O documento descreve a anatomia dos ossos do crânio, dividindo-o em neurocrânio e viscerocrânio. O neurocrânio é constituído por 8 ossos e delimita a cavidade craniana, enquanto o viscerocrânio é constituído por 14 ossos e forma o esqueleto da face. Em seguida, descreve detalhadamente a anatomia dos ossos frontal e occipital.
Este documento descreve os 12 pares de nervos cranianos, incluindo sua classificação, origem e funções. Os nervos cranianos podem ser classificados em motores, sensitivos ou mistos. Os motores controlam os músculos do olho, língua e pescoço. Os sensitivos estão relacionados aos sentidos como olfato e visão. Os mistos contêm fibras motoras e sensitivas e inervam estruturas como a face e faringe.
O documento descreve a anatomia dos ossos e músculos do membro inferior humano. Ele detalha a estrutura e articulações dos ossos da bacia, coxa, perna e pé, bem como os principais músculos da região glútea. Diagramas ilustram as estruturas ósseas e a localização dos músculos.
Durante a terceira semana de desenvolvimento, ocorre a formação da linha primitiva, notocorda e tubo neural, levando à especificação das três camadas germinativas. Também se formam os primeiros somitos, o celoma intra-embrionário e o sistema cardiovascular primitivo, com o início da circulação sanguínea.
O documento descreve a anatomia da cabeça e do pescoço, incluindo os ossos do crânio e da face. Ele detalha a localização, estrutura e características dos ossos frontal, occipital e esfenóide, assim como suas partes e pontos anatômicos importantes. O documento também menciona brevemente o osso etmóide.
O documento discute as articulações do corpo humano, definindo articulações como locais de conexão entre ossos que permitem o movimento. Ele classifica as articulações de acordo com sua estrutura e função, e descreve em detalhes as articulações sinoviais, incluindo sua estrutura, tipos de movimento e exemplos como o joelho. Condições como artrite e o envelhecimento também são abordados.
O documento descreve a anatomia dos ossos da mão, incluindo os ossos do carpo, metacarpo e falanges. Ele detalha a localização e características de cada osso, bem como as principais articulações entre eles, como a articulação radiocarpal, carpometacarpal e interfalângicas.
O documento resume os principais aspectos dos 12 pares cranianos, incluindo sua origem, trajeto e funções. O par olfatório é responsável pelo olfato. O óptico transmite impulsos visuais da retina para o cérebro. O oculomotor controla os músculos extrínsecos dos olhos e esfíncter da pupila.
O documento apresenta informações sobre o sistema respiratório humano, descrevendo seus principais órgãos e estruturas, como nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios e pulmões. Também explica os processos de inspiração e expiração e a ramificação das vias aéreas até os alvéolos pulmonares, onde ocorre a troca gasosa.
Este documento descreve os 12 pares de nervos cranianos, incluindo sua classificação, origem e funções. Os nervos cranianos podem ser classificados em motores, sensitivos ou mistos. Os motores controlam os músculos do olho, língua e pescoço. Os sensitivos estão relacionados aos sentidos como olfato e visão. Os mistos contêm fibras motoras e sensitivas e inervam estruturas como a face e faringe.
O documento descreve a anatomia dos ossos e músculos do membro inferior humano. Ele detalha a estrutura e articulações dos ossos da bacia, coxa, perna e pé, bem como os principais músculos da região glútea. Diagramas ilustram as estruturas ósseas e a localização dos músculos.
Durante a terceira semana de desenvolvimento, ocorre a formação da linha primitiva, notocorda e tubo neural, levando à especificação das três camadas germinativas. Também se formam os primeiros somitos, o celoma intra-embrionário e o sistema cardiovascular primitivo, com o início da circulação sanguínea.
O documento descreve a anatomia da cabeça e do pescoço, incluindo os ossos do crânio e da face. Ele detalha a localização, estrutura e características dos ossos frontal, occipital e esfenóide, assim como suas partes e pontos anatômicos importantes. O documento também menciona brevemente o osso etmóide.
O documento discute as articulações do corpo humano, definindo articulações como locais de conexão entre ossos que permitem o movimento. Ele classifica as articulações de acordo com sua estrutura e função, e descreve em detalhes as articulações sinoviais, incluindo sua estrutura, tipos de movimento e exemplos como o joelho. Condições como artrite e o envelhecimento também são abordados.
O documento descreve a anatomia dos ossos da mão, incluindo os ossos do carpo, metacarpo e falanges. Ele detalha a localização e características de cada osso, bem como as principais articulações entre eles, como a articulação radiocarpal, carpometacarpal e interfalângicas.
O documento resume os principais aspectos dos 12 pares cranianos, incluindo sua origem, trajeto e funções. O par olfatório é responsável pelo olfato. O óptico transmite impulsos visuais da retina para o cérebro. O oculomotor controla os músculos extrínsecos dos olhos e esfíncter da pupila.
O documento apresenta informações sobre o sistema respiratório humano, descrevendo seus principais órgãos e estruturas, como nariz, faringe, laringe, traquéia, brônquios e pulmões. Também explica os processos de inspiração e expiração e a ramificação das vias aéreas até os alvéolos pulmonares, onde ocorre a troca gasosa.
O documento descreve as etapas do desenvolvimento dos dentes, incluindo: (1) iniciação, proliferação, morfogênese e histodiferenciação; (2) formação da coroa durante a fase de aposição; e (3) formação da raiz durante a risogênese. O processo envolve interações complexas entre o epitélio e o mesênquima, resultando na diferenciação de ameloblastos, odontoblastos e tecidos de suporte.
O documento descreve as principais partes do crânio, incluindo os ossos que o compõem, suas características e estruturas. Descreve o neurocrânio, formado pelo frontal, occipital e esfenóide, e fornece detalhes sobre suas partes e características. Também aborda o etmóide e suas quatro partes.
O documento descreve os nervos cranianos, incluindo sua estrutura, funções e núcleos no encéfalo. Identifica os 12 pares de nervos cranianos e fornece detalhes sobre cada um, como origem, trajeto, distribuição e funções motoras e sensoriais. Também aborda os principais núcleos dos nervos cranianos no tronco encefálico.
O documento apresenta informações sobre a anatomia humana, incluindo a posição anatômica padrão e os principais planos de secção e delimitação do corpo. Também descreve a estrutura e classificação dos ossos que compõem o esqueleto humano, dividido em esqueleto axial e esqueleto apendicular.
O documento descreve a organização celular e estrutural do córtex cerebral, incluindo suas camadas celulares e conexões com outras estruturas cerebrais. O córtex sensitivo contém abundantes células granulares responsivas às fibras nervosas, enquanto o córtex motor contém abundantes células piramidais responsivas pelas eferências motoras corticais. A excitação talâmica do córtex é necessária para quase toda atividade cortical.
O documento classifica e descreve diferentes tipos de má oclusão de acordo com o sistema de Angle e Lischer. Discutem-se as razões para classificar má oclusões e apresenta-se o sistema de Angle, incluindo as classes I, II e III. Também são descritas más posições individuais de acordo com Lischer e más posições de grupos dentais. Por fim, as seis chaves para uma oclusão ótima são resumidas.
O documento discute membranas celulares, permeabilidade, tipos de transporte de solutos, estrutura da membrana plasmática e o papel do citoesqueleto na sustentação e movimento celular. A membrana plasmática é seletivamente permeável e controla o transporte de substâncias por difusão, transporte ativo e endocitose/exocitose. O citoesqueleto, formado por microtúbulos e microfilamentos, promove movimentos no citosol como ciclose e movimento amebóide.
Durante a terceira semana de desenvolvimento, ocorre a gastrulação, formação da linha primitiva e do nó primitivo, dando origem às três camadas germinativas. Começa também a formação do mesoderma, notocorda, tubo neural e somitos.
O documento descreve a anatomia dos ossos da face, incluindo a mandíbula, osso vômer, osso zigomático, osso maxila, osso palatino, osso nasal, osso lacrimal e concha nasal inferior. São listadas as características e estruturas de cada osso, assim como suas articulações com outros ossos.
O documento lista e descreve os principais ossos da face humana, incluindo a maxila, zigomático, lacrimal, nasal, corneto inferior e palatino. Também descreve as principais estruturas anatômicas da face, como a cavidade bucal, fossas nasais e órbitas oculares, identificando os ossos que formam cada uma.
O documento discute a anatomia humana sistêmica, definindo-a como a ciência que estuda macro e microscopicamente a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. A anatomia divide-se em sistêmica ou descritiva, regional ou topográfica, geral, microscópica e comparada. O corpo humano é organizado em células, tecidos, órgãos e sistemas.
