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PROFESSORA ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO
ESPECIAL
TRADUÇÃO E INTÉRPRETAÇÃO DA LIBRAS
ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
EM SUA MODALIDADE ESCRITA: DILAINA MARIA ARAÚJO DA COSTA
Autismo uma síndrome comportamental
Atenção! O Autismo e todos os distúrbios, incluindo o transtorno autista, transtorno desintegrativo da
infância, transtorno generalizado do desenvolvimento não especificado (PDD-NOS) e Síndrome de
Asperger, fundiram-se em um único diagnóstico chamado Transtornos do Espectro Autista – TEA.
O TEA é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do
cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Esses distúrbios se caracterizam pela dificuldade
na
Dificuldade de interação social;
Déficit de comunicação social, tanto quantitativo quanto qualitativo;
Padrões inadequados de comportamento que não possuem finalidade social.
Embora todas as pessoas com TEA partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afeta las com intensidades
diferentes. Assim, essas diferenças podem existir desde o nascimento e serem óbvias para todos; ou podem ser
mais sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento.
Na adolescência podem desenvolver
ansiedade e depressão.
Deficiência intelectual, dificuldade de
coordenação motora e de atenção e as
vezes problemas de distúrbio do sono e
gastrointestinais, assim como apresentar
outras condições como síndromes de
déficit de atenção e hiperatividade,
dislexia ou dispraxia
Dificuldades de aprendizagem em
diversos estágios da vida, desde estudar
na escola, até aprender atividades da
vida diária, como, por exemplo, tomar
banho ou preparar a própria refeição..
Algumas poderão levar uma vida
relativamente “normal”, enquanto outras
poderão precisar de apoio especializado
ao longo de toda a vida. O autismo é
uma condição permanente, a criança
nasce com autismo e torna-se um adulto
com autismo
O TEA pode ser
associado com
 Privilegiar vínculos afetivos;
 Utilizar linguagem objetiva;
 Utilizar o concreto e lúdico mesmo nos anos finais do
ensino escolar;
 Propor atividades baseadas no interesse do aluno;
 Utilizar abordagens sensoriais (visual, auditivo,
cenestésico);
 Explorar o cotidiano;
 Utilizar jogos;
 Evitar atividades muito longas;
 Privilegiar as habilidades;
 Propor pequenas tarefas, mesmo que sejam diversas;
 Incentivar sempre;
 Propor atividades que estimulem pensamento lógico;
 Adaptar currículo, provas e avaliações;
Fonte:www.1.bp.blogspot.com
HABILIDADES QUE AS PESSOAS COM TRANSTORNO DO
ESPECTO AUTISTA PODEM DESTACAR
• Habilidades visuais, música, arte e matemática:
• São muito atentas aos detalhes e à exatidão;
• Capacidade de memória muito acima da média;
• É provável que as informações, rotinas ou processos uma vez
aprendidos, sejam retidos;
• Algumas conseguem concentrar-se na sua área de interesse especifico
durante muito tempo e podem optar por estudar ou trabalhar em áreas
afins;
• A paixão pela rotina pode ser fator favorável na execução de um trabalho;
• São Pessoas leais e de confiança (como funcionários)
1. comportamento, 2 interação social, 3. comunicação 4. e sensibilidades sensoriais.
1. Comportamental.
• Interesses intensos ou híper foco;
• Movimentos corporais estereotipados e repetitivos, tais como agitar as mãos;
• Manipulação repetitiva de objetos, tais como ligar e desligar ou alinhar brinquedos;
• Insistência em aderir a rotinas, tais passar sempre pelo mesmo lugar e fazer as coisas
exatamente na mesma ordem a cada vez;
• Interesses sensoriais incomuns, como cheirar objetos ou olhar atentamente para objetos em
movimento;
• Sensibilidades sensoriais, incluindo a evitação de sons do cotidiano e texturas, como
secadores de cabelo, aspiradores de pó e areia;
• Deficiência intelectual ou dificuldades de aprendizagem.
