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Atribuições e Trabalho em
Equipe na ESF
Módulo 3
Bem vindos,
Neste módulo vamos ver sobre como está organizado o processo
de trabalho das equipes de Saúde da Família e suas principais
atribuições de acordo com a Política Nacional da Atenção Básica
(Brasil,2011).
Também vamos conversar sobre como se dá o trabalho em
equipe, seus desafios e potencialidades.
Bons estudos,
Cenário Atual
Segundo documento da Organização os sistemas de saúde estão
fragmentados e com dificuldades de gerir as necessidades de saúde
não atendidas.
Portanto os profissionais de saúde são desafiados a prestar
serviços de saúde frente a problemas de saúde cada vez mais
complexos.
Evidências mostram que, conforme esses profissionais de saúde
percorrem o sistema, oportunidades para eles adquirirem experiência
interpofissional os ajudam a aprender as habilidades necessárias para
se tornarem parte da força de trabalho de saúde colaborativa
preparada para a prática.
Relembrando
A Estratégia de Saúde da Família pressupõe a
redefinição do modelo de atenção à saúde,
caracterizando-se pelo trabalho interdisciplinar e em
equipe.
Pensando nisso as equipes de saúde da Família foram
organizadas e devem ser compostas no mínimo, por
médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico em enfermagem e
agentes comunitários de saúde. Também podem fazer
parte da Equipe profissionais da Saúde Bucal: o cirurgião
dentista e o Auxiliar ou técnico de saúde bucal.
Além disso também fazem parte da equipe os
profissionais do Núcleo de Apoio a Saúde da Família
(NASF).
Relembrando...
Os NASF devem buscar contribuir para a integralidade do
cuidado aos usuários do SUS principalmente por intermédio da
ampliação da clínica, auxiliando no aumento da capacidade de análise
e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde, tanto em
termos clínicos quanto sanitários.
São exemplos de ações de apoio desenvolvidas pelos
profissionais dos NASF: discussão de casos, atendimento conjunto ou
não, interconsulta, construção conjunta de projetos terapêuticos,
educação permanente, intervenções no território e na saúde de
grupos populacionais e da coletividade, ações intersetoriais, ações de
prevenção e promoção da saúde, discussão do processo de trabalho
das equipes etc.
Portanto ...
O processo de trabalho das ESF é caracterizado, dentre outros
fatores, pelo trabalho interdisciplinar e em equipe, pela valorização
dos diversos saberes e práticas na perspectiva de uma abordagem
integral e resolutiva, e pelo acompanhamento e avaliação sistemática
das ações implementadas, visando a readequação do processo de
trabalho( Brasil, 2006).
Importante saber que ...
Multidisciplinaridade: diferentes áreas coexistem lado a lado, mas com baixa
interrelação (por exemplo: inexistentes canais de troca entre profissionais que
trabalham em um ambulatório de especialidade).
Interdisciplinaridade: estabelecimento de canais de trocas entre os campos do
saber em torno de uma tarefa a ser desempenhada conjuntamente (por exemplo:
convergência de psiquiatria, psicologia, psicanálise, sociologia e saúde coletiva
operada pelas iniciativas da saúde mental).
Como funcionam nossas equipes?
“Aprendendo juntos a trabalhar juntos para uma saúde
melhor” (OMS, 2010)
Outra questão importante é que os recursos humanos para a
saúde estão em crise.
A carência mundial de 4,3 milhões de profissionais de saúde foi
considerada por unanimidade como uma barreira crítica para a
conquista dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio relacionados
à saúde.
Sendo assim, espera-se que os profissionais de saúde sejam mais
flexíveis e resolutivos para suprir as necessidades de saúde locais,
maximizando em paralelo os recursos limitados.
Trabalho em Equipe
No campo da saúde o ‘trabalho em equipe’ emerge em um contexto
formado por três vertentes:
• A noção de integração, que constitui um conceito estratégico do
movimento da medicina preventiva nos anos 50, da medicina comunitária
nos anos 60 e dos programas de extensão de cobertura implantados no
Brasil nos anos 70;
• As mudanças da abordagem de saúde e de doença que transitam entre as
concepções da unicausalidade e da multicausalidade;
• As consequentes alterações nos processos de trabalho com base na busca
de ampliação dos objetos de intervenção, redefinição da finalidade do
trabalho e introdução de novos instrumentos e tecnologias.
Trabalho em equipe
A expressão “trabalho em equipe” pode ser entendida de
diferentes maneiras, mas na perspectiva da integralidade, justifica a
prática de um trabalho interdisciplinar, onde toda a ação em saúde
dever ser realizada em conjunto, articulando saberes (BONALDI,
2007)
Ou seja, é mais do que um grupo de pessoas que dividem uma
sala, é preciso interação e compartilhamento de saberes e
responsabilidades.
