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Princípios
mecânicos
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Princípios da Adesão
• É a força de atração resultante
das forças que as moléculas de
uma mesmo corpo exercem
entre si.
COESÃO
• É a força de atração molecular
entre moléculas de corpos
diferentes.
ADESÃO
Mecanismo que une dois materiais
em íntimo contato
por meio de uma interface.
Ocorre
ligações
covalentes
ou iônicas na
interface
Ex: CIV
QUÍMICA
Interação
por meio de
ligações
secundárias
FÍSICA
Ocorre às
custas das
irregularidades
superficiais
Ex: amálgama
e dentina
MECÂNICA
ADESÃO
ADESÃO
Adesivo é uma película intermediária inserida entre
duas superfícies sólidas
Princípios da Adesão
• É a energia livre da superfície de
todo material sólido presente pela
ausência de atração nos átomos
em todas as direções.
ENERGIA LIVRE
DE SUPERFÍCIE
• É a energia livre de superfície
presente nos materiais líquidos.
TENSÃO
SUPERFICIAL
MELHOR ADESÃO
TS < ES
Princípios da Adesão
• Depende da presença de
irregularidades, de impurezas, da
energia livre de superfície do sólido e
da tensão superficial do liquido.
MOLHAMENTO
• É o ângulo formado toda a vez que se
coloca uma gota de um líquido sobre
uma superfície de um sólido.
• Mede a capacidade de molhamento.
ÂNGULO DE
CONTATO
O ideal é que o ângulo de contato se forme o mais próximo
possível ao zero grau.
Para que ocorra a ADESÃO
Contato íntimo entre o substrato
(esmalte/dentina) e o sistema adesivo
TS do adesivo < ES do
esmalte/dentina
Ângulo de contato se forme o mais
próximo possível ao zero grau
Consolidando conhecimento...
Substratos dentários
Esmalte x Dentina
Esmalte
• Tecido biológico altamente mineralizado;
• O esmalte varia em espessura nas diferentes
regiões do dente;
• Apresenta alto módulo de elasticidade.
Fonte:Eto&sturzenecker
Matriz orgânica
(proteínas,amelogeninas
e não amelogeninas) +
água =
4%
Matriz inorgânica
(hidroxiapatita) =
96%
Dentina
A dentina é composta:
• 70% de substância inorgânicas
(hidroxiapatita),
• 20% de substância orgânica
(colágeno) e 10% de água.
Fonte:Google
1. Condicionador (ácido)
2. Primer
3. Adesivo
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Condicionador
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Reduzir o ângulo de contato adesivo-
aderente
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adesivo
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molhamento
Retenção
Ácido orgânicos Ácidos minerais
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Citríco Fluorídrico
E.D.T.A Fosfórico
Condicionador
Fatores que Interferem no
Condicionamento Ácido do Esmalte:
• Tipo de ácido:
O ácido fosfórico na concentração de 30 à 40%, outros
agentes desmineralizantes tem sido testado como:
EDTA, ácido pirúvico(10%).
• Concentração do ácido:
• Tempo de aplicação:
• Apresentação do ácido:
Os ácidos podem apresentar-se sob 2 formas:
Gel e Solução.
• Tempo de lavagem:
• Dente decíduo ou permanente:
Fatores que Interferem no
Condicionamento Ácido da Dentina:
• Remoção da smear layer;
• Exposição dos túbulos
dentinários;
• Remoção de conteúdo
mineral;
• Exposição da matriz de
colágeno. Fonte: FORP.USP.br
Prímer
Aumenta energia superfície da dentina
Composição:
• Monômeros mais hidrófilos (HEMA);
• Moléculas pequenas, baixo peso molecular
• Caráter ambifílico;
• Solvente (acetona ou etanol).
Objetivo:
Remover água e permitir infiltração dos monômeros
Adesivo
Penetração nas irregularidades (condicionantes)
Dentina: estabilização da malha de colágeno
Composição:
• Monômeros mais hidrófobos (BIS-GMA, TEGMA);
• Moléculas grandes, alto peso molecular;
• Iniciadores (canforoquinona, amina);
• Alguns sistemas: carga, flúor, agentes
Antibacterianos.
Década de 60-70/ 1ª e 2ª Geração:
Não se recomendava o
condicionamento ácido em dentina.
Baseada em adesão à Smear Layer
Década de 80 - 3ª Geração:
Condicionamento ácido em dentina.
