O documento resume os principais períodos da arte do Renascimento, destacando: 1) A ênfase no humanismo e na valorização do artista individual; 2) O desenvolvimento da perspectiva na pintura durante o Quatrocentos em Florença; 3) As obras primas de Leonardo da Vinci e outros mestres do Alto Renascimento refletindo profunda intuição psicológica.
Partitura gráfica
- PUC | Disciplina Projeto de Conclusão
Para o Projeto de Conclusão foi abordado como tema o estudo da relação da música com o design, focando na
transliteração do sonoro para o visual. Através de referências como Kandinsky, Paul Klee, Kiko Farkas, Norman McLaren, Stephen Malinowski, Matteo Negrin, entre outros, foi possível buscar os elementos gráficos que passam essa sensação de ritmo e musicalidade.
O Projeto Final foi concluído com uma “Partitura Gráfica”. Ou seja, uma representação visual da música Viva La Vida do Coldplay, utilizando a sua própria partitura como base para a transposição do sonoro para o visual. A intenção foi transformar a partitura tradicional em uma partitura diferenciada, onde as notas são representadas por elementos gráficos que são definidos por atributos e parâmetros sonoros.
Os elementos gráficos foram fundamentados, relacionando cores, linhas, pontos e espessuras conforme o tom, o ritmo, as notas, o instrumento e a intensidade da música. Por exemplo: o violino foi representado por uma linha delgada e fina na cor azul, por ser um instrumento que produz sons mais suaves e agudos. A representação do tambor foi feita por um ponto pequeno (mais escuro e central) e outro ponto maior e mais claro envolvendo o primeiro, pois é um instrumento no qual a “baqueta” é tocada em seu centro, produzindo um som breve e definido; e o ponto expandido mais claro significa a propagação limitada desse som. A guitarra é uma linha fina e curvilínea, por ser um instrumento que produz sons mais oscilantes e fluidos. O comprimento de cada elemento gráfico é determinado pela duração da sua nota e seu posicionamento é determinado pelo tom e escala, baseando-se na partitura original . Depois de finalizada, a partitura gráfica foi transformada em uma animação, na qual os elementos gráficos foram sincronizados com suas respectivas notas. Assim, passando o espírito da música de maneira gráfica.
== produçao de conteúdo == catálogo exposição Kandinsky - Tudo começa num ponto, realizado pela Arte A para o CCBB (RJ, SP e Brasilia) em 2015
== conteúdos produzidos por Fabiana Motroni
1) 'Ponto de Partida', de Ania Rodriguez (original: portugues) / pag 6
== revisão e adaptação estratégica do texto
2) 'L’Oggeto Come Atto di Libertá. Kandinsky e l'Arte Sciamanica', de Sergio Poggianella (original: italiano) pag 16 a 21
== tradução Italiano–Português e adaptação do texto
Sergio Poggianella
Fabiana Motroni (Italiano–Português / Italian–Portuguese)
traduçao do italiano para o portugues e adaptaçao do texto
Catálogo da exposição "Kandinsky - Tudo começa num ponto" do CCBB
1. WASSILY KANDINSKY TUDO COMEÇA NUM PONTO // EVERYTHING STARTS FROM A DOT MUSEU ESTATAL RUSSO, SÃO PETERSBURGO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL, BRASÍLIA, RIO DE JANEIRO, SÃO PAULO, BELO HORIZONTE // CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL, BRASÍLIA, RIO DE JANEIRO, SÃO PAULO, BELO HORIZONTE STATE RUSSIAN MUSEUM, ST. PETERSBURG