A ratoeira na fazenda
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo em que tipo de comida poderia estar ali. Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira. Foi
para o pátio da fazenda advertindo a todos:
- Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa! A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça
e disse:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não
me incomoda. O rato então foi até o porco e disse a ele: -Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o senhor será
lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela respondeu:
¯ O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela
noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver
o que havia pego. No escuro, não viu que a ratoeira pegara a cauda de uma cobra venenosa. A cobra picou a
mulher. O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para
alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o
ingrediente principal: a galinha.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o
fazendeiro matou o cordeiro.
A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a
vaca para alimentar todo aquele povo.
Quando tem uma ratoeira na fazendo o
problema é de quem?
Percebemos na história que assim que o rato informou os outros
animais sobre a existência o problema a “ratoeira” , eles rapidamente
fugiram da conversa. Como se o problema não fosse deles.
Será que todas as pessoas percebem os problemas da mesma
forma?
Como essa fábula pode se relacionar com nosso cotidiano de
trabalho?
Praticas colaborativas
A prática colaborativa acontece quando vários profissionais de
saúde com diferentes experiências profissionais trabalham com
pacientes, famílias, cuidadores e comunidades para prestar
assistência da mais alta qualidade.
Ela permite que os profissionais de saúde integrem qualquer
indivíduo cujas habilidades possam auxiliar na conquista dos
objetivos de saúde locais.
Mas afinal o que fazer?
• A partir de agora vamos discutir as principais
atribuições das equipes de Saúde da Família e
dos profissionais a partir da Política Nacional
de Atenção Básica (PNAB) publicada em 2012.
• Sabia mais em:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes
/geral/pnab.pdf
A Política Nacional de Atenção Básica
(PNAB) é resultado da experiência acumulada
de vários atores envolvidos historicamente
com o desenvolvimento e a consolidação do
Sistema Único de Saúde (SUS), como
movimentos sociais, usuários, trabalhadores e
gestores das três esferas de governo.
São características do processo de trabalho das equipes
de atenção básica:
I - Definição do território de atuação e de população sob
responsabilidade das UBS e das equipes;
II - Programação e implementação das atividades de atenção à saúde
de acordo com as necessidades de saúde da população, com a
priorização de intervenções clínicas e sanitárias nos problemas de
saúde segundo critérios de frequência, risco, vulnerabilidade e
resiliência.
Inclui-se aqui o planejamento e organização da agenda de
trabalho compartilhado de todos os profissionais e recomenda-se
evitar a divisão de agenda segundo critérios de problemas de saúde,
ciclos de vida, sexo e patologias, dificultando o acesso dos usuários;
São características do processo de trabalho das equipes de
atenção básica:
III - Desenvolver ações que priorizem os grupos de risco e os fatores de risco
clínico-comportamentais, alimentares e/ou ambientais, com a finalidade de
prevenir o aparecimento ou a persistência de doenças e danos evitáveis;
IV - Realizar o acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco,
avaliação de necessidade de saúde e análise de vulnerabilidade, tendo em
vista a responsabilidade da assistência resolutiva à demanda espontânea e
o primeiro atendimento às urgências;
V - Prover atenção integral, contínua e organizada à população adscrita;
VI - Realizar atenção à saúde na Unidade Básica de Saúde, no domicílio, em
locais do território (salões comunitários, escolas, creches, praças etc.) e em
outros espaços que comportem a ação planejada;
São características do processo de trabalho das equipes
de atenção básica:
VII - Desenvolver ações educativas que possam interferir no processo de
saúde-doença da população, no desenvolvimento de autonomia, individual
e coletiva, e na busca por qualidade de vida pelos usuários;
VIII - Implementar diretrizes de qualificação dos modelos de atenção e
gestão, tais como a participação coletiva nos processos de gestão, a
valorização, fomento à autonomia e protagonismo dos diferentes sujeitos
implicados na produção de saúde, o compromisso com a ambiência e com
as condições de trabalho e cuidado, a constituição de vínculos solidários, a
identificação das necessidades sociais e organização do serviço em função
delas, entre outras;
IX - Participar do planejamento local de saúde, assim como do
monitoramento e avaliação das ações na sua equipe, unidade e município,
visando à readequação do processo de trabalho e do planejamento diante
das necessidades, realidade, dificuldades e possibilidades analisadas;
São características do processo de trabalho das equipes
de atenção básica:
X - Desenvolver ações intersetoriais, integrando projetos e redes de
apoio social voltados para o desenvolvimento de uma atenção
integral;
XI - Apoiar as estratégias de fortalecimento da gestão local e do
controle social; e
XII - Realizar atenção domiciliar destinada a usuários que possuam
problemas de saúde controlados/compensados e com dificuldade ou
impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde, que
necessitam de cuidados com menor frequência e menor necessidade
de recursos de saúde, e realizar o cuidado compartilhado com as
equipes de atenção domiciliar nos demais casos.