Primer separado/ Aumento força de
união.
Início Década de 90 - 4ª Geração:
Camada “híbrida” de dentina e
colágeno.
Selamento dentinário.
Meados Década de 90 - 5ª Geração:
Primer e adesivo combinados em
frasco único.
Final Década de 90 - 6ª Geração:
Sistemas adesivos
“autocondicionantes”.
Redução incidência pós-operatória.
História dos Sistemas Adesivos
ConvencionaiseAutocondicionantes
Adesão em Esmalte
COMPOSIÇÃO DO ESMALTE:
• 97% inorgânico -> mineral
• 1% orgânico -> proteínas
• 2% água
HOMOGÊNEO
Livro GBPD 2005
• Tecido mais mineralizado do corpo.
• Cristais de hidroxiapatita
• Propriedades:
Adesão em Esmalte
Prismas de esmalte
Regiões interprismáticas
Alta densidade e dureza
Alto módulo de elasticidade
(rigidez)
Baixa resistência à tração
Friável (alta fragilidade)
Livro GBPD 2005 e Baratieri et al 2013.
• Estudo laboratorial e clínico
• Superfícies de esmalte tratadas com ácido
• Força e o tempo de adesão aumentados
• Melhores resultados:
ÁCIDO FOSFÓRICO
• Maior profundidade e quantidade de dissolução de cálcio
ÁCIDO FOSFÓRICO 30 a 40%
• Condicionamento 15 a 60 s
• Mesma rugosidade superficial
• Valores de adesão e microinfiltração similares.
Adesão em Esmalte
Condicionamento ácido 30s:
• Dissolução da camada superficial (10µm).
• Energia superficial.
• Área de superfície.
• Microporosidades por desmineralização (5 a 50 µm).
• Central
(remoção do
núcleo do
prisma)
• MELHOR!!
• Periférica
(remoção da
periferia do
prisma e parte
interprismática)
• Sem padrão
definido
Tipo IITipo I Tipo III
Livro GBPD 2005 e Baratieri et al 2013.
✓ Lavagem pelo dobro do tempo.
✓ Secagem com jatos de ar.
✓ NÃO aplicar primer em esmalte!!!
✓ Aplicação ativa do adesivo.
✓ Fotopolimerização.
✓ TAGS de resina nas microporosidades.
ADESÃO
MICROMECÂNICA
Livro GBPD 2005 e Baratieri et al 2013.
Adesão em Esmalte
Após o condicionamento ácido H3PO4 por 15 s
(Kerr Gel Etchant)
Interface esmalte e adesivo (Ambar FGM) após a
aplicação.
Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) em Esmalte
Baratieri et al 2013.
Adesão em Esmalte
Vantagens:
• União estável de 20 Mpa.
• Opõe-se às forças de contração de polimerização da resina.
• infiltração marginal.
• descoloração marginal.
• cáries secundárias.
• proteção do complexo dentino-pulpar.
Livro GBPD 2005
Entre os fatores que determinam a qualidade do condicionamento
do esmalte, é incorreta(o):
(A)A limpeza da superfície do esmalte.
(B)O tipo de esmalte.
(C)O tipo de ácido empregado.
(D)A concentração do ácido, que deve ser entre 80% e 85%.
(E)O modo de aplicação do ácido, o que deve variar em razão da
sua forma de apresentação.
Consolidando conhecimento...
Adesão em Dentina
• Conteúdo inorgânico = 70%
• Conteúdo orgânico = 20%
• Fluido dentinário = 10%
Heterogênea
Complexidade técnica
Refrigeração
Durante o
preparo
cavitário...
Formação de:
➢Smear layer
➢Smear plug
➢Lama
dentinária
Condicionamento Ácido
Por outro lado...
• Muita água prejudica o desempenho do adesivo;
• Impede que o solvente do adesivo seja capaz de
evaporar completamente.
Metaloproteinases da matriz
dentinária
Adesão em Dentina
✓ Aplicação de primer e adesivo juntos ou separados
✓ Penetração na região desmineralizada e nos túbulos
dentinários
✓ Toda a região desmineralizada da dentina pelo ácido
fosfórico será infiltrada pelo adesivo?
Consolidando conhecimento...
Marque a alternativa correta:
(A) A dentina deve ser lavada e completamente seca após o
condicionamento ácido.
(B) A dentina não deve ser lavada após o condicionamento ácido.
