O documento resume os principais fatores que afetam a absorção e distribuição de fármacos no corpo, incluindo propriedades de membranas biológicas, solubilidade, vias de administração, pH e pKa. Fatores como solubilidade lipídica, grau de ionização, pH dos tecidos e vias de administração determinam a velocidade com que os fármacos alcançam seus alvos de ação.
Parte 1 – Farmacodinâmica (Mecanismos); Definição de farmacodinâmica; Interação fármaco-receptor; Transdução de sinais; Alvos terapêuticos; Tipos de receptores e efetores: A - Canais iônicos regulados por ligantes; B- Receptor acoplado a proteína G; C- Receptores ligados a quinases; D- Receptor nucleares. Parte 2- Farmacodinâmica (Aplicações); Ação dos fármacos; Ligação fármaco-receptor; Potência dos fármacos; Curva dose-resposta; Potência dos fármacos; Agonistas; Antagonismo competitivo; Sinergismo e Antagonismo farmacológico; Dessensibilização de receptores.
A maioria dos fármacos é eliminado pelos rins de forma inalterada ou como metabólitos. A função renal afeta a eliminação de fármacos. A filtração glomerular e secreção/reabsorção tubular determinam se um fármaco é eliminado na urina.
O documento discute agentes ansiolíticos, incluindo benzodiazepínicos, que aliviam seletivamente a ansiedade ligando-se a receptores no sistema nervoso central. Os principais representantes de benzodiazepínicos descritos são alprazolam, clonazepam e lorazepam, usados para tratar ansiedade e distúrbios relacionados. A buspirona também é discutida como um agente ansiolítico não benzodiazepínico.
O documento discute os processos de metabolismo e eliminação de fármacos no corpo. Ele explica que o fígado é o principal órgão responsável pelo metabolismo de fármacos através de reações como oxidação e conjugação. Os fármacos metabolizados são então eliminados principalmente pelos rins na urina ou pelas fezes através da bile. Vários fatores como idade, doenças e genética podem afetar o metabolismo e a eliminação de fármacos.
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosMauro Cunha Xavier Pinto
As três principais seções do documento discutem: 1) a farmacologia adrenérgica, incluindo receptores, neurotransmissores e controle; 2) fármacos simpatomiméticos, como agonistas adrenérgicos usados para tratamentos cardiovasculares e respiratórios; 3) fármacos simpatolíticos, antagonistas usados principalmente para hipertensão.
O documento discute fármacos ansiolíticos, classificando os principais tipos de ansiedade e descrevendo as classes de fármacos utilizadas no tratamento, incluindo benzodiazepínicos e azaspironas. Ele explica o mecanismo de ação dos benzodiazepínicos no sistema GABAérgico e as propriedades farmacológicas destes fármacos.
O documento resume os principais conceitos de absorção e distribuição de fármacos. Em particular, discute como fatores como a polaridade, grau de ionização, peso molecular e pH afetam a absorção de fármacos através de membranas biológicas. Também explica como a ligação a proteínas plasmáticas e o volume de distribuição determinam a distribuição de fármacos nos tecidos.
Divisões do Sistema Nervoso; Aspectos Anatômicos; Aspectos funcionais; Neurônio pré e pós-ganglionar; Neurônios do SNA; Os transmissores do SNA; Neurotransmissão no SNA; A sinapse; Cotransmissão e neuromodulação; Mediadores químicos do SNA; Regulação pré-sináptica; Sinapse colinérgica; Receptores nicotínicos; Receptores muscarínicos; Sinapse adrenérgica; Receptores adrenérgicos.
Parte 1 – Farmacodinâmica (Mecanismos); Definição de farmacodinâmica; Interação fármaco-receptor; Transdução de sinais; Alvos terapêuticos; Tipos de receptores e efetores: A - Canais iônicos regulados por ligantes; B- Receptor acoplado a proteína G; C- Receptores ligados a quinases; D- Receptor nucleares. Parte 2- Farmacodinâmica (Aplicações); Ação dos fármacos; Ligação fármaco-receptor; Potência dos fármacos; Curva dose-resposta; Potência dos fármacos; Agonistas; Antagonismo competitivo; Sinergismo e Antagonismo farmacológico; Dessensibilização de receptores.
A maioria dos fármacos é eliminado pelos rins de forma inalterada ou como metabólitos. A função renal afeta a eliminação de fármacos. A filtração glomerular e secreção/reabsorção tubular determinam se um fármaco é eliminado na urina.
O documento discute agentes ansiolíticos, incluindo benzodiazepínicos, que aliviam seletivamente a ansiedade ligando-se a receptores no sistema nervoso central. Os principais representantes de benzodiazepínicos descritos são alprazolam, clonazepam e lorazepam, usados para tratar ansiedade e distúrbios relacionados. A buspirona também é discutida como um agente ansiolítico não benzodiazepínico.
O documento discute os processos de metabolismo e eliminação de fármacos no corpo. Ele explica que o fígado é o principal órgão responsável pelo metabolismo de fármacos através de reações como oxidação e conjugação. Os fármacos metabolizados são então eliminados principalmente pelos rins na urina ou pelas fezes através da bile. Vários fatores como idade, doenças e genética podem afetar o metabolismo e a eliminação de fármacos.
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosMauro Cunha Xavier Pinto
As três principais seções do documento discutem: 1) a farmacologia adrenérgica, incluindo receptores, neurotransmissores e controle; 2) fármacos simpatomiméticos, como agonistas adrenérgicos usados para tratamentos cardiovasculares e respiratórios; 3) fármacos simpatolíticos, antagonistas usados principalmente para hipertensão.
O documento discute fármacos ansiolíticos, classificando os principais tipos de ansiedade e descrevendo as classes de fármacos utilizadas no tratamento, incluindo benzodiazepínicos e azaspironas. Ele explica o mecanismo de ação dos benzodiazepínicos no sistema GABAérgico e as propriedades farmacológicas destes fármacos.
O documento resume os principais conceitos de absorção e distribuição de fármacos. Em particular, discute como fatores como a polaridade, grau de ionização, peso molecular e pH afetam a absorção de fármacos através de membranas biológicas. Também explica como a ligação a proteínas plasmáticas e o volume de distribuição determinam a distribuição de fármacos nos tecidos.
Divisões do Sistema Nervoso; Aspectos Anatômicos; Aspectos funcionais; Neurônio pré e pós-ganglionar; Neurônios do SNA; Os transmissores do SNA; Neurotransmissão no SNA; A sinapse; Cotransmissão e neuromodulação; Mediadores químicos do SNA; Regulação pré-sináptica; Sinapse colinérgica; Receptores nicotínicos; Receptores muscarínicos; Sinapse adrenérgica; Receptores adrenérgicos.
O documento discute os principais conceitos de farmacocinética, incluindo a liberação, absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fármacos no corpo. Também aborda como fatores como pH, ligação a proteínas e metabolismo hepático de primeira passagem afetam a biodisponibilidade sistêmica de fármacos administrados por via oral.
O documento resume conceitos fundamentais de farmacologia, incluindo sua história, divisões, processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fármacos no organismo, além de definir termos importantes como dose, forma farmacêutica e biodisponibilidade.
O documento descreve os princípios e história da homeopatia. A homeopatia é baseada na lei dos semelhantes, que afirma que uma substância capaz de causar sintomas em uma pessoa saudável pode curar esses mesmos sintomas em doses adequadas. O documento também discute os precursores e fundador da homeopatia, Samuel Hahnemann, e como a homeopatia se espalhou pelo mundo e pelo Brasil.
