O documento discute os cuidados pré e pós-operatórios em cirurgia de cabeça e pescoço, enfatizando a importância de um enfoque multidisciplinar. Detalha os procedimentos pré-operatórios como estadiamento e avaliação de comorbidades. Também descreve cuidados gerais pós-operatórios e específicos para diferentes procedimentos, além do manejo de complicações e seguimento ambulatorial.
Apresentação em slides sobre causas secundárias de hipertensão arterial sistêmica. São abordados brevemente os seguintes temas:
- Hiperaldosteronismo Primário (HAP)
- Feocromocitoma e Paragangliomas
- Hipotireoidismo
- Hipertireoidismo
- Hiperparatireoidismo
- Síndrome de Cushing
- Acromegalia
- Coarctação da Aorta
- Hipertensão Renovascular
- Síndrome da Apnéia ou Hipopnéia Obstrutiva do Sono
- Medicamentos e drogas
Parte 1 - Neurobiologia; Unidade neurovascular e micróglia;
Sinapse padrão; Neurotransmissão glutamatérgica; Neurotransmissão GABAérgica; Potencial de ação & Exocitose
Redes neurais.
Parte 2 - Epilepsia; Conceito; Causas da Epilepsia; Classificação das epilepsias; Epidemiologia das epilepsias;
Neurobiologia da epilepsia.
Parte 3 - Anticonvulsivantes; Anticonvulsivantes; Mecanismo de anticonvulsivantes; Fármacos que inibem Canais de Na+; Fármacos que Inibem os Canais de Ca+2; Fármacos que Inibem os Receptores de Glutamato; Fármacos que Aumentam a Inibição Mediada pelo GABA.
Parte 4 - Terapêutica; Tratamento de epilepsia: consenso dos especialistas brasileiros; Crises Parciais e Tônico-Clônicas Generalizadas; Crises Mioclônicas; Crises de Ausência.
Apresentação em slides sobre causas secundárias de hipertensão arterial sistêmica. São abordados brevemente os seguintes temas:
- Hiperaldosteronismo Primário (HAP)
- Feocromocitoma e Paragangliomas
- Hipotireoidismo
- Hipertireoidismo
- Hiperparatireoidismo
- Síndrome de Cushing
- Acromegalia
- Coarctação da Aorta
- Hipertensão Renovascular
- Síndrome da Apnéia ou Hipopnéia Obstrutiva do Sono
- Medicamentos e drogas
Parte 1 - Neurobiologia; Unidade neurovascular e micróglia;
Sinapse padrão; Neurotransmissão glutamatérgica; Neurotransmissão GABAérgica; Potencial de ação & Exocitose
Redes neurais.
Parte 2 - Epilepsia; Conceito; Causas da Epilepsia; Classificação das epilepsias; Epidemiologia das epilepsias;
Neurobiologia da epilepsia.
Parte 3 - Anticonvulsivantes; Anticonvulsivantes; Mecanismo de anticonvulsivantes; Fármacos que inibem Canais de Na+; Fármacos que Inibem os Canais de Ca+2; Fármacos que Inibem os Receptores de Glutamato; Fármacos que Aumentam a Inibição Mediada pelo GABA.
Parte 4 - Terapêutica; Tratamento de epilepsia: consenso dos especialistas brasileiros; Crises Parciais e Tônico-Clônicas Generalizadas; Crises Mioclônicas; Crises de Ausência.
Guidelines for the approach to polytraumatized ICU: from theory to practical application
• Discuss the main parameters and instruments for monitoring clinical severity and state of consciousness
• Analyze practical clinical case (s) about caring for polytraumatized ICU victims
●Períodos Cirúrgicos
●Pré Operatório
●Avaliações nos Fatores Pré Operatório
●Intervenções de Enfermagem no Pré operatório
● Complicações nos pré operatório.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Equipe multidisciplinar - cuidados pre e pós-operatórios
1. Cuidados pré e pós-operatórios em
Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Jônatas Catunda de Freitas
Médico Residente de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, R3
Fortaleza - Outubro de 2016 1
Enfoque Multidisciplinar
2. Introdução
• Equipe de referência
– Multidisciplinar
– Definir estratégias para melhorar o cuidado com o paciente de
cabeça e pescoço
– Capacitar profissionais envolvidos
• Fluxogramas - padronizar as condutas do Serviço
• Livro do Serviço
• Simpósio multidisciplinar em CCP
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4. Pré-operatório
• Estadiar - Indicar - Planejar o melhor tratamento
• Principal objetivo: segurança do paciente
• Avaliar doenças já conhecidas e identificar “novas”
doenças
• Reduzir morbimortalidade trans e pós-operatória
• Ressecável Vs Operável
• Preparo psicológico - consentimento
4
Manual do residente de ccp USP - 2a ed. - 2013
5. Consulta pré-operatória
• Anamnese objetiva
• Avaliação de comorbidades e uso de medicamentos
• Cirurgias prévias, alergias , tabagismo, alcoolismo
• Avaliação do perfil psicológico e social
• Exame locorregional
• Exames complementares ao estadiamento / pre-op.
