O documento descreve as principais vias aferentes que levam informações sensoriais do corpo para o cérebro. São descritas quatro vias: 1) a via neoespino-talâmica de dor e temperatura, 2) a via paleoespino-talâmica de dor, 3) a via espino-talâmica anterior de pressão e tato, e 4) a via do fascículo grácil e cuneiforme para propriocepção, tato epicrítico e sensibilidade vibratória. Cada via envolve uma cadeia de três neurôn
Medresumos 2016 neuroanatomia 21 - grandes vias eferentesJucie Vasconcelos
O documento descreve as principais vias eferentes do sistema nervoso central, incluindo: 1) as vias eferentes somáticas, como o tracto córtico-espinhal que conecta o córtex motor à medula espinhal, e o tracto córtico-nuclear que conecta o córtex aos núcleos do tronco encefálico; 2) as vias eferentes do sistema nervoso autônomo, que conectam o hipotálamo direta ou indiretamente aos neurônios pré-ganglionares; 3) detalhes
Este documento descreve os nervos cranianos, incluindo sua classificação, estrutura e funções. Ele lista os 12 pares de nervos cranianos e fornece detalhes sobre a origem, trajeto e inervações de cada par.
O documento resume as principais estruturas e funções do sistema cardiovascular, incluindo o coração, vasos sanguíneos e circulação do sangue. Detalha a anatomia do coração, o sistema de condução elétrica, o ciclo cardíaco, a regulação da frequência cardíaca e o fluxo sanguíneo através dos vasos.
Medresumos 2016 neuroanatomia 05 - microscopia do bulboJucie Vasconcelos
O documento descreve a estrutura do bulbo encefálico comparando-a com a estrutura da medula espinhal. Ele discute as diferenças na organização da substância cinzenta e branca, incluindo a presença de novos núcleos e a fragmentação da substância cinzenta no bulbo. Além disso, descreve os principais núcleos e vias ascendentes encontrados na estrutura do bulbo.
O documento descreve os 12 pares cranianos, suas funções motoras e sensoriais. Os nervos III, IV e VI controlam os movimentos oculares. O nervo V é responsável pela mastigação. O nervo VII controla a expressão facial.
O documento descreve a anatomia e fisiologia do sistema nervoso humano, incluindo o sistema nervoso central, sistema nervoso periférico, nervos cranianos e raquidianos. Discutem-se também o sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático, homeostasia, reflexos e as diferenças fisiológicas entre os sistemas simpático e parassimpático.
Divisões do Sistema Nervoso; Aspectos Anatômicos; Aspectos funcionais; Neurônio pré e pós-ganglionar; Neurônios do SNA; Os transmissores do SNA; Neurotransmissão no SNA; A sinapse; Cotransmissão e neuromodulação; Mediadores químicos do SNA; Regulação pré-sináptica; Sinapse colinérgica; Receptores nicotínicos; Receptores muscarínicos; Sinapse adrenérgica; Receptores adrenérgicos.
Sistema Nervoso - fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...Cleanto Santos Vieira
O documento apresenta uma introdução ao sistema nervoso, descrevendo sua estrutura, funções e componentes principais, como o neurônio motor superior e periférico. Aborda os principais tratos e vias do sistema nervoso central envolvidos no controle motor voluntário, como o sistema piramidal, e estruturas como medula espinhal, cerebelo e formação reticular.
Medresumos 2016 neuroanatomia 21 - grandes vias eferentesJucie Vasconcelos
O documento descreve as principais vias eferentes do sistema nervoso central, incluindo: 1) as vias eferentes somáticas, como o tracto córtico-espinhal que conecta o córtex motor à medula espinhal, e o tracto córtico-nuclear que conecta o córtex aos núcleos do tronco encefálico; 2) as vias eferentes do sistema nervoso autônomo, que conectam o hipotálamo direta ou indiretamente aos neurônios pré-ganglionares; 3) detalhes
Este documento descreve os nervos cranianos, incluindo sua classificação, estrutura e funções. Ele lista os 12 pares de nervos cranianos e fornece detalhes sobre a origem, trajeto e inervações de cada par.
O documento resume as principais estruturas e funções do sistema cardiovascular, incluindo o coração, vasos sanguíneos e circulação do sangue. Detalha a anatomia do coração, o sistema de condução elétrica, o ciclo cardíaco, a regulação da frequência cardíaca e o fluxo sanguíneo através dos vasos.
Medresumos 2016 neuroanatomia 05 - microscopia do bulboJucie Vasconcelos
O documento descreve a estrutura do bulbo encefálico comparando-a com a estrutura da medula espinhal. Ele discute as diferenças na organização da substância cinzenta e branca, incluindo a presença de novos núcleos e a fragmentação da substância cinzenta no bulbo. Além disso, descreve os principais núcleos e vias ascendentes encontrados na estrutura do bulbo.
O documento descreve os 12 pares cranianos, suas funções motoras e sensoriais. Os nervos III, IV e VI controlam os movimentos oculares. O nervo V é responsável pela mastigação. O nervo VII controla a expressão facial.
O documento descreve a anatomia e fisiologia do sistema nervoso humano, incluindo o sistema nervoso central, sistema nervoso periférico, nervos cranianos e raquidianos. Discutem-se também o sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático, homeostasia, reflexos e as diferenças fisiológicas entre os sistemas simpático e parassimpático.
Divisões do Sistema Nervoso; Aspectos Anatômicos; Aspectos funcionais; Neurônio pré e pós-ganglionar; Neurônios do SNA; Os transmissores do SNA; Neurotransmissão no SNA; A sinapse; Cotransmissão e neuromodulação; Mediadores químicos do SNA; Regulação pré-sináptica; Sinapse colinérgica; Receptores nicotínicos; Receptores muscarínicos; Sinapse adrenérgica; Receptores adrenérgicos.
Sistema Nervoso - fisiopatologia do neurônio motor superior e periférico - A...Cleanto Santos Vieira
O documento apresenta uma introdução ao sistema nervoso, descrevendo sua estrutura, funções e componentes principais, como o neurônio motor superior e periférico. Aborda os principais tratos e vias do sistema nervoso central envolvidos no controle motor voluntário, como o sistema piramidal, e estruturas como medula espinhal, cerebelo e formação reticular.
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosMauro Cunha Xavier Pinto
As três principais seções do documento discutem: 1) a farmacologia adrenérgica, incluindo receptores, neurotransmissores e controle; 2) fármacos simpatomiméticos, como agonistas adrenérgicos usados para tratamentos cardiovasculares e respiratórios; 3) fármacos simpatolíticos, antagonistas usados principalmente para hipertensão.
1) O documento descreve as partes principais do tronco encefálico: bulbo, ponte e mesencéfalo.
2) Cada parte contém núcleos, nervos cranianos e fibras nervosas importantes.
3) O quarto ventrículo está localizado entre o bulbo e a ponte e é a saída do líquido cefalorraquidiano.
O documento descreve o sistema nervoso visceral, incluindo suas vias aferentes e centros nervosos no SNC, além da estrutura e divisões do sistema nervoso autônomo em simpático e parassimpático. As principais ações de cada divisão nos órgãos são explicadas, com o simpático tendo ação mais generalizada e o parassimpático ação localizada.
Este documento descreve a anatomia da medula espinhal e dos nervos espinhais. Detalha a estrutura macroscópica e interna da medula, incluindo a substância cinzenta e branca. Discute as vias ascendentes e descendentes e lesões da medula. Por fim, aborda os nervos espinhais, dermátomos e sua classificação.
O documento discute a neuroanatomia do sistema nervoso central. Resume que o sistema nervoso é o mais complexo do organismo e o primeiro a se diferenciar embriologicamente. Também descreve as principais células da glia, como astrócitos, oligodendrócitos e micróglias, e suas funções de nutrição e apoio aos neurônios. Por fim, apresenta a estrutura básica do neurônio, com corpo celular, dendritos e axônio.
O documento descreve a neuroanatomia do sistema nervoso periférico, incluindo a topografia dos segmentos medulares, nervos espinhais e plexos nervosos. Detalha a origem e distribuição dos nervos cervicais, torácicos e do plexo braquial, assim como as terminações nervosas sensoriais e motoras.
O documento descreve o sistema nervoso periférico, que transmite informações entre o sistema nervoso central e os órgãos. Ele é formado por nervos cranianos e espinhais e é dividido em somático, que controla a musculatura esquelética, e autônomo, que controla funções involuntárias através dos sistemas simpático e parassimpático. O sistema nervoso periférico conduz informações do cérebro para os órgãos e vice-versa.
O documento resume os principais aspectos dos 12 pares cranianos, incluindo sua origem, trajeto e funções. O par olfatório é responsável pelo olfato. O óptico transmite impulsos visuais da retina para o cérebro. O oculomotor controla os músculos extrínsecos dos olhos e esfíncter da pupila.
Este documento descreve a anatomia macroscópica da medula espinhal e seus envoltórios, incluindo sua forma, estrutura geral, conexões com nervos espinhais, segmentos medulares, vascularização e lesões. É detalhado o formato em "H" da substância cinzenta e os três funículos da substância branca, assim como os principais núcleos e vias ascendentes e descendentes. Lesões como transecção total, síndrome anterior e de Brown-Séquard são explicadas.