O Espectro do Autismo é caracterizado pelas dificuldades no
2. A interação social.
As pessoas com TEA têm dificuldades para
entender algumas formas de comportamentos não-
verbais típicos como expressões faciais, gestos
físicos e contato visual. Suas dificuldades de
interação social podem se manifestar das seguintes
formas:
Utilização limitada e compreensão da comunicação
não verbal, como o olhar, a expressão facial e o
gesto;
Dificuldade de iniciar e manter amizades;
Falta de compartilhamento de prazeres, interesses
e atividades com outras pessoas;
Dificuldades com a capacidade de resposta social
e emocional
A dificuldade de comunicação verbal em geral acarreta problemas de interação
social, podendo abandonar brincadeiras de jogos, com comportamentos
repetitivos para evitar a interação.
Suas dificuldades de interação social
podem se manifestar das seguintes formas:
• Utilização limitada e compreensão da comunicação não verbal, como o
olhar, a expressão facial e o gesto;
• Dificuldade de iniciar e manter amizades;
• Falta de compartilhamento de prazeres, interesses e atividades com
outras pessoas;
• Dificuldades com a capacidade de resposta social e emocional.
3. Comunicação.
Podemos encontrar Pessoas com TEA com diversas dificuldades para mais ou para menos de
comunicação tem uns que falam fluentemente, outros podem ter alteração da fala em diferentes
graus, alguns poucos podem ainda serem incapazes de falar normalmente.
Dentre os que conseguem falar, sua linguagem pode ser limitada ou incomum, seu discurso pode incluir
a repetição de frases ou palavras de forma a fazer as mesmas perguntas várias vezes.
Em muitos casos eles falam de temas que são de interesse para eles mesmos, o que torna difícil a troca
de experiências na comunicação. Eles têm dificuldade em interpretar as formas não-verbais de
comunicação, como expressões faciais, gestos e outras linguagens corporais.
Comunicação prejudicada é caracterizado por:
Desenvolvimento atrasado da linguagem;
Dificuldades de iniciar e manter conversas;
Uso estereotipado e repetitivo da linguagem como repetir sempre as mesmas frases.
Os problemas de comunicação englobam atraso
no desenvolvimento da fala e da linguagem, tais
como:
• Repetir palavras e frases (ecolalia);
• Inverter os pronomes;
• Dar respostas deslocadas do contexto da pergunta;
• Não responder quando lhe é mostrado algo;
• Não utilizar gesto ou utilizar muito pouco;
• Apresentar fala monótona ou cantada (uso da prosódia);
• Não compreender as nuances da língua como o sarcasmo ou
provérbios.
No Brasil, a lei (nº 12.7764, criada em 2012) estabelece a Política Nacional de
Proteção dos Direitos de Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, o que garante
a obrigatoriedade da matrícula em escola regular, a acomodação do ambiente e do
currículo escolar, a elaboração de programas de ensino individualizado e o
oferecimento de profissionais de apoio para os alunos.
O processo de alfabetização é muito mais do que reconhecer símbolos e
letras, é saber interpretar o que está a sua volta com a leitura de mundo,
como diz Freire (1993).
Com base nas peculiaridades da Pessoa com TEA
o uso de computadores no processo de ensino e
aprendizagem de pessoas com autismo é muito
significativo pois dispõe de recursos como
animação, som, efeitos especiais, tornando o
material mais interessante e atrativo para todas as
pessoas.
O Objeto da aprendizagem (OA) visa também uma “alfabetização” que
auxilie a pessoa com autismo a também incorporar novos elementos ao
seu contexto de mundo. Possibilita que avance em termos de
abstração e generalização de conhecimento sobre a realidade a sua
volta. Além disso, este OA aproveita ao máximo os recursos que podem
ser oferecidos pelo computador, inclusive agregando componentes
como vídeos, imagens e sons, facilitando ao aluno o contato com uma
atividade bastante aproximada da realidade.
Além dos professores e
monitores, a presença de algum
membro da equipe gestora, como
o diretor, pedagogo ou
coordenador, é de grande valia,
principalmente pelo fato de que a
inclusão precisa acontecer no
espaço da escola como um todo
e não somente na sala de aula. E
para tanto, medidas de caráter
pedagógico e administrativo que
envolvam o coletivo da escola
precisam, às vezes ser tomadas.
