[1] O documento discute os opióides, incluindo sua farmacologia, mecanismo de ação, usos clínicos e principais opióides como a morfina e o fentanil. [2] Os opióides atuam nos receptores opioides no cérebro e medula espinhal para produzir analgesia, mas também efeitos colaterais como depressão respiratória. [3] A morfina é o opióide mais usado para dor crônica, mas o fentanil é preferido para pacientes hemodinamicamente instáveis.
1) A dor é um mecanismo de defesa que alerta o cérebro sobre possíveis danos aos tecidos, embora a dor possa ser iniciada sem lesão física. 2) Quando os nociceptores são estimulados, impulsos de dor são enviados ao cérebro como um aviso sobre riscos ao corpo. 3) A percepção da dor envolve componentes sensoriais, comportamentais, emocionais, culturais e sociais.
O documento descreve diferentes tipos de analgésicos, incluindo narcóticos como a morfina e o tramadol, e não-narcóticos como a dipirona e o paracetamol. Analgésicos aliviam a dor agindo no sistema nervoso central ou perifericamente, e podem ter efeitos colaterais como náusea, sonolência ou dependência.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos AntidepressivosJaqueline Almeida
O documento discute fármacos antidepressivos, incluindo seus mecanismos de ação e efeitos. É descrito que a depressão é causada por desequilíbrios nos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina. Vários tipos de antidepressivos são apresentados, como tricíclicos, inibidores da MAO, ISRS, IRSN e outros, que atuam inibindo a recaptação ou oxidação desses neurotransmissores. Os possíveis efeitos colaterais desses medicamentos também são mencionados.
Parte 1- Princípios da dor e analgesia; Conceito: Dor e nocicepção; Hiperalgesia e alodinia; Sinalização celular na via nociceptiva; Mediadores da via nociceptiva; Transmissão da dor para os centros superiores; Controles inibitórios descendentes; Transmissores e moduladores da via nociceptiva; Modulação da via nociceptiva;
Parte 2 – Receptores e fármacos opioides; Histórico; Análogos da morfina e derivados sintéticos; Receptores opioides; Ações farmacológicas; Agonistas e antagonistas; Características dos principais analgésicos opioides; Tolerância e dependência física; Intoxicação X Síndrome de Abstinência.
O documento discute os principais tipos de anticonvulsivantes, incluindo seus mecanismos de ação, indicações e efeitos adversos. É dividido em seções sobre barbitúricos, hidantoinas, benzodiazepínicos, dibenzazepinas, ácido valpróico e derivados, triazínicos, derivados do GABA e agentes diversos. O documento fornece um guia abrangente sobre os diferentes tipos de medicamentos anticonvulsivantes.
1) O documento discute os opióides, incluindo sua farmacologia, mecanismos de ação, efeitos e usos. 2) Os opióides atuam nos receptores opioides no cérebro e medula espinhal para produzir analgesia, depressão respiratória, euforia e outros efeitos. 3) Os principais opióides discutidos incluem a morfina, codeína, fentanil e metadona, que são usados para tratar dor aguda e crônica.
O documento resume os principais aspectos dos analgésicos opióides, incluindo sua terminologia, histórico, classificação, mecanismo de ação, efeitos farmacológicos, principais representantes e usos clínicos. Aborda tópicos como receptores opióides, tolerância, dependência e síndrome de abstinência. Fornece detalhes sobre agonistas, antagonistas e outros fármacos analgésicos utilizados principalmente para dores crônicas e neuropáticas.
Seja bem-vindo! Dia 3 de Agosto de 2017 a partir das 20H00 nosso Papo Vet Aluno é com o Professor Rodrigo Mencalha , sobre Verdades E Mitos Sobre O Uso De Opióides Na Prática Clínica. Caso haja alguma dúvida, envie as perguntas ao vivo pelo nosso facebook.
1) A dor é um mecanismo de defesa que alerta o cérebro sobre possíveis danos aos tecidos, embora a dor possa ser iniciada sem lesão física. 2) Quando os nociceptores são estimulados, impulsos de dor são enviados ao cérebro como um aviso sobre riscos ao corpo. 3) A percepção da dor envolve componentes sensoriais, comportamentais, emocionais, culturais e sociais.
O documento descreve diferentes tipos de analgésicos, incluindo narcóticos como a morfina e o tramadol, e não-narcóticos como a dipirona e o paracetamol. Analgésicos aliviam a dor agindo no sistema nervoso central ou perifericamente, e podem ter efeitos colaterais como náusea, sonolência ou dependência.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos AntidepressivosJaqueline Almeida
O documento discute fármacos antidepressivos, incluindo seus mecanismos de ação e efeitos. É descrito que a depressão é causada por desequilíbrios nos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina. Vários tipos de antidepressivos são apresentados, como tricíclicos, inibidores da MAO, ISRS, IRSN e outros, que atuam inibindo a recaptação ou oxidação desses neurotransmissores. Os possíveis efeitos colaterais desses medicamentos também são mencionados.
Parte 1- Princípios da dor e analgesia; Conceito: Dor e nocicepção; Hiperalgesia e alodinia; Sinalização celular na via nociceptiva; Mediadores da via nociceptiva; Transmissão da dor para os centros superiores; Controles inibitórios descendentes; Transmissores e moduladores da via nociceptiva; Modulação da via nociceptiva;
Parte 2 – Receptores e fármacos opioides; Histórico; Análogos da morfina e derivados sintéticos; Receptores opioides; Ações farmacológicas; Agonistas e antagonistas; Características dos principais analgésicos opioides; Tolerância e dependência física; Intoxicação X Síndrome de Abstinência.
O documento discute os principais tipos de anticonvulsivantes, incluindo seus mecanismos de ação, indicações e efeitos adversos. É dividido em seções sobre barbitúricos, hidantoinas, benzodiazepínicos, dibenzazepinas, ácido valpróico e derivados, triazínicos, derivados do GABA e agentes diversos. O documento fornece um guia abrangente sobre os diferentes tipos de medicamentos anticonvulsivantes.
1) O documento discute os opióides, incluindo sua farmacologia, mecanismos de ação, efeitos e usos. 2) Os opióides atuam nos receptores opioides no cérebro e medula espinhal para produzir analgesia, depressão respiratória, euforia e outros efeitos. 3) Os principais opióides discutidos incluem a morfina, codeína, fentanil e metadona, que são usados para tratar dor aguda e crônica.
O documento resume os principais aspectos dos analgésicos opióides, incluindo sua terminologia, histórico, classificação, mecanismo de ação, efeitos farmacológicos, principais representantes e usos clínicos. Aborda tópicos como receptores opióides, tolerância, dependência e síndrome de abstinência. Fornece detalhes sobre agonistas, antagonistas e outros fármacos analgésicos utilizados principalmente para dores crônicas e neuropáticas.
Seja bem-vindo! Dia 3 de Agosto de 2017 a partir das 20H00 nosso Papo Vet Aluno é com o Professor Rodrigo Mencalha , sobre Verdades E Mitos Sobre O Uso De Opióides Na Prática Clínica. Caso haja alguma dúvida, envie as perguntas ao vivo pelo nosso facebook.
Trato gastrointestinal possui controle neuronal e hormonal. Suas principais funções incluem secreção gástrica, controle do vômito e motilidade intestinal. A secreção ácida gástrica é regulada por gastrina, acetilcolina e histamina nas células parietais. Drogas como antagonistas H2 e inibidores de bomba de prótons são usadas para tratar úlcera e refluxo gástrico, enquanto antiácidos neutralizam o ácido gástrico.
Este documento discute diferentes abordagens médicas para dor na coluna, incluindo médicos assistentes, do trabalho e peritos do INSS. Detalha exames, diagnósticos e tratamentos para dor na coluna, enfatizando a importância de determinar a causa subjacente para um tratamento bem-sucedido.
O documento discute a definição de dor segundo a Sociedade Internacional para o Estudo da Dor e Brena e Merskey, e descreve dor aguda e crônica, mecanismos de transdução, transmissão e modulação da dor, tipos de dor (nociceptiva, neuropática, mista e psicogênica), avaliação da dor pelo paciente e perguntas relevantes durante a anamnese.
