SlideShare uma empresa Scribd logo
Definição

  O termo gótico tem relação com a palavra
godo, referente a um dos povos bárbaros que
invadiu o Império Romano. Buscou-se através
 dessa semelhança caracterizar o estilo gótico
 como bárbaro, obscuro, carregado de apelos
 decorativos e com uma exagerada altura das
                   torres.
Contexto histórico


  Os séculos XI e XII são séculos de mudanças sociais,
    políticas e econômicas que em muito vão fazer
desencadear as necessidades de uma expressão artística
      mais adequada às novas premissas sociais.
O comércio está em expansão e a Flandres, como
centro das grandes transações comerciais, leva ao
desenvolvimento das comunicações e rotas entre
 os diversos povos e reduz as distâncias entre si,
  facilitando não só o comércio de bens físicos,
como também a troca de ideais estéticos entre os
  países. A economia prospera e nasce um novo
mundo cosmopolita que se alimenta do turbilhão
  das cidades em crescimento e participa de um
       movimento intelectual em ascensão.
Paralelamente assiste-se ao crescimento do poder
  político representado pelo monarca e à solidificação
     do Estado unificado. A igreja, por seu lado, vai
compreender que os fiéis se concentram nas cidades e
vai deixar de estar tão ligada à comunidade monástica,
virando-se agora para o projeto do que será o local por
excelência do culto religioso, a catedral. Ao contrário da
     construção humilde e empírica do românico, a
  construção religiosa gótica abre portas a um espaço
     público de ensinamento da história bíblica, de
  grandiosidade, símbolo da glória de Deus e da igreja,
símbolo do poder econômico da burguesia, do estado e
       de todos os que financiaram a elevação do
                   emblema citadino.
Nascimento do Gótico
O nascimento do gótico ocorreu entre os anos de
 1137 e 1144, na região de Ile-de-France, com a
reedificação, dirigida pelo abade Suger, da abadia
   real de Saint-Dennis, com o objetivo de ser o
     centro espiritual da França, uma igreja de
peregrinação que ofuscasse o esplendor de todas
  as outras, o centro de todo o fervor religioso e
                     patriótico.
Características arquitetônicas
A novidade surgida com o gótico
foi à importância dada ao traçado
rigorosamente geométrico e a
busca da luminosidade.


           A “Harmonia” entre esses dois elementos seria
           a fonte de toda a beleza, pois exemplifica as leis
           segundo as quais a razão divina construiu o
           Universo: a “miraculosa” luz inundando a
           capela-mor através da “sacratíssimas” janelas
           torna-se a Luz Divina, uma relação mística
           do espírito de Deus.
Vitral do século XII na Abadia
de St-Dennis retratando o
Abade Suger.
Outro importante aspecto da catedral gótica é seu
traçado em direção ao céu. Essa atração para cima
  é acentuada pelo uso de arcos pontudos (arcos
ogivais) e de técnicas que distribuem parte do seu
peso fazendo com que chegue cada vez mais alto.
Catedral Gótica de Verona.
Catedral gótica em SkyscraperCity
Esse verticalismo da arte gótica é um esforço para
 mostrar como esse edifício está mais próximo de
  seu criador, além de ressaltar sua magnificência
 dentro da cidade numa clara referência de poder.
Saindo do âmbito local, as catedrais também foram
 motivo de rivalidade entre vários centros urbanos
  resultando em edifícios de proporções cada vez
                      maiores.
Principais elementos da arte gótica na
              arquitetura
               Abóbada
Arcobotante
Gárgulas
Contraforte
Estrutura de uma catedral gótica
Exemplo de planta
 1. Capela Radial
 2. Deambulatório (galeria que permite a
 circulação ao redor do coro de uma igreja)
 3. Altar
 4. Coro
 5. Corredores laterais do coro
 6. Cruzeiro
 7. Transepto
 8. Contraforte
 9. Nave
 10. Nave lateral
 11. Fachada, portal.
Principais elementos da arte gótica na
               escultura

