• Para se alcançar uma compreensão adequada
das coisas não se deve privilegiar apenas um
filósofo, mas o que há de melhor em cada um
deles.
12. • Pano de fundo judeu do cristianismo.
– houve a criação do mundo e a rebelação do homem
contra Deus (Adão e Eva) e a partir de então, a morte
passou a existir na Terra.
– A desobediência do homem a Deus atravessa toda a
história contada na Bíblia. No Gênesis há a menção do
pacto feito entre Deus e Abraão e seus descendentes
que exigia a obediência rigorosa aos mandamentos de
Deus.
– Esse pacto foi mais tarde renovado com a entrega das
Tábuas da Lei a Moisés no monte Sinai.
14. • Naquela época, os israelitas viviam havia muito tempo como
escravos no Egito, mas foram libertados e levados de volta a
Israel onde se formou dois reinos – Israel (ao Norte) e Judá
(ao Sul)
• O povo judeu não entendia o motivo de tanta desgraça e
atribuía isso ao castigo de Deus sobre Israel devido à sua
desobediência.
• Então começaram a surgir profecias sobre o Juízo Final e
também sobre a vinda de um "príncipe da paz" que iria
restaurar o antigo reino de Davi e assegurar ao povo um
futuro feliz.
• Esse messias viria para restituir a Israel a sua grandeza e
fundar um "Reino de Deus".
16. • Jesus Cristo.
– Naquela época, o povo imaginava o messias como
um líder político, militar e religioso.
– Outros, duzentos anos antes do nascimento de
Jesus, diziam que o messias seria o libertador de
todo o mundo.
– Mas Jesus apareceu com pregações diferentes das
que vigoravam e admitia publicamente não ser
um comandante militar ou político.
– E mais, dizia que o Reino de Deus era o amor ao
próximo e aos inimigos.
17. • Ele não considerava indigno conversar com
prostitutas, funcionários corruptos e inimigos
políticos do povo e achava que estes seriam vistos
por Deus como pessoas justas bastando para isso que
se voltassem para Ele e Lhe pedisse perdão. Jesus
acreditava que nós mesmos não podíamos nos
redimir de nossos pecados e que nenhuma pessoa
era reta aos olhos de Deus.
• Ele foi um ser humano extraordinário. Soube usar de
forma genial a língua de seu tempo e deu a conceitos
antigos um sentido novo, extremamente ampliado.
18. • Tudo isto acrescentado a sua mensagem
radical de redenção dos homens
ameaçava tantos interesses e posições
de poder que ele acabou sendo
crucificado.
• Para o cristianismo, Jesus foi o único
homem justo que viveu e o único que
sofreu e morreu por todos os homens.
19. Paulo
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor,
seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda
a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os
montes, e não tivesse amor, nada seria.
20. • Alguns dias depois da crucificação e enterro
de Jesus, começaram a surgir boatos sobre
sua ressurreição.
• Pode-se dizer que a Igreja cristã começou
naquela manhã de Páscoa.
• Paulo disse: "Pois se Cristo não ressuscitou,
então todo nosso sermão é vão; é vã toda a
vossa crença".
21.
22. • A partir de então todas as pessoas podiam ter
esperança na "ressurreição da carne".
• Os primeiros cristãos começaram a espalhar a
"boa-nova" da redenção pela fé em Cristo.
• Poucos anos depois da morte de Jesus, o
fariseu Paulo se converteu ao cristianismo e
suas viagens missionárias pelo mundo greco-
romano transformaram o cristianismo numa
religião universal.
23. O Areópago era um celebre tribunal de Atenas que funcionava numa colina consagrada a Marte, de onde o seu nome.
Solon (594 a.C) aumentou consideravelmente as suas atribuições, e os areopagitas foram chamados a punir o roubo,a impiedade a
imoralidade; a reprimir o luxo, a preguiça, a mendicância; a velar pela educação das crianças e até penetrar no lar doméstico para
dele banir a discórdia e assegurar-se da legitimidade dos meios de vida de cada cidadão
24. • Quando esteve em Atenas, ele fez um
discurso do Areópago que falava do Deus que
os atenienses desconheciam e isso provocou
um choque entre a filosofia grega e a doutrina
da redenção cristã.
• Apesar de tudo, Paulo encontrou nessa
cultura um sólido apoio, ao chamar atenção
para o fato de que a busca por Deus estava
dentro de todos os homens.
25. • Em Atos dos Apóstolos está escrito que depois
de seu discurso, foi vítima de zombaria por
parte de algumas pessoas, quando estas o
ouviram dizer que Cristo havia ressuscitado
dos mortos. Mas também houve os que se
interessaram pelo assunto.
• Depois, Paulo prosseguiu em sua tarefa
missionária e passadas algumas décadas da
morte de Cristo já existiam comunidades
cristãs em todas as cidades gregas e romanas
mais importantes.
26. O Credo
• Paulo não foi importante para o cristianismo apenas
por suas pregações missionárias.
