O documento discute a promoção da saúde pública, definindo-a como um conjunto de políticas e programas voltados para evitar que as pessoas se exponham a situações de risco à saúde. Detalha os objetivos da promoção da saúde, como disseminar qualidade de vida e reduzir vulnerabilidades, e explica os tipos de prevenção (primária e secundária). Também apresenta princípios da promoção da saúde como a intersetorialidade e a participação social.
Saude ambiental, saude publica e educacao para saudeAraujoAvelino
Esse artigo aborda sobre a definição de Saúde Ambiental; Educação em Saúde; Modelos de educação para a saúde; Promoção da Saúde; Saúde Ambiental – Breve Historial; Objectivos da Saúde Ambiental: Modelo FPSEEA; Vigilância Ambiental em Saúde
Saúde Pública - História Natural da DoençaWelisson Porto
História Natural da Doença: São conjunto de processos das inter-relações do agente, do meio ambiente que afetam o processo global e do seu desenvolvimento. Esse período é dividido em: epidemiológico e período patológico. O primeiro está relacionado com o meio ambiente, e o segundo é a modificação que passam dentro do organismo.
(ROUQUAYROL; FILHO, 2003).
Saude ambiental, saude publica e educacao para saudeAraujoAvelino
Esse artigo aborda sobre a definição de Saúde Ambiental; Educação em Saúde; Modelos de educação para a saúde; Promoção da Saúde; Saúde Ambiental – Breve Historial; Objectivos da Saúde Ambiental: Modelo FPSEEA; Vigilância Ambiental em Saúde
Saúde Pública - História Natural da DoençaWelisson Porto
História Natural da Doença: São conjunto de processos das inter-relações do agente, do meio ambiente que afetam o processo global e do seu desenvolvimento. Esse período é dividido em: epidemiológico e período patológico. O primeiro está relacionado com o meio ambiente, e o segundo é a modificação que passam dentro do organismo.
(ROUQUAYROL; FILHO, 2003).
Carta de Intenções apresentada na 1a. Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, em Ottawa -Canadá, em novembro de 1986, visando contribuir para se atingir Saúde para Todos no Ano 2000 e anos subseqüentes.
Carta de Intenções apresentada na 1a. Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, em Ottawa -Canadá, em novembro de 1986, visando contribuir para se atingir Saúde para Todos no Ano 2000 e anos subseqüentes.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
4. Promoção da saúde é o conjunto de políticas, planos e programas de saúde
pública com ações individuais e coletivas voltadas, para evitar que as
pessoas se exponham a situações que podem causar doenças. A promoção
da saúde deve ser compreendida de forma abrangente: promover a saúde é
bem mais que prevenir doenças.
Promover a saúde não se limita a melhorar apenas a saúde, envolve
melhorar a qualidade de vida e o bem-estar. Ela deve ter uma perspectiva
multidisciplinar integradas e em redes, utilizando-se das ciências biológicas,
ambientais, psicológicas, físicas e médicas.
5. Objetivos
Os principais objetivos das estratégias de promoção da saúde são
disseminar a qualidade de vida e diminuir a vulnerabilidade e os riscos à
saúde que podem ser provocados por circunstâncias como: modo de vida,
condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura,
acesso a bens e serviços essenciais.
6. Prevenção
Fazer escolhas que minimizem ao máximo o risco de desenvolver alguma doença é
prevenir e promover a saúde. Decidir por esse caminho tem impacto significativo: reduz o
risco de morte prematura, os gastos com medicamentos e tratamentos médicos, ausências
no trabalho por motivos de doenças e melhora significativamente a qualidade de vida. Os
benefícios são diversos.
Portanto, educar e conscientizar os cidadãos, difundindo informações e conhecimentos
que incitem atitudes e comportamentos saudáveis, é uma estratégia essencial de
prevenção e promoção da saúde.
A palavra prevenção, no contexto da promoção da saúde, refere-se a um conjunto de
atitudes tomadas por antecipação, para evitar doenças ou acidentes. Assim, prevenção e
promoção da saúde estão ligas a mudanças de atitudes. Às vezes, pequenas modificações
na rotina podem resultar em um grande benefício na saúde do indivíduo, podendo
impactar também nos que vivem ao redor.
