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O Politraumatizado
em UCI: Boas praticas
Trauma (Pré, Intra e Inter-hospital)
António José Lopes de Almeida (Lisboa)
|Enfermeiro; Mestre em Enfermagem|
Enfermeiro – Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente de Neurocríticos, Hospital de
São José, CHLC, Lisboa
Professor Assistente Convidado – Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL)
Vogal Representante da Secção de Enfermagem - Sociedade Portuguesa de Cuidados
Intensivos (SPCI)
12 de outubro de 2018
Temas a
debater
Guidelines para a abordagem ao
politraumatizado em UCI: da teoria à
aplicação pratica
Discutir os principais parâmetros e
instrumentos de monitorização da
gravidade clinica e estado de consciência
Analisar caso (s) clinico (s) prático(s)
sobre cuidar da vitima politraumatizada
em UCI
Por onde começar?
DOENTE CRÍTICO
“Aquele em que, por disfunção ou
falência profunda de um ou mais
órgãos ou sistemas, a sua
sobrevivência esteja dependente
de meios avançados de
monitorização e terapêutica”
Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos. (2008). Transporte de Doentes
Críticos: Recomendações. Lisboa: Ordem dos Médicos e Sociedade Portuguesa de
Cuidados Intensivos.
Utilização no atendimento do
doente crítico
Padroniza o atendimento ao politraumatizado e define
prioridades na abordagem ao trauma
Uma questão de tempo
Trauma ….. Golden Hour
EAM ………..Tempo é Miocárdio
AVC …………Tempo é Cérebro
Sépsis ……… Speed is Life
ADVANCED TRAUMA LIFE SUPPORT SYSTEM (ATLS)
ADVANCE TRAUMA LIFE SUPPORT
“SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM
TRAUMA”
ADVANCED TARUMA CARE FOR NURSES
ATLS / SAVT /ATCN
Objetivos
• Avaliação rápida e precisa do estado clínico do doente
• Ressuscitação e estabilização do doente, segundo prioridades bem definidas
• Avaliação precoce das condições locais e das necessidades de tratamento do
doente
• Transferência para outro hospital
• Assegurar que em cada momento desta abordagem o doente recebe cuidados
de qualidade
Iniciar a avaliação primária e secundária
necessária dentro da “hora de ouro”, para o
cuidado de emergência das lesões agudas que
implicam risco de vida
Conceito
A abordagem ao doente traumatizado que estava sendo ensinado nas escolas médicas
incluía historia extensa com antecedentes médicos, exame físico iniciando na cabeça e
progredindo
Essa abordagem não satisfazia as necessidades do doente traumatizado, precisava ser
mudada.
1º Tratar primeiro a ameaça maior a vida
2º A falta de um diagnóstico definitivo nunca deveria impedir a aplicação do tratamento
indicado
3º Uma história detalhada não era essencial para iniciar a avaliação de um traumatizado
•Avaliação rápida
•Definir prioridades
•Evitar dano adicional
•Medidas terapêuticas de suporte de vida
Conceito
• O resultado foi o desenvolvimento da abordagem dos “ABCDE” para avaliação e
tratamento das vítimas de trauma
• Aprendemos que o trauma mata de acordo com uma cronologia previsível...
ABCDE do
Advanced
Trauma Life
Support
(ATLS)
Padronizar o atendimento ao
politraumatizado
Identificar lesões potencialmente
fatais ao indivíduo
Aplicável a todos as vítimas com
quadro crítico,
independentemente da idade
O mnemônico
ABCDE foi
padronizado
de acordo
com as lesões
de maior
mortalidade
O seu significado:
A (airways) – vias aéreas com controle da
coluna cervical
B (breathing) – respiração e ventilação
C (circulation) – circulação com controle da
hemorragia
D (disability) – estado neurológico
E (exposure) – exposição e controle da
temperatura
A B C D E
É aplicado no exame
primário do atendimento
inicial ao politraumatizado
e é utilizado para detetar
lesões de risco iminente de
morte (exame terciário)
Ele também pode ser
retomado no exame
secundário durante a
monitorização dos sinais
vitais
Causa de morte em Portugal
Distribuição Global da Mortalidade
por Trauma
Distribuição trimodal de óbitos:
• 1º pico segundos a minutos do trauma.(ex:
lesão aorta, coração, gdes vasos).
• 2º pico minutos a várias horas do trauma.