Os principais pontos abordados no documento são:
1) Os sistemas tampão do organismo ajudam a regular o pH sanguíneo através de mecanismos como o respiratório, renal e químico.
2) O principal sistema tampão é o bicarbonato/ácido carbônico, que representa cerca de 64% dos tampões no corpo.
3) Além do bicarbonato, a hemoglobina e proteínas também atuam como tampões, mantendo o pH constante nos fluidos corporais.
O documento discute anticonvulsivantes, resumindo: 1) Os principais mecanismos de ação dos anticonvulsivantes incluem inibição de canais de sódio, canais de cálcio, receptores de glutamato e aumento da inibição mediada pelo GABA; 2) Exemplos de fármacos são carbamazepina, fenitoína, lamotrigina, gabapentina e valproato; 3) Esses fármacos têm efeitos adversos como náusea, sonolência e erupções cutâneas.
1) O documento discute os princípios gerais de farmacocinética, incluindo absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fármacos.
2) São revisados tópicos como a passagem de fármacos através de membranas, fatores que afetam a absorção e as características fisiológicas do trato gastrointestinal.
3) O texto também aborda diferentes vias de administração de fármacos e seus aspectos farmacocinéticos.
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Mauro Cunha Xavier Pinto
SNA Parassimpático; Sinapse colinérgica; Receptores nicotínicos; Receptores muscarínicos; Receptores e suas funções; Controle da ação da acetilcolina: Autoinibição pré-sináptica; Captação de colina; Degradação da acetilcolina; Funções fisiológicas.
Fármacos colinérgicos; Fármacos parassimpatomiméticos: Agonistas muscarínicos; Inibidores da acetilcolinesterase; Fármacos parassimpaticolíticos; Antagonistas muscarínicos; Fármacos que inibem a síntese de Ach; Fármacos que inibem a liberação de ACh.
O documento descreve as principais vias de administração de medicamentos, incluindo via oral, tópica, enteral e parenteral. A via oral é a mais comum e envolve a absorção dos medicamentos pelo trato gastrointestinal, principalmente no intestino delgado. As vias de administração variam de acordo com as propriedades do medicamento e do paciente.
Parte 1- Insuficiência Cardíaca; Tipos; Causas; Sintomas; Parte 2- Bases celulares e moleculares; Acoplamento excitação-contração; Regulação da contratilidade cardíaca por receptores beta-adrenérgicos; Regulação do fluxo de Ca+2 no miócito cardíaco; Proteínas contráteis cardíacas e o ciclo de contração. Parte 3- Fisiopatologia da ICC; Homeostasia do cálcio; Contração; Sinalização de adenilato ciclase; Fisiopatologia. Parte 4- Tratamento da Insuficiência cardíaca; Drogas anti-sintomáticas; Digitálicos; Diuréticos de alça; Drogas que aumentam expectativa de vida; Agonistas β adrenérgicos; Beta bloqueadores; IECA e BRA; Inibidores da fosfodiesterase (PDE).
1) O documento discute os principais tipos de células do SNC e suas funções, incluindo neurônios, astrócitos e micróglia.
2) Aborda os processos de neurotransmissão, incluindo potencial de ação, exocitose, LTP e LTD.
3) Explora vários tópicos relacionados a ansiedade e insônia, incluindo suas definições, tipos, sintomas e tratamentos farmacológicos com benzodiazepínicos e outros medicamentos.
O documento discute os principais conceitos de farmacodinâmica, incluindo mecanismos de sinalização celular, alvos de ação de fármacos como receptores e canais iônicos, e tipos de interação fármaco-receptor que determinam a potência e eficácia de um fármaco.
O documento descreve o processo de inflamação e como os diferentes tipos de anti-inflamatórios atuam nesse processo. A inflamação envolve a liberação de ácido araquidônico da membrana celular e sua conversão em mediadores inflamatórios pelas enzimas COX1 e COX2. AINEs inibem seletivamente as COX, enquanto anti-inflamatórios esteroidais inibem todas as vias de produção de mediadores. O documento explica como esses fármacos produzem efeitos analg
O documento discute operações farmacêuticas importantes como pesagem, medição de volumes, mistura e diluição geométrica. Também aborda operações propriamente ditas como separação, divisão e transformação de matérias-primas em formas farmacêuticas.
O documento apresenta os conceitos básicos de farmacologia, dividindo-a em suas principais divisões e abordando termos-chave. É apresentada a definição de farmacologia e seus principais períodos históricos, assim como conceitos como remédio, medicamento, fármaco, droga, dose e janela terapêutica. As divisões da farmacologia incluem farmacocinética, farmacodinâmica, farmacognosia e outras.
O documento discute os principais parâmetros farmacocinéticos, incluindo biodisponibilidade, volume de distribuição, depuração e meia-vida. A biodisponibilidade descreve a fração de um fármaco que atinge a circulação sistêmica, enquanto o volume de distribuição mede o espaço onde o fármaco se distribui no corpo. A depuração quantifica a eficiência com que o corpo elimina o fármaco e a meia-vida é o tempo para a concentração do fármaco cair pela metade
1) A aula aborda fármacos vasodilatadores, divididos em diretos e indiretos; 2) Os diretos incluem antagonistas de canais de cálcio, ativadores de canais de potássio e ativadores da guanilato ciclase; 3) Os indiretos incluem inibidores do sistema renina-angiotensina e fármacos simpatolíticos.
O documento discute a farmacoeconomia, incluindo sua história, objetivos, tipos de custos analisados e tipos de análises econômicas aplicadas a medicamentos. Apresenta conceitos como custos fixos, variáveis, médicos diretos e indiretos na avaliação econômica de terapias.
O documento apresenta três casos sobre cálculos farmacêuticos relacionados à preparação de formulações. O primeiro caso trata da preparação de um diluído e cálculo de quantidades para aviamento de receita. O segundo caso aborda a conversão de comprimidos em forma líquida. E o terceiro caso fala sobre a preparação de um xampu contendo extrato de babosa.
O documento discute os principais tipos de anestésicos, incluindo anestésicos locais, anestésicos gerais intravenosos e inalatórios. Aborda os mecanismos de ação, estágios da anestesia, aspectos farmacocinéticos e efeitos colaterais dos principais agentes anestésicos.
Este documento fornece diretrizes sobre prescrições de medicamentos controlados no Brasil. Ele especifica o tipo de notificação necessária, a cor do talão, a quantidade máxima por receita e sua validade para diferentes categorias de medicamentos, incluindo entorpecentes, psicotrópicos e outras substâncias regulamentadas.
O documento discute conceitos de pH, ácido e base. Explica que o pH mede a acidez ou alcalinidade de uma solução, variando de 1 a 14. Soluções com pH menor que 7 são ácidas e maior que 7 são alcalinas. O documento também descreve os mecanismos de regulação do pH no organismo, incluindo sistemas tampão e os mecanismos respiratório e renal.
Anestesiologia 05 anestésicos locais - med resumos (set-2011)Jucie Vasconcelos
O documento resume as propriedades e o histórico dos anestésicos locais. Descreve que são substâncias que bloqueiam reversivelmente a geração e propagação de impulsos elétricos nos nervos, inicialmente o componente sensitivo e depois o motor. Explica também que possuem três partes fundamentais em sua estrutura química: um radical aromático hidrofóbico, uma cadeia intermediária e um grupo amina terciária hidrofílica.
