SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 76
Ms. Izabel Cristina Silva Moura
izabelsmoura@gmail.com
Deficiência Intelectual
Etiologias – PEI
Educação Inclusiva
Educação Especial
“A educação, direito de todos e dever
do Estado e da família, será promovida
e incentivada com a colaboração da
sociedade, visando ao pleno
desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania
e sua qualificação para o trabalho.”
(Constituição 1988.art 205)
DESAFIOS
 Quem são os alunos da Educação
Especial?
 Quem são os alunos Dificuldade de
Aprendizagem
 Quem são os alunos com Transtornos
Funcionais
 Quem são os alunos com Deficiência
Intelectual?
Deficiência Intelectual
Importante
 Informações que contribuam para o
desenvolvimento de práticas inclusivas na
educação escolar.
 Subsídios teóricos necessários à compreensão
das especificidades pedagógicas numa
perspectiva de interface com a educação
escolar.
 Contextualizar as informações dos diversos
“saberes” no âmbito educacional.
Alunos com Deficiência Intelectual
São aqueles com limitações
significativas, tanto no
funcionamento intelectual
quanto no comportamento
adaptativo, está expresso
nas habilidades adaptativas,
conceituais, sociais e
práticas. Essa incapacidade
tem inicio antes dos dezoito
anos de idade.
(AAIDD, 2002, p.20).
 É um transtorno com
início no período do
desenvolvimento
que inclui déficits
funcionais, tanto
intelectuais quanto
adaptativos, nos
domínios conceitual,
social e prático.
DSM-5.2014
Foto SDPD/SP
Deficiência Intelectual -
Transtorno do Desenvolvimento
Intelectual
Transtorno do Neurodesenvolvimento
Transtorno do Neurodesenvolvimento – início no período do
desenvolvimento, geralmente antes de a criança ingressar na
escola, sendo caracterizado por déficits no desenvolvimento que
acarretam prejuízos no funcionamento pessoal, social,
acadêmico ou profissional.
 Deficiência Intelectual – F70 – F73 /317 – 318
 Atraso Global do Desenvolvimento (antes dos 5 anos –F88
/315,8
 Transtornos da Comunicação – F80.2/315.32
 Transtorno do Espectro Autista – F84 / 299
 Transtorno de Déficits de Atenção/Hiperatividade F90 /314
 Transtorno Específico de Aprendizagem – F81 /315
 Transtorno motores – F82, F98, F95 /315.4, 307.3 e 307.
 A – déficits em funções intelectuais como raciocínio,
solução de problemas, planejamento, pensamento
abstrato, juízo, aprendizagem acadêmica e aprendizagem
pela experiência confirmados pela avaliação clínica
quanto por testes de inteligência padronizados e
individualizados.
 B – déficits em funções adaptativas que resultam em
fracasso para atingir padrões de desenvolvimento e
socioculturais em relação a independência pessoal e
responsabilidade social. Sem apoio continuado, os déficits
de adaptação limitam o funcionamento em uma ou mais
atividades diárias, como comunicação, participação social
e vida independente, e em múltiplos ambientes como em
casa, na escola, no local de trabalho e na comunidade.
 Início dos déficits intelectuais e adaptativos durante o
período do desenvolvimento.DSM-5.2014.
DI– DSM 5
Deficiência Intelectual DSM-5
317 (F70) Leve
318.0 (F71) Moderada
318.1 (F72) Grave
318.2 (F73) Profunda
A classificação dos Quadros de DI não é
impeditivo para o desenvolvimento do sujeito.
As oportunidades oferecidas e as estratégias
para eliminar as barreiras ao desenvolvimento
nortearão o sucesso e o uso do potencial da
pessoa com Deficiência Intelectual,
Reconhecimento Precoce das
Especificidades
Identificação
Possibilidade de alterar a
trajetória do desenvolvimento
oportunizando uma melhor
qualidade de vida
Intervenção
Saúde – Educação – Assistência Social –
Justiça - TODOS!!!
O fazer da Escola
“Conceito de DI é bastante variado, pois
sofre as influências do meio no qual foi
estruturado sendo, portanto, uma entidade
difícil de ser precisada”ASSUMPÇÃO,2003
 “... Decorrente de uma deficiência em nível
biológico que acarreta uma incapacidade em
nível funcional, fazendo com que o indivíduo
não apresente o desempenho esperado de
acordo com sua idade, sexo e grupamento
social e, em conseqüência, apresente um
handicap negativo, que o leva a sofrer
socialmente de exclusão da parte de seu
ambiente social” Anderson,OMS,1981
OMS – Anderson,2003
 Deficiência – diz respeito a uma anomalia de estrutura ou
uma anomalia de aparência do corpo humano e do
funcionamento de um órgão ou sistema, independente de
sua causa, tratando-se, em princípio, de uma perturbação
de tipo orgânico.