(C) A dentina deve ser lavada e não deve ser seca após
o condicionamento ácido.
(D) A dentina deve ser lavada e parcialmente seca
após o condicionamento ácido.
Sistemas
Adesivos
AUTOCONDICIONANTES
x
ADESIVOS
AUTOCONDICIONANTES
(self-etch)
• Introduzidos há mais de 30 ANOS
Hasegawa et al. (1988) – Japan
ADESIVOS
AUTOCONDICIONANTES
• Dissolução PARCIAL OU MODIFICAÇÃO DA
SMEAR LAYER;
• Utiliza monômeros ácidos
(primer ácido)
ADESIVOS
AUTOCONDICIONANTES
Condicionamento da superfície
SIMULTANEAMENTE
infiltração de monômeros hidrófilos
Não ocorre exposição de fibras colágenas
ADESIVOS
AUTOCONDICIONANTES
Diminui a Sensibilidade pós operatória;
Técnica menos sensível (TÉCNICA SECA).
Não ocorre exposição de fibras colágenas
A espessura da SMEAR LAYER
influencia os valores de resistência de
união
•
Deve-se tentar reduzi-la
(cuidados com o preparo cavitário)
CONCEIÇÃO, E.N. 2007.
A CAMADA HÍBRIDA formada
é mais fina = 1 μm
Espessura não diminui a resistência de
união;
União química de qualidade.
CONCEIÇÃO, E.N. 2007.
SISTEMAS ADESIVOS
AUTOCONDICIONANTES (self-etch)
• Monômeros acídicos
simultaneamente condicionam smear
layer e impregnam com monômeros
hidrófilos
Primer
ácido
• Parte hidrofóbica, união com
materiais resinosos
• Penetra nos túbulos dentinários
formando TAGS - resistência
estrutural à camada híbrida
Adesivo
2PASSOS
CONCEIÇÃO, E.N. 2013.
SISTEMAS ADESIVOS
AUTOCONDICIONANTES (self-etch)
2 PASSOS
SISTEMAS ADESIVOS
AUTOCONDICIONANTES (self-etch)
1PASSO(all-in-one)
• 2 frascos ou 1 frasco
• Monômeros acídicos
SIMULTANEAMENTE
desmineralizam e impregnam a
superfície (recoberta por SMEAR
LAYER) com monômeros hidrófilos
• Ao mesmo tempo, monômeros
hidrófobos penetram formando a
CAMADA HÍBRIDA
Primer
Ácido +
Adesivo
CONCEIÇÃO, E.N. 2013.
SISTEMAS ADESIVOS
AUTOCONDICIONANTES (self-etch)
1 PASSO (1 ou 2 frascos)
all-in-one
Mas afinal, devo ou
não usar um adesivo
AUTOCONDICIO-
NANTE?
DENTINA
SIM
ESMALTE
CONDICIONAMENTO
ÁCIDO SELETIVO
E devo substituir o
ADESIVO
CONVENCIONAL
pelo
AUTOCONDICIO-
NANTE?
Melhor desempenho em
dentina do material
autocondicionante, porém
materiais convencionais bem
aplicados também apresentam
boa longevidade clínica.
E o que são, afinal,
ADESIVOS
UNIVERSAIS?
ADESIVOS UNIVERSAIS
PROTOCOLO
CLÍNICO
ADESIVOS
AUTOCONDICIONANTES
Referências bibliográficas
• http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm
• http://tcc.bu.ufsc.br/Espodonto220969.PDF
• http://www.ronaldohirata.com.br/wp-content/uploads/2012/09/adesivos_ksh.pdf
• http://sorrisosdesucesso.com/sistemas-adesivos-evolucao/
• Sistemas Adesivos e Adesão - Adesão em
Dentina https://www.youtube.com/watch?v=bbhU2CwtXn0
• Bonding to Dentin: Smear Layer and the Process of
Hybridization https://pocketdentistry.com/bonding-to-dentin-smear-layer-and-the-
process-of-hybridization/
• Baratieri, LN & Monteiro Jr, S & Melo, TS & Ferreira, KB & Hilgert, Leandro &
Schlichting, Luis & Bernardon, JK & de Melo, FV & Araújo, FBD & Machry, L &
Brandeburgo, GZ. (2010). Odontologia Restauradora - Fundamentos e Técnicas.