O documento discute os principais conceitos de farmacocinética, incluindo a liberação, absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fármacos no corpo. Também aborda como fatores como pH, ligação a proteínas e metabolismo hepático de primeira passagem afetam a biodisponibilidade sistêmica de fármacos administrados por via oral.
O documento resume conceitos fundamentais de farmacologia, incluindo sua história, divisões, processos de absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fármacos no organismo, além de definir termos importantes como dose, forma farmacêutica e biodisponibilidade.
O documento descreve os princípios e história da homeopatia. A homeopatia é baseada na lei dos semelhantes, que afirma que uma substância capaz de causar sintomas em uma pessoa saudável pode curar esses mesmos sintomas em doses adequadas. O documento também discute os precursores e fundador da homeopatia, Samuel Hahnemann, e como a homeopatia se espalhou pelo mundo e pelo Brasil.
Os principais pontos abordados no documento são:
1) Os sistemas tampão do organismo ajudam a regular o pH sanguíneo através de mecanismos como o respiratório, renal e químico.
2) O principal sistema tampão é o bicarbonato/ácido carbônico, que representa cerca de 64% dos tampões no corpo.
3) Além do bicarbonato, a hemoglobina e proteínas também atuam como tampões, mantendo o pH constante nos fluidos corporais.
O documento discute anticonvulsivantes, resumindo: 1) Os principais mecanismos de ação dos anticonvulsivantes incluem inibição de canais de sódio, canais de cálcio, receptores de glutamato e aumento da inibição mediada pelo GABA; 2) Exemplos de fármacos são carbamazepina, fenitoína, lamotrigina, gabapentina e valproato; 3) Esses fármacos têm efeitos adversos como náusea, sonolência e erupções cutâneas.
1) O documento discute os princípios gerais de farmacocinética, incluindo absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fármacos.
2) São revisados tópicos como a passagem de fármacos através de membranas, fatores que afetam a absorção e as características fisiológicas do trato gastrointestinal.
3) O texto também aborda diferentes vias de administração de fármacos e seus aspectos farmacocinéticos.
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Parassimpatomiméticos e Parassimpatol...Mauro Cunha Xavier Pinto
SNA Parassimpático; Sinapse colinérgica; Receptores nicotínicos; Receptores muscarínicos; Receptores e suas funções; Controle da ação da acetilcolina: Autoinibição pré-sináptica; Captação de colina; Degradação da acetilcolina; Funções fisiológicas.
Fármacos colinérgicos; Fármacos parassimpatomiméticos: Agonistas muscarínicos; Inibidores da acetilcolinesterase; Fármacos parassimpaticolíticos; Antagonistas muscarínicos; Fármacos que inibem a síntese de Ach; Fármacos que inibem a liberação de ACh.
O documento descreve as principais vias de administração de medicamentos, incluindo via oral, tópica, enteral e parenteral. A via oral é a mais comum e envolve a absorção dos medicamentos pelo trato gastrointestinal, principalmente no intestino delgado. As vias de administração variam de acordo com as propriedades do medicamento e do paciente.
Parte 1- Insuficiência Cardíaca; Tipos; Causas; Sintomas; Parte 2- Bases celulares e moleculares; Acoplamento excitação-contração; Regulação da contratilidade cardíaca por receptores beta-adrenérgicos; Regulação do fluxo de Ca+2 no miócito cardíaco; Proteínas contráteis cardíacas e o ciclo de contração. Parte 3- Fisiopatologia da ICC; Homeostasia do cálcio; Contração; Sinalização de adenilato ciclase; Fisiopatologia. Parte 4- Tratamento da Insuficiência cardíaca; Drogas anti-sintomáticas; Digitálicos; Diuréticos de alça; Drogas que aumentam expectativa de vida; Agonistas β adrenérgicos; Beta bloqueadores; IECA e BRA; Inibidores da fosfodiesterase (PDE).
1) O documento discute os principais tipos de células do SNC e suas funções, incluindo neurônios, astrócitos e micróglia.
2) Aborda os processos de neurotransmissão, incluindo potencial de ação, exocitose, LTP e LTD.
3) Explora vários tópicos relacionados a ansiedade e insônia, incluindo suas definições, tipos, sintomas e tratamentos farmacológicos com benzodiazepínicos e outros medicamentos.
O documento discute os principais conceitos de farmacodinâmica, incluindo mecanismos de sinalização celular, alvos de ação de fármacos como receptores e canais iônicos, e tipos de interação fármaco-receptor que determinam a potência e eficácia de um fármaco.
O documento descreve o processo de inflamação e como os diferentes tipos de anti-inflamatórios atuam nesse processo. A inflamação envolve a liberação de ácido araquidônico da membrana celular e sua conversão em mediadores inflamatórios pelas enzimas COX1 e COX2. AINEs inibem seletivamente as COX, enquanto anti-inflamatórios esteroidais inibem todas as vias de produção de mediadores. O documento explica como esses fármacos produzem efeitos analg
O documento discute operações farmacêuticas importantes como pesagem, medição de volumes, mistura e diluição geométrica. Também aborda operações propriamente ditas como separação, divisão e transformação de matérias-primas em formas farmacêuticas.
O documento apresenta os conceitos básicos de farmacologia, dividindo-a em suas principais divisões e abordando termos-chave. É apresentada a definição de farmacologia e seus principais períodos históricos, assim como conceitos como remédio, medicamento, fármaco, droga, dose e janela terapêutica. As divisões da farmacologia incluem farmacocinética, farmacodinâmica, farmacognosia e outras.
O documento discute os principais parâmetros farmacocinéticos, incluindo biodisponibilidade, volume de distribuição, depuração e meia-vida. A biodisponibilidade descreve a fração de um fármaco que atinge a circulação sistêmica, enquanto o volume de distribuição mede o espaço onde o fármaco se distribui no corpo. A depuração quantifica a eficiência com que o corpo elimina o fármaco e a meia-vida é o tempo para a concentração do fármaco cair pela metade
1) A aula aborda fármacos vasodilatadores, divididos em diretos e indiretos; 2) Os diretos incluem antagonistas de canais de cálcio, ativadores de canais de potássio e ativadores da guanilato ciclase; 3) Os indiretos incluem inibidores do sistema renina-angiotensina e fármacos simpatolíticos.
O documento discute a farmacoeconomia, incluindo sua história, objetivos, tipos de custos analisados e tipos de análises econômicas aplicadas a medicamentos. Apresenta conceitos como custos fixos, variáveis, médicos diretos e indiretos na avaliação econômica de terapias.
O documento apresenta três casos sobre cálculos farmacêuticos relacionados à preparação de formulações. O primeiro caso trata da preparação de um diluído e cálculo de quantidades para aviamento de receita. O segundo caso aborda a conversão de comprimidos em forma líquida. E o terceiro caso fala sobre a preparação de um xampu contendo extrato de babosa.
O documento discute os principais tipos de anestésicos, incluindo anestésicos locais, anestésicos gerais intravenosos e inalatórios. Aborda os mecanismos de ação, estágios da anestesia, aspectos farmacocinéticos e efeitos colaterais dos principais agentes anestésicos.
Este documento fornece diretrizes sobre prescrições de medicamentos controlados no Brasil. Ele especifica o tipo de notificação necessária, a cor do talão, a quantidade máxima por receita e sua validade para diferentes categorias de medicamentos, incluindo entorpecentes, psicotrópicos e outras substâncias regulamentadas.
