SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 126
Doença Coronária
Cristina Gavina, Cardiologista no Hospital Pedro Hispano, Unidade Local de Saúde de Matosinhos
Agenda
Doença Coronária
1. Doença coronária estável:
• Diagnóstico
• Indicações para cateterismo
• Opções terapêuticas (tratamento médico e revascularização)
• Seguimento
2. Síndromas Coronárias Agudas:
• Definição universal de EAM
• Abordagem inicial
• Reperfusão/revascularização
• Terapêutica antitrombótica
• Seguimento
Agenda
Doença Coronária estável
• Diagnóstico
• Indicações para cateterismo
• Opções terapêuticas (tratamento médico e revascularização)
• Seguimento
Caso Clínico 1
Sexo masculino, 72 anos
FRCV: HTA, dislipidemia, ex-fumador, DM tipo 2 sem LOA, obeso
HTA controlada
HgA1C 7,1%
LDL 120 mg/dl
TFG 65 ml/min
R/ valsartan + amlodipina 160/5 mg id, atorvatatina 10 mg id, metformina +sitagliptina 850/50 mg bid, beta-
histina 24 mg bid
Antecedentes Pessoais
Assintomático para esforços habituais (sedentário)
Consulta de rotina
Queixa Principal
Caso Clínico 1
Corado e hidratada
TA= 135/72 mmHg
FC=72 bpm rítmico e regular
AC: S1 e S2 ensurdecidos, não são audíveis sopros
AP. sons respiratórios presentes e simétricos, sem
ruídos adventícios
Discretos edemas maleolares simétricos
Ex objetivo
MCDTs
ECG 2018: ritmo sinusal, alterações inespecificas da
repolarização ventricular
Ecocardiograma 2018: dilatação ligeira da AE,
hipertrofia ligeira do septo interventricular, boa função
sistólica biventricular
Caso Clínico 1
Pergunta 1
Pedia um teste de isquemia?
1. Sim
2. Não
Caso Clínico 1
Pergunta 1
Pedia um teste de isquemia?
1. Sim
2. Não
Arch Endocrinol Metab. 2016;60/2
Testes para screening de doença coronária em doentes diabéticos
assintomáticos
BMC Cardiovascular Disorders (2016) 16:90
Coronary angiography and revascularization procedures in the screening arms of 5 studies and in
the pooled analysis
BMC Cardiovascular Disorders (2016) 16:90
Screening de doença coronária em doentes diabéticos assintomáticos
Screening de doença coronária em doentes diabéticos assintomáticos
Caso Clínico 1
Sexo masculino, 72 anos
FRCV: HTA, dislipidemia, ex-fumador, DM tipo 2 , obeso
HTA controlada; HgA1C 7,1%; LDL 120 mg/dl; TFG 65 ml/min
R/ valsartan + amlodipina 160/5 mg id, atorvatatina 10 mg id,
metformina +sitagliptina 850/50 mg bid, beta-histina 24 mg bid
Resumo
Há 2 meses anda mais cansado e tem sensação de falta de ar nas subidas, precisando de parar
Sem sintomas em repouso ou ortopneia/dispneia paroxistica noturna
Regressa à consulta
Caso Clínico 1
Pergunta 2
Qual a estratégia a seguir?
1. Enviar de imediato ao serviço de urgência
2. Pedir consulta urgente de cardiologia
3. Pedir teste de isquemia
4. Pedir provas funcionais respiratórias
Caso Clínico 1
Pergunta 2
Qual a estratégia a seguir?
1. Enviar de imediato ao serviço de urgência
2. Pedir consulta urgente de cardiologia
3. Pedir teste de isquemia
4. Pedir provas funcionais respiratórias
Passo 1
Suspected CAD
PTP= pre-test probability
Passo 2
Suspected CAD
PTP= pre-test probability
Passo 3
Electrocardiograma
Caso Clínico 1
Ecocardiograma Transtorácico
• Dilatação ligeira da AE (Vol AE:
36 ml/m2)
• Sem hipertrofia ventricular esq.
• Sem doença valvular
significativa
• Função sistólica do VE
conservada (FE: 64%) sem
alteraçoes da contractilidade
segmentar
Caso Clínico 1
Exames Laboratoriais
Result Reference Range
Hemoglobina 14.3 g/L 12.0-15.0
Glicose 164 mg/dL 80-110
Hemoglobina A1c 6,9 % <5.7
Creatinina 0.9 mg/dL 0.6-1.2
Colesterol Total 186 mg/dL <190
LDL 103 mg/dL <130
(<70 neste doente)
HDL 52 mg/dL
Triglicerideos 153 mg/dL <150
TSH 2.0 U/mL 0.3-5.0
Caso Clínico 1
RELATÓRIO:
EVIDÊNCIA DE ISQUEMIA SIGNIFICATIVA
NA PAREDE ANTERIOR E LATERAL
Caso Clínico 1
Cintigrafia de perfusão
miocárdica
Caso Clínico 1
Pergunta 3
Qual a estratégia a seguir?
1. Enviar de imediato ao serviço de urgência
2. Pedir consulta urgente de cardiologia
3. Medicar com aspirina, bloqueador beta e DNI sl e pedir consulta de
cardiologia
4. Medicar com aspirina, bloqueador beta e repetir teste de isquemia em 6
meses
Caso Clínico 1
Pergunta 3
Qual a estratégia a seguir?
1. Enviar de imediato ao serviço de urgência
2. Pedir consulta urgente de cardiologia
3. Medicar com aspirina, bloqueador beta e DNI sl e pedir consulta de
cardiologia
4. Medicar com aspirina, bloqueador beta e repetir teste de isquemia em 6
meses
R. Fontes-Carvalho, 2010
OBJECTIVOS DO TRATAMENTO DA DOENÇA CORONÁRIA ESTÁVEL
MELHORAR SINTOMAS
REDUZIR EVENTOS
CARDIOVASCULARES
REDUZIR A ISQUEMIA PARAR A PROGRESSÃO DA ATEROSCLEROSE
PREVENIR A RUPTURA/EROSÃO DA PLACA
OBJECTIVOS DO TRATAMENTO DA DOENÇA CORONÁRIA ESTÁVEL
Se HTA, DM ou disfunção VE
Caso Clínico 1
Sexo masculino, 72 anos
FRCV: HTA, dislipidemia, ex-fumador, DM tipo 2 , obeso
HTA controlada; HgA1C 7,1%; LDL 120 mg/dl; TFG 65 ml/min
R/ valsartan + amlodipina 160/5 mg id, atorvatatina 10 mg id,
metformina +sitagliptina 850/50 mg bid, beta-histina 24 mg bid
Resumo
Controlo dos sintomas Prognóstico
• Estilo de vida
• Iniciar aspirina 100 mg
• DNI sl em SOS
• Iniciar bloqueador beta (bisoprolol 5 mg id)
Referenciar para consulta de Cardiologia
CPM: isquemia significativa em dois territórios
Caso Clínico 1
Consulta de Cardiologia
CPM: isquemia significativa em dois territórios
Pedido cateterismo cardíaco
Circulation2003;107:2900–2907
Indicações para cateterismo cardíaco
Referenciar para Cateterismo:
• Angina grave apesar de tratamento médico
• Critérios de alto risco nos testes de isquemia
• Resultados inconclusivos
Indicações para cateterismo cardíaco
Caso Clínico 1
Pergunta 4
Como otimizar o tratamento?
1. Aumentar atorvastatina para 40 mg id
2. Alterar inibidor DPP4 por inibidor SGLT2/agonista GLP1
3. Insistir nas alterações de estilo de vida
4. Todas as anteriores
Sexo masculino, 72 anos
HTA controlada; HgA1C 6,9%; LDL 103 mg/dl; TFG 65 ml/min
Doença coronária de 3 vasos para tratamento médico
R/ AAS 100 mg id, bisoprolol 5 mg id, valsartan + amlodipina 160/5 mg id,
atorvatatina 10 mg id, metformina +sitagliptina 850/50 mg bid, beta-
histina 24 mg bid
Caso Clínico 1
Pergunta 4
Como otimizar o tratamento?
1. Aumentar atorvastatina para 40 mg id
2. Alterar inibidor DPP4 por inibidor SGLT2/agonista GLP1
3. Insistir nas alterações de estilo de vida
4. Todas as anteriores
Sexo masculino, 72 anos
HTA controlada; HgA1C 6,9%; LDL 103 mg/dl; TFG 65 ml/min
Doença coronária de 3 vasos para tratamento médico
R/ AAS 100 mg id, bisoprolol 5 mg id, valsartan + amlodipina 160/5 mg id,
atorvatatina 10 mg id, metformina +sitagliptina 850/50 mg bid, beta-
histina 24 mg bid
Caso Clínico 1
Sexo masculino, 72 anos
HTA controlada; HgA1C 6,9%; LDL 103 mg/dl; TFG 65 ml/min
Doença coronária de 3 vasos para tratamento médico
R/ AAS 100 mg id, bisoprolol 5 mg id, valsartan + amlodipina 160/5 mg id, atorvatatina 10 mg id,
metformina +sitagliptina 850/50 mg bid, beta-histina 24 mg bid
Controlo dos sintomas Prognóstico
• Aumentar atorvastatina (40-80 mg) ±ezetimib𝑒
• Trocar sitagliptina por iSGLT2/agonista GLP1
• Associar bloqueador dos canais do Ca
e/ou nitratos de longa duração se
sintomas persistirem
Resumo
CONSIDERAR A TROCA DE CLASSES
FARMACOLÓGICAS MESMO QUE ESTEJA NOS
VALORES RECOMENDADOS DE HBA1C
Angry Platelets
Decrease Platelet
agregation
Decrease inflammation
Platelet agregation in Diabetes
Circ Cardiovasc Interv. 2011;4:180-187
Circadian release of platelets into bloodstream from bone marrow and impact of a single daily dose of aspirin on
newly generated platelets in type 2 diabetes mellitus.
Antiagregation in Diabetes
Platelets from patients with T2DM have a reduced life-span and increased turnover rates,
leading to enhanced bone marrow megakaryocyte generation and release of new and hyper
reactive platelets into the bloodstream
Antithrombotic therapy in Diabetes
Patti G et al. Nature Reviews Cardiology 2018