O professor deve observar atentamente seu aluno, perceber seus
interesses e que tipo de evento ou situação desencadeia
comportamentos incompatíveis com o ambiente escolar.
Ou seja, precisa conhecer seu aluno para melhor interagir e se
comunicar com ele, atender às suas necessidades educacionais
especiais e evoluírem, tanto o aluno quanto o professor, no processo
ensino-aprendizagem. Cada aluno com autismo é um ser único, com
características próprias e por isso responde às intervenções de forma
diferente, particular e no seu tempo, necessitando de um olhar
individualizado do professor.
O método ABA pode intencionalmente ensinar a criança a exibir comportamentos mais adequados no
lugar dos comportamentos problemas. Comportamentos estão relacionados a eventos ou estímulos que
os precedem (antecedentes) e a sua probabilidade de ocorrência futura está relacionada às
consequências que os seguem. Todo comportamento é modificado através de suas consequências.
Tentamos fazer coisas e se elas funcionam faremos novamente; quando nossas ações não funcionam é
menos provável que as realizemos novamente no futuro.
Os objetivos da intervenção são
 Diminuir a Trabalhar os déficits de atenção, identificando os comportamentos que a criança tem dificuldades ou até inabilidades e
que prejudicam sua vida e suas aprendizagens;
 Minimizar a frequência e intensidade de comportamentos de birra ou indesejáveis, como, por exemplo: agressividade, estereotipias
e outros que dificultam o convívio social e aprendizagem deste indivíduo.
 Promover o desenvolvimento de habilidades sociais, comunicativas, adaptativas, cognitivas, acadêmicas etc.
 Promover comportamentos socialmente desejáveis.
A intervenção é baseada em uma análise funcional, ou seja, análise da função do comportamento
determinante, para eliminar comportamentos socialmente indesejáveis. Este é um ponto central para
entendermos qual é o propósito do comportamento problema que a criança está apresentando e,
com isso, montarmos a intervenção para modificá-lo. Se o comportamento é influenciado por suas
consequências, podemos manipulá-las para entendermos melhor como essa sequência se dá e
também modificar os comportamentos das pessoas, programando consequências especiais para tal.
O primeiro passo é identificar a sua função. Se não soubermos por que uma criança deve se
engajar em um comportamento adequado (qual a função ou propósito), será difícil saber como
devemos ensiná-la. Pais, terapeutas e professores tendem a imaginar ou achar um motivo para o
comportamento e isso incorrerá no insucesso da intervenção. A avaliação comportamental é a fase
da descoberta, e visa à identificação e o entendimento de alguns aspectos relativos à criança com
autismo e seu ambiente.
Alguns dos objetivos da avaliação
são
Entender o repertório de comunicação da criança: presença ou não de
linguagem funcional, contato visual, atendimento de ordens, entre outros;
Como ela se relaciona em seu ambiente: brinquedos preferidos, apresenta
birras frequentes, como reage às pessoas;
Qual a função de seus comportamentos;
Em que circunstâncias certos problemas ocorrem ou deixam de ocorrer com
maior frequência ou intensidade?
Quais as consequências fornecidas a esses comportamentos problema?
O segundo passo é traçar pequenos objetivos a curto prazo, visando à ampliação de habilidades e
eliminação de comportamentos inadequados, realizando a manipulação dos antecedentes (estratégias
de prevenção).
 É importante que a modificação de comportamentos desafiadores seja feita gradualmente, sendo a redução da ansiedade e
do sofrimento o objetivo principal.
 Para tanto [e necessário traçar regras claras e consistentes (quando o comportamento não é admitido ou permitido); uma
modificação gradativa;
 Identificação de funções subjacentes, tais como ansiedade ou incerteza;
 Modificações ambientais (mudança nas atitudes ou tornar a situação mais previsível) e transformação das obsessões em
atividades adaptativas. Modificando os antecedentes podemos prevenir que o comportamento problema aconteça. Isto é
realizado de diferentes maneiras: Evitando situações ou pessoas que sirvam como antecedentes para o comportamento
problema; Controlando o meio ambiente – no decorrer da vida do indivíduo o ambiente modela, cria um repertório
comportamental e o mantém; o ambiente ainda estabelece as ocasiões nas quais o comportamento acontece, já que este
não ocorre no vácuo. Dividindo as tarefas em passos menores e mais toleráveis, o que chamamos de aprendizagem sem
erro. Toda a intervenção está baseada na aprendizagem sem erros, ou seja, deixamos de lado o histórico de fracassos e
ensinamos a criança a aprender.
