Este documento descreve a implementação da Política Nacional de Humanização (PNH) no Brasil através do programa HumanizaSUS. Ele explica como as equipes de referência e apoio matricial são arranjos organizacionais importantes para promover a humanização da atenção à saúde ao melhorar a relação entre profissionais e usuários e estimular a participação coletiva.
1. O documento analisa as ações de matriciamento em saúde mental realizadas na Estratégia Saúde da Família (ESF) a partir da perspectiva dos profissionais.
2. Foram realizadas entrevistas com 16 profissionais da ESF entre setembro de 2010 e março de 2011 para obter informações sobre o entendimento, dificuldades e repercussões do matriciamento.
3. Os resultados revelam que o matriciamento é visto como um apoio na resolução dos casos de saúde mental, superando a l
O documento discute o conceito de matriciamento em saúde, definido como uma estratégia de produção de saúde que envolve o compartilhamento de saberes entre equipes de referência e apoio. O matriciamento visa transformar a lógica tradicional dos sistemas de saúde através de práticas horizontalizadas entre profissionais e usuários. Finalmente, o texto aborda os desafios e potencialidades do matriciamento na rede de atenção psicossocial.
Este documento apresenta diretrizes sobre o prontuário transdisciplinar e projeto terapêutico no SUS. O prontuário busca padronizar registros médicos de forma objetiva e centrada nos problemas e necessidades do paciente. O projeto terapêutico define objetivos e ações para o tratamento, de forma integrada entre profissionais. Juntos, visam melhorar a comunicação entre equipes e aumentar a autonomia e satisfação de pacientes.
O documento discute o conceito de apoio matricial na gestão do trabalho em saúde. Ele propõe a integração dialógica entre profissionais de saúde por meio de uma relação horizontal. O apoio matricial visa oferecer suporte técnico-pedagógico e assistencial às equipes de referência para ampliar as possibilidades de atendimento e a clínica ampliada.
Este documento resume as realizações e desafios da Política Nacional de Humanização no Brasil e na região Centro-Oeste entre 2003-2013. Ele destaca iniciativas como cursos de formação, apoio intensivo a hospitais, e fortalecimento de redes temáticas. O objetivo final é fomentar a participação dos usuários e movimentos sociais na humanização do SUS na região.
Este documento apresenta os princípios e objetivos da Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde brasileiro, visando promover uma atenção à saúde humanizada, centrada nas necessidades dos usuários. A política busca a valorização dos profissionais e gestores, o fortalecimento do trabalho em equipe e das redes de atenção, e a autonomia e participação dos diferentes atores no sistema.
O documento discute a importância da humanização no tratamento de saúde no Brasil, definindo-a como a oferta de atendimento de qualidade que articula avanços tecnológicos com acolhimento e melhores condições de trabalho. A humanização deve promover diálogo entre profissionais, pacientes e familiares para transformar a realidade do sistema de saúde.
O documento descreve um grupo na sala de espera de um ambulatório de infectologia com o objetivo de promover informação, educação e prevenção entre os usuários. O grupo é coordenado por uma equipe de serviço social e ocorre semanalmente, onde os participantes trocam experiências e esclarecem dúvidas sobre diagnósticos, tratamentos e funcionamento do instituto. Questionários são aplicados para avaliação e sugestão de temas.
1. O documento analisa as ações de matriciamento em saúde mental realizadas na Estratégia Saúde da Família (ESF) a partir da perspectiva dos profissionais.
2. Foram realizadas entrevistas com 16 profissionais da ESF entre setembro de 2010 e março de 2011 para obter informações sobre o entendimento, dificuldades e repercussões do matriciamento.
3. Os resultados revelam que o matriciamento é visto como um apoio na resolução dos casos de saúde mental, superando a l
O documento discute o conceito de matriciamento em saúde, definido como uma estratégia de produção de saúde que envolve o compartilhamento de saberes entre equipes de referência e apoio. O matriciamento visa transformar a lógica tradicional dos sistemas de saúde através de práticas horizontalizadas entre profissionais e usuários. Finalmente, o texto aborda os desafios e potencialidades do matriciamento na rede de atenção psicossocial.
Este documento apresenta diretrizes sobre o prontuário transdisciplinar e projeto terapêutico no SUS. O prontuário busca padronizar registros médicos de forma objetiva e centrada nos problemas e necessidades do paciente. O projeto terapêutico define objetivos e ações para o tratamento, de forma integrada entre profissionais. Juntos, visam melhorar a comunicação entre equipes e aumentar a autonomia e satisfação de pacientes.
O documento discute o conceito de apoio matricial na gestão do trabalho em saúde. Ele propõe a integração dialógica entre profissionais de saúde por meio de uma relação horizontal. O apoio matricial visa oferecer suporte técnico-pedagógico e assistencial às equipes de referência para ampliar as possibilidades de atendimento e a clínica ampliada.
Este documento resume as realizações e desafios da Política Nacional de Humanização no Brasil e na região Centro-Oeste entre 2003-2013. Ele destaca iniciativas como cursos de formação, apoio intensivo a hospitais, e fortalecimento de redes temáticas. O objetivo final é fomentar a participação dos usuários e movimentos sociais na humanização do SUS na região.
Este documento apresenta os princípios e objetivos da Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde brasileiro, visando promover uma atenção à saúde humanizada, centrada nas necessidades dos usuários. A política busca a valorização dos profissionais e gestores, o fortalecimento do trabalho em equipe e das redes de atenção, e a autonomia e participação dos diferentes atores no sistema.
O documento discute a importância da humanização no tratamento de saúde no Brasil, definindo-a como a oferta de atendimento de qualidade que articula avanços tecnológicos com acolhimento e melhores condições de trabalho. A humanização deve promover diálogo entre profissionais, pacientes e familiares para transformar a realidade do sistema de saúde.