O documento descreve a anatomia óssea do crânio humano, identificando os principais ossos (frontal, parietais, occipital, temporais, esfenóide e etmóide) e acidentes anatômicos em cada um. Fornece vistas externas e internas do crânio, destacando estruturas como suturas, forames e protuberâncias.
O documento descreve os 12 pares cranianos, suas funções motoras e sensoriais. Os nervos III, IV e VI controlam os movimentos oculares. O nervo V é responsável pela mastigação. O nervo VII controla a expressão facial.
O documento resume as principais camadas e estruturas do olho humano. Apresenta detalhes sobre o bulbo ocular, as três túnicas (externa, média e interna), a córnea, esclera, íris, corpo ciliar, coróide e retina. Também explica os meios dióptricos do olho, incluindo a córnea, cristalino, humor aquoso e humor vítreo.
O documento descreve as etapas do processo de erupção dentária: 1) fase de movimentação pré-eruptiva, 2) fase de erupção intraóssea, 3) fase de penetração na mucosa, 4) fase de erupção pré-oclusal, 5) fase de erupção pós-oclusal. Também discute as teorias sobre os mecanismos biológicos por trás da erupção dentária e fatores que podem interferir no processo.
O documento descreve os ossos, músculos e articulações do corpo humano. Ele explica que o esqueleto humano adulto contém 206 ossos que sustentam o corpo e protegem órgãos. Os ossos são formados por tecido conjuntivo e medula óssea. As articulações unem os ossos e podem ser fixas ou móveis. Os músculos esqueléticos permitem o movimento dos ossos e são ligados aos ossos por tendões.
Nesse slide mostramos as caraterísticas e curiosidades sobre o segundo molar superior. A escultura dental ;e uma disciplina totalmente dependente das características das estruturas dentais.
Aula 03 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - radio e ulnaHamilton Nobrega
1. O rádio é o osso disposto lateralmente no antebraço, considerando a posição anatômica. A ulna é medial.
2. A membrana interóssea mantém a ligação entre o rádio e a ulna.
3. Os movimentos do antebraço são a pronação e a supinação.
1. A dentina é o tecido conjuntivo especializado que forma a maior parte do dente, dando suporte ao esmalte e protegendo a polpa.
2. É composta principalmente de cristais de hidroxiapatita e colágeno, formando um tecido duro e elástico contendo túbulos dentinários.
3. Os túbulos dentinários contêm prolongamentos dos odontoblastos e permitem a permeabilidade da dentina, variando em diâmetro e distribuição.
Medresumos 2016 neuroanatomia 07 - microscopia do mesencéfaloJucie Vasconcelos
O documento descreve a estrutura do mesencéfalo, incluindo suas partes principais como o tecto, pedúnculo cerebral, substância cinzenta e substância branca. Detalha as estruturas do tecto como os colículos superiores e inferiores e área pré-tectal, bem como os núcleos dos nervos cranianos no mesencéfalo.
1. O documento descreve a anatomia do crânio, incluindo os ossos, suturas e sua formação embrionária e crescimento. 2. São 22 ossos que compõem o crânio, incluindo ossos cranianos e faciais. 3. As suturas permitem o crescimento do crânio e sua manutenção depende de estarem abertas. O fechamento prematuro causa craniossinostose e pode deformar o crânio.
1) O documento descreve a anatomia radiográfica do crânio e dos ossos do crânio, incluindo sua morfologia, topografia e articulações.
2) São descritos os oito ossos cranianos - frontal, parietais, occipital, temporais, esfenóide e etmóide - assim como suas características e articulações.
3) Também são abordadas considerações sobre o posicionamento radiográfico do crânio, incidências básicas e especiais, e anatomia radiográfica de estrut
O documento descreve as etapas do desenvolvimento dos dentes, incluindo: (1) iniciação, proliferação, morfogênese e histodiferenciação; (2) formação da coroa durante a fase de aposição; e (3) formação da raiz durante a risogênese. O processo envolve interações complexas entre o epitélio e o mesênquima, resultando na diferenciação de ameloblastos, odontoblastos e tecidos de suporte.
O documento descreve as principais partes do crânio, incluindo os ossos que o compõem, suas características e estruturas. Descreve o neurocrânio, formado pelo frontal, occipital e esfenóide, e fornece detalhes sobre suas partes e características. Também aborda o etmóide e suas quatro partes.
O documento descreve os nervos cranianos, incluindo sua estrutura, funções e núcleos no encéfalo. Identifica os 12 pares de nervos cranianos e fornece detalhes sobre cada um, como origem, trajeto, distribuição e funções motoras e sensoriais. Também aborda os principais núcleos dos nervos cranianos no tronco encefálico.
O documento apresenta informações sobre a anatomia humana, incluindo a posição anatômica padrão e os principais planos de secção e delimitação do corpo. Também descreve a estrutura e classificação dos ossos que compõem o esqueleto humano, dividido em esqueleto axial e esqueleto apendicular.
O documento descreve a organização celular e estrutural do córtex cerebral, incluindo suas camadas celulares e conexões com outras estruturas cerebrais. O córtex sensitivo contém abundantes células granulares responsivas às fibras nervosas, enquanto o córtex motor contém abundantes células piramidais responsivas pelas eferências motoras corticais. A excitação talâmica do córtex é necessária para quase toda atividade cortical.
O documento classifica e descreve diferentes tipos de má oclusão de acordo com o sistema de Angle e Lischer. Discutem-se as razões para classificar má oclusões e apresenta-se o sistema de Angle, incluindo as classes I, II e III. Também são descritas más posições individuais de acordo com Lischer e más posições de grupos dentais. Por fim, as seis chaves para uma oclusão ótima são resumidas.
O documento discute membranas celulares, permeabilidade, tipos de transporte de solutos, estrutura da membrana plasmática e o papel do citoesqueleto na sustentação e movimento celular. A membrana plasmática é seletivamente permeável e controla o transporte de substâncias por difusão, transporte ativo e endocitose/exocitose. O citoesqueleto, formado por microtúbulos e microfilamentos, promove movimentos no citosol como ciclose e movimento amebóide.
Durante a terceira semana de desenvolvimento, ocorre a gastrulação, formação da linha primitiva e do nó primitivo, dando origem às três camadas germinativas. Começa também a formação do mesoderma, notocorda, tubo neural e somitos.
O documento descreve a anatomia dos ossos da face, incluindo a mandíbula, osso vômer, osso zigomático, osso maxila, osso palatino, osso nasal, osso lacrimal e concha nasal inferior. São listadas as características e estruturas de cada osso, assim como suas articulações com outros ossos.
O documento lista e descreve os principais ossos da face humana, incluindo a maxila, zigomático, lacrimal, nasal, corneto inferior e palatino. Também descreve as principais estruturas anatômicas da face, como a cavidade bucal, fossas nasais e órbitas oculares, identificando os ossos que formam cada uma.
O documento discute a anatomia humana sistêmica, definindo-a como a ciência que estuda macro e microscopicamente a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados. A anatomia divide-se em sistêmica ou descritiva, regional ou topográfica, geral, microscópica e comparada. O corpo humano é organizado em células, tecidos, órgãos e sistemas.
O documento descreve a anatomia óssea do crânio humano, identificando os principais ossos (frontal, parietais, occipital, temporais, esfenóide e etmóide) e acidentes anatômicos em cada um. Fornece vistas externas e internas do crânio, destacando estruturas como suturas, forames e protuberâncias.
O documento descreve os 12 pares cranianos, suas funções motoras e sensoriais. Os nervos III, IV e VI controlam os movimentos oculares. O nervo V é responsável pela mastigação. O nervo VII controla a expressão facial.
O documento resume as principais camadas e estruturas do olho humano. Apresenta detalhes sobre o bulbo ocular, as três túnicas (externa, média e interna), a córnea, esclera, íris, corpo ciliar, coróide e retina. Também explica os meios dióptricos do olho, incluindo a córnea, cristalino, humor aquoso e humor vítreo.
O documento descreve as etapas do processo de erupção dentária: 1) fase de movimentação pré-eruptiva, 2) fase de erupção intraóssea, 3) fase de penetração na mucosa, 4) fase de erupção pré-oclusal, 5) fase de erupção pós-oclusal. Também discute as teorias sobre os mecanismos biológicos por trás da erupção dentária e fatores que podem interferir no processo.
O documento descreve os ossos, músculos e articulações do corpo humano. Ele explica que o esqueleto humano adulto contém 206 ossos que sustentam o corpo e protegem órgãos. Os ossos são formados por tecido conjuntivo e medula óssea. As articulações unem os ossos e podem ser fixas ou móveis. Os músculos esqueléticos permitem o movimento dos ossos e são ligados aos ossos por tendões.