(ex: ruptura de baço, fígado, fraturas pélvicas).
• 3º pico dias a semanas do trauma.
Distribuição trimodal
das mortes – 1 º Pico
Distribuição trimodal das
mortes – 2 º Pico “hora de
ouro”
Distribuição trimodal
das mortes – 3 º Pico
ATLS
1. Preparação
2. Triagem
3. Exame primário (ABCDE)
4. Reanimação
5. Medida auxiliares ao exame primário e à
reanimação
6. Exame secundário (céfalo-caudal)
7. Medidas auxiliares ao exame secundário
8. Reavaliação e monitorização contínua
9. Cuidados definitivos
As avaliações primaria e secundária devem ser repetidas com frequência
- com intuito de detectar qualquer deterioração no estado do doente e
- de identificar as medidas terapêuticas a serem adotadas tão logo se descubra a
mudança ocorrida.
Fases do tratamento de trauma
Pré-
hospitalar
Serviço
Urgência
Polivalente
Bloco
Operatório
UCI
Avaliação Secundária
Complicações
de trauma que
podem surgir
na UCI
• Hipermetabolismo
• Infeção
– Sépsis
– Síndrome de disfunção multiorgânica
• Complicações pulmonares
– Insuficiência respiratório
– Embolia gorda
• Dor
• Complicações renais
– Lesão renal aguda
– Rabdomiolise e mioglobinuria
• Complicações vasculares
– Síndrome comportimental
– Trombolembolismo venoso
• Lesão perdida
Hipermetabolismo
Hipermetabolismo
Entre 24 a 48 horas após o trauma ocorre uma
resposta hipermetabólica. Stress hipermetabólico
caracteriza-se por o aumento da taxa metabólica e
consumo de oxigénio
Iniciar o mais precoce possível a nutrição enteral,
nas próximas 72 horas, sem lesão/perfuração
abdominal
O suporte nutricional é um componente essencial
no cuidar do doente critico, ou seja, no
politraumatizado
Infeção e
sépsis
Infeção e
sépsis
Infeção é a maior causa de morte e
morbilidade nas UCI
O politraumatizado tem um risco acrescido
de infeção por feridas contaminadas,
terapêutica invasiva e cateteres de
diagnóstico, entubação endotraqueal e
ventilação mecânica e o próprio ambiente de
cuidados intensivos
Complicações
pulmonares
Complicações
pulmonares
Insuficiência
respiratória
Pode ocorrer ARDS lesão directa do pulmão, como aspiração,
inalação ou contusão pulmonar
Lesão indirecta por sépsis, transfusões
maciças, embolia gorda ou lesão perdida
ARDS nas 24 a 72 horas
após a lesão inicial
Embolia
gorda
Pode ocorrer como
complicação ortopédica,
nas 12 a 72 após lesão
O pulmão torna-se
altamente edematoso e
hemorrágico, diferente
do ARDS
DOR
Dor
O trauma contribui para a destruição
celular e inflamação que conduz à
dor
O alivio da dor é um grande
componente a ter em conta
Complicações
renais
Complicações
renais
Lesão renal
As causas são várias e
envolvem diversos
fatores (p. ex. sépsis,
profunda acidose)
Rabdmiolise e
mioglobinúria
Desenvolve-se na
sequência de lesão
renal secundária
Há três tipos de
mecanismo:
Diminuição da
perfusão renal
Obstrução tubular (p.
ex. lesões por
esmagamento)
Efeitos directos do
toxico da mioglobina a
nível nos túbulos
renais
Complicações
vasculares
Complicações
vasculares
• É uma condição que há aumento da
pressão num espaço limitado
comprometendo a circulação,
resultando em isquemia e necrose dos
tecidos desse espaço
• Intervenção: fasciotomias
Síndrome compartimental
• A prevenção é a chave (HBPM ou
mecanismos de compressão
alternanda)
tromboembolimo venoso
Lesão perdida
• Ocorre dentro de 24 a 48 horas após o
trauma
• Lesões perdidas são comumente
descobertas no internamento
hospitalar durante a “rotina”
Avaliação terciária
Avaliação
terciária
Esta avaliação deve ser realizada na admissão à UCI e
depois repetida nas primeiras 24 horas e nos primeiros
dias, à medida que o doente fica mais estável:
Exame objetivo “da
cabeça aos pés”
ECD devem ser
realizados em função da
clínica
Todos os politraumatizados que são admitidos na UCI
devem ser submetidos a a uma avaliação terciária
permitindo a catalogação de todas as lesões
Avaliação
terciária
Importância fulcral durante a avaliação
terciária é o diagnostico de hemorragia
oculta e de perfuração de víscera oca.
