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CCIH - Protocolo de tratamento de pneumonias
● PAC: amoxicilina + clavulanato e moxifloxacino
● PAC com fatores de risco para Pseudomonas aeruginosa: PPTZ + Amicacina
● PAV precoce: PPTZ
● PAV tardia: Meropenen + Amicacina
Acrescentar uso de corticóide
Programa PAV - Zero
Programa PAV - Zero
● Estudo prospectivo, intervencionista e multicêntrico
● UTI adulto - Sistema Nacional de Saúde ou do setor privado foram convidados a participar do
projeto "Pneumonia Zero".
● O estudo transcorreu pelo período de 21 meses, de 1 de abril de 2011 a 31 de dezembro, 2012.
● Recomendações durante pelo menos 6 meses durante os 21 meses
Programa PAV - Zero
MEDIDAS OBRIGATORIAS:
1. Educação e treinamento no manejo de Via Aérea . (oportunidade de melhoria)
2. Higiene estrita com soluções alcoólicas antes do manejo da via aérea. (oportunidade de
melhoria)
3. Controle e manutenção da pressão do cuff ✅
4.Higiene Oral com Clorexidine ✅
5.Cabeceira elevada. Evitar, se possível, a posição supina ✅
6 Promover procedimentos e protocolos que evitem ou reduzam de forma segura a VM ✅
7. Evitar trocas eletivas dos circuitos do ventilador, umidificadores e tubos endotraqueais ✅
Programa PAV - Zero
MEDIDAS RECOMENDADAS:
1. Descontaminação seletiva do TGI ou da orofaringe ❎
2. Aspiração subglótica contínua das secreções. (oportunidade de melhoria)
3. Profilaxia antibiótica por curto período (2 a 3 dias) em pacientes entubados com
rebaixamento de nível de consciência. (oportunidade de melhoria)
Programa PAV - Zero
RESULTADOS
A implementação das medidas do pacote
incluídas no projeto "Pneumonia Zero"
resultou em uma redução significativa de
mais de 50% da incidência de PAV em UTIs
espanholas. Essa redução foi sustentada 21
meses após a implementação
Protocolo de sedação e analgesia - 10 dicas
1. Priorizar avaliação e gerenciamento de dor
2. O alvo éum paciente acordado e interativo logo após intubação
3. Tratar de forma multimodal, com medidas farmacológicas e não farmacológicas a dor, ansiedade e a insônia
4. Quando a sedação profunda é indicada, superficializar assim que possível
5. Meta geral de RASS -2 a RASS 0
6. Intervenções não-farmacológicas: ambiente claro durante o dia, silencioso e escuro durante a noite,
acompanhamento dos familiares, remoção precoce de sondas e drenos, dieta enteral precoce e mobilização do
paciente
Vestibulum congue
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sit nec lorem mauris.
ANSIEDADE INSÔNIA
DOR
AGITAÇÃO
RASS
RELATO DE
PACIENTE,
FAMILIAR E DE
ENFERMAGEM
EXPRESSÃO
FACIAL
BPS
CPOT
AVALIAÇÃO
Tampão auricular,
Fones de ouvido,
Redução de
ruídos, viseira
Assistência centrada no paciente e familiares, visitas abertas,
manutenção de ritmo circadiano, técnicas de relaxamento,
musicoterapia, cuidado espiritual, passatempos, visitas de animais,
acupuntura, etc
MEDIDAS NÃO
FARMACOLÓGICA
S
Benzodiazepínicos
(intermitentes) e
não-
benzodiazepínicos
Clonidina,
Dexmedetomidina,
propofol,
benzodiazepínicos
e antipsicóticos
Melatonina e seus
análogos
Opióides,
analgésicos não-
opióides,
Cetamina,
Bloqueio regional
MEDIDAS
FARMACOLÓGIC
AS
Protocolo de solicitação de exames
Protocolos médicos implantados
● CVC
● Controle glicêmico
● Admissão e alta da UTI
● Alta da UTI
● Sinais de alarme
Novos protocolos: Exames de rotina
Novos protocolos: Oxigenioterapia UTI
Recomendações gerais:
● Titular suporte de oxigênio para manter SaO2 entre 94-98% e PaO2 e/ou
70-100 mm Hg
● Oxímetro de pulso deve ser usado em todos os pacientes e capnografia
sempre que possível.