 Incapacidade – reflete as consequências de uma deficiência
no âmbito do rendimento funcional e da atividade do
indivíduo, representando, desse modo, uma perturbação no
plano pessoal
 Handicap – refere-se às limitações experimentadas pelo
indivíduo em virtude da deficiência e da incapacidade,
refletindo-se, portanto, nas relações do indivíduo com o
meio, bem como em sua adaptação ao mesmo.
Fatores Etiológicos
Ambiente
Enfermidade
Atitudes Necessidades
sociais
DEFICIÊNCIA
INCAPACIDADE HANDICAP
CONSEQUÊNCIAS
PESSOAIS
Diminuição da
autonomia, de
mobilidade, de
atividade de lazer,de
integração social, de
independência
CONSEQUÊNCIAS
FAMILIARES
Necessidade de
cuidados,
perturbação das
relações sociais,
carga econômica
CONSEQUÊNCIAS
SOCIAIS
Demanda de
cuidados, perda da
produtividade, má
integração social
Deficiência Intelectual. DSM 5
Prevalência
 1% da população
 DI Grave 6 por 1000
 Indivíduos do sexo masculino, em geral, têm mais
propensão do que do sexo feminino para receber
diagnóstico de formas moderadas ( Masculino
/Feminino 1,6:1) e graves (1,2:1). As proporções de
gênero - variam muito em estudos relatados.
 Fatores genéticos associados ao sexo e
vulnerabilidade do sexo masculino a lesões no
cérebro podem responder por algumas diferenças de
gênero.
Origens da Deficiência Intelectual
 Fatores etiológicos primariamente – biológicos,
psicossociais ou combinação de ambos
 Principais fatores:
Hereditariedade ( 5%): erros inatos de
metabolismos, anormalidades em gene único
com herança mendeliana e expressão variável
e aberrações cromossômicas
Alterações precoces do desenvolvimento
embrionário (30%) : incluem alterações
cromossômicas ou dano pré-natal causado por
toxinas.
Problemas da gravidez e perinatais (10%) :
incluem desnutrição fetal,prematuridade,
anóxia, infecções virais e outras e traumas.
Origens da Deficiência Intelectual
 Condições médicas gerais adquiridas no
início da infância(5%): incluem infecções,
traumas e envenenamento
 Influências ambientais e outros
transtornos mentais ( 15-20%): incluem
privação de afeto e cuidados, bem como
estimulação social, lingüística e outras ,
transtornos mentais severos .
Etiologia da Deficiência
Intelectual
 A etiologia da DI é variável, podendo, de
modo geral, ser subdividida da seguinte
forma, segundo a OMS
 Fatores que Atuam Antes da Concepção
(causas genéticas e ambientais)
 Fatores Ambientais
 Fatores Perinatais
 Fatores Pós-natais
Causas da Deficiência Intelectual
 Fatores Genéticos
 Atuam antes da gestação ... Herança genética ... Fatores endógenos
 1 – Genopatias: alterações genéticas que produzem:
A) Alterações no metabolismo:
- Aminoácidos – Fenilcetonúria, hipergliocemia
- Lipídios – Doenças de Gaucher e Niemnenn- Pick
- Carbo-hidratos – Galactose, hipoglicemias
- B) Alterações endócrinas e hormonais:
- Hipotiroidismo.
- C) Síndromes Polimalformativas :
- Síndrome de Prader-Willi, Cornélio de Lange.
- D) Outras Genopatias
- Síndrome de Rett, Distrofia Muscular Progressiva, Hidrocefalia.
Fatores Genéticos - DI
 Podem estar relacionados a um único gene ou
vários genes.
 1 – Patologias de Herança Dominante -
Corresponde a síndromes caracterizadas por
deficiência Intelectual associada a
malformações ectodérmicas, mesodérmicas,
musculares ou ósseas.