O documento discute conceitos de pH, ácido e base. Explica que o pH mede a acidez ou alcalinidade de uma solução, variando de 1 a 14. Soluções com pH menor que 7 são ácidas e maior que 7 são alcalinas. O documento também descreve os mecanismos de regulação do pH no organismo, incluindo sistemas tampão e os mecanismos respiratório e renal.
Anestesiologia 05 anestésicos locais - med resumos (set-2011)Jucie Vasconcelos
O documento resume as propriedades e o histórico dos anestésicos locais. Descreve que são substâncias que bloqueiam reversivelmente a geração e propagação de impulsos elétricos nos nervos, inicialmente o componente sensitivo e depois o motor. Explica também que possuem três partes fundamentais em sua estrutura química: um radical aromático hidrofóbico, uma cadeia intermediária e um grupo amina terciária hidrofílica.
O documento discute os processos de absorção, distribuição e fatores que influenciam a farmacocinética de fármacos no organismo. Apresenta os mecanismos de permeabilidade de membranas celulares e fatores que afetam a absorção de fármacos. Também aborda a distribuição de fármacos nos tecidos e compartimentos corporais e os determinantes dessa distribuição.
O documento discute os processos de absorção e distribuição de medicamentos no corpo. A absorção transfere o fármaco dos fluidos corporais para a circulação sanguínea, enquanto a distribuição transporta o fármaco do sangue para os tecidos. Vários fatores como solubilidade, área de absorção, circulação sanguínea e pH afetam a absorção, enquanto a distribuição depende do fluxo sanguíneo tecidual, ligação a proteínas e estados patológicos.
Este documento discute o potencial hidrogeniônico (pH) e soluções tampão. Explica que o pH mede a acidez de uma substância e varia de 0 a 14, com soluções abaixo de 7 sendo ácidas e acima de 7 sendo básicas. Também descreve como soluções tampão resistem a mudanças de pH ao reagir com íons hidrogênio ou hidróxido adicionados.
Este documento descreve o percurso de uma droga no organismo, desde a administração até a eliminação, passando pela absorção, distribuição, biotransformação e excreção. Detalha os principais fatores que influenciam a ação dos fármacos, como propriedades físico-químicas, formulação farmacêutica, associação medicamentosa, pH e grau de ionização. Explora também os mecanismos de transporte através das membranas celulares, como difusão passiva e ligação a proteínas plasmá
Semelhante a Farmacologia 02 absorção e distribuição dos fármacos - med resumos 2011 (6)
O documento descreve o desenvolvimento embriológico do sistema digestório, incluindo a formação do esôfago, estômago, duodeno, fígado, pâncreas e intestinos. Detalha como ocorrem as rotações e alongamentos dos órgãos durante a embriogênese que determinam sua localização final no corpo.
O documento descreve o desenvolvimento embriológico do sistema cardiovascular, incluindo a formação do coração e vasos a partir do mesoderma esplâncnico, o desenvolvimento das câmaras cardíacas e septação do coração primitivo, e a formação das válvulas cardíacas.
O documento descreve a anatomia dos ossos do crânio, dividindo-o em neurocrânio e viscerocrânio. O neurocrânio é constituído por 8 ossos e delimita a cavidade craniana, enquanto o viscerocrânio é constituído por 14 ossos e forma o esqueleto da face. Em seguida, descreve detalhadamente a anatomia dos ossos frontal e occipital.
Medresumos 2016 neuroanatomia 21 - grandes vias eferentesJucie Vasconcelos
O documento descreve as principais vias eferentes do sistema nervoso central, incluindo: 1) as vias eferentes somáticas, como o tracto córtico-espinhal que conecta o córtex motor à medula espinhal, e o tracto córtico-nuclear que conecta o córtex aos núcleos do tronco encefálico; 2) as vias eferentes do sistema nervoso autônomo, que conectam o hipotálamo direta ou indiretamente aos neurônios pré-ganglionares; 3) detalhes
Medresumos 2016 neuroanatomia 20 - grandes vias aferentesJucie Vasconcelos
O documento descreve as principais vias aferentes que levam informações sensoriais do corpo para o cérebro. São descritas quatro vias: 1) a via neoespino-talâmica de dor e temperatura, 2) a via paleoespino-talâmica de dor, 3) a via espino-talâmica anterior de pressão e tato, e 4) a via do fascículo grácil e cuneiforme para propriocepção, tato epicrítico e sensibilidade vibratória. Cada via envolve uma cadeia de três neurôn
Medresumos 2016 neuroanatomia 19 - sistema nervoso autônomoJucie Vasconcelos
O documento discute o sistema nervoso autônomo (SNA), que controla as funções corporais involuntárias. O SNA é dividido em duas partes: o simpático e o parassimpático. O simpático controla as reações de estresse e luta, enquanto o parassimpático controla as reações de repouso e digestão. As duas partes diferem em aspectos anatômicos, bioquímicos e funcionais.
Medresumos 2016 neuroanatomia 17 - formação reticularJucie Vasconcelos
O documento descreve a formação reticular, uma estrutura no tronco encefálico responsável por diversas funções vitais. A formação reticular controla a atividade cortical, regulando o sono e a vigília, e também controla a sensibilidade, a motricidade e o sistema nervoso autônomo. Possui conexões amplas com o cérebro, cerebelo e medula espinhal, e desempenha um papel fundamental na integração de funções fisiológicas.
Medresumos 2016 neuroanatomia 16 - vascularização do sistema nervoso centra...Jucie Vasconcelos
1. O documento descreve a vascularização do sistema nervoso central, incluindo as artérias que irrigam o cérebro e as meninges.
2. As principais artérias são as carótidas internas e as vertebrais, que formam o polígono de Willis na base do cérebro.
3. O polígono de Willis conecta as artérias carótidas internas e vertebro-basilares, permitindo fluxo colateral caso haja obstrução em uma artéria.
Medresumos 2016 neuroanatomia 15 - núcleos da base e centro branco medularJucie Vasconcelos
Os núcleos da base estão localizados na base do telencéfalo e incluem o núcleo caudado, putâmen e globos pálidos. Eles formam circuitos com o córtex cerebral e tálamo para modular o controle motor através das vias direta e indireta. Lesões nos núcleos da base ou na substância negra podem causar síndromes hipo ou hipercinéticas devido a desequilíbrios nessas vias.
O documento descreve a estrutura e função do córtex cerebral. O córtex é dividido em camadas de neurônios que processam informações sensoriais e iniciam movimentos. As camadas variam entre regiões do córtex e determinam suas funções, como processamento de visão, audição, linguagem e movimento. Fibras conectam diferentes áreas do córtex e centros subcorticais para integrar funções cerebrais.
Medresumos 2016 neuroanatomia 13 - anatomia macroscópia do telencéfaloJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica do telencéfalo humano. Ele discute a divisão do telencéfalo em hemisférios cerebrais direito e esquerdo e sua subdivisão em lobos através de sulcos e giros, incluindo os lobos frontal, temporal, parietal, occipital e ínsula. Também descreve as principais estruturas inter-hemisféricas como o corpo caloso e fórnix.
O documento descreve a anatomia e as funções do hipotálamo. O hipotálamo é uma pequena região do cérebro localizada no diencéfalo inferior que controla funções vitais como a temperatura corporal, a ingestão de alimentos e água, e a secreção de hormônios. Apesar de seu pequeno tamanho, o hipotálamo possui conexões complexas com outras áreas cerebrais e glândulas endócrinas que lhe permitem desempenhar seu papel crucial na homeostase.