Aspirin
Clopidogrel
Prasugrel
TicagrelorRivaroxaban
(anti-Xa)
Antiagregation in Diabetes: Ticagrelor in patients with DM and prior MI
PEGASUS TIMI 54
Age > 50 + Post-MI 1-3 y and:
> 65 years or DM or second prior
spontaneous MI or multivessel CAD or CKD
Effect of Ticagrelor on Health Outcomes in DM Patients Intervention Study (THEMIS)
Results in mid 2019
Antiagregation in Diabetes: Ticagrelor in patients with DM and stable
coronary artery disease (no prior MI)
• 19,220 patients
• median age of 66 years and 31.4% were women.
• Multivessel coronary artery disease was 62.1%, though 20.2% had no
prior revascularization
• median duration of DM was 10.0 years, the hemoglobin A1c at
baseline was 7.1%, and 28.7% of the patients were treated with insulin
• 89.8% on statins and 78.6% on an ACEi or ARBs
Ticagrelor Versus Placebo in Patients With Type 2 DM (THEMIS)
Clin Cardiol. 2019 Feb 20. doi: 10.1002/clc.23164
Ticagrelor Versus Placebo in Patients With Type 2 DM (THEMIS)
“The Phase III THEMIS trial met its primary endpoint and demonstrated that Ticagrelor,
taken in conjunction with aspirin, showed a statistically-significant reduction in a
composite of major adverse cardiovascular events (MACE) compared to aspirin alone.
Preliminary safety results were consistent with the known profile of Ticagrelor. A full
evaluation of the THEMIS data will be presented at a forthcoming medical meeting.”
Antiagregation in Diabetes: Anti-Xa in patients with stable CVD
Incidence of the primary efficacy and safety outcomes according to the presence or
absence of diabetes
7.0
4.85.1
3.6
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Diabetes No diabetes
Incidence(%)
HR=0.72
(95% CI 0.58–0.88)
HR=0.77
(95% CI 0.64–0.93)
Connolly SJ et al, Lancet 2018;391:205–218
ARR: 1.2%
ARR:
1.9%
2.0 1.9
3.3 3.1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Diabetes No diabetes
Incidence(%)
HR=1.65
(95% CI 1.20–2.27)
HR=1.67
(95% CI 1.30–2.15)
ARI:
1.2%
ARI:
1.3%
Aspirin (n=8313)
Rivaroxaban 2.5 mg bid plus aspirin (n=8261)
MACE Modified ISTH major bleeding
Antiagregation in Diabetes: Anti-Xa in patients with stable CVD
Caso Clínico 1
Pergunta 5
Qual o seguimento recomendado?
1. Deve manter seguimento em consulta de Cardiologia
2. Se estável pode ter seguimento exclusivo em Cuidados de Saúde
Primários
3. Deve fazer teste de isquemia anual
4. Devem associar-se nitratos de longa duração, mesmo se assintomático
Caso Clínico 1
Pergunta 5
Qual o seguimento recomendado?
1. Deve manter seguimento em consulta de Cardiologia
2. Se estável pode ter seguimento exclusivo em Cuidados de Saúde
Primários
3. Deve fazer teste de isquemia anual
4. Devem associar-se nitratos de longa duração, mesmo se assintomático
Seguimento na Doença Coronária Crónica
Consultas MCDTs
Periodicidade da consulta:
• Cada 4-6 meses no primeiro ano
• Depois anualmente
• Em Cuidados de Saúde Primários
Caso Clínico 2
Sexo feminino, 56 anos, secretária
FRCV: HTA, dislipidemia, fumadora, menopausa precoce
HTA controlada
LDL 128 mg/dl
TFG 72 ml/min
R/ perindopril+indapamida 8/2,5 mg id, amlodipina 5 mg id, rosuvatatina 10 mg id
Antecedentes Pessoais
Dor retroesternal com as emoções e grandes esforços há 6 meses
Há uma semana teve episódio mais intenso nos passadiços do Paiva que a
obrigou a interromper a caminhada
Queixa Principal
Caso Clínico 2
Corada e hidratada
TA= 123/68 mmHg
FC=70 bpm rítmico e regular
ACP: normal
Varizes nos Minf
Bons pulsos periféricos
Sem sopros carotídeos
Ex objetivo
MCDTs
ECG 2018: ritmo sinusal, alterações inespecificas da
repolarização ventricular
Ecocardiograma 2018: IM ligeira, sem outras alterações
de relevo
Prova de esforço:
Stop aos 6 min por dor típica com infradesnivelamento
horizontal de ST de 1 mm nas derivações inferiores e V6
Caso Clínico 2
Consulta de Cardiologia
Coronariografia
Doença de 1 vaso
Lesão 80% da artéria Cx
Caso Clínico 2
Pergunta 1
Qual o melhor tratamento?
1. Angioplastia com stent
2. Cirurgia de revascularização
3. Tratamento médico
Caso Clínico 2
Pergunta 1
Qual o melhor tratamento?
1. Angioplastia com stent
2. Cirurgia de revascularização
3. Tratamento médico
Cardiopatia Isquémica
Indications for revascularization in patients with stable angina or silent ischemia
TRATAMENTO MÉDICO OPTIMIZADO VERSUS CATETERISMO CARDÍACO:
SEM BENEFÍCIO DE MORTALIDADE COM O CATETERISMO
Boden et al. N Engl J Med 2007;356:1503-16
BARI 2D Study Group. N Engl J Med 2009;360:2503-2515
COURAGE STUDY
BARI-2D STUDY
TRATAMENTO MÉDICO OPTIMIZADO VERSUS CATETERISMO CARDÍACO:
SEM BENEFÍCIO DE MORTALIDADE COM O CATETERISMO
Boden et al. N Engl J Med 2007;356:1503-16
COURAGE TRIAL: LONG-TERM FOLLOW-UP DATA (15 YEARS)
(STILL NO BENEFIT OF REVASCULARIZATION)
Sedlis S et al. N Engl J Med 2015;373:1937-46
15 YEARS FOLLOW-UP
OF THE COURAGE TRIAL
BARI-2D TRIAL
N Engl J Med 2009;360:2503-15
ALTERAÇÃO DO PARADIGMA:
PLACAS VULNERÁVEIS OU DOENTES VULNERÁVEIS?
IMPLICAÇÃO CLÍNICA:
OLHAR MAIS PARA O DOENTE E MENOS PARA A PLACA
IMPORTÂNCIA DA “TERAPEUTICA MÉDICA OPTIMIZADA” PARA
ALTERAR O PROGNÓSTICO DA DOENÇA
Cardiopatia Isquémica: Revascularização
Cardiopatia Isquémica: Revascularização
Lancet 2018; 391: 31–40
Limitations:
Small study
Short FUP
Single vessel disease
85% in sham arm opted for PCI after the end
of the trial
Agenda
Síndromas Coronárias Agudas
• Definição universal de EAM
• Abordagem inicial
• Reperfusão/revascularização
• Terapêutica antitrombótica
• Seguimento
Em muitos doentes o diagnóstico não pode ser excluído na
apresentação.
Symptoms
ECG
Troponin
ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO
TIPO DE ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO
European Heart Journal (2018) 00, 1–33
European Heart Journal (2018) 00, 1–33
TIPO DE ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO
European Heart Journal (2018) 00, 1–33
Universal MI criteria No coronary stenosis ≥ 50%
on coronary angiography
At the time of angiography, a
specific diagnosis is not
apparent
Definition of MINOCA
Potential mechanisms of MINOCA
Plaque disruption
Vasospasm
Dissection
Thromboembolism
Microvascular
dysfunction
Supply/demand
mismatch
It is a Clinical Syndrome and not
a final diagnosis!
Circulation. 2019;139:e891–e908.
Caso Clínico 3
Sexo masculino, 68 anos
FRCV: fumador, obeso
desconhece outros FRCV
Sem terapêutica habitual
Antecedentes Pessoais
Dor retroesternal súbita com irradiação para os
ombros acompanhada de hipersudorese e náuseas
Recurso ao SU com 2 horas de sintomas
Serviço de Urgência
Pálido, suado
TA= 146/88 mmHg
FC= 58 bpm rítmico e regular
ACP: normal
Pulsos tibiais posteriores pouco amplos
Sem edemas
Ex objetivo
Caso Clínico 3
Pergunta 1
Qual o diagnóstico?
1. EAM com supra ST
2. EAM sem supra ST
3. Angina Instável
4. Disseção da aorta
Caso Clínico 3
Pergunta 1
Qual o diagnóstico?
1. EAM com supra ST
2. EAM sem supra ST
3. Angina Instável
4. Disseção da aorta
ECG: Supradesnivelamento de ST nas derivações inferiores
ACS Treatment
Immediate Care
(ECG monitoring, O2, nitrates, beta-blockers, morphine)
Antithrombotics
(antiagregation, anticoagulation)
Reperfusion
(emergent)
Secondary Prevention
(DAPT, Statin, BB, ACEI, MRA)
Revascularization
(immediate, early invasive, invasive,
non invasive)
STEMI
NSTEMI
Caso Clínico 3
Pergunta 2
Qual o tratamento?
1. Angioplastia primária (se possível em < 120 min)
2. Fibrinólise (se duração de sintomas < 4 horas)
3. DNI ev e aguardar por cateterismo no dia seguinte
4. Angio TC coronário
Caso Clínico 3
Pergunta 2
Qual o tratamento?
1. Angioplastia primária (se possível em < 120 min)
2. Fibrinólise (se duração de sintomas < 4 horas)
3. DNI ev e aguardar por cateterismo no dia seguinte
4. Angio TC coronário
Tempo como alvo terapêutico no STEMI
Guidelines 2017 STEMI
door-in to door-out time: < 30’
Guidelines 2017 STEMI
EAM recente
Guidelines 2017 STEMI
EAM evoluido
Caso Clínico 3