Este documento discute a farmacologia de drogas que atuam no sistema nervoso central. Ele descreve os mecanismos de neurotransmissão e como diferentes drogas podem afetar esse processo, incluindo agonistas, antagonistas e como a cocaína afeta a dopamina. Ele também resume os principais tipos de drogas como sedativos, antiepilépticos e antiparkinsonianos, discutindo seus mecanismos de ação e efeitos.
Farmacologia 13 anticonvulsivantes - med resumos (dez-2011)Jucie Vasconcelos
Este documento fornece um resumo sobre anticonvulsivantes (medicamentos antiepiléticos), incluindo seus tipos, mecanismos de ação e efeitos adversos. É descrito que anticonvulsivantes agem bloqueando canais iônicos responsáveis por propagar crises epilépticas, e que as principais classes incluem barbitúricos, benzodiazepínicos, hidantoínas e carboxamidas. Barbitúricos podem causar dependência física e psicológica, e vêm sendo
O documento discute anticonvulsivantes, resumindo: 1) Os principais mecanismos de ação dos anticonvulsivantes incluem inibição de canais de sódio, canais de cálcio, receptores de glutamato e aumento da inibição mediada pelo GABA; 2) Exemplos de fármacos são carbamazepina, fenitoína, lamotrigina, gabapentina e valproato; 3) Esses fármacos têm efeitos adversos como náusea, sonolência e erupções cutâneas.
O documento descreve os principais aspectos dos anti-inflamatórios não esteróides (AINES), resumindo em:
1) Os AINES atuam inibindo as enzimas ciclooxigenases COX-1 e COX-2, reduzindo a produção de prostaglandinas e apresentando efeitos analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios.
2) Existem diferenças na seletividade dos fármacos para COX-1 ou COX-2, com os inibidores seletivos de COX
O documento descreve os principais tipos de anestésicos gerais, incluindo seus efeitos, estágios de anestesia e relação estrutura-atividade. É detalhado o mecanismo de ação dos anestésicos inalatórios, intravenosos e adjuntos, agindo principalmente como depressores do SNC por potencialização da ação do GABA ou ativação de receptores de opióides.
O documento descreve os principais tipos de anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs), incluindo seus usos, mecanismos de ação, efeitos adversos e interações. Os AINEs são classificados de acordo com sua estrutura química e incluem derivados do ácido salicílico, da pirazolona, do para-aminofenol, do ácido acético e do ácido enólico. O documento destaca as propriedades e aplicações clínicas dos principais representantes de cada classe de AINE
Do curso de Atendente de Farmácia e Drogaria, Mas também fundamental para nossa saúde, que sabemos oque entra no nosso corpo e os bens e maus que podem trazer.
Este documento descreve o desenvolvimento do sistema nervoso, começando pelas propriedades básicas do protoplasma celular e como isso levou ao surgimento das células nervosas. Também explica as vias neoespino-talâmica e paleoespino-talâmica envolvidas na transmissão da dor e como os estímulos dolorosos são processados no cérebro.
A aula aborda os anti-inflamatórios esteroides, incluindo sua produção no eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, mecanismo de ação anti-inflamatória, principais fármacos como prednisona e dexametasona, e possíveis efeitos colaterais como a síndrome de Cushing com o uso prolongado.
O documento discute os principais tipos de anestésicos, incluindo anestésicos locais, anestésicos gerais intravenosos e inalatórios. Aborda os mecanismos de ação, estágios da anestesia, aspectos farmacocinéticos e efeitos colaterais dos principais agentes anestésicos.
Este documento resume três tópicos principais sobre farmacocinética: 1) a nomenclatura de medicamentos, incluindo nomes químicos, genéricos e comerciais; 2) as formas farmacêuticas em que os medicamentos estão disponíveis; e 3) os processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos medicamentos no corpo.
1) O documento discute a aplicabilidade clínica de antibióticos, especificamente sobre beta-lactâmicos. 2) Beta-lactâmicos incluem penicilinas, cefalosporinas e carbapenêmicos, que agem inibindo a síntese da parede bacteriana. 3) Mecanismos de resistência bacteriana a beta-lactâmicos incluem produção de beta-lactamases e mutações nas proteínas de ligação à penicilina.
O documento resume os principais tipos de micoses e antifúngicos, incluindo sua história, mecanismos de ação e métodos de teste de sensibilidade. Ele discute micoses cutâneas, subcutâneas e sistêmicas, e descreve os primeiros tratamentos com violeta de genciana. Também aborda antifúngicos tradicionais e de gerações posteriores, com foco em seu mecanismo de ação na membrana celular fúngica e no núcleo.
O documento descreve as funções e divisões anatômicas do cerebelo. O cerebelo controla o tônus muscular, a coordenação motora e o equilíbrio através de suas três divisões funcionais - arquicerebelo, paleocerebelo e neocerebelo. Uma lesão cerebelar causa ataxia, disartria, nistagmo e hipotonia devido à perda da coordenação motora.
O documento discute o uso de opióides para analgesia em cães e gatos. Ele descreve que opióides são fármacos eficazes para alívio da dor, mas não são amplamente utilizados em pequenos animais devido a preocupações com efeitos adversos como depressão respiratória. O documento revisa as características dos opióides, mecanismos de ação, classificações, efeitos adversos e uso apropriado para fornecer analgesia segura em cães e gatos.
Os principais pontos abordados são:
1) Os anti-inflamatórios não esteroides (AINES) inibem as enzimas cicloxigenases, reduzindo a produção de prostaglandinas e apresentando efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e antipiréticos;
2) Os principais AINES são a aspirina, paracetamol, derivados de ácidos propiônicos e coxibes;
3) Os efeitos colaterais mais comuns são no trato gastrointestinal, rins e sistema cardiovascular, devido à in
Farmacologia 10 antidepressivos - med resumos (dez-2011)Jucie Vasconcelos
O documento resume os principais pontos sobre antidepressivos. Ele discute a fisiopatologia da depressão, classificação de antidepressivos como tricíclicos e inibidores seletivos de recaptação de serotonina, e seus mecanismos de ação e efeitos adversos. O impacto epidemiológico da depressão é descrito, afetando 1 em cada 5 pessoas e sendo a segunda maior causa de incapacitação.
Farmacologia 05 medicamentos antiinflamatórios não-esteroidais - med resumosJucie Vasconcelos
O documento discute os medicamentos anti-inflamatórios não-esteroidais (MAINEs ou AINEs). Apresenta suas ações farmacológicas, como anti-inflamatória, analgésica e antipirética. Explica também o mecanismo de ação dos AINEs, que interagem com a enzima fosfolipase A2, impedindo a produção de prostaglandinas que mediam a inflamação.
Trato gastrointestinal possui controle neuronal e hormonal. Suas principais funções incluem secreção gástrica, controle do vômito e motilidade intestinal. A secreção ácida gástrica é regulada por gastrina, acetilcolina e histamina nas células parietais. Drogas como antagonistas H2 e inibidores de bomba de prótons são usadas para tratar úlcera e refluxo gástrico, enquanto antiácidos neutralizam o ácido gástrico.
Este documento discute diferentes abordagens médicas para dor na coluna, incluindo médicos assistentes, do trabalho e peritos do INSS. Detalha exames, diagnósticos e tratamentos para dor na coluna, enfatizando a importância de determinar a causa subjacente para um tratamento bem-sucedido.
O documento discute a definição de dor segundo a Sociedade Internacional para o Estudo da Dor e Brena e Merskey, e descreve dor aguda e crônica, mecanismos de transdução, transmissão e modulação da dor, tipos de dor (nociceptiva, neuropática, mista e psicogênica), avaliação da dor pelo paciente e perguntas relevantes durante a anamnese.
Este documento discute a farmacologia de drogas que atuam no sistema nervoso central. Ele descreve os mecanismos de neurotransmissão e como diferentes drogas podem afetar esse processo, incluindo agonistas, antagonistas e como a cocaína afeta a dopamina. Ele também resume os principais tipos de drogas como sedativos, antiepilépticos e antiparkinsonianos, discutindo seus mecanismos de ação e efeitos.
