3. Objetivos da Aula
• Revisar aspectos da epidemiologia, morfologia e fisiopatologia da
doença coronariana
• Discutir aspectos diagnósticos na SCA:
– Clínicos
– Eletrocardiográficos
– Enzimas cardíacas
– Classificação da SCA
• Sistematização do manejo terapêutico da SCA
• Sistematização do uso de exames complementares na SCA
• Apresentação e discussão crítica das condutas nos principais
Guidelines / Diretrizes
Obs: O aluno deverá estar capaz de fazer uma condução geral na SCA,
inclusive conhecendo emprego de drogas
4. SCA
• Alta prevalência :
• 1400000 casos/ano – EUA
• Brasil 2001 – 60000 óbitos /Iam
- 20000 óbitos/outras
• Brasil 2003 – 55 mil internações /iam
- 140 mil internações/ outras
16. Sinais e sintomas
• Padrão da angina :
• Angina de repouso : prolongada ,mais de
20 minutos .
• Angina de início recente: classe funcional
III
• Angina em crescendo: angina
diagnosticada,mais frequente,maior
duração,ou menor esforço
17. Classificação funcional da
angina (Canadian Society)
• I- atividades habituais não desencadeiam
angina
• II- leve limitação das atividades- Angina
aos moderados esforços
• III- Marcada limitações das atividades –
pequenos esforços desencadeiam angina
• IV- Angina em repouso
18.
19. Exame físico
• Geralmente Inexpressivo
• Pressão arterial nos 2 braços :avaliar assimetria e
hipotensão
• Palpação de pulsos em membros superiores e
inferiores
• Geral: avaliar palidez,sudorese ,ansiedade,cianose
,turgência jugular
• Ausculta cardíaca : presença de sopros , B3 e B4.
• Ausculta pulmonar:presença de crepitações
• Extremidades : procurar sinais de insuficiência
vascular , edema
20. Abordagem da SCA -
RACIONAL
• Diagnóstico
Terapêutica Adequada
• Clínica
• ECG
• Enzimas
IAM COM SST
VS.
SCA SSST
21. ECG na SCA
“ECG is the most often used, most cost-effective, most
diagnostic test in urgency cardiology and also the most
frequently misinterpreted”
Henry Marriot
22. Qual a informação?
• Fases
• ECG nos diagnósticos de SCA
• Critérios eletrocardiográficos de reperfusão
• Diagnósticos diferenciais
23. INFARTO DO MIOCÁRDIO
ELETROCARDIOGRAMA
• Diagnóstico - existe infarto?
• Diagnóstico topográfico/prognóstico - em que
parede?
• Diagnóstico evolutivo - quando ocorreu?
• Diagnóstico diferencial - se não for infarto, o
que pode ser?
24. FASE HIPERAGUDA
• ALTERAÇÕES NA ONDA T
• Forma - pontiaguda, simétrica
• Amplitude - aumentada
• Aumento do Int. QT.
• Isquemia subendocárdica, subepicárdica.
25.
26. FASE AGUDA
• ALTERAÇÕES NO SEGMENTO ST
• Posição - desnivelado em relação à linha-base
• Subendocárdica/subepicárdica.
27.
28.
29. FASE SUBAGUDA
• Inversão da onda T com supra ST mantido
• Tardiamente, regressão do supra ST
• Onda T positiva ou não
30.
31. ONDA Q?
• Desaparecimento total ou parcial da onda R
• Aparecimento de complexo QRS tipo QS ou
com onda Q patológica
41. Alguns conceitos
• IAM sem supra/ angina instável ( antigo IAM não Q, não
transmural, subendocárdico): alterações caracteristicamente
se referem ao segmento ST (isoelétrico ou com
infradesnivelamento na fase aguda) e/ou onda T isquêmica.
Caráter dinâmico.
• IAM de VD: elevação de ST V3R/V4R > 1mm, onda T positiva,
<12h.
• Critérios de reperfusão: presença de redução do segmento ST
> 50% ( +>70%), até 90 minutos do início do trombolítico,
onda T negativa até 4 horas, ritmo idioventricular acelerado,
arritmias de reperfusão.
45. INFARTO DO MIOCÁRDIO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
• Causas de onda Q patológica ou QS
• Causas de segmento ST supradesnivelado
• Causas de segmento ST infradesnivelado
• Causas de onda T positiva alta em V1 -
V2
• Causas de onda T negativa
52. Abordagem da SCA -
RACIONAL
• Diagnóstico
Terapêutica Adequada
• Clínica
• ECG
• Enzimas
IAM COM SST
VS.
SCA SSST
53.
54. Tratamento IAM CSSST
• Desobstrução do vaso
– ATC
– Fibrinólise
• Outras Medicações
– Antiplaquetários
– Anticoagulantes
– Nitratos
– IECA
– Estatinas
• Cuidados
55. Conceitos importantes
• Delta T
• Tempo porta-balão
• Tempo porta-agulha
• Estratificação de risco no IAMCSSST
– Área de miocárdio afetado: eco, enzimas, ECG…
– Classificação de Killip
“tempo é músculo”
BALÃO OU AGULHA?????
56. ANGIOPLASTIA
• Sempre que possível em tempo hábil (não
retardar > 90 min)
– cateter-balão
– STENT: convencional ou farmacológico
• No choque cardiogênico
• Primária vs. Facilitada
• Sucesso angiográfico e clínico
90. Muito Alto Risco
• Choque cardiogênico
• Disfunção ventricular esquerda
• Angina recorrente ou de repouso persistente
apesar do tratamento médico intensivo
• Instabilidade por complicações mecânicas
• Arritmias ventriculares instáveis
• Alteração dinâmica expressiva do ST
96. Antman et al. JAMA. 2000 Aug 16;284(7):835
Entre os pacientes de baixo risco, não houve diferença no
desfecho primário aos seis meses entre as abordagens
invasivas e conservadoras (12,8% vs. 11,8%)
TIMI para SCA SSST
RISCO CLASSE
97. • 30 países
• 89 Hospitais
• 102.341 pacientes
• 7 centros no Brasil
gracescore.org
115. Terapêutica medicamentosa
• Reduzem a incidência de infarto e aumentam a
sobrevida
Anti-plaquetários, hipolipemiantes (especialmente
estatinas), beta-bloqueadores e IECA
• Reduzem os sintomas e os episódios de
isquemia miocárdica
nitratos, antagonistas dos canais de cálcio e
trimetazidina
119. Plasugrel
• Pirimido-pirimidínico de 3a. Geração
• Comparado ao clopidogrel: inibição
plaquetária mais rápida (30 min vs. 4h) e
potente (10 x superior - estudos fase I)
• Menor suscetibilidade a mutações em CYP2C9
e CYP2C19
Power et al. Expert Rev. Cardiovasc. Ther, 2012; 10(10), 1261
120. Ticagrelor
Inibidor P2Y12 direto, seletivo e reversível
Gurbel P A et al. Circulation 2009;120:2577-2585
Sangramento
28% vs 13%
(p < 0.05)