• Dentro das comunidades cristãs, sua influência era
muito grande pois as pessoas também queriam uma
orientação espiritual.
• Pelo fato de o cristianismo não ser a única religião
nova daquela época, a Igreja precisava definir
claramente a doutrina cristã, a fim de estabelecer
seus limites em relação às demais religiões e evitar
uma cisão interna.
•
27. • Surgiram assim as primeiras profissões
de fé, os primeiros credos que resumiam
os princípios ou os dogmas cristãos mais
importantes como o que dizia que Jesus
havia sido Deus e homem ao mesmo
tempo e de forma plena e que realmente
tinha padecido na cruz.
28.
29. Benevolência, tolerância, caridade, compreensão, amor.....
A justiça humana é transitória, por vezes uma usurpação do poder.....
Se a lei humana mandar algo diverso da Lei Divina,
é licito ao homem desobedecer à lei humana?
31. Patrística
• Período do pensamento cristão que se seguiu
à época neotestamentária, e chega até ao
começo da Escolástica
• Representa o pensamento dos Padres da
Igreja os construtores da teologia
32. Santo Agostinho
• Nasceu em Tagasta, cidade da Numídia, de
uma família burguesa, a 13 de novembro do
ano 354.
• Cartago para aperfeiçoar seus estudos
desviou-se moralmente.
• Caiu em uma profunda sensualidade, que,
segundo ele, é uma das maiores
conseqüências do pecado original;
• Tornou-se maniqueísta, que atribuía realidade
substancial tanto ao bem como ao mal
33. • Cristianizou Platão
– Fortalecimento do culto cristão
– Ascensão do poder eclesiástico
– Diluição da sociedade organizada
ANIMA
CORPO VIDA CONTEMPLATIVA,
INTELECTUAL, DEDICAÇÃO A
VIDA ATIVA DEUS
34. O que faz as leis humanas serem imperfeitas, corruptas, incorretas e até mesmo injustas é
a pobreza de espírito dos homens
35. Livre arbítrio
• A vontade governa o homem
– Atua contra ou a favor a Lei divina
– Você pode escolhar entre matar e não matar....
• O Juízo Final mostrará quem usou o livre
arbítrio de acordo com a Lei Divina
36. Conhecimento sensível
• Os sentidos e o intelecto são
fontes de conhecimento.
• Para a visão sensível além do
olho e da coisa, é necessária a luz
física
37. • Conhecimento intelectual é necessária luz
espiritual.
• Deus a Verdade Verbo de Deus
verdades eternas, as idéias, as espécies, os
princípios formais das coisas
38. • família celibato superior ao matrimônio
• política ele tem uma concepção negativa da função
estatal; se não houvesse pecado e os homens fossem todos
justos, o Estado seria inútil.
• propriedade direito positivo e não natural.
• Escravidão direito natural, mas conseqüência do pecado
original, que perturbou a natureza humana, individual e social
natureza humana já é corrompida; pode ser superada
sobrenaturalmente, asceticamente, mediante a conformação
cristã de quem é escravo e a caridade de quem é amo.
39. Sto. Tomás de Aquino
• Nasceu Tomás em 1225, no castelo de
Roccasecca, na Campânia, da família
feudal dos condes de Aquino.
40. O conhecimento
• Cristianizou Aristóteles considera a filosofia
como uma disciplina essencialmente
teorética, para resolver o problema do
mundo.
• Filosofia distinta da teologia, - não oposta -
visto ser o conteúdo da teologia arcano e
revelado, o da filosofia evidente e racional.
41. Conhecimento Sensível
• O objeto fora de nós
• Esta é a impressão, a imagem, a forma do
objeto material na alma, isto é, o objeto sem a
matéria, imagem mental que o objeto
imprime na nossa mente, no nosso intelecto
42. Conhecimento inteligível
• Transcende o conhecimento sensível
• O inteligível, o universal, a essência das coisas
é contida apenas implicitamente,
potencialmente.
• Inteligível racionalização, abstração,
generalização
• A forma universal das coisas.
• A verdade
43. • Tomás de Aquino acentuou a diferença entre
a Filosofia, que estuda todas as coisas pelas
últimas causas através da luz da razão, e a
Teologia, ciência de Deus à luz da revelação
44. • “Verificamos que alguns seres são mais ou
menos verdadeiros, mais ou menos bons, etc.
ora, diz-se o mais e o menos de coisas diversas
segundo a sua aproximação diferente de um
máximo. Existe, pois, alguma coisa que é o
mais verdadeiro, o melhor, por conseguinte, o
mais ser. Ora, o que é o máximo num gênero
é a causa de tudo que pertence a este gênero.
Existe, portanto, um ser que é para todos os
outros causa de ser, de bondade, de perfeição
total, e este ser é Deus:” Summa Teologica
45. As Leis
• Há uma Lei Divina, revelada por Deus aos
homens, que consiste nos Dez Mandamentos.