5. RESPIRAÇÃO CELULAR
Processo de conversão das ligações
químicas de moléculas ricas em energia
que poderão ser usadas nos processos
vitais.
Pode ser respiração anaeróbica
respiração aeróbica
É o processo de obtenção de energia mais
utilizado pelos seres vivos.
6. ETAPAS DA RESPIRAÇÃO CELULAR
I- GLICÓLISE – Quebra da glicose
III- CADEIA RESPIRATÓRIA – Produção de
moléculas de ATP
II- CICLO DE KREBS - Conjunto de
reações que formam CO2 - H2O - NADH2
- FADH2
7. LOCAIS DA RESPIRAÇÃO CELULAR
2a. CICLO DE
KREBS
3a. CADEIA
RESPIRATÓRIA
1a.
GLICÓLISE
HIALOPLASMA
M I T O C Ô N D R I A S
Membrana externa
9. Nos organismos anaeróbios (e mesmo nos aeróbios, em
certas circunstâncias), pelo contrário, a glicólise é
prosseguida por um outro processo designado por
fermentação.
GLICÓLISE/ VIA GLICOLÍTICA
Nos organismos aeróbios constitui o segmento inicial da
degradação da glicose, sendo essencialmente
prosseguida pelo processo a que, globalmente se
atribui a designação de respiração celular.
10. Quando esse processo não envolve consumo de oxigênio
molecular e por isso é chamado de fermentação
anaeróbica.
A fermentação é um processo de transformação de uma
substância em outra, produzida a partir de
microorganismos, tais como fungos, bactérias, ou até o
próprio corpo, chamados nestes casos de fermentos.
Exemplo de fermentação:
- açúcares das plantas em álcool,
- processo de fabricação da cerveja (álcool etílico e CO2)
produzidos a partir do consumo de açúcares presentes
no malte - obtido através da cevada germinada.
11. Processo usado no preparo da massa do pão/ bolo:
fermentos das leveduras/ fungos - consomem o açúcar
(amido) da massa do pão, liberando CO2 , que aumenta o
volume da massa.
Exemplos:
1. Iogurte (fermentação láctica): lactobacilos, produzem ácido
lático;
2. Pão e cerveja (fermentação alcoólica): fungos (anaeróbicos
facultativos), que produzem no final álcool;
3. Vinagre (fermentação acética): consiste numa reação química,
onde ocorre a oxidação parcial do álcool etílico, obtendo o
ácido acético.
Outro exemplo: nos músculos, a quando da atividade fisica
intensa e na ausência de oxigênio, com a formação de
lactato (ácido láctico).
12. • Nas células as reações metabólicas raramente ocorrem
de forma isolada; em geral, são organizadas em
sequências de múltiplos passos, denominadas vias,
tais com o glicólise;
• As vias, em sua maior parte, podem ser classificadas
como:
Visão Geral
Ω Catabólicas: de degradação
Ω Anabólicas: de síntese
14. Glicose - proveniente da dieta ou produção endógena é
degradada pelo organismo com o principal propósito de
liberar energia.
Glicólise aeróbica: é a degradação da glicose na presença de O2,
produto final o piruvato que é transportado para dentro da
mitocôndria para completar sua oxidação até CO2 e H2,
ativando o ciclo de krebs e a cadeia respiratória.
Glicólise anaeróbica: degradação da glicose sem a
necessidade de O2, produto final ácido lático.
Utilizada quando exercícios rigorosos são realizados.
15. É a seqüência metabólica de várias reações
enzimáticas,
na qual a glicose é oxidada produzindo:
2 moléculas de Ácido Pirúvico
2 moléculas de ATP
2 equivalentes reduzidos de NAD+,
que serão introduzidos na cadeia respiratória ou
na fermentação.
GLICÓLISE
glicose + 2 NAD+ + 2 ADP + 2 Pi
2 NADH + 2 ácido pirúvico + 2 ATP + 2 H2O
16. Funções da Via Glicolítica
- Transformar glicose em piruvato.
- Sintetizar ATP com ou sem oxigênio.
- Preparar a glicose para ser degradada totalmente em CO2
e H2O.
- Permitir a degradação parcial da glicose em anaerobiose.
- Alguns intermediários são utilizados em diversos
processos biossintéticos.
17. • É a sequência metabólica contendo 10 dez
reações catalisadas por enzimas livres no
citosol.
• Principal rota para geração de ATP nas células
e está presente em todos os tipos de tecidos.
• A glicose é o principal carboidrato em nossa
dieta e é o açúcar que circula no sangue para
assegurar que todas as células tenham suporte
energético contínuo.
• A sua finalização é a oxidação de glicose
a piruvato.