 A- Neuroectodermatoses
Esclerose Tuberosa – Bourneville
 B – DI com Alterações ósseas
Síndrome de Marfan –
Síndrome de Apert
Síndrome de Bourneville
 Anormalidades e sintomas da pele e
SN. Lesoes em grande variedade de
tecidos, principalmente pelo e
cérebro.
 Calcificações intracranianas, DI
 Tumores cutâneos.principalmente
fibro-angiomatosas região facial
 SN encéfalo-hipoplasia.
 Crises convulsivas precoces,
progressivo embotamento intelectual.
 Atrofia do nervo óptico e da retina.
Fatores Genéticos - DI
 É uma doença do tecido conjuntivo, o tecido que
fortalece as estruturas do corpo.
As doenças do tecido conjuntivo afetam o sistema
esquelético, o sistema cardiovascular, os olhos e a
pele.
Causas
É causada por defeitos em um gene chamado fibrilina-1
componente do tecido elástico.
Apresenta tendência à estatura alta e membros longos e
delicados, com escassez de panículo adiposo e hipotonia
muscular. Observa-se ainda frouxidão articular, tórax
em quilha, subluxação de cristalino e miopia.
Síndrome de Marfan
Fatores Genéticos - DI
Patologias - Herança Recessiva
 Distúrbios do Metabolismo Lipídico
 Idiotia amaurótica (Tay-Sachs)
 Doença oriunda de uma herança autossômica recessiva, ou seja, o
indivíduo só desenvolve a doença quando herdar
os genes defeituosos tanto do pai quanto da mãe. Aqueles que
recebem os genes recessivos de apenas um dos genitores não
desenvolvem a doença, mas tem o genes mutados, e caso tenha
filhos com outra pessoa com o gene, os filhos terão a doença de
Tay-sachs. Sintomas (1ºAno de vida) Por ser uma doença
neurodegenerativa, comprometimento do SN (principalmente no
que concerne à capacidade psicomotora) Geralmente,um dos sinais
mais característicos é o aparecimento de uma mancha vermelha
no olho, seguida de cegueira, surdez, incapacidade de engolir,
atrofia dos músculos e paralisia. Por volta dos dois anos de idade, a
criança já apresenta sinais de demência, com perda das
capacidades cognitivas, tais como percepção, atenção, linguagem,
memória, raciocínio, pensamento, imaginação.
Síndrome de Wilson
 Lesões do SNC- ( Pseudo esclerose )
 Riso / choro involuntários.
 Distúrbios mentais de grau variado.
 Fraqueza muscular.
 Desordem metabólica do cobre.
 Fatores Extrínsecos (Ambientais)
1 – Fatores Pré-natais
1 -Infecções – Rubéola, citomegalia, herpes, sífilis
congênita, toxoplasmose congênita Viroses –
citomegalovírus.
2 - Fatores Nutricionais
3 - Fatores Físicos (radiação)
4 - Fatores Imunológicos (incompatibilidade de grupo
sanguineo)
5 - Intoxicações - álcool, tabaco, fármacos, drogas,
chumbo, mercúrio.
6 - Endocrinometabolopatias – alterações endócrinas e
metabólicas que afetam o feto: Perturbações da
tireóide, diabetes, déficits nutritivos.
7 – Hipoxia intra-uterina (anoxia fetal )
 Cromossomopatias:
- Alterações ou anomalias nos cromossomos: Transmissão
hereditária ou durante a divisão celular:
- A) Síndromes autossômicos específicos:
- Trissomia G (trissomia 21 – Sínd. de Down)
- Trissomia E (trissomia 18 – Sind. Edward)
- Trissomia D (trissomia 13 – Sínd. De Patau)
- B) Síndromes Gonossomicas – alterações ligadas aos
Cromossomos sexuais:
- Síndrome de Turner (XO) e de Klinefelter (XXY)
Síndrome de Prader Willi
 Anormalidade ligada ao
cromossomo 15 (Pai)
 Compulsividade para
comida-obesidade.
 Teimosia- distúrbios de
comportamento.
 Anomalias dentárias
Síndrome de Angelman
 Anormalidade ligada ao cromossomo 15
 Hipotonia
 Convulsões
 Ausência de fala
 Riso compulsivo
 “ S. Marionete Feliz“
Síndrome de Cornélia de Lang
 As mãos e os pés são pequenos, o quinto
dedo está geralmente encurvado
 Acentuado retardo do crescimento.
 Rejeição ao relacionamento social e
contatos físicos.
 DV e Surdez (?)
 Tendência para o comportamento
estereotipado.