Farmacologia 13 anticonvulsivantes - med resumos (dez-2011)Jucie Vasconcelos
Este documento fornece um resumo sobre anticonvulsivantes (medicamentos antiepiléticos), incluindo seus tipos, mecanismos de ação e efeitos adversos. É descrito que anticonvulsivantes agem bloqueando canais iônicos responsáveis por propagar crises epilépticas, e que as principais classes incluem barbitúricos, benzodiazepínicos, hidantoínas e carboxamidas. Barbitúricos podem causar dependência física e psicológica, e vêm sendo
O documento discute anticonvulsivantes, resumindo: 1) Os principais mecanismos de ação dos anticonvulsivantes incluem inibição de canais de sódio, canais de cálcio, receptores de glutamato e aumento da inibição mediada pelo GABA; 2) Exemplos de fármacos são carbamazepina, fenitoína, lamotrigina, gabapentina e valproato; 3) Esses fármacos têm efeitos adversos como náusea, sonolência e erupções cutâneas.
O documento descreve os principais aspectos dos anti-inflamatórios não esteróides (AINES), resumindo em:
1) Os AINES atuam inibindo as enzimas ciclooxigenases COX-1 e COX-2, reduzindo a produção de prostaglandinas e apresentando efeitos analgésicos, antipiréticos e anti-inflamatórios.
2) Existem diferenças na seletividade dos fármacos para COX-1 ou COX-2, com os inibidores seletivos de COX
O documento descreve os principais tipos de anestésicos gerais, incluindo seus efeitos, estágios de anestesia e relação estrutura-atividade. É detalhado o mecanismo de ação dos anestésicos inalatórios, intravenosos e adjuntos, agindo principalmente como depressores do SNC por potencialização da ação do GABA ou ativação de receptores de opióides.
O documento descreve os principais tipos de anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs), incluindo seus usos, mecanismos de ação, efeitos adversos e interações. Os AINEs são classificados de acordo com sua estrutura química e incluem derivados do ácido salicílico, da pirazolona, do para-aminofenol, do ácido acético e do ácido enólico. O documento destaca as propriedades e aplicações clínicas dos principais representantes de cada classe de AINE
Do curso de Atendente de Farmácia e Drogaria, Mas também fundamental para nossa saúde, que sabemos oque entra no nosso corpo e os bens e maus que podem trazer.
Este documento descreve o desenvolvimento do sistema nervoso, começando pelas propriedades básicas do protoplasma celular e como isso levou ao surgimento das células nervosas. Também explica as vias neoespino-talâmica e paleoespino-talâmica envolvidas na transmissão da dor e como os estímulos dolorosos são processados no cérebro.
A aula aborda os anti-inflamatórios esteroides, incluindo sua produção no eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, mecanismo de ação anti-inflamatória, principais fármacos como prednisona e dexametasona, e possíveis efeitos colaterais como a síndrome de Cushing com o uso prolongado.
O documento discute os principais tipos de anestésicos, incluindo anestésicos locais, anestésicos gerais intravenosos e inalatórios. Aborda os mecanismos de ação, estágios da anestesia, aspectos farmacocinéticos e efeitos colaterais dos principais agentes anestésicos.
Este documento resume três tópicos principais sobre farmacocinética: 1) a nomenclatura de medicamentos, incluindo nomes químicos, genéricos e comerciais; 2) as formas farmacêuticas em que os medicamentos estão disponíveis; e 3) os processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção dos medicamentos no corpo.
1) O documento discute a aplicabilidade clínica de antibióticos, especificamente sobre beta-lactâmicos. 2) Beta-lactâmicos incluem penicilinas, cefalosporinas e carbapenêmicos, que agem inibindo a síntese da parede bacteriana. 3) Mecanismos de resistência bacteriana a beta-lactâmicos incluem produção de beta-lactamases e mutações nas proteínas de ligação à penicilina.
O documento resume os principais tipos de micoses e antifúngicos, incluindo sua história, mecanismos de ação e métodos de teste de sensibilidade. Ele discute micoses cutâneas, subcutâneas e sistêmicas, e descreve os primeiros tratamentos com violeta de genciana. Também aborda antifúngicos tradicionais e de gerações posteriores, com foco em seu mecanismo de ação na membrana celular fúngica e no núcleo.
O documento descreve as funções e divisões anatômicas do cerebelo. O cerebelo controla o tônus muscular, a coordenação motora e o equilíbrio através de suas três divisões funcionais - arquicerebelo, paleocerebelo e neocerebelo. Uma lesão cerebelar causa ataxia, disartria, nistagmo e hipotonia devido à perda da coordenação motora.
O documento discute o uso de opióides para analgesia em cães e gatos. Ele descreve que opióides são fármacos eficazes para alívio da dor, mas não são amplamente utilizados em pequenos animais devido a preocupações com efeitos adversos como depressão respiratória. O documento revisa as características dos opióides, mecanismos de ação, classificações, efeitos adversos e uso apropriado para fornecer analgesia segura em cães e gatos.
Os principais pontos abordados são:
1) Os anti-inflamatórios não esteroides (AINES) inibem as enzimas cicloxigenases, reduzindo a produção de prostaglandinas e apresentando efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e antipiréticos;
2) Os principais AINES são a aspirina, paracetamol, derivados de ácidos propiônicos e coxibes;
3) Os efeitos colaterais mais comuns são no trato gastrointestinal, rins e sistema cardiovascular, devido à in
Farmacologia 10 antidepressivos - med resumos (dez-2011)Jucie Vasconcelos
O documento resume os principais pontos sobre antidepressivos. Ele discute a fisiopatologia da depressão, classificação de antidepressivos como tricíclicos e inibidores seletivos de recaptação de serotonina, e seus mecanismos de ação e efeitos adversos. O impacto epidemiológico da depressão é descrito, afetando 1 em cada 5 pessoas e sendo a segunda maior causa de incapacitação.
Farmacologia 05 medicamentos antiinflamatórios não-esteroidais - med resumosJucie Vasconcelos
O documento discute os medicamentos anti-inflamatórios não-esteroidais (MAINEs ou AINEs). Apresenta suas ações farmacológicas, como anti-inflamatória, analgésica e antipirética. Explica também o mecanismo de ação dos AINEs, que interagem com a enzima fosfolipase A2, impedindo a produção de prostaglandinas que mediam a inflamação.
Farmacologia 15 anestésicos - med resumos (dez-2011)Jucie Vasconcelos
O documento resume as propriedades e usos de anestésicos locais. Descreve que anestésicos locais bloqueiam a condução nervosa de forma reversível, sem causar inconsciência. Detalha as classes de anestésicos locais (amino-ésteres e amino-amidas), com exemplos de cada classe e suas propriedades. Explica que anestésicos locais são usados para anestesia local, regional e de mucosa.
Este documento fornece um resumo da história da anestesiologia, descrevendo os principais marcos desde a antiguidade até o século XX. Aborda os objetivos da anestesia local e geral e os principais agentes farmacológicos utilizados em cada modalidade.
Farmacologia 11 antipsicóticos - med resumos (dez-2011)Jucie Vasconcelos
O documento resume os principais pontos sobre antipsicóticos e o tratamento da esquizofrenia. Discutem-se a definição e fisiopatologia da esquizofrenia, sintomas positivos e negativos, e tratamento farmacológico com neurolépticos típicos e atípicos. Os antipsicóticos atuam principalmente bloqueando receptores dopaminérgicos para controlar sintomas da psicose.
Farmacologia 16 antibióticos - med resumos - julho-2011Jucie Vasconcelos
O documento apresenta uma introdução aos antibióticos, definindo-os como substâncias produzidas por microrganismos que inibem ou matam outros microrganismos. Descreve as principais classes de antibióticos de acordo com sua estrutura química e mecanismo de ação, e discute problemas relacionados ao seu uso como resistência bacteriana e efeitos adversos.
O documento descreve a farmacologia dos medicamentos anti-inflamatórios esteroidais, incluindo sua origem, mecanismo de ação e efeitos. Discutem-se a produção de cortisol pela glândula suprarrenal, o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e a síntese dos hormônios corticais a partir do colesterol. Explica-se também como os glicocorticóides exercem seus efeitos anti-inflamatórios ao se ligarem a receptores intracelulares.
O documento resume a doença de Chagas, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi transmitido pelo barbeiro. Carlos Chagas descobriu o agente causador em 1909 ao examinar uma criança infectada. A doença possui fases aguda e crônica, sendo o T. cruzi classificado na ordem Kinetoplastida. O parasita apresenta diferentes formas morfológicas dependendo do hospedeiro.