Nesse slide mostramos as caraterísticas e curiosidades sobre o segundo molar superior. A escultura dental ;e uma disciplina totalmente dependente das características das estruturas dentais.
Aula 03 radiologia - anatomia do esqueleto apendicular - radio e ulnaHamilton Nobrega
1. O rádio é o osso disposto lateralmente no antebraço, considerando a posição anatômica. A ulna é medial.
2. A membrana interóssea mantém a ligação entre o rádio e a ulna.
3. Os movimentos do antebraço são a pronação e a supinação.
1. A dentina é o tecido conjuntivo especializado que forma a maior parte do dente, dando suporte ao esmalte e protegendo a polpa.
2. É composta principalmente de cristais de hidroxiapatita e colágeno, formando um tecido duro e elástico contendo túbulos dentinários.
3. Os túbulos dentinários contêm prolongamentos dos odontoblastos e permitem a permeabilidade da dentina, variando em diâmetro e distribuição.
Medresumos 2016 neuroanatomia 07 - microscopia do mesencéfaloJucie Vasconcelos
O documento descreve a estrutura do mesencéfalo, incluindo suas partes principais como o tecto, pedúnculo cerebral, substância cinzenta e substância branca. Detalha as estruturas do tecto como os colículos superiores e inferiores e área pré-tectal, bem como os núcleos dos nervos cranianos no mesencéfalo.
1. O documento descreve a anatomia do crânio, incluindo os ossos, suturas e sua formação embrionária e crescimento. 2. São 22 ossos que compõem o crânio, incluindo ossos cranianos e faciais. 3. As suturas permitem o crescimento do crânio e sua manutenção depende de estarem abertas. O fechamento prematuro causa craniossinostose e pode deformar o crânio.
1) O documento descreve a anatomia radiográfica do crânio e dos ossos do crânio, incluindo sua morfologia, topografia e articulações.
2) São descritos os oito ossos cranianos - frontal, parietais, occipital, temporais, esfenóide e etmóide - assim como suas características e articulações.
3) Também são abordadas considerações sobre o posicionamento radiográfico do crânio, incidências básicas e especiais, e anatomia radiográfica de estrut
O documento descreve os principais ossos do esqueleto axial humano, incluindo o crânio, vértebras, costelas e pelve. Discorre sobre a localização e função de cada osso, destacando a proteção dos órgãos vitais pelo crânio e caixa torácica. Também explica as divisões do crânio em neurocrânio e viscerocrânio e fornece detalhes sobre os ossos que compõem cada região.
Medresumos 2016 anatomia topográfica - membro superiorJucie Vasconcelos
1) O documento descreve a anatomia topográfica do membro superior, dividindo-o em segmentos como o ombro, braço, antebraço e mão.
2) A escápula é um osso plano triangular que forma parte do cíngulo do membro superior, articulando-se com o úmero e clavícula.
3) As principais características da escápula incluem a cavidade glenoidal, processo coracoide, espinha e fossas costal e dorsal.
O documento resume as principais características do sistema esquelético humano, incluindo sua classificação em ossos axiais e apendiculares, os tipos de ossos com base em sua forma, estrutura e função dos ossos e do periósteo, além de descrever os ossos que compõem o crânio, tórax, membros superiores e inferiores.
O documento descreve a anatomia básica do corpo humano, incluindo os principais ossos e sistemas. Aborda conceitos como posição anatômica, planos anatômicos e classificação dos ossos, além de detalhar a estrutura do esqueleto axial e apendicular, incluindo crânio, coluna vertebral e membros.
O documento descreve os principais ossos da face, incluindo maxilares, zigomáticos, lacrimais, nasais, palatinos, conchas nasais inferiores, vômer e mandíbula. Ele detalha a localização, articulações e funções de cada osso.
O documento descreve aspectos anatômicos da face, incluindo os ossos que a compõem e suas características. Aborda as peculiaridades do esqueleto facial em diferentes faixas etárias, como criança, adulto e idoso. Também discute as órbitas, suas paredes e estruturas circundantes.
ANATOMIA CABEÇA E PESCOÇO - OSTEOLOGIA DO CRANIO.pdfBrunoSantos386332
O documento descreve a osteologia do crânio, incluindo suas principais funções de proteger o encéfalo e órgãos sensoriais. O crânio é dividido em neurocrânio e viscerocrânio e é formado por 22 ossos unidos por três tipos de junturas: fibrosas, cartilaginosas e sinovial. A mandíbula é a única articulação móvel no crânio.
Este documento descreve a anatomia radiográfica dos seios paranasais, mastóides e osso temporal. Inclui detalhes sobre os seios maxilares, frontais, etmoidais e esfenoidais, bem como o complexo osteomeatal. Também fornece informações sobre posicionamentos radiográficos comuns para visualizar essas estruturas e revisões de anatomia com base em radiografias.
1) O documento descreve a anatomia da orelha externa, média e interna, incluindo suas estruturas e funções.
2) É dada ênfase à cavidade timpânica, que contém os três ossículos responsáveis por transmitir vibrações sonoras para o ouvido interno.
3) Também são descritos o osso temporal, que abriga o órgão auditivo, e as estruturas da orelha externa como o pavilhão auricular e o meato acústico externo.
1) O documento discute a anatomia funcional do aparelho locomotor, focando no sistema esquelético, especificamente nos ossos.
2) Os ossos formam o arcabouço de sustentação do corpo e protegem órgãos vitais, atuando também como alavancas e reservatório de íons. Existem 206 ossos no corpo humano.
3) Os ossos são classificados em longos, curtos, planos, irregulares e sesamóides. O esqueleto divide-se no axial e apendicular.
O documento descreve a anatomia do crânio, incluindo sua osteologia, planos de referência e divisões. O crânio é formado por 22 ossos divididos em neurocrânio e viscerocrânio. O neurocrânio protege o sistema nervoso central e é formado por 8 ossos, enquanto o viscerocrânio protege a face e é formado por 14 ossos. Além disso, existem 3 ossículos no ouvido.
Este documento descreve a anatomia radiográfica dos ossos da face, incluindo: (1) Os 14 ossos faciais que formam o crânio, como as maxilas, ossos zigomáticos e nasais; (2) As articulações entre esses ossos; (3) O posicionamento radiográfico para visualizar cada estrutura óssea.
Osteologia do esqueleto axial e apendicularNancy Cabral
O documento descreve a classificação e estrutura dos ossos do corpo humano. Os ossos são classificados de acordo com sua forma em ossos longos, curtos, planos e irregulares. São descritas as estruturas do esqueleto axial e apendicular, incluindo ossos do crânio, coluna vertebral, cintura escapular, tórax, membros superiores e inferiores.
Este documento fornece informações sobre anatomia funcional, incluindo termos anatômicos e definições, partes do esqueleto, formas dos ossos, estrutura microscópica do osso e organização microscópica do osso.
SISTEMA ESQUELETIVO- AXIAL, AULA 02.pptxliasolange
O documento descreve o desenvolvimento do esqueleto axial humano. Ele discute como o crânio, a coluna vertebral, as costelas e o esterno se desenvolvem a partir do mesoderma paraxial e da crista neural durante a embriogênese. O esqueleto axial se forma através de ossificação intramembranosa e endocondral.
Semelhante a Medresumos 2016 neuroanatomia 22 - ossos do crânio (20)
O documento descreve o desenvolvimento embriológico do sistema digestório, incluindo a formação do esôfago, estômago, duodeno, fígado, pâncreas e intestinos. Detalha como ocorrem as rotações e alongamentos dos órgãos durante a embriogênese que determinam sua localização final no corpo.
O documento descreve o desenvolvimento embriológico do sistema cardiovascular, incluindo a formação do coração e vasos a partir do mesoderma esplâncnico, o desenvolvimento das câmaras cardíacas e septação do coração primitivo, e a formação das válvulas cardíacas.
Medresumos 2016 neuroanatomia 21 - grandes vias eferentesJucie Vasconcelos
O documento descreve as principais vias eferentes do sistema nervoso central, incluindo: 1) as vias eferentes somáticas, como o tracto córtico-espinhal que conecta o córtex motor à medula espinhal, e o tracto córtico-nuclear que conecta o córtex aos núcleos do tronco encefálico; 2) as vias eferentes do sistema nervoso autônomo, que conectam o hipotálamo direta ou indiretamente aos neurônios pré-ganglionares; 3) detalhes
Medresumos 2016 neuroanatomia 20 - grandes vias aferentesJucie Vasconcelos
O documento descreve as principais vias aferentes que levam informações sensoriais do corpo para o cérebro. São descritas quatro vias: 1) a via neoespino-talâmica de dor e temperatura, 2) a via paleoespino-talâmica de dor, 3) a via espino-talâmica anterior de pressão e tato, e 4) a via do fascículo grácil e cuneiforme para propriocepção, tato epicrítico e sensibilidade vibratória. Cada via envolve uma cadeia de três neurôn
Medresumos 2016 neuroanatomia 19 - sistema nervoso autônomoJucie Vasconcelos
O documento discute o sistema nervoso autônomo (SNA), que controla as funções corporais involuntárias. O SNA é dividido em duas partes: o simpático e o parassimpático. O simpático controla as reações de estresse e luta, enquanto o parassimpático controla as reações de repouso e digestão. As duas partes diferem em aspectos anatômicos, bioquímicos e funcionais.