Esta aprendizagem deve ser prazerosa e divertida para a criança, podendo-se usar reforçadores para
manter a criança motivada.
Um reforço é uma consequência que aumenta a probabilidade de esta resposta acontecer novamente.
Além do reforço, usamos a hierarquia de dicas: quando iniciamos o ensino de qualquer
comportamento, ajudamos a criança a realizá-lo com a dica necessária, que pode ser verbal (total ou
parcial), física, leve, gestual, visual ou auditiva – e planejamos a retirada dessa dica até que a criança
seja capaz de realizar o comportamento de maneira independente.
O terceiro passo é a elaboração de programas de ensino. Os programas de ensino são
individualizados, geralmente ocorrem em situação de “um para um” e envolvem as diversas áreas do
desenvolvimento: acadêmica, linguagem, social, verbal, motora, de brincar, pedagógica e
atividades de vida diária. A metodologia ABA e seus procedimentos são constantes e padronizados, o
que possibilita que mais de um professor (pessoa que realiza os programas) trabalhe com a criança. A
participação dos familiares da criança no programa é de grande contribuição para seu sucesso e
assegura a generalização e manutenção de todas as habilidades aprendidas pela criança.
Ensinar crianças
autistas não deve ser
encarado como uma
tragédia, mas sim
como um desafio que
porá à prova muitas
das nossas
competências e com
certeza nos tornará
profissionais mais
capazes.
BIBLIOGRAFIA
Material didático - TRANSTORNO DO ESPECTO AUTISTA - CONTEXTUALIZAÇÃO, INCLUSÃO E INTERVENÇÃO –
Faculdade Faveni – Curso de Pós graduação último acesso 6 de maio de 2019

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Contexto educacional do estudante com autismo

  • 1. PROFESSORA ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL TRADUÇÃO E INTÉRPRETAÇÃO DA LIBRAS ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA EM SUA MODALIDADE ESCRITA: DILAINA MARIA ARAÚJO DA COSTA
  • 2. Autismo uma síndrome comportamental Atenção! O Autismo e todos os distúrbios, incluindo o transtorno autista, transtorno desintegrativo da infância, transtorno generalizado do desenvolvimento não especificado (PDD-NOS) e Síndrome de Asperger, fundiram-se em um único diagnóstico chamado Transtornos do Espectro Autista – TEA. O TEA é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Esses distúrbios se caracterizam pela dificuldade na Dificuldade de interação social; Déficit de comunicação social, tanto quantitativo quanto qualitativo; Padrões inadequados de comportamento que não possuem finalidade social. Embora todas as pessoas com TEA partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afeta las com intensidades diferentes. Assim, essas diferenças podem existir desde o nascimento e serem óbvias para todos; ou podem ser mais sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento.