Farmacologia 12 antiparkinsonianos - med resumos (dez-2011)Jucie Vasconcelos
O documento descreve os principais medicamentos usados no tratamento da doença de Parkinson, incluindo:
1) Precursores da dopamina como a levodopa para aumentar os níveis de dopamina;
2) Inibidores da enzima que degrada a levodopa para aumentar sua eficácia;
3) Agonistas dopaminérgicos que estimulam diretamente os receptores de dopamina.
Farmacologia 02 absorção e distribuição dos fármacos - med resumos 2011Jucie Vasconcelos
O documento resume os principais fatores que afetam a absorção e distribuição de fármacos no corpo, incluindo propriedades de membranas biológicas, solubilidade, vias de administração, pH e pKa. Fatores como solubilidade lipídica, grau de ionização, pH dos tecidos e vias de administração determinam a velocidade com que os fármacos alcançam seus alvos de ação.
1) O documento discute as características da inflamação crônica, comparando-a com a inflamação aguda.
2) Na inflamação crônica há destruição tecidual simultânea à tentativa de reparo, com infiltrado de macrófagos, linfócitos e plasmócitos.
3) A inflamação crônica pode ser causada por infecções persistentes, exposição prolongada a agentes tóxicos ou por autoimunidade, e é caracterizada por lesão tecidual e inflamação
O documento discute o processo de cicatrização de feridas, incluindo a formação de tecido de granulação, deposição de colágeno e remodelação. Fatores como nutrição, infecção e diabetes podem afetar a qualidade da cicatrização. A regeneração se difere da cicatrização por envolver a reposição do tecido original sem formação de cicatriz.
Este documento descreve a fisiopatogenia da aterosclerose. Apresenta detalhes sobre a histologia arterial normal e as camadas que compõem os vasos sanguíneos. Descreve as lesões causadas pela aterosclerose e os fatores de risco associados, como idade, sexo, colesterol alto, tabagismo. Explica também o transporte de lipídeos no sangue e como o acúmulo deles nas artérias causa o desenvolvimento das placas ateroscleróticas.
Patologia 01 introdução - med resumos - arlindo nettoJucie Vasconcelos
A patologia estuda as alterações estruturais e funcionais que ocorrem nas células, tecidos e órgãos decorrentes das doenças. Ela é dividida em patologia geral, que aborda as reações básicas às doenças, e patologia sistêmica, que examina respostas específicas de órgãos. Os quatro aspectos estudados são a etiologia ou causa, a patogenia ou desenvolvimento, as alterações morfológicas e as consequências funcionais e clínicas.
Farmacologia 01 introdução a farmacologia - med resumos 2011Jucie Vasconcelos
O documento apresenta um resumo sobre farmacologia, incluindo sua definição, histórico, divisões, farmacocinética e farmacodinâmica. Aborda conceitos como absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fármacos no organismo, além dos mecanismos de ação destes no corpo. Fornece também glossário com termos importantes da área.
Este documento discute os processos de biotransformação e eliminação metabólica de fármacos no corpo. A biotransformação envolve transformar fármacos lipossolúveis em hidrossolúveis através de reações enzimáticas no fígado e outros órgãos, para facilitar a excreção. Isso ocorre em duas fases: ativação do fármaco e conjugação para torná-lo hidrossolúvel. Vários fatores internos e externos podem afetar a biotransformação.
1) O documento discute farmacodinâmica, que é o estudo dos efeitos dos fármacos no organismo e seus mecanismos de ação.
2) Existem dois tipos de mecanismos: específico, quando o fármaco interage com macromoléculas como proteínas e ácidos nucleicos, e inespecífico, quando afeta moléculas menores como íons.
3) A intensidade do efeito depende da ligação do fármaco ao receptor, sendo proporcional ao número de complexos forma
O documento descreve vários distúrbios hemodinâmicos incluindo edema. O edema ocorre quando há extravasamento de líquido dos vasos sanguíneos para os tecidos, podendo ser inflamatório ou não-inflamatório. O edema não-inflamatório é causado por aumento da pressão hidrostática, queda da pressão oncótica ou obstrução linfática. O documento também descreve as principais causas de edema sistêmico e localizado.
1) O documento discute a importância da anamnese psiquiátrica no diagnóstico de transtornos mentais.
2) A anamnese deve ser realizada de forma a promover confiança e vínculo com o paciente para coleta de informações precisas.
3) Ela deve conter identificação do paciente, queixa principal, história da doença atual, antecedentes pessoais e familiares.
Patologia 08 degenerações - med resumos - arlindo nettoJucie Vasconcelos
Este documento descreve vários tipos de degenerações celulares, incluindo degeneração hidrópica, hialina e lipídica. A degeneração hidrópica ocorre devido ao acúmulo de água no citoplasma causado por problemas na bomba de sódio-potássio. A degeneração hialina envolve o depósito de material amorfo dentro ou fora das células. A degeneração lipídica envolve o acúmulo anormal de lipídios dentro das células.
O documento resume os principais tipos de analgésicos, incluindo analgésicos não opioides como o ibuprofeno e o paracetamol, e analgésicos opioides como a morfina, codeína, fentanila e metadona. Descreve os mecanismos de ação, indicações, vias de administração e efeitos colaterais dos analgésicos opioides.
O documento descreve diferentes classes de medicamentos que atuam no sistema nervoso central e autônomo. No sistema nervoso central são descritos analgésicos, sedativos, hipnóticos, psicotrópicos, antiparkinsonianos e antiepiléticos. No sistema nervoso autônomo são descritos adrenérgicos, antiadrenérgicos, colinérgicos e anticolinérgicos.
O documento resume as propriedades dos analgésicos opióides, incluindo sua terminologia, mecanismo de ação, classificação, efeitos farmacológicos, tolerância, dependência e principais representantes. Aborda também antagonistas opióides e outros fármacos analgésicos utilizados principalmente para dores neuropáticas.
1. O documento descreve diferentes classes de drogas que atuam no sistema nervoso central, incluindo analgésicos, antipiréticos, antiinflamatórios, opióides, derivados do ácido salicílico, derivados do para-aminofenol, ansiolíticos, hipnóticos, neurolépticos, antidepressivos e anticonvulsivantes.
2. Ele fornece exemplos de medicamentos em cada classe, bem como cuidados de enfermagem importantes ao administrá-los.
3. O documento destaca a necessidade de monitor
O documento resume os principais aspectos dos analgésicos opióides, incluindo sua classificação, mecanismo de ação, efeitos farmacológicos, principais representantes e usos terapêuticos. Aborda também a tolerância, dependência e síndrome de abstinência destes fármacos.
O documento discute o uso de ansiolíticos e hipnóticos no tratamento de transtornos psiquiátricos. Ele descreve os principais tipos de ansiolíticos como benzodiazepínicos e seus mecanismos de ação, indicações, efeitos colaterais e contraindicações. O documento também aborda o uso de hipnóticos como benzodiazepínicos e barbitúricos no tratamento da insônia.
Slide apresentado como forma de avaliação da cadeira de Intervenções em Dependência Química, do Curso de Psicologia da Faculdade Cenecista de Osório (FACOS), situada no município de Osório, no Estado do Rio Grande do Sul. Neste breve slide, são revisados os principais conceitos da temática e apresentadas imagens que ilustram os mecanismos neurais envolvidos no uso de anfetaminas. Além dos mecanismos neurais, o trabalho apresentado também mobilizou um debate entre os acadêmicos do curso de Psicologia acerca das políticas públicas brasileiras voltadas para o manejo clínico de usuários de anfetaminas e derivados.
1) O documento discute os mecanismos de ação dos fármacos antipsicóticos ou neuropléticos, incluindo uma breve história sobre sua descoberta e classificação.
2) É descrito o uso dos antipsicóticos no tratamento de distúrbios como esquizofrenia, incluindo os principais representantes dos antipsicóticos sedativos, incisivos e atípicos.
3) Os principais efeitos colaterais de cada classe de antipsicóticos são explicados.