Medresumos 2016 neuroanatomia 17 - formação reticularJucie Vasconcelos
O documento descreve a formação reticular, uma estrutura no tronco encefálico responsável por diversas funções vitais. A formação reticular controla a atividade cortical, regulando o sono e a vigília, e também controla a sensibilidade, a motricidade e o sistema nervoso autônomo. Possui conexões amplas com o cérebro, cerebelo e medula espinhal, e desempenha um papel fundamental na integração de funções fisiológicas.
Medresumos 2016 neuroanatomia 16 - vascularização do sistema nervoso centra...Jucie Vasconcelos
1. O documento descreve a vascularização do sistema nervoso central, incluindo as artérias que irrigam o cérebro e as meninges.
2. As principais artérias são as carótidas internas e as vertebrais, que formam o polígono de Willis na base do cérebro.
3. O polígono de Willis conecta as artérias carótidas internas e vertebro-basilares, permitindo fluxo colateral caso haja obstrução em uma artéria.
Medresumos 2016 neuroanatomia 15 - núcleos da base e centro branco medularJucie Vasconcelos
Os núcleos da base estão localizados na base do telencéfalo e incluem o núcleo caudado, putâmen e globos pálidos. Eles formam circuitos com o córtex cerebral e tálamo para modular o controle motor através das vias direta e indireta. Lesões nos núcleos da base ou na substância negra podem causar síndromes hipo ou hipercinéticas devido a desequilíbrios nessas vias.
O documento descreve a estrutura e função do córtex cerebral. O córtex é dividido em camadas de neurônios que processam informações sensoriais e iniciam movimentos. As camadas variam entre regiões do córtex e determinam suas funções, como processamento de visão, audição, linguagem e movimento. Fibras conectam diferentes áreas do córtex e centros subcorticais para integrar funções cerebrais.
Medresumos 2016 neuroanatomia 13 - anatomia macroscópia do telencéfaloJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica do telencéfalo humano. Ele discute a divisão do telencéfalo em hemisférios cerebrais direito e esquerdo e sua subdivisão em lobos através de sulcos e giros, incluindo os lobos frontal, temporal, parietal, occipital e ínsula. Também descreve as principais estruturas inter-hemisféricas como o corpo caloso e fórnix.
O documento descreve a anatomia e as funções do hipotálamo. O hipotálamo é uma pequena região do cérebro localizada no diencéfalo inferior que controla funções vitais como a temperatura corporal, a ingestão de alimentos e água, e a secreção de hormônios. Apesar de seu pequeno tamanho, o hipotálamo possui conexões complexas com outras áreas cerebrais e glândulas endócrinas que lhe permitem desempenhar seu papel crucial na homeostase.
Medresumos 2016 neuroanatomia 11 - subtálamo, epitálamo e tálamoJucie Vasconcelos
O documento descreve as estruturas do subtálamo, epitálamo e tálamo. O subtálamo contém o núcleo subtalâmico e está localizado na parte posterior do diencéfalo. O epitálamo contém a glândula pineal e estruturas do sistema límbico como os núcleos da habênula. O tálamo é constituído por núcleos e recebe e projeta fibras sensoriais e motoras para o córtex cerebral.
Medresumos 2016 neuroanatomia 10 - macroscopia do diencéfaloJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica do diencéfalo. O diencéfalo inclui o tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, e contém o terceiro ventrículo. O tálamo é uma grande estrutura bilateral no diencéfalo superior, enquanto o hipotálamo controla funções viscerais e homeostáticas abaixo do sulco hipotalâmico. O epitálamo contém a glândula pineal e limita o terceiro ventrículo posteriormente.
Medresumos 2016 neuroanatomia 09 - estrutura e funções do cerebeloJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia e função do cerebelo. O cerebelo é responsável principalmente pela coordenação motora e equilíbrio, recebendo informações sensoriais da medula espinhal, tronco encefálico e ouvido interno. Anatomicamente, é dividido em vérmis e hemisférios, com vários lóbulos separados por fissuras. Funcionalmente, é dividido em arquicerebelo, paleocerebelo e neocerebelo. Sua estrutura interna inclui o córtex com camadas de células
O documento descreve os 12 pares de nervos cranianos, incluindo suas origens, funções e tipos de fibras. Os principais nervos são:
- Nervo olfatório (I par), que leva estímulos olfatórios do bulbo olfatório para o telencéfalo.
- Nervo óptico (II par), que leva impulsos visuais da retina para o diencéfalo.
- Nervos oculomotor, troclear e abducente (III, IV e VI pares), que inervam os músculos extrínsec
Medresumos 2016 neuroanatomia 06 - microscopia da ponteJucie Vasconcelos
A ponte é formada por uma parte ventral (base) e dorsal (tegmento). A base contém fibras longitudinais e transversais que conectam o córtex ao cerebelo, e núcleos pontinos envolvidos na programação motora. O tegmento contém núcleos do nervo vestíbulo-coclear relacionados à audição e equilíbrio, e núcleos dos nervos cranianos facial e abducente.
Medresumos 2016 neuroanatomia 05 - microscopia do bulboJucie Vasconcelos
O documento descreve a estrutura do bulbo encefálico comparando-a com a estrutura da medula espinhal. Ele discute as diferenças na organização da substância cinzenta e branca, incluindo a presença de novos núcleos e a fragmentação da substância cinzenta no bulbo. Além disso, descreve os principais núcleos e vias ascendentes encontrados na estrutura do bulbo.
Medresumos 2016 neuroanatomia 04 - macroscopia do tronco encefálicoJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica do tronco encefálico, incluindo suas divisões principais (bulbo, ponte e mesencéfalo), estruturas internas e relação com nervos cranianos. O texto detalha as características do bulbo, ponte, quarto ventrículo e outras áreas do tronco encefálico.
Medresumos 2016 neuroanatomia 03 - microscopia da medula espinhalJucie Vasconcelos
O documento descreve a estrutura microscópica da medula espinhal, incluindo a divisão da substância cinzenta e branca, os tipos de neurônios presentes e suas funções, e os reflexos medulares. É fornecida uma lista de termos importantes relacionados à neuroanatomia e são detalhadas as colunas, núcleos e lâminas da substância cinzenta da medula espinhal.
Medresumos 2016 neuroanatomia 02 - macroscopia da medula espinhalJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica da medula espinhal e seus envoltórios. A medula espinhal é uma estrutura cilíndrica localizada dentro do canal vertebral que se estende da região cervical até a região lombar inferior. Ela possui substância cinzenta no interior em forma de H ou borboleta, e substância branca ao redor formando três funículos. A medula é envolvida pelas meninges dura-máter, aracnoide e pia-máter e se conecta aos nervos espinhais que sa
Medresumos 2016 neuroanatomia 02 - macroscopia da medula espinhal
Medresumos 2016 neuroanatomia 22 - ossos do crânio
1. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● NEUROANATOMIA
1
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OSSOS DO CRÂNIO
Em memória do Professor Roberto Guimarães Maia (1972✩
- 2012†
)
O crânio, como um todo, representa o conjunto de estruturas que constituem o arcabouço ósseo da cabeça. Consiste,
portanto, em uma série de ossos que na sua maioria estão unidos entre si por articulações imóveis, com exceção feita apenas para a
mandíbula, que se articula com o osso temporal por articulação sinovial (móvel), a articulação têmporo-mandibular (ATM).
O crânio está constituído de 22 ossos (28 se contarmos com os ossículos do ouvido) e é dividido para estudo anatômico em
duas porções: (1) uma ântero-inferior, constituída por 14 ossos, denominada de viscerocrânio devido à relação que mantém com a
parte proximal de diversos sistemas viscerais; (2) e outra porção póstero-superior, responsável por delimitar a cavidade craniana, a
qual aloja o encéfalo e o segmento proximal dos nervos cranianos, sendo denominada de neurocrânio devido à relação que mantém
com essas estruturas, constituído, por sua vez, pela reunião de 8 ossos.