• Encaminhamento para avaliação de outras
especialidades e equipe multidisciplinar
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Manual do residente de ccp USP - 2a ed. - 2013Jônatas Catunda
6. Consulta pré-operatória
• Equipe multidisciplinar
– Nutrição – avaliar estado nutricional pré-
operatório e necessidades nutricionais no pós
– Psicologia – preparo emocional do paciente e
familiares
– Fonoaudiologia – planejar reabilitação vocal /
deglutição
– Odontologia – tratamento dentário precoce
– Enfermagem
– Fisioterapia
– Assistente social
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9. Cuidados pós-operatórios gerais
• Imediato:
• Hidratação / correção de eletrólitos
• Analgesia
• Diminuir pressão venosa em região cervical
• Cabeceira elevada
• Antieméticos
• Nebulização
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Manual do residente de ccp USP - 2a ed. - 2013
10. • Iniciar dieta enteral precocemente, 1º PO
– Reduzir hidratação venosa ao iniciar dieta pela SNE, hidratar com
água livre pela SNE
– Ensinar paciente e familiares a cuidar da sonda
• Sentar o paciente e estimular deambulação precoce
– Evita complicações pulmonares e tromboembólicas
– Manter um mínimo de devices presos ao paciente para facilitar
deambulação (equipo, SVD, SNE, drenos)
• Em cirurgias maiores pacientes recebem alta após
– retirada dos drenos
– troca do tqt pelo metálico
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Manual do residente de ccp USP - 2a ed. - 2013
Cuidados pós-operatórios gerais
11. Drenos
• Indicado usar quando houver grande área de dissecção Ex. Esvaziamentos
cervicais / tireoidectomias por bócio volumoso / grandes retalhos
• Sistema aberto (penrose) X fechado (portovac / blake)
• Laminar / Tubular / tubulo-laminar
• Em geral – remover quando debito < 70ml/24h (desfazer aspiração antes de
retirar)
• Débito elevado ou persistente – suspeitar de fístulas
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Sabiston 19a ed. 2012
12. Traqueostomia
• Necessária em cirurgias maiores
– garantir via aérea no pós-operatório
– Reconstrução com retalhos – risco de obstrução de VA
• Se Trismo / volume tumoral – TQT antes da indução anestésica
• Ter um baixo limiar. Na dúvida = TQT
• De maneira geral os pacientes da cabeça e pescoço recebem
alta com o traqueóstomo
The Open Access Atlas of Otolaryngology, Head & Neck Operative Surgery - Johan Fagan 12
13. Traqueostomia
• Enquanto permanecer traqueostomizado:
– Fisioterapia respiratória
– Nebulização intermitente ou contínua
– Aspirar VA se muito secretivo
– Trocar tqt descartável se sinais de rolha - ruído inspiratório ou
dispnéia
– Cuidados com tqt metálico – ensinar paciente e familiares
• 1º PO ou 2º PO – paciente sentado, desinsuflar Cuff e avaliar se tolera –
tosse persistente por mais de 5 minutos – reinsuflar
• Tolerou cuff desinsuflado por 24h
– Se previsão de decanulação precoce, iniciar oclusão
• Tolerou oclusão por 24h - decanular
– se previsão de alta com tqt, trocar pelo tqt metálico – ensinar os
cuidados
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The Open Access Atlas of Otolaryngology, Head & Neck Operative Surgery - Johan Fagan
14. Alta Hospitalar
• Na alta, o paciente deve receber todas as orientações
de como continuar o tratamento em casa
• Orientações sobre:
– Medicações
– Possíveis complicações e o que fazer
– Curativos
– Dieta enteral e uso de medicações pela SNE
– Seguimento ambulatorial
– Cuidados com o traqueóstomo e possíveis
intercorrências (decanulação acidental /
obstrução)
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16. Tireoidectomias
• Em geral, pacientes evoluem muito bem
• Alta no 1º PO com reposição de hormônio tireoidiano e
cálcio
• Retirar dreno penrose
• Maior porte = recuperação mais lenta / uso de drenos
– Bócio volumoso / mergulhante
– Esvaziamento cervical lateral
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17. Tireoidectomias
• Possíveis complicações pós-operatórias
• Hematoma
– Primeiras 12h. Compressão de VA e dispneia importante.
Risco de vida
– Desaparecimento das pregas cervicais / edema cervical –
sinais alarmantes – fazer curativo pequeno
– Conduta: abrir os pontos no leito / levar para cc
• Lesão do nervo laringeo recorrente = paralisia de prega vocal.
