O PAISM foi criado em 1984 para fornecer assistência integral à saúde da mulher, indo além da saúde reprodutiva. Seus objetivos são promover a saúde e qualidade de vida das mulheres e reduzir a morbidade e mortalidade femininas de forma igualitária. O programa inclui ações educativas, preventivas, de diagnóstico e tratamento para atender às necessidades da população feminina.
DEPUTADAS E ESPECIALISTAS COBRAM POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA MULHERES NO...
PAISM - PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DA MULHER
1. PAISM( P R O G R A M A D E A S S I S T Ê N C I A
I N T E G R A L À S A Ú D E D A M U L H E R )
S A Ú D E
C O L E T I VA
P R O F ª R E G I A N E
2. O QUE É O PROGRAMA?
• O Programa de Atenção Integral a Saúde da Mulher
(PAISM) foi criado em 1984 pelo Ministério da
Saúde, no contexto da redemocratização do país,
em decorrência de reivindicações de movimentos
sociais e movimento de mulheres. Antes da criação
do PAISM, o olhar de assistência à mulher se voltava
apenas a sua saúde reprodutiva ficando as demais
queixas de saúde sem espaço para a investigação e
o cuidado.
• O PAISM enquanto política de saúde surge como
resposta aos problemas de saúde e às necessidades
da população feminina
3. OBJETIVOS E
PRINCÍPIOS
• Promover a melhoria das condições de vida e
saúde das mulheres brasileiras, mediante a
garantia de direitos legalmente constituídos e a
ampliação do acesso aos meios e serviços de
promoção, prevenção, assistência e recuperação da
saúde em todo território brasileiro.
• Contribuir para a redução da morbidade e da
mortalidade femininas no Brasil, especialmente por
causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos
diversos grupos populacionais, sem discriminação
de qualquer espécie.
• Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral
à saúde da mulher no Sistema Único de Saúde.
4. AÇÕES
• O PAISM inclui:
Ações educativas, preventivas,
de diagnóstico, tratamento e
recuperação, englobando a
assistência à mulher em clinica
ginecológica, no pré-natal, parto
e puerpério, no climatério, em
planejamento familiar, DST,
câncer de colo de útero e de
mama, além de outras
necessidades identificadas a
partir do perfil populacional das
mulheres (BRASIL, 1984).
5. A IMPORTÂNCIA DO
PROGRAMA QUANTO A
SAÚDE DA MULHER
• O PAISM é de grande importância pois visa
igualar os direitos de saúde, requerendo a
afirmação das diferenças, o PAISM se
encaminhou, em 2004, para a criação da
Politica Nacional de Atenção Integral a Saúde
da Mulher (PNAISM), que busca efetivar ações
de promoção, prevenção e tratamento da
saúde com ênfase no campo dos direitos
sexuais e reprodutivos, no combate à violência
domestica e sexual, “na prevenção e no
tratamento das mulheres vivendo com
HIV/AIDS e de portadoras de doenças crônicas
não transmissíveis. Ou seja esses programas
dão total apoio para a mulher quanto a sua
saúde, visa a melhoria das condições de vida e
da saúde da mulher.
6. POR QUE A ENFERMAGEM
DEVE CONHECER O PAISM?
• A principal contribuição do profissional de
saúde para o atendimento da população
feminina é prestar diariamente uma assistência
humana e que considera os diferentes perfis de
mulheres e suas necessidades. Seja você um
enfermeiro, médico, educador físico,
fisioterapeuta ou qualquer outro profissional da
área, a mudança dessa realidade nacional que
infelizmente perdura começa na qualidade de
cada atendimento que, por fim, terá resultados
nos serviços de saúde disponíveis. As teorias e
técnicas aplicadas corretamente permitem evitar
os prejuízos à saúde da mulher e, juntamente
com a conduta do profissional da área,
7. CONCLUSÃO
O PAISM enquanto política de saúde surge como resposta
aos problemas de saúde e às necessidades da população
feminina. Representou a primeira iniciativa do Ministério
da Saúde de incluir o planejamento familiar nas ações de
atenção à saúde da mulher. Nas diretrizes do PAISM, no
tocante ao planejamento familiar, é possível identificar os
seguintes destaques (BRASIL, 1984):
• Oportunidade de acesso às informações.
• Abandono de qualquer espécie de ação coercitiva.
• Relação constante e integral com o sistema único de
saúde (SUS).
O PAISM rompeu com a lógica do exagerado
intervencionismo sobre o corpo da mulher, considerando-
as sujeitos de transformação de suas realidades, com
direitos e deveres. Nesse sentido, destaca o caráter de
autonomia, condizente com os ideais feministas, que
defendiam o lema “nosso corpo nos pertence” (ÁVILA e
CORREIA, 1989).