O documento descreve as principais partes e funções do sistema nervoso humano. O sistema nervoso central é dividido em encéfalo e medula espinhal. O encéfalo contém estruturas como o bulbo, cérebro, cerebelo e hipotálamo, cada um responsável por funções específicas. O sistema nervoso periférico conecta o sistema nervoso central aos órgãos e músculos através dos nervos cranianos e raquidianos.
O documento discute o sistema nervoso autônomo (SNA), incluindo suas partes simpática e parassimpática. Apresenta os principais neurotransmissores do SNA (acetilcolina e noradrenalina), além de detalhar a síntese, armazenamento, liberação e remoção da noradrenalina nos neurônios adrenérgicos. Também descreve os diferentes tipos de receptores adrenérgicos e suas respostas aos agonistas adrenérgicos.
O documento descreve os principais tipos de reflexos no corpo humano, incluindo reflexos proprioceptivos como o reflexo patelar e o reflexo aquileu, e reflexos cutâneos como o reflexo cutâneo-abdominal e o reflexo plantar. Também discute alterações nos reflexos como hiporreflexia e hiperreflexia, e sinais como o sinal de Babinski que indicam lesão na via piramidal.
O documento descreve os núcleos da base, um conjunto de neurônios subcorticais envolvidos no controle do movimento e comportamentos motores e cognitivos. Os núcleos da base recebem aferências do córtex cerebral e do tálamo e enviam eferências de volta ao tálamo e córtex, influenciando os sistemas motor e extrapiramidal. Distúrbios nos núcleos da base podem causar alterações no tônus muscular e movimentos descoordenados.
Semiologia 08 oftalmologia - anatomia do olho e exame físico pdfJucie Vasconcelos
1) O documento descreve a anatomia e fisiologia do olho humano, incluindo suas estruturas internas e exteriores.
2) As três camadas do olho são descritas: a túnica fibrosa (esclera e córnea), a túnica vascular (coróide, corpo ciliar e íris) e a túnica interna (retina).
3) Detalha também o humor aquoso, câmaras oculares anterior e posterior, e estruturas como cristalino, processos ciliares e nervos ópticos.
O documento descreve as principais estruturas do cérebro e suas funções. O cérebro é dividido em dois hemisférios e quatro lobos - occipital, temporal, parietal e frontal - cada um responsável pelo processamento de diferentes tipos de informação sensorial e motora. Lesões nessas áreas podem causar condições como cegueira, surdez e distúrbios na fala ou movimento.
Medresumos 2016 neuroanatomia 03 - microscopia da medula espinhalJucie Vasconcelos
O documento descreve a estrutura microscópica da medula espinhal, incluindo a divisão da substância cinzenta e branca, os tipos de neurônios presentes e suas funções, e os reflexos medulares. É fornecida uma lista de termos importantes relacionados à neuroanatomia e são detalhadas as colunas, núcleos e lâminas da substância cinzenta da medula espinhal.
O documento descreve a anatomia do sistema nervoso, dividindo-o em sistema nervoso central e periférico. O sistema nervoso central inclui o encéfalo e a medula espinhal, enquanto o periférico inclui os nervos cranianos e espinhais. O sistema nervoso autônomo é parte do periférico e controla funções involuntárias, dividindo-se em simpático e parassimpático.
Aula 08 sistema sensorial - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
O documento descreve o sistema sensorial humano, incluindo seus principais órgãos e tipos de receptores. Os órgãos sensoriais principais são a visão, audição, olfato, paladar e tato, cada um com estruturas específicas para detectar estímulos como luz, som, cheiro, gosto e toque.
O documento descreve a anatomia da cabeça e do pescoço, incluindo os ossos do crânio e da face. Ele detalha a localização, estrutura e características dos ossos frontal, occipital e esfenóide, assim como suas partes e pontos anatômicos importantes. O documento também menciona brevemente o osso etmóide.
Medresumos 2016 neuroanatomia 09 - estrutura e funções do cerebeloJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia e função do cerebelo. O cerebelo é responsável principalmente pela coordenação motora e equilíbrio, recebendo informações sensoriais da medula espinhal, tronco encefálico e ouvido interno. Anatomicamente, é dividido em vérmis e hemisférios, com vários lóbulos separados por fissuras. Funcionalmente, é dividido em arquicerebelo, paleocerebelo e neocerebelo. Sua estrutura interna inclui o córtex com camadas de células
O documento descreve as principais características das vias sensoriais no sistema nervoso. Todas as modalidades sensoriais possuem receptores, neurônios sensitivos e vias que envolvem múltiplos neurônios e sinapses. A maioria das vias sensoriais conscientes passa pelo tálamo e projeta para áreas corticais específicas, onde ocorre a sensação e percepção. Cada modalidade possui características únicas em seus receptores e trajeto nas vias sensoriais.
O documento descreve a neuroanatomia da medula espinhal. A substância cinzenta se dispõe internamente na forma de H, enquanto a substância branca se localiza externamente. A substância cinzenta contém colunas anteriores, posteriores e intermediária, que abrigam respectivamente motoneurônios, neurônios sensitivos e interneurônios. A substância branca é dividida em três funículos que contêm tratos descendentes e ascendentes responsáveis por transmitir sinais motores e sensitivos entre a medula e o encéfalo.
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosMauro Cunha Xavier Pinto
As três principais seções do documento discutem: 1) a farmacologia adrenérgica, incluindo receptores, neurotransmissores e controle; 2) fármacos simpatomiméticos, como agonistas adrenérgicos usados para tratamentos cardiovasculares e respiratórios; 3) fármacos simpatolíticos, antagonistas usados principalmente para hipertensão.
1) O documento descreve as partes principais do tronco encefálico: bulbo, ponte e mesencéfalo.
2) Cada parte contém núcleos, nervos cranianos e fibras nervosas importantes.
3) O quarto ventrículo está localizado entre o bulbo e a ponte e é a saída do líquido cefalorraquidiano.
O documento descreve o sistema nervoso visceral, incluindo suas vias aferentes e centros nervosos no SNC, além da estrutura e divisões do sistema nervoso autônomo em simpático e parassimpático. As principais ações de cada divisão nos órgãos são explicadas, com o simpático tendo ação mais generalizada e o parassimpático ação localizada.
Este documento descreve a anatomia da medula espinhal e dos nervos espinhais. Detalha a estrutura macroscópica e interna da medula, incluindo a substância cinzenta e branca. Discute as vias ascendentes e descendentes e lesões da medula. Por fim, aborda os nervos espinhais, dermátomos e sua classificação.
O documento discute a neuroanatomia do sistema nervoso central. Resume que o sistema nervoso é o mais complexo do organismo e o primeiro a se diferenciar embriologicamente. Também descreve as principais células da glia, como astrócitos, oligodendrócitos e micróglias, e suas funções de nutrição e apoio aos neurônios. Por fim, apresenta a estrutura básica do neurônio, com corpo celular, dendritos e axônio.
O documento descreve a neuroanatomia do sistema nervoso periférico, incluindo a topografia dos segmentos medulares, nervos espinhais e plexos nervosos. Detalha a origem e distribuição dos nervos cervicais, torácicos e do plexo braquial, assim como as terminações nervosas sensoriais e motoras.
O documento descreve o sistema nervoso periférico, que transmite informações entre o sistema nervoso central e os órgãos. Ele é formado por nervos cranianos e espinhais e é dividido em somático, que controla a musculatura esquelética, e autônomo, que controla funções involuntárias através dos sistemas simpático e parassimpático. O sistema nervoso periférico conduz informações do cérebro para os órgãos e vice-versa.
O documento resume os principais aspectos dos 12 pares cranianos, incluindo sua origem, trajeto e funções. O par olfatório é responsável pelo olfato. O óptico transmite impulsos visuais da retina para o cérebro. O oculomotor controla os músculos extrínsecos dos olhos e esfíncter da pupila.
Este documento descreve a anatomia macroscópica da medula espinhal e seus envoltórios, incluindo sua forma, estrutura geral, conexões com nervos espinhais, segmentos medulares, vascularização e lesões. É detalhado o formato em "H" da substância cinzenta e os três funículos da substância branca, assim como os principais núcleos e vias ascendentes e descendentes. Lesões como transecção total, síndrome anterior e de Brown-Séquard são explicadas.
O documento descreve as principais partes e funções do sistema nervoso humano. O sistema nervoso central é dividido em encéfalo e medula espinhal. O encéfalo contém estruturas como o bulbo, cérebro, cerebelo e hipotálamo, cada um responsável por funções específicas. O sistema nervoso periférico conecta o sistema nervoso central aos órgãos e músculos através dos nervos cranianos e raquidianos.
O documento discute o sistema nervoso autônomo (SNA), incluindo suas partes simpática e parassimpática. Apresenta os principais neurotransmissores do SNA (acetilcolina e noradrenalina), além de detalhar a síntese, armazenamento, liberação e remoção da noradrenalina nos neurônios adrenérgicos. Também descreve os diferentes tipos de receptores adrenérgicos e suas respostas aos agonistas adrenérgicos.