2. APRESENTAÇÃO FOREWORD Centro Cultural Banco do Brasil /6 / PONTO DE PARTIDA STARTING POINT Ania Rodríguez, Rodolfo de Athayde /8 / KANDINSKY NO CONTEXTO DA CULTURA RUSSA DO FIM DO SÉCULO XIX E DO COMEÇO DO SÉCULO XX KANDINSKY IN THE CONTEXT OF TURN-OF-THE-20TH-CENTURY RUSSIAN CULTURE Evgenia Petrova /10 / O OBJETO COMO ATO DE LIBERDADE. KANDISNKY E A ARTE XAMÂNICA THE OBJECT AS AN ACT OF FREEDOM. KANDINSKY AND SHAMAN ART Sergio Poggianella /28 / INOVAÇÃO E TRANSFIGURAÇÃO DE MÍDIA — SOBRE O COMPOSITOR WASSILY KANDINSKY E O PINTOR ARNOLD SCHÖNBERG INNOVATION AND TRANSFIGURATION OF MEDIA — ABOUT THE COMPOSER WASSILY KANDINSKY AND THE PAINTER ARNOLD SCHÖNBERG Christian Meyer /40 / A VANGUARDA ANIMADA THE ANIMATED AVANT-GARDE Alexander Pavlenko /50 / KANDINSKY E AS RAIZES DE SUA OBRA // AND THE ROOTS OF HIS OEUVRE MÜNTER // BEKHTEEV // STELLETSKY ROERICH // VASNETSOV /59 / KANDINSKY NA ALEMANHA // IN GERMANY MÜNTER // JAWLENSKY // WEREFKIN // SCHÖNBERG /87/ KANDINSKY IMPROVISAÇÕES // IMPRESSÕES // ÍCONES // XAMANISMO IMPROVISATIONS // IMPRESSIONS // ICONS // SHAMANISM /109/ ARTE FOLCLÓRICA // FOLK ART /138/ SIMBOLISMO, PRIMEIRA ABSTRAÇÃO NA RÚSSIA SYMBOLISM, EARLY ABSTRACTION IN RUSSIA /146/ KANDINSKY BREVE BIOGRAFIA // SHORT BIOGRAPHY /172 / BREVE BIOGRAFIA DOS ARTISTAS SHORT BIOGRAPHIES OF ARTISTS /178 / exposição / exhibition patrocínio / sponsored by Banco do Brasil realização /organized by Centro Cultural Banco do Brasil curadoria / curatorship Evgenia Petrova Joseph Kiblitsky produção / production Arte A Produções direção geral / general direction Rodolfo de Athayde coordenação geral / general coordination Ania Rodríguez gerenciamento de projeto / project management Jennifer McLaughlin design gráfico e expográfico
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Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
2. O período da Idade Média deixou a desejar em relação aos avanços científicos, tecnológicos e
artísticos.
Para progredir, o homem precisou deixar de focar (tanto) nas questões espirituais e passar a
se importar mais com ele mesmo. É o chamado de Ideal do Humanismo e coincidiu com o
período da Reforma Protestante.
Em termos artísticos, portanto, a principal característica do Renascimento é a humanização
da arte. O artista passou a ser reconhecido e valorizado pelos seus conhecimentos,
habilidades e estilo pessoal. Nesse momento surge a figura do empresário da arte, o
negociante que muitas vezes patrocina e promove o artista: o mecenas.
O nome Renascimento vem de renascer. O principal objetivo era resgatar os ideais da arte
clássica da antiguidade (cultura greco-romana), apesar dela não ter desaparecido totalmente
na Idade Média.
CONTEXTO HISTÓRICO
3. PROTO RENASCIMENTO
SÉCULO IV
É o período de transição entre a Idade Média e o
Renascimento, propriamente dito.
São obras de arte feitas durante a Idade Média, que
apresentam as características medievais
ligadas fortemente à igreja, porém com maior
técnica e autonomia do artista.
Essa obra de Giotto (feita em 1305) parece uma estátua,
“mas é uma pintura que produz a ilusão de uma
estátua arredondada. Vemos o destaque dos braços, a
modelação do rosto e do pescoço, as sombras
profundas nas pregas flutuantes das vestes. Nada que
se parece com isso tinha sido feito em mil anos.”
(E.H.Gombrich)
4. QUATROCENTOS
SÉCULO XV - Florença
Foi nessa próspera cidade mercantilista que um grupo de artistas se dispôs deliberadamente a
criar uma nova arte e a romper com as ideias do passado.
Dentre eles estava o arquiteto
Brunelleschi, encarregado da
conclusão da catedral de Florença
(que era uma catedral de estilo
gótico). Se baseou na arquitetura
medieval e, a partir dela, inovou
criando uma arquitetura em que
as formas clássicas fossem
livremente usadas para criar
novos modos de harmonia e
beleza. (E.H.Gombrich)
5. Foi Brunelleschi quem forneceu a artistas os meios
técnicos para solucionar o problema da falta de
perspectiva na pintura (aquela sensação de que os
objetos diminuem de tamanho à medida que se afastam
de nós.
Nessa obra do pintor Masaccio, “o simples gesto com que a
virgem aponta para o filho é tão eloquente e impressivo
que constitui o único movimento em toda a solene pintura.