As esculturas estão ligadas à arquitetura e se
alongam para o alto, demonstrando
verticalidade, alongamento exagerado das formas, e
as feições são caracterizadas de formas a que o fiel
possa reconhecer facilmente a personagem
representada, exercendo a função de ilustrar os
ensinamentos propostos pela igreja.
Principais elementos da arte gótica na
               pintura
A pintura gótica desenvolveu-se nos séculos XII, XIV e
no início do século XV, quando começou a ganhar
novas características que prenunciam o Renascimento.
Sua principal particularidade foi a procura o realismo
na representação dos seres que compunham as obras
pintadas, quase sempre tratando de temas religiosos,
apresentava personagens de corpos pouco volumosos,
cobertos por muita roupa, com o olhar voltado para
cima, em direção ao plano celeste.
Os principais artistas na pintura gótica são os
verdadeiros precursores da pintura do Renascimento:
Giotto e Jan Van Eyck
EXPANSÃO


A expansão do gótico ocorre inicialmente para o sul
da França e logo para o resto da Europa, onde os
monges cistercienses começaram, a partir do século
XII, a exportar a arte gótica.
O gótico no Brasil

A rigor, não se pode falar da existência de uma arquitetura
essencialmente gótica no Brasil.

À época dos descobrimentos, o estilo arquitetônico iniciado na
França com o declínio do sistema feudal, e que dominou
especialmente as construções dos templos religiosos a partir do
século XII, já havia sido substituído pelo renascentista.
O gótico no Brasil

No entanto, no século XIX, algumas construções brasileiras foram
erguidas em estilo “neo-gótico”, congregando algumas
características do gótico medieval em contraste com os estilos
clássicos dominantes na época.

Entre os exemplares desse estilo arquitetônico no Brasil,
destacam-se a catedral de Petrópolis e a catedral da Sé, em São
Paulo, e edifícios como o Palácio da Ilha Fiscal e o Real Gabinete
Português de Leitura, no Rio de Janeiro.
Catedral de Petrópolis
Aberto no dia 15 de janeiro de 1759, o Museu
Britânico é considerado o primeiro grande
museu público, gratuito e nacional do mundo.
Seu acervo contava originalmente com três
coleções: a Cottonian Library – formada por
manuscritos medievais -, a coleção de
manuscritos do Conde de Oxford, e um enorme
conjunto de antiguidades clássicas e medievais,
moedas, livros, quadros e gravuras pertencentes
a Sir Hans Sloane.
Atualmente com mais de sete milhões de objetos que
abrangem a história e a cultura de todos os
continentes desde os primórdios da humanidade, é o
lar de tesouros como a Pedra de Roseta, o grande
bloco de granito que possibilitou a Chapollion decifrar
os hieróglifos egípcios, os frisos do Parthenon de
Atenas, e parte da estátua colossal de Ramsés II, vinda
de seu templo em Tebas.
Anne Caroline
  Eliane Souza
Renato de Souza

    Turma

     2012

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Arte na idade média
Arte na idade médiaArte na idade média
Arte na idade média
CEF16
 
Arte romanica
Arte romanicaArte romanica
Arte romanica
10B
 
Arte Grega e Romana
Arte Grega e RomanaArte Grega e Romana
Arte Grega e Romana
carollynha
 

Mais procurados (20)

Arte bizantina
Arte bizantinaArte bizantina
Arte bizantina
 
Arte Gótica
Arte GóticaArte Gótica
Arte Gótica
 
Arte na idade média
Arte na idade médiaArte na idade média
Arte na idade média
 
Arte romanica
Arte romanicaArte romanica
Arte romanica
 
Arte Renascentista
Arte RenascentistaArte Renascentista
Arte Renascentista
 
ARTE PRÉ COLOMBIANA
ARTE PRÉ COLOMBIANAARTE PRÉ COLOMBIANA
ARTE PRÉ COLOMBIANA
 
Arte Egipcia Prof Antonio Ribeiro Parte 1 Com Tut
Arte Egipcia Prof Antonio Ribeiro Parte 1 Com TutArte Egipcia Prof Antonio Ribeiro Parte 1 Com Tut
Arte Egipcia Prof Antonio Ribeiro Parte 1 Com Tut
 
Arte medieval
Arte medievalArte medieval
Arte medieval
 
Arte Grega e Romana
Arte Grega e RomanaArte Grega e Romana
Arte Grega e Romana
 
A Arte Maneirista
A Arte ManeiristaA Arte Maneirista
A Arte Maneirista
 
Arte Medieval - Românica, Bizantina e Gótica
Arte Medieval -  Românica, Bizantina e GóticaArte Medieval -  Românica, Bizantina e Gótica
Arte Medieval - Românica, Bizantina e Gótica
 