Medresumos 2016 neuroanatomia 11 - subtálamo, epitálamo e tálamoJucie Vasconcelos
O documento descreve as estruturas do subtálamo, epitálamo e tálamo. O subtálamo contém o núcleo subtalâmico e está localizado na parte posterior do diencéfalo. O epitálamo contém a glândula pineal e estruturas do sistema límbico como os núcleos da habênula. O tálamo é constituído por núcleos e recebe e projeta fibras sensoriais e motoras para o córtex cerebral.
Medresumos 2016 neuroanatomia 10 - macroscopia do diencéfaloJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica do diencéfalo. O diencéfalo inclui o tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, e contém o terceiro ventrículo. O tálamo é uma grande estrutura bilateral no diencéfalo superior, enquanto o hipotálamo controla funções viscerais e homeostáticas abaixo do sulco hipotalâmico. O epitálamo contém a glândula pineal e limita o terceiro ventrículo posteriormente.
Medresumos 2016 neuroanatomia 09 - estrutura e funções do cerebeloJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia e função do cerebelo. O cerebelo é responsável principalmente pela coordenação motora e equilíbrio, recebendo informações sensoriais da medula espinhal, tronco encefálico e ouvido interno. Anatomicamente, é dividido em vérmis e hemisférios, com vários lóbulos separados por fissuras. Funcionalmente, é dividido em arquicerebelo, paleocerebelo e neocerebelo. Sua estrutura interna inclui o córtex com camadas de células
O documento descreve os 12 pares de nervos cranianos, incluindo suas origens, funções e tipos de fibras. Os principais nervos são:
- Nervo olfatório (I par), que leva estímulos olfatórios do bulbo olfatório para o telencéfalo.
- Nervo óptico (II par), que leva impulsos visuais da retina para o diencéfalo.
- Nervos oculomotor, troclear e abducente (III, IV e VI pares), que inervam os músculos extrínsec
Medresumos 2016 neuroanatomia 07 - microscopia do mesencéfaloJucie Vasconcelos
O documento descreve a estrutura do mesencéfalo, incluindo suas partes principais como o tecto, pedúnculo cerebral, substância cinzenta e substância branca. Detalha as estruturas do tecto como os colículos superiores e inferiores e área pré-tectal, bem como os núcleos dos nervos cranianos no mesencéfalo.
Medresumos 2016 neuroanatomia 06 - microscopia da ponteJucie Vasconcelos
A ponte é formada por uma parte ventral (base) e dorsal (tegmento). A base contém fibras longitudinais e transversais que conectam o córtex ao cerebelo, e núcleos pontinos envolvidos na programação motora. O tegmento contém núcleos do nervo vestíbulo-coclear relacionados à audição e equilíbrio, e núcleos dos nervos cranianos facial e abducente.
Medresumos 2016 neuroanatomia 05 - microscopia do bulboJucie Vasconcelos
O documento descreve a estrutura do bulbo encefálico comparando-a com a estrutura da medula espinhal. Ele discute as diferenças na organização da substância cinzenta e branca, incluindo a presença de novos núcleos e a fragmentação da substância cinzenta no bulbo. Além disso, descreve os principais núcleos e vias ascendentes encontrados na estrutura do bulbo.
Medresumos 2016 neuroanatomia 04 - macroscopia do tronco encefálicoJucie Vasconcelos
O documento descreve a anatomia macroscópica do tronco encefálico, incluindo suas divisões principais (bulbo, ponte e mesencéfalo), estruturas internas e relação com nervos cranianos. O texto detalha as características do bulbo, ponte, quarto ventrículo e outras áreas do tronco encefálico.
Medresumos 2016 neuroanatomia 04 - macroscopia do tronco encefálico
Farmacologia 02 absorção e distribuição dos fármacos - med resumos 2011
1. Arlindo Ugulino Netto – FARMACOLOGIA – MEDICINA P3 – 2008.2
MED RESUMOS 2011
NETTO, Arlindo Ugulino.
FARMACOLOGIA
ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DOS FÁRMACOS
(Professora Edilene Bega)
A não ser que atue topicamente, o fármaco deve ser absorvido, penetrar no sangue e ser distribuído ao longo do
organismo até alcançar o seu local de ação. O fármaco deve, então, deixar o espaço vascular e penetrar nos espaços
intracelulares e/ou extracelulares para atingir o órgão alvo.
De nada adiantaria, exceto para aqueles fármacos cujo sítio de ação se encontra nos próprios vasos, que o
fármaco permanecesse aprisionado no compartimento vascular. Ele precisa, em um dado instante, deixar o
compartimento vascular para alcançar seus respectivos sítios de ação (membranas plasmáticas, organelas, enzimas,
etc.).
A velocidade com a qual uma droga atinge seu local de ação depende da sua taxa de absorção e sua taxa de
distribuição, que determinam diretamente o período de latência do referido fármaco (tempo percorrido desde a
administração do fármaco em um determinado local até a manifestação de seu efeito terapêutico). Em termos práticos, a
absorção diz respeito à passagem da droga de seu local de administração para o sangue; a distribuição envolve o
transporte da droga para os tecidos. Vários fatores interferem nessas duas taxas, como veremos ao longo deste
capítulo.
ABSOR•‚O
Absorção é definida como a passagem do fármaco do local depositado, através da administração, para a
corrente sanguínea (a única via que ignora a etapa de absorção é, obviamente, a via endovenosa, uma vez que o
fármaco já seria depositado diretamente na corrente sanguínea).
Os fatores que interferem na absorção das drogas são:
Membranas biológicas;
Propriedades físico-químicas das moléculas da droga: o fármaco deve apresentar um caráter lipossolúvel para
sofrer absorção, mas deve sempre apresentar um certo grau de hidrossolubildade para garantir seu transporte
através do meio aquoso predominante dos sistemas;
Modalidade de absorção das drogas: a maioria dos fármacos atravessa as barreiras biológicas por difusão
passiva quando se encontram livres no plasma;
Locais de absorção das drogas e vias de administração.
MEMBRANAS BIOLÓGICAS
Tomando como base as características estruturais e funcionais das
membranas biológicas, temos que algumas substâncias são translocadas por
mecanismos de transporte especializados; filtradas através dos poros membranosos
(compostos polares pequenos); ou difundidas através das membranas lipídicas.
Em se tratando de difusão de lipídios nessas membranas biológicas,
substâncias apolares penetram livremente nas membranas celulares por difusão.
Esse fator constitui um dos determinantes mais importantes da farmacocinética de
uma determinada droga.
O coeficiente de permeabilidade da membrana plasmática determina o
número de moléculas que atravessam a membrana por área na unidade de tempo.
Os fatores que contribuem com o cálculo desse coeficiente são:
Solubilidade da membrana: coeficiente de partição para a substância
distribuída entre as faces da membrana e o ambiente aquoso.
Difusibilidade: coeficiente de difusão.
PARTIÇÃO DO PH E RETENÇÃO DE ÍONS
No interior de cada compartimento, a relação entre substâncias ionizada e não-ionizada é controlada pelo pK da
substância e pelo pH do compartimento. É esse pH que influencia diretamente a absorção do fármaco em um dado
compartimento. O pK (constante de ionização de substâncias ácidas e básicas) determina a capacidade do ácido ou da
base de doar ou receber prótons, respectivamente.