O documento descreve um grupo na sala de espera de um ambulatório de infectologia com o objetivo de promover informação, educação e prevenção entre os usuários. O grupo é coordenado por uma equipe de serviço social e ocorre semanalmente, onde os participantes trocam experiências e esclarecem dúvidas sobre diagnósticos, tratamentos e funcionamento do instituto. Questionários são aplicados para avaliação e sugestão de temas.
O documento discute o apoio matricial no Núcleo de Promoção da Saúde de Lagoa da Canoa. Ele define apoio matricial e explica que seu objetivo é ampliar a capacidade de análise e resolução de casos complexos pela equipe de referência, demandando reorganização dos serviços e ofertas terapêuticas. Cria novas formas de relação entre serviços e profissionais enquanto a equipe de referência permanece responsável pelos casos.
O documento descreve um projeto chamado "A VIDA NÃO ESPERA" em um hospital militar que tem como objetivo promover a saúde e o bem-estar de pacientes por meio de apresentações de 15 minutos sobre emoções, sociedade e cidadania para grupos de espera. O projeto já atendeu 332 pessoas e recebeu aceitação positiva, e buscará novas parcerias para expandir seu alcance.
1) O documento discute o conceito de acolhimento e sua importância para as práticas de produção de saúde no SUS.
2) Ele explora como o acolhimento pode ajudar a construir relações de confiança entre usuários e equipes de saúde e promover a cultura de solidariedade.
3) O documento também fornece sugestões e estratégias para a implementação do acolhimento nos serviços de saúde.
O documento discute a subjetividade na atenção à saúde e a necessidade do doente ser cuidado. Apresenta que historicamente o xamã era o curador e atualmente é o médico que possui o conhecimento para curar. Também discute que a sociedade pode evitar a necessidade de ser cuidado tendo meios de regulamentação para prevenir adoecimentos.
O documento discute as expectativas de entidades de saúde em relação ao novo governo estadual do Paraná, com foco na regionalização do atendimento, parcerias com hospitais filantrópicos e funcionamento pleno dos hospitais regionais. Também aborda a necessidade de incentivo financeiro diferenciado para hospitais que são referência em suas regiões.
O documento discute os desafios da humanização no sistema público de saúde brasileiro, como a fragmentação dos processos de trabalho e relações entre profissionais. Descreve iniciativas do Ministério da Saúde e estados para promover a humanização, como a criação de comitês e programas desde 2000. Apresenta princípios da humanização como acolhimento, atenção integral e participação dos usuários e trabalhadores.
Humanização da assistência em uma unidade de atenção básica à saúde de votupo...Tais Queiroz
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a humanização da assistência em uma unidade básica de saúde de Votuporanga, SP. O estudo ouviu 400 usuários da unidade sobre aspectos como o motivo da procura, tipo de atendimento, frequência de uso, tempo de espera e satisfação com os serviços. Os resultados mostraram que a maioria procura a unidade por morar no bairro, busca atendimento médico, usa o serviço com frequência e considera o atendimento bom ou ótimo, apesar do tempo de espera ser de 30
O documento discute a humanização na saúde no contexto do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Apresenta a definição de humanização e seu papel na evolução humana através da comunicação. Destaca a importância da escuta qualificada e do acolhimento no processo de humanização da saúde. Por fim, discute a Política Nacional de Humanização e seus objetivos de melhorar a qualidade da assistência no SUS.
O documento discute redes de atenção à saúde e sistemas de atenção à saúde, comparando sistemas fragmentados versus redes. Ele também descreve as características e objetivos de redes de atenção à saúde no Brasil de acordo com a Portaria no 4.279/2010.
Esta portaria aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo diretrizes para a organização da Atenção Básica no SUS. A Atenção Básica será a porta de entrada preferencial da rede de saúde e coordenará o cuidado aos usuários. Deverá ser oferecida gratuitamente e sem discriminação, considerando as necessidades locais.
O documento discute ações de humanização nos serviços de saúde como brinquedoteca, ambiência acolhedora, ouvidoria para receber feedback dos usuários e pesquisas de satisfação. A brinquedoteca visa garantir o direito à brincadeira das crianças. Uma boa ambiência compreende espaço físico e relações que promovam atendimento humano. A ouvidoria e pesquisas permitem a participação dos usuários para melhorar a qualidade dos serviços.
Palestra realizada pela Dra. Izabel Cristina Rios, do Comitê HumanizaHC - FMUSP, na Sala Coral, no dia 11 de julho de 2009.
6º Congresso de Humanização da Saúde em Ação - realizado pela HC-FMUSP e Associação Viva e Deixe Viver
O documento discute a importância de humanizar a sala de espera para pacientes com câncer em hospitais. Ele sugere melhorias como mobiliário confortável, luz natural, vídeos educativos e musicoterapia para reduzir ansiedade. Também defende que o assistente social deve orientar sobre direitos sociais nesse ambiente.
O documento discute os conceitos e definições de Redes de Atenção à Saúde no SUS. Apontam que as redes visam superar a fragmentação do cuidado e garantir acesso, integralidade e qualidade da assistência de forma democrática. Destacam a importância de estruturar as redes a partir da Atenção Primária e de forma adaptada à realidade local de cada território.
Como citar esta apresentação:
SAVASSI, LCM. Linhas Guia SESMG Acolhimento. IV Congresso Mineiro de Medicina de Família e Comunidade. Belo Horizonte: Associação Mineira de Medicina de Família e Comunidade, 11 a 14 de junho de 2009. [online] [disponível em: http://www.slideshare.net/leosavassi/acolhimento-iv-cmmfc] [acesso em ##/##/20##]
Este documento descreve os objetivos e princípios da Política Nacional de Humanização do SUS. Ela visa promover a humanização nos serviços de saúde por meio da inclusão de trabalhadores, usuários e gestores, e da adoção de princípios como transversalidade, indissociabilidade entre atenção e gestão, e protagonismo dos sujeitos. A política busca resultados como redução de filas, atendimento acolhedor e valorização dos trabalhadores.