Arte bizantina
Arte bizantinaArte bizantina
Arte bizantina
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
Arte românica
Arte românicaArte românica
Arte românica
 
RENASCIMENTO
RENASCIMENTORENASCIMENTO
RENASCIMENTO
 
Arte na idade média
Arte na idade média Arte na idade média
Arte na idade média
 
03 escultura barroca
03 escultura barroca03 escultura barroca
03 escultura barroca
 
Módulo 4 - Pintura Gótica
Módulo 4 - Pintura GóticaMódulo 4 - Pintura Gótica
Módulo 4 - Pintura Gótica
 
Body arte, instalação e performance.
Body arte, instalação e performance. Body arte, instalação e performance.
Body arte, instalação e performance.
 
A arte no egito
A arte no egitoA arte no egito
A arte no egito
 

Destaque (11)

2C16 Arte Gótica e British Museum 2012
2C16 Arte Gótica e British Museum 20122C16 Arte Gótica e British Museum 2012
2C16 Arte Gótica e British Museum 2012
 
Nova york - Urbanismo
Nova york - UrbanismoNova york - Urbanismo
Nova york - Urbanismo
 
Escultura gotica
Escultura goticaEscultura gotica
Escultura gotica
 
GóTico Elementos Arquitectonicos
GóTico   Elementos ArquitectonicosGóTico   Elementos Arquitectonicos
GóTico Elementos Arquitectonicos
 
Arte da idade média - Gótica
Arte da idade média - GóticaArte da idade média - Gótica
Arte da idade média - Gótica
 
Estilo gótico
Estilo góticoEstilo gótico
Estilo gótico
 
O gótico em portugal
O gótico em portugalO gótico em portugal
O gótico em portugal
 
A escultura gótica
A escultura góticaA escultura gótica
A escultura gótica
 
Escultura e pintura românica
Escultura e pintura românicaEscultura e pintura românica
Escultura e pintura românica
 
Idade Média: Gótico
Idade Média: GóticoIdade Média: Gótico
Idade Média: Gótico
 
A arquitetura gótica
A arquitetura góticaA arquitetura gótica
A arquitetura gótica
 

Semelhante a 2C26 Arte Gótica e British Museum 2012

Arte cristã
Arte cristãArte cristã
Arte cristã
moralalva
 
O aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte goticaO aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte gotica
Ana Barreiros
 
imagens arte românica e gótica (7º ano)
imagens arte românica e gótica (7º ano)imagens arte românica e gótica (7º ano)
imagens arte românica e gótica (7º ano)
professoramariaraquel
 

Semelhante a 2C26 Arte Gótica e British Museum 2012 (20)

Arte Gótica - por Maísa da Silva Fernandes
Arte Gótica - por  Maísa da Silva FernandesArte Gótica - por  Maísa da Silva Fernandes
Arte Gótica - por Maísa da Silva Fernandes
 
O gótico português e a sua vertente manuelina
O gótico português e a sua vertente manuelinaO gótico português e a sua vertente manuelina
O gótico português e a sua vertente manuelina
 
Arte cristã
Arte cristãArte cristã
Arte cristã
 
O aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte goticaO aparecimento da arte gotica
O aparecimento da arte gotica
 
Arte Gótica
Arte GóticaArte Gótica
Arte Gótica
 
imagens arte românica e gótica (7º ano)
imagens arte românica e gótica (7º ano)imagens arte românica e gótica (7º ano)
imagens arte românica e gótica (7º ano)
 
Arte Medieval
Arte MedievalArte Medieval
Arte Medieval
 
Catedral de Chartres
Catedral de ChartresCatedral de Chartres
Catedral de Chartres
 
Resumo Cultura do Gótico - Hisatória da Cultura e das Artes
Resumo Cultura do Gótico - Hisatória da Cultura e das ArtesResumo Cultura do Gótico - Hisatória da Cultura e das Artes
Resumo Cultura do Gótico - Hisatória da Cultura e das Artes
 
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse LautrecArte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
Arte Românica e Gótica / 3º ano Médio Toulouse Lautrec
 
Gótico
GóticoGótico
Gótico
 
Introdução
IntroduçãoIntrodução
Introdução
 
Renascimento cultural 1
Renascimento cultural 1Renascimento cultural 1
Renascimento cultural 1
 