7. A prevenção da saúde se divide em primária e
secundária.
• Ações Primárias
• • Vacinar e cuidar de crianças, adultos e idosos;
• • Informar sobre os riscos comportamentais e médicos para a saúde;
• • Investir na redução de riscos individuais e populacionais;
• • Incluir programas de prevenção de doenças na atenção primária e
especializada;
• • Suplementar a alimentação;
• • Educar sobre a importância da higiene bucal e oferecer serviços de saúde
bucal.
8. • Ações Secundárias
• Rastrear doenças de forma precoce;
• Promover a saúde materno-infantil;
• Fornecer agentes profiláticos para controlar fatores de risco.
9. Educação em prol da saúde
A educação para a saúde busca ampliar os compreensão dos
indivíduos, dotando-os de instrumentos que lhes permitam uma
melhor aprendizagem, aumentando o nível de informações e
desenvolvendo competências que permitam melhorar a saúde
individual e da comunidade em que vive.
10. Princípios de promoção da saúde
A OMS qualifica como ações de promoção de saúde os programas, as
políticas e as atividades baseadas nos seguintes princípios:
• Concepção holística
• • Intersetorialidade
• • Empoderamento
• • Participação social
• • Equidade
• • Ações multi-estratégicas
• • Sustentabilidade
11. Princípios da Política Nacional de Promoção da
Saúde
• A Política Nacional de Promoção de Saúde segue os princípios da
Constituição Federal:
• Universalidade
• Integralidade
• Equidade
• Diretrizes de descentralização
• Organização hierarquizada
44. A promoção da saúde e a vigilância em saúde constituem políticas
adotadas pelo Ministério da Saúde como estratégias na busca de
melhoria da qualidade de vida da população e de prevenção de riscos e
agravos, bem como enfrentamento continuado de problemas de saúde
A vigilância da saúde é um conjunto de ações voltadas para o
conhecimento, previsão, prevenção e enfrentamento continuado de
problemas de saúde, selecionados e relativos aos fatores e condições de
risco, atuais e potenciais, e aos acidentes, incapacidades, doenças –
incluindo as zoonoses, e outros agravos à saúde de uma população num
território determinado
45.
46. Os dados coletados pela saúde, através de
campanhas... Serve como base para politicas e
açoes
47. O conceito de Vigilância em Saúde tem como objetivo não só a
vigilância de doenças transmissíveis, mas também, a prevenção e o
controle de fatores de risco
de doenças não transmissíveis e riscos ambientais. Neste sentido, torna-
se importante a integração destas ações em todos os níveis do Sistema
Único de Saúde.
48. A Vigilância em Saúde promove um conjunto de medidas capazes de
eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde além de intervir nos
problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, incluindo o
ambiente de trabalho, da produção e da circulação de bens e da
prestação de serviços de interesse da saúde.
49. A vigilância epidemiológica reconhece as principais doenças de
notificação compulsória e investiga epidemias que ocorrem em
territórios específicos. Além disso, age no controle dessas doenças
específicas.
50. A vigilância ambiental se dedica às interferências dos ambientes físico,
psicológico e social na saúde. As ações neste contexto têm privilegiado,
por exemplo, o controle da água de consumo humano, o controle de
resíduos e o controle de vetores de transmissão de doenças –
especialmente insetos e roedores.
51. As ações de vigilância sanitária dirigem-se, geralmente, ao controle de
bens, produtos e serviços que oferecem riscos à saúde da população,
como alimentos, produtos de limpeza, cosméticos e medicamentos.
Realizam também a fiscalização de serviços de interesse da saúde,
como escolas, hospitais, clubes, academias, parques e centros
comerciais, e ainda inspecionam os processos produtivos que podem
pôr em riscos e causar danos ao trabalhador e ao meio ambiente.
52. Já a área de saúde do trabalhador realiza estudos, ações de prevenção,
assistência e vigilância aos agravos à saúde relacionados ao trabalho.
53. Em 1975 fo icriado sistema vigilância epidemiológica, se alimentava de
algumas doenças. Com o surgimento do sus , se vi ua necessidade de
uma criação de uam área inteligente compulsória das doenças
Foi criado a portaria 1399
Atende todo território brasileiro
58. A Vigilância Epidemiológica é definida pela Lei n° 8.080/90 como “um
conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de
recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças
ou agravos”.