Neurocrânio: é o conjunto de ossos que delimitam a caixa craniana que envolve o encéfalo, daí o termo neurocrânio. Está
constituído de 8 ossos: 1 frontal, 2 temporais, 1 occipital, 2 parietais, 1 esfenoide e 1 etmoide.
Viscerocrânio: é o conjunto de ossos que formam o esqueleto da face. Esta denominação deve-se ao fato de esses ossos
protegerem as partes iniciais dos sistemas viscerais. Está constituído por 14 ossos: 2 zigomáticos, 2 maxilas, 2 nasais, 2
lacrimais, 1 mandíbula, 2 palatinos, 1 vômer e 2 conchas nasais inferiores.
A maioria desses ossos está unida entre si por articulações fibrosas do tipo sutura, as quais predominam principalmente na
região do neurocrânio, com mais importância ainda na região da calvária (parte superior do neurocrânio). Na base do neurocrânio,
encontraremos, no ponto de fusão entre os ossos occipital, temporais e esfenoide, não suturas, mas sim, articulações cartilagíneas do
tipo sincondroses: estas articulações presentes na parte central da base do crânio, na verdade, representam um centro de
crescimento ósseo para a base do crânio a fim de que esta base possa acompanhar o desenvolvimento facial durante o
desenvolvimento craniano (sabendo que ao nascimento, há uma desproporção crânio-facial: o crânio apresenta dimensões bem
maiores com relação a face, porém, devido à ação constante da musculatura mastigatória e facial, a face garante um acelerado
desenvolvimento acompanhado pela base do crânio graças a essas sincondroses).
NEUROCRÂNIO
O neurocrânio é dividido para estudo anatômico em duas porções: uma superior, denominada calvária e uma parte inferior,
designada como base do crânio. A separação entre essas duas porções do neurocrânio se faz através de uma linha imaginária que
circunda toda a circunferência craniana, tendo como pontos de referência a glabela, seguindo ao longo dos arcos superciliares,
contornando o processo zigomático do osso frontal, terminando, posteriormente, ao nível da protuberância occipital externa.
A calvária é constituída pela união de 4 ossos: um anterior, o frontal; um posterior, o occipital; e dois laterais representados
pelos parietais.
Na base do crânio, identificamos o etmoide, esfenoide, os temporais e a parte basilar do occipital. Esta base, do ponto de
vista anatomoclínico, é mais importante quando comparada com a calvária devido a sua íntima relação com uma série de
estruturas que estão chegando ou abandonando o crânio a partir de seus diversos forames (ver OBS
1
, no final deste
capítulo).
Arlindo Ugulino Netto.
NEUROANATOMIA 2016
2. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● NEUROANATOMIA
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OSSO FRONTAL
É o osso mais anterior da calvária, sendo ele ímpar, mediano e simétrico, apresentando um aspecto morfológico que lembra
uma concha. Para estudo anatômico, apresenta-se constituído por três faces e duas porções.
As faces são as seguintes: (1) face externa ou cutânea: voltada para adiante e para o couro cabeludo; (2) face interna ou
cerebral: voltada para a cavidade craniana, mantendo relações com o tecido nervoso; (3) face temporal: duas faces
localizadas lateralmente que entram na composição na fossa temporal. As porções (ou partes) são as seguintes: (1) parte
orbital do osso frontal: entra na constituição das órbitas; (2) parte nasal do osso frontal: se articula com os ossos nasais
e, de certa forma, constitui uma parte da parede anterior da cavidade nasal.
Separando as faces entre si, identificamos a presença de margens e de acidentes ósseos: (1) margem coronal (ou
parietal): separa a face interna da face externa; (2) linha temporal: separa a face externa da face temporal; (3) margem
esfenoidal: articula-se com o osso esfenoide (por meio de suas asas menores), mas quando o osso frontal encontra-se
isolado, separa a parte orbital deste osso de sua face interna; (4) margem supra-orbital: separa a face externa da parte
orbitária e entra na composição do limite superior da órbita.
Cada uma dessas faces e partes apresenta
saliências e depressões que representam os elementos
descritivos da superfície óssea ou acidentes anatômicos.
Na face externa, seguindo o plano mediando, entre a região compreendida pelas sobrancelhas, identificamos uma elevação
livre e plana que corresponde à glabela. Partindo da glabela, em trajetória lateral, encontramos duas saliências com aspecto
arqueado com concavidade voltada para baixo e convexidade para cima e, que no vivo, corresponde à região da sobrancelha,
denominadas de arcos superciliares (sendo eles muito mais evidentes em indivíduos do sexo masculino uma vez que o crânio
feminino se caracteriza por contornos mais suaves e relevos mais delicados em função de ser morfologicamente muito semelhante a
um crânio de infantil). Veremos que muitos desses relevos descritivos do crânio se fazem presente devido à presença de músculos
faciais que se fixam em cada um deles. Porém, no caso específico dos arcos superciliares, a relação se faz com o seio frontal: quanto
maior o seio frontal, mais a saliência com relação aos arcos superciliares serão evidentes (e no caso do homem, estes seios frontais
se fazem mais evidentes).
A porção mais evidente do osso frontal (onde estão contidas as faces externa e interna) que se projeta superiormente é a
chamada escama frontal. A partir do arco superciliar, indo em direção a parte do osso a qual chamamos de escama frontal,
encontramos duas saliências de aspecto arredondado que ocupam uma grande extensão da superfície óssea da face externa,
denominadas de túber do osso frontal. Este túber do osso frontal, ao contrário do que foi dito para os arcos superciliares, será mais
evidente nos crânios femininos. O túber do osso frontal corresponde a duas escavações encontradas na face interna do mesmo osso
(as fossas frontais), que vão alojar exatamente os pólos frontais dos lobos frontais dos hemisférios cerebrais.
A face interna do osso frontal é dividida em duas porções: os 2/3 mais superiores são côncavos e o 1/3 inferior é convexo.
Este terço convexo corresponde às lâminas orbitais do osso frontal, as quais entram na constituição do teto da órbita. Ao nível das
lâminas orbitais, quando se tem uma visão interna do osso frontal, vê-se a presença de saliências e depressões formadas,
respectivamente, pela relação dessa região do osso
com os sulcos e giros orbitários (anterior, posterior,
medial e lateral). As depressões representam as
impressões digitais (ou dos giros) e as saliências,
eminências mamilares. Na região compreendida
pelos 2/3 superiores e côncavos, seguindo o plano
mediano, identificamos a crista do osso frontal, que
se projeta até o osso occipital (terminando da
protuberância occipital externa), sendo ela a região
onde se fixa a foice do cérebro. Percebe-se ainda que,
a continuação da crista, quando em relação à calvária,
é representada por uma escavação rasa que
corresponde a um sulco: o sulco do seio sagital
superior (encontrado no osso frontal, parietais e
occipital), seguindo em paralelo a sutura sagital, até a
protuberância occipital interna, onde se termina na
região compreendida pela confluência dos seios.
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Na margem supra-orbital, limite superior da órbita, é encontrado um pequeno recorte (ou um forame quando, geralmente, é
encontrado fechado e bem delimitado) chamado de incisura (ou forame) supra-orbital, por onde passa o ramo supra-orbital do
nervo oftálmico (V1) do trigêmeo, responsável pela sensibilidade cutânea superciliar. Lateralmente, ainda do teto da órbita,
encontramos a fossa lacrimal, onde fica alojada a glândula lacrimal. Na parte mais nasal do osso frontal, encontramos a incisura
etmoidal, onde há a articulação entre o osso frontal e o etmoide. A margem elipsoide que delimita esta incisura é constituída por
inúmeras cavidades chamadas de semi-células aéreas, que se unem a outras semi-células áreas encontradas na face superior as
massas laterais do osso etmoide para formar, a partir desta união, as células áreas etmoidais, que constituem o seio etmoidal. Na
porção mais anterior da incisura etmoidal, é fácil encontrar duas aberturas que representam o ponto de entrada do seio frontal. No
plano mediano, encontramos ainda uma rugosidade onde há a promoção da articulação entre o osso frontal e os ossos nasais,
formando a sutura frontonasal. A margem supraorbital, no seu limite lateral, se espessa para formar os robustos processos
zigomáticos do osso frontal, ponto onde ocorre a articulação entre os ossos frontais e os zigomáticos.