O documento descreve os principais tipos de reflexos no corpo humano, incluindo reflexos proprioceptivos como o reflexo patelar e o reflexo aquileu, e reflexos cutâneos como o reflexo cutâneo-abdominal e o reflexo plantar. Também discute alterações nos reflexos como hiporreflexia e hiperreflexia, e sinais como o sinal de Babinski que indicam lesão na via piramidal.
O documento descreve os núcleos da base, um conjunto de neurônios subcorticais envolvidos no controle do movimento e comportamentos motores e cognitivos. Os núcleos da base recebem aferências do córtex cerebral e do tálamo e enviam eferências de volta ao tálamo e córtex, influenciando os sistemas motor e extrapiramidal. Distúrbios nos núcleos da base podem causar alterações no tônus muscular e movimentos descoordenados.
Semiologia 08 oftalmologia - anatomia do olho e exame físico pdfJucie Vasconcelos
1) O documento descreve a anatomia e fisiologia do olho humano, incluindo suas estruturas internas e exteriores.
2) As três camadas do olho são descritas: a túnica fibrosa (esclera e córnea), a túnica vascular (coróide, corpo ciliar e íris) e a túnica interna (retina).
3) Detalha também o humor aquoso, câmaras oculares anterior e posterior, e estruturas como cristalino, processos ciliares e nervos ópticos.
O documento descreve as principais estruturas do cérebro e suas funções. O cérebro é dividido em dois hemisférios e quatro lobos - occipital, temporal, parietal e frontal - cada um responsável pelo processamento de diferentes tipos de informação sensorial e motora. Lesões nessas áreas podem causar condições como cegueira, surdez e distúrbios na fala ou movimento.
Medresumos 2016 neuroanatomia 03 - microscopia da medula espinhalJucie Vasconcelos
O documento descreve a estrutura microscópica da medula espinhal, incluindo a divisão da substância cinzenta e branca, os tipos de neurônios presentes e suas funções, e os reflexos medulares. É fornecida uma lista de termos importantes relacionados à neuroanatomia e são detalhadas as colunas, núcleos e lâminas da substância cinzenta da medula espinhal.
O documento descreve a anatomia do sistema nervoso, dividindo-o em sistema nervoso central e periférico. O sistema nervoso central inclui o encéfalo e a medula espinhal, enquanto o periférico inclui os nervos cranianos e espinhais. O sistema nervoso autônomo é parte do periférico e controla funções involuntárias, dividindo-se em simpático e parassimpático.
Aula 08 sistema sensorial - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
O documento descreve o sistema sensorial humano, incluindo seus principais órgãos e tipos de receptores. Os órgãos sensoriais principais são a visão, audição, olfato, paladar e tato, cada um com estruturas específicas para detectar estímulos como luz, som, cheiro, gosto e toque.
O documento descreve a anatomia da cabeça e do pescoço, incluindo os ossos do crânio e da face. Ele detalha a localização, estrutura e características dos ossos frontal, occipital e esfenóide, assim como suas partes e pontos anatômicos importantes. O documento também menciona brevemente o osso etmóide.
Medresumos 2016 neuroanatomia 09 - estrutura e funções do cerebeloJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia e função do cerebelo. O cerebelo é responsável principalmente pela coordenação motora e equilíbrio, recebendo informações sensoriais da medula espinhal, tronco encefálico e ouvido interno. Anatomicamente, é dividido em vérmis e hemisférios, com vários lóbulos separados por fissuras. Funcionalmente, é dividido em arquicerebelo, paleocerebelo e neocerebelo. Sua estrutura interna inclui o córtex com camadas de células
O documento descreve as principais características das vias sensoriais no sistema nervoso. Todas as modalidades sensoriais possuem receptores, neurônios sensitivos e vias que envolvem múltiplos neurônios e sinapses. A maioria das vias sensoriais conscientes passa pelo tálamo e projeta para áreas corticais específicas, onde ocorre a sensação e percepção. Cada modalidade possui características únicas em seus receptores e trajeto nas vias sensoriais.
O documento descreve a neuroanatomia da medula espinhal. A substância cinzenta se dispõe internamente na forma de H, enquanto a substância branca se localiza externamente. A substância cinzenta contém colunas anteriores, posteriores e intermediária, que abrigam respectivamente motoneurônios, neurônios sensitivos e interneurônios. A substância branca é dividida em três funículos que contêm tratos descendentes e ascendentes responsáveis por transmitir sinais motores e sensitivos entre a medula e o encéfalo.
O documento descreve o sistema sensorial humano, incluindo os órgãos dos sentidos e o sistema nervoso. O sistema sensorial é constituído por receptores capazes de detectar estímulos do ambiente externo e interno, que enviam sinais para o sistema nervoso central para interpretação e resposta. O documento detalha cada um dos órgãos dos sentidos e as estruturas do sistema nervoso envolvidas na recepção, transmissão e interpretação de estímulos.
O documento descreve as principais estruturas do diencéfalo, incluindo o tálamo, subtálamo, epitálamo e hipotálamo. O tálamo é formado por vários núcleos e é responsável por transmitir informações sensoriais para o córtex cerebral. O subtálamo contém núcleos importantes para a regulação motora. O epitálamo inclui a glândula pineal e órgãos relacionados ao controle endócrino e circadiano.
O documento descreve a evolução dos sistemas nervosos nos animais, desde os invertebrados com sistemas nervosos descentralizados baseados em gânglios nervosos, até os vertebrados cujo sistema nervoso central é formado pelo encéfalo e medula espinhal dentro do tubo neural. Nos vertebrados, o encéfalo é dividido em três regiões principais - prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo - que dão origem às diferentes partes do cérebro. O sistema nervoso periférico é
Medresumos 2016 neuroanatomia 06 - microscopia da ponteJucie Vasconcelos
A ponte é formada por uma parte ventral (base) e dorsal (tegmento). A base contém fibras longitudinais e transversais que conectam o córtex ao cerebelo, e núcleos pontinos envolvidos na programação motora. O tegmento contém núcleos do nervo vestíbulo-coclear relacionados à audição e equilíbrio, e núcleos dos nervos cranianos facial e abducente.
O documento discute as grandes vias aferentes que levam informações sensoriais dos receptores periféricos aos centros nervosos centrais. Descreve que essas vias são cadeias neônias que conectam receptores ao córtex e incluem receptor, trajeto periférico, trajeto central e área de projeção cortical ou cerebelar. Também diferencia vias conscientes e inconscientes e lista as principais vias aferentes que penetram no SNC por nervos espinhais e cranianos.
O documento descreve os principais aspectos da anatomia do sistema nervoso periférico, incluindo nervos cranianos e espinhais. Resume os 12 pares de nervos cranianos, destacando suas origens, trajetos, funções e ramificações. Também aborda a composição e funções dos nervos espinhais, terminações nervosas sensitivas e motoras, e lesões dos nervos periféricos.
O documento descreve a filogênese do sistema nervoso, desde as primeiras formas simples como amebas até o sistema nervoso humano complexo. Detalha a evolução dos três principais tipos de neurônios e como o aumento dos neurônios de associação permitiu funções mentais superiores. Também explica a origem embrionária e as divisões anatômicas e funcionais do sistema nervoso.
O documento discute a neuroanatomia do sistema nervoso, incluindo:
1) As células do tecido nervoso - neurônios e células da glia;
2) A estrutura e função das sinapses;
3) As vias sensoriais e motoras da medula espinhal.
Medresumos 2016 neuroanatomia 10 - macroscopia do diencéfaloJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica do diencéfalo. O diencéfalo inclui o tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, e contém o terceiro ventrículo. O tálamo é uma grande estrutura bilateral no diencéfalo superior, enquanto o hipotálamo controla funções viscerais e homeostáticas abaixo do sulco hipotalâmico. O epitálamo contém a glândula pineal e limita o terceiro ventrículo posteriormente.
O sistema nervoso central (SNC) é responsável por receber e processar informações. Ele é constituído pelo encéfalo e medula espinal, que estão protegidos pelo crânio e coluna vertebral, respectivamente.
O documento descreve as principais estruturas e funções do sistema nervoso central e periférico. Ele discute a origem embrionária do sistema nervoso, as divisões do sistema nervoso central e periférico, os tipos de neurônios, e as funções da medula espinhal, tronco cerebral, cerebelo, tálamo, telencéfalo, hipotálamo e sistema límbico.
O documento resume o sistema nervoso, incluindo suas divisões principais, tipos de células nervosas, estruturas do encéfalo e medula espinhal, nervos cranianos e espinhais, e o sistema nervoso autônomo.
O documento descreve a anatomia e função do sistema nervoso central e periférico. Resume as divisões do sistema nervoso em central e periférico, com o central localizado dentro do crânio e coluna vertebral protegido pelos ossos, e o periférico ligando os tecidos ao central. Também descreve as três meninges que protegem o sistema nervoso central, sendo a dura-máter, aracnóide e pia-máter.
O documento descreve o sistema nervoso, incluindo sua anatomia, fisiologia e componentes. O sistema nervoso é dividido em central e periférico, sendo o central composto pelo cérebro, cerebelo e medula espinhal e o periférico por nervos e gânglios. O documento também explica os tipos de neurônios, sinapses e potenciais pós-sinápticos, bem como os eventos que ocorrem na junção neuromuscular.