+ + +
B + H BH pKa = pH + log10 [BH ]/[B ]
- + -
AH A + H pKa = pH + log10 [AH]/[A ]
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2. Arlindo Ugulino Netto – FARMACOLOGIA – MEDICINA P3 – 2008.2
+ -
BH e A representam, respectivamente, uma base e um ácido na sua forma iônica. Nessa forma, essas
substâncias apresentam uma lipossolubilidade muito baixa, sendo praticamente incapazes de atravessar a membrana.
Ao contrário disso, toda substancia iônica tem grande afinidade com a água, sendo, portanto, hidrossolúvel.
Já B e AH representam, respectivamente, uma base e um ácido na suas formas não-ionizadas, sendo assim
lipossolúveis o suficiente para permitir passagem rápida pela membrana.
Para entender o comportamento de um fármaco com ambos os caracteres, observe os seguintes gráficos:
Os ácidos são compostos instáveis, se ionizando quando doam prótons. Quanto menor for o valor numérico do pK, em uma
escala de 1 a 14, mais forte ele é e mais fácil se ioniza (A-). O gráfico acima, referente à curva de ionização dos ácidos
(esquerda), diz o seguinte: quanto menor for o pH do meio (quanto maior for a concentração de hidrogênio), a reação de
dissociação dos ácidos será deslocada para a esquerda, ou seja, o ácido permanecerá na sua forma molecular (e portanto,
lipossolúvel). Já quando o pH do meio aumenta, a concentração de H+ diminui, deslocando a reação para a direita, fazendo
com que o ácido passe para a sua forma iônica e polar (portanto, não-lipossolúvel).
As bases geralmente são moléculas estáveis e se ionizam quando elas recebem prótons. Quanto maior o valor numérico do
pKb, em uma escala de 1 a 14, para as bases, mais forte ela é e mais facilmente se ioniza (BH+). O gráfico acima, referente à
curva das bases (direita), diz o seguinte: quanto menor for o pH do meio (quanto maior for a concentração de hidrogênio), a
reação de conjugação da base será deslocada para a esquerda, fazendo com que este se mantenha na sua forma polar (e
portanto, não-lipossolúvel). Já quando o pH do meio aumenta, a concentração de H+ diminui, deslocando a reação para a
direita, fazendo com que a base passe, gradativamente, para a sua forma molecular (portanto, lipossolúvel).
Para se identificar a quantidade de moléculas que foram ou não absorvidas, comparando duas substâncias de mesmo
caráter, utiliza a seguinte regra: quando o valor do pKa,b de uma substância se iguala ao valor numérico do pH do meio, a
reação estará em equilíbrio, ou seja, a concentração referente as formas do fármaco estará: 50% da forma ionizada e 50%
da forma não-ionizada. Observe os exemplos:
Ex: Uma droga de caráter ácido com pKa=2. Observe seu comportamento em três compartimentos:
Se o fármaco estiver submetido a um pH=2, como seu pKa=2, teríamos 50% na
forma iônica e 50% na forma não-iônica.
Se o pH do compartimento for maior que 2, o fármaco tenderá a entrar em sua
forma iônica (A-) ou protonada, sendo ela não-lipossolúvel e permanecendo, cada
vez mais, ionicamente aprisionado.
Se o pH do meio for menor que 2, o fármaco se apresentará mais na sua forma
protonada (AH), sendo assim lipossolúvel, não ficando aprisionado nesse
compartimento.
Ex²: Uma droga de caráter básico com pKb=8. Observe seu comportamento em três compartimentos:
Se o fármaco estiver submetido a um pH=8, como seu pKb=8, teríamos 50% na
forma iônica e 50% na forma não-iônica.
Se o pH do compartimento for maior que 8, o fármaco tenderá a permanecer em
sua forma molecular (B), sendo ela lipossolúvel e não ficaria aprisionado nesse
compartimento.
Se o pH do meio for menor que 8, o fármaco se apresentará mais na sua forma
iônica (BH+), sendo assim não-lipossolúvel, permanecendo aprisionado nesse
compartimento. Indo mais a fundo: se o pH do meio for 6, por exemplo, teremos
uma fração x% ionizada. Se o pH diminuir mais ainda (pH=3, por exemplo),
termos 2.x% ionizada, ficando mais aprisionada ainda neste compartimento.
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3. Arlindo Ugulino Netto – FARMACOLOGIA – MEDICINA P3 – 2008.2
1
OBS : Aprisionamento iônico. É um fenômeno que acontece quando o fármaco se
encontra na sua forma dentro de determinados compartimentos e, nesta forma, fica
impedido de sofrer absorção. Daí, temos o seguinte raciocínio:
Droga ácida se acumula em regiões de pH básico;
Droga básica se acumula em regiões de pH ácido.
Ex³: Duas drogas de caráter básico, uma com pKb1=7 e outra com pKb2=9, são submetidas a um compartimento de
pH6. Qual dos dois fármacos ficará mais aprisionado no compartimento? R: O fármaco 2, uma vez que ele apresenta um
pKb maior, tendo, portanto, maior capacidade de se ionizar, ficando mais facilmente aprisionado no compartimento.
4
Ex : Droga de caráter ácido com pKa=3 e uma base de pKb=7 são submetidos a um compartimento de pH=4, vizinho a
um compartimento de pH=2. Qual das duas drogas deixará o primeiro compartimento mais facilmente e qual o
percentual desse fármaco tenderá a ficar aprisionado no segundo compartimento?
1
R : O fármaco A (pKa=3), submetido em pH=4, estará na sua forma ionizada, mas não em grande quantidade, por
se afastar apenas uma unidade, numericamente comparando, do limite do pKa. Já o fármaco B, que em pH=4,
também se apresenta em sua forma iônica, estará de forma bem mais afastada do limite do pKb, numericamente
comparando. Isso nos faz concluir que o fármaco A atravessará esse compartimento mais rapidamente que o
fármaco B.
Rƒ: No segundo
compartimento, em pH=2, se
fizéssemos outro gráfico,
observaríamos que o fármaco
A estaria em uma
porcentagem superior a 50%
na sua forma molecular, que
é, portanto, mais lipossolúvel,
permanecendo o mínimo de
tempo possível no
compartimento.
2
OBS : Porcentagem de fenobarbital (uma droga ácida de pKa = 7,2) na forma ionizada em função do pH do meio.
O fenobarbital (Gardenal®) é um barbitúrico bastante utilizado como anticonvulsivante, principalmente devido ao seu
baixo custo no mercado, embora seja uma substancia com certo teor de toxicidade (deve ser administrado com cuidado
pois em altas concentrações pode determinar uma parada cardiorrespiratória). Em casos de intoxicação, manipula-se o
pH urinário (que varia entre 4,5 e 5), alcalinizando a urina, o que favorece a sua excreção. Os fenobarbitúricos são
drogas de caráter ácido, e o fenobarbital tem um pKa de 7,2. Observe no
gráfico abaixo que, quando o pH do meio onde esse fármaco se encontra em
7,2, a concentração da forma iônica desse fármaco se iguala em 50% com a
concentração da sua forma não iônica.
Observe também no gráfico que, quanto menor o pH, maior seria a
concentração hidrogeniônica do meio, induzindo o fármaco a apresentar
baixas concentrações de forma iônica. Na medida em que o pH do meio
aumenta (o que significa que as concentrações de hidrogênio estão
diminuindo), aumenta-se o percentual da forma iônica do fármaco (pois a
substância ácida doa prótons para o meio carente destes). Vale ressaltar
novamente que, em pH 7,2, devido ao fato do pH se igualar numericamente
ao pKa dessa droga (pKa=7,2), teremos exatamente 50% da forma iônica e
50% da forma não-iônica do fármaco.
