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Prevenção
Quartenária
Relembrando os níveis de
prevenção:
• Primária
• Secundária
• Terciária
• Quaternária
Prevenção primária
• É o conjunto de atividades que visam
evitar ou remover a exposição de um
indivíduo ou de uma população a um
fator de risco ou agente causal antes
que se desenvolva um mecanismo
patológico.
• Exemplo: Imunizações
Prevenção secundária
• É aquela que tem como finalidade a
detecção de um problema de saúde
em um indivíduo ou em uma
população numa fase precoce.
• Exemplo: rastreamento de indivíduos
doentes, mas assintomáticos.
Prevenção terciária
• É aquela que tem como finalidade
reduzir os custos sociais e econômicos
dos estados de doença na população, por
meio da reabilitação, reintegração
precoce e da potencializarão da
capacidade funcional remanescente dos
indivíduos.
• Exemplo: Tratamento e reabilitação de
pessoas com alguma doença.
Prevenção quaternária
Origem, conceito e repercussões
Origem da Prevenção Quartenária
Proposto por Jamoulle, Médico de Família
e Comunidade belga, o conceito de
prevenção quaternária almejou sintetizar,
de forma operacional e na linguagem
médica, vários critérios e propostas para o
manejo do excesso de intervenção e de
medicalização, tanto diagnóstica quanto
terapêutica.
Jamoule propôs a prevenção quaternária
como um quarto e último tipo de prevenção,
não relacionada ao risco de doenças e sim ao
risco de adoecimento iatrogênico, ao
excessivo intervencionismo diagnóstico e
terapêutico e a medicalização desnecessária.
Origem da Prevenção Quartenária
Conceito
Prevenção quaternária foi definida como
a detecção de indivíduos em risco de
tratamento excessivo, para protegê-los
de novas intervenções médicas
inapropriadas e sugerir-lhes alternativas
eticamente aceitáveis.
(Norman e Tesser, 2009)
Por isso, atenção!!!!!!!!!!!!
Frequentemente, existem excessos de medidas
preventivas e diagnósticas em assintomáticos e
doentes, tanto em adultos como crianças.
Nem todas as intervenções médicas beneficiam
as pessoas da mesma forma e, quando
excessivas ou desnecessárias, podem prejudicá-
las.
Neste sentido…..
A medicalização de estados pré-doença e de fatores de
riscos se torna cada vez mais comum, incluídas as metas
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sociedade e para os serviços em saúde, além de
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Excesso de rastreamento
O rastreamento (ou screening) é a
realização de testes ou de exames
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assintomáticas, com o objetivo de
diagnóstico precoce (prevenção
secundária) ou de identificação e controle
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da doença, agravo ou risco rastreado.
Risco do excesso de rastreamento
Deve-se ter em conta que podem surgir prejuízos em
função do fato de pessoas assintomáticas, após a
realização do rastreamento, passarem a ser
catalogadas como doentes, com as implicações sociais
de tais intervenções. Surgem nos rastreamentos os
falso-positivos, os efeitos físicos decorrentes do
desconforto provocado pelo procedimento
diagnóstico, assim como os efeitos psicológicos nas
pessoas que, muitas vezes, passam a se sentir doentes
simplesmente pela vivência dos atendimentos e
exames.
Atenção!
A prevenção quaternária impõe uma
estrita necessidade de o profissional estar
atualizado sobre os estudos científicos de
boa qualidade voltados para avaliar a
relação risco-benefício dos rastreamentos,
o que significa que precisa usar a
medicina baseada em evidências,
inexoravelmente, para bem embasar,
técnica e eticamente, sua decisão de
rastrear.
Risco do excesso de tratamento de
fatores de risco
O termo “fator de risco” diz respeito a
um aspecto do comportamento pessoal,
a uma exposição ambiental ou a uma
característica pessoal, biológica ou social
em relação à qual existe evidência
epidemiológica de que está associada à
determinada condição relacionada com a
saúde, condição essa que se considera
importante prevenir.