DAS ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DAS
EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA
As atribuições dos profissionais das equipes de atenção básica
devem seguir as referidas disposições legais que regulamentam o
exercício de cada uma das profissões.
São atribuições comuns a todos os
profissionais:
I - Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de
atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a
riscos e vulnerabilidades;
II - Manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos no
sistema de informação indicado pelo gestor municipal e utilizar, de forma
sistemática, os dados para a análise da situação de saúde, considerando as
características sociais, econômicas, culturais, demográficas e
epidemiológicas do território, priorizando as situações a serem
acompanhadas no planejamento local;
III - Realizar o cuidado da saúde da população adscrita, prioritariamente no
âmbito da unidade de saúde, e, quando necessário, no domicílio e nos
demais espaços comunitários (escolas, associações, entre outros);
IV- Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde da
população local, bem como as previstas nas prioridades e protocolos da
gestão local;
V - Garantir a atenção à saúde buscando a integralidade por meio da
realização de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde e
prevenção de agravos; e da garantia de atendimento da demanda
espontânea, da realização das ações programáticas, coletivas e de
vigilância à saúde;
VI - Participar do acolhimento dos usuários realizando a escuta qualificada
das necessidades de saúde, procedendo à primeira avaliação (classificação
de risco, avaliação de vulnerabilidade, coleta de informações e sinais
clínicos) e identificação das necessidades de intervenções de cuidado,
proporcionando atendimento humanizado, responsabilizando-se pela
continuidade da atenção e viabilizando o estabelecimento do vínculo;
São atribuições comuns a todos os
profissionais:
VII - Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação
compulsória e de outros agravos e situações de importância local;
VIII - Responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação
do cuidado mesmo quando necessitar de atenção em outros pontos de
atenção do sistema de saúde;
IX - Praticar cuidado familiar e dirigido a coletividades e grupos sociais que
visa a propor intervenções que influenciem os processos de saúde-doença
dos indivíduos, das famílias, das coletividades e da própria comunidade;
X- Realizar reuniões de equipes a fim de discutir em conjunto o
planejamento e avaliação das ações da equipe, a partir da utilização dos
dados disponíveis;
São atribuições comuns a todos os
profissionais:
XI - Acompanhar e avaliar sistematicamente as ações implementadas, visando à
readequação do processo de trabalho; XII - Garantir a qualidade do registro das
atividades nos sistemas de informação na atenção básica;
XIII - Realizar trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando áreas técnicas e
profissionais de diferentes formações; XIV - Realizar ações de educação em saúde
à população adstrita, conforme planejamento da equipe;
XV - Participar das atividades de educação permanente;
VI - Promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o
controle social;
XVII - Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar
ações intersetoriais; e
XVIII - Realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as
prioridades locais.
São atribuições comuns a todos os
profissionais:
Do Enfermeiro:
I- Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias cadastradas nas equipes e, quando indicado ou necessário,
no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc.), em todas as fases do
desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade;
II - Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, atividades em grupo e conforme protocolos ou outras
normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas
as disposições legais da profissão, solicitar exames complementares, prescrever medicações e encaminhar,
quando necessário, usuários a outros serviços;
III - Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
IV - Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS em conjunto com os outros membros da
equipe;
V - Contribuir, participar e realizar atividades de educação permanente da equipe de enfermagem e outros
membros da equipe; e
VI - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS.
Do Médico:
I - Realizar atenção à saúde aos indivíduos sob sua responsabilidade;
II - Realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos, atividades em grupo na UBS e,
quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas,
associações etc.);
III - Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
IV -Encaminhar, quando necessário, usuários a outros pontos de atenção, respeitando fluxos locais,
mantendo sua responsabilidade pelo acompanhamento do plano terapêutico deles;
V -Indicar, de forma compartilhada com outros pontos de atenção, a necessidade de internação
hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização pelo acompanhamento do usuário;
VI - Contribuir, realizar e participar das atividades de educação permanente de todos os membros
da equipe; e
VII - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USB.
Do Agente Comunitário de Saúde:
I - Trabalhar com adscrição de famílias em base geográfica definida, a microárea;
II - Cadastrar todas as pessoas de sua microárea e manter os cadastros atualizados;
III - Orientar as famílias quanto à utilização dos serviços de saú- de disponíveis;
IV - Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
V - Acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade. As visitas deverão ser
programadas em conjunto com a equipe, considerando os critérios de risco e vulnerabilidade de modo que famílias com maior
necessidade sejam visitadas mais vezes, mantendo como referência a média de uma visita/família/mês;
VI - Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita à UBS, considerando as
características e as finalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos sociais ou coletividade;
VII - Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e agravos e de vigilância à saúde, por meio de visitas
domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade, por exemplo, combate à dengue,
malária, leishmaniose, entre outras, mantendo a equipe informada, principalmente a respeito das situações de risco; e
VIII - Estar em contato permanente com as famílias, desenvolvendo ações educativas, visando à promoção da saúde, à prevenção das
doenças e ao acompanhamento das pessoas com problemas de saúde, bem como ao acompanhamento das condicio nalidades do
Programa Bolsa-Família ou de qualquer outro programa similar de transferência de renda e enfrentamento de vulnerabilidades
implantado pelo governo federal, estadual e municipal, de acordo com o planejamento da equipe.
