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Ângulos Notáveis
O estudo da trigonometria é fundamentado nas relações existentes entre ângulos e
medidas. No triângulo retângulo, essas relações são constantemente trabalhadas e alguns
ângulos presentes nesse tipo de triângulo são usados com maior frequência, eles recebem o
nome de ângulos notáveis e seus valores são de 30º, 45º e 60º.

Vamos relembrar as relações trigonométricas existentes no triângulo retângulo: seno,
cosseno e tangente.



Para demonstrarmos as relações trigonométricas no triângulo retângulo dos ângulos 30°e
60°, é preciso obter um triângulo que tenha esses dois ângulos.

Observe o triângulo equilátero (todos os ângulos internos são iguais a 60º) ABC de lado
igual a x, é preciso calcular o valor da sua altura. Traçar sua altura é o mesmo que traçar a
bissetriz do ângulo A e a mediatriz da base BC.
                                          Para calcular a sua altura, basta aplicar o Teorema
                                          de Pitágoras no triângulo AHC:




Com o valor da altura em função de x e utilizando o triângulo retângulo AHC, podemos
determinar as relações trigonométricas dos ângulos de 30° e de 60º no triângulo AHC.
Como o triângulo equilátero não possui ângulo de 45°, precisamos traçar a diagonal do
quadrado formando dois triângulos retângulos, a diagonal é uma bissetriz, ou seja, divide o
ângulo de 90º em dois de 45º. Veja como:

Dado o quadrado ABCD de lado x e diagonal      Aplicando o Teorema de Pitágoras no
d.                                             triângulo ABD, iremos descobrir um valor
                                               para a diagonal (d) em função de x.




Assim, com o valor da diagonal é possível calcular o valor das relações trigonométricas do
triângulo retângulo ABD com o ângulo de 45°.




Com base em algumas deduções geométricas e cálculos matemáticos, conseguimos calcular
as relações trigonométricas seno, cosseno e tangente dos ângulos de 30º, 45º e 60º do
triângulo retângulo. A partir dos cálculos efetuados construímos a seguinte tabela de
relações trigonométricas:
Arcos com Mais de uma Volta
Temos que uma volta completa no círculo trigonométrico corresponde a 360º ou 2π rad, de
acordo com a ilustração a seguir:




Note que o círculo possui raio medindo uma unidade e é dividido em quatro quadrantes,
facilitando a localização dos ângulos trigonométricos, de acordo com a seguinte situação:


1º quadrante: abscissa positiva e ordenada positiva → 0º < α < 90º.
2º quadrante: abscissa positiva e ordenada negativa → 90º < α < 180º.
3º quadrante: abscissa negativa e ordenada negativa → 180º < α < 270º.
4º quadrante: abscissa positiva e ordenada negativa → 270º < α < 360º.


Nos estudos trigonométricos existem arcos que possuem medidas maiores que 360º, isto é,
eles possuem mais de uma volta. Sabemos que uma volta completa equivale a 360º ou 2π rad,
com base nessa informação podemos reduzi-lo à primeira volta, realizando o seguinte
cálculo: dividir a medida do arco em graus por 360º (volta completa), o resto da divisão será
a menor determinação positiva do arco. Dessa forma, a determinação principal do arco em
um dos quadrantes fica mais fácil.


Exemplo 1
Determinar a localização principal do arco de 4380º utilizando a regra prática.


4380º : 360º é correspondente a 4320º + 60º, portanto, o resto da divisão é igual a 60º que é
a determinação principal do arco, dessa forma, sua extremidade pertence ao 1º quadrante.


Exemplo 2
Qual a determinação principal do arco com medida igual a 1190º?


1190º : 360º, a divisão possui resultado igual a 3 e resto 110, concluímos que o arco possui
três voltas completas e extremidade no ângulo de 110º, pertencendo ao 2º quadrante.
Arcos Côngruos


Dois arcos são côngruos quando possuem a mesma origem e a mesma extremidade. Uma
regra prática eficiente para determinar se dois arcos são côngruos consiste em verificar se a
diferença entre eles é um número divisível ou múltiplo de 360º, isto é, a diferença entre as
medidas dos arcos dividida por 360º precisa ter resto igual a zero.


Exemplo 3
Verifique se os arcos de medidas 6230º e 8390º são côngruos.


8390º – 6230º = 2160
2160º / 360º = 6 e resto igual a zero. Portanto, os arcos medindo 6230º e 8390º são côngruos.


Exemplo 4
Confira se os arcos de medidas 2010º e 900º são côngruos.


2010º – 900º = 1110º
1110º / 360º = 3 e resto igual a 30. Portanto, os arcos não são côngruos.


As Razões Inversas do Seno, Cosseno e da Tangente
As razões trigonométricas seno, cosseno e tangente estão associadas ao triângulo retângulo e
às relações entre os catetos e a hipotenusa. Essas relações são constituídas de acordo com as
seguintes razões:


seno




cosseno




tangente




Essas razões trigonométricas possuem inversas que são nomeadas cossecante, secante e
cotangente.


A inversa do seno é a cossecante (cossec).




A inversa do cosseno é a secante (sec).
A inversa da tangente é a cotangente (cotg).




As razões inversas de seno, cosseno e tangente podem ser representadas pelas seguintes
expressões:


cossecante




secante




cotangente




O conhecimento das razões trigonométricas e de suas inversas auxiliará nos estudos ligados
às relações fundamentais entre as funções de um mesmo arco, relações derivadas e ao
desenvolvimento das identidades trigonométricas.