Este artigo descreve um projeto de extensão universitária que implementou uma sala de espera em uma unidade básica de saúde no Brasil. O objetivo era fornecer um ambiente acolhedor para os usuários e desenvolver atividades educativas em saúde. Os estudantes organizaram temas e recursos para as sessões de educação na sala de espera e sensibilizaram os profissionais de saúde sobre a importância desse espaço.
O documento discute a humanização no hospital. Ele define humanização como ser bondoso e compassivo com os pacientes e funcionários. O objetivo é oferecer mais "calor humano" aos pacientes durante sua internação hospitalar. Ele fornece estratégias e sugestões para avaliação para promover a humanização em todos os níveis do hospital.
Este documento discute a Política Nacional de Humanização no Brasil, que visa valorizar os usuários, trabalhadores e gestores do sistema de saúde pública. A política reconhece os desafios no SUS e busca melhorar o atendimento por meio de princípios como a inclusão e a participação de todos os envolvidos no processo.
O documento descreve o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), incluindo seu objetivo de ampliar a abrangência da Atenção Primária através de equipes multiprofissionais. O NASF não substitui a atenção especializada, mas apoia as equipes de Saúde da Família através de ações como grupos, visitas domiciliares e oficinas planejadas conjuntamente.
1. O documento discute a qualificação dos profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) para intensificar as ações de redução da mortalidade infantil.
2. É apresentado o contexto e objetivos do NASF e da oficina de qualificação, que visa discutir o processo de trabalho das equipes NASF com foco na atenção à gestante e criança.
3. São detalhadas as ações comuns e específicas dos profissionais do NASF para auxiliar na redução da mortalidade infantil.
O documento discute o apoio matricial no Núcleo de Promoção da Saúde de Lagoa da Canoa. Ele define apoio matricial e explica que seu objetivo é ampliar a capacidade de análise e resolução de casos complexos pela equipe de referência, demandando reorganização dos serviços e ofertas terapêuticas. Cria novas formas de relação entre serviços e profissionais enquanto a equipe de referência permanece responsável pelos casos.
O documento descreve um projeto chamado "A VIDA NÃO ESPERA" em um hospital militar que tem como objetivo promover a saúde e o bem-estar de pacientes por meio de apresentações de 15 minutos sobre emoções, sociedade e cidadania para grupos de espera. O projeto já atendeu 332 pessoas e recebeu aceitação positiva, e buscará novas parcerias para expandir seu alcance.
1) O documento discute o conceito de acolhimento e sua importância para as práticas de produção de saúde no SUS.
2) Ele explora como o acolhimento pode ajudar a construir relações de confiança entre usuários e equipes de saúde e promover a cultura de solidariedade.
3) O documento também fornece sugestões e estratégias para a implementação do acolhimento nos serviços de saúde.
O documento discute a subjetividade na atenção à saúde e a necessidade do doente ser cuidado. Apresenta que historicamente o xamã era o curador e atualmente é o médico que possui o conhecimento para curar. Também discute que a sociedade pode evitar a necessidade de ser cuidado tendo meios de regulamentação para prevenir adoecimentos.
O documento discute as expectativas de entidades de saúde em relação ao novo governo estadual do Paraná, com foco na regionalização do atendimento, parcerias com hospitais filantrópicos e funcionamento pleno dos hospitais regionais. Também aborda a necessidade de incentivo financeiro diferenciado para hospitais que são referência em suas regiões.
O documento discute os desafios da humanização no sistema público de saúde brasileiro, como a fragmentação dos processos de trabalho e relações entre profissionais. Descreve iniciativas do Ministério da Saúde e estados para promover a humanização, como a criação de comitês e programas desde 2000. Apresenta princípios da humanização como acolhimento, atenção integral e participação dos usuários e trabalhadores.
Humanização da assistência em uma unidade de atenção básica à saúde de votupo...Tais Queiroz
Este documento apresenta uma pesquisa sobre a humanização da assistência em uma unidade básica de saúde de Votuporanga, SP. O estudo ouviu 400 usuários da unidade sobre aspectos como o motivo da procura, tipo de atendimento, frequência de uso, tempo de espera e satisfação com os serviços. Os resultados mostraram que a maioria procura a unidade por morar no bairro, busca atendimento médico, usa o serviço com frequência e considera o atendimento bom ou ótimo, apesar do tempo de espera ser de 30
O documento discute a humanização na saúde no contexto do Sistema Único de Saúde brasileiro (SUS). Apresenta a definição de humanização e seu papel na evolução humana através da comunicação. Destaca a importância da escuta qualificada e do acolhimento no processo de humanização da saúde. Por fim, discute a Política Nacional de Humanização e seus objetivos de melhorar a qualidade da assistência no SUS.
O documento discute redes de atenção à saúde e sistemas de atenção à saúde, comparando sistemas fragmentados versus redes. Ele também descreve as características e objetivos de redes de atenção à saúde no Brasil de acordo com a Portaria no 4.279/2010.
Esta portaria aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo diretrizes para a organização da Atenção Básica no SUS. A Atenção Básica será a porta de entrada preferencial da rede de saúde e coordenará o cuidado aos usuários. Deverá ser oferecida gratuitamente e sem discriminação, considerando as necessidades locais.
O documento discute ações de humanização nos serviços de saúde como brinquedoteca, ambiência acolhedora, ouvidoria para receber feedback dos usuários e pesquisas de satisfação. A brinquedoteca visa garantir o direito à brincadeira das crianças. Uma boa ambiência compreende espaço físico e relações que promovam atendimento humano. A ouvidoria e pesquisas permitem a participação dos usuários para melhorar a qualidade dos serviços.
Palestra realizada pela Dra. Izabel Cristina Rios, do Comitê HumanizaHC - FMUSP, na Sala Coral, no dia 11 de julho de 2009.