Cateterismo emergente
Coronariografia
Doença de 1 vaso: oclusão da artéria CD média; PCI com stent revestido
E se fosse um EAM sem supradesnivelamento de ST ?
SCA 2015: Avaliação de risco isquémico
ESTRATÉGIA INVASIVA
Realização de coronariografia em doentes com SCA sem Supra-ST, com o intuito de revascularização
percutânea e/ou cirúrgica subsequente
SCA SEM SUPRA-ST
ESTRATIFICAÇÃO RISCO E INTERVENÇÃO
SCA SEM SUPRA-ST
ESTRATIFICAÇÃORISCO
RISCO
MUITO ELEVADO
RISCO
ELEVADO
RISCO
INTERMÉDIO
RISCO
BAIXO
INVASIVA URGENTE
<2H
INVASIVA PRECOCE
<24H
INVASIVA ROTINA
<72H
INVASIVA OPCIONAL
± Teste de Isquemia
Instabilidade clínica / hemodinâmica
e/ou isquemia persistente
GRACE >140
Alterações dinâmicas ST-T
Troponina elevada
GRACE 109-140
Diabetes, FEVE <40%, ClC<60,
Antecedentes PCI ou CABG
GRACE <109
Sem isquemia significativa (em teste
não invasivo)
SCA SEM SUPRA-ST
ANATOMIACORONÁRIA
CORONARIOGRAFIA
SEM ESTENOSES
SIGNIFICATIVAS
DOENÇA
1 VASO
DOENÇA MULTIVASO
ESTENOSES INTERMÉDIAS
RECONSIDERAR DIAGNÓSTICO
NÃO EXCLUI SCA (se clínica sugestiva e
biomarcadores +)
PCI COM STENT
HEART TEAM
PCI Vs CABG
Teste Isquemia Imagem
FFR (Avaliação funcional das lesões na
coronariografia)
REVASCULARIZAÇÃO
Restabelecer fluxo coronário adequado, com recurso a angioplastia (PCI) ou a cirurgia de pontagens
(CABG)
REVASCULARIZAÇÃO
15% com coronárias normais ou lesões
não obstrutivas
50-60% submetidos a PCI
10% submetidos a CABG
10-25% sem revascularização
Revascularização de sucesso reduz risco
eventos em ≈50%
Adaptado de ESC Guidelines. Eur Heart J 2015
SCA SEM SUPRA-ST
REVASCULARIZAÇÃO CORONÁRIA
Qual escolher?
A) Decisão da estratégia de revascularização deve
ser individualizada e deve ser feita pela Heart
Team
B) Decisão de revascularização deve considerar as
preferências do doente
C) Foco na necessidade de revascularização
completa
D) SYNTAX score
Cardiopatia Isquémica: Revascularização
Cardiopatia Isquémica
Cardiopatia Isquémica
Caso Clínico 3
Pergunta 3
Qual o tratamento imediato (na sala de emergência)?
1. Morfina, oxigénio, nitratos, aspirina
2. Aspirina, inibidor P2Y12, nitratos
3. Morfina, aspirina, inibidor P2Y12
4. Morfina, nitratos, aspirina
Caso Clínico 3
Pergunta 3
Qual o tratamento imediato (na sala de emergência)?
1. Morfina, oxigenio, nitratos, aspirina
2. Aspirina, inibidor P2Y12, nitratos
3. Morfina, aspirina, inibidor P2Y12
4. Morfina, nitratos, aspirina
ACS Treatment
STEMI
NSTEMI
Immediate Care
(ECG monitoring, O2, nitrates, beta-blockers, morphine)
Cuidados Imediatos
MONA
Morfina apenas se dor não
controlada com nitratos e
BB
O2 apenas se SatO2 <
90%
(MO)NAIP
Inibidor P2Y12
Ticagrelor/Clopidogrel
Caso Clínico 3
Pergunta 4
Qual a melhor tratamento antitrombótico inicial?
1. Aspirina (dose de carga)
2. Aspirina (dose de carga) + clopidogrel (75 mg)
3. Aspirina (dose de carga) + ticagrelor (dose de carga)
4. Aspirina (dose de carga) + enoxaparina (1 mg/kg sc)
Caso Clínico 3
Pergunta 4
Qual a melhor tratamento antitrombótico inicial?
1. Aspirina (dose de carga)
2. Aspirina (dose de carga) + clopidogrel (75 mg)
3. Aspirina (dose de carga) + ticagrelor (dose de carga)
4. Aspirina (dose de carga) + enoxaparina (1 mg/kg sc)
ACS Treatment
Antithrombotics
(antiagregation, anticoagulation)
Reperfusion
(emergent)
Revascularization
(immediate, early invasive, invasive,
non invasive)
STEMI
NSTEMI
Immediate Care
(ECG monitoring, O2, nitrates, beta-blockers, morphine)
Thromb Haemost 2017; 117: 1240–1248
ACS / Antithrombotics
Tratamento antitrombótico nas SCA
Antiplatelets
Anticoagulants
Aspirin Clopidogrel
Prasugrel
Ticagrelor
Vorapaxar
Rivaroxaban
(vascular dose)
UFH
LMWH
Fondaparinux
Bivalirudin
+ +
Antithrombotics in ACS
Lancet 2009; 373: 1849–60
Aspirina em prevenção secundária
Revisão das recomendações 2015: Dose de aspirina
ESC guidelines 2015
CURE. N Engl J Med 2001; 345: 494
CURE
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
14,00
Morte,EMeAVC(%)
AAS + Clopidogrel
3 6 9
AAS + Placebo
Meses de Seguimento
11,4%
9,3%
RRR 20%
P < 0,001
N = 12,562
0 12
Benefício do Clopidogrel nas SCA Sem Supra
SCA: Antiagregação plaquetária
J Am Coll Cardiol 2017;70:1760–76
Morte CV, EAM ou AVC
Ticagrelor
PLATO
Todos os SCA
Com Pré-tratamento
Clopidogrel treated/naive
Prasugrel
TRITON-TIMI 38
SCA para PCI
Sem Pré-tratamento
Clopidogrel naive
≠
P2Y12 Inhibitors
Ticagrelor
PLATO
Prasugrel
TRITON-TIMI 38
Eventos hemorrágicos
CI em doentes com hx de HIC CI em doentes com hx de HIC ou de AVC/AIT
Sem indicação ≥ 75 anos ou < 60Kg
P2Y12 Inhibitors
N Engl J Med 2009; 361:1045-1057
P2Y12 Inhibitors
2017 ESC focused update on dual antiplatelet therapy in CAD
European Heart Journal (2018) 39, 213–254
SCA: Anticoagulação
Anticoagulation in ACS
Objectives
STEMI NSTEMI
Support to primary PCI
Adjuvant to Fibrinolysis
Treatment in non-reperfused MI
Support to PCI
Prevention of recurrent ischemic events
before revascularization
Treatment in medically treated ACS
Recomendada em todos, em associação à terapêutica antiagregante
Selecção de acordo com o risco isquemia/hemorragia e tipo de estratégia
Durante a ICP o regime anticoagulante iniciado deve ser mantido (uso de HNF
durante o procedimento no caso do fondaparinux)
Anticoagulação deve ser interrompida após ICP
Terapêutica SCA sem supra ST: anticoagulação
Regras de “ouro” na anticoagulação nas SCA
1
2
3
4
Guidelines 2015 NSTEMI : Anticoagulação
ESC guidelines NSTEMI 2015
Fondaparinux (2,5 mg sc/dia) é o recomendado pelo seu perfil
eficácia/segurança mais favorável
I B
Se o fondaparinux for o escolhido, um bolus de HNF deve ser dado
no momento da PCI
I B
Enoxaparina (1 mg/Kg bid) ou UFH está recomendada quando o
fondaparinux não está disponível
I B
Bivalirudina está recomendada como alternativa a
UFH+InGpIIb/IIIa durante PCI
I A
O “crossover” de heparinas (enoxaparina ou HNF) não é
recomendável
III B
OASIS
HORIZONS-AMI
Guidelines 2017 STEMI : Anticoagulação
PCI primária
Guidelines 2017 STEMI : Anticoagulação
PCI primária
ATOLL
Guidelines 2017 STEMI : Anticoagulação
PCI primária
OASIS 6
Caso Clínico 3
Evolução no internamento
Classe Killip I
TnI AS 32 000 pg/ml
LDL 154 mg/dl
Glicemias > 200 e HgA1c 7,5%
Função renal normal
Ecocardiograma: FVE conservada, alterações
segmentares na parede inferior
Caso Clínico 3
Pergunta 5
Com o otimizar o tratamento na alta?
1. Aspirina+ticagrelor, IECA, bloq beta, estatina, metformina
2. Aspirina+clopidogrel, IECA, bloq beta, estatina, metformina
3. =1 + iSGLT2/agonista GLP1
4. =2 + espironolactona
Caso Clínico 3
Pergunta 5
Com o otimizar o tratamento na alta?
1. Aspirina+ticagrelor, IECA, bloq beta, estatina, metformina
2. Aspirina+clopidogrel, IECA, bloq beta, estatina, metformina
3. =1 + iSGLT2/agonista GLP1
4. =2 + espironolactona
ACS Treatment
Immediate Care
(ECG monitoring, O2, nitrates, beta-blockers, morphine)
Antithrombotics
(antiagregation, anticoagulation)
Reperfusion
(emergent)
Secondary Prevention
(DAPT, Statin, BB, ACEI, MRA)
Revascularization
(immediate, early invasive, invasive,
non invasive)
STEMI
NSTEMI
Seguimento do doente pós-SCA
Alta hospitalar
1 mês 6 meses 1 ano
MFR
Medicina Geral e Familiar
Cardiologia
• Consulta aos 3 meses, 6 meses e anualmente
• MCDTs entre os 3 e os 6 meses:
• Hemograma, bioquimica, perfil lipidico
• Rx de torax (após CABG)
• Ecocardiograma
• ECG
• Prova de esforço
Após PCI ou CABG
Seguimento do doente coronário
• Anualmente:
• Avaliação do controlo dos FRCV
• IMC, perímetro abdominal
• ECG
• Prova de esforço
• Ecocardiograma se disfunção VE
Após PCI ou CABG
Não esquecer despistar disfunção eréctil e depressão
Seguimento do doente coronário
• Sintomas de novo ou agravamento dos sintomas
• Deterioração da função ventricular esquerda
• Alterações de novo em testes de isquemia
Quando referenciar para a Cardiologia?
Seguimento do doente coronário
Priviligiar testes de imagem
Curso Cardiology4All - Módulo 3