19. • FASES DE PREPARAÇÃO GLICOLÍTICA
• 1. FASE PREPARATÓRIA
Preparação, regulação e gasto de
energia
• 2. FASE DE PAGAMENTO
Produção de ATP e oxidação
20.
21. Sequência da Glicólise
Fase 1: preparação, regulação e gasto de energia:
A célula gasta 2 moléculas de ATP e Mg2+
Processa-se em cinco reações bioquímicas.
Nenhuma energia é armazenada, pelo contrário, duas moléculas
de ATP são investidas nas reações de fosforilação.
Fosforilação é a adição de um grupo fosfato (PO4) a uma proteína/ molécula.
A fosforilação é um dos principais participantes nos mecanismos de regulação
das proteínas.
É importante nos mecanismos de reações da qual participa o ATP.
A energia obtida na respiração ou na fotossíntese é utilizada para adicionar o
grupo fosfato ao ADP ATP.
Esta molécula armazena essa energia, que fica a disposição da célula.
22. Sequência da Glicólise
Glicose
Reação 1: a glicose que entra nos tecidos é fosforilada com o
gasto energético de uma molécula de ATP, dando origem a
glicose-6-fosfato e ADP.
Enzima: Hexoquinase. Reação irreversível e um dos três passos
que regulam a glicólise.
A fosforilação da glicose na primeira reação impede que esta saia
da célula novamente.
Ao adicionar um grupo fosfato à glicose, ela torna-se um
molécula carregada negativamente e é impossível atravessar
passivamente a membrana celular.
Ao manter a glicose aprisionada dentro da célula a glicólise é
garantida.
23. Hexoquinase é a enzima que catalisa a conversão de
ATP e uma D-hexose a ADP e uma D-hexose-6-fosfato.
A hexoquinase é uma enzima reguladora.
A hexoquinase muscular é inibida alostericamente pelo seu
produto, a glicose-6-fosfato.
Sempre que a concentração de glicose-6-fosfato no interior da
célula aumenta acima do seu nível normal, a hexoquinase
é inibida de forma temporária e reversível, colocando a
velocidade de formação da glicose-6-fosfato em equilíbrio
com a sua velocidade de utilização e restabelecendo o
estado de equilíbrio estacionário.
25. Glicose 6P
Reação 2: - catálise: enzima fosfoglucose isomerase/
fosfohexose isomerase.
Glicose-6-fosfato é convertida num processo de isomerização
em frutose-6-fosfato, para que, assim, se possua um sítio
de entrada para a frutose da dieta na glicólise.
Esta reação irá também preparar o Carbono 3 (C3) para a
clivagem catalizada pela enzima Aldolase na reação 4.
Isomerase
26. Reação 3: a célula investe outra molécula de ATP para
fosforilar a frutose-6-fosfato e convertê-la em frutose-1,6-
bisfosfato.
É também uma reação irreversível e de controle desta via
metabólica, catalisada pela enzima fosfofrutoquinase.
Esta etapa ocorre para deixar a molécula simétrica para a reação
de clivagem na etapa seguinte.
fosfofrutoquinase
27. Frutose 1,6 bisfosfato
Reação 4: a frutose -1,6 - bisfosfato é clivada em duas trioses:
gliceraldeído-3-fosfato e dihidroxiacetona fosfato.
Enzima: aldolase.
Linha de fratura
Linha de fratura
Frutose 1-6-difosfato
Dihidroxiacetona-fosfato
Gliceraldeído-3-fosfato
4%
96%
Aldolase
Isomerase
89% 11%
28. Dihidroxicetona fosfato
Reação 5: O gliceraldeído-3-fosfato e a dihidroxiacetona fosfato
são isômeros (enzima triosefosfato isomerase).
Ocorre então a conversão da dihidroxicetona P em gliceraldeído
3P, a única triose que pode continuar sendo oxidada.
Única oxidação durante a glicólise.
Gliceraldeido-3-fosfato Ácido 1,3 difosfoglicérico
Desidrogenase
29. Portanto,
por cada uma das molécula de glicose que “entra” no
processo de glicólise, ocorrerá a oxidação de
duas moléculas de fosfogliceraldeído em ácido
difosfoglicérido.
30. Nesta etapa, a energia libertada pela hidrólise é transferida
para a síntese de ATP a partir de ADP e de fosfato
inorgânico.
Ácido 1,3 difosfoglicérico Ácido 3 fosfoglicérico
31. 1. FASE PREPARATÓRIA
Preparação, regulação e gasto de energia
hexoquinase
fosfoexose-isomerase
fosfofrutoquinase
aldolase
triosefosfato isomerase
32.
33. Nessa etapa, ocorre adição de NAD e Pi (fosfato inorgânico).
A partir dessa etapa teremos 2 gliceraldeídos 3P.