6º Congresso de Humanização da Saúde em Ação - realizado pela HC-FMUSP e Associação Viva e Deixe Viver
O documento discute a importância de humanizar a sala de espera para pacientes com câncer em hospitais. Ele sugere melhorias como mobiliário confortável, luz natural, vídeos educativos e musicoterapia para reduzir ansiedade. Também defende que o assistente social deve orientar sobre direitos sociais nesse ambiente.
O documento discute os conceitos e definições de Redes de Atenção à Saúde no SUS. Apontam que as redes visam superar a fragmentação do cuidado e garantir acesso, integralidade e qualidade da assistência de forma democrática. Destacam a importância de estruturar as redes a partir da Atenção Primária e de forma adaptada à realidade local de cada território.
Como citar esta apresentação:
SAVASSI, LCM. Linhas Guia SESMG Acolhimento. IV Congresso Mineiro de Medicina de Família e Comunidade. Belo Horizonte: Associação Mineira de Medicina de Família e Comunidade, 11 a 14 de junho de 2009. [online] [disponível em: http://www.slideshare.net/leosavassi/acolhimento-iv-cmmfc] [acesso em ##/##/20##]
Este documento descreve os objetivos e princípios da Política Nacional de Humanização do SUS. Ela visa promover a humanização nos serviços de saúde por meio da inclusão de trabalhadores, usuários e gestores, e da adoção de princípios como transversalidade, indissociabilidade entre atenção e gestão, e protagonismo dos sujeitos. A política busca resultados como redução de filas, atendimento acolhedor e valorização dos trabalhadores.
Este artigo descreve um projeto de extensão universitária que implementou uma sala de espera em uma unidade básica de saúde no Brasil. O objetivo era fornecer um ambiente acolhedor para os usuários e desenvolver atividades educativas em saúde. Os estudantes organizaram temas e recursos para as sessões de educação na sala de espera e sensibilizaram os profissionais de saúde sobre a importância desse espaço.
O documento discute a humanização no hospital. Ele define humanização como ser bondoso e compassivo com os pacientes e funcionários. O objetivo é oferecer mais "calor humano" aos pacientes durante sua internação hospitalar. Ele fornece estratégias e sugestões para avaliação para promover a humanização em todos os níveis do hospital.
Este documento discute a Política Nacional de Humanização no Brasil, que visa valorizar os usuários, trabalhadores e gestores do sistema de saúde pública. A política reconhece os desafios no SUS e busca melhorar o atendimento por meio de princípios como a inclusão e a participação de todos os envolvidos no processo.
O documento descreve o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), incluindo seu objetivo de ampliar a abrangência da Atenção Primária através de equipes multiprofissionais. O NASF não substitui a atenção especializada, mas apoia as equipes de Saúde da Família através de ações como grupos, visitas domiciliares e oficinas planejadas conjuntamente.
1. O documento discute a qualificação dos profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) para intensificar as ações de redução da mortalidade infantil.
2. É apresentado o contexto e objetivos do NASF e da oficina de qualificação, que visa discutir o processo de trabalho das equipes NASF com foco na atenção à gestante e criança.
3. São detalhadas as ações comuns e específicas dos profissionais do NASF para auxiliar na redução da mortalidade infantil.
O documento discute a implementação da Política Nacional de Humanização (PNH) no Sistema Único de Saúde brasileiro. A PNH visa promover a humanização da atenção e gestão na saúde por meio de ferramentas que fortaleçam as redes, vínculos e co-responsabilização entre usuários, trabalhadores e gestores. O documento apresenta três dispositivos da PNH: clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular, com o objetivo de qualificar o diálogo entre serviços e ní
O documento descreve a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no município, que foi instituída para garantir cuidados integráveis e de qualidade para pessoas com sofrimento mental ou transtornos relacionados ao uso de drogas no Sistema Único de Saúde. A RAPS inclui unidades básicas de saúde, centros de atenção psicossocial, serviços de urgência e emergência, além de estratégias de desinstitucionalização e reabilitação. O desafio é consolidar a política de saúde
O documento discute a atuação do enfermeiro frente ao usuário com transtorno mental, definindo conceitos de saúde mental e doença mental, a evolução histórica da assistência, as atribuições do enfermeiro e a vivência em uma clínica psiquiátrica, apontando pontos fortes e fracos encontrados.
Este documento estabelece diretrizes para a criação de uma Rede de Atenção Psicossocial no Brasil, com o objetivo de ampliar o acesso à saúde mental e ao tratamento de dependências químicas. A rede será constituída por diferentes pontos de atenção nas esferas básica, especializada, de urgência e hospitalar. As diretrizes abordam também a organização, financiamento e monitoramento da rede entre os entes federados.
O documento discute os princípios e componentes da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) no Brasil. A RAPS promove um modelo de cuidado em saúde mental descentralizado e baseado na comunidade, com ênfase nos serviços como o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e a integração com a Atenção Básica. O objetivo é garantir atenção humanizada às pessoas com sofrimento mental ou usuárias de álcool e drogas nos seus territórios e contextos de vida.
O documento descreve os componentes e diretrizes da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), incluindo os pontos de atenção como CAPS, Unidades de Acolhimento e Serviços de Atenção Residencial. É detalhado o funcionamento, equipe, financiamento e fluxo de atendimento dos serviços de saúde mental e álcool e drogas.
O documento discute vários transtornos psiquiátricos, incluindo depressão, transtorno bipolar, transtornos de ansiedade como TAG, fobias e pânico, TOC e TEPT. Define os sintomas característicos de cada transtorno e discute suas causas e graus de severidade.
O documento discute transtornos do humor (afetivos), incluindo definições de afetividade e humor, classificações do CID-10, características e formas de transtorno afetivo bipolar, sintomas de mania e depressão, e tratamentos com medicamentos e psicoterapia.