OSSO OCCIPITAL
Seguindo o plano mediano, o osso occipital constitui o mais posterior do
crânio. Também apresenta o aspecto morfológico de uma concha, sendo ele
ímpar, mediano e simétrico. É dividido para estudo anatômico pelo forame
magno do osso occipital em duas porções: (1) uma, bem mais volumosa, situada
posteriormente a esta estrutura, denominada de escama occipital, (2) e outra de
menor proporção, de aspecto quadrilátero, denominada de parte basilar do
osso occipital, que participa de uma articulação cartilagínea com o osso
esfenoide, chamada de sincondrose esfeno-occipital que, por sinal, é a ultima
sincondrose que ossifica na base do crânio (podendo alcançar até a vida adulta,
com cerca de 25 anos de idade). O osso é ainda dividido para estudo em duas
faces: a face externa e a face interna, separadas por quatro ângulos (ângulo
anterior, posterior e dois laterais) e quatro margens (margens lambdoideas,
acima dos ângulos laterais; e as margens mastoideas, abaixo dos ângulos
laterais).
Na face externa do osso occipital, ao nível do centro da parte basilar, encontramos uma saliência arredondada chamada de
tubérculo faríngeo, local de fixação da aponeurose (a rafe) dos músculos constritores da faringe (superior, médio e inferior). Para
trás da parte basilar, identificamos uma ampla abertura para qual damos o nome de forame magno. Nas margens laterais do forame
magno do osso occipital, encontramos duas massas ósseas de aspecto oval que contem faces articulares, denominadas côndilos do
occipital, onde haverá a articulação com as faces articulares superiores da primeira vértebra cervical (altas) para compor a
articulação atlanto-occipital. Por diante dos côndilos, encontramos um canal de passagem e emergência do nervo motor para a língua,
o canal do nervo hipoglosso. Por trás dos côndilos, encontramos um canal e muitas vezes uma fossa, denominados de canal (ou
fossa) condilar, por onde transita uma pequena veia emissária. Pelo forame magno passam ainda as artérias vertebrais, a raiz
espinhal do nervo acessório e a própria medula espinhal.
Em situação mais posterior ao forame magno, encontramos a estrutura a qual nos referimos como escama. Nela, ainda na
face externa e bem no seu centro, encontramos uma eminência de aspecto arredondando denominada protuberância occipital
externa, sendo ela mais evidente quanto mais desenvolvida for à musculatura da região, sendo, portanto, mais saliente no sexo
masculino. A partir da protuberância occipital externa, nota-se a origem de duas linhas curvas de trajeto lateral e de concavidade
voltada para baixo e convexidade voltada para cima, sendo denominadas de linhas nucais superiores. Da protuberância occipital
externa em direção ao forame magno, encontramos uma notável saliência óssea de trajeto longitudinal e mediano chamada de crista
occipital externa, de onde partem, a partir de seu terço médio, as linhas nucais inferiores, apresentando estas, assim como as
linhas nucais superiores, um trajeto lateral. Ambas as linhas servem para fixação de músculos do dorso que se dirigem para o osso
occipital.
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Na parte basilar do osso occipital, dessa vez em uma visão interna deste osso, encontramos uma escavação relativamente
plana e em forma de goteira para qual damos o nome de clivo do osso occipital, responsável por alojar o bulbo e a ponte do tronco
encefálico. Bilateralmente ao clivo, existem duas impressões rasas que correspondem aos sulcos dos seios petrosos inferiores.
Posteriormente ao clivo, encontramos o já descrito forame magno. Posterior a ele, mas ainda na face interna do osso occipital,
encontramos a face interna da escama do occipital. Neste nível, seguindo o plano mediano, encontramos a protuberância occipital
interna, referência topográfica de associação com a confluência dos seios. A partir da protuberância occipital interna, observamos a
origem dos seguintes elementos descritivos: para baixo, seguindo até o forame magno, encontramos a crista occipital interna (local
de fixação da foice do cerebelo, que divide os hemisférios cerebelares entre si); acima, percebe-se a presença do sulco do seio
sagital superior, continuação do sulco que percorre toda a calvária para servir como meio de fixação do seio sagital superior; e
bilateralmente à protuberância occipital interna, encontramos dois sulcos denominados de sulco do seio transverso, que servem
como um meio de fixação para o seio homônimo (e a margem inferior do sulco do seio transverso serve como fixação do tentório ou
tenda do cerebelo, que o separa dos lobos occipitais). O conjunto dessas estruturas, que relativamente apresentam uma origem a
partir da protuberância occipital externa, dá-se o nome de eminência cruciforme.
Lateralmente ao sulco do seio sagital superior e acima dos sulcos do seio transverso, encontramos duas amplas fossas mais
superiores denominadas de fossas cerebrais occipitais e estão associadas aos pólos occipitais dos lobos occipitais dos hemisférios
cerebrais. Mas inferiormente, a cada lado da crista occipital interna e abaixo do sulco do seio transverso, encontramos as fossas
cerebelares, que alojam os hemisférios cerebelares.
Próximo às duas margens mastoideas,
encontramos duas saliências voltadas para o plano
mediano para as quais damos o nome de tubérculo
jugular, responsável por se articular com o osso temporal
e compor, unindo a incisura jugular (do occipital) e a
fossa jugular (do temporal), o forame jugular, por onde
transita a veia jugular interna e três pares de nervos
cranianos (Nn. glossofaríngeo, vago e acessório) para
fora do crânio. Do outro lado da incisura jugular, voltado
agora para o plano lateral, encontramos o processo
jugular, uma lâmina óssea quadrilátera que também entra
na constituição do forame de mesmo nome. Na margem
lateral do tubérculo jugular, encontramos em algumas
peças anatômicas, uma pequena espícula denominada de
processo intrajugular, que divide o forame jugular em
duas partes. Conclui-se então que o forame jugular não é
visto em ossos isolados, uma vez que ele é formado a
partir da união das incisuras jugulares presentes no osso
occipital com as fossas jugulares do osso temporal. Assim
como o seio sigmoide desemboca para formar a veia
jugular interna, é notável a presença do sulco do seio
sigmoide com trajetória em direção à incisura jugular.
Ainda na face interna, posteriormente ao clivo e inferiormente ao tubérculo jugular, observa-se a abertura do canal do nervo
hipoglosso, já mencionado no momento da descrição da constituição externa do forame magno, sendo por este orifício que o XII par
de nervos cranianos (o N. hipoglosso) transita e segue em direção ao seu território de inervação.
OSSOS PARIETAIS
Os ossos parietais são ossos pares e assimétricos localizados na porção superior e lateral do crânio. Recebem esta
denominação por formarem, de fato, as paredes laterais do crânio. A posição anatômica do osso pode ser facilmente identificada a
partir do reconhecimento de duas estruturas de referência: na face interna, observa-se o sulco da artéria meníngea média,
impressão deixada pelo tronco da artéria meníngea média antes mesmo dela se dividir e formar ramos menores, que está localizado
no ângulo mais agudo do osso parietal, o ângulo esfenoidal. A partir deste ângulo, que será posto na posição mais anterior e inferior,
encontra-se a posição anatômica do referido osso. Para fora, põe-se então a face convexa do osso e, para dentro, a face côncava do
mesmo.
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O osso parietal é dividido para estudo anatômico em duas faces: uma externa e outra interna, sendo elas divididas por quatro
margens (margem frontal, sagital ou intraparietal, occipital e escamosa) que, nos seus pontos de encontro, formam quatro ângulos
(ângulo frontal, occipital, mastoideo e ângulo esfenoidal). O ângulo mastoideo, no seu ponto de encontro com o temporal e o occipital,
tem-se a formação de um ponto craniométrico, o astério (em forma de estrela).
A face externa e convexa do osso parietal apresenta no seu centro uma saliência de aspecto arredondando para qual damos
o nome de túber parietal, facilmente palpável no vivo abaixo do couro cabeludo. Logo abaixo do túber parietal, identificamos duas
linhas de aspecto curvo: as linhas temporais superior e inferior, sendo elas ramos da continuação da linha temporal do osso frontal.
A linha temporal superior presta origem a aponeurose do músculo temporal, enquanto que a linha temporal inferior presta inserção às
próprias fibras deste músculo. Na face externa deste osso encontram-se ainda os forames parietais, importantes porque através
deles, veias emissárias oriundas do coro cabeludo se ligam ao seio sagital superior (sendo, inclusive, uma importante via de
disseminação de infecções).