Sinal de alarme para estas duas
situações:
– Necessidade de fluidoterapia
acima do esperado
– Intolerância alimentar
– Incapacidade de desmame do
ventilador
– Disfunção de órgão de novo e
inesperado
ATLS
1. Preparação
2. Triagem
3. Exame primário (ABCDE)
4. Reanimação
5. Medida auxiliares ao exame primário e à
reanimação
6. Exame secundário (céfalo-caudal)
7. Medidas auxiliares ao exame secundário
8. Reavaliação e monitorização contínua
As avaliações primaria e secundária devem ser repetidas com frequência
- com intuito de detectar qualquer deterioração no estado do doente e
- de identificar as medidas terapêuticas a serem adotadas tão logo se descubra a
mudança ocorrida.
Síndrome do compartimento do abdómen
• Pressão intra-abdominal (PIA) é ser expressa em mmHg e avaliada
no final da expiração
• Pressão avaliada por meio de um sonda vesical dentro da bexiga,
em que a porta de drenagem deve ser conectada a um transdutor
de pressão
• Hipertensão intra-abdominal (HIA) é a elevação da PIA. Também
se pode determinar a pressão de perfusão abdominal (PPA)
– PPA = Pressão Arterial Média (PAM) – PIA
– HIA é definida por PIA >12 mmHg ou uma PPA < 60 mmHg mantida ou
repetida
Pressão intra-abdominal (PIA)
Edema cerebral e hidrocefalia – complicações
MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA
BedSide Nurse
Vigilância
Deteção de alteração
subtil do estado
neurológico de
consciência pode
corresponder a aumento
da lesão cerebral
Aumento do Outcome final do doente
Mecanismo de lesão primária
Mecanismo de lesão
secundária
Isquemia cerebral
O conhecimento fisiopatológico da doença permite
ao enfermeiro adequar a vigilância e as respetivas
intervenções
Edema cerebral e hidrocefalia – Tratamento
Medidas gerais:
 Cabeceira da cama a 35-40º
 Cabeça na linha média
 Controlo da dor e da agitação
 Manter a normotermia
 Manter a euvolémia (administrar cristalóides isotónicos e/ou soro fisiológico)
 Evitar a hipotensão (PAM >70mmHg)
 Evitar a hipercápnia (PaCO2 < 45mmHg)
 Evitar a hipoglicémia e a hiperglicémia (90-180mg/dL)
 Entubação orotraqueal e nasogástrica (quando depressão do estado de
consciência)
Edema cerebral e hidrocefalia
Tratamento
Hidrocefalia obstructiva
Derivação ventricular externa (EVD)
Niëuwkamp et al., 2000:
A colocação de EVD diminui a mortalidade
Sem efeito no outcome
ATLS
1. Preparação
2. Triagem
3. Exame primário (ABCDE)
4. Reanimação
5. Medida auxiliares ao exame primário e à
reanimação
6. Exame secundário (céfalo-caudal)
7. Medidas auxiliares ao exame secundário
8. Reavaliação e monitorização contínua
9. Cuidados definitivos
As avaliações primaria e secundária devem ser repetidas com frequência
- com intuito de detectar qualquer deterioração no estado do doente e
- de identificar as medidas terapêuticas a serem adotadas tão logo se descubra a
mudança ocorrida.