Reforma psiquiátrica e política de saúde mentalmulticentrica
Este documento descreve a história da Reforma Psiquiátrica no Brasil desde 1978, incluindo a crítica inicial do modelo hospitalocêntrico, a implantação gradual de uma rede extra-hospitalar a partir de 1992, e a consolidação da Reforma como política oficial do governo federal após a Lei 10.216 de 2001.
Cuidados em Saúde Mental na Atenção Básica de SaúdeRosemar Prota
O documento discute o apoio matricial entre os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e as equipes de Estratégia Saúde da Família (ESF) para fornecer cuidados de saúde mental na comunidade. O apoio matricial envolve capacitação, intersetorialidade, acolhimento e vínculo para substituir o modelo hospitalocêntrico e garantir a reinserção social dos usuários com base nos princípios da Reforma Psiquiátrica. O objetivo é que a ESF cuide dos pacientes com apoio
Este documento fornece orientações sobre o Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) no Sistema Único de Saúde brasileiro. O Nasf tem como objetivo apoiar as equipes de saúde da família no atendimento à população. O documento discute a implantação, funções e ferramentas do Nasf, incluindo a definição do território atendido e das atividades prioritárias.
O documento discute a evolução da saúde mental no Brasil, desde a chegada da família real em 1808 até a atual rede de saúde mental. Aborda a reforma psiquiátrica iniciada na década de 1970 e a Lei da Reforma Psiquiátrica de 2001, que direcionou os serviços para a atenção extra-hospitalar e comunitária. Também descreve os principais serviços da rede de saúde mental como CAPS, residências terapêuticas e o papel da atenção básica no apoio e acompanhamento
A Reforma Psiquiátrica no Brasil visa garantir os direitos e cidadania das pessoas com transtornos mentais, substituindo os manicômios por uma rede de serviços comunitários e descentralizados para tratamento e inclusão social dessas pessoas. A lei federal de saúde mental de 2001 regulamenta este processo, garantindo o acesso ao tratamento e protegendo os direitos dessas pessoas.
O documento descreve a reforma psiquiátrica no Brasil e em outros países, começando com o fechamento de hospitais psiquiátricos na Inglaterra e França na década de 1950 e nos Estados Unidos na década de 1960. A reforma psiquiátrica brasileira redirecionou a assistência à saúde mental para serviços comunitários a partir da Lei 10.216 de 2001, porém não extinguiu completamente os manicômios. Entre 1996-2005, o número de leitos em hospitais psiquiátricos no Bras
Ansiedade e transtorno de ansiedade generalizadagfolive
O documento discute ansiedade e transtorno de ansiedade generalizada. Apresenta os tipos de respostas ao estresse e como o transtorno se desenvolve com a frequência de situações estressoras. Também aborda a biologia da ansiedade, suas manifestações físicas e critérios para diagnóstico do transtorno de ansiedade generalizada, incluindo ansiedade excessiva por pelo menos 6 meses associada a sintomas como inquietação e distúrbios do sono.
1) O documento descreve a história e evolução do tratamento da saúde mental ao longo dos séculos.
2) Inicialmente, a loucura era vista como contato divino, mas passou a ser entendida como doença a partir do século 18 com Philippe Pinel e outros psiquiatras.
3) O hospital psiquiátrico de La Salpêtrière em Paris é descrito, desde sua fundação até se tornar um centro de tratamento psiquiátrico moderno.
1) O documento discute a importância do acolhimento com avaliação e classificação de risco nos serviços de saúde brasileiros.
2) Defende que o acolhimento deve valorizar os usuários como sujeitos ativos no processo de saúde e estabelecer vínculos entre profissionais e população.
3) Critica a noção tradicional de acolhimento que se concentra na triagem burocrática e não leva em conta as necessidades individuais dos usuários.
Este documento descreve o Grupo de Trabalho de Humanização (GTH), um dispositivo criado pela Política Nacional de Humanização para melhorar os processos de trabalho e a qualidade da assistência à saúde no SUS. O GTH reúne trabalhadores, gestores e usuários para discutir os serviços prestados e propor mudanças. O documento explica como funciona o GTH e dá exemplos de temas que podem ser discutidos.
Clinica ampliada 2 d_ireitos humanos e saudeRoxane Sales
[1] O documento discute a clínica ampliada, equipe de referência e projeto terapêutico singular como instrumentos da Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde brasileiro.
[2] A clínica ampliada visa enxergar o paciente de forma holística, além de sua doença, considerando aspectos sociais, emocionais e individuais.
[3] Equipes interdisciplinares e projetos terapêuticos singulares buscam melhorar a atenção de modo integrado entre diferentes serviços e ní
Programa de Formação em Saúde do TrabalhadorArte Despertar
Este documento discute a formação de grupos no ambiente de trabalho e sua relação com a saúde dos trabalhadores. Em 3 frases:
1) Questiona se os grupos de trabalho são formados apenas para manter o status quo ou podem ser espaços para mudança e invenção de novas práticas que promovam a saúde dos trabalhadores.
2) Defende que os grupos devem ser vistos como caminhos para compartilhar experiências e responsabilidades, onde os trabalhadores podem expressar saberes e enfrentar problemas de forma coletiva.
Acolhimento classificaao risco_servico_urgenciaAlice Costa
O documento discute o conceito de acolhimento nos serviços de urgência do Sistema Único de Saúde brasileiro. Apresenta o acolhimento como uma diretriz importante para qualificar as relações entre profissionais, gestores e usuários, promovendo uma atenção humanizada. Também destaca a necessidade de repensar as práticas nos serviços de urgência, visando uma atenção resolutiva e articulada com a rede de saúde local.
Este documento apresenta os fundamentos da Política Nacional de Humanização do SUS (HumanizaSUS) em três frases: define humanização como o reconhecimento do outro como cidadão de direitos, valorizando os sujeitos envolvidos no processo de saúde; descreve os desafios do SUS em garantir acesso com qualidade e a participação de trabalhadores e usuários; e estabelece a humanização como política transversal para traduzir os princípios do SUS em práticas de atenção e gestão centradas na experiência do usuário e trabalhador.
