2. S.A.C, 47ª,encaminhado para a reumatologia com quadro de poliartrite em
IFPs, IFDs,MCfs,punhos, joelhos e tornozelos há cerca de 2 meses.Refere
também inchaço em dor no 2º dedo do pé
Apresentação de caso clínico
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8. A infecção desencadeante pode ser assintomática
Shigella flexneri, Shigella sonnei,Salmonella
typhimurium, Salmonella enteritidis, Yersínia
enterocolitica,Yersínia pseudotuberculosis ou
Campylobacter jejuni, são os agentes mais comuns
das infecções entéricas.
Estima-se que 6 a 30% dos indivíduos com infecção
intestinal desenvolvam a doença cerca de 2 a 4 semanas
após a infecção inicial.
9. Chlamydia trachomatis é o agente mais comum da uretrite não
gonocócica. Ureaplasma urealyticum e Mycoplasma hominis como
participantes na gênese dessas artrites ainda não estão confirmados.
1 a 3 % dos pacientes com uretrite não gonocócica manifestarão
artrites após 2 a 4 semanas da infecção inicial.
Antígenos microbianos persistem na membrana e no líquido sinovial
desses pacientes, porém os microrganismos jamais foram cultivados a
partir da articulação afetada.
ARTRITE REATIVA
10. Além do DNA da Chlamydia encontra-se no material de biópsia
sinovial o RNA mensageiro.Tal fato sugere que a Chlamydia
trachomatis possa encontrar-se viva no interior da articulação.
Diante das dificuldades da detecção ,por PCR, das enterobactérias
sugere-se que as mesmas não se encontrariam vivas nas
articulações.
A Artrite reativa acomete ambos os sexos com a mesma
frequência quando a infecção incitante é de natureza
gastrointestinal.
A Artrite reativa predomina no sexo masculino quando a
transmissão da infecção é de natureza sexual.
Artrite reativa
11. A Artrite reativa tem um pico de incidência dosA Artrite reativa tem um pico de incidência dos
20 aos 40 anos e , é incomum em crianças20 aos 40 anos e , é incomum em crianças
abaixo dos 15 anos e nos idosos.abaixo dos 15 anos e nos idosos.
Síndrome de ReiterSíndrome de Reiter é uma conotação mais restrita
que consiste de uretrite,conjuntivite e artrite.
ARTRITE REATIVA
12. Em pacientes brancos,americanos e europeus com
artrite reativa a prevalência do HLAB27 é de 70 a
95%.
A herança do gene B27 aumenta o risco em 50
vezes.
Concluindo:A doença é mais comumente vista em
adultos jovens sexualmente ativos, principalmente
no sexo masculino quando é desencadeada por
Chlamydia Trachomatis.
13. Achados Clínicos
1. Tríade clássicaTríade clássica: artrite,conjuntivite e uretrite (pode
não ser a manifestação inicial).
2. Manifestações articularesManifestações articulares:Artralgias, artrites
leves ou debilitantes, recurrentes,podendo desenvolver
forma crônica caracterizada por artrites recurrentes e
clínica de sacroileíte e espondilite.Os membros inferiores
são os preferenciais. Entesites, edema em salsicha e
fasceíte plantar.
3. IriteIrite aguda.
4. Manifestações mucocutaneasManifestações mucocutaneas:Ceratoderma
blenorrágico, Balanite circinada, Onicólise, eritema nodoso.
5.Lesões neurológicasLesões neurológicas ou cardíacas
21. Achados radiológicos
Edema de partes moles e osteoporose
Erosões ósseas , diminuição dos espaços
Esporões mal-definidos
A coluna em bambu não é usualmente um achado
22. Diagnóstico
Anamnese + Exame Físico
VHS (acima de 60 mm) e PCR aumentados
Leucocitose leve e anemia moderada
Liquido Sinovial do tipo inflamatório
Afastar artrite gonocócica
Pode ser feito o teste da fluorescencia direta de
um esfregaço de swab de algodão da uretra ou
do canal endocervical
23. 1-COPROCULTURA NA FASE AGUDA
2-EXAMES SOROLÓGICOS PARA AS ENTEROINFECÇÕES:BAIXA
SENSIBILIDADE
3-CULTURA DO RASPADO ENDOURETRAL OU ENDOCERVICAL
PARA PESQUISA DA Chlamydia trachomatis.
4-PESQUISA DA Chlamydia trachomatis POR Imunofluorescencia
direta.(swab de células epiteliais da uretra ou do colo uterino.