É permitido ao ACS desenvolver outras atividades nas Unidades Básicas de Saúde, desde que vinculadas às atribuições acima.
Do Cirurgião-Dentista:
I - Realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico para
o planejamento e a programação em saúde bucal;
II - Realizar a atenção em saúde bucal (promoção e proteção da saúde,
prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, acompanhamento,
reabilitação e manutenção da saúde) individual e coletiva a todas as
famílias, a indivíduos e a grupos específicos, de acordo com planejamento
da equipe, com resolubilidade;
III - Realizar os procedimentos clínicos da atenção básica em saúde bucal,
incluindo atendimento das urgências, pequenas cirurgias ambulatoriais e
procedimentos relacionados com a fase clínica da instalação de próteses
dentárias elementares;
IV - Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
Do Cirurgião-Dentista
• V - Coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da
saúde e à prevenção de doenças bucais;
• VI - Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde
bucal com os demais membros da equipe, buscando aproximar e
integrar ações de saúde de forma multidisciplinar;
• VII - Realizar supervisão técnica do técnico em saúde bucal (TSB) e
auxiliar em saúde bucal (ASB); e
• VIII - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o
adequado funcionamento da UBS.
Auxiliar de Saúde Bucal (ASB)
I - Realizar ações de promoção e prevenção em saúde bucal para as famílias, grupos
e indivíduos, mediante planejamento local e protocolos de atenção à saúde;
II - Proceder à desinfecção e à esterilização de materiais e instrumentos utilizados;
III - Preparar e organizar instrumental e materiais necessários;
IV - Instrumentalizar e auxiliar o cirurgião-dentista e/ou o THD nos procedimentos
clínicos;
V - Cuidar da manutenção e conservação dos equipamentos odontológicos;
VI - Organizar a agenda clínica;
VII - Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os
demais membros da Equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e integrar
ações de saúde de forma multidisciplinar; e
VIII - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado
funcionamento da USF.
Técnico de Saúde Bucal (TSB)
I - Realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção, prevenção, assistência e
reabilitação) individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos
específicos, segundo programação e de acordo com suas competências técnicas e
legais;
II - Coordenar e realizar a manutenção e a conservação dos equipamentos
odontológicos;
III - Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os
demais membros da Equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e integrar
ações de saúde de forma multidisciplinar;
IV - Apoiar as atividades dos ACD e dos ACS nas ações de prevenção e promoção da
saúde bucal; e
V - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado
funcionamento da USF.
Para pensar ...
Posturas passivas, queixosas, descrentes na mudança ou na culpabilização
do outro não ajudam no crescimento/satisfação profissional e dificultam o êxito
do trabalho da equipe de saúde. Num processo de responsabilidade
compartilhada, não podemos poupar cada segmento de análises de implicação,
ou seja, da análise de sua responsabilidade sobre determinada situação (GUEDES
et al., 2009).
Referências
• Ministério da Saúde (BR). Departamento de Atenção Básica. Política nacional de atenção básica. Brasília:
Ministério da Saúde; 2006.
• BONALDI, C; et al. O trabalho em equipe como dispositivo de integralidade: experiências cotidianas em
quatro localidades brasileiras. In: PINHEIRO, R; MATTOS; R.A.,BARROS; M.E. (Org.). Trabalho em equipe sob o
eixo da integralidade: valores, saberes e práticas. Rio de Janeiro: IMS/UERJ:CEPESC:ABRASCO, 2007.
• GUEDES, C. R.; PITOMBO, L. B.; BARROS, M. E. B. Os processos de formação na Política Nacional de
Humanização: a experiência de um curso para gestores e trabalhadores da atenção básica em saúde. Physis
Revista de Saúde Coletiva, v. 19, n. 4, p. 1087-1109, 2009.
Leia com atenção ...
Mxu computador funciona muito bxm, com xxcxção dx uma única txcla qux,
como vocx podx vxr, faz uma xnormx difxrxnça. Cxrtas xmprxsas x xquixs
funcionam xxatamxntx como mxu vxlho computador: nxm todas as pxssoas
“funcionam bxm”, nxm todos dão o mxlhor dx si, nxm todos trabalham para
um objxtivo comum, x com isso compromxtxm o rxsultado do trabalho dx
todos.