O documento discute a anatomia e fisiologia do sistema nervoso central e periférico em humanos. Aborda conceitos como neurônios, divisão do sistema nervoso, estrutura do encéfalo, tronco cerebral, cerebelo, diencéfalo e telencéfalo. Também descreve a medula espinhal, vascularização, meninges e liquido cefalorraquidiano.
1. O documento descreve as estruturas e circuitos cerebrais envolvidos no processamento sensorial e motor.
2. Inclui detalhes sobre as camadas do córtex cerebral, fibras de associação e projeção, e vias descendentes motoras do córtex para a medula espinhal.
3. Discutem-se os papéis do tronco encefálico, córtex motor primário e outras áreas cerebrais no controle motor voluntário e reflexo.
O documento descreve a anatomia do tronco encefálico, incluindo sua estrutura interna e os principais núcleos e vias neurais. É detalhado o local e função dos núcleos dos nervos cranianos, assim como os principais tratos ascendentes e descendentes no tronco encefálico.
Semelhante a Medresumos 2016 neuroanatomia 20 - grandes vias aferentes (20)
O documento descreve o desenvolvimento embriológico do sistema digestório, incluindo a formação do esôfago, estômago, duodeno, fígado, pâncreas e intestinos. Detalha como ocorrem as rotações e alongamentos dos órgãos durante a embriogênese que determinam sua localização final no corpo.
O documento descreve o desenvolvimento embriológico do sistema cardiovascular, incluindo a formação do coração e vasos a partir do mesoderma esplâncnico, o desenvolvimento das câmaras cardíacas e septação do coração primitivo, e a formação das válvulas cardíacas.
O documento descreve a anatomia dos ossos do crânio, dividindo-o em neurocrânio e viscerocrânio. O neurocrânio é constituído por 8 ossos e delimita a cavidade craniana, enquanto o viscerocrânio é constituído por 14 ossos e forma o esqueleto da face. Em seguida, descreve detalhadamente a anatomia dos ossos frontal e occipital.
Medresumos 2016 neuroanatomia 19 - sistema nervoso autônomoJucie Vasconcelos
O documento discute o sistema nervoso autônomo (SNA), que controla as funções corporais involuntárias. O SNA é dividido em duas partes: o simpático e o parassimpático. O simpático controla as reações de estresse e luta, enquanto o parassimpático controla as reações de repouso e digestão. As duas partes diferem em aspectos anatômicos, bioquímicos e funcionais.
Medresumos 2016 neuroanatomia 17 - formação reticularJucie Vasconcelos
O documento descreve a formação reticular, uma estrutura no tronco encefálico responsável por diversas funções vitais. A formação reticular controla a atividade cortical, regulando o sono e a vigília, e também controla a sensibilidade, a motricidade e o sistema nervoso autônomo. Possui conexões amplas com o cérebro, cerebelo e medula espinhal, e desempenha um papel fundamental na integração de funções fisiológicas.
Medresumos 2016 neuroanatomia 16 - vascularização do sistema nervoso centra...Jucie Vasconcelos
1. O documento descreve a vascularização do sistema nervoso central, incluindo as artérias que irrigam o cérebro e as meninges.
2. As principais artérias são as carótidas internas e as vertebrais, que formam o polígono de Willis na base do cérebro.
3. O polígono de Willis conecta as artérias carótidas internas e vertebro-basilares, permitindo fluxo colateral caso haja obstrução em uma artéria.
Medresumos 2016 neuroanatomia 15 - núcleos da base e centro branco medularJucie Vasconcelos
Os núcleos da base estão localizados na base do telencéfalo e incluem o núcleo caudado, putâmen e globos pálidos. Eles formam circuitos com o córtex cerebral e tálamo para modular o controle motor através das vias direta e indireta. Lesões nos núcleos da base ou na substância negra podem causar síndromes hipo ou hipercinéticas devido a desequilíbrios nessas vias.
O documento descreve a estrutura e função do córtex cerebral. O córtex é dividido em camadas de neurônios que processam informações sensoriais e iniciam movimentos. As camadas variam entre regiões do córtex e determinam suas funções, como processamento de visão, audição, linguagem e movimento. Fibras conectam diferentes áreas do córtex e centros subcorticais para integrar funções cerebrais.
Medresumos 2016 neuroanatomia 13 - anatomia macroscópia do telencéfaloJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica do telencéfalo humano. Ele discute a divisão do telencéfalo em hemisférios cerebrais direito e esquerdo e sua subdivisão em lobos através de sulcos e giros, incluindo os lobos frontal, temporal, parietal, occipital e ínsula. Também descreve as principais estruturas inter-hemisféricas como o corpo caloso e fórnix.
O documento descreve a anatomia e as funções do hipotálamo. O hipotálamo é uma pequena região do cérebro localizada no diencéfalo inferior que controla funções vitais como a temperatura corporal, a ingestão de alimentos e água, e a secreção de hormônios. Apesar de seu pequeno tamanho, o hipotálamo possui conexões complexas com outras áreas cerebrais e glândulas endócrinas que lhe permitem desempenhar seu papel crucial na homeostase.
Medresumos 2016 neuroanatomia 11 - subtálamo, epitálamo e tálamoJucie Vasconcelos
O documento descreve as estruturas do subtálamo, epitálamo e tálamo. O subtálamo contém o núcleo subtalâmico e está localizado na parte posterior do diencéfalo. O epitálamo contém a glândula pineal e estruturas do sistema límbico como os núcleos da habênula. O tálamo é constituído por núcleos e recebe e projeta fibras sensoriais e motoras para o córtex cerebral.
O documento descreve os 12 pares de nervos cranianos, incluindo suas origens, funções e tipos de fibras. Os principais nervos são:
- Nervo olfatório (I par), que leva estímulos olfatórios do bulbo olfatório para o telencéfalo.
- Nervo óptico (II par), que leva impulsos visuais da retina para o diencéfalo.
- Nervos oculomotor, troclear e abducente (III, IV e VI pares), que inervam os músculos extrínsec
Medresumos 2016 neuroanatomia 07 - microscopia do mesencéfaloJucie Vasconcelos
O documento descreve a estrutura do mesencéfalo, incluindo suas partes principais como o tecto, pedúnculo cerebral, substância cinzenta e substância branca. Detalha as estruturas do tecto como os colículos superiores e inferiores e área pré-tectal, bem como os núcleos dos nervos cranianos no mesencéfalo.
Medresumos 2016 neuroanatomia 04 - macroscopia do tronco encefálicoJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica do tronco encefálico, incluindo suas divisões principais (bulbo, ponte e mesencéfalo), estruturas internas e relação com nervos cranianos. O texto detalha as características do bulbo, ponte, quarto ventrículo e outras áreas do tronco encefálico.
Medresumos 2016 neuroanatomia 02 - macroscopia da medula espinhalJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica da medula espinhal e seus envoltórios. A medula espinhal é uma estrutura cilíndrica localizada dentro do canal vertebral que se estende da região cervical até a região lombar inferior. Ela possui substância cinzenta no interior em forma de H ou borboleta, e substância branca ao redor formando três funículos. A medula é envolvida pelas meninges dura-máter, aracnoide e pia-máter e se conecta aos nervos espinhais que sa
Medresumos 2016 neuroanatomia 01 - introdução à neuroanatomiaJucie Vasconcelos
O documento apresenta uma introdução à neuroanatomia e neurofisiologia, descrevendo as principais divisões e funções do sistema nervoso. É dividido em duas partes principais: a primeira parte descreve as divisões anatômicas e funcionais do sistema nervoso, enquanto a segunda parte descreve as subdivisões do sistema nervoso central e periférico, incluindo os nervos cranianos e espinhais.
O documento fornece uma introdução ao sistema imunológico, descrevendo os mecanismos de defesa inatos e adaptativos. Também resume a história da imunologia, desde as primeiras tentativas de variolação na China e Turquia até as descobertas modernas sobre as respostas mediadas por células T. Por fim, descreve as três fases da resposta imune adaptativa: reconhecimento do antígeno, ativação dos linfócitos e fase efetora.
Este documento discute a história da microbiologia, desde as primeiras observações de microrganismos no século XVII até as experimentos de Pasteur e Koch que refutaram a teoria da geração espontânea e estabeleceram a relação entre microrganismos e doenças. Também descreve as contribuições iniciais de Hooke, van Leeuwenhoek, Redi, Spallanzani e Pasteur para o desenvolvimento da microbiologia.
O documento apresenta um resumo sobre o Módulo Célula, Estrutura e Função (CEF). O módulo abrange assuntos importantes sobre a estrutura e função celular, incluindo citologia, biofísica, genética, bioquímica e histologia. Além de aulas teóricas, o módulo inclui aulas práticas em laboratório para estudar a célula. O resumo serve como guia para os estudos no módulo.
A parede torácica protege os órgãos internos do tórax e participa na respiração. É constituída por ossos, músculos, pele e fáscias. As costelas articulam-se com as vértebras torácicas e o esterno para formar a caixa torácica, que se movimenta durante a inspiração e expiração.
