1.
TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUSTISTA
Elaboração:
Daniele Monteiro
Natalie Rozini
Kátia Eliza Ferreira Pedro
2.
O "Transtorno do Espectro Autista" (TEA), segundo o
DSM-V, localiza-se no grupo dos “Transtornos do
Neurodesenvolvimento”, com impactos importantes
no desenvolvimento do individuo e que se manifesta
nos primeiros 3 anos de vida, gerando grandes
dificuldades na comunicação, interação social e
aprendizagem.
3.
CARACTERÍSTICAS: ALTERAÇÕES
Comunicação verbal e não-verbal
comprometimento da linguagem e de expressões faciais ou gestos, assim como as
habilidades de imitação;
não desenvolve a fala funcional, pronunciando ou balbuciando algumas palavras;
não usa a primeira pessoa (eu) referindo-se a si na terceira pessoa;
ecolalia é comum;
há dificuldade na generalização de conceitos abstratos, que só serão usados na
situação em que foram aprendidos;
nos casos mais graves a simples compreensão de ordens ou solicitações é prejudicada
difícil entendimento do duplo sentido;
não percebe humor e ironia na fala das pessoas.
4.
CARACTERÍSTICAS: ALTERAÇÕES
Interação social recíproca
a criança evita contato visual,
recusa contato físico,
não demonstra iniciativa para se aproximar das pessoas e
compartilhar com elas seus interesses,
Mantém-se isolado em situações sociais;
dificuldade para enxergar as coisas da perspectiva de outra
pessoa.
5.
CARACTERÍSTICAS: ALTERAÇÕES
Repertório de interesses e atividades
São restritos e estereotipados,
Ausência dos jogos de faz-de-conta e as brincadeiras de imitação,
O foco de interesse da criança pode estar exageradamente ligado a um objeto ou
atividade específica.
Apego e manipulação de objeto selecionado,
Preocupação com a manutenção de rotinas, rituais e pode surgir angústia se algo
modificar.
Nas crianças mais graves podem existir vocalizações e movimentos corporais
repetitivos.
Exercem grande atração os movimentos de alguns objetos, os que são contínuos e
previsíveis e podem passar longos períodos absorvidos em sua observação.
6.
CARACTERÍSTICAS: ALTERAÇÕES
Outras manifestações comuns
podem ter uma sensibilidade muito diferentes das pessoas com
desenvolvimento típico com relação:
aos estímulos sonoros (taparem os ouvidos com as mãos, ficarem
desorganizados na presença de sons estridentes, etc.),
olfativos (cheiram para conhecer coisas novas),
gustativos (podem apresentar seletividade alimentar com base na
consistência),
visuais e
ao tato (não toleram texturas e parecem sentir menos dor).
7.
DIAGNÓSTICO
Observações das alterações
Pais e/ou Pediatra
Escola
Encaminhamento/Avaliação/Neuropediatra
8.
COMORBIDADES
Epilepsia
Deficiência Intelectual
Comportamento hiperativo, auto ou heteroagressivo
Comportamentos disruptivos
Surdez
11.
HISTÓRICO DA CRIANÇA
Observar o portfólio de anos anteriores
Informações junto a família:
formas de comunicação (se faz uso de instrumentos de
comunicação, como pranchas),
comportamentos (adequados e/ou inadequados e seus
significados) e estereotipias,
interação,
rotinas já estabelecidas, interesses, atendimentos com psicólogo,
fonoaudiólogo, etc.
12.
ESTRATÉGIAS: HABILIDADES
ACADÊMICAS
1º Estabelecer a forma de Comunicação: verbal e não verbal
13.
ESTRATÉGIAS: HABILIDADES
ACADÊMICAS
2º Definição de objetivos específicos
O que quero que meus alunos sejam capazes de fazer?
dividir as habilidades sociais e pedagógicas a serem ensinadas
em pequenos passos.
a adaptação do material deve priorizar: poucas informações
em folha, curtas e objetivas
14.
ESTRATÉGIAS: HABILIDADES
ACADÊMICAS
3º Garantir uma Aprendizagem sem erro: caracteriza-se
por um conjunto de procedimentos organizados para
reduzir a emissão de erros
garantir que a criança receba ajuda necessária para
realizar a resposta correta em cada etapa do processo
16.
ESTRATÉGIAS: HABILIDADES SOCIAIS
O professor deve mostrar ao aluno como fazer ao entrar na
escola: cumprimentos, despedidas, reconhecer e nomear as
emoções em si e no outro
Incentivar as brincadeiras em duplas e em situações estruturadas
Ensiná-lo a como seguir as instruções e regras
17.
ESTRATÉGIAS: COMPORTAMENTOS
DIRSUPTIVOS OU CONTRÁRIOS A
APRENDIZAGEM
Considerados Comportamentos de auto ou hetero agressão
exibidos pelas pessoas diagnosticadas com autismo.
Apresenta um teor comunicativo, por conta disso, temos que nos
esforçar para oferecer formas efetivas de comunicação
funcional.
São considerados como respostas ao ambiente, porém
realizadas de forma inadequada.
18.
ESTRATÉGIAS: COMPORTAMENTOS
DIRSUPTIVOS OU CONTRÁRIOS A
APRENDIZAGEM
É preciso:
Entender o comportamento (observar em quais situações eles aparecem,
qual a frequência e a duração);
Desenvolver formas de prevenir sua ocorrência ou minimizar seus efeitos;
Implementar medidas para que ocorra com menos frequência no futuro, ou
de forma menos intensa;
Planejar maneiras seguras para lidar com situações de crise, quando o
comportamento ocorre ou se torna intenso, ou seja, a reorganização do
ambiente físico ou social
20.
No caso, da criança autista, a rotina é imprescindível para que ele se
adapte ao novo ambiente, entenda a organização do contexto, fique
calmo e possa participar.
Quando o professor antecipa a rotina, evita que surjam situações novas,
que podem causar desconforto, frustração, e um desequilíbrio emocional,
manifesta por meio dos comportamentos disruptivos.
21.
A ROTINA DEVE SER:
Estruturada: utilizar figuras ou fotos dos alunos nas propostas de atividades
Antecipar a rotina, contando qual a sequência de atividades, podendo ser
retirada as figuras referentes as atividades já realizadas.
22.
A ROTINA DEVE TER:
Sequência organizada de atividades: intercalando atividades funcionais (pedagógicas,
de vida de diária, alimentação, educação física, etc.) e prazerosas (ou seja, que são
de interesse do aluno). A rotina não deve transformar-se numa planilha diária de
atividades, rígida e inflexível, pelo contrário, deve considerar a criança e a ela deve
adequar-se, atendendo ao ritmo, às possibilidades e necessidades de cada uma.
Agenda
sinalizada com
objetos
Agenda
sinalizada com
pictogramas e
escrita
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