POLITRAUMATIZADO
Cuidados definitivos
O objetivo final nesta fase é a
reabilitação, e decidir o regresso do
doente às suas actividades anteriores
e o seu papel social, nas melhores
condições possiveis
Considerações
especiais
Trauma nos doentes idosos
Potencial dador
Transferência inter-hospitalar
Treino da equipa das UCI
Conhecer as necessidades dos membros
da família ou da pessoa de referencia
Trauma nos
doentes
idosos
Fatores que predispõem os idosos a acidentes de
carro
• Alterações visuais e da acuidade auditiva
• Deterioração na força e tempos de reação mais
lentos
• Diminuição das capacidades mentais
• Diminuição das capacidades físicas
• Exacerbação de condições médicas agudas ou
crônicas
• Medicamentos que podem interferir numa
condução segura
Considerações
especiais
Trauma nos doentes idosos
Potencial dador
Transferência inter-hospitalar
Treino da equipa das UCI
Conhecer as necessidades dos membros
da família ou da pessoa de referencia
Considerações
especiais
Trauma nos doentes idosos
Potencial dador
Transferência inter-hospitalar
Treino da equipa das UCI
Conhecer as necessidades dos membros
da família ou da pessoa de referencia
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especiais
Trauma nos doentes idosos
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Transferência inter-hospitalar
Treino da equipa das UCI
Conhecer as necessidades dos membros
da família ou da pessoa de referencia
Treino da equipa das UCI
Considerações
especiais
Trauma nos doentes idosos
Potencial dador
Transferência inter-hospitalar
Treino da equipa das UCI
Conhecer as necessidades dos membros
da família ou da pessoa de referencia
ABCDE ... F mnemónica do doente crítico
Conceito de vulnerabilidade
Vulnerabilidade = vulnerável
São termos empregados para designar suscetibilidade das pessoas a
problemas ou danos
Conceito de vulnerabilidade
“Vulnerabilidade expressa de um modo geral a possibilidade
de alguém ser ferido. Ser vulnerável significa estar
suscetível a sofrer danos”
Morais, I. (2010)
Sala de acolhimento
ER
Diferenças
Enfermeiro do
Serviço de Urgência
• Cuidam de doentes que chegam aos serviços
de urgência do hospital por vários motivos -
trauma, lesão e sintomas de início agudo
• Aprendem a triagem rápida do doente com
base na observação imediata e nas habilidades
de avaliação aguda, depois para tratar os
sintomas em ordem de prioridade com risco
de vida
• O trabalho é acelerado, repleto de adrenalina
e mudança de turno completamente
imprevisível
Enfermeiro de
Cuidados Intensivos
• Tratam doentes que requerem a maior
complexidade de cuidado em um ambiente
muito estruturado, multifacetado e
controlado.
• Trabalham de forma rápida, eficiente,
independente e meticulosamente
• Os enfermeiros precisam ser capazes de
reconhecer preventivamente sinais de
descompensação e agir rapidamente sobre
eles
Embora os
enfermeiros da UCI e
da Urgência sejam
super-heróis. Eles são
incrivelmente
inteligentes, de
raciocínio rápido e
salvam vidas todos os
dias
Obrigado
antonioalmeidalx@gmail.com

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O politraumatizado em UCI boas praticas

  • 1. O Politraumatizado em UCI: Boas praticas Trauma (Pré, Intra e Inter-hospital) António José Lopes de Almeida (Lisboa) |Enfermeiro; Mestre em Enfermagem| Enfermeiro – Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente de Neurocríticos, Hospital de São José, CHLC, Lisboa Professor Assistente Convidado – Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL) Vogal Representante da Secção de Enfermagem - Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos (SPCI) 12 de outubro de 2018
  • 2. Temas a debater Guidelines para a abordagem ao politraumatizado em UCI: da teoria à aplicação pratica Discutir os principais parâmetros e instrumentos de monitorização da gravidade clinica e estado de consciência Analisar caso (s) clinico (s) prático(s) sobre cuidar da vitima politraumatizada em UCI
  • 4. DOENTE CRÍTICO “Aquele em que, por disfunção ou falência profunda de um ou mais órgãos ou sistemas, a sua sobrevivência esteja dependente de meios avançados de monitorização e terapêutica” Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos. (2008). Transporte de Doentes Críticos: Recomendações. Lisboa: Ordem dos Médicos e Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos.
  • 5. Utilização no atendimento do doente crítico Padroniza o atendimento ao politraumatizado e define prioridades na abordagem ao trauma
  • 6. Uma questão de tempo Trauma ….. Golden Hour EAM ………..Tempo é Miocárdio AVC …………Tempo é Cérebro Sépsis ……… Speed is Life
  • 7. ADVANCED TRAUMA LIFE SUPPORT SYSTEM (ATLS)
  • 8. ADVANCE TRAUMA LIFE SUPPORT “SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM TRAUMA” ADVANCED TARUMA CARE FOR NURSES ATLS / SAVT /ATCN
  • 9. Objetivos • Avaliação rápida e precisa do estado clínico do doente • Ressuscitação e estabilização do doente, segundo prioridades bem definidas • Avaliação precoce das condições locais e das necessidades de tratamento do doente • Transferência para outro hospital • Assegurar que em cada momento desta abordagem o doente recebe cuidados de qualidade Iniciar a avaliação primária e secundária necessária dentro da “hora de ouro”, para o cuidado de emergência das lesões agudas que implicam risco de vida
  • 10.