Arquitetura gotica.pptx
Arquitetura gotica.pptxArquitetura gotica.pptx
Arquitetura gotica.pptx
 
Arte gótica
Arte gótica Arte gótica
Arte gótica
 
Estilo arte gótica
Estilo arte góticaEstilo arte gótica
Estilo arte gótica
 
O renascimento
O renascimentoO renascimento
O renascimento
 
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
02_03_Valores vivências e quotidiano.pdf
 
Valores, vivências e quotidiano
Valores, vivências e quotidianoValores, vivências e quotidiano
Valores, vivências e quotidiano
 
Idade Média - Gótico (aula integrada)
Idade Média - Gótico (aula integrada)Idade Média - Gótico (aula integrada)
Idade Média - Gótico (aula integrada)
 

Mais de www.historiadasartes.com

Mais de www.historiadasartes.com (20)

Museu...Programa de Criança?
Museu...Programa de Criança?Museu...Programa de Criança?
Museu...Programa de Criança?
 
Cinema 2c16 2012
Cinema 2c16 2012Cinema 2c16 2012
Cinema 2c16 2012
 
Releitura Fotográfica com Brinquedos
Releitura Fotográfica com BrinquedosReleitura Fotográfica com Brinquedos
Releitura Fotográfica com Brinquedos
 
Picasso super heroes
Picasso super heroesPicasso super heroes
Picasso super heroes
 
2c26 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 2012
2c26 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 20122c26 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 2012
2c26 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 2012
 
2c26 Expressionismo e Museu Van Gogh, Holanda 2012
2c26 Expressionismo e Museu Van Gogh, Holanda 20122c26 Expressionismo e Museu Van Gogh, Holanda 2012
2c26 Expressionismo e Museu Van Gogh, Holanda 2012
 
2c16 Realismo e Museu Hermitage, São Petersburgo, Rússia 2012
2c16 Realismo e Museu Hermitage, São Petersburgo, Rússia 20122c16 Realismo e Museu Hermitage, São Petersburgo, Rússia 2012
2c16 Realismo e Museu Hermitage, São Petersburgo, Rússia 2012
 
2c16 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 2012
2c16 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 20122c16 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 2012
2c16 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 2012
 
2c15 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 2012
2c15 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 20122c15 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 2012
2c15 Impressionismo e Museu D'Orsay, Paris, França 2012
 
2c14 Expressionismo e Museu Van Gogh, Holanda 2012
2c14 Expressionismo e Museu Van Gogh, Holanda 20122c14 Expressionismo e Museu Van Gogh, Holanda 2012
2c14 Expressionismo e Museu Van Gogh, Holanda 2012
 
Realismo e Museu Hermitage, São Petersburgo, na Rússia, Turma 2c12
Realismo e Museu Hermitage, São Petersburgo, na Rússia, Turma 2c12Realismo e Museu Hermitage, São Petersburgo, na Rússia, Turma 2c12
Realismo e Museu Hermitage, São Petersburgo, na Rússia, Turma 2c12
 
2C16 Renascimento e Galeria de Uffizi, Itália 2012
2C16 Renascimento e Galeria de Uffizi, Itália 20122C16 Renascimento e Galeria de Uffizi, Itália 2012
2C16 Renascimento e Galeria de Uffizi, Itália 2012
 
2C16 Arte Barroca e Museu do Prado 2012
2C16 Arte Barroca e Museu do Prado 20122C16 Arte Barroca e Museu do Prado 2012
2C16 Arte Barroca e Museu do Prado 2012
 
2C15 Arte Romana e Museu do Louvre 2012
2C15 Arte Romana e Museu do Louvre 20122C15 Arte Romana e Museu do Louvre 2012
2C15 Arte Romana e Museu do Louvre 2012
 
2C14 Romantismo e National Gallery of Art of Washington 2012
2C14 Romantismo e National Gallery of Art of Washington 20122C14 Romantismo e National Gallery of Art of Washington 2012
2C14 Romantismo e National Gallery of Art of Washington 2012
 
Fotografia no Masp 2012
Fotografia no Masp 2012Fotografia no Masp 2012
Fotografia no Masp 2012
 