• Dent Mater. 2010 Apr;26(4):320-5. doi: 10.1016/j.dental.2009.11.153. Epub 2009
Dec 31. Chlorhexidine stabilizes the adhesive interface: a 2-year in vitro study.
• CONCEIÇÃO, E.N. DENTÍSTICA: Saúde e Estética. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
• CONCEIÇÃO, E.N. Visão horizontal: odontologia estética para todos. 1ª ed. Maringá:
Dental Press, 2013.

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Adesão em dentina e esmalte com sistemas adesivos

  • 1.
  • 3. Aplicações clínicas dos sistemas adesivos
  • 4. Princípios da Adesão • É a força de atração resultante das forças que as moléculas de uma mesmo corpo exercem entre si. COESÃO • É a força de atração molecular entre moléculas de corpos diferentes. ADESÃO
  • 5. Mecanismo que une dois materiais em íntimo contato por meio de uma interface. Ocorre ligações covalentes ou iônicas na interface Ex: CIV QUÍMICA Interação por meio de ligações secundárias FÍSICA Ocorre às custas das irregularidades superficiais Ex: amálgama e dentina MECÂNICA ADESÃO
  • 6. ADESÃO Adesivo é uma película intermediária inserida entre duas superfícies sólidas
  • 7. Princípios da Adesão • É a energia livre da superfície de todo material sólido presente pela ausência de atração nos átomos em todas as direções. ENERGIA LIVRE DE SUPERFÍCIE • É a energia livre de superfície presente nos materiais líquidos. TENSÃO SUPERFICIAL MELHOR ADESÃO TS < ES
  • 8. Princípios da Adesão • Depende da presença de irregularidades, de impurezas, da energia livre de superfície do sólido e da tensão superficial do liquido. MOLHAMENTO • É o ângulo formado toda a vez que se coloca uma gota de um líquido sobre uma superfície de um sólido. • Mede a capacidade de molhamento. ÂNGULO DE CONTATO O ideal é que o ângulo de contato se forme o mais próximo possível ao zero grau.
  • 9. Para que ocorra a ADESÃO Contato íntimo entre o substrato (esmalte/dentina) e o sistema adesivo TS do adesivo < ES do esmalte/dentina Ângulo de contato se forme o mais próximo possível ao zero grau
  • 12. Esmalte • Tecido biológico altamente mineralizado; • O esmalte varia em espessura nas diferentes regiões do dente; • Apresenta alto módulo de elasticidade. Fonte:Eto&sturzenecker Matriz orgânica (proteínas,amelogeninas e não amelogeninas) + água = 4% Matriz inorgânica (hidroxiapatita) = 96%
  • 13. Dentina A dentina é composta: • 70% de substância inorgânicas (hidroxiapatita), • 20% de substância orgânica (colágeno) e 10% de água. Fonte:Google
  • 14. 1. Condicionador (ácido) 2. Primer 3. Adesivo Sistemas adesivos
  • 15. Condicionador Aumento superfície aderente Reduzir o ângulo de contato adesivo- aderente Superar a tensão superficial do adesivo Melhorar escoamento e molhamento Retenção
  • 16. Ácido orgânicos Ácidos minerais Maleíco Clorídrico Tartárico Nitrico Citríco Fluorídrico E.D.T.A Fosfórico Condicionador
  • 17. Fatores que Interferem no Condicionamento Ácido do Esmalte: • Tipo de ácido: O ácido fosfórico na concentração de 30 à 40%, outros agentes desmineralizantes tem sido testado como: EDTA, ácido pirúvico(10%). • Concentração do ácido: • Tempo de aplicação: • Apresentação do ácido: Os ácidos podem apresentar-se sob 2 formas: Gel e Solução. • Tempo de lavagem: • Dente decíduo ou permanente:
  • 18. Fatores que Interferem no Condicionamento Ácido da Dentina: • Remoção da smear layer; • Exposição dos túbulos dentinários; • Remoção de conteúdo mineral; • Exposição da matriz de colágeno. Fonte: FORP.USP.br
  • 19. Prímer Aumenta energia superfície da dentina Composição: • Monômeros mais hidrófilos (HEMA); • Moléculas pequenas, baixo peso molecular • Caráter ambifílico; • Solvente (acetona ou etanol). Objetivo: Remover água e permitir infiltração dos monômeros
  • 20. Adesivo Penetração nas irregularidades (condicionantes) Dentina: estabilização da malha de colágeno Composição: • Monômeros mais hidrófobos (BIS-GMA, TEGMA); • Moléculas grandes, alto peso molecular; • Iniciadores (canforoquinona, amina); • Alguns sistemas: carga, flúor, agentes Antibacterianos.
