Apresentação do artigo: BRZEZINSKI, A. Melatonin in humans. The new England Journal of Medicine. v. 336, n. 3, p. 198-195, Jan, 1997.
Professores: Osvaldo Sampaio Netto e Neuza Lopes Araujo Faria
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Melatonina humana e seu efeito no sono e ritmo circadiano
1. Melatonina em humanosbrzezinski, A. Melatonin in humans. ThenewEnglandJournalof Medicine. v. 336, n. 3, p. 198-195, Jan, 1997. Carolina Oliveira Paranaguá de Castro Marina Sousa da Silva Raquel Nascimento Matias Sheyla Lisboa dos Santos
39. Crianças (1 a 3 anos) -> maior secreção: picos noturnos médios de 325 pg/ml
40.
41. A intensidade de iluminação do ambiente altera o tempo em que o ritmo circadiano acontece e não o ritmo
42. O padrão cíclico da secreção da melatonina, tem origem endógenaPulsos de luz de suficiente intensidade, que ocorrem em breves períodos, suprimem sua secreção abruptamente. LUZ 2 efeitos inibitórios sob a melatonina O ciclo da luz, diurno e noturno modifica o ritmo no qual o hormônio é secretado
43. Figura 2: Concentração de Melatonina Sérica em 4 homens normais (22 a 35 anos) vivendo em condições normais de luminosidade (linha contínua) e depois vivendo em condições de inversão luminosa por 7 dias e 6 noites (linha tracejada).
46. de 200 a 400 lux* limiar para que não aconteça inibição
47. acima de 600 lux* inibição máxima (quando exposto por mais de uma hora);
48. Tempo de exposição -> sem efeito adicional*unidade de medida para intensidade de iluminação, que faz a relação entre o fluxo luminoso que incide na direçao perpendicular a uma superficie e sua área.
84. Melatonina muda a conformação da subunidade a de uma proteína G intracelular específica -> ligação à adenilato cilase -> ativação.
85. Foram descritos também sítios de ligação citosólicos e intracelulares.
86. Ligação à calmodulinacitosólica -> afeta diretamente a sinalização do cálcio -> por interagir com proteínas estruturais e enzimas alvo (adenilato ciclase e fosfodiesterase).
87. Os sítios de ligação nucleares são os receptores retinóideos Z (RZR) a e b.
91. Melatonina blinda macromoléculas (DNA) de lesões -> proteção contra doenças denegerativas ou proliferativas Os efeitos antioxidantes requerem concentrações de melatonina muito superiores as séricas do pico noturno, dessa forma estes efeitos em humanos, provavelmente, ocorrem em concentrações farmacológicas.
92. Figura 3: Sítios sugeridos e Mecanismos de ação da Melatonina celular. A melatonina limpa radicais centrados no oxigênio, especialmente a hidroxila altamente tóxica, e os neutraliza pela transferência de um elétron (e), que resulta em radicais não tóxicos. O hormônio pode, portanto, proteger macromoléculas, especialmente o DNA, de danos oxidativos.
99. Tabela 2: Sumário de estudos dos efeitos da melatonina exógena nas variedades de sono e distúrbios do sono
100. SonoeRitmoCircadianoSono Fatores que alteram a secreção de melatoninaendógena: Vôos com mudança de fusohorário Trabalho de turnonoturno Síndrome de fase do sonoretardada Iluminaçãoconstante Indivíduos cegos Ciclo de secreção de 25h
101. SonoeRitmoCircadianoRitmoCircadiano Outrosfatores que alteramociclocircadiano normal: Exposição a luzbrilhante Ingestão de melatonina Por que altera? Secreção de melatoninaénoturnaeinfluenciadapelaluz Exposição àluzbrilhanteaoamanhecersecreção noturnaendógenaantecipada Exposição àluzbrilhanteaoanoitecer secreção noturnaendógenaatrasada
102. SonoeRitmoCircadianoRitmoCircadiano Efeito Jet-lag O uso de melatoninaameniza os efeitos “jet-lag” Alivia os sintomas de distúrbio do sono Menoresníveis de cansaçodiurno Estudo com tripulantes 50% melatoninaexógena 50% placebo A dose ideal de melatoninaexógenaeo tempo de ingestãoainda não foideterminado. Não está claro se obenefícioéobtido a partir do efeito hipnótico ou se elarealmentepromove uma ressincronização do ritmocircadiano.
104. MATURAÇÃO SEXUAL E REPRODUÇÃO Evidências de que a glândula pineal afeta o desempenho reprodutivo em uma variedade de espécies Inibição da reprodução em longos períodos de escuridão Estudos em camundongos -> reprodução sazonal Humanos que vivem no ártico -> reproduzem menos
105. MATURAÇÃO SEXUAL E REPRODUÇÃO Melatonina exógena: Também age nas funções reprodutivas Varia entre as espécies Idade Tempo de administração Ciclo ovulatório Ciclo claro-escuro
106. MATURAÇÃO SEXUAL E REPRODUÇÃO Melatonina com ação antigonadotrófica: Há relação evidente entre a atividade reprodutiva e as estações do ano Resposta aumentada nas espécies com maiores mudanças sazonais da função gonadal Número de horas em que a melatonina é secretada Número de horas de escuridão por dia
107. MATURAÇÃO SEXUAL E REPRODUÇÃO A glândula pineal pode afetar o início da puberdade O pico noturno das concentrações de melatonina sérica declinam progressivamente do início da infância até a adolescência O início da puberdade em humanos pode estar relacionada ao declínio da melatonina a medida que a criança cresce
108. MATURAÇÃO SEXUAL E REPRODUÇÃO A melatonina tem papel no início da purberdade? Redução espontânea das taxas de melatonina Desenvolvimento da puberdade Atraso da puberdade Puberdade precoce -> redução da mlatonina Hipogonadismohipogonadotrófico Aumento das taxas de melatonina sérica
109. MATURAÇÃO SEXUAL E REPRODUÇÃOCiclo Ovariano Mulheres com amenorréia hipotalâmina -> As concentrações séricas de melatonina são maiores do que em mulheres com ciclo menstrual normal e em mulheres inférteis com ciclo normal Pode estar relacionado a hipofunçãopituitária-gonadal-hipotalâmica Jejum ou exercício prolongado (pode causar amenorréia) -> Aumento das concentrações séricas de melatonina Estudo: administração via oral de melatonina -> inibição LH -> inibição ovulação -> amenorréia
110. MATURAÇÃO SEXUAL E REPRODUÇÃOCiclo Ovariano A melatonina pode modular diretamente a função ovariana O fluido folicular ovariano contém grandes quantidades de melatonina As membranas de células granulosas possuem receptores para melatonina A melatonina estimula a síntese de progesterona por meio de células lutino-granulosas in vitro Figura 4: Concentrações séricas de melatonina em mulheres normais (círculo) e em mulheres amenorréricas (triângulo)