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Controle Alostérico da
Fosforilação do Glicogênio
Marina Sousa da Silva
Raquel Nascimento Matias
Rebeca Alevato Donadon
Brasília, 27 de Novembro de 2009
O Glicogênio
 Glicose em Excesso  Armazenamento de
Glicogênio
 Músculo Esquelético
 Fígado
 Forma Polimerizada e Ramificada
 Maior Solubilidade
 Aumenta a quantidade de
extremidades não redutoras
Figura 1: Grânulos de Glicogênio no
Hepatócito
A Cadeia do Glicogênio
Figura 2: (a) Esquema da Cadeia Ramificada do Glicogênio (b) Visualização das Ligações
Glicosídicas α 1-> 6 e α 1-> 4
(a) (b)
α 1-> 6
α 1-> 4
Quebra do Glicogênio
Figura 3: Remoção de um resíduo terminal de glicose da ponta
não redutora da cadeia do glicogênio
Figura 4: Estrutura do
Piridoxal Fosfato (Co-
fator da Fosforilase
do Glicogênio)
Glicogenólise
Figura 5: Hidrólise das
Ligações do Glicogênio
Fosforilase do Glicogênio
FOSFORILASE A
(Ativa – Pi)
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Fosforilase a fosfatase
Fosforilase b quinase
Figura 6: (a) Esquema da ativação da fosforilase (b) Estrutura tridimensional da fosforilase B
(c) Estrutura tridimensional da fosforilase A
(a)
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O cAMP e a Ativação da Fosforilase b
FOSFORILASE A
(Ativa – Pi)
FOSFORILASE B
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Fosforilase b quinase
FOSFORILASE B
QUINASE
(Ativa - Pi)
FOSFORILASE B
QUINASE
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Proteína quinase A
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Controle do cAMP
ATP cAMP PPi
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ATP ADP cAMP
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 cAMP
 Sinalizador de baixa energia
 Desencadeia Cascata Enzimática  Ampliação do sinal
Mecanismos de Regulação no Miócito
 Dois Mecanismos Simultâneos
 Ca²+
- Covalente
 Sinaliza o disparo da contração muscular
 cAMP – Alostérico
 Estimulado pela Epinefrina
FOSFORILASE A
(Ativa – Pi)
FOSFORILASE B
(Inativa)
Fosforilase b quinase
FOSFORILASE B
QUINASE
(Ativa - Pi)
FOSFORILASE B
QUINASE
(Inativa)
Proteína quinase A
(PKA)
cAMP
Ca²+
(calmodulina)
cAMP
[ATP] normal
Mecanismos de Regulação no
Hepatócito
 Glicose é o regulador alostérico
 Glucagon  Cascata Enzimática
Figura 7: Fosforilase do Glicogênio no fígado com sensor de glicose
Miócito x Hepatócito
 Miócito
 Não Possui Receptores para o Glucagon
 Consumo Egoísta
 Não Possui Maquinaria para a Gliconeogênese
 Glicólise  Alta demanda de ATP
 Hepatócito
 Possui Receptores para o Glucagon e Epinefrina
 Glicose-6-fosfatase
 Retículo Endoplasmático
Doenças Humanas do Armazenamento
do Glicogênio
 Glicogenose Hepática Tipo Ia ou
Doença de Von Gierke
 Deficiência da glicose-6-fosfatase ou no
Transportador da Glicose-6-fosfato (T1)
em hepatócitos e células tubulares
renais
 Diagnóstico no Primeiro Ano de Vida
 Sintomas:
 Hipoglicemia Somática
 Hepatomegalia
 Insuficiência Renal
 Tratamento:
 Controle Dietético Figura 8: Etapa afetada na glicogenose
tipo Ia
Hepatócito Normal
Hepatócito Doente
Doenças Humanas do Armazenamento
do Glicogênio
Figura 9: Hidrólise da Glicose-6-fosfato pela Glicose-6-
fosfatase do RE no Fígado
Doenças Humanas do Armazenamento
do Glicogênio
 Glicogenose Tipo IIIa ou
Doença de Cori
 Deficiência na Enzima de
Desramificação
 Menos Severa que a Tipo I
 Sintomas:
 Hepatomegalia
 Miopatia
 Tratamento:
 Controle Dietético
O que essa pessoa deve ingerir?
 Glicogenose Tipo IIIb
 Apenas Hepatócito
Figura 10: Etapa comprometida da
glicogenólise na Doença de Cori
Doenças Humanas do Armazenamento
do Glicogênio
 Glicogenose Tipo V ou Doença
de McArdle
 Ausência da Fosforilase Muscular
 Sintomas:
 Cãibra
 Dores Musculares Intensas
 Excesso de Fosfocretina
 Tratamento:
 Evitar exercícios físicos
intensos
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antes de qualquer exercício
 Glicogenose Tipo VI ou Doença
de Hers
 Fosforilase do Fígado
Figura 11: Etapa comprometida da
glicogenólise na Doença de McArdle
Doenças Humanas do Armazenamento
do Glicogênio
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 Fosforilase Quinase é Afetada
 Sintomas:
 Hépatomegalia
 Miopatia
Figura 12: Etapa comprometida da glicogenólise na doença Tipo VIb
Referências Bibliográficas
 NELSON, D.L & COX, M.M. Lehninger:
Princípios de bioquímica. 4 ed. São Paulo:
Sarvier, 2006.
 DEVLIN, T.M. Manual de bioquímica com
correlações clínicas. 6 ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2007.
 MARZZOCO, A. & TORRES, B.B. Bioquímica
básica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007.