Na face interna, observa-se a ampla fossa parietal e o sulco da artéria meníngea média, marcando o local por onde
percorre o tronco comum e os ramos da artéria meníngea média, ramo recorrente da porção mandibular da artéria maxilar (que por
sua vez, é ramo da A. carótida externa). A A. meníngea média penetra no crânio pelo forame espinhoso e se relaciona diretamente
com um ponto denominado de ptério (do latim, asa), ponto de junção dos ossos frontais, temporais, asa maior do esfenoide e o
ângulo esfenoidal do O. temporal. O ptério constitui, portanto, um ponto craniométrico de importante relação anátomo-clínica pois,
lesões que acometam especificamente este local podem causar hematomas extradurais (entre o osso e a dura-máter) severas por
lesão da artéria meníngea média. Próximo a margem sagital, ainda em uma visão interna do osso parietal, encontramos um sulco que
percorre desde o ângulo frontal até o ângulo occipital, sendo denominado de sulco do seio sagital superior. Em alguns pontos deste
sulco, é possível observar pequenas depressões denominadas fóveas granulares, fazendo referência aos locais onde as
granulações aracnoideas (responsáveis pela reabsorção do excesso do líquor) exercem pressão e demarcam estas fóveas.
OSSO ESFENOIDE
O osso esfenoide tem uma forma irregular, com aspecto morfológico semelhante a um morcego. Está localizado bem no
centro da base do crânio, funcionando como uma cunha de articulação e equilíbrio para os demais ossos. É constituído de um corpo
de forma cuboide, duas asas maiores, duas asas menores e dois processos pterigoideos.
A posição anatômica do osso esfenoide se dá a partir das seguintes referências: asas menores do esfenoide e abertura do
seio esfenoidal para cima e para diante, processo pterigoideo para baixo e sela turca (local que alberga a glândula hipófise) voltada
para trás e para cima.
O corpo do esfenoide apresenta para estudo anatômico quatro faces: uma face anterior (que forma a parede posterior da
cavidade nasal), relacionada com a abertura do seio esfenoidal (são parcialmente fechadas por duas lâminas ósseas finas e curvas
denominadas de conchas esfenoidais); uma face inferior, onde se apresenta a crista esfenoidal (também chamada de rostro), cuja
função é se articular com a goteira do osso vômer na esquindilese esfeno-vomeral; uma face superior (e mais posterior), onde
encontramos a sela turca, que apresenta no seu centro a fossa hipofisária, local onde a hipófise se encontra alojada; uma face
posterior, onde encontramos o dorso da sela turca e uma face articular para unir-se à porção basilar do osso occipital.
Esta sela turca é delimitada lateralmente, por diante e posteriormente por três processos: os processos clinoides
anteriores (no extremo medial das asas menores), médios (limitam a sela turca anteriormente) e posteriores (originados a partir do
corpo do osso esfenoide). Estes processos clinoides prestam inserção à outra prega de dura-máter que é o diafragma da sela, que
encerra a glândula hipófise no compartimento hipofisial, isolando-a do compartimento supra-tentorial. Entre os processos clinoides
anteriores e médios, podemos encontrar o sulco pré-quiasmático, limitado lateralmente pelos canais ópticos. O limite posterior da
sela turca é marcado por uma lâmina óssea quadrilátera denominada de dorso da sela.
As asas menores, em número de dois, apresentam posteriormente duas expansões, os processos clinoides anteriores que já
foram mencionados. No ponto de implantação dessas asas menores no corpo do esfenoide, há a formação do canal óptico (sendo
melhor observado em uma visão póstero-superior da base do crânio), por onde passam o II par de nervos cranianos (o nervo óptico) e
a artéria oftálmica (ramo da artéria carótida interna), transitando da órbita ocular até o quiasma óptico. Inferiormente à asa menor,
entre esta e a asa maior do esfenoide, há a formação de uma ampla fenda denominada de fissura orbital superior, por onde passam
os nervos motores do olho (Nn. troclear, oculomotor e abducente), o ramo oftálmico do N. trigêmeo e a veia oftálmica superior. Na
face inferior da asa maior, bem no local de implantação desta ao corpo do O. esfenoide, há a presença de três importantes forames
que, do mais superior para mais inferior, são denominados: forame redondo, forame oval e forame espinhoso. O mais medial e
anterior, o forame redondo, serve de passagem para o ramo maxilar do N. trigêmeo, porém, diferentemente dos demais forames, ele
dá origem a um canal que se abre na fossa pterigopalatina, sendo assim, o único forame da base do crânio que não é visível
externamente; pelo forame oval, localizado logo posteriormente ao redondo, passa o ramo mandibular do N. trigêmeo; e pelo forame
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espinhoso, o menor dos três e localizado logo lateralmente ao forame oval, serve para entrada da artéria meníngea média na caixa
craniana. Entre o forame espinhoso e a parte basilar do osso occipital existem dois pequenos forames denominados hiato do nervo
petroso menor (mais ântero-lateral) e hiato do nervo petroso maior (mais póstero-medial).
As asas maiores do osso esfenoide apresentam ainda faces para estudo anatômico: face cerebral (voltada para a fossa
cerebral, associada ao lobo temporal); face orbital (que entra na composição da parede lateral da orbital); face temporal (localizada
externa e lateralmente, delimitada inferiormente pela crista infratemporal); e a face infratemporal (que entra na constituição da fossa
infratemporal), situada abaixo da crista infratemporal.
O processo pterigoide é constituído pela união de duas lâminas ósseas de disposição vertical, uma lateral e outra medial, que
prestam fixação aos músculos pterigódeios. Entre as duas lâminas, há a formação de uma fossa em V, a fossa pterigoidea e acima,
bem no ponto de implantação das duas lâminas do processo pterigoide, há a presença de uma pequena fossa denominada fossa
escafoide. Na lâmina medial do processo pterigoide, encontramos uma pequena saliência em forma de gancho, o hámulo
pterigoideo, de onde sai um ligamento chamado esfeno-mandibular, que vai do hámulo até face medial do ramo mandibular. O
processo pterigoide, juntamente a parte posterior do túber da maxila, forma a fossa pterigopalatina, onde se abre o canal gerado
pelo forame redondo, sendo este, devido a esta relação, o único dos forames da base do crânio que não é visível externamente.
Nesta fossa encontramos também o gânglio pterigo-palatino, que se relaciona com a inervação parassimpática da glândula lacrimal.
Da fossa pterigopalatina, o ramo maxilar do trigêmeo ganha o canal infra-orbital da maxila para se exteriorizar.
Bilateralmente ao corpo do esfenoide, existe ainda o sulco carótico, exatamente ao lado da sela turca, que se relaciona
posteriormente com um pequeno fragmento ósseo denominado língula esfenoidal, que serve como uma quilha para o trânsito da
artéria carótida interna quando esta passa pelo seio cavernoso. O assoalho do sulco carótico é vazado pelo forame lacerado que, no
indivíduo vivo, é parcialmente fechado por uma placa de cartilagem fibrosa, mas que serve de entrada para os Nn. petroso maior e
profundo. Ainda no sulco carótico, é possível observar um pequeno canal que se abre na fossa pterigopalatina: o canal pterigoideo.
OSSOS ETMOIDE
É um osso que, embora pequeno, é bastante complexo, de difícil visualização. Ímpar, simétrico e de localização mediana, o
etmoide é considerado o osso mais frágil do corpo. É constituído de uma lâmina vertical, uma lâmina transversal e duas massas
laterais. O osso etmoide representa a parte da parede medial da órbita e parte da parede lateral do nariz. Apresenta uma porção
mediana que contribui para a formação do assoalho da fossa anterior do crânio e se projeta inferiormente para formar parte do septo
nasal ósseo (junto ao vômer).
A lâmina transversal representa o meio de ligação entre a cavidade nasal e a fossa anterior do crânio, sendo amplamente
crivada por pequenos orifícios e por esta razão é chamada de lâmina cribriforme do osso etmoide, por onde transitam filetes que
representam o I par de nervos cranianos (olfatório) e a A. etmoidal anterior.
A porção superior da lâmina vertical forma a crista etmoidal (crista galli) enquanto que a porção inferior, a lâmina
perpendicular, forma, juntamente com a lâmina vertical do vômer e o septo cartilagíneo, o septo nasal. As conchas nasais
superiores e as conchas nasais médias são projeções da parte medial das massas laterais do etmoide em direção à cavidade
nasal. A concha nasal inferior, por sua vez, é um osso em particular do crânio, e não uma porção do O. etmoide. Essas massas
laterais originam uma outra importante lâmina denominada lâmina orbital (também chamada de lâmina papirácea, devido a sua fina
espessura), que entra na composição da parede medial da orbita (o que explica que uma fratura do nariz poderia causar uma
“explosão da orbita”, causando compressão do nervo óptico e do bulbo do olho).
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OSSO TEMPORAL
É um osso irregular e bastante complexo, produto da fusão de três ossos fetais, o osso petroso, a escama e o osso
timpânico. Os limites precisos desaparecem no adulto, mas costuma-se dividir o osso temporal em três partes: parte escamosa,
petrosa e mastoidea (esta é formada pelo osso petroso e pelo escamoso durante o desenvolvimento embrionário). Geralmente, soma-
se a estas a parte timpânica (que forma a maior parte do meato acústico interno). O temporal é um osso bastante complexo do crânio
pois nele, além das diversas aberturas de passagem, é encontrado o órgão vestíbulo-coclear, responsável pelo equilíbrio e audição.