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Screening for asymptomatic cad in diabetes
Screening for asymptomatic cad in diabetesScreening for asymptomatic cad in diabetes
Screening for asymptomatic cad in diabetes
Shyam Jadhav
 

Mais procurados (20)

Courage TRIAL 2007
Courage TRIAL 2007Courage TRIAL 2007
Courage TRIAL 2007
 
Dapagliflozin Ib CKD.pptx
Dapagliflozin Ib CKD.pptxDapagliflozin Ib CKD.pptx
Dapagliflozin Ib CKD.pptx
 
Dapt duration
Dapt durationDapt duration
Dapt duration
 
SGLT2 inhibitors in Heart failure: A prized addition to HF treatment options
SGLT2 inhibitors in Heart failure: A prized addition to HF treatment optionsSGLT2 inhibitors in Heart failure: A prized addition to HF treatment options
SGLT2 inhibitors in Heart failure: A prized addition to HF treatment options
 
CALCIFIED CORONARY ARTERY LESIONS
CALCIFIED CORONARY ARTERY LESIONSCALCIFIED CORONARY ARTERY LESIONS
CALCIFIED CORONARY ARTERY LESIONS
 
Updates on Antiplatelet Therapy
Updates on Antiplatelet TherapyUpdates on Antiplatelet Therapy
Updates on Antiplatelet Therapy
 
Incretins based therapy :How Early
Incretins based therapy :How EarlyIncretins based therapy :How Early
Incretins based therapy :How Early
 
Twilight complex study
Twilight complex studyTwilight complex study
Twilight complex study
 
Atorvastatin:  Statins in CVD management. Is just lipid lowering enough
Atorvastatin:  Statins in CVD management.  Is just lipid lowering enough Atorvastatin:  Statins in CVD management.  Is just lipid lowering enough
Atorvastatin:  Statins in CVD management. Is just lipid lowering enough
 
EMPHASIS-HF trial - Summary & Results
EMPHASIS-HF trial - Summary & ResultsEMPHASIS-HF trial - Summary & Results
EMPHASIS-HF trial - Summary & Results
 
Bempedoic Acid.pptx
Bempedoic Acid.pptxBempedoic Acid.pptx
Bempedoic Acid.pptx
 
2023 ESC Guidelines on the Management of Cardiovascular Disease in Patients w...
2023 ESC Guidelines on the Management of Cardiovascular Disease in Patients w...2023 ESC Guidelines on the Management of Cardiovascular Disease in Patients w...
2023 ESC Guidelines on the Management of Cardiovascular Disease in Patients w...
 
1120811-糖尿病治療新趨勢.pdf
1120811-糖尿病治療新趨勢.pdf1120811-糖尿病治療新趨勢.pdf
1120811-糖尿病治療新趨勢.pdf
 
Dyslipdemia Guidelines Head to Head
Dyslipdemia Guidelines Head to HeadDyslipdemia Guidelines Head to Head
Dyslipdemia Guidelines Head to Head
 
In stent retenosis treatment
In stent retenosis treatmentIn stent retenosis treatment
In stent retenosis treatment
 
2020-ACHD-for-web.pptx
2020-ACHD-for-web.pptx2020-ACHD-for-web.pptx
2020-ACHD-for-web.pptx
 
Ticagrelor or prasugrel in patients with acute coronary
Ticagrelor or prasugrel in patients with acute coronaryTicagrelor or prasugrel in patients with acute coronary
Ticagrelor or prasugrel in patients with acute coronary
 
TIRZEPATIDE (COAGONISTA GIP/GP1): DESARROLLO CLINICO SURPASS
TIRZEPATIDE (COAGONISTA GIP/GP1): DESARROLLO CLINICO SURPASSTIRZEPATIDE (COAGONISTA GIP/GP1): DESARROLLO CLINICO SURPASS
TIRZEPATIDE (COAGONISTA GIP/GP1): DESARROLLO CLINICO SURPASS
 
Screening for asymptomatic cad in diabetes
Screening for asymptomatic cad in diabetesScreening for asymptomatic cad in diabetes
Screening for asymptomatic cad in diabetes
 
Stroke prevention for nonvalvular AF, summary of evidence-based guidelines
Stroke prevention for nonvalvular AF, summary of evidence-based guidelinesStroke prevention for nonvalvular AF, summary of evidence-based guidelines
Stroke prevention for nonvalvular AF, summary of evidence-based guidelines
 

Semelhante a Curso Cardiology4All - Módulo 3

Complicações Crônicas Do Dm Aula Ldm
Complicações Crônicas Do Dm Aula LdmComplicações Crônicas Do Dm Aula Ldm
Complicações Crônicas Do Dm Aula Ldm
Liga de Diabetes UFG
 
Hipertensão Arterial na Medicina Geral e Familiar
Hipertensão Arterial na Medicina Geral e FamiliarHipertensão Arterial na Medicina Geral e Familiar
Hipertensão Arterial na Medicina Geral e Familiar
Lénise Parreira
 
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosIRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
Rodrigo Biondi
 
Atualização Sindrome coronariana aguda
Atualização Sindrome coronariana aguda Atualização Sindrome coronariana aguda
Atualização Sindrome coronariana aguda
galegoo
 

Semelhante a Curso Cardiology4All - Módulo 3 (20)

Hepatite alcoolica
Hepatite alcoolicaHepatite alcoolica
Hepatite alcoolica
 
Complicações Crônicas Do Dm Aula Ldm
Complicações Crônicas Do Dm Aula LdmComplicações Crônicas Do Dm Aula Ldm
Complicações Crônicas Do Dm Aula Ldm
 
Fast Hug
Fast HugFast Hug
Fast Hug
 
Hipertensão Arterial na Medicina Geral e Familiar
Hipertensão Arterial na Medicina Geral e FamiliarHipertensão Arterial na Medicina Geral e Familiar
Hipertensão Arterial na Medicina Geral e Familiar
 
DRC na APS
DRC na APSDRC na APS
DRC na APS
 
Ciclo eTertuliAZ - 3
Ciclo eTertuliAZ - 3Ciclo eTertuliAZ - 3
Ciclo eTertuliAZ - 3
 
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos DialíticosIRenal Aguda e Métodos Dialíticos
IRenal Aguda e Métodos Dialíticos
 
Caso Clinico de Hipertensão Arterial
Caso Clinico de Hipertensão ArterialCaso Clinico de Hipertensão Arterial
Caso Clinico de Hipertensão Arterial
 
Shr jornada hbdf
Shr jornada hbdfShr jornada hbdf
Shr jornada hbdf
 
SHR jornada hbdf
SHR jornada hbdfSHR jornada hbdf
SHR jornada hbdf
 
Webpalestra_DoençaRenalCrônica.pptx
Webpalestra_DoençaRenalCrônica.pptxWebpalestra_DoençaRenalCrônica.pptx
Webpalestra_DoençaRenalCrônica.pptx
 
Dislipidemia e risco cardiovascular
Dislipidemia e risco cardiovascularDislipidemia e risco cardiovascular
Dislipidemia e risco cardiovascular
 
Nefropatia Diabética
Nefropatia DiabéticaNefropatia Diabética
Nefropatia Diabética
 