  • 21. Década de 60-70/ 1ª e 2ª Geração: Não se recomendava o condicionamento ácido em dentina. Baseada em adesão à Smear Layer Década de 80 - 3ª Geração: Condicionamento ácido em dentina. Primer separado/ Aumento força de união. Início Década de 90 - 4ª Geração: Camada “híbrida” de dentina e colágeno. Selamento dentinário. Meados Década de 90 - 5ª Geração: Primer e adesivo combinados em frasco único. Final Década de 90 - 6ª Geração: Sistemas adesivos “autocondicionantes”. Redução incidência pós-operatória. História dos Sistemas Adesivos
  • 23. Adesão em Esmalte COMPOSIÇÃO DO ESMALTE: • 97% inorgânico -> mineral • 1% orgânico -> proteínas • 2% água HOMOGÊNEO Livro GBPD 2005
  • 24. • Tecido mais mineralizado do corpo. • Cristais de hidroxiapatita • Propriedades: Adesão em Esmalte Prismas de esmalte Regiões interprismáticas Alta densidade e dureza Alto módulo de elasticidade (rigidez) Baixa resistência à tração Friável (alta fragilidade) Livro GBPD 2005 e Baratieri et al 2013.
  • 25. • Estudo laboratorial e clínico • Superfícies de esmalte tratadas com ácido • Força e o tempo de adesão aumentados • Melhores resultados: ÁCIDO FOSFÓRICO
  • 26. • Maior profundidade e quantidade de dissolução de cálcio ÁCIDO FOSFÓRICO 30 a 40% • Condicionamento 15 a 60 s • Mesma rugosidade superficial • Valores de adesão e microinfiltração similares.
  • 27. Adesão em Esmalte Condicionamento ácido 30s: • Dissolução da camada superficial (10µm). • Energia superficial. • Área de superfície. • Microporosidades por desmineralização (5 a 50 µm). • Central (remoção do núcleo do prisma) • MELHOR!! • Periférica (remoção da periferia do prisma e parte interprismática) • Sem padrão definido Tipo IITipo I Tipo III Livro GBPD 2005 e Baratieri et al 2013.
  • 28. ✓ Lavagem pelo dobro do tempo. ✓ Secagem com jatos de ar. ✓ NÃO aplicar primer em esmalte!!! ✓ Aplicação ativa do adesivo. ✓ Fotopolimerização. ✓ TAGS de resina nas microporosidades. ADESÃO MICROMECÂNICA Livro GBPD 2005 e Baratieri et al 2013. Adesão em Esmalte
  • 29. Após o condicionamento ácido H3PO4 por 15 s (Kerr Gel Etchant) Interface esmalte e adesivo (Ambar FGM) após a aplicação. Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) em Esmalte Baratieri et al 2013.
  • 30. Adesão em Esmalte Vantagens: • União estável de 20 Mpa. • Opõe-se às forças de contração de polimerização da resina. • infiltração marginal. • descoloração marginal. • cáries secundárias. • proteção do complexo dentino-pulpar. Livro GBPD 2005
  • 31. Entre os fatores que determinam a qualidade do condicionamento do esmalte, é incorreta(o): (A)A limpeza da superfície do esmalte. (B)O tipo de esmalte. (C)O tipo de ácido empregado. (D)A concentração do ácido, que deve ser entre 80% e 85%. (E)O modo de aplicação do ácido, o que deve variar em razão da sua forma de apresentação. Consolidando conhecimento...
  • 32. Adesão em Dentina • Conteúdo inorgânico = 70% • Conteúdo orgânico = 20% • Fluido dentinário = 10% Heterogênea Complexidade técnica
  • 34. Durante o preparo cavitário... Formação de: ➢Smear layer ➢Smear plug ➢Lama dentinária
  • 36.
  • 37. Por outro lado... • Muita água prejudica o desempenho do adesivo; • Impede que o solvente do adesivo seja capaz de evaporar completamente.
  • 39. Adesão em Dentina ✓ Aplicação de primer e adesivo juntos ou separados ✓ Penetração na região desmineralizada e nos túbulos dentinários ✓ Toda a região desmineralizada da dentina pelo ácido fosfórico será infiltrada pelo adesivo?