● Oxigenioterapia deve ser administrada para manter a SpO2 entre 94-98%
para pacientes com distúrbios respiratórios agudos.
● Oxigênio deve ser reduzido em todos os pacientes estáveis.
● Evite valores de PaO2 > 150 mm Hg. O2 deve ser reduzido gradualmente ou
descontinuado se PaO2 > 100 or SpO2 > 98%
● Síndrome Coronariana Aguda – oxigenioterapia se SpO2 < 90%
● IAM com ST elevado - 4-8 L/min se < 95%
Novos protocolos: Oxigenioterapia UTI
Recomendações específicas:
● Pacientes Críticos*: Oxigenioterapia deve ser iniciada com máscara com
reservatório a 15 l/min. *: PCR, choque, sepse, trauma, afogado, anafilaxia,
TCE, intoxicação com CO.
● Para intubação: pré oxigenação com FiO 100%
● Checar oxigenação com gasometria arterial 30 min apos estabilização da IRpA e ao menos uma
vez ao dia
● Não intubados: iniciar com cateter 2-6 L/min ou máscara facial simples com 5-10 L/min
Referências:
1. British Thoracic Society Guidelines for use of supplemental oxygen, Thoracic Society of
Australia and New Zealand Guidelines for Oxygen Use , European Society of Cardiologists
2. Girardis M et al. Effect of Conservative vs Conventional Oxygen Therapy on Mortality Among
Patients in an Intensive Care Unit: The Oxygen-ICU Randomized Clinical Trial. Jama 2016
Novos protocolos: Profilaxia de úlcera de
estresse em UTI
O objetivo primordial da terapêutica relacionada à úlcera de estresse é a prevenção de
sangramento clinicamente importante. Os esquemas mais comumente utilizados são:
Droga Dose EV Dose VO
Ranitidina*
50 mg 8/8h 150 mg 12/12h
Omeprazol
40 mg 1x/dia 20 mg 1x/dia (em jejum)
Sucralfate;(Núcleo de sacarose envolvido por sais de hidróxido de alumínio
sulfatado)
● não eleva o pH
● barreira de proteção na mucosa gástrica
● estimula secreção de muco e H2CO3
● estimula a secreção de fator de crescimento e renovação epitelial
● melhora fluxo sanguíneo na mucosa
● otimiza a liberação de prostaglandinas
● Custo diário:
Antagonista H2 (Ligação reversível e competitiva a receptores de histamina (H2)
com redução da secreção ácida estimulada pela histamina)
● Igualmente efetivo EV, VO ou SNG.Pode ser usado em infusão contínua.
● Efeitos adversos:
○ Tolerância à droga após 72 horas de uso.
○ Delírium, alucinação, confusão, cefaléia.
○ Plaquetopenia.
● Custo diário:
Inibidor bomba H+
Substitutos benzoimidazólicos que inibem a secreção ácida de forma dose-dependente;
inibição irreversível da última fase da secreção ácida, o transporte do H+ pela H+/ATP-ase.
● Mais potentes anti-secreção ácida disponíveis (pH > 6) que é
necessário para manutenção de coágulos.
● EV, VO, SNG.
● Pode ser usado em infusão contínua.
● Mais potentes anti-secreção ácida disponíveis (pH > 6) que é
necessário para manutenção de coágulos.
● EV, VO, SNG.
● Pode ser usado em infusão contínua.
Inibidor bomba H+
● Efeitos adversos:
○ Melhor ação não ocorre após dois dias de administração.
○ Dor abdominal, cefaléia, náusea e diarreia.
○ Mais infecção por Clostridium diffícile.