Este documento apresenta um caderno sobre a Atenção Básica no SUS produzido pela Política Nacional de Humanização. O caderno contém artigos e documentos que discutem temas como a contribuição da humanização para a atenção básica, saúde e trabalho, redes de saúde, projeto terapêutico singular, grupos na atenção básica, entre outros. Experiências de clínica ampliada, saúde indígena e a implantação da estratégia saúde da família em Belo Horizonte também são relatadas. O objet
1) O documento propõe uma Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão da Saúde no Brasil com o objetivo de qualificar o Sistema Único de Saúde.
2) A humanização é definida como uma política transversal que deve nortear as práticas de saúde com foco no vínculo entre profissionais, usuários e gestores.
3) A política de humanização busca promover a coresponsabilidade na produção da saúde e mudanças culturais com foco na defesa da vida, nos direitos humanos e no
1. O documento apresenta os princípios e diretrizes da Política Nacional de Humanização, que tem como objetivo promover a humanização das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do Sistema Único de Saúde.
2. A política propõe a humanização como eixo norteador das ações em saúde, visando qualificar a relação entre profissionais, usuários e gestores do SUS.
3. As estratégias incluem a promoção do diálogo, do trabalho em equipe e da participação dos usuários no
1) O documento apresenta os princípios da Política Nacional de Humanização do SUS.
2) A humanização deve ser uma política transversal que oriente as práticas de saúde e gestão em todas as instâncias do SUS.
3) O objetivo é qualificar a atenção e a gestão na saúde por meio de uma rede de humanização que promova o diálogo, o trabalho em equipe e o protagonismo de todos os envolvidos.
Este documento discute a importância da atenção básica no Sistema Único de Saúde brasileiro. Apresenta a atenção básica como um espaço privilegiado para a construção de um SUS humanizado, capaz de lidar com problemas complexos utilizando poucos recursos por meio de tecnologias relacionais. Defende que a atenção básica requer a atuação articulada de equipes multiprofissionais e o envolvimento da população para melhorar o acesso, a qualidade do cuidado e a resolutividade dos serviços de
Este documento apresenta o primeiro volume dos Cadernos HumanizaSUS dedicado ao tema da formação para a humanização no SUS. Ele discute os princípios e diretrizes que orientam os processos de formação da Política Nacional de Humanização, com foco na inclusão, no método da tríplice inclusão e na articulação entre formação e intervenção para produzir mudanças nas práticas de gestão e atenção à saúde.
Este documento apresenta os Cadernos Temáticos da Política Nacional de Humanização sobre formação em humanização. A PNH propõe processos de formação que incluam os diferentes sujeitos e suas singularidades, visando produzir novos sujeitos capazes de ampliar suas redes de comunicação e conectar as práticas de cuidado aos princípios da gestão. A formação na PNH busca qualificar práticas de gestão e cuidado por meio da intervenção coletiva, superando estratégias meramente transmissivas.
Este documento apresenta os Cadernos Temáticos da Política Nacional de Humanização sobre formação em humanização. A PNH entende que é necessário formar trabalhadores de saúde de modo a promover mudanças nas condições de trabalho por meio da inclusão de diferentes sujeitos e coletivos nos processos de formação. Dessa forma, a formação se torna inseparável da intervenção, experimentando mudanças nas práticas de gestão e cuidado de modo a fortalecer o SUS como política democrática e inclusiva.
[Cartilha] humaniza sus trabalho e redes de saúdeAline Leite
Este documento é produto da contribuição de muitos que têm se envolvido na proposição e implementação da Política Nacional de Humanização (PNH). Enfim, queremos um SUS de todos e para todos. Queremos um SUS humanizado!
O documento discute equipes multiprofissionais de saúde, definindo-as como grupos que se unem para atingir objetivos comuns na área da saúde através de habilidades complementares. O texto também examina locais onde essas equipes são usadas, como programas de saúde da família e hospitais, e objetivos de pesquisas sobre como essas equipes funcionam na prática.
O documento discute a metodologia de gestão do trabalho interdisciplinar em saúde baseada em equipes de referência e apoio matricial. Equipe de referência é um arranjo organizacional que busca coincidir o poder de gestão com a equipe interdisciplinar, enquanto o apoio matricial sugere modificações nas relações hierárquicas para integrar especialistas a várias equipes. A metodologia objetiva produzir espaço para troca de conhecimentos entre especialidades e ampliar a capacidade de resolver problemas de saúde.
Este documento apresenta uma discussão sobre a construção de uma Política Nacional de Ouvidoria do SUS no Brasil com o objetivo de:
1. Estabelecer canais de comunicação entre o governo, cidadãos e usuários do SUS;
2. Processar demandas da sociedade e mecanismos para defender o direito à saúde e fortalecer o controle social;
3. Responder às necessidades apontadas pela população e fazer cumprir os princípios do SUS.
Centro de educação tecnológica de teresina / plano assistencialSolange Leite
1. O documento descreve um plano assistencial de enfermagem para uma unidade de saúde, abordando os componentes de recursos humanos, materiais e físicos.
2. Ele apresenta os objetivos do plano, que incluem refletir sobre a gestão de recursos e promover a integração entre teoria e prática no cuidado de enfermagem.
3. A metodologia inclui uma revisão do assunto discutido em sala de aula e a elaboração de um resumo para a confecção do plano assistencial.
Este documento apresenta o primeiro volume dos Cadernos HumanizaSUS dedicado ao tema da formação na Política Nacional de Humanização. Ele contém artigos sobre processos de formação em humanização no Brasil, enfatizando a importância da inclusão, da intervenção e da produção de coletivos na formação de trabalhadores do SUS.