O documento discute vários tipos de drogas que atuam no sistema nervoso central para tratar a depressão, incluindo antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS), antidepressivos atípicos e inibidores da monoamina oxidase (IMAO). A depressão causa mudanças de humor e comportamento e pode ser tratada aumentando a neurotransmissão de serotonina, noradrenalina e dopamina no cérebro. Os diferentes antidepressivos têm mecanismos de ação e efeitos colaterais vari
O documento discute vários tipos de drogas que atuam no sistema nervoso central para tratar a depressão, incluindo antidepressivos tricíclicos, inibidores seletivos de recaptação da serotonina (ISRS), antidepressivos atípicos e inibidores da monoamina oxidase (IMAO). A depressão causa mudanças de humor e comportamento e pode ser tratada aumentando a neurotransmissão de serotonina, noradrenalina e dopamina no cérebro. Os diferentes antidepressivos têm mecanismos de ação e efeitos colaterais vari
O documento descreve diferentes classes de agentes antidepressivos, incluindo seus mecanismos de ação, representantes, indicações e efeitos adversos. É dividido em compostos tricíclicos, inibidores da MAO, sais de lítio e antidepressivos diversos.
O documento discute o tratamento de diferentes tipos de dor, incluindo dor somática, dor neuropática e dor crônica. Ele descreve analgésicos comuns como acetaminofeno, aspirina e ibuprofeno para dor leve, e analgésicos opióides e não opióides para dor moderada a grave. Também discute medicamentos adjuvantes como antidepressivos, anticonvulsivantes e relaxantes musculares para tratar diferentes tipos de dor.
O documento discute o uso de morfina no tratamento da fase aguda do edema agudo do pulmão. A morfina é benéfica pois promove analgesia e sedação, aliviando o paciente e tornando o tratamento mais fácil. A morfina também causa vasodilatação, que impede a progressão do edema pulmonar. Seus efeitos depressores respiratórios podem diminuir o esforço do paciente.
O documento descreve o desenvolvimento embriológico do sistema digestório, incluindo a formação do esôfago, estômago, duodeno, fígado, pâncreas e intestinos. Detalha como ocorrem as rotações e alongamentos dos órgãos durante a embriogênese que determinam sua localização final no corpo.
O documento descreve o desenvolvimento embriológico do sistema cardiovascular, incluindo a formação do coração e vasos a partir do mesoderma esplâncnico, o desenvolvimento das câmaras cardíacas e septação do coração primitivo, e a formação das válvulas cardíacas.
O documento descreve a anatomia dos ossos do crânio, dividindo-o em neurocrânio e viscerocrânio. O neurocrânio é constituído por 8 ossos e delimita a cavidade craniana, enquanto o viscerocrânio é constituído por 14 ossos e forma o esqueleto da face. Em seguida, descreve detalhadamente a anatomia dos ossos frontal e occipital.
Medresumos 2016 neuroanatomia 21 - grandes vias eferentesJucie Vasconcelos
O documento descreve as principais vias eferentes do sistema nervoso central, incluindo: 1) as vias eferentes somáticas, como o tracto córtico-espinhal que conecta o córtex motor à medula espinhal, e o tracto córtico-nuclear que conecta o córtex aos núcleos do tronco encefálico; 2) as vias eferentes do sistema nervoso autônomo, que conectam o hipotálamo direta ou indiretamente aos neurônios pré-ganglionares; 3) detalhes
Medresumos 2016 neuroanatomia 20 - grandes vias aferentesJucie Vasconcelos
O documento descreve as principais vias aferentes que levam informações sensoriais do corpo para o cérebro. São descritas quatro vias: 1) a via neoespino-talâmica de dor e temperatura, 2) a via paleoespino-talâmica de dor, 3) a via espino-talâmica anterior de pressão e tato, e 4) a via do fascículo grácil e cuneiforme para propriocepção, tato epicrítico e sensibilidade vibratória. Cada via envolve uma cadeia de três neurôn
Medresumos 2016 neuroanatomia 19 - sistema nervoso autônomoJucie Vasconcelos
O documento discute o sistema nervoso autônomo (SNA), que controla as funções corporais involuntárias. O SNA é dividido em duas partes: o simpático e o parassimpático. O simpático controla as reações de estresse e luta, enquanto o parassimpático controla as reações de repouso e digestão. As duas partes diferem em aspectos anatômicos, bioquímicos e funcionais.
Medresumos 2016 neuroanatomia 17 - formação reticularJucie Vasconcelos
O documento descreve a formação reticular, uma estrutura no tronco encefálico responsável por diversas funções vitais. A formação reticular controla a atividade cortical, regulando o sono e a vigília, e também controla a sensibilidade, a motricidade e o sistema nervoso autônomo. Possui conexões amplas com o cérebro, cerebelo e medula espinhal, e desempenha um papel fundamental na integração de funções fisiológicas.
Medresumos 2016 neuroanatomia 16 - vascularização do sistema nervoso centra...Jucie Vasconcelos
1. O documento descreve a vascularização do sistema nervoso central, incluindo as artérias que irrigam o cérebro e as meninges.
2. As principais artérias são as carótidas internas e as vertebrais, que formam o polígono de Willis na base do cérebro.
3. O polígono de Willis conecta as artérias carótidas internas e vertebro-basilares, permitindo fluxo colateral caso haja obstrução em uma artéria.
Medresumos 2016 neuroanatomia 15 - núcleos da base e centro branco medularJucie Vasconcelos
Os núcleos da base estão localizados na base do telencéfalo e incluem o núcleo caudado, putâmen e globos pálidos. Eles formam circuitos com o córtex cerebral e tálamo para modular o controle motor através das vias direta e indireta. Lesões nos núcleos da base ou na substância negra podem causar síndromes hipo ou hipercinéticas devido a desequilíbrios nessas vias.
O documento descreve a estrutura e função do córtex cerebral. O córtex é dividido em camadas de neurônios que processam informações sensoriais e iniciam movimentos. As camadas variam entre regiões do córtex e determinam suas funções, como processamento de visão, audição, linguagem e movimento. Fibras conectam diferentes áreas do córtex e centros subcorticais para integrar funções cerebrais.
Medresumos 2016 neuroanatomia 13 - anatomia macroscópia do telencéfaloJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica do telencéfalo humano. Ele discute a divisão do telencéfalo em hemisférios cerebrais direito e esquerdo e sua subdivisão em lobos através de sulcos e giros, incluindo os lobos frontal, temporal, parietal, occipital e ínsula. Também descreve as principais estruturas inter-hemisféricas como o corpo caloso e fórnix.
O documento descreve a anatomia e as funções do hipotálamo. O hipotálamo é uma pequena região do cérebro localizada no diencéfalo inferior que controla funções vitais como a temperatura corporal, a ingestão de alimentos e água, e a secreção de hormônios. Apesar de seu pequeno tamanho, o hipotálamo possui conexões complexas com outras áreas cerebrais e glândulas endócrinas que lhe permitem desempenhar seu papel crucial na homeostase.
Medresumos 2016 neuroanatomia 11 - subtálamo, epitálamo e tálamoJucie Vasconcelos
O documento descreve as estruturas do subtálamo, epitálamo e tálamo. O subtálamo contém o núcleo subtalâmico e está localizado na parte posterior do diencéfalo. O epitálamo contém a glândula pineal e estruturas do sistema límbico como os núcleos da habênula. O tálamo é constituído por núcleos e recebe e projeta fibras sensoriais e motoras para o córtex cerebral.
Medresumos 2016 neuroanatomia 10 - macroscopia do diencéfaloJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica do diencéfalo. O diencéfalo inclui o tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, e contém o terceiro ventrículo. O tálamo é uma grande estrutura bilateral no diencéfalo superior, enquanto o hipotálamo controla funções viscerais e homeostáticas abaixo do sulco hipotalâmico. O epitálamo contém a glândula pineal e limita o terceiro ventrículo posteriormente.
Medresumos 2016 neuroanatomia 09 - estrutura e funções do cerebeloJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia e função do cerebelo. O cerebelo é responsável principalmente pela coordenação motora e equilíbrio, recebendo informações sensoriais da medula espinhal, tronco encefálico e ouvido interno. Anatomicamente, é dividido em vérmis e hemisférios, com vários lóbulos separados por fissuras. Funcionalmente, é dividido em arquicerebelo, paleocerebelo e neocerebelo. Sua estrutura interna inclui o córtex com camadas de células
O documento descreve os 12 pares de nervos cranianos, incluindo suas origens, funções e tipos de fibras. Os principais nervos são:
- Nervo olfatório (I par), que leva estímulos olfatórios do bulbo olfatório para o telencéfalo.