○ Facilitar colonização do TGI por patógenos MR
○ Potencial de aumentar incidência de PAV
Custo diário:
Indicação: Fatores de risco (1 ou mais)
● Insuficiência respiratória com necessidade de ventilação mecânica por mais de 48 horas
● Coagulopatia (INR > 1,5 ou plaquetas < 50.000/
● Insuficiência renal aguda
● Sepse
● Hipotensão/choque
● TCE ou TRM graves
● Anticoagulação
● História de sangramento GI prévio
● Baixo pH intragástrico
● Grande queimado (> 35% de área de superfície corpórea)
● P.O. de cirúrgia de grande porte (tempo > 4 horas)
● Uso de corticoide (250mg/dia de hidrocortisona ou equivalente)
● SDRA
Droga de escolha e via de administração
1ª escolha: Antagonistas de receptor H2
● Ranitidina E.V. - 50 mg 8/8h ou V.O. / S.N.E. - 150mg 12/12h
2ª escolha: Inibidor de bomba de prótons (H+)
● Omeprazol ( ) E.V. - 40 mg 1x/dia V.O. / S.N.E. - 20 mg 1x/dia
Situações especiais:
● Uso de Clopidogrel, preferencialmente:
○ Ranitidina 50 mg EV 8/8h ou 150mg VO 1x/dia, ou
○ Pantoprazol 40 mg EV 1x/dia ou 40 mg VO 1x/dia
● Insuficiencia renal:
○ Inibidores H+ não necessitam correção
○ Antagonista H2 (correção em intervalo de doses):
- Cl.creat. > 50ml/min- sem necessidade de correção
- Cl.creat. Entre 10 e 50 ml/min – EV 12/12 h; mantido VO
- Cl.creat. < 10 ml/min – dose única diária EV e VO
Novos protocolos: tiamina, ac ascórbico e hidrocortisona
Hydrocortisone, Vitamin C, and Thiamine for the Treatment of Severe Sepsis and Septic Shock
Marik, Paul E. et al. CHEST , Volume 151 , Issue 6 , 1229 - 1238
Novos protocolos: tiamina, ac ascórbico e hidrocortisona
Hydrocortisone, Vitamin C, and Thiamine for the Treatment of Severe Sepsis and Septic Shock
Marik, Paul E. et al. CHEST , Volume 151 , Issue 6 , 1229 - 1238
Novos protocolos: tiamina, ac ascórbico e hidrocortisona
Tempo de prescrição: 4 dias ou até a alta da UTI.
Custo do Protocolo: R$ 27,60
Protocolo de prescrição:
● Vitamina C 1500 mg (3 ampolas) diluídos em soro glicosado a 5% 100 ml, infusão de 30 a 60 minutos, de 6/6h
● Cloridrato de Tiamina 200 mg (2 ampolas) em soro glicosado 5% 100 ml, infusão de 30 minutos, de 12/12h.
● Hidrocortisona em dose habitual para choque séptico: 50 mg IV em bolus, de 6/6h - Por 7 dias, seguidos de
3 dias de redução progressiva da dose ou até a alta da UTI

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  • 3. Programa PAV - Zero ● Estudo prospectivo, intervencionista e multicêntrico ● UTI adulto - Sistema Nacional de Saúde ou do setor privado foram convidados a participar do projeto "Pneumonia Zero". ● O estudo transcorreu pelo período de 21 meses, de 1 de abril de 2011 a 31 de dezembro, 2012. ● Recomendações durante pelo menos 6 meses durante os 21 meses
  • 4. Programa PAV - Zero MEDIDAS OBRIGATORIAS: 1. Educação e treinamento no manejo de Via Aérea . (oportunidade de melhoria) 2. Higiene estrita com soluções alcoólicas antes do manejo da via aérea. (oportunidade de melhoria) 3. Controle e manutenção da pressão do cuff ✅ 4.Higiene Oral com Clorexidine ✅ 5.Cabeceira elevada. Evitar, se possível, a posição supina ✅ 6 Promover procedimentos e protocolos que evitem ou reduzam de forma segura a VM ✅ 7. Evitar trocas eletivas dos circuitos do ventilador, umidificadores e tubos endotraqueais ✅
  • 5. Programa PAV - Zero MEDIDAS RECOMENDADAS: 1. Descontaminação seletiva do TGI ou da orofaringe ❎ 2. Aspiração subglótica contínua das secreções. (oportunidade de melhoria) 3. Profilaxia antibiótica por curto período (2 a 3 dias) em pacientes entubados com rebaixamento de nível de consciência. (oportunidade de melhoria)
  • 6. Programa PAV - Zero RESULTADOS A implementação das medidas do pacote incluídas no projeto "Pneumonia Zero" resultou em uma redução significativa de mais de 50% da incidência de PAV em UTIs espanholas. Essa redução foi sustentada 21 meses após a implementação
  • 7. Protocolo de sedação e analgesia - 10 dicas 1. Priorizar avaliação e gerenciamento de dor 2. O alvo éum paciente acordado e interativo logo após intubação 3. Tratar de forma multimodal, com medidas farmacológicas e não farmacológicas a dor, ansiedade e a insônia 4. Quando a sedação profunda é indicada, superficializar assim que possível 5. Meta geral de RASS -2 a RASS 0 6. Intervenções não-farmacológicas: ambiente claro durante o dia, silencioso e escuro durante a noite, acompanhamento dos familiares, remoção precoce de sondas e drenos, dieta enteral precoce e mobilização do paciente
  • 8.