Talvxz alguns pxnsxm: “Mxu trabalho x muito simplxs”, mas como podx
pxrcxbxr, xssx pxnsamxnto não txm muito sxntido. Cada pxssoa, por mais
simplxs qux sxu trabalho possa parxcxr, x muito importantx para a xquipx,
para a xmprxsa, x para o rxsultado.
Xm uma xquipx, portanto, todos são importantxs, contudo, sx por algum
motivo, vocx tivxr dificuldadx para pxrcxbxr isso, lxmbrx-sx do mxu vxlho
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  • 1. Atribuições e Trabalho em Equipe na ESF
  • 2. Módulo 3 Bem vindos, Neste módulo vamos ver sobre como está organizado o processo de trabalho das equipes de Saúde da Família e suas principais atribuições de acordo com a Política Nacional da Atenção Básica (Brasil,2011). Também vamos conversar sobre como se dá o trabalho em equipe, seus desafios e potencialidades. Bons estudos,
  • 3. Cenário Atual Segundo documento da Organização os sistemas de saúde estão fragmentados e com dificuldades de gerir as necessidades de saúde não atendidas. Portanto os profissionais de saúde são desafiados a prestar serviços de saúde frente a problemas de saúde cada vez mais complexos. Evidências mostram que, conforme esses profissionais de saúde percorrem o sistema, oportunidades para eles adquirirem experiência interpofissional os ajudam a aprender as habilidades necessárias para se tornarem parte da força de trabalho de saúde colaborativa preparada para a prática.
  • 4. Relembrando A Estratégia de Saúde da Família pressupõe a redefinição do modelo de atenção à saúde, caracterizando-se pelo trabalho interdisciplinar e em equipe. Pensando nisso as equipes de saúde da Família foram organizadas e devem ser compostas no mínimo, por médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico em enfermagem e agentes comunitários de saúde. Também podem fazer parte da Equipe profissionais da Saúde Bucal: o cirurgião dentista e o Auxiliar ou técnico de saúde bucal. Além disso também fazem parte da equipe os profissionais do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF).
  • 5. Relembrando... Os NASF devem buscar contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS principalmente por intermédio da ampliação da clínica, auxiliando no aumento da capacidade de análise e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde, tanto em termos clínicos quanto sanitários. São exemplos de ações de apoio desenvolvidas pelos profissionais dos NASF: discussão de casos, atendimento conjunto ou não, interconsulta, construção conjunta de projetos terapêuticos, educação permanente, intervenções no território e na saúde de grupos populacionais e da coletividade, ações intersetoriais, ações de prevenção e promoção da saúde, discussão do processo de trabalho das equipes etc.
  • 6. Portanto ... O processo de trabalho das ESF é caracterizado, dentre outros fatores, pelo trabalho interdisciplinar e em equipe, pela valorização dos diversos saberes e práticas na perspectiva de uma abordagem integral e resolutiva, e pelo acompanhamento e avaliação sistemática das ações implementadas, visando a readequação do processo de trabalho( Brasil, 2006).
  • 7. Importante saber que ... Multidisciplinaridade: diferentes áreas coexistem lado a lado, mas com baixa interrelação (por exemplo: inexistentes canais de troca entre profissionais que trabalham em um ambulatório de especialidade). Interdisciplinaridade: estabelecimento de canais de trocas entre os campos do saber em torno de uma tarefa a ser desempenhada conjuntamente (por exemplo: convergência de psiquiatria, psicologia, psicanálise, sociologia e saúde coletiva operada pelas iniciativas da saúde mental). Como funcionam nossas equipes?
  • 8. “Aprendendo juntos a trabalhar juntos para uma saúde melhor” (OMS, 2010) Outra questão importante é que os recursos humanos para a saúde estão em crise. A carência mundial de 4,3 milhões de profissionais de saúde foi considerada por unanimidade como uma barreira crítica para a conquista dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio relacionados à saúde. Sendo assim, espera-se que os profissionais de saúde sejam mais flexíveis e resolutivos para suprir as necessidades de saúde locais, maximizando em paralelo os recursos limitados.
  • 9. Trabalho em Equipe No campo da saúde o ‘trabalho em equipe’ emerge em um contexto formado por três vertentes: • A noção de integração, que constitui um conceito estratégico do movimento da medicina preventiva nos anos 50, da medicina comunitária nos anos 60 e dos programas de extensão de cobertura implantados no Brasil nos anos 70; • As mudanças da abordagem de saúde e de doença que transitam entre as concepções da unicausalidade e da multicausalidade; • As consequentes alterações nos processos de trabalho com base na busca de ampliação dos objetos de intervenção, redefinição da finalidade do trabalho e introdução de novos instrumentos e tecnologias.
  • 10. Trabalho em equipe A expressão “trabalho em equipe” pode ser entendida de diferentes maneiras, mas na perspectiva da integralidade, justifica a prática de um trabalho interdisciplinar, onde toda a ação em saúde dever ser realizada em conjunto, articulando saberes (BONALDI, 2007) Ou seja, é mais do que um grupo de pessoas que dividem uma sala, é preciso interação e compartilhamento de saberes e responsabilidades.