- Nervo óptico (II par), que leva impulsos visuais da retina para o diencéfalo.
- Nervos oculomotor, troclear e abducente (III, IV e VI pares), que inervam os músculos extrínsec
Medresumos 2016 neuroanatomia 07 - microscopia do mesencéfaloJucie Vasconcelos
O documento descreve a estrutura do mesencéfalo, incluindo suas partes principais como o tecto, pedúnculo cerebral, substância cinzenta e substância branca. Detalha as estruturas do tecto como os colículos superiores e inferiores e área pré-tectal, bem como os núcleos dos nervos cranianos no mesencéfalo.
Medresumos 2016 neuroanatomia 06 - microscopia da ponteJucie Vasconcelos
A ponte é formada por uma parte ventral (base) e dorsal (tegmento). A base contém fibras longitudinais e transversais que conectam o córtex ao cerebelo, e núcleos pontinos envolvidos na programação motora. O tegmento contém núcleos do nervo vestíbulo-coclear relacionados à audição e equilíbrio, e núcleos dos nervos cranianos facial e abducente.
Medresumos 2016 neuroanatomia 05 - microscopia do bulboJucie Vasconcelos
O documento descreve a estrutura do bulbo encefálico comparando-a com a estrutura da medula espinhal. Ele discute as diferenças na organização da substância cinzenta e branca, incluindo a presença de novos núcleos e a fragmentação da substância cinzenta no bulbo. Além disso, descreve os principais núcleos e vias ascendentes encontrados na estrutura do bulbo.
Medresumos 2016 neuroanatomia 04 - macroscopia do tronco encefálicoJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica do tronco encefálico, incluindo suas divisões principais (bulbo, ponte e mesencéfalo), estruturas internas e relação com nervos cranianos. O texto detalha as características do bulbo, ponte, quarto ventrículo e outras áreas do tronco encefálico.
Medresumos 2016 neuroanatomia 04 - macroscopia do tronco encefálico
Farmacologia 14 opiáceos - med resumos (dez-2011)
1. Arlindo Ugulino Netto – FARMACOLOGIA – MEDICINA P3 – 2008.2
MED RESUMOS 2012
NETTO, Arlindo Ugulino.
FARMACOLOGIA
OPI€CEOS (NARC•TICOS)
(Professora Edilene Bega)
Os opi‚ceos s€o subst•ncias derivadas do ‚pio e, portanto, est€o incluƒdos na
classe dos opi‚ides (grupo de f„rmacos que atuam nos receptores opi‚ides neuronais).
Eles produzem a…†es de insensibilidade ‡ dor (analgesia) e s€o usados principalmente
na terapia da dor crˆnica e da dor aguda de alta intensidade. Produzem, em doses
elevadas, euforia, estados hipn‚ticos e depend‰ncia; alguns, como a morfina e heroƒna,
s€o usados como droga recreativa de abuso.
Os opi„ceos s€o alcal‚ides com potente a…€o analgŠsica, derivados do “‚pio”.
S€o todas as drogas, naturais ou sintŠticas, com a…€o id‰ntica a morfina. A Morfina e
Codeƒna s€o os principais alcal‚ides de ‚pio. O ‚pio Š um suco espesso que se extrai
dos frutos imaturos (c„psulas) de v„rias espŠcies de papoulas sonƒferas (g‰nero
Papaver), e que Š utilizada como narc‚tico.
Deve-se ressaltar agora que estes opi„ceos s€o diferentes dos analgŠsicos de
venda livre, uma vez que aqueles s€o utilizados para inibir dores classificadas como
leves, moderadas e intensas, ao passo em que os segundos, ou seja, os analgŠsicos de
venda livre n€o opi„cios s€o indicados para dores leves, inibindo a a cadeia da sƒntese
das prostaglandinas (por meio da inativa…€o da cicloxigenase - COX), diminuindo o
estƒmulo algico da dor leve (pois as prostaglandinas ajudam no desencadear desse
estƒmulo).
F ARMACOLOGIA E MECANISMO DE A•‚O
Os oip„ceos atuam sobre receptores especƒficos em muitos locais situados dentro do SNC para alterar os
processos que afetam: percep…€o da dor e resposta emocional ‡ dor, interferindo diretamente no surgimento do
estƒmulo „lgico. A morfina Š o prot‚tipo cl„ssico dos opi‚ides.
Os opi‚ides s€o agonistas dos receptores opi‚ides encontrados nos neurˆnios de algumas zonas do cŠrebro,
medula espinhal e nos sistemas neuronais do intestino. Os receptores opioides s€o importantes na regula…€o normal
da sensa…€o da dor. A sua modula…€o Š feita pelos opi‚ides end‚genos (fisiol‚gicos), como as endorfinas e as
encefalinas, que s€o neurotransmissores.
Existem tr‰s tipos de receptores opi‚ides: mi (ƒ), delta (δ) e kappa (κ). Os receptores • s€o os mais
significativos na a…€o analgŠsica, mas os δ e κ (este, mais presente em nƒvel medular) partilham de algumas fun…†es.
Cada tipo de receptor Š ligeiramente diferente do outro e, apesar de alguns opi‚ides ativarem todos de forma
indiscriminada, alguns j„ foram desenvolvidos a ativar apenas um subtipo. Desta forma, temos:
Receptores ƒ: principais receptores para a morfina, est€o envolvidos tanto na percep…€o da dor quanto com o
lado emocional da dor.
Receptores κ: presentes com maior predominancia em nƒvel medular, recebendo toda a afer‰ncia „lgica que
neste nƒvel chega.
Receptores δ: est€o envolvidos com receptores inibidores dos centros da tosse, respira…€o, TGI, etc.
Os efeitos farmacol‚gicos dos opi‚ides podem ser •teis ou
adversos, conforme a dose e situa…€o. Cada f„rmaco pode
produzir efeitos de intensidade diferente conforme a sua
especificidade para uns ou outros receptores, e outras
caracterƒsticas. Os opi‚ides, atravŠs de seus receptores acoplados
‡ proteƒna G, inibem a adenilato ciclase, reduzindo assim o
conte•do intracelular de AMPc. Desse modo, h„ uma diminiui…€o
2+
do Ca citos‚lico, inibindo a transmiss€o do impulso doloroso.
O grande problema Š sua a†‡o indiscriminada em v‚rios
receptores, resultando em a…†es e/ou efeitos colaterais. O
receptor • Š respons„vel pela analgesia, mas tambŠm leva ‡
seda…€o, ‡ depress€o do sistema respirat‚rio, do SNC.
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OBS : A overdose por opi„ceos tem como principal caracterƒstica uma miose t€o acentuada que se assemelha a uma
“pupila puntiforme”.
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2. Arlindo Ugulino Netto – FARMACOLOGIA – MEDICINA P3 – 2008.2
F ARMACOCINƒTICA
Os opiáceos apresentam uma absorção lenta e irregular T.G.I., sofrendo ainda metabolismo hepático de
primeira passagem. Por possuírem pouca fixação à proteína plasmática, apresentam meia-vida curta. São eliminados
por via renal.
A maioria dos opióides é de vida média curta, obrigando a várias tomadas ao dia. Codeína, meperedina
(utilizada para desmame de viciados por ter uma meia-vida muito longa), morfina e propoxifeno apresentam
metabólitos ativos.
USOS CL„NICOS
Dor crônica: os opióides são a primeira escolha no tratamento da dor crónica pós-operativa, na dor provocada
pelo câncer intratável e outras situações. É frequente ser dado ao paciente o controle de uma bomba, ativada
por um botão, que injeta opióide de acordo com o seu desejo. O opióide mais utilizado para a dor crônica no
passado era a Morfina, mas esta vem sendo substituida pelo Fentanil, que é mais potente e de ação mais
rápida, permitindo melhor controle e mais rápido alívio da dor.
Dor aguda forte: como no trauma, dor de cabeça (cefaleia) ou no parto. Não se deve utilizar Morfina em casos
de cólicas biliares (que ocorre em casos de lítiase biliar), pois eles podem provocar espasmos que intensificam
ainda mais a dor. Se a dor é de origem inflamatória, é preferível optar por anti-inflamatórios não esteroides, ou
opióides fracos como o Tramadol, que também são analgésicos eficazes nessas situações.