5-PCR de DNA da Chlamydia trachomatis (padrão ouro)
24.
25. Não existem critérios diagnósticos validados para o
diagnóstico de Artrite Reativa.Um dos mais
utilizados são os do IIIWorkshop Internacional de
Artrite Reativa de 1996.
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
29. A artrite psoriásica (AP) é uma artrite inflamatória
associada à presença de psoríase, geralmente
soronegativo para o fator reumatoide
A AP ocorre em 5% a 7% dos pacientes com psoríase.
Em 70% dos pacientes a psoríase precede a artrite; em
15% ocorre ao mesmo tempo e nos outros 15% a artrite
precede a doença de pele.
Conceito
30. O comprometimento articular, geralmente, é
oligoarticular, embora possa evoluir para doença
poliarticular, imitando artrite reumatóide.
A AP é uma doença crônica, heterogênea, cuja
patogênese é desconhecida, apesar de se saber do
papel dos fatores genéticos, ambientais e
imunológicos.
Conceito
31.
32. Artrite psoriática
É uma artrite inflamatória associada com psoríase.
Formas:
a) Interfalangeanas distais
b) Oligoartrite assimétrica
c) Poliartrite simétrica
d) Artrite mutilante
e) Espondilite
39. Swelling and deformity of the
metacarpophalangeal and
distal interphalangeal joints
Psoriatic arthritis involving the distal
phalangeal joint
Artrite psoriática
41. Diagnóstico
-Presença de alterações cutâneas ou ungueais
características de psoríase.
-Fator reumatóide negativo em 95% dos casos
-VHS aumentada
-Anemia
-Ácido úrico aumentado no sangue
-RX:edema, erosão leve até destruição articular
grave, fusão óssea em alguns casos.
44. As doenças inflamatórias intestinais podem acometer de
2 a 20 indivíduos em cada 200.000 pessoas; já o
acometimento articular pode afetar 2% a 26% dos
pacientes com a doença.
Classicamente, podemos observar manifestações
articulares associadas à retocolite ulcerativa e à doença
de Crohn, e, em menor proporção, à doença deWhipple,
doença celíaca e cirurgia de bypass intestinal.
INTRODUÇÃO
45. Introdução
Os acometimentos articulares podem ser subdivididos em
oligoartrite periférica (periférica TIPO I), poliartrite
periférica (periférica II) e espondilite enteropática.
O HLB-27 está presente em 50% dos brancos com espondilite
enteropática.
46. A oligoartrite periférica acomete preferencialmente
grandes articulações de membros inferiores, associada a
entesopatias periféricas (notadamente em inserção de
tendão aquileano e fáscia plantar); não tem predomínio de
sexo ou antígeno de histocompatibilidade específico, e sua
evolução está invariavelmente associada à atividade da
doença intestinal; lesões cutâneas, tipo eritema nodoso,
podem ocorrer em 10% a 25% destes pacientes
Oligoartrite periférica
47. Uma poliartrite periférica, geralmente não deformante,
pode ocorrer na doença deWhipple e após cirurgia de
bypass intestinal; quadro semelhante, porém
potencialmente mais agressivo e deformante, pode
ocorrer em pacientes com doença de Crohn; também não
apresentam associação com HLA específico, e sua
evolução costuma ser independente do acometimento
intestinal.
Poliartrite periférica
48. A espondilite enteropática pode acometer 2% a 12% dos
pacientes com retocolite ulcerativa e doença de Crohn;
predomina no sexo masculino, sendo que 50% a 75%
destes pacientes apresentam HLA-B27 positivo; o quadro
clínico e radiológico da espondilite enteropática é
semelhante ao observado na espondilite anquilosante, e
sua evolução costuma ser independente do quadro
intestinal
Espondilite
49. Artrite periféricaTipo I:Artrite periféricaTipo I: Artrite periféricaTipo IIArtrite periféricaTipo II
>5 articulações
Grandes e pequenas
articulações
Pode ser erosiva e
persistente
Independe da atividade de
DII
Associado a uveíte
<5 articulações
Assimétrico
MMII
Duração <10 semanas
Reativação DII
Artrite Enteropática-sub-tipos periféricosArtrite Enteropática-sub-tipos periféricos
Resumindo:Resumindo:
50. Espondilite: + comum na DC
Evolução independente do DII
HLA-B27+
Artrite Enteropática-sub-tipo axialArtrite Enteropática-sub-tipo axial