  • 3. Na adolescência podem desenvolver ansiedade e depressão. Deficiência intelectual, dificuldade de coordenação motora e de atenção e as vezes problemas de distúrbio do sono e gastrointestinais, assim como apresentar outras condições como síndromes de déficit de atenção e hiperatividade, dislexia ou dispraxia Dificuldades de aprendizagem em diversos estágios da vida, desde estudar na escola, até aprender atividades da vida diária, como, por exemplo, tomar banho ou preparar a própria refeição.. Algumas poderão levar uma vida relativamente “normal”, enquanto outras poderão precisar de apoio especializado ao longo de toda a vida. O autismo é uma condição permanente, a criança nasce com autismo e torna-se um adulto com autismo O TEA pode ser associado com
  • 4.  Privilegiar vínculos afetivos;  Utilizar linguagem objetiva;  Utilizar o concreto e lúdico mesmo nos anos finais do ensino escolar;  Propor atividades baseadas no interesse do aluno;  Utilizar abordagens sensoriais (visual, auditivo, cenestésico);  Explorar o cotidiano;  Utilizar jogos;  Evitar atividades muito longas;  Privilegiar as habilidades;  Propor pequenas tarefas, mesmo que sejam diversas;  Incentivar sempre;  Propor atividades que estimulem pensamento lógico;  Adaptar currículo, provas e avaliações; Fonte:www.1.bp.blogspot.com
  • 5. HABILIDADES QUE AS PESSOAS COM TRANSTORNO DO ESPECTO AUTISTA PODEM DESTACAR • Habilidades visuais, música, arte e matemática: • São muito atentas aos detalhes e à exatidão; • Capacidade de memória muito acima da média; • É provável que as informações, rotinas ou processos uma vez aprendidos, sejam retidos; • Algumas conseguem concentrar-se na sua área de interesse especifico durante muito tempo e podem optar por estudar ou trabalhar em áreas afins; • A paixão pela rotina pode ser fator favorável na execução de um trabalho; • São Pessoas leais e de confiança (como funcionários)
  • 6. 1. comportamento, 2 interação social, 3. comunicação 4. e sensibilidades sensoriais. 1. Comportamental. • Interesses intensos ou híper foco; • Movimentos corporais estereotipados e repetitivos, tais como agitar as mãos; • Manipulação repetitiva de objetos, tais como ligar e desligar ou alinhar brinquedos; • Insistência em aderir a rotinas, tais passar sempre pelo mesmo lugar e fazer as coisas exatamente na mesma ordem a cada vez; • Interesses sensoriais incomuns, como cheirar objetos ou olhar atentamente para objetos em movimento; • Sensibilidades sensoriais, incluindo a evitação de sons do cotidiano e texturas, como secadores de cabelo, aspiradores de pó e areia; • Deficiência intelectual ou dificuldades de aprendizagem. O Espectro do Autismo é caracterizado pelas dificuldades no
  • 7. 2. A interação social. As pessoas com TEA têm dificuldades para entender algumas formas de comportamentos não- verbais típicos como expressões faciais, gestos físicos e contato visual. Suas dificuldades de interação social podem se manifestar das seguintes formas: Utilização limitada e compreensão da comunicação não verbal, como o olhar, a expressão facial e o gesto; Dificuldade de iniciar e manter amizades; Falta de compartilhamento de prazeres, interesses e atividades com outras pessoas; Dificuldades com a capacidade de resposta social e emocional
  • 8. A dificuldade de comunicação verbal em geral acarreta problemas de interação social, podendo abandonar brincadeiras de jogos, com comportamentos repetitivos para evitar a interação. Suas dificuldades de interação social podem se manifestar das seguintes formas: • Utilização limitada e compreensão da comunicação não verbal, como o olhar, a expressão facial e o gesto; • Dificuldade de iniciar e manter amizades; • Falta de compartilhamento de prazeres, interesses e atividades com outras pessoas; • Dificuldades com a capacidade de resposta social e emocional.
  • 9. 3. Comunicação. Podemos encontrar Pessoas com TEA com diversas dificuldades para mais ou para menos de comunicação tem uns que falam fluentemente, outros podem ter alteração da fala em diferentes graus, alguns poucos podem ainda serem incapazes de falar normalmente. Dentre os que conseguem falar, sua linguagem pode ser limitada ou incomum, seu discurso pode incluir a repetição de frases ou palavras de forma a fazer as mesmas perguntas várias vezes. Em muitos casos eles falam de temas que são de interesse para eles mesmos, o que torna difícil a troca de experiências na comunicação. Eles têm dificuldade em interpretar as formas não-verbais de comunicação, como expressões faciais, gestos e outras linguagens corporais. Comunicação prejudicada é caracterizado por: Desenvolvimento atrasado da linguagem; Dificuldades de iniciar e manter conversas; Uso estereotipado e repetitivo da linguagem como repetir sempre as mesmas frases.