  • 9. Vestibulum congue temus Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor. Vestibulum nec congue tempus Lorem ipsum dolor sit dolor amet, consectetur nec adipiscing elit, sed do ipsum eiusmod tempor. Donec facilisis lacus eget sit nec lorem mauris. ANSIEDADE INSÔNIA DOR AGITAÇÃO RASS RELATO DE PACIENTE, FAMILIAR E DE ENFERMAGEM EXPRESSÃO FACIAL BPS CPOT AVALIAÇÃO Tampão auricular, Fones de ouvido, Redução de ruídos, viseira Assistência centrada no paciente e familiares, visitas abertas, manutenção de ritmo circadiano, técnicas de relaxamento, musicoterapia, cuidado espiritual, passatempos, visitas de animais, acupuntura, etc MEDIDAS NÃO FARMACOLÓGICA S Benzodiazepínicos (intermitentes) e não- benzodiazepínicos Clonidina, Dexmedetomidina, propofol, benzodiazepínicos e antipsicóticos Melatonina e seus análogos Opióides, analgésicos não- opióides, Cetamina, Bloqueio regional MEDIDAS FARMACOLÓGIC AS
  • 10.
  • 11.
  • 13. Protocolos médicos implantados ● CVC ● Controle glicêmico ● Admissão e alta da UTI ● Alta da UTI ● Sinais de alarme
  • 15. Novos protocolos: Oxigenioterapia UTI Recomendações gerais: ● Titular suporte de oxigênio para manter SaO2 entre 94-98% e PaO2 e/ou 70-100 mm Hg ● Oxímetro de pulso deve ser usado em todos os pacientes e capnografia sempre que possível. ● Oxigenioterapia deve ser administrada para manter a SpO2 entre 94-98% para pacientes com distúrbios respiratórios agudos. ● Oxigênio deve ser reduzido em todos os pacientes estáveis. ● Evite valores de PaO2 > 150 mm Hg. O2 deve ser reduzido gradualmente ou descontinuado se PaO2 > 100 or SpO2 > 98% ● Síndrome Coronariana Aguda – oxigenioterapia se SpO2 < 90% ● IAM com ST elevado - 4-8 L/min se < 95%
  • 16. Novos protocolos: Oxigenioterapia UTI Recomendações específicas: ● Pacientes Críticos*: Oxigenioterapia deve ser iniciada com máscara com reservatório a 15 l/min. *: PCR, choque, sepse, trauma, afogado, anafilaxia, TCE, intoxicação com CO. ● Para intubação: pré oxigenação com FiO 100% ● Checar oxigenação com gasometria arterial 30 min apos estabilização da IRpA e ao menos uma vez ao dia ● Não intubados: iniciar com cateter 2-6 L/min ou máscara facial simples com 5-10 L/min Referências: 1. British Thoracic Society Guidelines for use of supplemental oxygen, Thoracic Society of Australia and New Zealand Guidelines for Oxygen Use , European Society of Cardiologists 2. Girardis M et al. Effect of Conservative vs Conventional Oxygen Therapy on Mortality Among Patients in an Intensive Care Unit: The Oxygen-ICU Randomized Clinical Trial. Jama 2016
  • 17. Novos protocolos: Profilaxia de úlcera de estresse em UTI O objetivo primordial da terapêutica relacionada à úlcera de estresse é a prevenção de sangramento clinicamente importante. Os esquemas mais comumente utilizados são: Droga Dose EV Dose VO Ranitidina* 50 mg 8/8h 150 mg 12/12h Omeprazol 40 mg 1x/dia 20 mg 1x/dia (em jejum)
  • 18. Sucralfate;(Núcleo de sacarose envolvido por sais de hidróxido de alumínio sulfatado) ● não eleva o pH ● barreira de proteção na mucosa gástrica ● estimula secreção de muco e H2CO3 ● estimula a secreção de fator de crescimento e renovação epitelial ● melhora fluxo sanguíneo na mucosa ● otimiza a liberação de prostaglandinas ● Custo diário:
  • 19. Antagonista H2 (Ligação reversível e competitiva a receptores de histamina (H2) com redução da secreção ácida estimulada pela histamina) ● Igualmente efetivo EV, VO ou SNG.Pode ser usado em infusão contínua. ● Efeitos adversos: ○ Tolerância à droga após 72 horas de uso. ○ Delírium, alucinação, confusão, cefaléia. ○ Plaquetopenia. ● Custo diário:
  • 20. Inibidor bomba H+ Substitutos benzoimidazólicos que inibem a secreção ácida de forma dose-dependente; inibição irreversível da última fase da secreção ácida, o transporte do H+ pela H+/ATP-ase. ● Mais potentes anti-secreção ácida disponíveis (pH > 6) que é necessário para manutenção de coágulos. ● EV, VO, SNG. ● Pode ser usado em infusão contínua. ● Mais potentes anti-secreção ácida disponíveis (pH > 6) que é necessário para manutenção de coágulos. ● EV, VO, SNG. ● Pode ser usado em infusão contínua.