As razões recíprocas do seno, do co-seno e da
tangente
O cálculo das funções trigonométricas seno, co-seno, tangente é encontrado levando em
consideração um triângulo retângulo que possui uma hipotenusa e dois catetos, assim:


Sen x = cateto oposto ao ângulo x
              Hipotenusa


Cos x = cateto adjacente ao ângulo x
               Hipotenusa


Tg x = cateto oposto ao ângulo x
      cateto adjacente ao ângulo x


Invertendo cada uma das funções trigonométricas (razões trigonométricas) citadas acima,
será possível encontrar as suas recíprocas, que serão nomeadas como:
• A recíproca do seno é co-secante (cossec)
Cossec x = Hipotenusa
             cateto oposto ao ângulo x


• A recíproca do co-seno é secante (sec)
Sec x = Hipotenusa
       cateto adjacente ao ângulo x


• A recíproca da tangente é co-tangente (cotg)
Cotg x = cateto adjacente ao ângulo x
        cateto oposto ao ângulo x


Como essas recíprocas são razões inversas às razões seno, co-seno e tangente, elas devem ser
indicadas da seguinte forma:


Cossec x = 1
             Sen x


Sec x = 1
      Cos x


Cotg x = 1     =     cos x
       Tg x        Sen x


Circunferência trigonométrica

A circunferência trigonométrica está representada no plano cartesiano com raio medindo
uma unidade. Ela possui dois sentidos a partir de um ponto A qualquer, escolhido como a
origem dos arcos. O ponto A será localizado na abscissa do eixo de coordenadas cartesianas,
dessa forma, este ponto terá abscissa 1 e ordenada 0. Os eixos do plano cartesiano dividem o
círculo trigonométrico em quatro partes, chamadas de quadrantes, onde serão localizados os
números reais α relacionados a um único ponto P. Os sentidos dos arcos trigonométricos
estão de acordo com as seguintes definições:


Se α = 0, P coincide com A.
Se α > 0, o sentido do círculo trigonométrico será anti-horário.
Se α < 0, o sentido do círculo será horário.
O comprimento do arco AP será o módulo de α.




Na ilustração a seguir estão visualizados alguns números importantes, eles são referenciais
para a determinação principal de arcos trigonométricos:
Uma volta completa no círculo trigonométrico corresponde a 360º ou 2π radianos, se o
ângulo α a ser localizado possuir módulo maior que 2π, precisamos dar mais de uma volta no
círculo para determinarmos a sua imagem.


Por exemplo, para localizarmos 8π/3 = 480º, damos uma volta completa no sentido anti-
horário e localizamos o arco de comprimento 2π/3, pois 8π/3 = 6π/3 + 2π/3 = 2π + 2π/3.




Na localização da determinação principal de –17π/6 = –510º, devemos dar 2 voltas completas
no sentido horário e localizarmos o arco de comprimento –5π/6, pois –17π/6 = –12π/6 – 5π/6
= 2π – 5π/6.
Equação trigonométrica
Para que exista uma equação qualquer é preciso que tenha pelo menos uma incógnita e uma
igualdade.


Agora, para ser uma equação trigonométrica é preciso que, além de ter essas características
gerais, é preciso que a função trigonométrica seja a função de uma incógnita.


sen x = cos 2x
sen 2x – cos 4x = 0
4 . sen3 x – 3 . sen x = 0


São exemplos de equações trigonométricas, pois a incógnita pertence à função
trigonométrica.


x2 + sen 30° . (x + 1) = 15
Esse é um exemplo de equação do segundo grau e não de uma equação trigonométrica, pois a
incógnita não pertence à função trigonométrica.


Grande parte das equações trigonométricas é escrita na forma de equações trigonométricas
elementares ou equações trigonométricas fundamentais, representadas da seguinte forma:


sen x = sen a


cos x = cos a


tg x = tag a


Cada uma dessas equações acima possui um tipo de solução, ou seja, de um conjunto de
valores que a incógnita deverá assumir em cada equação.
Equações do Tipo sen x = a
Equações trigonométricas são igualdades que evolvem uma ou mais funções trigonométricas
de arcos incógnitos. Para a resolução de equações trigonométricas não existe um processo
único, o que devemos fazer é tentar reduzi-las a equações mais simples, do tipo senx = α,
cosx = α e tgx = α, denominadas equações fundamentais. Das três equações citadas vamos
abordar os conceitos e as formas de resolução da equação senx = α.


As equações trigonométricas na forma senx = α possui soluções no intervalo –1 ≤ x ≤ 1. A
determinação dos valores de x que satisfazem esse tipo de equação obedecerá à seguinte
propriedade: Se dois arcos têm senos iguais, então eles são côngruos ou suplementares.


Consideremos x = α uma solução da equação sen x = α. As outras possíveis soluções são os
arcos côngruos ao arco α ou ao arco π – α. Então: sen x = sen α. Observe a representação no
ciclo trigonométrico:




Concluímos que:
x = α + 2kπ, com k Є Z ou x = π – α + 2kπ, com k Є Z


Exemplo


Resolva a equação: sen x = √3/2


Sabemos pela tabela de razões trigonométricas que √3/2 corresponde ao seno do ângulo de
60º. Então:
sen x = √3/2 → sen x = π/3 (π/3 = 180º/3 = 60º)


Dessa forma, a equação senx = √3/2 possui como solução todos os arcos côngruos ao arco π/3
ou ao arco π – π/3. Observe ilustração:
Concluímos que as possíveis soluções da equação sen x = √3/2 são:
x = π/3 + 2kπ, com k Є Z ou x = 2π/3 + 2kπ, com k Є Z



Equações e Inequações Trigonométricas
O que difere a equação e inequação trigonométrica das outras é que elas possuem funções
trigonométricas das incógnitas.


Função trigonométrica é a relação feita entre os lados e os ângulos de um triângulo retângulo.
Essas relações recebem o nome de seno, co-seno, tangente, co-secante, secante, co-tangente.


►Veja alguns exemplos de quando uma equação é trigonométrica e quando ela não é
trigonométrica.
sen x + cos y = 3 é uma equação trigonométrica, pois as incógnitas x e y possuem funções
trigonométricas.


x + tg30º - y2 + cos60º = √3 não é uma equação trigonométrica, pois as funções
trigonométricas não pertencem às incógnitas, ou seja, as incógnitas independem das funções
trigonométricas.


►Veja agora exemplos de inequações trigonométricas e quando uma inequação não é
trigonométrica por que possui funções trigonométricas.


sen x > √3 é uma inequação trigonométrica pois função trigonométrica é função de uma
incógnita.