Fatores De Risco Cardiovascular ApresentaçãO
Fatores De Risco Cardiovascular ApresentaçãOFatores De Risco Cardiovascular ApresentaçãO
Fatores De Risco Cardiovascular ApresentaçãO
 
Transplante Cardíaco
Transplante CardíacoTransplante Cardíaco
Transplante Cardíaco
 
Casos clínicos de síndrome metabólica - Professor Robson
Casos clínicos de síndrome metabólica - Professor RobsonCasos clínicos de síndrome metabólica - Professor Robson
Casos clínicos de síndrome metabólica - Professor Robson
 
Caso clínico - Clínica Médica
Caso clínico - Clínica MédicaCaso clínico - Clínica Médica
Caso clínico - Clínica Médica
 
HIPERTENSO_ARTERIAL_SISTMICA.pptx
HIPERTENSO_ARTERIAL_SISTMICA.pptxHIPERTENSO_ARTERIAL_SISTMICA.pptx
HIPERTENSO_ARTERIAL_SISTMICA.pptx
 
Risk of diabetes in patients treated with hmg-coA reductase inhibitors
Risk of diabetes in patients treated with hmg-coA reductase inhibitorsRisk of diabetes in patients treated with hmg-coA reductase inhibitors
Risk of diabetes in patients treated with hmg-coA reductase inhibitors
 
Atualização Sindrome coronariana aguda
Atualização Sindrome coronariana aguda Atualização Sindrome coronariana aguda
Atualização Sindrome coronariana aguda
 

Mais de Mgfamiliar Net

2019 Update to: Management of Hyperglycemia in Type 2 Diabetes, 2018. A Conse...
2019 Update to: Management of Hyperglycemia in Type 2 Diabetes, 2018. A Conse...2019 Update to: Management of Hyperglycemia in Type 2 Diabetes, 2018. A Conse...
2019 Update to: Management of Hyperglycemia in Type 2 Diabetes, 2018. A Conse...
Mgfamiliar Net
 
Stroke prevention in patients with atrial fibrillation
Stroke prevention in patients with atrial fibrillationStroke prevention in patients with atrial fibrillation
Stroke prevention in patients with atrial fibrillation
Mgfamiliar Net
 
Standards of Medical Care in Diabetes—2017: Summary of Revisions
Standards of Medical Care in Diabetes—2017: Summary of RevisionsStandards of Medical Care in Diabetes—2017: Summary of Revisions
Standards of Medical Care in Diabetes—2017: Summary of Revisions
Mgfamiliar Net
 

Mais de Mgfamiliar Net (20)

2019 Update to: Management of Hyperglycemia in Type 2 Diabetes, 2018. A Conse...
2019 Update to: Management of Hyperglycemia in Type 2 Diabetes, 2018. A Conse...2019 Update to: Management of Hyperglycemia in Type 2 Diabetes, 2018. A Conse...
2019 Update to: Management of Hyperglycemia in Type 2 Diabetes, 2018. A Conse...
 
Glucose-lowering medications
Glucose-lowering medicationsGlucose-lowering medications
Glucose-lowering medications
 
Curso #H4A - Módulo 5
Curso #H4A - Módulo 5Curso #H4A - Módulo 5
Curso #H4A - Módulo 5
 
Curso Cardio4ALL
Curso Cardio4ALLCurso Cardio4ALL
Curso Cardio4ALL
 
Perfil de competências do especialista em Medicina Geral e Familiar
Perfil de competências do especialista em Medicina Geral e FamiliarPerfil de competências do especialista em Medicina Geral e Familiar
Perfil de competências do especialista em Medicina Geral e Familiar
 
Stroke prevention in patients with atrial fibrillation
Stroke prevention in patients with atrial fibrillationStroke prevention in patients with atrial fibrillation
Stroke prevention in patients with atrial fibrillation
 
ACC/AHA lipid guidelines 2018
ACC/AHA lipid guidelines 2018ACC/AHA lipid guidelines 2018
ACC/AHA lipid guidelines 2018
 
DLQI - Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia
DLQI - Índice de Qualidade de Vida em DermatologiaDLQI - Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia
DLQI - Índice de Qualidade de Vida em Dermatologia
 
Teste de controlo de urticária - UCT
Teste de controlo de urticária - UCTTeste de controlo de urticária - UCT
Teste de controlo de urticária - UCT
 
Orientação DGS - Organização de Cuidados na Esclerose Múltipla
Orientação DGS - Organização de Cuidados na Esclerose MúltiplaOrientação DGS - Organização de Cuidados na Esclerose Múltipla
Orientação DGS - Organização de Cuidados na Esclerose Múltipla
 
NOC DGS - Terapêutica Modificadora da Esclerose Múltipla em Idade Pediátri...
NOC DGS - Terapêutica Modificadora da Esclerose Múltipla em Idade Pediátri...NOC DGS - Terapêutica Modificadora da Esclerose Múltipla em Idade Pediátri...
NOC DGS - Terapêutica Modificadora da Esclerose Múltipla em Idade Pediátri...
 
Circular Normativa DGS - Acesso dos doentes com suspeita de esclerose múltip...
Circular Normativa DGS - Acesso dos doentes com suspeita de esclerose múltip...Circular Normativa DGS - Acesso dos doentes com suspeita de esclerose múltip...
Circular Normativa DGS - Acesso dos doentes com suspeita de esclerose múltip...
 
Ciclo de Actualização em Cardiologia
Ciclo de Actualização em CardiologiaCiclo de Actualização em Cardiologia
Ciclo de Actualização em Cardiologia
 
Convite - Congresso Português de Cardiologia 2018
Convite - Congresso Português de Cardiologia 2018Convite - Congresso Português de Cardiologia 2018
Convite - Congresso Português de Cardiologia 2018
 
2017 AHA ACC Hypertension Guidelines made simple
2017 AHA ACC Hypertension Guidelines made simple2017 AHA ACC Hypertension Guidelines made simple
2017 AHA ACC Hypertension Guidelines made simple
 
Management of Hyperglycemia in Type 2 Diabetes, 2015: A Patient- Centered App...
Management of Hyperglycemia in Type 2 Diabetes, 2015: A Patient- Centered App...Management of Hyperglycemia in Type 2 Diabetes, 2015: A Patient- Centered App...
Management of Hyperglycemia in Type 2 Diabetes, 2015: A Patient- Centered App...
 
Abordagem Terapêutica Farmacológica na Diabetes Mellitus Tipo 2 no Adulto
Abordagem Terapêutica Farmacológica na Diabetes Mellitus Tipo 2 no AdultoAbordagem Terapêutica Farmacológica na Diabetes Mellitus Tipo 2 no Adulto
Abordagem Terapêutica Farmacológica na Diabetes Mellitus Tipo 2 no Adulto
 
Juramento de Hipócrates - Declaração de Genebra 2017
Juramento de Hipócrates - Declaração de Genebra 2017Juramento de Hipócrates - Declaração de Genebra 2017
Juramento de Hipócrates - Declaração de Genebra 2017
 
Standards of Medical Care in Diabetes—2017: Summary of Revisions
Standards of Medical Care in Diabetes—2017: Summary of RevisionsStandards of Medical Care in Diabetes—2017: Summary of Revisions
Standards of Medical Care in Diabetes—2017: Summary of Revisions
 
Fotos Mesa 2
Fotos Mesa 2Fotos Mesa 2
Fotos Mesa 2
 

Último

Último (8)

88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.pptHIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
HIV-Gastrointestinal....infeccao.....I.ppt
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 