1. CARTILHDPN
MINISTÉRIO DA SAÚDE
EQUIPE de REFERÊNCIA
e
APOIO
MATRICIAL
Brasília - DF
2004
2. MINISTÉRIO DA SAÚDE
Secretaria-Executiva
Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização
HumanizaSUS
EQUIPE DE REFERÊNCIA E APOIO MATRICIAL
Série B. Textos Básicos de Saúde
Brasília – DF
2004
4. O Ministério da Saúde Implementa a
Política Nacional de Humanização (PNH)
HumanizaSUS
O HumanizaSUS é a proposta para enfrentar o desafio
de tomar os princípios do SUS no que eles impõem de mudança dos
modelos de atenção e de gestão das práticas de saúde.
O Ministério da Saúde decidiu priorizar o atendimento
com qualidade e a participação integrada dos gestores,
trabalhadores e usuários na consolidação do SUS. Eis a
aposta do HumanizaSUS.
Por humanização entendemos a valorização
dos diferentes sujeitos implicados no
processo de produção de saúde. Os valores
que norteiam esta política são a autonomia
e o protagonismo dos sujeitos, a co-
responsabilidade entre eles, o
estabelecimento de vínculos solidários, a
participação coletiva no processo de gestão
e a indissociabilidade entre atenção e gestão.
5. A PNH não é para nós um mero conjunto de propostas
abstratas que esperamos poder tornar concreto. Ao contrário, partimos
do SUS que dá certo. Para nós, então, o HumanizaSUS se apresenta
como uma política construída a partir de experiências concretas que
identificamos e queremos multiplicar. Daí a importância da função
multiplicadora das “Cartilhas da PNH”. Com elas, esperamos poder
disseminar algumas tecnologias de humanização da atenção e da
gestão no campo da saúde.
Brasília, 2004
6. A reforma e ampliação da clínica e das práticas de atenção
integral à saúde – como a responsabilização e a produção de
vínculo terapêutico – dependem, fundamentalmente, da instituição
de novos padrões de relacionamento entre os profissionais de
saúde e os usuários dos serviços.
Os padrões de relacionamento, por sua vez, são decorrentes, em
grande parte, dos estilos de gestão e da estrutura de poder existente
nas instituições. Um serviço de saúde onde as decisões são tomadas
por um pequeno grupo que ocupa cargos mais altos na hierarquia
deste serviço, e cuja organização é baseada no poder das corporações
profissionais, tende a gerar descompromisso e falta de interesse de
participação na maioria dos trabalhadores. Processos de trabalho
5
7. centrados em procedimentos burocráticos, e que se restringem a
prescrever, tendem a fragilizar o envolvimento dos profissionais de
saúde com os usuários.
Para evitar tais tendências é preciso investir na mudança da estrutura
assistencial e gerencial dos serviços de saúde. É preciso criar novas
formas de organização, novos arranjos organizacionais, capazes
de produzir outra cultura e de lidar com a singularidade dos sujeitos.
Esses novos arranjos devem ser transversais, no sentido de produzir
e estimular padrões de relação que perpassem todos trabalhadores
e usuários, favorecendo a troca de informações e a ampliação do
compromisso dos profissionais com a produção de saúde.
As equipes de referência e o apoio matricial são dois arranjos
organizacionais que apresentam essas características de
transversalidade.
ia contribui para
A equipe de referênc
imizar a falta de
tentar resolver ou min
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integralidade na
vínculo terapêutico e de
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tra ta m en to di gn o,
to e vínculo.
qualidade, acolhimen
Cartilha da PNH
6 Equipe de Referência e Apoio Matricial
8. É muito comum, quando não se tem a equipe
de referência, que o usuário seja
responsabilidade de todos os profissionais e,
ao mesmo tempo, de nenhum. Cada um se
preocupa com a “sua” parte (que é cada vez
menor com a especialização e burocratização)
e ninguém se preocupa com a “costura” das
diversas intervenções num projeto terapêutico
coerente e negociado com o usuário e na
equipe. Ou seja, supõe-se que o sujeito pode
ser fatiado em pedaços e reduzido a
diagnósticos, por abordagens profissionais
diferentes, e que no fim da “linha de produção”,
depois que cada profissional apertou um
parafuso, chegar-se-á num usuário
integralmente atendido e com seus problemas
resolvidos. Não é o que acontece. Um ditado
popular ilustra bem esta situação: “cão com
muitos donos passa fome”.
As equipes de referência propõem um novo
sistema de referência entre profissionais e
usuários, cujo funcionamento pode ser descrito
Cartilha da PNH
Equipe de Referência e Apoio Matricial 7
9. da seguinte forma: cada unidade de saúde
se organiza por meio da composição de
equipes, formadas segundo características e
objetivos da própria unidade, e de acordo
com a realidade local e disponibilidade de
recursos. Essas equipes obedecem a uma
composição multiprofissional de caráter
transdisciplinar, isto é, reúnem profissionais
de diferentes áreas, variando em função da
finalidade do serviço/unidade (por exemplo:
equipe de saúde da família quando for uma
Unidade de Saúde da Família).
As equipes podem também se organizar a
partir de uma distribuição territorial. Neste
caso, os usuários de um território são divididos
em grupos, sob a responsabilidade de uma
determinada equipe de saúde, denominada
equipe de referência territorial.
Assim, em uma unidade de saúde mental, de
reabilitação, ou em um hospital ou
ambulatório de especialidades, são
organizadas equipes de referência
Cartilha da PNH
8 Equipe de Referência e Apoio Matricial
10. multiprofissionais com caráter transdisciplinar
(variando segundo o objetivo e característica do
serviço) que se responsabilizam pela saúde de
um certo número de pacientes inscritos, segundo
sua capacidade de atendimento e gravidade dos
casos.
Do mesmo modo, em uma unidade/serviço de
saúde da família, que já trabalha com a
concepção de equipes de referência territoriais,
várias famílias são selecionadas e registradas para
ficarem sob a responsabilidade de um médico,
enfermeira de família, auxiliares e agentes
comunitários de saúde.