(sen 30°) . x + 1 > 2 não é uma função trigonométrica, pois função trigonométrica não é uma
função da incógnita.
Fórmulas de adição de arcos
Ao somarmos dois ângulos e calcularmos uma função trigonométrica deles percebemos que
não obteremos o mesmo resultamos se antes de somarmos esses ângulos aplicarmos a
propriedade da adição em alguns casos, ou seja, nem sempre podemos aplicar a seguinte
propriedade cos (x + y) = cos x + cos y. Veja alguns exemplos:


Exemplo 1:


cos (π + π) = cos (2π + π) = cos (3π) = cos 270º = 0
         2                2       2


cos (π + π) = cos π + cos π = cos 180° + cos 90º = -1 . 0 = 0
         2                    2


Nesse exemplo foi possível obter o mesmo resultado, mas veja o exemplo abaixo:


Exemplo 2:


cos (π + π) = cos (2π) = cos 270º = 0
     3   3            3


cos (π + π) = cos π + cos π = cos 60º + cos 60º = 1 + 1 = 1
     3   3        3           3


Verificamos que a igualdade cos (x + y) = cos x + cos y não é verdadeira para qualquer valor
que x e y assumir, por isso que concluímos que as igualdades:


sen(x + y) = sen x + sen y
sen (x – y) = sen x -sen y
cos (x + y) = cos x + cos y
cos(x - y) = cos x + cos y
tg(x + y) = tg x + tg y
tg(x - y) = tg x + tg y


São igualdades que não são verdadeiras para qualquer valor que x e y assumirem, assim veja
as verdadeiras igualdades para o cálculo da adição ou diferença de arcos do seno, cosseno e
tangente.


• sen(x + y) = sen x . cos y + sen y . cos x         • tg (x + y) = tg x + tg y
                                                                1 – tg x . tg y
• sen(x - y) = sen x . cos y – sen y . cos x
                                              • tg (x - y) = tg x - tg y
• cos (x + y) = cos x . cos y – sen x . sen y            1 + tg x . tg y

• cos (x – y) = cos x . cos y + sen x . sen y
Função trigonométrica do arco metade
O cálculo das funções trigonométricas do arco metade será feito considerando a fórmula do
cosseno do arco duplo (cos 2β = cos2 β – sen2 β) e a relação fundamental da trigonometria
(sen2 β + cos2 β = 1).


Para encontrar as fórmulas das funções trigonométricas (cos, sen e tg) do arco metade,
iremos considerar um arco qualquer x e o seu arco metade sendo x/2.


• Cos (x/2).


Sabendo que cos 2 β = cos2 β – sen2 β, substituindo sen2 β por sen2 β = 1 - cos2 β, teremos:


cos 2 β = cos2 β – 1 - cos2 β = 2cos2 β - 1, substituindo 2β por x e β por x/2, teremos:


Cos x =2cos2 (x/2) – 1


Isolando cos2 (x/2), teremos:


cos2 (x/2) = cos x + 1
               2


Portando, o cosseno do arco metade será calculado através da seguinte fórmula:




• Sen x/2


Sabendo que cos 2β = cos2 β – sen2 β, substituindo cos2 β por cos2 β = 1 - sen2 β, teremos:


cos 2 β = 1 - sen2 β - sen2 β = 1- 2sen2 β, substituindo 2β por x e β por x/2, teremos:


Cos x = 1- 2 sen2 (x/2)


Isolando sen2 (x/2), teremos:


sen2 (x/2) = 1 - cos x
               2


Portando, o seno do arco metade será calculado através da seguinte fórmula:
• Tg (x/2)


Sabendo que tg β = sen β. Podemos dizer que:
                     cos β



Tg (x/2) = sen (x/2).
         cos (x/2)


Portando, a tangente do arco metade será calculada pela seguinte fórmula:




Funções Trigonométricas
Função Seno


Chama-se função seno a função definida de R em R por f (x) = sen x. Para analisar a função
seno, podemos observar a extremidade de um arco percorrendo a circunferência
trigonométrica no sentido anti-horário.


Função do Tipo f(x) = α sem (ax)
Função Cosseno


É a função definida de R em R por f (x) = cos x




Função tangente


Função tangente é a função definida para x ≠ π/2 + kπ, k pertencendo a Z por f (x) = tg x.
Enquanto as funções seno e cosseno têm períodos iguais a 2π, a função tangente tem período
igual a π.




Função Cotangente, Secante e Cossecante


O período da função cotangente é igual a π. f(x) = cotg x
O período da função secante é igual a 2π.




O período da função cossecante é igual a 2π.
Funções trigonométricas do arco duplo
Considere um arco da circunferência trigonométrica que mede 45°, o seu arco duplo é um
arco de 90°, mas isso não significa que o valor das funções trigonométricas (seno, cosseno e
tangente) do arco duplo seja o dobro das do arco, por exemplo:


Se o arco for igual a 30º, o seu arco duplo será 60º. O sen 30º = 1/2, o sen 60º = √3/2,
portanto, percebemos que por mais que 60º seja o dobro de 30°, o sen 60º não é o dobro do
sen 30º. Podemos aplicar essa mesma situação com vários outros arcos e funções
trigonométricas, contudo iremos chegar à mesma conclusão.


De uma maneira geral considere um arco qualquer de medida β, o seu arco duplo será 2β,
portanto, sen β ≠ sen 2β, ou seja, sen 2β ≠ 2 . sen β.


Assim, para encontrar o valor das funções trigonométricas de um arco duplo (sen 2β, cos 2β e
tg 2β) teremos que seguir algumas relações, entre um arco β e o seu arco duplo 2β.