  • 10. Os problemas de comunicação englobam atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem, tais como: • Repetir palavras e frases (ecolalia); • Inverter os pronomes; • Dar respostas deslocadas do contexto da pergunta; • Não responder quando lhe é mostrado algo; • Não utilizar gesto ou utilizar muito pouco; • Apresentar fala monótona ou cantada (uso da prosódia); • Não compreender as nuances da língua como o sarcasmo ou provérbios.
  • 11. No Brasil, a lei (nº 12.7764, criada em 2012) estabelece a Política Nacional de Proteção dos Direitos de Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, o que garante a obrigatoriedade da matrícula em escola regular, a acomodação do ambiente e do currículo escolar, a elaboração de programas de ensino individualizado e o oferecimento de profissionais de apoio para os alunos.
  • 12.
  • 13. O processo de alfabetização é muito mais do que reconhecer símbolos e letras, é saber interpretar o que está a sua volta com a leitura de mundo, como diz Freire (1993). Com base nas peculiaridades da Pessoa com TEA o uso de computadores no processo de ensino e aprendizagem de pessoas com autismo é muito significativo pois dispõe de recursos como animação, som, efeitos especiais, tornando o material mais interessante e atrativo para todas as pessoas.
  • 14. O Objeto da aprendizagem (OA) visa também uma “alfabetização” que auxilie a pessoa com autismo a também incorporar novos elementos ao seu contexto de mundo. Possibilita que avance em termos de abstração e generalização de conhecimento sobre a realidade a sua volta. Além disso, este OA aproveita ao máximo os recursos que podem ser oferecidos pelo computador, inclusive agregando componentes como vídeos, imagens e sons, facilitando ao aluno o contato com uma atividade bastante aproximada da realidade.
  • 15. Além dos professores e monitores, a presença de algum membro da equipe gestora, como o diretor, pedagogo ou coordenador, é de grande valia, principalmente pelo fato de que a inclusão precisa acontecer no espaço da escola como um todo e não somente na sala de aula. E para tanto, medidas de caráter pedagógico e administrativo que envolvam o coletivo da escola precisam, às vezes ser tomadas.
  • 16. O professor deve observar atentamente seu aluno, perceber seus interesses e que tipo de evento ou situação desencadeia comportamentos incompatíveis com o ambiente escolar. Ou seja, precisa conhecer seu aluno para melhor interagir e se comunicar com ele, atender às suas necessidades educacionais especiais e evoluírem, tanto o aluno quanto o professor, no processo ensino-aprendizagem. Cada aluno com autismo é um ser único, com características próprias e por isso responde às intervenções de forma diferente, particular e no seu tempo, necessitando de um olhar individualizado do professor.
  • 17.
  • 18. O método ABA pode intencionalmente ensinar a criança a exibir comportamentos mais adequados no lugar dos comportamentos problemas. Comportamentos estão relacionados a eventos ou estímulos que os precedem (antecedentes) e a sua probabilidade de ocorrência futura está relacionada às consequências que os seguem. Todo comportamento é modificado através de suas consequências. Tentamos fazer coisas e se elas funcionam faremos novamente; quando nossas ações não funcionam é menos provável que as realizemos novamente no futuro. Os objetivos da intervenção são  Diminuir a Trabalhar os déficits de atenção, identificando os comportamentos que a criança tem dificuldades ou até inabilidades e que prejudicam sua vida e suas aprendizagens;  Minimizar a frequência e intensidade de comportamentos de birra ou indesejáveis, como, por exemplo: agressividade, estereotipias e outros que dificultam o convívio social e aprendizagem deste indivíduo.  Promover o desenvolvimento de habilidades sociais, comunicativas, adaptativas, cognitivas, acadêmicas etc.  Promover comportamentos socialmente desejáveis.