 Dificuldade em demonstrar emoções .
 DI e atividade física preguiçosa.
 Herança autossômica ou duplicação do
braço longo do Cromossomo 3
Síndrome de Rett
Características principais Idade de
manifestação
Desenvolvimento de múltiplos déficits específicos
após um período de funcionamento normal
nos primeiros meses de vida.
Desaceleração do crescimento do perímetro
cefálico.
Perda das habilidades voluntárias das mãos adquiridas
anteriormente, e posterior desenvolvimento
de movimentos estereotipados semelhantes
a lavar ou torcer as mãos.
O interesse social diminui após os primeiros
anos de manifestação do quadro, embora possa
se desenvolver mais tarde.
Prejuízo severo do desenvolvimento da linguagem
expressiva ou receptiva.
Primeiras
manifestações
após os primeiros
6 a 12 meses de vida.
Prejuízos funcionais
do
desenvolvimento dos
6
meses aos primeiros
anos de vida.
A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar : transtornos globais do desenvolvimento / José
Ferreira Belisário Júnior,Patrícia Cunha. - Brasília : Ministério da Educação,2010
Síndrome de Williams
Retardo no crescimento (75% ritmo normal)
problemas de coordenação e equilíbrio e atraso
psicomotor
"face de gnomo ou fadinha”, nariz pequeno e
empinado, cabelos encaracolados, lábios cheios,
dentes pequenos e sorriso frequente.
Personalidade amável e expansiva, voz rouca ,
discreta disfunção neurológica.
Funções motoras e perceptivas mais reduzidas que
o desempenho verbal e as funções de memória.
Sensibilidade musical e boa memória auditiva.
Estatura moderadamente baixa , anomalias faciais e
genéticas.
Hiperacusia
Aprendizagem - dificuldades em cálculos numéricos
e orientação espacial. Cromossomo 7
Síndrome do X – Frágil
 Anormalidade do cromossomo X (q-27)
 Atrasos no desenvolvimento psicomotor, com
aquisição tardia de posturas; dificuldades na
coordenação de movimentos amplos e finos,
inclusive nos requeridos pela motricidade oral
para articular a fala. Otites freqüentes e
recorrentes
 Retardo mental e/ou autismo
 Aguçada memória, senso de humor e habilidade
para imitar.
 Disfunção sensorial –dificuldade em elaborar e
integrar informações.
 Estereotipias com os membros Palato ogival ("céu
da boca”). Má oclusão dentária.
 Transtornos oculares (estrabismo, miopia).
 Pobre contato olho-a-olho, fala comprometida e
linguagem atrasada.
Síndrome de Lesch - Nyhan
 Retardo severo.
 Auto-mutilação.
 Anormalidade ligada ao
cromossomo X.
 Espasticidade hipertrofia
muscular devido a
espasmos.
Transtorno de Tourette
 Múltiplos tiques motores.
 Tiques vocais- palavras, sons, espirros,
tosse, coprolalia.
 Obsessões compulsões/Hiperatividade e
Humor deprimido.
 Transtorno de Atenção e Aprendizagem.
Síndrome de Moebus
 Caracteriza-se por paralisia congênita e não progressiva do
VII e do VI nervos cranianos (NC), quase sempre bilateral, o
que produz uma aparência facial pouco expressiva e
estrabismo convergente. Frequentemente outros NC
apresentam-se comprometidos, uni ou bilateralmente,
determinando ptose palpebral, estrabismo divergente,
surdez, distúrbios da sensibilidade nos territórios inervados
pelo trigêmeo, disfagia, disfonia e atrofia da língua, que
podem ser verificados em diferentes combinações. Número
significativo de casos acompanha-se de deficiência
intelectual sugerindo que o envolvimento do SN possa ser
mais difuso do que o apontado pela presença maciça das
paralisias de NC. Malformações esqueléticas estão presentes
em grande número de casos, especialmente pés tortos.
Micrognatia e aplasia do peitoral também são observadas em
associação à SM, constituíndo a denominada síndrome de
Polland. Já foram descritas outras anormalidades, como
defeitos das extremidades, dos dentes, cardíacos e
disfunção respiratória central, dentre outras menos comuns.
Fatores Perinatais e Neonatais
Perinatais envolvem toda a problemática
decorrente do atendimento materno-infantil. Em
nosso meio, eles são provavelmente os fatores mais
importantes de DI.