Essas relações serão feitas através das funções trigonométricas da adição de arcos. Veja
como:


• Cos 2β
Segundo a adição de arcos, cos 2β é igual a:


cos 2β = cos (β + β) = cos β . cos β – sen β . sen β


Unindo os termos semelhantes teremos:


cos 2β = cos (β + β) = cos2 β – sen2 β


Portanto, o cálculo do cos 2β será feito através da seguinte fórmula:


cos 2β = cos2 β – sen2 β


• Sen 2β


Segundo a adição de arcos, sen 2β é igual a:


Sen 2β = sen(β + β) = sen β . cos β + sen β . cos β


Colocando os termos semelhantes em evidência teremos:


Sen 2β = sen(β + β) = 2 . sen β . cos β


Portanto, o cálculo do sen 2β será feito através da seguinte fórmula:


Sen 2β = 2 . sen β . cos β
• tg 2β


Segundo a adição de arcos, tg 2β é igual a:
tg 2β = tg (β + β) = tg β + tg β
                 1 – tg x . tg β


Unindo os termos semelhantes teremos:


tg 2β = tg (β + β) = 2 tgβ
                 1 – tg2β


Portanto, o cálculo do tg 2β será feito através da seguinte fórmula:


tg 2β = 2 tgβ
      1 – tg2β



Identificando os Quadrantes do Ciclo
Trigonométrico
O ciclo trigonométrico é uma circunferência orientada, com raio unitário, associada a um
sistema de coordenadas cartesianas. O centro da circunferência coincide com a origem do
sistema cartesiano. Dessa forma, o círculo fica dividido em quatro quadrantes, identificados
de acordo com o sentido anti-horário a partir do ponto A.




Considerando x a medida de um arco no ciclo trigonométrico, então os valores de x, tais que
0º < x < 360º, estão presentes nos seguintes quadrantes:



Primeiro quadrante: 0º < x < 90º
Segundo quadrante: 90º < x < 180º




Terceiro quadrante: 180º < x < 270º




Quarto quadrante: 270º < x < 360º




Os valores dos arcos também podem aparecer em radianos, 0 < x < 2π


Primeiro quadrante: 0 < x < π/2




Segundo quadrante: π/2 < x < π
Terceiro quadrante: π < x < 3π/2




Quarto quadrante: 3π/2 < x < 2π




É importante conhecer a localização dos ângulos nos quadrantes, isto facilitará a construção
dos arcos trigonométricos, pois cada ponto no ciclo está associado a um arco. Por exemplo:


O arco de medida π/6 rad ou 30º está localizado no 1º quadrante.


O arco de medida 3π/4 rad ou 135º está localizado no 2º quadrante.


O arco de medida 7π/6 rad ou 210º está localizado no 3º quadrante.


O arco de medida 5π/3 rad ou 300º está localizado no 4º quadrante.


O arco de medida π/3rad ou 60º está localizado no 1º quadrante.
Lei do cosseno
Utilizamos a lei dos cossenos nas situações envolvendo triângulos não
retângulos, isto é, triângulos quaisquer. Esses triângulos não possuem ângulo
reto, portanto as relações trigonométricas do seno, cosseno e tangente não
são válidas. Para determinarmos valores de medidas de ângulos e medidas de
lados utilizamos a lei dos cossenos, que é expressa pela seguinte lei de
formação:




Exemplo 1

Utilizando a lei dos cossenos, determine o valor do segmento x no triângulo a
seguir:




a² = b² + c² – 2 * b * c * cos
7² = x² + 3² – 2 * 3 * x * cos60º
49 = x² + 9 – 6 * x * 0,5
49 = x² + 9 – 3x
x² –3x – 40 = 0

Aplicando o método resolutivo da equação do 2º grau, temos:

x' = 8 e x" = – 5, por se tratar de medidas descartamos x" = –5 e utilizamos x' =
8. Então o valor de x no triângulo é 8 cm.
Exemplo 2         Em um triângulo ABC, temos as seguintes medidas: AB = 6
cm, AC = 5 cm e BC = 7 cm. Determine a medida do ângulo A.

Vamos construir o triângulo com as medidas fornecidas no exercício.




Aplicando a lei dos cossenos

a = 7, b = 6 e c = 5

7² = 6² + 5² – 2 * 6 * 5 * cos A
49 = 36 + 25 – 60 * cos A
49 – 36 – 25 = –60 * cos A
–12 = –60 * cos A
12 = 60 * cos A
12/60 = cos A
cos A = 0,2

O ângulo que possui cosseno com valor aproximado de 0,2 mede 78º.

Exemplo 3             Calcule a medida da maior diagonal do paralelogramo da
figura a seguir, utilizando a lei dos cossenos.




cos 120º = –cos(180º – 120º) = – cos 60º = – 0,5

x² = 5² + 10² – 2 * 5 * 10 * cos 60º
x² = 25 + 100 – 100 * (–0,5)
x² = 125 + 50
x² = 175
√x² = √175
x = √5² * 7
x = 5√7

Portanto, a diagonal do paralelogramo mede 5√7 cm.
Aplicações Trigonométricas na Física
As aplicações das definições matemáticas são primordiais nos estudos físicos, pois através de
cálculos obtemos comprovações para as teorias relacionadas à Física. As funções
trigonométricas seno, cosseno e tangente estão presentes em diversos ramos da Física,
auxiliando nos cálculos relacionados à Cinemática, Dinâmica, Óptica entre outras. Dessa
forma, Matemática e Física caminham juntas com o objetivo único de fornecer
conhecimentos e ampliar novas pesquisas científicas. Veja através de exemplos resolvidos as
aplicações da Matemática na Física.


Exemplo 1 – Dinâmica


Fórmula que permite calcular o trabalho da força F no deslocamento d de um corpo:
τ = F * d * cos


Determine o trabalho realizado pela força F de intensidade √3/3 num percurso de 2m, de
acordo com a ilustração, considerando que a superfície seja lisa. Use seno 30º = √3/2.




Exemplo 2 - Cinemática: Lançamento Oblíquo


A altura máxima atingida, o tempo de subida e o alcance horizontal são alguns dos elementos
que constituem um lançamento oblíquo. De acordo com o ângulo formado entre o
lançamento e a superfície o corpo, pode percorrer diferentes trajetórias. Caso a inclinação
(ângulo) aumente, o objeto logicamente atinge uma altura mais elevada e um alcance
horizontal menor; se o ângulo de inclinação diminui, a altura também diminui e o alcance
horizontal se torna maior.