Gliceraldeído 3P
Reação 6: cada gliceraldeído-3-fosfato é oxidado pelo NAD+
(NAD+ NADH) e fosforilado por um fosfato
inorgânico, dando origem a 1,3-Bifosfoglicerato (1,3
BPG).
Esta reação é catalisada pela enzima gliceraldeido-3-
fosfato desidrogenase.
Fase 2: Produção de ATP e oxidação
34. 1,3 bifosfoglicerato
Reação 7: catalisada pela enzima 1,3 BiP glicerato cinase.
A 1,3 BPG transfere um grupo fosfato para uma molécula
de ADP dando origem a uma molécula de ATP e a 3-
fosfoglicerato.
Primeira etapa que sintetiza ATP diretamente na via.
3 fosfoglicerato
Reação 8: a enzima fosfoglicerato mutase muda a posição do
grupo fostato, dando origem a 2-fosfoglicerato (grupo
fosfato ligado ao carbono 2).
Mutase
35. 2-Fosfoglicerato
Reação 9: é uma reação de desidratação catalizada pela enzima
enolase.
O 2-fosfoglicerato é desidratado formando
fosfoenolpiruvato (PEP), um composto altamente
energético.
Mutase Enolase
Enolae
Ác. 3-fosfoglicérico Ác. 2-fosfoglicérico Ác. fosfoenolpirúvico
36. Fosfoenolpiruvato
Reação 10: enzima piruvato cinase transfere do grupo fosfato do
fosfoenolpiruvato para uma molécula de ADP, formando-
se então uma molécula de ATP e piruvato.
Por cada molécula de gliceraldeído-3-fosfato produz-se duas
moléculas de ATP, na glicólise são produzidos ao todo:
4 ATPs e gastos 2.
O saldo energético é de 2 moléculas de ATP e 2 NADH por
molécula de glicose.
Mutase Enolase
Quinase
Ác. 3-fosfoglicérico Ác. 2-fosfoglicérico Ác. fosfoenolpirúvico Ác. pirúvico
37. 2. FASE DE PAGAMENTO
Produção de ATP e oxidação
Gliceraldeído 3-fosfato desidrogen
Fosfoglicerocinase
Fosfogliceromutase
enolase
piruvato
quinase
40. GLICOSE AC.PIRUVICO
PRIMEIRA ETAPA - GLICÓLISE
Quebra da molécula glicose
C 6H12O6
(2) C3H4O3
4H
+
NAD/FAD - Moléculas Carregadora de H+
- Cada molécula carrega 2 átomos
de H+
ÁCIDO
PIRÚVICO
- 2NAD + 2H2
= 2NADH2
-FORAM PRODUZIDOS 2 AC.
PIRÚVICOS
MITOCÔNDRIAS
CICLO KREBS – CADEIA
RESPIRATÓRIA
HIALOPLASMA
GLICÓLISE
IMPORTANTE
- SALDO DE 2 ATP NA
REAÇÃO
PRODUTOS DA
GLICÓLISE
Glicose + 2 NAD+ + 2 ADP + 2 Pi -----------> 2 NADH + 2 piruvato + 2 ATP +
2 H2O
41.
42. GLICÓLISE
I – ESTÁGIO
Preparação da glicose
Investimento de energia
para ser recuperada mais
tarde
I I– ESTÁGIO
Quebra e rearranjo da
molécula de glicose em
duas moléculas de 3
carbonos
III– ESTÁGIO
Oxidação: Geração
de energia
43. • Fosfofrutoquinase - Principal enzima no controle da
via glicolítica, altos níveis de ATP e citrato exercem
inibição. Outro agente a inibi-la é o pH (fermentação
láctica). É estimulada por frutose-6-fosfato, AMP e
ADP
(Adenilotocinase – mecanismo rápido de reparação
de ATP – ADP+ADP=ATP+AMP).
• Hexoquinase - Inibida pelo próprio produto Glicose-
6-fosfato (glicocinase-fígado).
• Piruvatoquinase - Controla o final da via que gera
ATP e piruvato. O ATP e o acetil-CoA a inibe
(acúmulo de alanina).
44. PIRUVATO ( 2 MOLÉCULAS)
Carboxilação do
piruvato a
oxalacetato
(gliconeogênese)
Metabolismo Aeróbico
Ocorre na mitocôndria
Metabolismo Anaeróbico:
cristalino, córnea do olho,
medula renal, testículos,
leucócitos, hemácias.
Acetil-CoA
CICLO DO ÁCIDO
CÍTRICO
matriz
mitocondrial
ATP
CO2
Piruvato
↓↑
Lactato
Piruvato
↓
Etanol, CO2
*Hemácias
*Músculos em exercício
↓pH, cãibras
Excedente de lactato→ fígado para
produzir glicose.