  • 21. Inibidor bomba H+ ● Efeitos adversos: ○ Melhor ação não ocorre após dois dias de administração. ○ Dor abdominal, cefaléia, náusea e diarreia. ○ Mais infecção por Clostridium diffícile. ○ Facilitar colonização do TGI por patógenos MR ○ Potencial de aumentar incidência de PAV Custo diário:
  • 22. Indicação: Fatores de risco (1 ou mais) ● Insuficiência respiratória com necessidade de ventilação mecânica por mais de 48 horas ● Coagulopatia (INR > 1,5 ou plaquetas < 50.000/ ● Insuficiência renal aguda ● Sepse ● Hipotensão/choque ● TCE ou TRM graves ● Anticoagulação ● História de sangramento GI prévio ● Baixo pH intragástrico ● Grande queimado (> 35% de área de superfície corpórea) ● P.O. de cirúrgia de grande porte (tempo > 4 horas) ● Uso de corticoide (250mg/dia de hidrocortisona ou equivalente) ● SDRA
  • 23. Droga de escolha e via de administração 1ª escolha: Antagonistas de receptor H2 ● Ranitidina E.V. - 50 mg 8/8h ou V.O. / S.N.E. - 150mg 12/12h 2ª escolha: Inibidor de bomba de prótons (H+) ● Omeprazol ( ) E.V. - 40 mg 1x/dia V.O. / S.N.E. - 20 mg 1x/dia
  • 24. Situações especiais: ● Uso de Clopidogrel, preferencialmente: ○ Ranitidina 50 mg EV 8/8h ou 150mg VO 1x/dia, ou ○ Pantoprazol 40 mg EV 1x/dia ou 40 mg VO 1x/dia ● Insuficiencia renal: ○ Inibidores H+ não necessitam correção ○ Antagonista H2 (correção em intervalo de doses): - Cl.creat. > 50ml/min- sem necessidade de correção - Cl.creat. Entre 10 e 50 ml/min – EV 12/12 h; mantido VO - Cl.creat. < 10 ml/min – dose única diária EV e VO
  • 25. Novos protocolos: tiamina, ac ascórbico e hidrocortisona Hydrocortisone, Vitamin C, and Thiamine for the Treatment of Severe Sepsis and Septic Shock Marik, Paul E. et al. CHEST , Volume 151 , Issue 6 , 1229 - 1238
  • 26. Novos protocolos: tiamina, ac ascórbico e hidrocortisona Hydrocortisone, Vitamin C, and Thiamine for the Treatment of Severe Sepsis and Septic Shock Marik, Paul E. et al. CHEST , Volume 151 , Issue 6 , 1229 - 1238
  • 27.
  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. Novos protocolos: tiamina, ac ascórbico e hidrocortisona Tempo de prescrição: 4 dias ou até a alta da UTI. Custo do Protocolo: R$ 27,60 Protocolo de prescrição: ● Vitamina C 1500 mg (3 ampolas) diluídos em soro glicosado a 5% 100 ml, infusão de 30 a 60 minutos, de 6/6h ● Cloridrato de Tiamina 200 mg (2 ampolas) em soro glicosado 5% 100 ml, infusão de 30 minutos, de 12/12h. ● Hidrocortisona em dose habitual para choque séptico: 50 mg IV em bolus, de 6/6h - Por 7 dias, seguidos de 3 dias de redução progressiva da dose ou até a alta da UTI