Um objeto é lançado obliquamente no vácuo com velocidade inicial de 100m/s com uma
inclinação de 30º. Determine o tempo de subida, a altura máxima e o alcance horizontal do
objeto. Considere g = 10m/s².
Tempo de subida       Altura máxima   Alcance horizontal




                  ’

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Trigonometria dos Ângulos Notáveis

  • 1. Ângulos Notáveis O estudo da trigonometria é fundamentado nas relações existentes entre ângulos e medidas. No triângulo retângulo, essas relações são constantemente trabalhadas e alguns ângulos presentes nesse tipo de triângulo são usados com maior frequência, eles recebem o nome de ângulos notáveis e seus valores são de 30º, 45º e 60º. Vamos relembrar as relações trigonométricas existentes no triângulo retângulo: seno, cosseno e tangente. Para demonstrarmos as relações trigonométricas no triângulo retângulo dos ângulos 30°e 60°, é preciso obter um triângulo que tenha esses dois ângulos. Observe o triângulo equilátero (todos os ângulos internos são iguais a 60º) ABC de lado igual a x, é preciso calcular o valor da sua altura. Traçar sua altura é o mesmo que traçar a bissetriz do ângulo A e a mediatriz da base BC. Para calcular a sua altura, basta aplicar o Teorema de Pitágoras no triângulo AHC: Com o valor da altura em função de x e utilizando o triângulo retângulo AHC, podemos determinar as relações trigonométricas dos ângulos de 30° e de 60º no triângulo AHC.
  • 2. Como o triângulo equilátero não possui ângulo de 45°, precisamos traçar a diagonal do quadrado formando dois triângulos retângulos, a diagonal é uma bissetriz, ou seja, divide o ângulo de 90º em dois de 45º. Veja como: Dado o quadrado ABCD de lado x e diagonal Aplicando o Teorema de Pitágoras no d. triângulo ABD, iremos descobrir um valor para a diagonal (d) em função de x. Assim, com o valor da diagonal é possível calcular o valor das relações trigonométricas do triângulo retângulo ABD com o ângulo de 45°. Com base em algumas deduções geométricas e cálculos matemáticos, conseguimos calcular as relações trigonométricas seno, cosseno e tangente dos ângulos de 30º, 45º e 60º do triângulo retângulo. A partir dos cálculos efetuados construímos a seguinte tabela de relações trigonométricas:
  • 3. Arcos com Mais de uma Volta Temos que uma volta completa no círculo trigonométrico corresponde a 360º ou 2π rad, de acordo com a ilustração a seguir: Note que o círculo possui raio medindo uma unidade e é dividido em quatro quadrantes, facilitando a localização dos ângulos trigonométricos, de acordo com a seguinte situação: 1º quadrante: abscissa positiva e ordenada positiva → 0º < α < 90º. 2º quadrante: abscissa positiva e ordenada negativa → 90º < α < 180º. 3º quadrante: abscissa negativa e ordenada negativa → 180º < α < 270º. 4º quadrante: abscissa positiva e ordenada negativa → 270º < α < 360º. Nos estudos trigonométricos existem arcos que possuem medidas maiores que 360º, isto é, eles possuem mais de uma volta. Sabemos que uma volta completa equivale a 360º ou 2π rad, com base nessa informação podemos reduzi-lo à primeira volta, realizando o seguinte cálculo: dividir a medida do arco em graus por 360º (volta completa), o resto da divisão será a menor determinação positiva do arco. Dessa forma, a determinação principal do arco em um dos quadrantes fica mais fácil. Exemplo 1 Determinar a localização principal do arco de 4380º utilizando a regra prática. 4380º : 360º é correspondente a 4320º + 60º, portanto, o resto da divisão é igual a 60º que é a determinação principal do arco, dessa forma, sua extremidade pertence ao 1º quadrante. Exemplo 2 Qual a determinação principal do arco com medida igual a 1190º? 1190º : 360º, a divisão possui resultado igual a 3 e resto 110, concluímos que o arco possui três voltas completas e extremidade no ângulo de 110º, pertencendo ao 2º quadrante.
  • 4. Arcos Côngruos Dois arcos são côngruos quando possuem a mesma origem e a mesma extremidade. Uma regra prática eficiente para determinar se dois arcos são côngruos consiste em verificar se a diferença entre eles é um número divisível ou múltiplo de 360º, isto é, a diferença entre as medidas dos arcos dividida por 360º precisa ter resto igual a zero. Exemplo 3 Verifique se os arcos de medidas 6230º e 8390º são côngruos. 8390º – 6230º = 2160 2160º / 360º = 6 e resto igual a zero. Portanto, os arcos medindo 6230º e 8390º são côngruos. Exemplo 4 Confira se os arcos de medidas 2010º e 900º são côngruos. 2010º – 900º = 1110º 1110º / 360º = 3 e resto igual a 30. Portanto, os arcos não são côngruos. As Razões Inversas do Seno, Cosseno e da Tangente As razões trigonométricas seno, cosseno e tangente estão associadas ao triângulo retângulo e às relações entre os catetos e a hipotenusa. Essas relações são constituídas de acordo com as seguintes razões: seno cosseno tangente Essas razões trigonométricas possuem inversas que são nomeadas cossecante, secante e cotangente. A inversa do seno é a cossecante (cossec). A inversa do cosseno é a secante (sec).