Anestesia: como são sedativos, são por vezes, utilizados na preparação antes da inalação de anestésicos
gasosos mais potentes, sendo responsáveis por promover a analgesia intraoperatória.
Supressão da tosse: alguns opióides fracos como a codeína, são por vezes incluidos em preparações anti-
tússicas. Há risco de acumulação das secreções com infecção.
Dispneia aguda, principalmente de causa cardiaca: os opióides, particularmente a morfina, são eficazes
contra esta condição de emergência. Julga-se que o efeito é devido à redução da ansiedade com regularização
da respiração e menor esforço cardiaco.
Diarreia: como produzem redução da motilidade intestinal, são eficazes contra a diarreia. Não devem ser
usados na diarreia de causa infecciosa, pois podem predispor à translocação bacteriana. A Loperamida tem
poucos efeitos analgésicos e é preferivel.
PRINCIPAIS OPI…IDES
Os opiáceos são as drogas mais utilizadas em UTI, tendo como objetivo principal ocasionar efeitos sedativos e
analgésicos associados. Apesar disso, são drogas que não produzem amnésia (nem anterógrada, nem retrógrada)
nem ansiólise (diminuição da ansiedade), como fazem os Benzodiazepínicos (sendo necessária a associação com
estes fármacos). Eventualmente, diminuem tosse e dispneia.
São consideradas as drogas de escolha para tratamento da dor em UTI, devido às seguintes características:
Analgésicos potentes:
Sedação moderada; nenhuma ansiólise ou amnésia;
Redução da tosse e dispnéia: principalmente morfina.
Efeitos adversos: sedação excessiva, depressão respiratória e circulatória, náusea, vômitos e anorexia, Íleo
paralítico, constipação, conversão hepática para metabólitos ativos que, por vezes, são até mais potente do
que a droga mãe.
MORFINA
Há muito tempo, a Morfina (Dimorf®, Morfenil®) é considerada a droga de escolha para sedação e analgesia
dos pacientes internados em UTI, especialmente devido à sua boa relação custo-benefício (por ser a droga mais
barata). Age em nível dos receptores µ. Por isso, a Morfina é o opiáceo mais utilizado. Além disso, podemos destacar
suas principais características, que seguem:
Efeito de pico atrasado (30min) em relação ao Fentanil (por ser 40x mais lipossolúvel que a morfina, o Fentanil
tem maior facilidade de entrar no neurônio e, por isso, apresenta um tempo de ação em torno de 4 minutos e
um efeito mais forte). Dessa forma, a quantidade de Fentanil que se administra deve ser menor do que a
Morfina, para que seja atingido um determinado efeito no paciente.
Simpatólise e efeitos diretos no nó sinusal: a morfina tem a capacidade de diminuir a ação do SN simpático, e
ainda, promove efeitos diretos no nó sinusal, provocando bradicardia.
Propensão a depressão respiratória, como toda droga opiácea;
Náusea, íleo e espasmo do esfíncter de Oddi: devido a esta última característica (isto é, levar ao espasmo do
esfíncter de Oddi, que consiste na abertura da vesícula biliar), a Morfina está contraindicada para a sedação de
pacientes com patologias das vias biliares.
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3. Arlindo Ugulino Netto – FARMACOLOGIA – MEDICINA P3 – 2008.2
Libera…€o de histamina: promove, desta forma, hipotens€o e prurido.
Meia vida de elimina…€o de 4 horas: como foi visto, a Morfina Š uma droga que tem um efeito de pico atrasado
e uma meia vida de elimina…€o relativamente longa – caracterƒsticas que fazem desta droga, o opi„ceo ideal
quando se quer obter uma analgesia intermitente (a cada 4 a 6 horas).
Metab‚lito ativo: morfina-6-glicuronƒdeo.
FENTANIL
O Fentanil (Durosegic’, Fentanest’) difere da morfina principalmente por ter uma alta lipossolubilidade e, por
conta disso, tem um pico mais r„pido de a…€o. Seu tempo de a…€o tambŠm Š considerado curto, pois gira em torno de
30 a 60 minutos. Age em nƒvel dos receptores •. Outras caracterƒsticas importantes dessa droga s€o:
75-100 x mais potente do que a morfina (talvez por ser mais lipossol•vel).
N€o apresenta metab‚litos ativos.
Meia vida de elimina…€o mais curta.
Sem libera…€o significativa de histamina: e, por conta disso, n€o provoca hipotens€o e prurido.
Opi„ceo de escolha nos pacientes hemodinamicamente inst„veis, por n€o provocar hipotens€o.
Analgesia contƒnua: n€o Š a droga ideal para realiza…€o de uma analgesia intermitente, devido ao seu curto
tempo de a…€o. Ao contr„rio disso, Š a droga Ideal para utiliza…€o na forma de bomba de infus€o (contƒnua).
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OBS : Quanto a escolha entre Morfina e Fantanil, podemos resumir:
A Morfina causa hipotens€o (diferentemente do Fentanil) e,
portanto, n€o Š a droga de escolha para o paciente com
instabilidade hemodin•mica (para eles, utiliza-se Fentanil);
A Morfina Š droga ideal para seda…€o intermitente; o Fentanil Š
a droga ideal para seda…€o contƒnua;
O Fentanil Š a droga ideal para seda…€o r„pida e imediata (a
Morfina tem um pico de a…€o mais atrasado);
Morfina tem mais efeitos colaterais (libera…€o de histamina);
N€o se deve utilizar Morfina em pacientes com coledocolitƒase
ou crise de colecistite.
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OBS : O Propofol (Diprivan’, Propovan’) Š um sedativo de ultra-curta-dura…€o frequentemente utilizado na indu…€o
anestŠsica. Entretanto, vale salientar que ele n€o tem efeito analgŠsico e, portanto, quando este Š utilizado em
anestesias, o uso de um opi‚ide n€o deve ser ignorado.
TRAMADOL
O Tramadol (Dorless’, Sineol’, Tramal’) Š um opi„ceo que Š usado principalmente como analgŠsico de a…€o
central que alivia a dor atuando sobre cŠlulas nervosas especƒficas da medula espinhal e do cŠrebro. Possui um
mecanismo de a…€o mais complexo que os opi‚ides cl„ssicos, modulando as vias monoaminŠrgicas.
O tramadol se combina com os receptores opi„ceos do cŠrebro e bloqueia a transmiss€o de estƒmulos de dor.
“ indicado para o tratamento de dores de intensidade moderada a severa.
CODEÍNA
A Codeƒna (Codein’, Codex’) Š um f„rmaco alcaloide do grupo dos opi‚ides, que Š usado no tratamento da
dor moderada e como antitússico. Grande parte da codeƒna utilizada com finalidades mŠdicas Š preparada atravŠs da
metila…€o da morfina. Doze vezes de menor pot‰ncia que a morfina, utiliza-se tambŠm em combina…€o com outros
analgŠsicos da classe dos n€o opioides, como „cido acetilsalicƒlico e paracetamol. Cerca de 10% da popula…€o
caucasoide n€o consegue converter a codeƒna em morfina no fƒgado, por defeitos genŠticos.
MEPERIDINA
A Meperidina (Dolantina’, Dornot’, Petinan’) Š uma droga que est„ totalmente contraindicada para utiliza…€o
em pacientes na UTI. TambŠm age em nƒvel dos receptores •.Os principais motivos para sua retirada foram:
Pode ser utilizada como analgŠsico para dor de intensidade moderada a severa, tremores p‚s-operat‚rios.
Baixa pot‰ncia em rela…€o aos opi„ceos: 1/8 da pot‰ncia da morfina.
Pouco ou nenhum efeito no reflexo da tosse.
Efeitos adversos: causa inotropismo negativo (hipotens€o), alŠm de ser vagolƒtico (taquicardia).
Meia vida de elimina…€o: 3-4 horas, MAS.
Normeperidina: consiste em um metab‚lito formado a partir da Meperidina, que pode promover um aumento do
tempo de a…€o da droga de forma indeterminada (15 a 30 horas).
Perigoso na fal‰ncia renal.