*Tecidos anóxicos
IAM/embolia pulmonar/hemorragia
*Fungos
*Algumas
bactérias
(flora
intestinal)
53. Ciclo de Krebs
PRODUTOS FORMADOS NO CICLO
DE KREBS POR CADA ÁCIDO
PIRÚVICO
3 NADH2
1 FADH2
1 ATP
COMO SÃO 2 MOLÉCULAS DE ÁCIDO
PIRÚVICO, O RESULTADO FINAL É:
6 NADH2
2 FADH2
2 ATP
57. LEMBRETE
• Alguns autores estabelecem que existe
uma etapa entre o citrato e o isocitrato.
Nesta etapa incluem a presença do
aconitrato (isômero do isocitrato).
59. ETAPAS DA RESPIRAÇÃO CELULAR
I- GLICÓLISE – Quebra da glicose
III- CADEIA RESPIRATÓRIA – Produção de
moléculas de ATP
II- CICLO DE KREBS - Conjunto de
reações que formam CO2 - H2O - NADH2
- FADH2
60. GLICOSE AC.PIRUVICO
PRIMEIRA ETAPA - GLICÓLISE
Quebra da molécula glicose
C 6H12O6
(2) C3H4O3
4H
+
NAD/FAD - Moléculas Carregadora de H+
- Cada molécula carrega 2 átomos
de H+
ÁCIDO
PIRÚVICO
- 2NAD + 2H2
= 2NADH2
-FORAM PRODUZIDOS 2AC.PIRÚVICOS
MITOCÔNDRIAS
CICLO KREBS – CADEIA
RESPIRATÓRIA
HIALOPLASMA
GLICÓLISE
IMPORTANTE
- SALDO DE 2 ATP NA
REAÇÃO
PRODUTOS DA
GLICÓLISE
61. Ciclo de Krebs
PRODUTOS FORMADOS NO CICLO
DE KREBS POR CADA ÁCIDO
PIRÚVICO
3 NADH2
1 FADH2
1 ATP
COMO SÃO 2 MOLÉCULAS DE ÁCIDO
PIRÚVICO, O RESULTADO FINAL É:
6 NADH2
2 FADH2
2 ATP
62. Cadeia Respiratória
• É uma sequência de reações através das
quais os átomos de hidrogênio originados
do ciclo de Krebs são transportados e
doados ao oxigênio.
• Como esse processo é realizado de forma
gradativa, a energia liberada pode ser
utilizada para que a célula produza ATP.
63. Produção de energia
• A cadeia respiratória pode ser chamada de cadeia
transportadora de elétrons;
• A formação de ATP é conhecida como fosforilação
oxidativa;
• A quantidade de energia liberada nesse processo é
suficiente para formar 36 moléculas de ATPs.
67. CADEIA RESPIRATÓRIA OU CADEIA DE ELÉTRONS
NADH2
FADH2
MEMBRANA DAS CRISTAS
MITOCONDRIAIS
PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS DE
ELÉTRONS
RESULTADO
FINAL DA
RESPIRAÇÃO
CELULAR A
PARTIR DE UMA
GLICOSE
- GLICÓLISE – 2 ATP+ 2 NADH2
(2 + 2X3=8ATP
-CICLO KREBS –1ATP+3NADH2 (2X3X3+2)=20ATP
1FADH2 (2X2) = 4 ATP
- CoA –1NADH2
(2X3) = 6 ATP
- AO FINAL DA CADEIA 8 + 6 + 20 + 4 = 38 ATP’S
atualmente 32 ATPS
(2,5+1,5)
OBS - NA MITOCÔNDRIA SÃO 2 AC. PIRÚVICOS
ORIGINA 3ATP
ORIGINA 2ATP
71. Destinos do piruvato
• O piruvato, em condições aeróbicas é
oxidado a acetato, o qual entra no ciclo de
Krebs e é oxidado até CO2 e H2O.
• Entretanto, sob condições anaeróbicas
(como em músculos esqueléticos muito
ativos, em plantas submersas ou em
algumas bactérias) ocorre a fermentação
formando produtos como o lactato e o etanol.
72. Destinos do piruvato
Glicólise anaeróbica: É a degradação da glicose
sem a necessidade de O2, tendo como produto
final o acido lático, esta via é muito mais rápida
que a glicolise aeróbica sendo utilizada quando
exercícios rigorosos são realizados.
• Glicólise aeróbica: É a degradação da glicose na
presença de O2, tendo como produto final o
piruvato que por sua vez é transportado para
dentro da mitocôndria para completar sua
oxidação ate CO2 e H2O, ativando o ciclo de
krebs e a cadeia respiratória.