ANOXIA – Brasil
 A) Prematuridade
 B) Metabolopatias (hipoglissemia)
 C) Síndrome do Sofrimento Cerebral (placenta
prévea, traumatismo obstétrico, anoxia,
hemorragia intracraniana)
 D) Infecções – meningite, encefalite
Fatores Pós-Natais
 A) Infecções – meningite, encefalite, vacinas
 B) endocrinometabolopatias –
 C) Convulsões (Síndrome de West, lesão cerebral)
 D) Anoxia (Cardiopatias congênitas, paradas cardíaca,
asfixia)
 E) Traumatismos crânio-encefálicos (hemorragias
cerebrais)
 F) Fatores Ambientais (privação cultural extrema)
Fatores Pós-Natais
 Infecções
Meningoencefalites bacteriana e as virais,
principalmente por herpes vírus,
diagnosticada a partir de reações sorológicas
e alterações radiológicas características.
Menigites bacterianas, principalmente devido a
Haemophilus influenzae e Diplococcus
pneumonice.
 Traumatismos cranioencefálicos
 Fatores Químicos – ação de fatores tóxicos
que provocam lesao cerebral. Ex. O2 usado
na reanimação de crianças recem-nascida
está relacionado à fibroplasia retrolental
(DV). Chumbo (Stern,1972)
Síndrome de Lennox-
Gastaut
 Epilepsia grave da infância, início entre
1 e 6 anos.
 Retardo mental ( 67% - 85%)
 Síndrome convulsiva severa.
 Retardo no desenvolvimento neuro-
psicomotor.
Etiopatogenia da DI
1 – DI ETIOLOGIA DEFINITIVAMENTE AMBIENTAL
1.1 CAUSAS PRÉ-
NATAIS
Agentes Infecciosos
Agentes Físicos
Agentes Químicos
1.2 CAUSAS
PERINATAIS
Prematuridade
Parto distócico e hiperbirrubinemias
Incompatibilidade materno-infantil
1.3 CAUSAS PÓS-
NATAIS
Trauma com lesão de SNC
Infecções, ação de tóxicos
Perturbações vasculares cerebrais
Má nutrição
Etiopatogenia da DI
2 – DI ETIOLOGIA GENÉTICA
1.1 CAUSAS
GENÉTICAS
HERANÇA MENDELIANA
a. Herança autossomica recessiva
b. Herança autossomica dominante
c. Herança recessiva ligada ao X
1.2 CAUSAS
CROMOSSÔMICAS
TRISSOMIA
a. Total (S.Down 21, S.Edwards 18,
S.Patau 13-15)
b. Parcial – resultado de translocação
não equilibrada.
DELEÇÕES DO TIPO 4P. 5P.
TRANSLAÇÕES: D/G
Outras aberrações: aneuploidias de
cromossomos sexuais (S. Turner)
Etiopatogenia da DI
3 DI Com Participação Desconhecida Dos
Fatores Ambientais E Genéticos
Em 4% dos Casos de DI, desconhece-se a
importância relativa dos fatores ambientais e
genéticos. Provavelmente uma parte das
deficiências intelectuais seja devido à conjunção
de fatores poligênicos e ambientais.
Deficiência Intelectual
Dificuldades de Aprendizagem
 Dificuldade de
aprendizagem
 É observado durante a
vida escolar
 Apresenta-se em uma
área de aprendizagem
 Está atrelado ao fracasso
escolar
 Deficiência Intelectual
 É observado um
desenvolvimento
qualitativamente
diferenciado de seus
pares de mesma idade
 Geralmente, anterior a
entrada na escola
 Pode apresentar
dificuldade de
aprendizagem em várias
áreas de saber /aprender
Aspectos
importantes para
Inclusão
INCLUSÃO ESCOLAR
Acesso
Permanência
Participação
Aprendizagem
DESAFIOS
 Como avaliar as necessidades
pedagógicas específicas?
 Como realizar as adaptações nos
recursos pedagógicos ?
 Como planejar e executar o AEE?
Atendimento Educacional Especializado
 Atividades e recursos pedagógicos e de
acessibilidade organizados institucionalmente,
prestado de forma complementar ou
suplementar à formação dos alunos público alvo
da Educação Especial, matriculados no ensino
regular;
 Salas de recursos multifuncionais
 Centros de Atendimento Educacional
Especializado.