  • 11. Conceito A abordagem ao doente traumatizado que estava sendo ensinado nas escolas médicas incluía historia extensa com antecedentes médicos, exame físico iniciando na cabeça e progredindo Essa abordagem não satisfazia as necessidades do doente traumatizado, precisava ser mudada. 1º Tratar primeiro a ameaça maior a vida 2º A falta de um diagnóstico definitivo nunca deveria impedir a aplicação do tratamento indicado 3º Uma história detalhada não era essencial para iniciar a avaliação de um traumatizado
  • 12. •Avaliação rápida •Definir prioridades •Evitar dano adicional •Medidas terapêuticas de suporte de vida Conceito • O resultado foi o desenvolvimento da abordagem dos “ABCDE” para avaliação e tratamento das vítimas de trauma • Aprendemos que o trauma mata de acordo com uma cronologia previsível...
  • 13. ABCDE do Advanced Trauma Life Support (ATLS) Padronizar o atendimento ao politraumatizado Identificar lesões potencialmente fatais ao indivíduo Aplicável a todos as vítimas com quadro crítico, independentemente da idade
  • 14.
  • 15. O mnemônico ABCDE foi padronizado de acordo com as lesões de maior mortalidade O seu significado: A (airways) – vias aéreas com controle da coluna cervical B (breathing) – respiração e ventilação C (circulation) – circulação com controle da hemorragia D (disability) – estado neurológico E (exposure) – exposição e controle da temperatura
  • 16. A B C D E É aplicado no exame primário do atendimento inicial ao politraumatizado e é utilizado para detetar lesões de risco iminente de morte (exame terciário) Ele também pode ser retomado no exame secundário durante a monitorização dos sinais vitais
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. Causa de morte em Portugal
  • 22. Distribuição Global da Mortalidade por Trauma Distribuição trimodal de óbitos: • 1º pico segundos a minutos do trauma.(ex: lesão aorta, coração, gdes vasos). • 2º pico minutos a várias horas do trauma. (ex: ruptura de baço, fígado, fraturas pélvicas). • 3º pico dias a semanas do trauma.
  • 24. Distribuição trimodal das mortes – 2 º Pico “hora de ouro”
  • 26. ATLS 1. Preparação 2. Triagem 3. Exame primário (ABCDE) 4. Reanimação 5. Medida auxiliares ao exame primário e à reanimação 6. Exame secundário (céfalo-caudal) 7. Medidas auxiliares ao exame secundário 8. Reavaliação e monitorização contínua 9. Cuidados definitivos As avaliações primaria e secundária devem ser repetidas com frequência - com intuito de detectar qualquer deterioração no estado do doente e - de identificar as medidas terapêuticas a serem adotadas tão logo se descubra a mudança ocorrida.
  • 27.
  • 28. Fases do tratamento de trauma Pré- hospitalar Serviço Urgência Polivalente Bloco Operatório UCI
  • 29.