  • 19. A intervenção é baseada em uma análise funcional, ou seja, análise da função do comportamento determinante, para eliminar comportamentos socialmente indesejáveis. Este é um ponto central para entendermos qual é o propósito do comportamento problema que a criança está apresentando e, com isso, montarmos a intervenção para modificá-lo. Se o comportamento é influenciado por suas consequências, podemos manipulá-las para entendermos melhor como essa sequência se dá e também modificar os comportamentos das pessoas, programando consequências especiais para tal. O primeiro passo é identificar a sua função. Se não soubermos por que uma criança deve se engajar em um comportamento adequado (qual a função ou propósito), será difícil saber como devemos ensiná-la. Pais, terapeutas e professores tendem a imaginar ou achar um motivo para o comportamento e isso incorrerá no insucesso da intervenção. A avaliação comportamental é a fase da descoberta, e visa à identificação e o entendimento de alguns aspectos relativos à criança com autismo e seu ambiente.
  • 20. Alguns dos objetivos da avaliação são Entender o repertório de comunicação da criança: presença ou não de linguagem funcional, contato visual, atendimento de ordens, entre outros; Como ela se relaciona em seu ambiente: brinquedos preferidos, apresenta birras frequentes, como reage às pessoas; Qual a função de seus comportamentos; Em que circunstâncias certos problemas ocorrem ou deixam de ocorrer com maior frequência ou intensidade? Quais as consequências fornecidas a esses comportamentos problema?
  • 21. O segundo passo é traçar pequenos objetivos a curto prazo, visando à ampliação de habilidades e eliminação de comportamentos inadequados, realizando a manipulação dos antecedentes (estratégias de prevenção).  É importante que a modificação de comportamentos desafiadores seja feita gradualmente, sendo a redução da ansiedade e do sofrimento o objetivo principal.  Para tanto [e necessário traçar regras claras e consistentes (quando o comportamento não é admitido ou permitido); uma modificação gradativa;  Identificação de funções subjacentes, tais como ansiedade ou incerteza;  Modificações ambientais (mudança nas atitudes ou tornar a situação mais previsível) e transformação das obsessões em atividades adaptativas. Modificando os antecedentes podemos prevenir que o comportamento problema aconteça. Isto é realizado de diferentes maneiras: Evitando situações ou pessoas que sirvam como antecedentes para o comportamento problema; Controlando o meio ambiente – no decorrer da vida do indivíduo o ambiente modela, cria um repertório comportamental e o mantém; o ambiente ainda estabelece as ocasiões nas quais o comportamento acontece, já que este não ocorre no vácuo. Dividindo as tarefas em passos menores e mais toleráveis, o que chamamos de aprendizagem sem erro. Toda a intervenção está baseada na aprendizagem sem erros, ou seja, deixamos de lado o histórico de fracassos e ensinamos a criança a aprender.
  • 22. Esta aprendizagem deve ser prazerosa e divertida para a criança, podendo-se usar reforçadores para manter a criança motivada. Um reforço é uma consequência que aumenta a probabilidade de esta resposta acontecer novamente. Além do reforço, usamos a hierarquia de dicas: quando iniciamos o ensino de qualquer comportamento, ajudamos a criança a realizá-lo com a dica necessária, que pode ser verbal (total ou parcial), física, leve, gestual, visual ou auditiva – e planejamos a retirada dessa dica até que a criança seja capaz de realizar o comportamento de maneira independente. O terceiro passo é a elaboração de programas de ensino. Os programas de ensino são individualizados, geralmente ocorrem em situação de “um para um” e envolvem as diversas áreas do desenvolvimento: acadêmica, linguagem, social, verbal, motora, de brincar, pedagógica e atividades de vida diária. A metodologia ABA e seus procedimentos são constantes e padronizados, o que possibilita que mais de um professor (pessoa que realiza os programas) trabalhe com a criança. A participação dos familiares da criança no programa é de grande contribuição para seu sucesso e assegura a generalização e manutenção de todas as habilidades aprendidas pela criança.
  • 23. Ensinar crianças autistas não deve ser encarado como uma tragédia, mas sim como um desafio que porá à prova muitas das nossas competências e com certeza nos tornará profissionais mais capazes.
  • 24. BIBLIOGRAFIA Material didático - TRANSTORNO DO ESPECTO AUTISTA - CONTEXTUALIZAÇÃO, INCLUSÃO E INTERVENÇÃO – Faculdade Faveni – Curso de Pós graduação último acesso 6 de maio de 2019