59. O objetivo principal é fornecer orientação técnica permanente para os
profissionais de saúde, que têm a responsabilidade de decidir sobre a
execução de ações de controle de doenças e agravos, tornando
disponíveis, para esse fim, informações atualizadas sobre a ocorrência
dessas doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam,
numa área geográfica ou população definida.
60.
61. Indicadores de Saúde Conceito
São relações numéricas que permitem avaliara situação de saúde –
doença em um indivíduo ou em uma população. o indicador se refere a
um evento ocorrido em um determinado espaço geográfico e num
dado período de tempo.
62. Quais são os principais indicadores de saúde?
• Devemos ter em mente que a saúde da população não pode ser vista
a partir de um único dado, sendo importante que seja observado um
conjunto bem mais amplo de fatores que podem estar prejudicando
ou contribuindo para a saúde de todos os cidadãos.
• Levando em conta essa necessidade de alargamento da visão e da
análise, e ainda de acordo com a OMS, os indicadores de saúde
globais são:
63. • Saúde e condições demográficas;
• Moradia e saneamento básico;
• Educação;
• Desemprego;
• Economia e consumo;
• Alimentos e nutrição;
• Segurança social;
• Condições de trabalho;
• Liberdade humana;
• Recreação;
• Vestuário;
• Transporte.
64. Considerando esse conjunto amplo de dados, devemos ainda notar que
cada um desses itens pode ser examinado de forma individual
ou coletiva. Assim, também pode ser relacionado a outros indicadores,
de modo a se obter, por esse gesto de alargamento do foco, uma
análise mais completa e bem articulada dos problemas e condições de
saúde de uma população.
65. Quais são os tipos de indicadores de saúde?
Os tipos de indicadores de saúde são diferenciados levando-se em
conta a forma pela qual os mesmos foram levantados. Nessa
perspectiva, podemos dizer que há três tipos de indicadores de saúde
principais, levando em conta as suas formas de mensuração: indicador
consolidado em saúde, ecológico ou global.
66. Na forma de mensuração consolidada em saúde, a análise é feita a
partir de dados da saúde da população como um todo. Dessa maneira,
os números são obtidos a partir da observação dos índices relativos a
cada integrante dos grupos em questão.
67. Na forma de mensuração ecológica, por sua vez, são levados em conta
vetores físicos e geográficos do local onde as pessoas vivem e realizam as
suas atividades cotidianas, assim como os dados relativos ao local de
trabalho das mesmas.
68. Por fim, na forma de mensuração global, os dados já coletados são
analisados levando-se em conta outros dados relativos ao índice de
desenvolvimento humano, à renda coletiva e ao grau de densidade
populacional do local habitado por essa população.
70. De acordo com um artigo de pesquisadores da Fiocruz, uma das principais
razões da importância de se acompanhar os indicadores de saúde no
Brasil é analisar a atuação do Sistema Único de Saúde (SUS) nos estados e
municípios. Isso permite que os órgãos governamentais e agentes públicos
de saúde tenham parâmetros para mensurar a qualidade e o acesso aos
serviços de saúde em uma determinada região.
71. A partir desses dados, ainda é possível observar áreas mais
problemáticas nas quais, por exemplo, possam haver um risco maior de
ocorrência de certas doenças. Com essas áreas identificadas, o sistema
de saúde consegue dar a elas uma atenção especial.
72. Como é feito o registro de dados nos indicadores
de saúde?
Os dados podem ser recolhidos de maneiras distintas. As principais
formas de reunir as informações para os indicadores são por meio do
censo populacional e de pesquisas locais ou nacionais feitas por órgãos
oficiais, como, por exemplo, a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita
pelo IBGE.
Além disso, os dados são coletados de maneira contínua, seguindo uma
periodicidade e com um prazo de validade para a sua adequação.
Sendo assim, os dados também são capturados por registros públicos e
por notificações externas.
73. Mesmo o processo sendo feito com cuidado e atenção, há uma
margem de imprecisão que também deve ser levada em conta. A forma
mais segura de obter esses dados realmente é através da pesquisa de
censo nacional, que apresenta um panorama mais confiável.