Medresumos 2016 neuroanatomia 20 - grandes vias aferentes
1. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● NEUROANATOMIA
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GRANDES VIAS AFERENTES
As grandes vias aferentes (ou sensitivas) são aquelas que levam aos centros nervosos suprassegmentares impulsos
originados nos receptores periféricos, permitindo ao indivíduo uma perfeita percepção do mundo que o rodeia, possibilitando-o
adaptação às adversidades deste meio. Em cada uma das vias aferentes, deverão ser estudados os seguintes elementos: o receptor,
o trajeto periférico, o trajeto central e a área de projeção cortical.
O receptor: é representando por terminações nervosas sensíveis ao estímulo que caracteriza a via. Admite-se a
especificidade do receptor, ou seja, a existência de receptores especializados para cada uma das modalidades de
sensibilidade.
O trajeto periférico: compreende um nervo espinhal ou craniano e um gânglio sensitivo anexo pelo qual o estímulo sensitivo
percorrerá até alcançar o sistema nervoso central.
O trajeto central: durante este trajeto central, as fibras que constituem as vias aferentes se agrupam em feixes (tractos,
fascículos e/ou lemniscos) de acordo com suas funções. O trajeto central das vias aferentes compreende ainda núcleos
relés, nos quais se localizam os neurônios de associação (II, III ou IV) da via considerada.
A área de projeção cortical: localizada no córtex cerebral ou no córtex cerebelar. No primeiro caso, a via nos permite
distinguir os diversos tipos de sensibilidade (é uma interpretação consciente); no segundo caso, ou seja, quando a via
termina no córtex cerebelar, o impulso não determina qualquer manifestação sensorial (a via é inconsciente), sendo utilizada
pelo cerebelo para a realização de seu papel primordial de integração motora.
As grandes vias aferentes podem, pois, ser consideradas como cadeias
neuronais que unem os receptores periféricos ao córtex pertinente à função de
interpretação dos estímulos transportados por estas vias. No caso das vias
inconscientes, a cadeia é constituída por apenas dois neurônios (I e II). Já nas vias
conscientes, os neurônios são geralmente três:
Neurônio I: localiza-se geralmente fora do sistema nervoso central, em um
gânglio sensitivo (ou na retina e mucosa olfatória no caso das vias ópticas e
olfatórias). É um neurônio sensitivo, em geral pseudounipolar, cujo
dendroaxônio se bifurca, em “T”, originando um prolongamento periférico (que
se conecta ao receptor periférico) e outro de destino central (que adentra no
SNC pela raiz dorsal dos nervos espinhais ou por um nervo craniano).
Neurônio II: localizado na coluna posterior da medula ou em núcleos dos nervos
cranianos do tronco encefálico (fazem exceção as vias óptica e olfatória).
Origina axônios que geralmente cruzam o plano mediano logo após a sua
origem e adotam um trajeto ascendente, para formar um tracto ou um lemnisco
(que nada mais é que um tracto em forma de fita);
Neurônio III: localiza-se no tálamo e origina um axônio que chega ao córtex por
uma radiação talâmica (faz exceção a via olfatória).
VIAS AFERENTES QUE PENETRAM NO SNC POR NERVOS ESPINHAIS
VIAS DE DOR E TEMPERATURA – TRACTO ESPINO-TALÂMICO LATERAL, TRACTO ESPINO-RETICULAR E FIBRAS
RETÍCULO-TALÂMICAS
Tanto os receptores para temperatura quanto para dor são terminais nervosos livres. Sabe-se hoje que existem duas vias
principais através das quais os impulsos de dor e temperatura chegam ao sistema nervoso suprassegmentar: uma via
filogeneticamente mais recente, a neoespino-talâmica (constituída pelo tracto espino-talâmico lateral); e outra mais antiga,
paleoespino-talâmica (constituída pelo tracto espino-reticular e pelas fibras retículo-talâmicas – a via espino-retículo-talâmica).
VIA NEOESPINO-TALÂMICAS
Trata-se da via “clássica de dor e temperatura”, constituída basicamente pelo tracto espino-talâmico lateral. Através dessa
via, chegam ao córtex cerebral impulsos originados em receptores térmicos e dolorosos situados no tronco e nos membros do lado
oposto. A via é somatotópica, ou seja, a representação das diferentes partes do corpo pode ser identificada em seus núcleos e tractos
assim como na área de projeção cortical. Envolve uma cadeia de três neurônios:
Os neurônios I localizam-se nos gânglios espinhais situados nas raízes dorsais. O prolongamento periférico de cada um
destes neurônios liga-se aos seus respectivos receptores através dos nervos espinhais. O prolongamento central penetra na
medula espinhal por meio da divisão lateral da raiz dorsal, bifurca-se em um ramo descendente curto e um ramos
ascendente longo (que forma de fato o fascículo dorso-lateral), terminando ambos na coluna posterior, na qual fazem sinapse
com o neurônio II.
Os neurônios II estão localizados na coluna posterior da medula (na lamina I de Rexed). Fazem sinapse com os neurônios I e
enviam projetam seus axônios, os quais cruzam o plano mediano, bem na comissura branca, ganham um funículo lateral do
lado oposto, inflectem-se cranialmente para, enfim, constituir o tracto espino-talâmico lateral. Em nível da ponte, as fibras
deste tracto se unem com as do espino-talâmico anterior para constituir o lemnisco espinhal, que termina no tálamo (no
núcleo ventral póstero-lateral) fazendo sinapse com os neurônios III.
Arlindo Ugulino Netto.
NEUROANATOMIA 2016
2. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● NEUROANATOMIA
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Os neurônios III têm seu corpo localizado no núcleo ventral póstero-lateral do tálamo. Seus axônios formam radiações
talâmicas que, pela cápsula interna e coroa radiada, chegam à área somestésica do córtex situada no giro pós-central (áreas
3, 2 e 1 de Brodmann).
VIA PALEOESPINO-TALÂMICA
É constituída por uma cadeia de neurônios em número maior que os da via neoespino-talâmica, correspondendo ao tracto
espino-reticular e às fibras retículo-talâmicas (via espino-retículo-talâmica). Ao contrario daquela, a via paleoespino-talâmica não
tem organização somatotópica. Por isso, ela é responsável por um tipo de dor pouco localizada, dor profunda do tipo crônico,
correspondendo à chamada dor em queimação, enquanto que a via neoespino-talâmica veicula dores localizadas do tipo em pontada.
Seus neurônios são os que seguem:
Os neurônios I localizam nos gânglios espinhais, penetram na medula do mesmo modo que os da via estudada
anteriormente.
Os neurônios II situam-se na coluna posterior da medula (na lamina V de Rexed). Seus axônios dirigem-se para o funículo
lateral do mesmo lado ou do lado oposto, inflectem-se cranialmente para constituir o tracto espino-reticular. Este sobe na
medula junto ao tracto espino-talâmico lateral e termina fazendo sinapse com os neurônios III em vários níveis da formação
reticular.
Os neurônios III localizam-se na formação reticular e dão origem às fibras retículo-talâmicas que terminam nos núcleos
intralaminares do tálamo. Estes núcleos projetam-se para territórios muito amplos do córtex cerebral. É provável, entretanto,
que essas projeções estejam mais relacionadas com a ativação cortical do que com a sensação de dor, uma vez que estas
se tornam conscientes já em nível talâmico.
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VIA DE PRESSÃO E TATO PROTOPÁTICO – TRACTO ESPINO TALÂMICO ANTERIOR
Os receptores de pressão e tato são tanto os corpúsculos de Meissner como os de Ruffini. Por essa via, chegam ao córtex
impulsos originados nestes receptores de pressão e de tato situados no tronco e nos membros (entretanto, esses impulsos tornam-se
conscientes já em nível talâmico). Os neurônios que formam esta via são os seguintes:
Os neurônios I localizam-se nos gânglios espinhais situados nas raízes dorsais. O prolongamento periférico desses
neurônios liga-se ao receptor, enquanto que o prolongamento central penetra na medula espinhal pela divisão medial da raiz
dorsal e divide-se em um ramo ascendente muito longo e um ramo descendente curto, terminando ambos na coluna posterior
em sinapse com os neurônios II.
Os neurônios II localizam-se na coluna posterior da medula. Seus axônios cruzam o plano mediano na comissura branca,
atingem o funículo anterior do lado oposto no qual se inflectem cranialmente para constituir o tracto espino-talâmico
anterior. Este, ao nível da ponte, une-se ao espino-talâmico lateral para formar o lemnisco espinhal, cujas fibras terminam
no núcleo ventral póstero-lateral do tálamo.
Os neurônios III localizam-se no núcleo ventral póstero-lateral do tálamo. Originam axônios que formam radiações talâmicas
que, passando pela cápsula interna e coroa radiada, atingem a área somestésica do córtex cerebral.
VIA DE PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE, TATO EPICRÍTICO E SENSIBILDADE VIBRATÓRIA: FASCÍCULO GRÁCIL E
CUNEIFORME
Os receptores de tato são os corpúsculos de Meissner e os de Ruffini e as ramificações dos axônios em torno dos folículos
pilosos. Os receptores responsáveis pela propriocepção consciente são os fusos neuromusculares e órgãos neurotendinosos. Já os
receptores para a sensibilidade vibratória são os corpúsculos de Vater Paccini.
4. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● NEUROANATOMIA
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Os estímulos gerados nesses receptores são enviados ao SNC via fascículo grácil (traz estímulos da metade inferior do
tronco e dos membros inferiores) e fascículo cuneiforme (traz estímulos da metade superior do tronco e dos membros superiores).