Introdução a Arte
Introdução a ArteIntrodução a Arte
Introdução a Arte
 
Análise Estética
Análise EstéticaAnálise Estética
Análise Estética
 
2c26 Arte Egito e Museu do Cairo 2012
2c26 Arte Egito e Museu do Cairo 20122c26 Arte Egito e Museu do Cairo 2012
2c26 Arte Egito e Museu do Cairo 2012
 
2c26 Arte Românica e National Gallery of London 2012
2c26 Arte Românica e National Gallery of London 20122c26 Arte Românica e National Gallery of London 2012
2c26 Arte Românica e National Gallery of London 2012
 

Último

OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
AndriaNascimento27
 

Último (20)

Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
 
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anosFotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
Fotossíntese para o Ensino médio primeiros anos
 
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na IgrejaJunho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
Junho Violeta - Sugestão de Ações na Igreja
 
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdfOFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
OFICINA - CAFETERIA DAS HABILIDADES.pdf_20240516_002101_0000.pdf
 
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdfManual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
Manual de Direito Comercial - Fabio Ulhoa Coelho.pdf
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
 
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptxATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
ATPCG 27.05 - Recomposição de aprendizagem.pptx
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
A NEUROPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ENCINAGEM.pdf
A NEUROPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ENCINAGEM.pdfA NEUROPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ENCINAGEM.pdf
A NEUROPEDAGOGIA NO PROCESSO DE ENCINAGEM.pdf
 
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdfO autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
O autismo me ensinou - Letícia Butterfield.pdf
 
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdfEvangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
Evangelismo e Missões Contemporânea Cristã.pdf
 
Poema - Reciclar é preciso
Poema            -        Reciclar é precisoPoema            -        Reciclar é preciso
Poema - Reciclar é preciso
 
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados NacionaisAmérica Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
América Latina: Da Independência à Consolidação dos Estados Nacionais
 
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persaConteúdo sobre a formação e expansão persa
Conteúdo sobre a formação e expansão persa
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
 