  • 5. A inversa da tangente é a cotangente (cotg). As razões inversas de seno, cosseno e tangente podem ser representadas pelas seguintes expressões: cossecante secante cotangente O conhecimento das razões trigonométricas e de suas inversas auxiliará nos estudos ligados às relações fundamentais entre as funções de um mesmo arco, relações derivadas e ao desenvolvimento das identidades trigonométricas. As razões recíprocas do seno, do co-seno e da tangente O cálculo das funções trigonométricas seno, co-seno, tangente é encontrado levando em consideração um triângulo retângulo que possui uma hipotenusa e dois catetos, assim: Sen x = cateto oposto ao ângulo x Hipotenusa Cos x = cateto adjacente ao ângulo x Hipotenusa Tg x = cateto oposto ao ângulo x cateto adjacente ao ângulo x Invertendo cada uma das funções trigonométricas (razões trigonométricas) citadas acima, será possível encontrar as suas recíprocas, que serão nomeadas como: • A recíproca do seno é co-secante (cossec) Cossec x = Hipotenusa cateto oposto ao ângulo x • A recíproca do co-seno é secante (sec) Sec x = Hipotenusa cateto adjacente ao ângulo x • A recíproca da tangente é co-tangente (cotg)
  • 6. Cotg x = cateto adjacente ao ângulo x cateto oposto ao ângulo x Como essas recíprocas são razões inversas às razões seno, co-seno e tangente, elas devem ser indicadas da seguinte forma: Cossec x = 1 Sen x Sec x = 1 Cos x Cotg x = 1 = cos x Tg x Sen x Circunferência trigonométrica A circunferência trigonométrica está representada no plano cartesiano com raio medindo uma unidade. Ela possui dois sentidos a partir de um ponto A qualquer, escolhido como a origem dos arcos. O ponto A será localizado na abscissa do eixo de coordenadas cartesianas, dessa forma, este ponto terá abscissa 1 e ordenada 0. Os eixos do plano cartesiano dividem o círculo trigonométrico em quatro partes, chamadas de quadrantes, onde serão localizados os números reais α relacionados a um único ponto P. Os sentidos dos arcos trigonométricos estão de acordo com as seguintes definições: Se α = 0, P coincide com A. Se α > 0, o sentido do círculo trigonométrico será anti-horário. Se α < 0, o sentido do círculo será horário. O comprimento do arco AP será o módulo de α. Na ilustração a seguir estão visualizados alguns números importantes, eles são referenciais para a determinação principal de arcos trigonométricos:
  • 7. Uma volta completa no círculo trigonométrico corresponde a 360º ou 2π radianos, se o ângulo α a ser localizado possuir módulo maior que 2π, precisamos dar mais de uma volta no círculo para determinarmos a sua imagem. Por exemplo, para localizarmos 8π/3 = 480º, damos uma volta completa no sentido anti- horário e localizamos o arco de comprimento 2π/3, pois 8π/3 = 6π/3 + 2π/3 = 2π + 2π/3. Na localização da determinação principal de –17π/6 = –510º, devemos dar 2 voltas completas no sentido horário e localizarmos o arco de comprimento –5π/6, pois –17π/6 = –12π/6 – 5π/6 = 2π – 5π/6.
  • 8. Equação trigonométrica Para que exista uma equação qualquer é preciso que tenha pelo menos uma incógnita e uma igualdade. Agora, para ser uma equação trigonométrica é preciso que, além de ter essas características gerais, é preciso que a função trigonométrica seja a função de uma incógnita. sen x = cos 2x sen 2x – cos 4x = 0 4 . sen3 x – 3 . sen x = 0 São exemplos de equações trigonométricas, pois a incógnita pertence à função trigonométrica. x2 + sen 30° . (x + 1) = 15 Esse é um exemplo de equação do segundo grau e não de uma equação trigonométrica, pois a incógnita não pertence à função trigonométrica. Grande parte das equações trigonométricas é escrita na forma de equações trigonométricas elementares ou equações trigonométricas fundamentais, representadas da seguinte forma: sen x = sen a cos x = cos a tg x = tag a Cada uma dessas equações acima possui um tipo de solução, ou seja, de um conjunto de valores que a incógnita deverá assumir em cada equação.
  • 9. Equações do Tipo sen x = a Equações trigonométricas são igualdades que evolvem uma ou mais funções trigonométricas de arcos incógnitos. Para a resolução de equações trigonométricas não existe um processo único, o que devemos fazer é tentar reduzi-las a equações mais simples, do tipo senx = α, cosx = α e tgx = α, denominadas equações fundamentais. Das três equações citadas vamos abordar os conceitos e as formas de resolução da equação senx = α. As equações trigonométricas na forma senx = α possui soluções no intervalo –1 ≤ x ≤ 1. A determinação dos valores de x que satisfazem esse tipo de equação obedecerá à seguinte propriedade: Se dois arcos têm senos iguais, então eles são côngruos ou suplementares. Consideremos x = α uma solução da equação sen x = α. As outras possíveis soluções são os arcos côngruos ao arco α ou ao arco π – α. Então: sen x = sen α. Observe a representação no ciclo trigonométrico: Concluímos que: x = α + 2kπ, com k Є Z ou x = π – α + 2kπ, com k Є Z Exemplo Resolva a equação: sen x = √3/2 Sabemos pela tabela de razões trigonométricas que √3/2 corresponde ao seno do ângulo de 60º. Então: sen x = √3/2 → sen x = π/3 (π/3 = 180º/3 = 60º) Dessa forma, a equação senx = √3/2 possui como solução todos os arcos côngruos ao arco π/3 ou ao arco π – π/3. Observe ilustração:
  • 10. Concluímos que as possíveis soluções da equação sen x = √3/2 são: x = π/3 + 2kπ, com k Є Z ou x = 2π/3 + 2kπ, com k Є Z Equações e Inequações Trigonométricas O que difere a equação e inequação trigonométrica das outras é que elas possuem funções trigonométricas das incógnitas. Função trigonométrica é a relação feita entre os lados e os ângulos de um triângulo retângulo. Essas relações recebem o nome de seno, co-seno, tangente, co-secante, secante, co-tangente. ►Veja alguns exemplos de quando uma equação é trigonométrica e quando ela não é trigonométrica. sen x + cos y = 3 é uma equação trigonométrica, pois as incógnitas x e y possuem funções trigonométricas. x + tg30º - y2 + cos60º = √3 não é uma equação trigonométrica, pois as funções trigonométricas não pertencem às incógnitas, ou seja, as incógnitas independem das funções trigonométricas. ►Veja agora exemplos de inequações trigonométricas e quando uma inequação não é trigonométrica por que possui funções trigonométricas. sen x > √3 é uma inequação trigonométrica pois função trigonométrica é função de uma incógnita. (sen 30°) . x + 1 > 2 não é uma função trigonométrica, pois função trigonométrica não é uma função da incógnita.
  • 11. Fórmulas de adição de arcos Ao somarmos dois ângulos e calcularmos uma função trigonométrica deles percebemos que não obteremos o mesmo resultamos se antes de somarmos esses ângulos aplicarmos a propriedade da adição em alguns casos, ou seja, nem sempre podemos aplicar a seguinte propriedade cos (x + y) = cos x + cos y. Veja alguns exemplos: Exemplo 1: cos (π + π) = cos (2π + π) = cos (3π) = cos 270º = 0 2 2 2 cos (π + π) = cos π + cos π = cos 180° + cos 90º = -1 . 0 = 0 2 2 Nesse exemplo foi possível obter o mesmo resultado, mas veja o exemplo abaixo: Exemplo 2: cos (π + π) = cos (2π) = cos 270º = 0 3 3 3 cos (π + π) = cos π + cos π = cos 60º + cos 60º = 1 + 1 = 1 3 3 3 3 Verificamos que a igualdade cos (x + y) = cos x + cos y não é verdadeira para qualquer valor que x e y assumir, por isso que concluímos que as igualdades: sen(x + y) = sen x + sen y sen (x – y) = sen x -sen y cos (x + y) = cos x + cos y cos(x - y) = cos x + cos y tg(x + y) = tg x + tg y tg(x - y) = tg x + tg y São igualdades que não são verdadeiras para qualquer valor que x e y assumirem, assim veja as verdadeiras igualdades para o cálculo da adição ou diferença de arcos do seno, cosseno e tangente. • sen(x + y) = sen x . cos y + sen y . cos x • tg (x + y) = tg x + tg y 1 – tg x . tg y • sen(x - y) = sen x . cos y – sen y . cos x • tg (x - y) = tg x - tg y • cos (x + y) = cos x . cos y – sen x . sen y 1 + tg x . tg y • cos (x – y) = cos x . cos y + sen x . sen y
  • 12. Função trigonométrica do arco metade O cálculo das funções trigonométricas do arco metade será feito considerando a fórmula do cosseno do arco duplo (cos 2β = cos2 β – sen2 β) e a relação fundamental da trigonometria (sen2 β + cos2 β = 1). Para encontrar as fórmulas das funções trigonométricas (cos, sen e tg) do arco metade, iremos considerar um arco qualquer x e o seu arco metade sendo x/2. • Cos (x/2). Sabendo que cos 2 β = cos2 β – sen2 β, substituindo sen2 β por sen2 β = 1 - cos2 β, teremos: cos 2 β = cos2 β – 1 - cos2 β = 2cos2 β - 1, substituindo 2β por x e β por x/2, teremos: Cos x =2cos2 (x/2) – 1 Isolando cos2 (x/2), teremos: cos2 (x/2) = cos x + 1 2 Portando, o cosseno do arco metade será calculado através da seguinte fórmula: • Sen x/2 Sabendo que cos 2β = cos2 β – sen2 β, substituindo cos2 β por cos2 β = 1 - sen2 β, teremos: cos 2 β = 1 - sen2 β - sen2 β = 1- 2sen2 β, substituindo 2β por x e β por x/2, teremos: Cos x = 1- 2 sen2 (x/2) Isolando sen2 (x/2), teremos: sen2 (x/2) = 1 - cos x 2 Portando, o seno do arco metade será calculado através da seguinte fórmula:
  • 13. • Tg (x/2) Sabendo que tg β = sen β. Podemos dizer que: cos β Tg (x/2) = sen (x/2). cos (x/2) Portando, a tangente do arco metade será calculada pela seguinte fórmula: Funções Trigonométricas Função Seno Chama-se função seno a função definida de R em R por f (x) = sen x. Para analisar a função seno, podemos observar a extremidade de um arco percorrendo a circunferência trigonométrica no sentido anti-horário. Função do Tipo f(x) = α sem (ax)
  • 14. Função Cosseno É a função definida de R em R por f (x) = cos x Função tangente Função tangente é a função definida para x ≠ π/2 + kπ, k pertencendo a Z por f (x) = tg x. Enquanto as funções seno e cosseno têm períodos iguais a 2π, a função tangente tem período igual a π. Função Cotangente, Secante e Cossecante O período da função cotangente é igual a π. f(x) = cotg x
  • 15. O período da função secante é igual a 2π. O período da função cossecante é igual a 2π.
  • 16. Funções trigonométricas do arco duplo Considere um arco da circunferência trigonométrica que mede 45°, o seu arco duplo é um arco de 90°, mas isso não significa que o valor das funções trigonométricas (seno, cosseno e tangente) do arco duplo seja o dobro das do arco, por exemplo: Se o arco for igual a 30º, o seu arco duplo será 60º. O sen 30º = 1/2, o sen 60º = √3/2, portanto, percebemos que por mais que 60º seja o dobro de 30°, o sen 60º não é o dobro do sen 30º. Podemos aplicar essa mesma situação com vários outros arcos e funções trigonométricas, contudo iremos chegar à mesma conclusão. De uma maneira geral considere um arco qualquer de medida β, o seu arco duplo será 2β, portanto, sen β ≠ sen 2β, ou seja, sen 2β ≠ 2 . sen β. Assim, para encontrar o valor das funções trigonométricas de um arco duplo (sen 2β, cos 2β e tg 2β) teremos que seguir algumas relações, entre um arco β e o seu arco duplo 2β. Essas relações serão feitas através das funções trigonométricas da adição de arcos. Veja como: • Cos 2β Segundo a adição de arcos, cos 2β é igual a: cos 2β = cos (β + β) = cos β . cos β – sen β . sen β Unindo os termos semelhantes teremos: cos 2β = cos (β + β) = cos2 β – sen2 β Portanto, o cálculo do cos 2β será feito através da seguinte fórmula: cos 2β = cos2 β – sen2 β • Sen 2β Segundo a adição de arcos, sen 2β é igual a: Sen 2β = sen(β + β) = sen β . cos β + sen β . cos β Colocando os termos semelhantes em evidência teremos: Sen 2β = sen(β + β) = 2 . sen β . cos β Portanto, o cálculo do sen 2β será feito através da seguinte fórmula: Sen 2β = 2 . sen β . cos β