Admite-se que o termo “temporal” se deve ao fato de que, com o envelhecimento, os cabelos começam a embranquecer nesta região.
A parte escamosa do osso temporal apresenta para
estudo anatômico as seguintes estruturas: o processo
zigomático do osso temporal (que o articula ao osso
zigomático); o tubérculo articular (presente na raiz de
origem do processo zigomático, importante estrutura para a
ATM); a fossa mandibular (de aspecto elipsoide, situada
abaixo da origem do processo zigomático e para trás do
tubérculo articular, importante por permitir a articulação entre
crânio e face por meio da ATM), que é dividida em uma parte
articular (anterior) e outra não-articular (posterior) pela
fissura petrotimpânica; a crista supramastoidea, projeção
posterior do processo zigomático, localizada superiormente
ao processo mastoide e tem um trajeto ascendente em
direção aos ossos parietais. Internamente, ainda na parte
escamosa, há a formação de impressões dos giros e sulcos
do lobo temporal.
O poro acústico externo é o orifício externo do
meato acústico externo, que compõe o conduto da orelha
externa. O meato acústico interno (constituindo da orelha
interna) se abre na face posterior da porção petrosa do osso
temporal, por meio do poro acústico interno.
A parte mastoidea é dividida em uma porção lateral
e uma porção medial. Na porção lateral, o elemento mais
proeminente e evidente é o processo mastoide do osso
temporal (presta fixação ao M. esternocleidomastoideo); por
trás, encontramos a incisura mastoidea (presta fixação ao
ventre posterior do M. digástrico); rente a incisura mastoidea,
há um sulco profundo denominado de sulco da artéria
occipital, por onde percorre a artéria de mesmo nome; há
ainda, posteriormente a todas estas estruturas, o pequeno
forame mastoideo, por onde passa uma pequena veia
emissária. Internamente, ainda na parte mastoidea, há a
presença do sulco do seio sigmoide, por onde corre o seio
sigmoide até desembocar na veia jugular interna. A parte
mastoidea do osso temporal é separada da pequena parte
timpânica por meio da fissura timpanomastoidea.
A parte petrosa é descrita como uma pirâmide de
base voltada para o processo mastoide e ápice voltado para a
fossa média do crânio, em que, neste ápice se abre o canal
carotídeo (ou carótico) por meio da abertura interna do
canal carotídeo, sendo por esta abertura que a artéria
carótida interna, que penetrou previamente neste canal por
meio da abertura externa do canal carotídeo (na face
inferior da parte petrosa) deixa o canal carotídeo da porção
petrosa do osso temporal para alcançar o seio cavernoso.
A porção petrosa é dividida ainda em três faces:
anterior, posterior e inferior. Na face inferior, encontramos a
abertura externa do canal carótico e o processo estiloide.
Entre o processo mastoide e o processo estiloide (projeção
óssea na forma de espinho), há a abertura do forame
estilomastoideo, por onde emerge o N. facial. Nesta face,
encontramos ainda a fossa jugular, que entra na
composição do forame de mesmo nome ao se unir com
estruturas correspondentes no osso occipital.
Na face anterior da parte petrosa (limitada da face posterior pela margem superior da parte petrosa), encontramos uma
depressão chamada de impressão trigeminal, onde se encontra alojado o gânglio sensitivo do nervo trigêmeo (sendo neste ponto
onde se divide o N. trigêmeo em seus três ramos). Em peças anatômicas que ainda apresentem meninges, a impressão trigeminal
pode estar encoberta por uma prega de dura-máter (a incisura da tenda do cerebelo), constituindo um pequeno forame (ao qual
daremos o nome de cavo trigeminal), por onde o nervo trigêmeo passa para a fossa cerebral média para formar seu gânglio.
Póstero-lateralmente à impressão trigeminal, encontramos uma saliência denominada eminência arqueada, responsável por marcar,
na face anterior, a localização dos canais semicirculares do órgão vestibular (labirinto ósseo).
8. Arlindo Ugulino Netto ● MEDRESUMOS 2016 ● NEUROANATOMIA
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A face posterior da parte petrosa é caracterizada pelo poro acústico interno, por onde passam os nervos facial, nervo
vestíbulo-coclear e a artéria labiríntica (ramo da artéria basilar ou da artéria cerebelar inferior anterior).
OBS
1
: Sinopse dos pontos de passagem das vias vasculonervosas na base do crânio:
Forame cego: localizado na região de transição da crista frontal com a incisura etmoidal. Dá passagem a uma pequena veia
do nariz para o seio sagital superior.
Lâmina cribriforme do osso etmoide: Nn. olfatórios; A. etmoidal anterior.
Canal óptico: N. óptico; A. oftálmica (ramo da porção cerebral da A. carótida interna).
Fissura orbital superior: de lateral para medial, temos: V. oftálmica superior (drena estruturas oculares para o seio
cavernoso); N. lacrimal (ramo de V1); N. frontal (ramo de V1); N. troclear; N. abducente; N. oculomotor; N. nasociliar (ramo
de V1).
Forame redondo: N. maxilar (V2).
Forame oval: N. mandibular (V3); plexo venoso do forame oval; artéria meníngea acessória.
Canal carótico (carotídeo): A. carótida interna; plexo simpático carótico interno (oriundo do gânglio simpático cervical
superior).
Forame espinhoso: A. meníngea média (ramo da porção mandibular da A. maxilar que, por sua vez, é ramo da artéria
carótida externa); ramo meníngeo do nervo mandibular.
Forame lacerado (encoberto pela A. carótida interna): N. petroso profundo; N. petroso maior (que segue para o hiato do N.
petroso maior).
Canal pterigoideo (canal vidiano): N. petroso maior; N. petroso profundo; N. do canal pterigoideo.
Hiato do canal do N. petroso menor: N. petroso menor; A. timpânica superior.
Hiato do canal do N. petroso maior: N. petroso maior.
Poro acústico interno: A. e V. do labirinto; N. vestibulococlear; N. facial.
Forame jugular: V. jugular interna; N. glossofaríngeo; N. vago; N. acessório; Seio petroso inferior; A. meníngea posterior.
Forame magno: V. espinhal; A. espinhal anterior e posterior; Medula espinhal; Raiz espinhal do N. acessório (C2 – C5/6);
Aa. vertebrais.
Canal do N. hipoglosso: N. hipoglosso.
Canal condilar: V. emissária condilar.
Forame estilomastoideo: N. facial; A. estilomastoidea.
Fissura petrotimpânica: A. timpânica anterior; N. corda do tímpano (ramo que liga o N. lingual ao N. facial).
Fissura timpanomastoidea: ramo auricular do nervo vago.
OBS
2
: Pontos craniométricos. O crânio apresenta importantes pontos anatômicos de referência cirúrgica que, em conjunto, são
denominados pontos craniométricos. A partir deles, cirurgiões podem traçar planos de incisões e acessos para adentrar, de maneira
precisa, regiões do encéfalo que foram previamente relacionadas a eles.
Ptério (G., asa): corresponde à junção da asa
maior do esfenoide, parte escamosa do
temporal, frontal e parietal; situado sobre o
trajeto da divisão anterior da artéria meníngea
média. Lesões neste ponto podem causar uma
importante hemorragia extradural, separando os
folhetos da dura-máter craniana dos ossos da
calvária.
Lambda (G., a letra L): ponto na calvária
correspondente à junção das suturas
lambdoidea e sagital.
Bregma (G., parte anterior da cabeça): ponto
na calvária correspondente à junção das
suturas coronal e sagital.
Vértice (L., espiral): ponto mais superior do
neurocrânio, no meio com o crânio orientado no
plano anatômico (orbitomeático ou de
Frankfort).
Astério (G., estrelado): tem formato de estrela;
localizado na junção de três suturas:
parietomastoidea; occipitomastoidea e
lambdoidea.
Glabela (L., liso, sem pelos): proeminência lisa
localizada na região entre os dois arcos
superciliares (ou seja, entre as duas
sobrancelhas) do osso frontal, superiormente à
raiz do nariz; é mais acentuada em homens.
Ínio (G., dorso da cabeça): ponto mais
proeminente da protuberância occipital externa.
Násio (L., nariz): ponto de encontro das suturas frontonasal e internasal; localizado abaixo da glabela, é um pouco mais
profunda que ela.
Básio: ponto mais anterior do forame magno.
Opístio: ponto mais posterior do forame magno.