  • 11. A ratoeira na fazenda Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia estar ali. Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira. Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos: - Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa! A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse: - Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda. O rato então foi até o porco e disse a ele: -Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira! - Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces. O rato dirigiu-se então à vaca. Ela respondeu: ¯ O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, não viu que a ratoeira pegara a cauda de uma cobra venenosa. A cobra picou a mulher. O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal: a galinha. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro matou o cordeiro. A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.
  • 12. Quando tem uma ratoeira na fazendo o problema é de quem? Percebemos na história que assim que o rato informou os outros animais sobre a existência o problema a “ratoeira” , eles rapidamente fugiram da conversa. Como se o problema não fosse deles. Será que todas as pessoas percebem os problemas da mesma forma? Como essa fábula pode se relacionar com nosso cotidiano de trabalho?
  • 13. Praticas colaborativas A prática colaborativa acontece quando vários profissionais de saúde com diferentes experiências profissionais trabalham com pacientes, famílias, cuidadores e comunidades para prestar assistência da mais alta qualidade. Ela permite que os profissionais de saúde integrem qualquer indivíduo cujas habilidades possam auxiliar na conquista dos objetivos de saúde locais.
  • 14. Mas afinal o que fazer? • A partir de agora vamos discutir as principais atribuições das equipes de Saúde da Família e dos profissionais a partir da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) publicada em 2012. • Sabia mais em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes /geral/pnab.pdf A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) é resultado da experiência acumulada de vários atores envolvidos historicamente com o desenvolvimento e a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como movimentos sociais, usuários, trabalhadores e gestores das três esferas de governo.
  • 15. São características do processo de trabalho das equipes de atenção básica: I - Definição do território de atuação e de população sob responsabilidade das UBS e das equipes; II - Programação e implementação das atividades de atenção à saúde de acordo com as necessidades de saúde da população, com a priorização de intervenções clínicas e sanitárias nos problemas de saúde segundo critérios de frequência, risco, vulnerabilidade e resiliência. Inclui-se aqui o planejamento e organização da agenda de trabalho compartilhado de todos os profissionais e recomenda-se evitar a divisão de agenda segundo critérios de problemas de saúde, ciclos de vida, sexo e patologias, dificultando o acesso dos usuários;
  • 16. São características do processo de trabalho das equipes de atenção básica: III - Desenvolver ações que priorizem os grupos de risco e os fatores de risco clínico-comportamentais, alimentares e/ou ambientais, com a finalidade de prevenir o aparecimento ou a persistência de doenças e danos evitáveis; IV - Realizar o acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco, avaliação de necessidade de saúde e análise de vulnerabilidade, tendo em vista a responsabilidade da assistência resolutiva à demanda espontânea e o primeiro atendimento às urgências; V - Prover atenção integral, contínua e organizada à população adscrita; VI - Realizar atenção à saúde na Unidade Básica de Saúde, no domicílio, em locais do território (salões comunitários, escolas, creches, praças etc.) e em outros espaços que comportem a ação planejada;
  • 17. São características do processo de trabalho das equipes de atenção básica: VII - Desenvolver ações educativas que possam interferir no processo de saúde-doença da população, no desenvolvimento de autonomia, individual e coletiva, e na busca por qualidade de vida pelos usuários; VIII - Implementar diretrizes de qualificação dos modelos de atenção e gestão, tais como a participação coletiva nos processos de gestão, a valorização, fomento à autonomia e protagonismo dos diferentes sujeitos implicados na produção de saúde, o compromisso com a ambiência e com as condições de trabalho e cuidado, a constituição de vínculos solidários, a identificação das necessidades sociais e organização do serviço em função delas, entre outras; IX - Participar do planejamento local de saúde, assim como do monitoramento e avaliação das ações na sua equipe, unidade e município, visando à readequação do processo de trabalho e do planejamento diante das necessidades, realidade, dificuldades e possibilidades analisadas;
  • 18. São características do processo de trabalho das equipes de atenção básica: X - Desenvolver ações intersetoriais, integrando projetos e redes de apoio social voltados para o desenvolvimento de uma atenção integral; XI - Apoiar as estratégias de fortalecimento da gestão local e do controle social; e XII - Realizar atenção domiciliar destinada a usuários que possuam problemas de saúde controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde, que necessitam de cuidados com menor frequência e menor necessidade de recursos de saúde, e realizar o cuidado compartilhado com as equipes de atenção domiciliar nos demais casos.
  • 19. DAS ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DAS EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA As atribuições dos profissionais das equipes de atenção básica devem seguir as referidas disposições legais que regulamentam o exercício de cada uma das profissões.