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4. Arlindo Ugulino Netto – FARMACOLOGIA – MEDICINA P3 – 2008.2
Classificação e exemplos de Opióides
Opióides naturais ou fisiológicos
Regulam as sensações de dor e são importantes nos sistemas analgésicos endógenos:
Endorfinas
Dinorfinas
Encefalinas
As comidas picantes (com pimenta) contém capsaicina, um agonista de receptores de dor na lingua. A activação da
vias da dor leva à activação do sistema fisiológico analgésico com libertação quantidades moderadas de endorfinas. O
prazer de comer comidas picantes é devido à sensação de bem estar que as endorfinas produzem.
Opióides derivados do Ópio
A morfina constitui 10% do ópio. Os outros são derivados dela por reacções químicas relativamente simples.
Morfina: o mais usado dos opioides, particularmente na dor crónica.
Heroína: usado como droga de abuso. Raramente como analgésico.
Codeína, Dextrometorfano: opióides fracos usados como supressores da tosse, ou em dores
Outros Opióides ou Agonistas dos receptores opióides
A maioria é sintética:
Metadona: usada no tratamento de toxicodependentes porque o seu síndrome de privação é menos forte.
Petidina: também chamada de Meperidina, usada na dor aguda.
Fentanil: alta potência permite a administração cutânea.
Loperamida: usado na diarreia. Não entra no cérebro (não passa a barreira hemato-encefálica).
Tramadol: não é opióide primariamente, mas sim facilitador da transmissão por serotonina. É agonista opióide
µ fraco, usado em dores agudas e crónicas moderadas.
Agonistas parciais e Agonistas-antagonistas mistos
Possuem comportamento misto apresentando atividade antagonista para determinados receptores enquanto
apresentam atividade agonista em outros
Nalbufina: antagonista para receptores mi podendo reverter a depressão respiratória de outros opióides, e
agonista para receptores kappa o que lhe confere efeito de sedação e analgesia.
Buprenorfina: agonista parcial, maior semi-vida que a morfina.
Butorfanol: semelhante à nalbufina.
C ONSIDERA•†ES SOBRE A MORFINA
A morfina é um fármaco narcótico e protótipo do grupo dos opióides, que é usado no tratamento sintomático
da dor. Ela está presente no ópio e apresenta as seguintes propriedades:
Analgesia
Euforia e sedação
Depressão respiratória
Náusea e vômito
Constrição pupilar (pupila puntiforme)
Redução da motilidade gastrintestinal
Liberação de histamina
Tolerância e dependência
USOS CLÍNICOS
Dor crônica: é a primeira escolha no tratamento da dor crônica pós-operativa, no cancro e outras situações.
Tem vindo a ser substituida como primeira escolha pelo fentanil.
Dor aguda forte: em trauma, dor de cabeça (cefaleia), ou no parto. Não se devem usar nas cólicas biliares (
lítiase biliar ou pedra na vesícula) porque provocam espasmos que podem aumentar ainda mais a dor. Não é
primeira escolha na dor inflamatória (são usados AINEs).
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Na anestesia geral é utilizado como adjuvante a gás anestésico principal (vide OBS ).
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OBS : Nenhum ansiolítico tem efeito analgésico, apenas os anestésicos e opióides. Porém, ao se realizar a
anestesias, deve-se associar ansiolíticos (como os Benzodiazepínicos) para induzir o sono, reduzindo assim, a
necessiade de altas doses de anestésicos gerais, uma vez que estes são, geralmente, muito tóxicos. Fazendo uso
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5. Arlindo Ugulino Netto – FARMACOLOGIA – MEDICINA P3 – 2008.2
associado de opi„ceos, por sua vez, aumenta mais ainda a efic„cia de inibir a transmiss€o de impulsos doloros, sendo
menos ainda necess„ria a administra…€o de altas doses de anestŠsicos gerais. Portanto, o anestŠsico deve sempre ser
somado, ent€o, a ansiolƒticos (para indu…€o do sono) e a opi‚ides (para diminui…€o da dor).
EFEITOS TÓXICOS E PROCESSO DE ABSTINÊNCIA
Os narc‚ticos, sendo usados atravŠs de inje…†es intravenosas, ou em doses maiores por via oral, podem
causar grande depress€o respirat‚ria e cardƒaca. O indivƒduo perde a consci‰ncia, com cianose devido a respira…€o
muito fraca que quase n€o mais oxigena o sangue e a press€o arterial cai a ponto de o sangue n€o mais circular
normalmente: Š o estado de coma que se n€o for atendido pode levar ‡ morte. Literalmente centenas ou mesmo
milhares de pessoas morrem todo ano na Europa e Estados Unidos intoxicadas por heroƒna ou morfina. AlŠm disso,
como muitas vezes este uso Š feito por inje…€o, com frequ‰ncia, os dependentes acabam tambŠm por contrair
infec…†es como hepatite e mesmo AIDS. No Brasil, uma destas drogas tem sido utilizada com alguma frequ‰ncia por
inje…€o venosa: Š propoxifeno (principalmente o Algafan’). Acontece que esta subst•ncia Š muito irritante para as
veias, que se inflamam e chegam a ficar obstruƒdas.
Outro problema com estas drogas Š a facilidade com que elas levam ‡ depend‰ncia. Quando estes
dependentes, por qualquer motivo, param de tomar a droga, ocorre um violento e doloroso processo de abstinência,
com n„useas e vˆmitos, diarrŠia, c€imbras musculares, c‚licas intestinais, lacrimejamento, corrimento nasal, etc., que
pode durar atŠ 8-12 dias. AlŠm do mais, o organismo humano se torna tolerante a todas estas drogas narc‚ticas. Ou
seja, como o dependente destas n€o mais consegue se equilibrar sem sentir os seus efeitos ele precisa tomar cada
vez doses maiores, se enredando cada vez mais em dificuldades, pois para adquiri-las Š preciso cada vez mais
dinheiro.
A Metadona Š uma droga utilizada para tentar substituir a morfina (e amenizar os seus efeitos de
depend‰ncia), pois ela age de maneira fraca (agonista fraca), mas prolongada, nos receptores •, podendo promover
um “desmame” de pacientes intoxicados com morfina.
CONTRAINDICAÇÕES DA MORFINA
Hipertens€o craniana como na meningite: pois os opi‚ides acentuam ainda mais esta hipertens€o, aumentando
a volemia desta regi€o.
Gravidez: deve-se evitar opi‚ides durante a gesta…€o pois muitos deles atingem o feto, podendo realizar a
depress€o respirat‚ria da crian…a ao nascer.
Insufici‰ncia renal
Insufici‰ncia hep„tica
Patologias das vias biliares
Juntamente com outros depressores do SNC, como „lcool, benzodiazepinas e barbit•ricos, antipsic‚ticos ou
antidepressivos.
TOXICIDADE
Os sinais mais eminentes de intoxica…€o por morfina (e, consequentemente, por opi‚ides) s€o: bradipnŠia,
cianose, choque, pupilas puntiformes (contraƒdas ao m„ximo), sudorese fria, olig•ria e an•ria, relaxamento da
musculatura esquelŠtica. O tratamento imediato para intoxica…†es com opi‚ides se baseia no suporte ventilat‚rio (com
intuba…€o orotraqueal, se necess„rio) e uso de antƒdotos (antagonistas opi‚ides, como a Naloxona).
ANTAGONISTAS OPI…IDES
Os antagonistas opi‚ides s€o f„rmacos que t‰m efeitos de bloquear os receptores opi‚ides, impedindo
opi‚ides endogenos ou administrados de atuar e servindo, assim, como antƒdotos. Os principais s€o:
Nalorfina
Naloxona: usada em casos de overdose para evitar depress€o respirat‚ria fatal. Usada tambŠm para verificar
depend‰ncia de opi‚ides. Em dependentes causa sindrome fƒsico de depriva…€o imediatamente.
A naloxone Š um f„rmaco usado para reverter estado de coma e depress€o respirat‚ria nas intoxica…†es
opi„ceas. Age como antagonista dos receptores opi‚ides: em 30 segundos, ela consegue converter os efeitos de uma
super-dosagem de opi‚ides. Ap‚s uma cirurgia, por exemplo, deve-se eliminar o efeito residual da morfina utilizando a
Naloxone como adjuvante na anestesia.
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