Por essas vias, chegam ao córtex impulsos nervosos responsáveis pelo tato epicrítico, a propriocepção consciente (ou cinestesia) e a
sensibilidade vibratória. Os impulsos que seguem por essa via tornam-se conscientes exclusivamente em nível cortical, ao contrário
das duas vias estudadas anteriormente. Seus neurônios são os seguintes:
Os neurônios I localizam-se nos gânglios espinhais. O prolongamento periférico desses neurônios liga-se ao respectivo
receptor, enquanto que o prolongamento central penetra na medula pela divisão medial da raiz posterior e divide-se em um
ramo descendente curto e um ramo ascendente longo, ambos situados nos fascículos grácil e cuneiforme, no funículo
posterior da medula. Os ramos ascendentes terminam no bulbo fazendo sinapse com os neurônios II, situados nos núcleos
grácil e cuneiforme.
Diferentemente das vias vistas até aqui, os neurônios II desta via localizam-se nos núcleos grácil e cuneiforme do bulbo (na
região correspondente aos tubérculos grácil e cuneiforme). Os axônios desses neurônios mergulham ventralmente,
constituindo as fibras arqueadas internas, que cruzam o plano mediano e a seguir sobem para formar o lemnisco medial.
Este termina no tálamo no núcleo ventral póstero-lateral.
Os neurônios III estão situados no núcleo ventral póstero-lateral do tálamo, originando axônios que constituem radiações
talâmicas que chegam à área somestésica passando pela cápsula interna e coroa radiada.
VIA DE PROPRIOCEPÇÃO INCONSCIENTE – TRACTOS ESPINO-CEREBELAR POSTERIOR, ESPINO-CEREBELAR ANTERIOR
E CÚNEO-CEREBELAR
Os receptores são os fusos neuromusculares e órgãos neurotendinosos situados nos músculos e tendões. Através dessa via,
os impulsos proprioceptivos originados na musculatura estriada esquelética chegam até o cerebelo.
Os neurônios I localizam-se nos gânglios espinhais situados nas raízes dorsais. O prolongamento periférico desses
neurônios liga-se aos receptores periféricos. O prolongamento central penetra na medula pela divisão medial da raiz
posterior, divide-se em um ramo ascendente longo e um ramo descendente curto, que termina fazendo sinapse com os
neurônios II da coluna posterior ou no núcleo cuneiforme acessório do bulbo.
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Os neurônios II dessa via podem estar em três posições, originando três vias diferentes até o cerebelo:
Neurônios II situados no núcleo torácico (ou
dorsal): originam axônios que se dirigem
para o funículo lateral do mesmo lado,
inflectem-se cranialmente para formar o
tracto espino-cerebelar posterior, que
termina no cerebelo, onde penetra pelo
pedúnculo cerebelar inferior.
Neurônios II situados na base da coluna
posterior e substância cinzenta
intermédia: originam axônios que em sua
maioria cruzam par ao funículo lateral do
lado oposto, infectem-se cranialmente
constituindo o tracto espino-cerebelar
anterior. Este penetra no cerebelo pelo
pedúnculo cerebelar superior. Admite-se que
as fibras que se cruzam na medula cruzam
novamente antes de penetrar no cerebelo,
pois a via é homolateral.
Neurônios II situados no núcleo cuneiforme
acessório do bulbo: aí chegam os impulsos
proprioceptivos do pescoço e dos membros
superiores. Seus axônios constituem o tracto
cuneo-cerebelar, que entra no cerebelo pelo
pedúnculo cerebelar inferior na forma de
fibras arqueadas externas dorsais do bulbo.
VIAS DA SENSIBILIDADE VISCERAL
O receptor visceral é uma terminação nervosa livre. Os impulsos nervosos originados nas vísceras em sua maioria são
inconscientes, relacionando-se com a regulação reflexa da atividade visceral. Contudo, interessam-nos principalmente agora aqueles
que atingem níveis mais altos do neuroeixo e se tornam conscientes.
O trajeto periférico dos impulsos viscerais se faz geralmente através de fibras viscerais aferentes que percorrem nervos
simpáticos ou parassimpáticos. Os impulsos que seguem por nervos simpáticos, como os nervos esplâncnicos, passam pelo tronco
simpático, ganham os nervos espinhais pelo ramo comunicante branco, passam pelo gânglio espinhal, no qual estão os neurônios I, e
penetram na medula pelo prolongamento central desses nervos. Os trajetos centrais das vias aferentes viscerais, bem como a posição
dos núcleos relés e da área de projeção cortical, ainda são discutidos.
No caso dos impulsos relacionados com a dor visceral, sabe-se que eles seguem pelos tractos espino-talâmicos laterais
situados do mesmo lado e do lado oposto. Devido a isso, para o tratamento cirúrgico da dor visceral feito através de cordotomias, é
necessário seccionar os dois tractos espino-talâmicos.
VIAS AFERENTES QUE PENETRAM NO SNC POR NERVOS CRANIANOS
VIAS TRIGEMINAIS
Com exceção do território inervado pelos primeiros pares de nervos espinhais cervicais (correspondente, principalmente, à
nuca), a sensibilidade somática geral da cabeça penetra no tronco encefálico pelos nervos V, VII, IX e X. Destes, sem dúvida alguma,
o mais importante é o trigêmeo (V par), uma vez que os demais inervam apenas um pequeno território sensitivo situado no pavilhão
auditivo e meato acústico externo.
VIA TRIGEMINAL EXTEROCEPTIVA
Os receptores são idênticos aos estudados a propósitos das vias medulares de temperatura, dor, pressão e tato.
Os neurônios I estão nos seguintes gânglios sensitivos anexos aos nervos V, VII, IX e X, ou seja: gânglio trigeminal (V par),
gânglio geniculado (VII par), gânglio superior do glossofaríngeo e gânglio superior do vago. São neurônios pseudo-unipolares
apresentam prolongamentos periféricos que se ligam aos receptores através dos respectivos nervos, enquanto os
prolongamentos centrais penetram no tronco encefálico, onde fazem sinapse com os neurônios II.
Os neurônios II estão localizados no núcleo do tracto espinhal (bulbo) ou no núcleo sensitivo principal do trigêmeo
(ponte). Todos os prolongamentos centrais dos neurônios I dos nervos VII, IX e X terminam no núcleo do tracto espinhal do
trigêmeo, enquanto que os prolongamentos centrais do V par podem terminam no núcleo sensitivo principal, no núcleo do
tracto espinhal ou então bifurcar dando um ramo para cada um desses núcleos. Admite-se que as que terminam
exclusivamente no núcleo do tracto espinhal levam impulsos de temperatura e dor; as fibras que terminam exclusivamente no
núcleo sensitivo principal levam impulsos de tato discriminativo (epicrítico); e as que se bifurcam, terminando em ambos os
núcleos, relacionam-se com tato protopático e pressão (para melhor entendimento, vide OBS
1
). Os axônios dos neurônios II
situados no núcleo do tracto espinhal e no núcleo sensitivo principal, em sua grande maioria, cruzam para o lado oposto,
inflectem-se cranialmente para constituir o lemnisco trigeminal.
Os neurônios III localizam-se no núcleo ventral póstero-medial do tálamo. Originam fibras que, como radiações talâmicas,
ganham o córtex passando pela cápsula interna e coroa radiada. Elas terminam na porção da área somestésica que
corresponde à cabeça, ou seja, na parte inferior do giro pós-central.
6. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● NEUROANATOMIA
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VIA TRIGEMINAL PROPRIOCEPTIVA
Ao contrário do que ocorre nas vias já estudadas, os neurônios I da via proprioceptiva do trigêmeo não estão em um gânglio
comum, mas sim, no próprio núcleo do tracto mesencefálico (do mesencéfalo). Os neurônios deste núcleo têm o mesmo valor
funcional das células ganglionares (são, inclusive, pseudo-unipolares). O prolongamento periférico destes neurônios liga-se a fusos
neuromusculares situados na musculatura mastigatória, mímica e da língua. Liga-se também a receptores na articulação
temporomandibular e nos dentes, os quais veiculam informações sobre a posição da mandíbula e da força da mordida.
A maioria dos prolongamentos centrais destes neurônios estabelece sinapse com neurônios do núcleo motor do V, formando-
se arcos reflexos simples como o reflexo mandibular. Admite-se que uma parte destes prolongamentos leve impulsos proprioceptivos
inconscientes para o cerebelo e faça sinapse no núcleo sensitivo principal (neurônio II), do qual os impulsos proprioceptivos
conscientes através do lemnisco trigeminal vão ao tálamo (neurônio III, situado no núcleo ventral póstero-medial) e de lá ao córtex.
OBS1
: Percebe-se que as sensações de dor/temperatura e de tato/pressão originadas na pele da face e nas membranas mucosas são
conduzidas por axônios cujos corpos celulares estão localizados no gânglio trigeminal. Note, entretanto, que a depender da terminação dos
prolongamentos centrais, as fibras do V par apresentarão funções específicas:
Os impulsos proprioceptivos originados nos músculos da mastigação
e dos músculos da face e extraoculares são conduzidos por fibras dos
neurônios unipolares do tracto mesencefálico do trigêmeo;
Os impulsos de temperatura e dor cursam por fibras que terminam
exclusivamente no núcleo do tracto espinhal do trigêmeo;
Os impulsos de tato discriminativo (epicrítico) terminam
exclusivamente no núcleo sensitivo principal do trigêmeo;
Os impulsos de tato protopático e pressão cursam por fibras que se
bifurcam para ambos os núcleos: sensitivo principal e espinhal do
trigêmeo.
7. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● NEUROANATOMIA
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VIA GUSTATIVA
Os receptores são corpúsculos gustativos da língua
e da epiglote. Os impulsos originados nos corpúsculos
situados nos 2/3 anteriores da língua, após um trajeto
periférico pelos nervos lingual, corda do tímpano e,
posteriormente, nervo intermédio (VII par), alcançam o SNC;
os impulsos do terço posterior da língua e os da epiglote
penetram no SNC, respectivamente, pelos nervos
glossofaríngeo (IX) e vago (X).
Os neurônios I localizam-se nos gânglios geniculado
(VII), inferior do glossofaríngeo e inferior do vago.
Os prolongamentos periféricos desses neurônios
ligam-se aos receptores; os prolongamentos
centrais penetram no tronco encefálico fazendo
sinapse com os neurônios II após um trajeto no
tracto solitário.
Os neurônios II localizam-se no núcleo do tracto
solitário. Originam as fibras solitário-talâmicas, que
terminam fazendo sinapse com os neurônios III no
tálamo do mesmo lado e do lado oposto.
Os neurônios III localizam-se no tálamo, no mesmo
núcleo onde chegam os impulsos que penetram
pelo trigêmeo, ou seja, o núcleo ventral póstero-
medial. Originam-se axônios que, como radiações
talâmicas, chegam à área gustativa do córtex
cerebral, situada na parte inferior do giro pós-central
(área 43), adjacente à área somestésica da língua.
VIA OLFATÓRIA
Os receptores periféricos desta via são representados pelos cílios olfatórios das vesículas olfatórias (pequenas dilatações do
prolongamento periférico da célula olfatória). A via olfatória apresenta as seguintes particularidades: possui apenas os neurônios I e II;
o neurônio I localiza-se em uma mucosa e não em um gânglio; falta um relé talâmico; a área cortical de projeção é do tipo alocórtex e
não isocórtex (como são as demais); é totalmente homolateral.
Os neurônios I são as próprias células olfatórias,
neurônios bipolares localizados na mucosa
olfatória (situada na parte mais alta da cavidade
nasal). Seus prolongamentos periféricos são muito
pequenos e terminam em vesículas (as vesículas
olfatórias) que contêm receptores da olfação. Os
prolongamentos centrais agrupam-se em feixes
que em conjunto formam o nervo olfatório. Estes
filamentos atravessam os pequenos orifícios da
lâmina cribriforme do osso etmoide e terminam no
bulbo olfatório.
Os neurônios II são as chamadas células mitrais,
cujos dendritos fazem sinapse com os
prolongamentos centrais das células olfatórias
(neurônio I), constituindo os chamados glomérulos
olfatórios. Os axônios destas células mitrais
seguem pelo tracto olfatório e ganham as estrias
olfatórias laterais e mediais. Admite-se que os
impulsos olfatórios conscientes seguem pela estrita
olfatória lateral e terminam na área cortical de
projeção para a sensibilidade olfatória, situada na
parte anterior do uncos e do giro para-hipocampal
(mais especificamente, nas áreas pré-piriforme e
peri-amigdaloide), relacionando-se com a noção
consciente da olfação. As fibras da estria olfatória
medial incorporam-se à comissura anterior e área
septal, estando mais relacionada com o princípio
emotivo e prazeroso do estimulo olfatório.
8. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● NEUROANATOMIA
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OBS
2
: Convém acentuar que as formações integrantes da via olfatória constituem em conjunto o chamado rinencéfalo, ou encéfalo
olfatório, no sentido restrito em que esse termo tende a ser usado modernamente. Sabe-se também que estruturas que entram na
formação do rinencéfalo que não se relacionam com a sensibilidade olfatória, fazem parte do sistema límbico. Admite-se, pois, que
estas conexões existentes se relacionam com fenômenos reflexos e reações comportamentais em resposta a impulsos olfatórios
inconscientes.
OBS
3
: As crises epiléticas uncinadas, cujo foco central da origem da epilepsia se dá no uncos, há cacosmia (percepção de cheiros
desagradáveis que na realidade, não existem). Na prática médica, pode ocorrer por aneurismas de pequenos ramos da artéria
cerebral média, que podem irritar a região pré-piriforme e pré-amigdaloide, responsáveis pelo sentido consciente da olfação. Porém, a
etiologia mais comum das crises uncinadas é idiopática e, frequentemente, pode evoluir para uma crise generalizada.
VIA AUDITIVA
Os receptores da audição estão no órgão espiral (de Corti) situado na cóclea do ouvido interno. Apesar de ser bastante
complicada, a via auditiva mantém uma organização tonotópica, ou seja, impulsos nervosos relacionados com tons de determinadas
frequências seguem caminhos específicos ao longo de toda a via, projetando-se em partes específicas da área auditiva. A via auditiva
apresenta as seguintes particularidades:
Possui um grande número de fibras
homolaterais. Assim, cada área auditiva do
córtex recebe impulsos originados na cóclea se
seu próprio lado e na do lado oposto, sendo
impossível a perda da audição por lesão de
uma só área auditiva;
Possui um grande número de núcleos relés: em
número de quatro ou mais.
A via auditiva é constituída pelos seguintes
neurônios:
Os neurônios I localizam-se no gânglio espiral
situado na cóclea. São neurônios bipolares
cujos prolongamentos periféricos são
pequenos e terminam em contato com os
receptores no órgão de Corti. Os
prolongamentos centrais constituem a porção
coclear do nervo vestíbulo-coclear e terminam
na ponte.
Os neurônios II estão situados nos núcleos
cocleares dorsal e ventral. Seus axônios
cruzam para o lado oposto constituindo o corpo
trapezoide, contornam o núcleo olivar superior
e inflectem-se cranialmente para formar o
lemnisco lateral do lado oposto. As fibras do
lemnisco lateral terminam fazendo sinapse com
os neurônios III no colículo inferior. Existe um
certo número de fibras provenientes dos
núcleos cocleares que penetram no lemnisco
lateral do mesmo lado, sendo, por conseguinte,
homolaterais.
A maioria dos neurônios III da via auditiva está
localizada no colículo inferior. Seus axônios
dirigem-se ao corpo geniculado medial,
passando pelo braço do colículo inferior.
Os neurônios IV estão localizados no corpo
geniculado medial. Seus axônios formam a
radiação auditiva que, passando pela cápsula
interna, chegam à área auditiva do córtex
(áreas 41 e 42 de Brodmann), situada no giro temporal transverso anterior.
VIAS VESTIBULARES CONSCIENTES E INCONSCIENTES
Os receptores estão localizados na porção vestibular do ouvido interno e são as cristas dos canais semicirculares e as
máculas do utrículo e do sáculo. Esses receptores são considerados proprioceptivos (fusos neuromusculares e órgãos
neurotendinosos). A via vestibular se constitui da seguinte maneira:
Os neurônios I são células bipolares localizadas no gânglio vestibular (de Scarpa). Seus prolongamentos periféricos,
pequenos, ligam-se aos receptores, e os prolongamentos centrais, muito maiores, constituem a porção vestibular do nervo
vestibulococelar.
Os neurônios II localizam-se nos núcleos vestibulares e, a partir deles, tomam dois trajetos distintos, conforme se trate de via
consciente ou inconsciente:
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Via inconsciente: axônios de neurônios II dos núcleos vestibulares formam o fascículo vestíbulo-cerebelar, que
ganha o córtex do arquicerebelo, passando pela parte medial do pedúnculo cerebelar inferior (compondo o
chamado corpo justa-restiforme).
Via consciente: existem controvérsias quanto ao trajeto desta via, embora a existência de um relé talâmico seja
geralmente admitida. No que se refere à localização da área vestibular no córtex, admite-se que ela está no lobo
parietal próximo ao território da área somestésica correspondente à face. Alguns admitem também a existência de
uma outra área vestibular no lobo temporal próximo à área auditiva.
VIA ÓPTICA
Os receptores visuais, assim como os neurônios I, II e III da via óptica,
localizam-se na retina, neuroepitélio que reveste internamente a cavidade do
bulbo ocular, posteriormente à íris. Na parte posterior da retina, em linha com o
centro da pupila, ou seja, com o eixo visual de cada olho, existe ainda uma área
ligeiramente amarelada, a mácula lútea, no centro da qual se nota uma
depressão, a fóvea central. A mácula corresponde à área da retina onde a visão
é mais distinta. Os movimentos reflexos do bulbo ocular fixam sobre as máculas
a imagem dos objetos que nos interessam no campo visual.
Distinguem-se, então, três camadas que correspondem aos territórios
dos neurônios I, II e III da via óptica, ou seja, de fora para dentro: as células
fotossensíveis (ou fotorreceptoras), as células bipolares e as células
ganglionares. As células fotossensíveis estabelecem sinapse com as células
bipolares, que, por sua vez, fazem sinapse com as células ganglionares, cujos
axônios constituem o nervo óptico.