  • 31. Complicações de trauma que podem surgir na UCI • Hipermetabolismo • Infeção – Sépsis – Síndrome de disfunção multiorgânica • Complicações pulmonares – Insuficiência respiratório – Embolia gorda • Dor • Complicações renais – Lesão renal aguda – Rabdomiolise e mioglobinuria • Complicações vasculares – Síndrome comportimental – Trombolembolismo venoso • Lesão perdida
  • 33. Hipermetabolismo Entre 24 a 48 horas após o trauma ocorre uma resposta hipermetabólica. Stress hipermetabólico caracteriza-se por o aumento da taxa metabólica e consumo de oxigénio Iniciar o mais precoce possível a nutrição enteral, nas próximas 72 horas, sem lesão/perfuração abdominal O suporte nutricional é um componente essencial no cuidar do doente critico, ou seja, no politraumatizado
  • 35. Infeção e sépsis Infeção é a maior causa de morte e morbilidade nas UCI O politraumatizado tem um risco acrescido de infeção por feridas contaminadas, terapêutica invasiva e cateteres de diagnóstico, entubação endotraqueal e ventilação mecânica e o próprio ambiente de cuidados intensivos
  • 37. Complicações pulmonares Insuficiência respiratória Pode ocorrer ARDS lesão directa do pulmão, como aspiração, inalação ou contusão pulmonar Lesão indirecta por sépsis, transfusões maciças, embolia gorda ou lesão perdida ARDS nas 24 a 72 horas após a lesão inicial Embolia gorda Pode ocorrer como complicação ortopédica, nas 12 a 72 após lesão O pulmão torna-se altamente edematoso e hemorrágico, diferente do ARDS
  • 38. DOR
  • 39. Dor O trauma contribui para a destruição celular e inflamação que conduz à dor O alivio da dor é um grande componente a ter em conta
  • 41. Complicações renais Lesão renal As causas são várias e envolvem diversos fatores (p. ex. sépsis, profunda acidose) Rabdmiolise e mioglobinúria Desenvolve-se na sequência de lesão renal secundária Há três tipos de mecanismo: Diminuição da perfusão renal Obstrução tubular (p. ex. lesões por esmagamento) Efeitos directos do toxico da mioglobina a nível nos túbulos renais
  • 43. Complicações vasculares • É uma condição que há aumento da pressão num espaço limitado comprometendo a circulação, resultando em isquemia e necrose dos tecidos desse espaço • Intervenção: fasciotomias Síndrome compartimental • A prevenção é a chave (HBPM ou mecanismos de compressão alternanda) tromboembolimo venoso
  • 44. Lesão perdida • Ocorre dentro de 24 a 48 horas após o trauma • Lesões perdidas são comumente descobertas no internamento hospitalar durante a “rotina”
  • 46.
  • 47. Avaliação terciária Esta avaliação deve ser realizada na admissão à UCI e depois repetida nas primeiras 24 horas e nos primeiros dias, à medida que o doente fica mais estável: Exame objetivo “da cabeça aos pés” ECD devem ser realizados em função da clínica Todos os politraumatizados que são admitidos na UCI devem ser submetidos a a uma avaliação terciária permitindo a catalogação de todas as lesões
  • 48. Avaliação terciária Importância fulcral durante a avaliação terciária é o diagnostico de hemorragia oculta e de perfuração de víscera oca. Sinal de alarme para estas duas situações: – Necessidade de fluidoterapia acima do esperado – Intolerância alimentar – Incapacidade de desmame do ventilador – Disfunção de órgão de novo e inesperado
  • 49. ATLS 1. Preparação 2. Triagem 3. Exame primário (ABCDE) 4. Reanimação 5. Medida auxiliares ao exame primário e à reanimação 6. Exame secundário (céfalo-caudal) 7. Medidas auxiliares ao exame secundário 8. Reavaliação e monitorização contínua As avaliações primaria e secundária devem ser repetidas com frequência - com intuito de detectar qualquer deterioração no estado do doente e - de identificar as medidas terapêuticas a serem adotadas tão logo se descubra a mudança ocorrida.
  • 50. Síndrome do compartimento do abdómen • Pressão intra-abdominal (PIA) é ser expressa em mmHg e avaliada no final da expiração • Pressão avaliada por meio de um sonda vesical dentro da bexiga, em que a porta de drenagem deve ser conectada a um transdutor de pressão • Hipertensão intra-abdominal (HIA) é a elevação da PIA. Também se pode determinar a pressão de perfusão abdominal (PPA) – PPA = Pressão Arterial Média (PAM) – PIA – HIA é definida por PIA >12 mmHg ou uma PPA < 60 mmHg mantida ou repetida
  • 52. Edema cerebral e hidrocefalia – complicações
  • 53. MONITORIZAÇÃO NEUROLÓGICA BedSide Nurse Vigilância Deteção de alteração subtil do estado neurológico de consciência pode corresponder a aumento da lesão cerebral Aumento do Outcome final do doente Mecanismo de lesão primária Mecanismo de lesão secundária Isquemia cerebral O conhecimento fisiopatológico da doença permite ao enfermeiro adequar a vigilância e as respetivas intervenções
  • 54. Edema cerebral e hidrocefalia – Tratamento Medidas gerais:  Cabeceira da cama a 35-40º  Cabeça na linha média  Controlo da dor e da agitação  Manter a normotermia  Manter a euvolémia (administrar cristalóides isotónicos e/ou soro fisiológico)  Evitar a hipotensão (PAM >70mmHg)  Evitar a hipercápnia (PaCO2 < 45mmHg)  Evitar a hipoglicémia e a hiperglicémia (90-180mg/dL)  Entubação orotraqueal e nasogástrica (quando depressão do estado de consciência)
  • 55. Edema cerebral e hidrocefalia Tratamento Hidrocefalia obstructiva Derivação ventricular externa (EVD) Niëuwkamp et al., 2000: A colocação de EVD diminui a mortalidade Sem efeito no outcome
  • 56. ATLS 1. Preparação 2. Triagem 3. Exame primário (ABCDE) 4. Reanimação 5. Medida auxiliares ao exame primário e à reanimação 6. Exame secundário (céfalo-caudal) 7. Medidas auxiliares ao exame secundário 8. Reavaliação e monitorização contínua 9. Cuidados definitivos As avaliações primaria e secundária devem ser repetidas com frequência - com intuito de detectar qualquer deterioração no estado do doente e - de identificar as medidas terapêuticas a serem adotadas tão logo se descubra a mudança ocorrida.