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Controle Alostérico da Fosforilação do Glicogênio

  • 1. Controle Alostérico da Fosforilação do Glicogênio Marina Sousa da Silva Raquel Nascimento Matias Rebeca Alevato Donadon Brasília, 27 de Novembro de 2009
  • 2. O Glicogênio  Glicose em Excesso  Armazenamento de Glicogênio  Músculo Esquelético  Fígado  Forma Polimerizada e Ramificada  Maior Solubilidade  Aumenta a quantidade de extremidades não redutoras Figura 1: Grânulos de Glicogênio no Hepatócito
  • 3. A Cadeia do Glicogênio Figura 2: (a) Esquema da Cadeia Ramificada do Glicogênio (b) Visualização das Ligações Glicosídicas α 1-> 6 e α 1-> 4 (a) (b) α 1-> 6 α 1-> 4
  • 4. Quebra do Glicogênio Figura 3: Remoção de um resíduo terminal de glicose da ponta não redutora da cadeia do glicogênio Figura 4: Estrutura do Piridoxal Fosfato (Co- fator da Fosforilase do Glicogênio)
  • 5. Glicogenólise Figura 5: Hidrólise das Ligações do Glicogênio
  • 6. Fosforilase do Glicogênio FOSFORILASE A (Ativa – Pi) FOSFORILASE B (Inativa) Fosforilase a fosfatase Fosforilase b quinase Figura 6: (a) Esquema da ativação da fosforilase (b) Estrutura tridimensional da fosforilase B (c) Estrutura tridimensional da fosforilase A (a) (b) (c)
  • 7. O cAMP e a Ativação da Fosforilase b FOSFORILASE A (Ativa – Pi) FOSFORILASE B (Inativa) Fosforilase b quinase FOSFORILASE B QUINASE (Ativa - Pi) FOSFORILASE B QUINASE (Inativa) Proteína quinase A (PKA) cAMP
  • 8. Controle do cAMP ATP cAMP PPi No fígado: Glucagon e Epinefrina No músculo: Epinefrina Adenilato ciclase ATP ADP cAMP + Energia  cAMP  Sinalizador de baixa energia  Desencadeia Cascata Enzimática  Ampliação do sinal
  • 9. Mecanismos de Regulação no Miócito  Dois Mecanismos Simultâneos  Ca²+ - Covalente  Sinaliza o disparo da contração muscular  cAMP – Alostérico  Estimulado pela Epinefrina FOSFORILASE A (Ativa – Pi) FOSFORILASE B (Inativa) Fosforilase b quinase FOSFORILASE B QUINASE (Ativa - Pi) FOSFORILASE B QUINASE (Inativa) Proteína quinase A (PKA) cAMP Ca²+ (calmodulina) cAMP [ATP] normal
  • 10. Mecanismos de Regulação no Hepatócito  Glicose é o regulador alostérico  Glucagon  Cascata Enzimática Figura 7: Fosforilase do Glicogênio no fígado com sensor de glicose
  • 11. Miócito x Hepatócito  Miócito  Não Possui Receptores para o Glucagon  Consumo Egoísta  Não Possui Maquinaria para a Gliconeogênese  Glicólise  Alta demanda de ATP  Hepatócito  Possui Receptores para o Glucagon e Epinefrina  Glicose-6-fosfatase  Retículo Endoplasmático
  • 12. Doenças Humanas do Armazenamento do Glicogênio  Glicogenose Hepática Tipo Ia ou Doença de Von Gierke  Deficiência da glicose-6-fosfatase ou no Transportador da Glicose-6-fosfato (T1) em hepatócitos e células tubulares renais  Diagnóstico no Primeiro Ano de Vida  Sintomas:  Hipoglicemia Somática  Hepatomegalia  Insuficiência Renal  Tratamento:  Controle Dietético Figura 8: Etapa afetada na glicogenose tipo Ia
  • 13. Hepatócito Normal Hepatócito Doente Doenças Humanas do Armazenamento do Glicogênio Figura 9: Hidrólise da Glicose-6-fosfato pela Glicose-6- fosfatase do RE no Fígado
  • 14. Doenças Humanas do Armazenamento do Glicogênio  Glicogenose Tipo IIIa ou Doença de Cori  Deficiência na Enzima de Desramificação  Menos Severa que a Tipo I  Sintomas:  Hepatomegalia  Miopatia  Tratamento:  Controle Dietético O que essa pessoa deve ingerir?  Glicogenose Tipo IIIb  Apenas Hepatócito Figura 10: Etapa comprometida da glicogenólise na Doença de Cori
  • 15. Doenças Humanas do Armazenamento do Glicogênio  Glicogenose Tipo V ou Doença de McArdle  Ausência da Fosforilase Muscular  Sintomas:  Cãibra  Dores Musculares Intensas  Excesso de Fosfocretina  Tratamento:  Evitar exercícios físicos intensos  Ingestão de glicose e frutose antes de qualquer exercício  Glicogenose Tipo VI ou Doença de Hers  Fosforilase do Fígado Figura 11: Etapa comprometida da glicogenólise na Doença de McArdle
  • 16. Doenças Humanas do Armazenamento do Glicogênio  Glicogenose Tipo VIb, VIII ou IX  Fosforilase Quinase é Afetada  Sintomas:  Hépatomegalia  Miopatia Figura 12: Etapa comprometida da glicogenólise na doença Tipo VIb
  • 17. Referências Bibliográficas  NELSON, D.L & COX, M.M. Lehninger: Princípios de bioquímica. 4 ed. São Paulo: Sarvier, 2006.  DEVLIN, T.M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. 6 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.  MARZZOCO, A. & TORRES, B.B. Bioquímica básica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.