Curso Cardiology4All - Módulo 3

  • 1. Doença Coronária Cristina Gavina, Cardiologista no Hospital Pedro Hispano, Unidade Local de Saúde de Matosinhos
  • 2. Agenda Doença Coronária 1. Doença coronária estável: • Diagnóstico • Indicações para cateterismo • Opções terapêuticas (tratamento médico e revascularização) • Seguimento 2. Síndromas Coronárias Agudas: • Definição universal de EAM • Abordagem inicial • Reperfusão/revascularização • Terapêutica antitrombótica • Seguimento
  • 3. Agenda Doença Coronária estável • Diagnóstico • Indicações para cateterismo • Opções terapêuticas (tratamento médico e revascularização) • Seguimento
  • 4. Caso Clínico 1 Sexo masculino, 72 anos FRCV: HTA, dislipidemia, ex-fumador, DM tipo 2 sem LOA, obeso HTA controlada HgA1C 7,1% LDL 120 mg/dl TFG 65 ml/min R/ valsartan + amlodipina 160/5 mg id, atorvatatina 10 mg id, metformina +sitagliptina 850/50 mg bid, beta- histina 24 mg bid Antecedentes Pessoais Assintomático para esforços habituais (sedentário) Consulta de rotina Queixa Principal
  • 5. Caso Clínico 1 Corado e hidratada TA= 135/72 mmHg FC=72 bpm rítmico e regular AC: S1 e S2 ensurdecidos, não são audíveis sopros AP. sons respiratórios presentes e simétricos, sem ruídos adventícios Discretos edemas maleolares simétricos Ex objetivo MCDTs ECG 2018: ritmo sinusal, alterações inespecificas da repolarização ventricular Ecocardiograma 2018: dilatação ligeira da AE, hipertrofia ligeira do septo interventricular, boa função sistólica biventricular
  • 6. Caso Clínico 1 Pergunta 1 Pedia um teste de isquemia? 1. Sim 2. Não
  • 7. Caso Clínico 1 Pergunta 1 Pedia um teste de isquemia? 1. Sim 2. Não
  • 8. Arch Endocrinol Metab. 2016;60/2 Testes para screening de doença coronária em doentes diabéticos assintomáticos
  • 10. Coronary angiography and revascularization procedures in the screening arms of 5 studies and in the pooled analysis BMC Cardiovascular Disorders (2016) 16:90 Screening de doença coronária em doentes diabéticos assintomáticos
  • 11. Screening de doença coronária em doentes diabéticos assintomáticos
  • 12. Caso Clínico 1 Sexo masculino, 72 anos FRCV: HTA, dislipidemia, ex-fumador, DM tipo 2 , obeso HTA controlada; HgA1C 7,1%; LDL 120 mg/dl; TFG 65 ml/min R/ valsartan + amlodipina 160/5 mg id, atorvatatina 10 mg id, metformina +sitagliptina 850/50 mg bid, beta-histina 24 mg bid Resumo Há 2 meses anda mais cansado e tem sensação de falta de ar nas subidas, precisando de parar Sem sintomas em repouso ou ortopneia/dispneia paroxistica noturna Regressa à consulta
  • 13. Caso Clínico 1 Pergunta 2 Qual a estratégia a seguir? 1. Enviar de imediato ao serviço de urgência 2. Pedir consulta urgente de cardiologia 3. Pedir teste de isquemia 4. Pedir provas funcionais respiratórias
  • 14. Caso Clínico 1 Pergunta 2 Qual a estratégia a seguir? 1. Enviar de imediato ao serviço de urgência 2. Pedir consulta urgente de cardiologia 3. Pedir teste de isquemia 4. Pedir provas funcionais respiratórias
  • 16. Suspected CAD PTP= pre-test probability Passo 2
  • 17. Suspected CAD PTP= pre-test probability Passo 3
  • 19. Ecocardiograma Transtorácico • Dilatação ligeira da AE (Vol AE: 36 ml/m2) • Sem hipertrofia ventricular esq. • Sem doença valvular significativa • Função sistólica do VE conservada (FE: 64%) sem alteraçoes da contractilidade segmentar Caso Clínico 1
  • 20. Exames Laboratoriais Result Reference Range Hemoglobina 14.3 g/L 12.0-15.0 Glicose 164 mg/dL 80-110 Hemoglobina A1c 6,9 % <5.7 Creatinina 0.9 mg/dL 0.6-1.2 Colesterol Total 186 mg/dL <190 LDL 103 mg/dL <130 (<70 neste doente) HDL 52 mg/dL Triglicerideos 153 mg/dL <150 TSH 2.0 U/mL 0.3-5.0 Caso Clínico 1
  • 21. RELATÓRIO: EVIDÊNCIA DE ISQUEMIA SIGNIFICATIVA NA PAREDE ANTERIOR E LATERAL Caso Clínico 1 Cintigrafia de perfusão miocárdica
  • 22. Caso Clínico 1 Pergunta 3 Qual a estratégia a seguir? 1. Enviar de imediato ao serviço de urgência 2. Pedir consulta urgente de cardiologia 3. Medicar com aspirina, bloqueador beta e DNI sl e pedir consulta de cardiologia 4. Medicar com aspirina, bloqueador beta e repetir teste de isquemia em 6 meses
  • 23. Caso Clínico 1 Pergunta 3 Qual a estratégia a seguir? 1. Enviar de imediato ao serviço de urgência 2. Pedir consulta urgente de cardiologia 3. Medicar com aspirina, bloqueador beta e DNI sl e pedir consulta de cardiologia 4. Medicar com aspirina, bloqueador beta e repetir teste de isquemia em 6 meses
  • 24. R. Fontes-Carvalho, 2010 OBJECTIVOS DO TRATAMENTO DA DOENÇA CORONÁRIA ESTÁVEL MELHORAR SINTOMAS REDUZIR EVENTOS CARDIOVASCULARES REDUZIR A ISQUEMIA PARAR A PROGRESSÃO DA ATEROSCLEROSE PREVENIR A RUPTURA/EROSÃO DA PLACA
  • 25. OBJECTIVOS DO TRATAMENTO DA DOENÇA CORONÁRIA ESTÁVEL Se HTA, DM ou disfunção VE
  • 26. Caso Clínico 1 Sexo masculino, 72 anos FRCV: HTA, dislipidemia, ex-fumador, DM tipo 2 , obeso HTA controlada; HgA1C 7,1%; LDL 120 mg/dl; TFG 65 ml/min R/ valsartan + amlodipina 160/5 mg id, atorvatatina 10 mg id, metformina +sitagliptina 850/50 mg bid, beta-histina 24 mg bid Resumo Controlo dos sintomas Prognóstico • Estilo de vida • Iniciar aspirina 100 mg • DNI sl em SOS • Iniciar bloqueador beta (bisoprolol 5 mg id) Referenciar para consulta de Cardiologia CPM: isquemia significativa em dois territórios
  • 27. Caso Clínico 1 Consulta de Cardiologia CPM: isquemia significativa em dois territórios Pedido cateterismo cardíaco Circulation2003;107:2900–2907
  • 28. Indicações para cateterismo cardíaco Referenciar para Cateterismo: • Angina grave apesar de tratamento médico • Critérios de alto risco nos testes de isquemia • Resultados inconclusivos
  • 30. Caso Clínico 1 Pergunta 4 Como otimizar o tratamento? 1. Aumentar atorvastatina para 40 mg id 2. Alterar inibidor DPP4 por inibidor SGLT2/agonista GLP1 3. Insistir nas alterações de estilo de vida 4. Todas as anteriores Sexo masculino, 72 anos HTA controlada; HgA1C 6,9%; LDL 103 mg/dl; TFG 65 ml/min Doença coronária de 3 vasos para tratamento médico R/ AAS 100 mg id, bisoprolol 5 mg id, valsartan + amlodipina 160/5 mg id, atorvatatina 10 mg id, metformina +sitagliptina 850/50 mg bid, beta- histina 24 mg bid
  • 31.
  • 32. Caso Clínico 1 Pergunta 4 Como otimizar o tratamento? 1. Aumentar atorvastatina para 40 mg id 2. Alterar inibidor DPP4 por inibidor SGLT2/agonista GLP1 3. Insistir nas alterações de estilo de vida 4. Todas as anteriores Sexo masculino, 72 anos HTA controlada; HgA1C 6,9%; LDL 103 mg/dl; TFG 65 ml/min Doença coronária de 3 vasos para tratamento médico R/ AAS 100 mg id, bisoprolol 5 mg id, valsartan + amlodipina 160/5 mg id, atorvatatina 10 mg id, metformina +sitagliptina 850/50 mg bid, beta- histina 24 mg bid
  • 33. Caso Clínico 1 Sexo masculino, 72 anos HTA controlada; HgA1C 6,9%; LDL 103 mg/dl; TFG 65 ml/min Doença coronária de 3 vasos para tratamento médico R/ AAS 100 mg id, bisoprolol 5 mg id, valsartan + amlodipina 160/5 mg id, atorvatatina 10 mg id, metformina +sitagliptina 850/50 mg bid, beta-histina 24 mg bid Controlo dos sintomas Prognóstico • Aumentar atorvastatina (40-80 mg) ±ezetimib𝑒 • Trocar sitagliptina por iSGLT2/agonista GLP1 • Associar bloqueador dos canais do Ca e/ou nitratos de longa duração se sintomas persistirem Resumo
  • 34. CONSIDERAR A TROCA DE CLASSES FARMACOLÓGICAS MESMO QUE ESTEJA NOS VALORES RECOMENDADOS DE HBA1C
  • 35. Angry Platelets Decrease Platelet agregation Decrease inflammation Platelet agregation in Diabetes
  • 36. Circ Cardiovasc Interv. 2011;4:180-187 Circadian release of platelets into bloodstream from bone marrow and impact of a single daily dose of aspirin on newly generated platelets in type 2 diabetes mellitus. Antiagregation in Diabetes Platelets from patients with T2DM have a reduced life-span and increased turnover rates, leading to enhanced bone marrow megakaryocyte generation and release of new and hyper reactive platelets into the bloodstream
  • 37. Antithrombotic therapy in Diabetes Patti G et al. Nature Reviews Cardiology 2018 Aspirin Clopidogrel Prasugrel TicagrelorRivaroxaban (anti-Xa)