  • 20. São atribuições comuns a todos os profissionais: I - Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades; II - Manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos no sistema de informação indicado pelo gestor municipal e utilizar, de forma sistemática, os dados para a análise da situação de saúde, considerando as características sociais, econômicas, culturais, demográficas e epidemiológicas do território, priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento local; III - Realizar o cuidado da saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da unidade de saúde, e, quando necessário, no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas, associações, entre outros);
  • 21. IV- Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde da população local, bem como as previstas nas prioridades e protocolos da gestão local; V - Garantir a atenção à saúde buscando a integralidade por meio da realização de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde e prevenção de agravos; e da garantia de atendimento da demanda espontânea, da realização das ações programáticas, coletivas e de vigilância à saúde; VI - Participar do acolhimento dos usuários realizando a escuta qualificada das necessidades de saúde, procedendo à primeira avaliação (classificação de risco, avaliação de vulnerabilidade, coleta de informações e sinais clínicos) e identificação das necessidades de intervenções de cuidado, proporcionando atendimento humanizado, responsabilizando-se pela continuidade da atenção e viabilizando o estabelecimento do vínculo; São atribuições comuns a todos os profissionais:
  • 22. VII - Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação compulsória e de outros agravos e situações de importância local; VIII - Responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado mesmo quando necessitar de atenção em outros pontos de atenção do sistema de saúde; IX - Praticar cuidado familiar e dirigido a coletividades e grupos sociais que visa a propor intervenções que influenciem os processos de saúde-doença dos indivíduos, das famílias, das coletividades e da própria comunidade; X- Realizar reuniões de equipes a fim de discutir em conjunto o planejamento e avaliação das ações da equipe, a partir da utilização dos dados disponíveis; São atribuições comuns a todos os profissionais:
  • 23. XI - Acompanhar e avaliar sistematicamente as ações implementadas, visando à readequação do processo de trabalho; XII - Garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de informação na atenção básica; XIII - Realizar trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes formações; XIV - Realizar ações de educação em saúde à população adstrita, conforme planejamento da equipe; XV - Participar das atividades de educação permanente; VI - Promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle social; XVII - Identificar parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais; e XVIII - Realizar outras ações e atividades a serem definidas de acordo com as prioridades locais. São atribuições comuns a todos os profissionais:
  • 24. Do Enfermeiro: I- Realizar atenção à saúde aos indivíduos e famílias cadastradas nas equipes e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc.), em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade; II - Realizar consulta de enfermagem, procedimentos, atividades em grupo e conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, observadas as disposições legais da profissão, solicitar exames complementares, prescrever medicações e encaminhar, quando necessário, usuários a outros serviços; III - Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea; IV - Planejar, gerenciar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS em conjunto com os outros membros da equipe; V - Contribuir, participar e realizar atividades de educação permanente da equipe de enfermagem e outros membros da equipe; e VI - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS.
  • 25. Do Médico: I - Realizar atenção à saúde aos indivíduos sob sua responsabilidade; II - Realizar consultas clínicas, pequenos procedimentos cirúrgicos, atividades em grupo na UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc.); III - Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea; IV -Encaminhar, quando necessário, usuários a outros pontos de atenção, respeitando fluxos locais, mantendo sua responsabilidade pelo acompanhamento do plano terapêutico deles; V -Indicar, de forma compartilhada com outros pontos de atenção, a necessidade de internação hospitalar ou domiciliar, mantendo a responsabilização pelo acompanhamento do usuário; VI - Contribuir, realizar e participar das atividades de educação permanente de todos os membros da equipe; e VII - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USB.
  • 26. Do Agente Comunitário de Saúde: I - Trabalhar com adscrição de famílias em base geográfica definida, a microárea; II - Cadastrar todas as pessoas de sua microárea e manter os cadastros atualizados; III - Orientar as famílias quanto à utilização dos serviços de saú- de disponíveis; IV - Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea; V - Acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as famílias e indivíduos sob sua responsabilidade. As visitas deverão ser programadas em conjunto com a equipe, considerando os critérios de risco e vulnerabilidade de modo que famílias com maior necessidade sejam visitadas mais vezes, mantendo como referência a média de uma visita/família/mês; VI - Desenvolver ações que busquem a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita à UBS, considerando as características e as finalidades do trabalho de acompanhamento de indivíduos e grupos sociais ou coletividade; VII - Desenvolver atividades de promoção da saúde, de prevenção das doenças e agravos e de vigilância à saúde, por meio de visitas domiciliares e de ações educativas individuais e coletivas nos domicílios e na comunidade, por exemplo, combate à dengue, malária, leishmaniose, entre outras, mantendo a equipe informada, principalmente a respeito das situações de risco; e VIII - Estar em contato permanente com as famílias, desenvolvendo ações educativas, visando à promoção da saúde, à prevenção das doenças e ao acompanhamento das pessoas com problemas de saúde, bem como ao acompanhamento das condicio nalidades do Programa Bolsa-Família ou de qualquer outro programa similar de transferência de renda e enfrentamento de vulnerabilidades implantado pelo governo federal, estadual e municipal, de acordo com o planejamento da equipe. É permitido ao ACS desenvolver outras atividades nas Unidades Básicas de Saúde, desde que vinculadas às atribuições acima.