Cada equipe de referência torna-se
responsável pela atenção integral do
doente, cuidando de todos os aspectos
de sua saúde, elaborando projetos
terapêuticos e buscando outros recursos
terapêuticos, quando necessário (ver
apoio matricial).
Cartilha da PNH
Equipe de Referência e Apoio Matricial 9
11. Essa equipe passa a ter a responsabilidade
principal pela condução do caso. Geralmente,
as equipes de referência, para existirem de fato,
precisam disponibilizar períodos de tempo para
se reunir, discutir seus projetos terapêuticos e
conversar. E para isso é preciso que haja um clima
democrático propício à livre expressão das idéias,
independente da profissão de cada um.
A diferença profissional e pessoal de
cada membro da equipe possibilita
vínculos e olhares diferentes sobre o
sujeito doente. Estas diferenças
permitem enxergar caminhos para o
projeto terapêutico. Caminhos que, de
maneira isolada, dificilmente seriam
encontrados.
Nas equipes de referência fica evidenciada a
importância de cada trabalhador e a
interdependência entre os diferentes profissionais,
o que possibilita uma valorização profissional
atrelada a resultados, e não somente ao status
ou prestígio de determinadas profissões. Por isso
Cartilha da PNH
10 Equipe de Referência e Apoio Matricial
12. as equipes de referência dependem (e são
instrumentos) de um modelo de gestão mais
democrático, centrado nos resultados para o
usuário, e não na produção de procedimentos
terapêuticos.
O apoio matricial é um arranjo na
organização dos serviços que complementa as
equipes de referência. Já que a equipe de
referência é A responsável pelos SEUS
pacientes, ela geralmente não os encaminha,
ela pede apoio. A quem a equipe de referência
pede apoio? Tanto aos serviços de referência/
especialidades (e/ou aos especialistas isolados)
quanto a outros profissionais que lidam com o
doente.
Os serviços de referência/especialidades que
dão apoio matricial passam a ter dois “usuários”
sob sua responsabilidade: “os usuários do
serviço” para o qual ele é referência e “o próprio
serviço”. Isso significa que o serviço de
referência/especialidades participa junto com
as equipes de referência, sempre que necessário,
Cartilha da PNH
Equipe de Referência e Apoio Matricial 11
13. da confecção de projetos terapêuticos dos
pacientes que são tratados por ambas as
equipes, e ajuda as equipes de referência a
incorporarem conhecimentos para lidar com
casos mais simples. Por exemplo: um centro de
referência em oncologia pode desenvolver
formas de contato com as equipes de atenção
básica ou secundária, que implique em
participar de reuniões das equipes para discutir
projetos terapêuticos de pacientes tratados
conjuntamente.
Pode, também, fazer seminários para que a
equipe incorpore conhecimentos (como tratar
determinados aspectos da quimioterapia, por
exemplo), realizar atendimentos conjuntos,
disponibilizar contatos para situações
emergenciais, etc. Sem esquecer que o próprio
serviço de referência pode trabalhar internamente
com equipes de referência e apoio matricial.
Tudo isso ajuda a superar a velha idéia de
encaminhamento (e de referência e contra-
referência), torna possível o vínculo terapêutico
12 Cartilha da PNH
Equipe de Referência e Apoio Matricial
14. e coloca o tratamento mais próximo do usuário
e das equipes que o conhecem há mais tempo.
Como dissemos anteriormente, a
equipe de referência pede apoio não
somente a especialistas, mas também
a profissionais que estão mais
próximos do usuário, e que por isto
mesmo são capazes de enxergar
outros aspectos de sua vida (sua
inserção social, situação afetiva, outros
problemas orgânicos, etc.). Isto
garante que, no conjunto das
intervenções terapêuticas, ocorram
mais benefícios do que danos e que o
projeto terapêutico envolva um
compromisso com o usuário.
O apoio matricial é, portanto, uma forma de
organizar e ampliar a oferta de ações em saúde,
que lança mão de saberes e práticas
especializadas, sem que o usuário deixe de ser
cliente da equipe de referência.
A equipe de referência e o apoio matricial, juntos,
Cartilha da PNH 13
Equipe de Referência e Apoio Matricial
15. permitem um modelo de atendimento voltado
para as necessidades de cada usuário: as
equipes conhecem os usuários que estão sob o
seu cuidado e isso favorece a construção de
vínculos terapêuticos e a responsabilização
(definição de responsabilidades) das equipes.
Esse modelo, além de reunir profissionais de
diferentes áreas do conhecimento permite que
estes atuem de modo transdisciplinar, sem
utilizar percursos de encaminhamentos
intermináveis, e sem lançar mão da burocracia
da referência – o serviço de origem, onde o
usuário deu entrada – e da contra-referência –
o serviço para o qual o sujeito é referido.
Permite ainda a expressão dos saberes, desejos
e práticas dos profissionais, bem como um
melhor acompanhamento do processo saúde/
doença/intervenção de cada sujeito-usuário.
As equipes de referências e o apoio matricial
constituem-se, assim, como ferramentas
indispensáveis para a humanização da
atenção e da gestão em saúde.
Cartilha da PNH
14 Equipe de Referência e Apoio Matricial
16. CONHEÇA AS OUTRAS CARTILHAS DA PNH:
ACOLHIMENTO COM AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
DE RISCO
AMBIÊNCIA
CLÍNICA AMPLIADA
GESTÃO E FORMAÇÃO NOS PROCESSOS DE
TRABALHO
GESTÃO PARTICIPATIVA/CO-GESTÃO
GRUPO DE TRABALHO DE HUMANIZAÇÃO
P RONTUÁRIO T RANSDISCIPLINAR E P ROJETO
TERAPÊUTICO
VISITA ABERTA E DIREITO A ACOMPANHANTE
HUMANIZAÇÃO E REDES SOCIAIS
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Cartilha da PNH
Equipe de Referência e Apoio Matricial 15