  • 40. Consolidando conhecimento... Marque a alternativa correta: (A) A dentina deve ser lavada e completamente seca após o condicionamento ácido. (B) A dentina não deve ser lavada após o condicionamento ácido. (C) A dentina deve ser lavada e não deve ser seca após o condicionamento ácido. (D) A dentina deve ser lavada e parcialmente seca após o condicionamento ácido.
  • 42. ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES (self-etch) • Introduzidos há mais de 30 ANOS Hasegawa et al. (1988) – Japan
  • 43. ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES • Dissolução PARCIAL OU MODIFICAÇÃO DA SMEAR LAYER; • Utiliza monômeros ácidos (primer ácido)
  • 44. ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES Condicionamento da superfície SIMULTANEAMENTE infiltração de monômeros hidrófilos Não ocorre exposição de fibras colágenas
  • 45. ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES Diminui a Sensibilidade pós operatória; Técnica menos sensível (TÉCNICA SECA). Não ocorre exposição de fibras colágenas
  • 46.
  • 47. A espessura da SMEAR LAYER influencia os valores de resistência de união • Deve-se tentar reduzi-la (cuidados com o preparo cavitário) CONCEIÇÃO, E.N. 2007.
  • 48. A CAMADA HÍBRIDA formada é mais fina = 1 μm Espessura não diminui a resistência de união; União química de qualidade. CONCEIÇÃO, E.N. 2007.
  • 49. SISTEMAS ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES (self-etch) • Monômeros acídicos simultaneamente condicionam smear layer e impregnam com monômeros hidrófilos Primer ácido • Parte hidrofóbica, união com materiais resinosos • Penetra nos túbulos dentinários formando TAGS - resistência estrutural à camada híbrida Adesivo 2PASSOS CONCEIÇÃO, E.N. 2013.
  • 51. SISTEMAS ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES (self-etch) 1PASSO(all-in-one) • 2 frascos ou 1 frasco • Monômeros acídicos SIMULTANEAMENTE desmineralizam e impregnam a superfície (recoberta por SMEAR LAYER) com monômeros hidrófilos • Ao mesmo tempo, monômeros hidrófobos penetram formando a CAMADA HÍBRIDA Primer Ácido + Adesivo CONCEIÇÃO, E.N. 2013.
  • 52. SISTEMAS ADESIVOS AUTOCONDICIONANTES (self-etch) 1 PASSO (1 ou 2 frascos) all-in-one
  • 53. Mas afinal, devo ou não usar um adesivo AUTOCONDICIO- NANTE?
  • 55. E devo substituir o ADESIVO CONVENCIONAL pelo AUTOCONDICIO- NANTE?
  • 56. Melhor desempenho em dentina do material autocondicionante, porém materiais convencionais bem aplicados também apresentam boa longevidade clínica.
  • 57. E o que são, afinal, ADESIVOS UNIVERSAIS?
  • 60. Referências bibliográficas • http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/adesivos/adesivos.htm • http://tcc.bu.ufsc.br/Espodonto220969.PDF • http://www.ronaldohirata.com.br/wp-content/uploads/2012/09/adesivos_ksh.pdf • http://sorrisosdesucesso.com/sistemas-adesivos-evolucao/ • Sistemas Adesivos e Adesão - Adesão em Dentina https://www.youtube.com/watch?v=bbhU2CwtXn0 • Bonding to Dentin: Smear Layer and the Process of Hybridization https://pocketdentistry.com/bonding-to-dentin-smear-layer-and-the- process-of-hybridization/ • Baratieri, LN & Monteiro Jr, S & Melo, TS & Ferreira, KB & Hilgert, Leandro & Schlichting, Luis & Bernardon, JK & de Melo, FV & Araújo, FBD & Machry, L & Brandeburgo, GZ. (2010). Odontologia Restauradora - Fundamentos e Técnicas. • Dent Mater. 2010 Apr;26(4):320-5. doi: 10.1016/j.dental.2009.11.153. Epub 2009 Dec 31. Chlorhexidine stabilizes the adhesive interface: a 2-year in vitro study. • CONCEIÇÃO, E.N. DENTÍSTICA: Saúde e Estética. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. • CONCEIÇÃO, E.N. Visão horizontal: odontologia estética para todos. 1ª ed. Maringá: Dental Press, 2013.