Risco do excesso de tratamento de
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enfermidade. O fator de risco é
simplesmente algo que se associa
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prevenção diminui a frequência da
doença, no entanto, não a exclui.
Risco de excesso de tratamento de
fatores de risco
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fator de risco se converte em carro-chefe de
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pública ao tratamento do paciente.
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preventivista e linguagem moralizante, que
se ocultam sob o manto da estatística, em
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Risco de excesso de exames
complementares
As características técnicas dos testes diagnósticos,
como especificidade e sensibilidade, devem ser
considerados no momento da decisão de solicitar
ou não determinado exame.
Dessa forma, evita-se a avalanche de exames
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complementares.
Os profissionais de saúde, em geral, tendem
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Joana!
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necessários para a situação apresentada,
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Referências Bibliográficas
• Almeida, Lúcio M. Da prevenção primordial à prevenção
quaternária. Prevenção em saúde, vol. 23 nº 1, jan-jun/2005.
Disponível em: http://www.ensp.unl.pt/dispositivos-de-
apoio/cdi/cdi/sector-de-publicacoes/revista/2000-2008/pdfs/1-07-
2005.pdf
• Norman, AH. Tesser, CD. Prevenção quaternária na atenção primária
à saúde: uma necessidade do Sistema Único de Saúde. Cadernos de
Saúde Pública, 25 (9):2012-2020, set/2009. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/csp/v25n9/15.pdf
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Joana_Prevençao_quartenaria

  • 2. Relembrando os níveis de prevenção: • Primária • Secundária • Terciária • Quaternária
  • 3. Prevenção primária • É o conjunto de atividades que visam evitar ou remover a exposição de um indivíduo ou de uma população a um fator de risco ou agente causal antes que se desenvolva um mecanismo patológico. • Exemplo: Imunizações
  • 4. Prevenção secundária • É aquela que tem como finalidade a detecção de um problema de saúde em um indivíduo ou em uma população numa fase precoce. • Exemplo: rastreamento de indivíduos doentes, mas assintomáticos.
  • 5. Prevenção terciária • É aquela que tem como finalidade reduzir os custos sociais e econômicos dos estados de doença na população, por meio da reabilitação, reintegração precoce e da potencializarão da capacidade funcional remanescente dos indivíduos. • Exemplo: Tratamento e reabilitação de pessoas com alguma doença.
  • 7. Origem da Prevenção Quartenária Proposto por Jamoulle, Médico de Família e Comunidade belga, o conceito de prevenção quaternária almejou sintetizar, de forma operacional e na linguagem médica, vários critérios e propostas para o manejo do excesso de intervenção e de medicalização, tanto diagnóstica quanto terapêutica.
  • 8. Jamoule propôs a prevenção quaternária como um quarto e último tipo de prevenção, não relacionada ao risco de doenças e sim ao risco de adoecimento iatrogênico, ao excessivo intervencionismo diagnóstico e terapêutico e a medicalização desnecessária. Origem da Prevenção Quartenária
  • 9. Conceito Prevenção quaternária foi definida como a detecção de indivíduos em risco de tratamento excessivo, para protegê-los de novas intervenções médicas inapropriadas e sugerir-lhes alternativas eticamente aceitáveis. (Norman e Tesser, 2009)
  • 10. Por isso, atenção!!!!!!!!!!!! Frequentemente, existem excessos de medidas preventivas e diagnósticas em assintomáticos e doentes, tanto em adultos como crianças. Nem todas as intervenções médicas beneficiam as pessoas da mesma forma e, quando excessivas ou desnecessárias, podem prejudicá- las.