Os prolongamentos periféricos das células fotossensíveis são os
receptores da visão, os cones e bastonetes, assim denominados com relação à
sua forma. Os raios luminosos que incidem sobre a retina devem atravessar
suas nove camadas internas para atingir os fotorreceptores (cones ou
bastonetes). A excitação destes pela luz dá origem a impulsos nervosos que
caminham em direção oposto à seguida pelo raio luminoso, ou seja, das células
fotossensíveis para as células bipolares e destas para as células ganglionares,
cujos axônios constituem o nervo óptico.
OBS
4
: Os bastonetes são adaptados para visão com pouca luz, enquanto os cones são adaptados para a visão com luz de maior
intensidade e para a visão de cores.
OBS
5
: Como já foi referido, o nervo óptico é formado pelos axônios das células ganglionares. Eles são inicialmente amielínicos e
percorrem a superfície interna da retina, convergindo para a chamada papila óptica (também chamado de ponto cego, no qual o nervo
óptico recém-formado pode ser lesado em casos de glaucoma ou aumento da pressão intraocular), situada na parte posterior da
retina, medialmente à mácula. Ao nível da papila óptica, os axônios das células ganglionares atravessam as túnicas média e externa
do olho, tornam-se mielínicos constituindo o nervo óptico.
Os nervos ópticos dos dois lados convergem para formar o quiasma óptico, do qual se destacam posteriormente os dois
tractos ópticos, que terminam nos respectivos corpos geniculados laterais. Ao nível do quiasma óptico, as fibras dos dois nervos
ópticos sofrem uma decussação parcial: apenas as fibras da retina nasal (localizada na metade medial de cada olho e que capta o
campo visual chamado de temporal) cruzam, enquanto que as fibras da retina temporal (localizada da metade lateral de cada olho e
que capta o campo visual chamado de nasal) não cruzam, mas seguem um trajeto lateralmente a decussação das fibras da retina
nasal no quiasma, localizando-se perifericamente nesta estrutura. Assim, cada tracto óptico contém fibras temporais da retina de seu
próprio lado e fibras nasais da retina do lado oposto.
Como consequência disso, os impulsos nervosos originados em metades homônimas das retinas dos dois olhos (por
exemplo, na metade direita dos olhos) serão conduzidos aos corpos geniculados e ao córtex do mesmo lado. Ora, é fácil perceber que
as metades direitas da retina dos dois olhos (ou seja, a retina nasal do olho esquerdo e a temporal do olho direito) recebem os raios
luminosos provenientes do lado esquerdo. Assim como as metades esquerdas da retina dos dois olhos recebem os raios luminosos
provenientes do lado direito. Entende-se, assim, que, como consequência da decussação parcial das fibras visuais no quiasma, o
córtex visual direito percebe objetos situados à esquerda de uma linha vertical mediana que divide os campos visuais.
Conforme seu destino, pode-se distinguir quatro tipos de fibras nas vias ópticas:
Fibras retino-hipotalâmicas: destacam-se do quiasma óptico e ganham o núcleo supraquiasmático do hipotálamo, sendo essa
conexão de fundamental importância para a regulação dos ritmos circadianos biológicos.
Fibras retino-tectais: através do braço do colículo superior, saem do corpo geniculado lateral e ganham o colículo superior.
Esta via está relacionada com certos reflexos de movimentos dos olhos ou das pálpebras desencadeados por impulsos
visuais (como por exemplo, o reflexo de piscar) e reflexos de retirada da cabeça por estímulos visuais súbitos (por meio das
fibras tecto-espinhais que se encerram nos segmentos cervicais superiores).
Fibras retino-pré-tectais: ganham a área pré-tectal através do braço do colículo superior e estão relacionadas com os reflexos
fotomotor direto e consensual. Do núcleo pré-tectal, fibras partem para o núcleo de Edinger-Westphal (parassimpático do
oculomotor) do mesmo lado e do lado oposto (cruzam na comissura posterior) para integrar o componente eferente de
ambos os reflexos. Essas conexões que o nervo óptico estabelece com a área pré-tectal explicam alguns casos de pacientes
com cegueira cortical mas que são capazes de desviar de alguns objetos, mesmo sem enxergá-los.
Fibras retino-geniculadas: são as mais importantes, pois somente elas se relacionam com o sentido da visão. Terminam
fazendo sinapse com os neurônios IV da via óptica localizados no corpo geniculado lateral.
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Os axônios dos neurônios do corpo geniculado lateral (neurônios IV) constituem a radiação óptica (tracto geniculo-
calcarino) e terminam na área 17 de Brodmann, situada nos lábios do sulco calcarino. Nem todas as fibras da radiação óptica
atingem o córtex pelo mesmo trajeto.
OBS
6
: Existe correspondência entre partes da retina e partes do corpo geniculado lateral, da radiação óptica e da área 17. Na
radiação óptica, as fibras correspondentes às partes superiores da retina (campo visual inferior) ocupam posição mais alta e se
projetam no lábio superior do sulco calcarino; as fibras correspondentes às partes inferiores da retina (campo visual superior) ocupam
posição mais baixa e projetam-se no lábio inferior do sulco calcarino; as fibras que levam impulsos da mácula lútea ocupam posição
intermediária da radiação e se projetam na parte posterior do sulco calcarino (pólo occipital). Existe, assim, uma somatotopia perfeita
em toda a via óptica, fato este de grande importância clínica, pois permite localizar com bastante precisão certas lesões da via óptica
com base no estudo das alterações dos campos visuais.
Lesões das vias ópticas
O distúrbio básico do campo visual é escotomia, que consiste em uma falha dentro do campo visual, ou seja, cegueira para
uma parte deste campo. Quando a escotomia atinge metade do campo visual, passa a ser denominado hemianopsia. A hemianopsia
pode ser heterônima (quando são acometidos lados diferentes dos campos visuais, ou seja, desaparece a visão nos campos nasais
ou nos campos temporais) ou homônima (acometimento do mesmo lado do campo visual de cada olho, ou seja, desaparece a visão
do campo temporal de um olho e do campo nasal do olho do lado oposto). Ao analisar a imagem abaixo, observa-se que as lesões
responsáveis pelas hemianopsias heterônimas localizam-se no quiasma óptico, enquanto as responsáveis pelas hemianopsia
homônimas são retroquiasmáticas, ou seja, localizam-se entre o quiasma e o córtex occipital.
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Lesão do nervo óptico (A): resulta em cegueira total do olho correspondente. Ocorre, por exemplo, em traumatismo
ou em casos de glaucoma, quando o aumento da pressão intraocular comprime e lesa as fibras do nervo óptico em nível
da pupila;
Lesão da parte mediana do quiasma óptico (B): resulta em hemianopsia bitemporal, como consequência da
interrupção das fibras provenientes das retinas nasais, cujas fibras cruzam neste nível. Este tipo de lesão ocorre
tipicamente nos tumores de hipófise;
Lesão da parte lateral do quiasma óptico (C): resulta em hemianopsia nasal do olho correspondente, como
consequência da interrupção das fibras provenientes da retina temporal deste olho. Este tipo de lesão é mais frequente
em casos de aneurismas da artéria carótida interna, que comprimem lateralmente o quiasma óptico. Quando a
compressão se faz dos dois lados, temos uma hemianopsia binasal.
Lesão do tracto óptico (D): resulta em hemianopsia homônima direita ou esquerda, conforme a lesão se localize,
respectivamente, no tracto óptico esquerdo ou direito. Traumatismos ou tumores que possam comprimir o tracto óptico
geram esse tipo de lesão. Obstrução da artéria corioidea anterior, responsável pela nutrição do tracto óptico, também
pode resultar nesta hemianopsia homônima (associada à hemiparesia devido ao fato de esta mesma artéria nutrir a
perna posterior da cápsula interna, por onde passa o tracto córtico-espinhal).
Lesões da radiação óptica (E e F): é fácil verificar, pelo trajeto das fibras na via óptica, que lesões completas da
radiação óptica causam alterações de campo visual idênticas às que resultam de lesões do tracto óptico, ou seja,
ocorrem hemianopsias homônimas. Contudo, pesquisando-se o reflexo fotomotor na metade cega da retina, verifica-se
que ele está ausente no caso das lesões do tracto óptico e mantido no caso das lesões da radiação óptica (ou mesmo
em lesões da área 17). Isto se explica pelo fato de que, nas lesões do tracto óptico, há interrupção das fibras retino-pré-
tectais, o que não ocorre no caso das lesões situadas depois do corpo geniculado lateral. Lesões em regiões específicas
da alça temporal (de Meyer) da radiação óptica (que ocorre frequentemente em cirurgias preventivas contra epilepsias,
em que se retira o hipocampo, havendo, frequentemente este tipo de lesão), pode haver perda de apenas um quadrante
dos dois lados do campo visual. Este quadro é conhecido como quadrantanopsia (no caso da lesão da alça de Meyer,
quadrantanopsia homônima superior do lado contralateral à lesão).
Lesões do córtex visual (F): as lesões completas do córtex visual de um hemisfério dão alterações de campo iguais às
observadas em lesões completas da radiação óptica.