– Se unilateral = rouquidão
– se bilateral = dispneia grave com estridor ou afonia e
broncoaspiração. Conduta: traqueostomia
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Manual do residente de ccp USP - 2a ed. - 2013
18. Tireoidectomias
• Hipocalcemia
– Alta precoce com cálcio oral ou alta após valores
normais de Ca e PTH
• Se hipocalcemia sintomática (parestesias periorais e
extremidades, cãimbras, vômitos, ansiedade, tetania)
• Gluconato de cálcio 10% 1 ou 2 amp. em 100ml SG
• 10 amp + 900ml SG em BIC 50ml/h ate limite inferior do
cálcio
• Repor magnésio
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Manual do residente de ccp USP - 2a ed. - 2013
19. Paratireoidectomias
• Controle do hiperpara primário ou secundário
• Pré-operatório – corrigir hipercalcemia
• Hidratação adequada / furosemida / alendronato
• Pós-operatório – manejo semelhantes às tireoidectomias
• Hipocalcemia aguda - fome óssea
• Repor cálcio, magnésio e vitamina D
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Manual do residente de ccp USP - 2a ed. - 2013
20. Laringectomia Total
• 2 tipos de paciente – virgem de tratamento / resgate
após radioterapia e quimioterapia – complicam mais
• Traqueostoma definitivo – Trocar precocemente por
metálico
• Dieta por SNE por pelo menos 10 dias – prevenir fístula
• Remover drenos <70ml/24h
• 1º PO – retirar svd / iniciar dieta / sentar o paciente fora
do leito / fisioterapia respiratória
• Cuidados para prevenir fístula salivar
20The Open Access Atlas of Otolaryngology, Head & Neck Operative Surgery - Johan Fagan
21. Glossectomia total
• Traqueostomia
• Dieta enteral por pelo menos 15 dias – até
reabilitar deglutição com fonoterapia
• Remover drenos <70ml/24h
• 1º PO – retirar svd / iniciar dieta / sentar o
paciente fora do leito / fisioterapia respiratória
• Cuidados com o retalho – reconstrução do
assoalho da boca
• Cuidados para prevenir fístula salivar
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22. Tumores de pele
• Geralmente cirurgias ambulatoriais
• Retalhos / enxertos
• Curativo com Kollagenase / Atb
• Sangramento discreto nas primeiras 24h é
comum – compressão local
• Edema facial – compressa gelada
• Retirar os pontos – 7 a 15 dias
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23. Cirurgias de base do crânio
• Geralmente cirurgias de grande porte
– Traqueostomia
– SNE
– Drenos
– Retalhos – locais ou microcirúrgicos
– Atb
• Vigilância do estado neurológico, reflexos, pupilas,
aparecimento de cefaléia
– Hematoma intracraniano, pneumoencéfalo,
meningite, fístula liquórica = aumento da pressão
intracraniana
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24. Manejo das principais complicações
pós-operatórias em cirurgia de cabeça
e pescoço
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26. Fístulas salivares
• Fatores de risco – Radioterapia prévia, anemia, desnutrição, estadio avançado,
infecção, DPOC, diabetes
• Prevenção e tratamento de fístulas salivares
• SNE
• ATB
• Amitriptilina e buscopam simples (efeito colateral anticolinérgico -
xerostomia)
• Diagnóstico
• Persistência ou aumento do débito do dreno
• Teste com azul de metileno
• Tratamento
• Curativo compressivo
• Óleo de girassol
• Cânula se Shiley 26
27. Fístula quilosa
• Esvaziamento cervical à esquerda - lesão do duto
torácico
– Drena toda a linfa do corpo na junção da veia
jugular interna esquerda com v. Subclávia
– Tratamento:
– Dieta pobre em ácidos graxos de cadeia longa
– Curativo compressivo / ocluir dreno por 24h
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28. Lesões de nervos
• Reabilitação para recuperar motilidade / reduzir
atrofia / tratar dor crônica
• Fisioterapia
– N. Acessório – elevação do ombro
• Fonoaudiologia
– N. Facial – músculos da mímica
– N. Hipoglosso – músculos da língua
– N. Laringeo recorrente / N. Vago – pregas vocais
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30. Seguimento
• Seguimento regular para paciente oncológico
– Ate 3º ano consultas 3-3 meses
– 3º ao 5º ano consultas 6-6 meses
– Após 5 anos – consultas anuais
• 1ª TC 3 meses após concluir tratamento e 6/6 meses
• Tratamento adjuvante - RIT / RT / QT
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Manual do residente de ccp USP - 2a ed. - 2013Jônatas Catunda
33. Bibliografia
• Manual do Residente de Cirurgia de Cabeça e
Pescoço USP. 2a edição, 2013. Vergilius JF
Araújo, Lenine Garcia et al
• Head and Neck – Surgery and Oncology, 4th ed
2012 - Jatin Shah
• Sabiston Textbook of Surgery 19th ed. 2012
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Jônatas Catunda
Notas do Editor
Elective operation should be performed under optimal condition with full physical and psychological preparation of a fully informed patient.
Emergency operation may have to be done in less than ideal circumstances .