  • 11. Neste sentido….. A medicalização de estados pré-doença e de fatores de riscos se torna cada vez mais comum, incluídas as metas para hipertensão, colesterol, osteopenia e obesidade. A perspectiva de comercializar medicações já existentes para pessoas saudáveis expande enormemente o mercado dessas drogas, enquanto aumenta os custos para a sociedade e para os serviços em saúde, além de potencialmente reduzir a qualidade de vida ao converter pessoas saudáveis em pacientes.
  • 12. Excesso de rastreamento O rastreamento (ou screening) é a realização de testes ou de exames diagnósticos em populações/pessoas assintomáticas, com o objetivo de diagnóstico precoce (prevenção secundária) ou de identificação e controle de riscos, visando como objetivo último reduzir a morbidade e ou a mortalidade da doença, agravo ou risco rastreado.
  • 13. Risco do excesso de rastreamento Deve-se ter em conta que podem surgir prejuízos em função do fato de pessoas assintomáticas, após a realização do rastreamento, passarem a ser catalogadas como doentes, com as implicações sociais de tais intervenções. Surgem nos rastreamentos os falso-positivos, os efeitos físicos decorrentes do desconforto provocado pelo procedimento diagnóstico, assim como os efeitos psicológicos nas pessoas que, muitas vezes, passam a se sentir doentes simplesmente pela vivência dos atendimentos e exames.
  • 14. Atenção! A prevenção quaternária impõe uma estrita necessidade de o profissional estar atualizado sobre os estudos científicos de boa qualidade voltados para avaliar a relação risco-benefício dos rastreamentos, o que significa que precisa usar a medicina baseada em evidências, inexoravelmente, para bem embasar, técnica e eticamente, sua decisão de rastrear.
  • 15. Risco do excesso de tratamento de fatores de risco O termo “fator de risco” diz respeito a um aspecto do comportamento pessoal, a uma exposição ambiental ou a uma característica pessoal, biológica ou social em relação à qual existe evidência epidemiológica de que está associada à determinada condição relacionada com a saúde, condição essa que se considera importante prevenir.
  • 16. Risco do excesso de tratamento de fatores de risco O fator de risco não é necessário nem suficiente para que se apresente a enfermidade. O fator de risco é simplesmente algo que se associa estatisticamente à doença, e cuja prevenção diminui a frequência da doença, no entanto, não a exclui.
  • 17. Risco de excesso de tratamento de fatores de risco Com tal bagagem de erros e imprecisão, o fator de risco se converte em carro-chefe de uma atividade sanitária que vai da saúde pública ao tratamento do paciente. Inclui-se uma grande dose de ideologia preventivista e linguagem moralizante, que se ocultam sob o manto da estatística, em benefício das agendas farmacológicas e comerciais que “combatem” fatores de risco.
  • 18. Risco de excesso de exames complementares As características técnicas dos testes diagnósticos, como especificidade e sensibilidade, devem ser considerados no momento da decisão de solicitar ou não determinado exame. Dessa forma, evita-se a avalanche de exames complementares, muitos deles pedidos desnecessariamente, que poderão acarretar mais prejuízos que benefícios, como falsos positivos, achados casuais, situações limítrofes, desvios do raciocínio clínico etc.
  • 19. Risco de excesso de exames complementares. Os profissionais de saúde, em geral, tendem a solicitar mais exames complementares do que o necessário. E foi isso que aconteceu na história do caso Joana! Para saber quais exames são realmente necessários para a situação apresentada, acesse os outros casos desse curso!
  • 20. Referências Bibliográficas • Almeida, Lúcio M. Da prevenção primordial à prevenção quaternária. Prevenção em saúde, vol. 23 nº 1, jan-jun/2005. Disponível em: http://www.ensp.unl.pt/dispositivos-de- apoio/cdi/cdi/sector-de-publicacoes/revista/2000-2008/pdfs/1-07- 2005.pdf • Norman, AH. Tesser, CD. Prevenção quaternária na atenção primária à saúde: uma necessidade do Sistema Único de Saúde. Cadernos de Saúde Pública, 25 (9):2012-2020, set/2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v25n9/15.pdf