3
OBS : Bioequivalência. Consiste na comparação entre a biodisponibilidade de duas formulações de laboratórios
diferentes, utilizando o mesmo princípio ativo (com mesmo sítio de ação), mesma dosagem e mesma via de
administração. Quantifica-se a substância no sangue (ou seja, em via sistêmica), constrói-se a curva gráfica de sua
concentração em função do tempo, de modo que a fase de absorção se encontre no ápice dessa curva e o declínio,
represente os processos de biotransformação, excreção,
passagem de distribuição para o sítio alvo, etc. Faz-se
então a comparação dos gráficos desses dois fármacos. Se
apresentarem as áreas sob a curva diferentes, essas
substâncias não serão consideradas bioequivalentes.
Portanto, um fármaco (no caso de um genérico, por
exemplo) não pode substituir o outro comparado.
3
4. Arlindo Ugulino Netto – FARMACOLOGIA – MEDICINA P3 – 2008.2
DISTRIBUI•‚O
Ap€s ser absorvido ou injetado na corrente sangu•nea, o f‚rmaco distribui-se para os l•quidos extracelular
(aproximadamente 14 litros em um indiv•duo de 70Kg) e intracelular (aproximadamente 28 litros em um indiv•duo com
70Kg). ƒ importante, ent„o, que o f‚rmaco tenha a capacidade de se distribuir do sistema vascular para o compartimento
intersticial, uma vez que raramente o f‚rmaco tem a…„o no pr€prio compartimento vascular.
O volume de distribuição aparente (Vd) † o par‡metro utilizado para descrever essa distribui…„o e pode ser
definido como o volume de líquido necessário para conter a quantidade total (Q - quantidade da dose
administrada) da droga no corpo na mesma concentração presente no plasma (Cp) e † matematicamente expresso
como:
Vd=Q/Cp ou Vd=[Dose]/[plasmática PP-F+F] (em litros/Kg de peso corporal)
OBS4: Essa distribui…„o n„o † igualit‚ria, por isso que se fala em distribuição aparente. Um exemplo pr‚tico desse fato acontece em
indiv•duos com sobrepeso, em que h‚ uma grande quantidade de adip€citos. F‚rmacos com grande lipossolubilidade se distribuem
intracelularmente de forma aleat€ria e indeterminada, destinando-se, inclusive para o tecido adiposo. Com isso, tem-se que
subst‡ncias lipossolˆveis alcan…am todos os compartimentos e podem acumular-se no tecido adiposo. Para f‚rmacos que se
acumulam fora do compartimento plasm‚tico, o valor do Vd pode ultrapassar o valor do volume corporal total. Ou seja, ao se fazer o
c‚lculo do volume aparente de f‚rmacos lipossolˆveis, cuja concentra…„o † pequena no sangue ap€s a sua administra…„o, o Vd dos
mesmos chegam a atingir um valor 10 vezes maior que o volume de l•quidos corporais (42 litros para indiv•duos com 70kg). Os fatores
que podem interferir diretamente com a absor…„o, podendo resultar em valores exagerados do volume de distribui…„o aparente s„o:
alto grau de lipossolubilidade do f‚rmaco e uma presen…a marcante de tecido adiposo, pois esses fatores diminuem a concentra…„o
do f‚rmaco do sangue (que † o denominador para calcular o Vd), sendo inversamente proporcional ao valor do Vd.
OBS5: Do mesmo modo de como foi discutido na OBS anterior, f‚rmacos que apresentam uma grande afinidade ‰ prote•nas
plasm‚ticas ou um baixo grau de lipossolubilidade, por estarem grandemente concentrados no compartimento plasm‚tico (vascular),
diminuem demasiadamente o valor de Vd.
PRINCIPAIS COMPARTIMENTOS
Plasma – 5% do peso corporal;
L•quido Intersticial – 16%;
L•quido Intracelular – 35%;
L•quido Transcelular – 2%;
Gordura – 20%
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OBS : As subst‡ncias insolˆveis em lip•dios est„o principalmente confinadas ao plasma e ao l•quido intersticial.
Vd E PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DA DROGA
As propriedades f•sico-qu•micas mais relevantes da droga s„o: solubilidade em água e lipídeos e capacidade
de se ligar às proteínas (plasmáticas ou teciduais). Com base nestas propriedades, devemos entender as seguintes
defini…‹es:
Volume de distribui…„o elevado indica que a droga † distribu•da a v‚rias partes do corpo, com a permanŒncia de
pequena fra…„o no sangue;
Volume de distribui…„o pequeno indica que a maior parte da droga permanece no plasma provavelmente como
resultado da liga…„o ‰s prote•nas plasm‚ticas (LPP): enquanto o f‚rmaco est‚ ligado ‰ prote•na plasm‚tica,
permanecer‚ confinado no compartimento vascular, inabilitando a possibilidade de agir no seu s•tio de a…„o.
Quando se trata de excre…„o e biotransforma…„o, excetua-se esta regra: tanto a fra…„o livre do f‚rmaco quanto
a fra…„o ligada podem ser biotransformadas ou excretadas, independente de suas afinidades.
Altera…„o de f‚rmacos em n•vel de distribui…„o entre dois componentes medicamentosos se d‚ principalmente
por mecanismo competitivo frente a s•tios comuns de liga…„o prot†ica.
A maioria das prote•nas circulantes no sangue †
transportada acompanhada de prote•nas do plasma, assim
como ocorre com os f‚rmacos: a estrutura qu•mica dos
f‚rmacos sempre favorece uma intera…„o com a estrutura
qu•mica de prote•nas plasm‚ticas para o seu transporte
vascular. Salvo em condi…‹es n„o fisiol€gicas (distˆrbios
renais), as prote•nas plasm‚ticas deixam o compartimento
vascular para serem exteriorizadas na urina (devido a seu
grande tamanho em rela…„o as fenestra…‹es do
glom†rulo). Com isso, conclui-se que, quando o f‚rmaco
encontra-se ligado a prote•nas plasm‚ticas, este n„o
deixar‚ o compartimento vascular passivamente.
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5. Arlindo Ugulino Netto – FARMACOLOGIA – MEDICINA P3 – 2008.2
Tem-se, ent„o, duas fra…‹es do f‚rmaco circulante no sangue: uma fra€•o ligada a prote‚nas plasmƒticas
(sendo uma liga…„o fraca, n„o-covalente) e uma fra€•o livre, sendo esta capaz de deixar o compartimento vascular
para seguir dados destinos (s•tio de a…„o, biotransforma…„o, excre…„o), podendo, assim executar seu mecanismo de
a…„o.
Quanto menor for a intera…„o dos f‚rmacos com as prote•nas plasm‚ticas, mais rapidamente este ser‚
absorvido, sendo portanto mais rapidamente utilizado em seu s•tio de a…„o, mais rapidamente biotransformado e mais
rapidamente excretado. Conclui-se, ent„o, que f‚rmacos com pequena afinidade apresentam meia-vida (tempo
necess‚rio para exteriorizar 50% do f‚rmaco administrado) muito curta.