  • 27. Do Cirurgião-Dentista: I - Realizar diagnóstico com a finalidade de obter o perfil epidemiológico para o planejamento e a programação em saúde bucal; II - Realizar a atenção em saúde bucal (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, acompanhamento, reabilitação e manutenção da saúde) individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, de acordo com planejamento da equipe, com resolubilidade; III - Realizar os procedimentos clínicos da atenção básica em saúde bucal, incluindo atendimento das urgências, pequenas cirurgias ambulatoriais e procedimentos relacionados com a fase clínica da instalação de próteses dentárias elementares; IV - Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
  • 28. Do Cirurgião-Dentista • V - Coordenar e participar de ações coletivas voltadas à promoção da saúde e à prevenção de doenças bucais; • VI - Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da equipe, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar; • VII - Realizar supervisão técnica do técnico em saúde bucal (TSB) e auxiliar em saúde bucal (ASB); e • VIII - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS.
  • 29. Auxiliar de Saúde Bucal (ASB) I - Realizar ações de promoção e prevenção em saúde bucal para as famílias, grupos e indivíduos, mediante planejamento local e protocolos de atenção à saúde; II - Proceder à desinfecção e à esterilização de materiais e instrumentos utilizados; III - Preparar e organizar instrumental e materiais necessários; IV - Instrumentalizar e auxiliar o cirurgião-dentista e/ou o THD nos procedimentos clínicos; V - Cuidar da manutenção e conservação dos equipamentos odontológicos; VI - Organizar a agenda clínica; VII - Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da Equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar; e VIII - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.
  • 30. Técnico de Saúde Bucal (TSB) I - Realizar a atenção integral em saúde bucal (promoção, prevenção, assistência e reabilitação) individual e coletiva a todas as famílias, a indivíduos e a grupos específicos, segundo programação e de acordo com suas competências técnicas e legais; II - Coordenar e realizar a manutenção e a conservação dos equipamentos odontológicos; III - Acompanhar, apoiar e desenvolver atividades referentes à saúde bucal com os demais membros da Equipe de Saúde da Família, buscando aproximar e integrar ações de saúde de forma multidisciplinar; IV - Apoiar as atividades dos ACD e dos ACS nas ações de prevenção e promoção da saúde bucal; e V - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.
  • 31. Para pensar ... Posturas passivas, queixosas, descrentes na mudança ou na culpabilização do outro não ajudam no crescimento/satisfação profissional e dificultam o êxito do trabalho da equipe de saúde. Num processo de responsabilidade compartilhada, não podemos poupar cada segmento de análises de implicação, ou seja, da análise de sua responsabilidade sobre determinada situação (GUEDES et al., 2009).
  • 32. Referências • Ministério da Saúde (BR). Departamento de Atenção Básica. Política nacional de atenção básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. • BONALDI, C; et al. O trabalho em equipe como dispositivo de integralidade: experiências cotidianas em quatro localidades brasileiras. In: PINHEIRO, R; MATTOS; R.A.,BARROS; M.E. (Org.). Trabalho em equipe sob o eixo da integralidade: valores, saberes e práticas. Rio de Janeiro: IMS/UERJ:CEPESC:ABRASCO, 2007. • GUEDES, C. R.; PITOMBO, L. B.; BARROS, M. E. B. Os processos de formação na Política Nacional de Humanização: a experiência de um curso para gestores e trabalhadores da atenção básica em saúde. Physis Revista de Saúde Coletiva, v. 19, n. 4, p. 1087-1109, 2009.
  • 33. Leia com atenção ... Mxu computador funciona muito bxm, com xxcxção dx uma única txcla qux, como vocx podx vxr, faz uma xnormx difxrxnça. Cxrtas xmprxsas x xquixs funcionam xxatamxntx como mxu vxlho computador: nxm todas as pxssoas “funcionam bxm”, nxm todos dão o mxlhor dx si, nxm todos trabalham para um objxtivo comum, x com isso compromxtxm o rxsultado do trabalho dx todos. Talvxz alguns pxnsxm: “Mxu trabalho x muito simplxs”, mas como podx pxrcxbxr, xssx pxnsamxnto não txm muito sxntido. Cada pxssoa, por mais simplxs qux sxu trabalho possa parxcxr, x muito importantx para a xquipx, para a xmprxsa, x para o rxsultado. Xm uma xquipx, portanto, todos são importantxs, contudo, sx por algum motivo, vocx tivxr dificuldadx para pxrcxbxr isso, lxmbrx-sx do mxu vxlho computador.