  • 57. POLITRAUMATIZADO Cuidados definitivos O objetivo final nesta fase é a reabilitação, e decidir o regresso do doente às suas actividades anteriores e o seu papel social, nas melhores condições possiveis
  • 58. Considerações especiais Trauma nos doentes idosos Potencial dador Transferência inter-hospitalar Treino da equipa das UCI Conhecer as necessidades dos membros da família ou da pessoa de referencia
  • 59. Trauma nos doentes idosos Fatores que predispõem os idosos a acidentes de carro • Alterações visuais e da acuidade auditiva • Deterioração na força e tempos de reação mais lentos • Diminuição das capacidades mentais • Diminuição das capacidades físicas • Exacerbação de condições médicas agudas ou crônicas • Medicamentos que podem interferir numa condução segura
  • 60. Considerações especiais Trauma nos doentes idosos Potencial dador Transferência inter-hospitalar Treino da equipa das UCI Conhecer as necessidades dos membros da família ou da pessoa de referencia
  • 61. Considerações especiais Trauma nos doentes idosos Potencial dador Transferência inter-hospitalar Treino da equipa das UCI Conhecer as necessidades dos membros da família ou da pessoa de referencia
  • 63. Considerações especiais Trauma nos doentes idosos Potencial dador Transferência inter-hospitalar Treino da equipa das UCI Conhecer as necessidades dos membros da família ou da pessoa de referencia
  • 64. Treino da equipa das UCI
  • 65. Considerações especiais Trauma nos doentes idosos Potencial dador Transferência inter-hospitalar Treino da equipa das UCI Conhecer as necessidades dos membros da família ou da pessoa de referencia
  • 66. ABCDE ... F mnemónica do doente crítico
  • 67.
  • 68. Conceito de vulnerabilidade Vulnerabilidade = vulnerável São termos empregados para designar suscetibilidade das pessoas a problemas ou danos
  • 69. Conceito de vulnerabilidade “Vulnerabilidade expressa de um modo geral a possibilidade de alguém ser ferido. Ser vulnerável significa estar suscetível a sofrer danos” Morais, I. (2010)
  • 71.
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  • 78. ER
  • 79. Diferenças Enfermeiro do Serviço de Urgência • Cuidam de doentes que chegam aos serviços de urgência do hospital por vários motivos - trauma, lesão e sintomas de início agudo • Aprendem a triagem rápida do doente com base na observação imediata e nas habilidades de avaliação aguda, depois para tratar os sintomas em ordem de prioridade com risco de vida • O trabalho é acelerado, repleto de adrenalina e mudança de turno completamente imprevisível Enfermeiro de Cuidados Intensivos • Tratam doentes que requerem a maior complexidade de cuidado em um ambiente muito estruturado, multifacetado e controlado. • Trabalham de forma rápida, eficiente, independente e meticulosamente • Os enfermeiros precisam ser capazes de reconhecer preventivamente sinais de descompensação e agir rapidamente sobre eles
  • 80. Embora os enfermeiros da UCI e da Urgência sejam super-heróis. Eles são incrivelmente inteligentes, de raciocínio rápido e salvam vidas todos os dias
  • 81.