Suas figuras parecem estátuas. Foi esse efeito que ele
intensificou pelo enquadramento em perspectiva no qual
suas figuras foram colocadas. Sentimos como se quase as
pudéssemos tocar, e essa sensação traz as figuras e sua
mensagem mais perto de nós.” (E.H. Gombrich)
6. O retorno à mitologia clássica
Os poetas clássicos tinham sido conhecidos durante toda a Idade Média, mas na Renascença, quando os
italianos reconquistaram a antiga glória de Roma, os mitos clássicos se tornaram populares.
Acreditavam existir nessas lendas clássicas alguma verdade profunda e misteriosa.
A história do nascimento de Vênus era o símbolo
do mistério através do qual a mensagem divina
da beleza veio ao mundo. Na pintura de
Botticelli, Vênus (deusa do amor) emerge do
mar numa concha que é impelida para a praia
pelos alados deuses eólicos, em meio a uma
chuva de rosas. Quando está prestes a pisar em
terra, uma das Horas ou Ninfas, a recebe com
um manto de púrpura. O quadro é
perfeitamente harmonioso com movimentos
graciosos e linhas melodiosas que nos dão a
impressão de algo terno e delicado. (E.H.
Gombrich)
7. Alta Renascença – século XVI
É o mais famoso período da renascença e um dos maiores de todos os tempos.
Época de Leonardo da Vinci, Michelângelo, Rafael, Ticiano e tantos outros.
Irei destacar apenas Leonardo da Vinci.
LEONARDO DA VINCI – A ÚLTIMA CEIA
(próximo slide)
Nada há nesse afresco que se assemelhe às representações anteriores de mesmo tema. Há nela
drama, teatralidade e excitação. Cristo acabou de pronunciar que será traído e os que estão ao seu
lado recuam ao ouvir a revelação. Alguns protestam, outros discutem quem seria e ainda outros só
aguardam a explicação. Judas, o traidor, está isolado, não gesticula nem faz perguntas. Se
esquecermos a beleza da composição, sentimo-nos diante de um fragmento da realidade fidedigna e
impressionante. E mesmo essa realização extraordinária mal chega a tocar a verdadeira grandeza da
obra. Devemos admirar a profunda intuição de Leonardo sobre a natureza intima do comportamento
e das reações dos homens. (E.H.Gombrich)
8.
9. LEONARDO DA VINCI – A MONALISA
Trata –se de um retrato de uma dama florentina cujo nome era
Lisa.
O que de imediato nos impressiona é a medida surpreendente
em que a mulher parece viva. Ela realmente parece olhar para
nós e possuir um espírito próprio. Como um ser vivo parece
mudar ante os nossos olhos e estar um pouco diferente de toda
vez que voltamos a olhá-la.
Leonardo, o grande observador da natureza sabia mais sobre o
modo como usamos nossos olhos do que qualquer pessoa do
seu tempo ou antes dele. Por isso inventou o sfumato – um
lineamento esbatido e cores adoçadas que permitem a uma
forma fundir-se com outras e deixar sempre algo para
alimentar nossa imaginação.
Ele aplicou essa técnica nos cantos da boca e dos olhos , por
isso nunca sabemos ao certo se ela está feliz ou triste e nem
para onde olha. (E.H.Gombrich)
10. Maneirismo - SÉCULO XVI
São muitas as discussões acerca desse
período da história da arte.
A etimologia da palavra indica “à maneira de”.
Assim, críticos afirmam que após 1520,
quando a Alta Renascença atinge seu
ápice, muitos artista, meio perdidos,
passam a imitar a maneira de
Michelângelo pintar, último dos
renascentistas a morrer.
Porém nem todos os jovens pintores da época
aceitavam a racionalidade típica do
Renascimento. Aliás, muitos artistas
recusavam a representação perfeita da
natureza, como Tintoretto, por exemplo,
que deixava suas obras inacabadas
deliberadamente.
11. O mais importante é saber que, de fato, quando o
Renascimento “acabou” a arte mudou um
pouco nesse período, apesar de ainda inspirar
muitos.
Criaram formas alternativas para a representação
da natureza rompendo com o equilíbrio, a
organização espacial, a simetria e as
proporções tão defendidas no Renascimento.
El Greco, por exemplo, apresenta muita
deformidade e exagero em suas obras. Por
isso alguns críticos até pontuam toda essa
auto-expressão e liberdade de criação como
preâmbulo à arte moderna.
Prefiro pensar no Maneirismo como um período
(longo) de transição entre o esplendor da
razão Renascentista e a mais pura emoção da
pintura Barroca, que é o próximo período que
vamos estudar. E como toda transição, há
sempre muita confusão.
12. PRÓXIMA AULA – PERÍODO BARROCO
http://arteeducacaodf.blogspot.com.br/