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VIII Jornada de Cardiogeriatria
Santana do Livramento
2014
Indicações	
  de	
  marcapassos	
  no	
  idoso	
  
	
  
Cidio	
  Halperin	
  
@chalperin	
  
-­‐  J.A.	
  81	
  a.	
  
-­‐  Síncope	
  com	
  tonturas	
  ocasionais,	
  
sem	
  correlação	
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-­‐  HAS	
  em	
  tto.	
  c/	
  enalapril	
  	
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-­‐  DM	
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-­‐  Hipotir.	
  compensado.	
  
-­‐  Eco	
  carótidas	
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  fisico:	
  	
  
-­‐  FC	
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-­‐  TA	
  140/100	
  
-­‐  Demais	
  sp	
  
ECG
J.A.	
  81	
  a.	
  
Holter 24 hs
J.A.	
  81	
  a.	
  
Classificação	
  das	
  indicações	
  
IA Evidências conclusivas ou consenso geral
IIa Evidências favoráveis; a maioria aprova
Iib Não há predomínio estudo/opiniões
III Evidências/consenso não é útil/eficaz
Doença nó sinusal
—  Senilecência	
  sistema	
  excito-­‐condutor	
  
—  Desenvolvimento	
  BAV	
  2	
  %	
  ao	
  ano	
  
—  Idade	
  média	
  diagnostico	
  75	
  anos	
  
—  FA	
  em	
  53	
  %	
  
Doença nó sinusal
•  Classe I
–  Bradicardia sintomática com ou sem pausas > 3 s.
–  Bradicardia resultante de terapia medicamentosa
insubstituível ou necessária.
–  Insuficiência cronotrópica.
Doença	
  nó	
  sinusal	
  	
  
incompetência	
  cronotrópica	
  
Max
Rep
FC
Tempo
Início da
atividade
Fim
atividade
Rápida
Instável
Lenta
Doença	
  nó	
  sinusal	
  
•  Classe IIa
–  Freq cardíaca < 40 bpm ou pausa > 3 seg. sem
documentação da correlação com sintomas.
–  Síncope sem etiologia definida com alterações ao
estudo eletrofisiológico, sem taquiarritmias.
•  TRNs alterado
•  Intervalos intracardíacos aumentados
Doença	
  do	
  nó	
  sinusal	
  
Tempo	
  de	
  recuperação	
  do	
  nó	
  sinusal	
  
MOST fibrilação atrial
Lamas G, et al. N Engl J Med 2002; 346: 1854-62.
0.50
0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
meses
Txeventos
P = 0.004
estimulação ventricular
estimulação bicameral
estimulação ventricular
estimulação bicameral
996 815 761 668 542 432 333 242 162 92 27
1014 852 795 700 572 444 341 248 148 77 20
MOST Mortalidade Total ou AVC
0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
meses
Txeventos
P = 0.32
estimulação ventricular
estimulação bicameral
Lamas G, et al. N Engl J Med 2002; 346: 1854-62.
estimulação ventricular
estimulação bicameral
996 934 897 813 678 557 431 320 218 125 39
1014 963 930 833 693 555 431 328 214 120 28
MOST: Mortalidade p/ idade
Am	
  Heart	
  J.	
  2003;146(5)	
  	
  
MOde Selection Trial in sinus node dysfunction
•  Em pacientes idosos com disfunção do nó sinusal,
estimulação dupla câmara (DDD) não foi diferente
da estimulação câmara única (VVI) em relação a
mortalidade ou a presença de AVC não fatal.
Contudo, a estimulação DDD diminuiu a incidência
de novos episódios de F.A. E de FA crônica,
diminuindo também sinais e sintomas de insuf.
cardíaca com melhora na qualidade de vida.
Conclusão
Lamas et al. N Engl J Med 2002;346(24):1854-62
DAVID Trial
JAMA 2002;288:3115-23
Danish Pacemaker Study
Andersen HR, et al. Lancet
1997;350:1210-16
Pacemaker Selection in
the Elderly
Lamas GA, et al. NEJM 1998;338:1097-1104
MOST Trial
Sweeney M, et al. PACE 2002;25:690
Unicameral associado a
deterioração e/ou
surgimento de ICC e
aumento FA
Sumário dos estudos DDD vs VVIR
Complicaçoes implantes de
marcapassos
Pacing	
  Clin	
  Electrophysiol.	
  2012;35(2):131-­‐134	
  
< 75 anos > 75
anos
p
Total (%) 3,4 5,1 0,0066
26% Causas médicas
39% Acidentais
14% não acidentais
( > 50 anos)
16% Alteraçoes
Cognitivas
5% outras
exclusões
Kenny RA, J Am Coll Cardiol 2001; 38:1491-1496.
SAFE	
  PACE:	
  Tipos	
  de	
  Quedas	
  
n	
  =	
  24.251	
  Atendimentos	
  na	
  Emergência	
  por	
  Queda	
  
Kenny RA, J Am Coll Cardiol 2001; 38:1491-1496.
eventos Controle MP %
Redução
Quedas 699 216 70 %
Síncopes 47 22 53 %
Lesões
Corporais
202 61 70 %
SAFE PACE: Syncope And Falls in Elderly
Pacing And Carotid Sinus Evaluation
Resultados
Estudo eletrofisiológico
J.A.	
  81	
  a.	
  