2C26 Arte Gótica e British Museum 2012

  • 1.
  • 2. Definição O termo gótico tem relação com a palavra godo, referente a um dos povos bárbaros que invadiu o Império Romano. Buscou-se através dessa semelhança caracterizar o estilo gótico como bárbaro, obscuro, carregado de apelos decorativos e com uma exagerada altura das torres.
  • 3. Contexto histórico Os séculos XI e XII são séculos de mudanças sociais, políticas e econômicas que em muito vão fazer desencadear as necessidades de uma expressão artística mais adequada às novas premissas sociais.
  • 4. O comércio está em expansão e a Flandres, como centro das grandes transações comerciais, leva ao desenvolvimento das comunicações e rotas entre os diversos povos e reduz as distâncias entre si, facilitando não só o comércio de bens físicos, como também a troca de ideais estéticos entre os países. A economia prospera e nasce um novo mundo cosmopolita que se alimenta do turbilhão das cidades em crescimento e participa de um movimento intelectual em ascensão.
  • 5. Paralelamente assiste-se ao crescimento do poder político representado pelo monarca e à solidificação do Estado unificado. A igreja, por seu lado, vai compreender que os fiéis se concentram nas cidades e vai deixar de estar tão ligada à comunidade monástica, virando-se agora para o projeto do que será o local por excelência do culto religioso, a catedral. Ao contrário da construção humilde e empírica do românico, a construção religiosa gótica abre portas a um espaço público de ensinamento da história bíblica, de grandiosidade, símbolo da glória de Deus e da igreja, símbolo do poder econômico da burguesia, do estado e de todos os que financiaram a elevação do emblema citadino.
  • 6. Nascimento do Gótico O nascimento do gótico ocorreu entre os anos de 1137 e 1144, na região de Ile-de-France, com a reedificação, dirigida pelo abade Suger, da abadia real de Saint-Dennis, com o objetivo de ser o centro espiritual da França, uma igreja de peregrinação que ofuscasse o esplendor de todas as outras, o centro de todo o fervor religioso e patriótico.
  • 7.
  • 8. Características arquitetônicas A novidade surgida com o gótico foi à importância dada ao traçado rigorosamente geométrico e a busca da luminosidade. A “Harmonia” entre esses dois elementos seria a fonte de toda a beleza, pois exemplifica as leis segundo as quais a razão divina construiu o Universo: a “miraculosa” luz inundando a capela-mor através da “sacratíssimas” janelas torna-se a Luz Divina, uma relação mística do espírito de Deus.
  • 9.
  • 10. Vitral do século XII na Abadia de St-Dennis retratando o Abade Suger.
  • 11. Outro importante aspecto da catedral gótica é seu traçado em direção ao céu. Essa atração para cima é acentuada pelo uso de arcos pontudos (arcos ogivais) e de técnicas que distribuem parte do seu peso fazendo com que chegue cada vez mais alto.
  • 13. Catedral gótica em SkyscraperCity
  • 14. Esse verticalismo da arte gótica é um esforço para mostrar como esse edifício está mais próximo de seu criador, além de ressaltar sua magnificência dentro da cidade numa clara referência de poder. Saindo do âmbito local, as catedrais também foram motivo de rivalidade entre vários centros urbanos resultando em edifícios de proporções cada vez maiores.
  • 15. Principais elementos da arte gótica na arquitetura Abóbada
  • 17.
  • 20. Estrutura de uma catedral gótica
  • 21. Exemplo de planta 1. Capela Radial 2. Deambulatório (galeria que permite a circulação ao redor do coro de uma igreja) 3. Altar 4. Coro 5. Corredores laterais do coro 6. Cruzeiro 7. Transepto 8. Contraforte 9. Nave 10. Nave lateral 11. Fachada, portal.
  • 22.
  • 23.
  • 24. Principais elementos da arte gótica na escultura As esculturas estão ligadas à arquitetura e se alongam para o alto, demonstrando verticalidade, alongamento exagerado das formas, e as feições são caracterizadas de formas a que o fiel possa reconhecer facilmente a personagem representada, exercendo a função de ilustrar os ensinamentos propostos pela igreja.
  • 25.
  • 26. Principais elementos da arte gótica na pintura A pintura gótica desenvolveu-se nos séculos XII, XIV e no início do século XV, quando começou a ganhar novas características que prenunciam o Renascimento. Sua principal particularidade foi a procura o realismo na representação dos seres que compunham as obras pintadas, quase sempre tratando de temas religiosos, apresentava personagens de corpos pouco volumosos, cobertos por muita roupa, com o olhar voltado para cima, em direção ao plano celeste. Os principais artistas na pintura gótica são os verdadeiros precursores da pintura do Renascimento: Giotto e Jan Van Eyck
  • 27.
  • 28.
  • 29. EXPANSÃO A expansão do gótico ocorre inicialmente para o sul da França e logo para o resto da Europa, onde os monges cistercienses começaram, a partir do século XII, a exportar a arte gótica.
  • 30. O gótico no Brasil A rigor, não se pode falar da existência de uma arquitetura essencialmente gótica no Brasil. À época dos descobrimentos, o estilo arquitetônico iniciado na França com o declínio do sistema feudal, e que dominou especialmente as construções dos templos religiosos a partir do século XII, já havia sido substituído pelo renascentista.
  • 31. O gótico no Brasil No entanto, no século XIX, algumas construções brasileiras foram erguidas em estilo “neo-gótico”, congregando algumas características do gótico medieval em contraste com os estilos clássicos dominantes na época. Entre os exemplares desse estilo arquitetônico no Brasil, destacam-se a catedral de Petrópolis e a catedral da Sé, em São Paulo, e edifícios como o Palácio da Ilha Fiscal e o Real Gabinete Português de Leitura, no Rio de Janeiro.
  • 33.
  • 34. Aberto no dia 15 de janeiro de 1759, o Museu Britânico é considerado o primeiro grande museu público, gratuito e nacional do mundo.
  • 35. Seu acervo contava originalmente com três coleções: a Cottonian Library – formada por manuscritos medievais -, a coleção de manuscritos do Conde de Oxford, e um enorme conjunto de antiguidades clássicas e medievais, moedas, livros, quadros e gravuras pertencentes a Sir Hans Sloane.
  • 36. Atualmente com mais de sete milhões de objetos que abrangem a história e a cultura de todos os continentes desde os primórdios da humanidade, é o lar de tesouros como a Pedra de Roseta, o grande bloco de granito que possibilitou a Chapollion decifrar os hieróglifos egípcios, os frisos do Parthenon de Atenas, e parte da estátua colossal de Ramsés II, vinda de seu templo em Tebas.
  • 37. Anne Caroline Eliane Souza Renato de Souza Turma 2012