  • 38. Antiagregation in Diabetes: Ticagrelor in patients with DM and prior MI PEGASUS TIMI 54 Age > 50 + Post-MI 1-3 y and: > 65 years or DM or second prior spontaneous MI or multivessel CAD or CKD
  • 39. Effect of Ticagrelor on Health Outcomes in DM Patients Intervention Study (THEMIS) Results in mid 2019 Antiagregation in Diabetes: Ticagrelor in patients with DM and stable coronary artery disease (no prior MI)
  • 40. • 19,220 patients • median age of 66 years and 31.4% were women. • Multivessel coronary artery disease was 62.1%, though 20.2% had no prior revascularization • median duration of DM was 10.0 years, the hemoglobin A1c at baseline was 7.1%, and 28.7% of the patients were treated with insulin • 89.8% on statins and 78.6% on an ACEi or ARBs Ticagrelor Versus Placebo in Patients With Type 2 DM (THEMIS) Clin Cardiol. 2019 Feb 20. doi: 10.1002/clc.23164
  • 41. Ticagrelor Versus Placebo in Patients With Type 2 DM (THEMIS) “The Phase III THEMIS trial met its primary endpoint and demonstrated that Ticagrelor, taken in conjunction with aspirin, showed a statistically-significant reduction in a composite of major adverse cardiovascular events (MACE) compared to aspirin alone. Preliminary safety results were consistent with the known profile of Ticagrelor. A full evaluation of the THEMIS data will be presented at a forthcoming medical meeting.”
  • 42. Antiagregation in Diabetes: Anti-Xa in patients with stable CVD
  • 43. Incidence of the primary efficacy and safety outcomes according to the presence or absence of diabetes 7.0 4.85.1 3.6 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Diabetes No diabetes Incidence(%) HR=0.72 (95% CI 0.58–0.88) HR=0.77 (95% CI 0.64–0.93) Connolly SJ et al, Lancet 2018;391:205–218 ARR: 1.2% ARR: 1.9% 2.0 1.9 3.3 3.1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 Diabetes No diabetes Incidence(%) HR=1.65 (95% CI 1.20–2.27) HR=1.67 (95% CI 1.30–2.15) ARI: 1.2% ARI: 1.3% Aspirin (n=8313) Rivaroxaban 2.5 mg bid plus aspirin (n=8261) MACE Modified ISTH major bleeding Antiagregation in Diabetes: Anti-Xa in patients with stable CVD
  • 44. Caso Clínico 1 Pergunta 5 Qual o seguimento recomendado? 1. Deve manter seguimento em consulta de Cardiologia 2. Se estável pode ter seguimento exclusivo em Cuidados de Saúde Primários 3. Deve fazer teste de isquemia anual 4. Devem associar-se nitratos de longa duração, mesmo se assintomático
  • 45.
  • 46. Caso Clínico 1 Pergunta 5 Qual o seguimento recomendado? 1. Deve manter seguimento em consulta de Cardiologia 2. Se estável pode ter seguimento exclusivo em Cuidados de Saúde Primários 3. Deve fazer teste de isquemia anual 4. Devem associar-se nitratos de longa duração, mesmo se assintomático
  • 47. Seguimento na Doença Coronária Crónica Consultas MCDTs Periodicidade da consulta: • Cada 4-6 meses no primeiro ano • Depois anualmente • Em Cuidados de Saúde Primários
  • 48. Caso Clínico 2 Sexo feminino, 56 anos, secretária FRCV: HTA, dislipidemia, fumadora, menopausa precoce HTA controlada LDL 128 mg/dl TFG 72 ml/min R/ perindopril+indapamida 8/2,5 mg id, amlodipina 5 mg id, rosuvatatina 10 mg id Antecedentes Pessoais Dor retroesternal com as emoções e grandes esforços há 6 meses Há uma semana teve episódio mais intenso nos passadiços do Paiva que a obrigou a interromper a caminhada Queixa Principal
  • 49. Caso Clínico 2 Corada e hidratada TA= 123/68 mmHg FC=70 bpm rítmico e regular ACP: normal Varizes nos Minf Bons pulsos periféricos Sem sopros carotídeos Ex objetivo MCDTs ECG 2018: ritmo sinusal, alterações inespecificas da repolarização ventricular Ecocardiograma 2018: IM ligeira, sem outras alterações de relevo Prova de esforço: Stop aos 6 min por dor típica com infradesnivelamento horizontal de ST de 1 mm nas derivações inferiores e V6
  • 50. Caso Clínico 2 Consulta de Cardiologia Coronariografia Doença de 1 vaso Lesão 80% da artéria Cx
  • 51. Caso Clínico 2 Pergunta 1 Qual o melhor tratamento? 1. Angioplastia com stent 2. Cirurgia de revascularização 3. Tratamento médico
  • 52. Caso Clínico 2 Pergunta 1 Qual o melhor tratamento? 1. Angioplastia com stent 2. Cirurgia de revascularização 3. Tratamento médico
  • 53. Cardiopatia Isquémica Indications for revascularization in patients with stable angina or silent ischemia
  • 54. TRATAMENTO MÉDICO OPTIMIZADO VERSUS CATETERISMO CARDÍACO: SEM BENEFÍCIO DE MORTALIDADE COM O CATETERISMO Boden et al. N Engl J Med 2007;356:1503-16 BARI 2D Study Group. N Engl J Med 2009;360:2503-2515 COURAGE STUDY BARI-2D STUDY
  • 55. TRATAMENTO MÉDICO OPTIMIZADO VERSUS CATETERISMO CARDÍACO: SEM BENEFÍCIO DE MORTALIDADE COM O CATETERISMO Boden et al. N Engl J Med 2007;356:1503-16
  • 56. COURAGE TRIAL: LONG-TERM FOLLOW-UP DATA (15 YEARS) (STILL NO BENEFIT OF REVASCULARIZATION) Sedlis S et al. N Engl J Med 2015;373:1937-46 15 YEARS FOLLOW-UP OF THE COURAGE TRIAL
  • 57. BARI-2D TRIAL N Engl J Med 2009;360:2503-15
  • 58. ALTERAÇÃO DO PARADIGMA: PLACAS VULNERÁVEIS OU DOENTES VULNERÁVEIS? IMPLICAÇÃO CLÍNICA: OLHAR MAIS PARA O DOENTE E MENOS PARA A PLACA IMPORTÂNCIA DA “TERAPEUTICA MÉDICA OPTIMIZADA” PARA ALTERAR O PROGNÓSTICO DA DOENÇA
  • 60. Cardiopatia Isquémica: Revascularização Lancet 2018; 391: 31–40 Limitations: Small study Short FUP Single vessel disease 85% in sham arm opted for PCI after the end of the trial
  • 61. Agenda Síndromas Coronárias Agudas • Definição universal de EAM • Abordagem inicial • Reperfusão/revascularização • Terapêutica antitrombótica • Seguimento
  • 62. Em muitos doentes o diagnóstico não pode ser excluído na apresentação. Symptoms ECG Troponin
  • 63. ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO
  • 64. TIPO DE ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO European Heart Journal (2018) 00, 1–33
  • 65. European Heart Journal (2018) 00, 1–33
  • 66. TIPO DE ENFARTE AGUDO DO MIOCÁRDIO European Heart Journal (2018) 00, 1–33
  • 67.
  • 68. Universal MI criteria No coronary stenosis ≥ 50% on coronary angiography At the time of angiography, a specific diagnosis is not apparent Definition of MINOCA
  • 69. Potential mechanisms of MINOCA Plaque disruption Vasospasm Dissection Thromboembolism Microvascular dysfunction Supply/demand mismatch It is a Clinical Syndrome and not a final diagnosis!
  • 71. Caso Clínico 3 Sexo masculino, 68 anos FRCV: fumador, obeso desconhece outros FRCV Sem terapêutica habitual Antecedentes Pessoais Dor retroesternal súbita com irradiação para os ombros acompanhada de hipersudorese e náuseas Recurso ao SU com 2 horas de sintomas Serviço de Urgência Pálido, suado TA= 146/88 mmHg FC= 58 bpm rítmico e regular ACP: normal Pulsos tibiais posteriores pouco amplos Sem edemas Ex objetivo
  • 72. Caso Clínico 3 Pergunta 1 Qual o diagnóstico? 1. EAM com supra ST 2. EAM sem supra ST 3. Angina Instável 4. Disseção da aorta
  • 73. Caso Clínico 3 Pergunta 1 Qual o diagnóstico? 1. EAM com supra ST 2. EAM sem supra ST 3. Angina Instável 4. Disseção da aorta ECG: Supradesnivelamento de ST nas derivações inferiores
  • 74.
  • 75. ACS Treatment Immediate Care (ECG monitoring, O2, nitrates, beta-blockers, morphine) Antithrombotics (antiagregation, anticoagulation) Reperfusion (emergent) Secondary Prevention (DAPT, Statin, BB, ACEI, MRA) Revascularization (immediate, early invasive, invasive, non invasive) STEMI NSTEMI
  • 76. Caso Clínico 3 Pergunta 2 Qual o tratamento? 1. Angioplastia primária (se possível em < 120 min) 2. Fibrinólise (se duração de sintomas < 4 horas) 3. DNI ev e aguardar por cateterismo no dia seguinte 4. Angio TC coronário
  • 77. Caso Clínico 3 Pergunta 2 Qual o tratamento? 1. Angioplastia primária (se possível em < 120 min) 2. Fibrinólise (se duração de sintomas < 4 horas) 3. DNI ev e aguardar por cateterismo no dia seguinte 4. Angio TC coronário
  • 78. Tempo como alvo terapêutico no STEMI
  • 79. Guidelines 2017 STEMI door-in to door-out time: < 30’
  • 82. Caso Clínico 3 Cateterismo emergente Coronariografia Doença de 1 vaso: oclusão da artéria CD média; PCI com stent revestido