J.A.	
  81	
  a.	
  
VIII Jornada de Cardiogeriatria
Santana do Livramento
2014
Obrigado	
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Cidio	
  Halperin	
  
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marcapasso no idoso

  • 1. VIII Jornada de Cardiogeriatria Santana do Livramento 2014 Indicações  de  marcapassos  no  idoso     Cidio  Halperin   @chalperin  
  • 2. -­‐  J.A.  81  a.   -­‐  Síncope  com  tonturas  ocasionais,   sem  correlação  definida     -­‐  HAS  em  tto.  c/  enalapril    5  mg     -­‐  DM  tipo  II  controlado.     -­‐  Hipotir.  compensado.   -­‐  Eco  carótidas  50  %  E   -­‐  Ex  fisico:     -­‐  FC  54  bpm     -­‐  TA  140/100   -­‐  Demais  sp  
  • 4. Holter 24 hs J.A.  81  a.  
  • 5.
  • 6.
  • 7. Classificação  das  indicações   IA Evidências conclusivas ou consenso geral IIa Evidências favoráveis; a maioria aprova Iib Não há predomínio estudo/opiniões III Evidências/consenso não é útil/eficaz
  • 8. Doença nó sinusal —  Senilecência  sistema  excito-­‐condutor   —  Desenvolvimento  BAV  2  %  ao  ano   —  Idade  média  diagnostico  75  anos   —  FA  em  53  %  
  • 9. Doença nó sinusal •  Classe I –  Bradicardia sintomática com ou sem pausas > 3 s. –  Bradicardia resultante de terapia medicamentosa insubstituível ou necessária. –  Insuficiência cronotrópica.
  • 10. Doença  nó  sinusal     incompetência  cronotrópica   Max Rep FC Tempo Início da atividade Fim atividade Rápida Instável Lenta
  • 11. Doença  nó  sinusal   •  Classe IIa –  Freq cardíaca < 40 bpm ou pausa > 3 seg. sem documentação da correlação com sintomas. –  Síncope sem etiologia definida com alterações ao estudo eletrofisiológico, sem taquiarritmias. •  TRNs alterado •  Intervalos intracardíacos aumentados
  • 12. Doença  do  nó  sinusal   Tempo  de  recuperação  do  nó  sinusal  
  • 13. MOST fibrilação atrial Lamas G, et al. N Engl J Med 2002; 346: 1854-62. 0.50 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 meses Txeventos P = 0.004 estimulação ventricular estimulação bicameral estimulação ventricular estimulação bicameral 996 815 761 668 542 432 333 242 162 92 27 1014 852 795 700 572 444 341 248 148 77 20
  • 14. MOST Mortalidade Total ou AVC 0 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 0.50 meses Txeventos P = 0.32 estimulação ventricular estimulação bicameral Lamas G, et al. N Engl J Med 2002; 346: 1854-62. estimulação ventricular estimulação bicameral 996 934 897 813 678 557 431 320 218 125 39 1014 963 930 833 693 555 431 328 214 120 28
  • 15. MOST: Mortalidade p/ idade Am  Heart  J.  2003;146(5)    
  • 16. MOde Selection Trial in sinus node dysfunction •  Em pacientes idosos com disfunção do nó sinusal, estimulação dupla câmara (DDD) não foi diferente da estimulação câmara única (VVI) em relação a mortalidade ou a presença de AVC não fatal. Contudo, a estimulação DDD diminuiu a incidência de novos episódios de F.A. E de FA crônica, diminuindo também sinais e sintomas de insuf. cardíaca com melhora na qualidade de vida. Conclusão Lamas et al. N Engl J Med 2002;346(24):1854-62
  • 17. DAVID Trial JAMA 2002;288:3115-23 Danish Pacemaker Study Andersen HR, et al. Lancet 1997;350:1210-16 Pacemaker Selection in the Elderly Lamas GA, et al. NEJM 1998;338:1097-1104 MOST Trial Sweeney M, et al. PACE 2002;25:690 Unicameral associado a deterioração e/ou surgimento de ICC e aumento FA Sumário dos estudos DDD vs VVIR
  • 18. Complicaçoes implantes de marcapassos Pacing  Clin  Electrophysiol.  2012;35(2):131-­‐134   < 75 anos > 75 anos p Total (%) 3,4 5,1 0,0066
  • 19.
  • 20. 26% Causas médicas 39% Acidentais 14% não acidentais ( > 50 anos) 16% Alteraçoes Cognitivas 5% outras exclusões Kenny RA, J Am Coll Cardiol 2001; 38:1491-1496. SAFE  PACE:  Tipos  de  Quedas   n  =  24.251  Atendimentos  na  Emergência  por  Queda  
  • 21. Kenny RA, J Am Coll Cardiol 2001; 38:1491-1496. eventos Controle MP % Redução Quedas 699 216 70 % Síncopes 47 22 53 % Lesões Corporais 202 61 70 % SAFE PACE: Syncope And Falls in Elderly Pacing And Carotid Sinus Evaluation Resultados
  • 24. VIII Jornada de Cardiogeriatria Santana do Livramento 2014 Obrigado  !!     Cidio  Halperin   @chalperin