Mesmo sabendo que apenas a fra…„o livre † capaz de deixar o compartimento vascular de forma passiva, †
necess‚rio tomar conta que o f‚rmaco ligado a prote•na plasm‚tica (fra…„o ligada) tende a manter o equil•brio: se uma
dose de 100 mol†culas do f‚rmaco (100%) † administrada e tem-se que 20% delas apresentam-se livre e s„o
absorvidas, esse percentual de 80% que restou de f‚rmaco ligado ‰ prote•na assume agora um papel de 100% para
manter o equil•brio, em que, sucessivamente, 20% desse valor (ou seja, 16%) ficar‚ livre (e 64% ficar‚ ligada). E assim
segue sucessivamente, ao passo em que todo o f‚rmaco, inicialmente livre ou n„o, ser‚ gradativamente absorvido.
Em outras palavras, a fra€•o livre circulante do fƒrmaco (F) † tamb†m chamada de fra€•o ativa, tendo ent„o
uma conota…„o que determina a ˆnica forma da droga que age em seu s•tio ativo, sendo respons‚vel, ent„o, pelo efeito
terapŒutico da droga. Nesta forma, atendendo ‰s situa…‹es de solubilidade, o f‚rmaco tem a capacidade de deixar o
compartimento vascular sem ser necess‚rio ser extra•do por a…„o de outra enzima.
J‚ a fra€•o ligada do fƒrmaco (PP-F) pode ser chamada fra€•o de dep„sito quando ela est‚ temporariamente
estocada no compartimento vascular (temporariamente porque a liga…„o entre essas duas subst‡ncias se d‚ por uma
intera…„o fraca, em que a qualquer momento, para manter o equil•brio da a…„o do f‚rmaco, a liga…„o torna-se
revers•vel). Al†m desse termo, a fra…„o ligada pode ser considerada tamb†m uma fra€•o de transporte, uma vez que
na forma ligada, uma minoria dos f‚rmacos pode ser retirada do compartimento vascular por €rg„os metabolizadores ou
excretores (f‚gado e rins). Para isso, o f•gado apresenta em suas c†lulas prote•nas estruturais capazes extrair f‚rmacos
ligados a prote•nas, por meio da quebra da liga…„o fraca entre eles, e jogar o f‚rmaco para os hepat€citos para sofrer
metaboliza…„o ou depura…„o (clearence hep‚tico). Esse mesmo mecanismo ocorre nos rins.
O termo “fra…„o de dep€sito” †, portanto, justificado para circunst‡ncias em que o f‚rmaco em quest„o (pelo
menos a sua maior parte) n„o seja removido por €rg„os metabolizadores ou excretores, quando este se encontra ligado
a prote•na plasm‚tica. J‚ o termo “fra…„o de transporte”, utilizando ambos os termos para a fra…„o ligada do f‚rmaco, †
utilizado nas circunst‡ncias em que alguns f‚rmacos (a minoria) pode ser extra•do por €rg„os metabolizadores ou
excretores, mesmo ligado ‰ prote•na plasm‚tica.
INTERA…†O MEDICAMENTOSA DO TIPO F‡RMACO-CINˆTICA (EM N‰VEL DE PROTE‰NA PLASM‡TICA)
Quando existem dois f‚rmacos circulantes no compartimento vascular, de modo que um coexiste com o outro,
gerando certa intera…„o, as duas chegam a competir liga…‹es com prote•nas plasm‚ticas, alterando as propriedades
cin†ticas de ambas.
Quando um f‚rmaco A, por exemplo, apresenta maior afinidade por prote•na plasm‚tica (PP) que um f‚rmaco B,
diz-se que o f‚rmaco A desloca o f‚rmaco B de seu s•tio de liga…„o da PP. Portanto, as concentra…‹es da fra…„o livre do
f‚rmaco B aumentam intravascularmente, podendo exceder
em quantidade desejada (podendo gerar, inclusive, uma
intoxica…„o, se essa for uma propriedade deste f‚rmaco B, que
acontece quando o •ndice t€xico do f‚rmaco B for muito
pr€ximo ao seu •ndice terapŒutico), permanecendo pouco
tempo tamb†m no organismo (mais rapidamente †
biotransformado e mais rapidamente † excretado). Essa
intera…„o resulta em uma diminui…„o do tempo de meia vida
do f‚rmaco B e um aumento na do f‚rmaco A.
LIGA…†O ŠS PROTE‰NAS PLASM‡TICAS (LPP)
As drogas, como j‚ foi visto, s„o transportadas para os seus s•tios de a…„o, sofrem biotransforma…„o e sofrem
excre…„o, normalmente, ligadas a prote•nas plasm‚ticas ou a hem‚cias. Somente a droga livre pode exercer sua a…„o.
Portanto, a resposta terapŒutica de uma droga † dependente da porcentagem da droga livre. E quanto maior for
a capacidade de se manter livre, menor ser‚ o tempo de meia vida desse f‚rmaco, sendo necess‚rio, pois, diminuir os
intervalos de administra…„o dessa droga.
A mais importante prote•na, no que concerne ‰ liga…„o a f‚rmacos, † a albumina, que liga muitos ‚cidos e um
nˆmero menor de f‚rmacos b‚sicos: F (fƒrmaco livre) + FL (complexo). F‚rmacos ‚cidos apresentam, portanto, maior
afinidade pela albumina, ao passo em que os f‚rmacos b‚sicos s„o comumente transportados pela α-1-glicoprote‚na
ƒcida.
A biotransforma…„o de drogas com altas taxas de extra…„o hep‚tica, como o Propranolol (um bloqueador de
receptores β do sistema nervoso simp‚tico), envolve a desloca…„o de seus s•tios de liga…„o e a capta…„o da droga pelas
5
6. Arlindo Ugulino Netto – FARMACOLOGIA – MEDICINA P3 – 2008.2
células hepática. A LPP age como um sistema de transporte, levando a droga para fígado. Daí, quando o fármaco tem
uma baixa taxa de extração hepática, a biotransformação pode ser diminuída pela LPP, pois será diretamente
proporcional a fração livre de droga no sangue.
Com relação à eliminação renal, somente a droga não ligada (porção livre) é capaz de ser filtrada passivamente
no glomérulo. Uma diminuição da LPP irá aumentar a concentração da droga livre disponível para a filtração. Já drogas
fortemente ligadas a proteínas geralmente apresentará um tempo de meia-vida longo, uma vez que a sua eliminação
pelos rins é mais dificultosa. Porém, a secreção tubular renal não é limitada pela ligação protéica e a LPP irá favorecer a
eliminação por transportar a droga para seu local de excreção e o rim faz a extração desse fármaco para a sua
excreção.
Uma diminuição na LPP (ligação proteína plasmática) de uma droga, por deslocamento, o seu Vd aumentará. A
droga deslocada se difundirá para os tecidos e isto levará a uma diminuição na concentração total da droga no plasma.
7
OBS : Efeitos tóxicos, correspondente a concentração da droga livre no plasma, podem ser vistos com injeção rápida de
um agente deslocador (quinidina) da digoxina.
8
OBS : Barreira hematoencefálica. É uma camada contínua
formada por projeções de células endoteliais da glia (como os
astrócitos) unidas por junções firmes, separando o tecido nervoso
do SNC do compartimento vascular. Os fármacos devem ser
pequenos e altamente lipossolúveis (apolares ou não-ionizados)
para atravessar essa barreira de forma efetiva. Portanto, a maioria
(se não todas) as drogas de efeito nervoso central devem ser
lipossolúveis.
6