  • 17. • tg 2β Segundo a adição de arcos, tg 2β é igual a: tg 2β = tg (β + β) = tg β + tg β 1 – tg x . tg β Unindo os termos semelhantes teremos: tg 2β = tg (β + β) = 2 tgβ 1 – tg2β Portanto, o cálculo do tg 2β será feito através da seguinte fórmula: tg 2β = 2 tgβ 1 – tg2β Identificando os Quadrantes do Ciclo Trigonométrico O ciclo trigonométrico é uma circunferência orientada, com raio unitário, associada a um sistema de coordenadas cartesianas. O centro da circunferência coincide com a origem do sistema cartesiano. Dessa forma, o círculo fica dividido em quatro quadrantes, identificados de acordo com o sentido anti-horário a partir do ponto A. Considerando x a medida de um arco no ciclo trigonométrico, então os valores de x, tais que 0º < x < 360º, estão presentes nos seguintes quadrantes: Primeiro quadrante: 0º < x < 90º
  • 18. Segundo quadrante: 90º < x < 180º Terceiro quadrante: 180º < x < 270º Quarto quadrante: 270º < x < 360º Os valores dos arcos também podem aparecer em radianos, 0 < x < 2π Primeiro quadrante: 0 < x < π/2 Segundo quadrante: π/2 < x < π
  • 19. Terceiro quadrante: π < x < 3π/2 Quarto quadrante: 3π/2 < x < 2π É importante conhecer a localização dos ângulos nos quadrantes, isto facilitará a construção dos arcos trigonométricos, pois cada ponto no ciclo está associado a um arco. Por exemplo: O arco de medida π/6 rad ou 30º está localizado no 1º quadrante. O arco de medida 3π/4 rad ou 135º está localizado no 2º quadrante. O arco de medida 7π/6 rad ou 210º está localizado no 3º quadrante. O arco de medida 5π/3 rad ou 300º está localizado no 4º quadrante. O arco de medida π/3rad ou 60º está localizado no 1º quadrante.
  • 20. Lei do cosseno Utilizamos a lei dos cossenos nas situações envolvendo triângulos não retângulos, isto é, triângulos quaisquer. Esses triângulos não possuem ângulo reto, portanto as relações trigonométricas do seno, cosseno e tangente não são válidas. Para determinarmos valores de medidas de ângulos e medidas de lados utilizamos a lei dos cossenos, que é expressa pela seguinte lei de formação: Exemplo 1 Utilizando a lei dos cossenos, determine o valor do segmento x no triângulo a seguir: a² = b² + c² – 2 * b * c * cos 7² = x² + 3² – 2 * 3 * x * cos60º 49 = x² + 9 – 6 * x * 0,5 49 = x² + 9 – 3x x² –3x – 40 = 0 Aplicando o método resolutivo da equação do 2º grau, temos: x' = 8 e x" = – 5, por se tratar de medidas descartamos x" = –5 e utilizamos x' = 8. Então o valor de x no triângulo é 8 cm.
  • 21. Exemplo 2 Em um triângulo ABC, temos as seguintes medidas: AB = 6 cm, AC = 5 cm e BC = 7 cm. Determine a medida do ângulo A. Vamos construir o triângulo com as medidas fornecidas no exercício. Aplicando a lei dos cossenos a = 7, b = 6 e c = 5 7² = 6² + 5² – 2 * 6 * 5 * cos A 49 = 36 + 25 – 60 * cos A 49 – 36 – 25 = –60 * cos A –12 = –60 * cos A 12 = 60 * cos A 12/60 = cos A cos A = 0,2 O ângulo que possui cosseno com valor aproximado de 0,2 mede 78º. Exemplo 3 Calcule a medida da maior diagonal do paralelogramo da figura a seguir, utilizando a lei dos cossenos. cos 120º = –cos(180º – 120º) = – cos 60º = – 0,5 x² = 5² + 10² – 2 * 5 * 10 * cos 60º x² = 25 + 100 – 100 * (–0,5) x² = 125 + 50 x² = 175 √x² = √175 x = √5² * 7 x = 5√7 Portanto, a diagonal do paralelogramo mede 5√7 cm.
  • 22. Aplicações Trigonométricas na Física As aplicações das definições matemáticas são primordiais nos estudos físicos, pois através de cálculos obtemos comprovações para as teorias relacionadas à Física. As funções trigonométricas seno, cosseno e tangente estão presentes em diversos ramos da Física, auxiliando nos cálculos relacionados à Cinemática, Dinâmica, Óptica entre outras. Dessa forma, Matemática e Física caminham juntas com o objetivo único de fornecer conhecimentos e ampliar novas pesquisas científicas. Veja através de exemplos resolvidos as aplicações da Matemática na Física. Exemplo 1 – Dinâmica Fórmula que permite calcular o trabalho da força F no deslocamento d de um corpo: τ = F * d * cos Determine o trabalho realizado pela força F de intensidade √3/3 num percurso de 2m, de acordo com a ilustração, considerando que a superfície seja lisa. Use seno 30º = √3/2. Exemplo 2 - Cinemática: Lançamento Oblíquo A altura máxima atingida, o tempo de subida e o alcance horizontal são alguns dos elementos que constituem um lançamento oblíquo. De acordo com o ângulo formado entre o lançamento e a superfície o corpo, pode percorrer diferentes trajetórias. Caso a inclinação (ângulo) aumente, o objeto logicamente atinge uma altura mais elevada e um alcance horizontal menor; se o ângulo de inclinação diminui, a altura também diminui e o alcance horizontal se torna maior. Um objeto é lançado obliquamente no vácuo com velocidade inicial de 100m/s com uma inclinação de 30º. Determine o tempo de subida, a altura máxima e o alcance horizontal do objeto. Considere g = 10m/s².
  • 23. Tempo de subida Altura máxima Alcance horizontal ’