  • 83. E se fosse um EAM sem supradesnivelamento de ST ?
  • 84. SCA 2015: Avaliação de risco isquémico
  • 85. ESTRATÉGIA INVASIVA Realização de coronariografia em doentes com SCA sem Supra-ST, com o intuito de revascularização percutânea e/ou cirúrgica subsequente SCA SEM SUPRA-ST ESTRATIFICAÇÃO RISCO E INTERVENÇÃO SCA SEM SUPRA-ST ESTRATIFICAÇÃORISCO RISCO MUITO ELEVADO RISCO ELEVADO RISCO INTERMÉDIO RISCO BAIXO INVASIVA URGENTE <2H INVASIVA PRECOCE <24H INVASIVA ROTINA <72H INVASIVA OPCIONAL ± Teste de Isquemia Instabilidade clínica / hemodinâmica e/ou isquemia persistente GRACE >140 Alterações dinâmicas ST-T Troponina elevada GRACE 109-140 Diabetes, FEVE <40%, ClC<60, Antecedentes PCI ou CABG GRACE <109 Sem isquemia significativa (em teste não invasivo)
  • 86. SCA SEM SUPRA-ST ANATOMIACORONÁRIA CORONARIOGRAFIA SEM ESTENOSES SIGNIFICATIVAS DOENÇA 1 VASO DOENÇA MULTIVASO ESTENOSES INTERMÉDIAS RECONSIDERAR DIAGNÓSTICO NÃO EXCLUI SCA (se clínica sugestiva e biomarcadores +) PCI COM STENT HEART TEAM PCI Vs CABG Teste Isquemia Imagem FFR (Avaliação funcional das lesões na coronariografia) REVASCULARIZAÇÃO Restabelecer fluxo coronário adequado, com recurso a angioplastia (PCI) ou a cirurgia de pontagens (CABG) REVASCULARIZAÇÃO 15% com coronárias normais ou lesões não obstrutivas 50-60% submetidos a PCI 10% submetidos a CABG 10-25% sem revascularização Revascularização de sucesso reduz risco eventos em ≈50% Adaptado de ESC Guidelines. Eur Heart J 2015 SCA SEM SUPRA-ST REVASCULARIZAÇÃO CORONÁRIA
  • 87. Qual escolher? A) Decisão da estratégia de revascularização deve ser individualizada e deve ser feita pela Heart Team B) Decisão de revascularização deve considerar as preferências do doente C) Foco na necessidade de revascularização completa D) SYNTAX score Cardiopatia Isquémica: Revascularização
  • 90. Caso Clínico 3 Pergunta 3 Qual o tratamento imediato (na sala de emergência)? 1. Morfina, oxigénio, nitratos, aspirina 2. Aspirina, inibidor P2Y12, nitratos 3. Morfina, aspirina, inibidor P2Y12 4. Morfina, nitratos, aspirina
  • 91. Caso Clínico 3 Pergunta 3 Qual o tratamento imediato (na sala de emergência)? 1. Morfina, oxigenio, nitratos, aspirina 2. Aspirina, inibidor P2Y12, nitratos 3. Morfina, aspirina, inibidor P2Y12 4. Morfina, nitratos, aspirina
  • 92. ACS Treatment STEMI NSTEMI Immediate Care (ECG monitoring, O2, nitrates, beta-blockers, morphine)
  • 93. Cuidados Imediatos MONA Morfina apenas se dor não controlada com nitratos e BB O2 apenas se SatO2 < 90% (MO)NAIP Inibidor P2Y12 Ticagrelor/Clopidogrel
  • 94. Caso Clínico 3 Pergunta 4 Qual a melhor tratamento antitrombótico inicial? 1. Aspirina (dose de carga) 2. Aspirina (dose de carga) + clopidogrel (75 mg) 3. Aspirina (dose de carga) + ticagrelor (dose de carga) 4. Aspirina (dose de carga) + enoxaparina (1 mg/kg sc)
  • 95. Caso Clínico 3 Pergunta 4 Qual a melhor tratamento antitrombótico inicial? 1. Aspirina (dose de carga) 2. Aspirina (dose de carga) + clopidogrel (75 mg) 3. Aspirina (dose de carga) + ticagrelor (dose de carga) 4. Aspirina (dose de carga) + enoxaparina (1 mg/kg sc)
  • 96. ACS Treatment Antithrombotics (antiagregation, anticoagulation) Reperfusion (emergent) Revascularization (immediate, early invasive, invasive, non invasive) STEMI NSTEMI Immediate Care (ECG monitoring, O2, nitrates, beta-blockers, morphine)
  • 97. Thromb Haemost 2017; 117: 1240–1248 ACS / Antithrombotics
  • 98. Tratamento antitrombótico nas SCA Antiplatelets Anticoagulants Aspirin Clopidogrel Prasugrel Ticagrelor Vorapaxar Rivaroxaban (vascular dose) UFH LMWH Fondaparinux Bivalirudin + + Antithrombotics in ACS
  • 99. Lancet 2009; 373: 1849–60 Aspirina em prevenção secundária
  • 100. Revisão das recomendações 2015: Dose de aspirina ESC guidelines 2015
  • 101. CURE. N Engl J Med 2001; 345: 494 CURE 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 Morte,EMeAVC(%) AAS + Clopidogrel 3 6 9 AAS + Placebo Meses de Seguimento 11,4% 9,3% RRR 20% P < 0,001 N = 12,562 0 12 Benefício do Clopidogrel nas SCA Sem Supra
  • 102. SCA: Antiagregação plaquetária J Am Coll Cardiol 2017;70:1760–76
  • 103. Morte CV, EAM ou AVC Ticagrelor PLATO Todos os SCA Com Pré-tratamento Clopidogrel treated/naive Prasugrel TRITON-TIMI 38 SCA para PCI Sem Pré-tratamento Clopidogrel naive ≠ P2Y12 Inhibitors
  • 104. Ticagrelor PLATO Prasugrel TRITON-TIMI 38 Eventos hemorrágicos CI em doentes com hx de HIC CI em doentes com hx de HIC ou de AVC/AIT Sem indicação ≥ 75 anos ou < 60Kg P2Y12 Inhibitors
  • 105. N Engl J Med 2009; 361:1045-1057 P2Y12 Inhibitors
  • 106. 2017 ESC focused update on dual antiplatelet therapy in CAD European Heart Journal (2018) 39, 213–254
  • 107.
  • 108.
  • 109. SCA: Anticoagulação Anticoagulation in ACS Objectives STEMI NSTEMI Support to primary PCI Adjuvant to Fibrinolysis Treatment in non-reperfused MI Support to PCI Prevention of recurrent ischemic events before revascularization Treatment in medically treated ACS
  • 110. Recomendada em todos, em associação à terapêutica antiagregante Selecção de acordo com o risco isquemia/hemorragia e tipo de estratégia Durante a ICP o regime anticoagulante iniciado deve ser mantido (uso de HNF durante o procedimento no caso do fondaparinux) Anticoagulação deve ser interrompida após ICP Terapêutica SCA sem supra ST: anticoagulação Regras de “ouro” na anticoagulação nas SCA 1 2 3 4
  • 111. Guidelines 2015 NSTEMI : Anticoagulação ESC guidelines NSTEMI 2015 Fondaparinux (2,5 mg sc/dia) é o recomendado pelo seu perfil eficácia/segurança mais favorável I B Se o fondaparinux for o escolhido, um bolus de HNF deve ser dado no momento da PCI I B Enoxaparina (1 mg/Kg bid) ou UFH está recomendada quando o fondaparinux não está disponível I B Bivalirudina está recomendada como alternativa a UFH+InGpIIb/IIIa durante PCI I A O “crossover” de heparinas (enoxaparina ou HNF) não é recomendável III B OASIS HORIZONS-AMI
  • 112. Guidelines 2017 STEMI : Anticoagulação PCI primária
  • 113. Guidelines 2017 STEMI : Anticoagulação PCI primária ATOLL
  • 114. Guidelines 2017 STEMI : Anticoagulação PCI primária OASIS 6
  • 115. Caso Clínico 3 Evolução no internamento Classe Killip I TnI AS 32 000 pg/ml LDL 154 mg/dl Glicemias > 200 e HgA1c 7,5% Função renal normal Ecocardiograma: FVE conservada, alterações segmentares na parede inferior
  • 116. Caso Clínico 3 Pergunta 5 Com o otimizar o tratamento na alta? 1. Aspirina+ticagrelor, IECA, bloq beta, estatina, metformina 2. Aspirina+clopidogrel, IECA, bloq beta, estatina, metformina 3. =1 + iSGLT2/agonista GLP1 4. =2 + espironolactona
  • 117.
  • 118. Caso Clínico 3 Pergunta 5 Com o otimizar o tratamento na alta? 1. Aspirina+ticagrelor, IECA, bloq beta, estatina, metformina 2. Aspirina+clopidogrel, IECA, bloq beta, estatina, metformina 3. =1 + iSGLT2/agonista GLP1 4. =2 + espironolactona
  • 119. ACS Treatment Immediate Care (ECG monitoring, O2, nitrates, beta-blockers, morphine) Antithrombotics (antiagregation, anticoagulation) Reperfusion (emergent) Secondary Prevention (DAPT, Statin, BB, ACEI, MRA) Revascularization (immediate, early invasive, invasive, non invasive) STEMI NSTEMI
  • 120. Seguimento do doente pós-SCA Alta hospitalar 1 mês 6 meses 1 ano MFR Medicina Geral e Familiar Cardiologia
  • 121.
  • 122. • Consulta aos 3 meses, 6 meses e anualmente • MCDTs entre os 3 e os 6 meses: • Hemograma, bioquimica, perfil lipidico • Rx de torax (após CABG) • Ecocardiograma • ECG • Prova de esforço Após PCI ou CABG Seguimento do doente coronário
  • 123. • Anualmente: • Avaliação do controlo dos FRCV • IMC, perímetro abdominal • ECG • Prova de esforço • Ecocardiograma se disfunção VE Após PCI ou CABG Não esquecer despistar disfunção eréctil e depressão Seguimento do doente coronário
  • 124.
  • 125. • Sintomas de novo ou agravamento dos sintomas • Deterioração da função ventricular esquerda • Alterações de novo em testes de isquemia Quando referenciar para a Cardiologia? Seguimento do doente coronário Priviligiar testes de imagem