Plano Atendimento
Individualizado
AEE – Atendimento Educacional
Especializado
Presta assessoria às escolas comuns que
possuem alunos com deficiências,
transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades/superdotação. Isso ocorre
através de acompanhamento desses alunos
em sala de aula e da orientação de seus
professores, equipe pedagógica da Unidade
Escolar e pais.
Flexibilização curricular
Adaptação de recursos pedagógicos
Apoio ao Professor
Plano Atendimento Individualizado
 PAI, É um planejamento individualizado,
periodicamente revisado e avaliado, contendo todas
as informações do aluno. Envolve a família, os
profissionais que lidam com o aluno e o próprio
sujeito.
 Bases - interesses, possibilidades, conhecimentos do
estudante, necessidades e prioridades de
aprendizagem (como ensinar, quem vai ensinar e
como ensinar).
 Organiza recursos, estratégias, conteúdos, busca a
participação dos profissionais envolvidos, “escuta” as
expectativas, estabelece os prazos/ processos
avaliativos e (...) Tem como o foco à construção de
habilidades e competências.
PEI - Metas
 Avaliar e conhecer o aluno, ou seja, ter clareza das reais
necessidades do discente, conhecer sua história, seus interesses,
conhecimentos adquiridos e necessidades;
 Estabelecer metas – Curto, médio e longo prazo
 Planejamento – elaboração de um cronograma
 Organizar o processo de avaliação
 Capacidades e interesses , necessidades e prioridades,
metas e recurso, profissionais envolvidos
http://www.eduinclusivapesq-
uerj.pro.br/images/pdf/Carla.Ufscar.2012.pdf
Entrevista com o responsável
Observação do aluno
Atenção ao PPP
Descritores
Competências e Habilidades
Construção de Conhecimentos acadêmicos
Alfabetização / Letramento
Independência
Autonomia
Como???
Entrevista com Responsável
Entrevista com o responsável
A entrevista, sempre que possível, deve
acontecer em ambiente tranquilo e reservado. De
preferência o encontro deve ser sem a presença
do aluno para facilitar o diálogo.
O ideal é que aconteça no início do período letivo,
desta forma o trabalho de adaptação do aluno a
dinâmica escolar será mais eficaz.
• Importância do esclarecimento da função da escola
• Do acolhimento à família em suas expectativas e
ansiedades
• Dar o enfoque educacional (muitas vezes a família
responde a entrevista com um perfil de anamnese
clínica)
• Entrevista mais informal – diminui as tensões.
Identificação
Nome completo do aluno: _________________________________________________
Idade:_______ Data de nascimento:____/_____/_______ Sexo: ( ) F M ( )
Filiação:_____________________________________________________________________
________________________________________________________________
Responsável pelo aluno:___________________________________________________
Endereço:______________________________________________________________
Tel.: _________________________________________________________________
Escolaridade
E Escola de Origem:_______________________________________________
Professor (es) Regente(s):_________________________________________________
Coordenador Pedagógico:_________________________________________________
Turno: ( )Manhã ( )Tarde ( ) Noite
Turma:_____________ Ano de Escolaridade:___________
Professor de Atendimento Educacional Especializado (AEE):
______________________________________________________________________
Escola da S.R.M.: _______________________________________________________
A caracterização
da escola, sua
dinâmica,
localização,
público alvo e o
PPP é de suma
importância !!!
A qualidade do lazer e da
vivência comunitária
influência diretamente o
desenvolvimento da
criança.
As questões da exclusão
social e dos estigmas
contribuem para o
prejuízo social.
A dificuldade no estabelecimento
das regras sociais muitas vezes
contribui para o isolamento social
familiar – a dificuldade na
comunicação, muitas vezes,
potencializa as dificuldades na
educação.
Como a família percebe o desenvolvimento
pedagógico cotidiano do aluno???/
 O aluno apresenta interesse pela
escola ?
 O aluno faz pareamento ?
 O aluno classifica objetos?
 O aluno tem registro gráfico?
 Lê?
 Compreende o que se passa no
entorno?
 O aluno tem dificuldades motoras?
 O aluno tem falhas senso perceptivas?
 Apresentou ou apresenta atrasos no
desenvolvimento ?
 O responsável compreende esses
aspectos como construção do
conhecimento?
Modo de se expressar e receber
informações Descrever como o
aluno se comunica:
Observar se comunicação do aluno
apresenta especificidades e vão influenciar
o seu desenvolvimento global.
O desenvolvimento Motor
Funções envolvidas no processo de
Ensino/Aprendizagem
 CONSCIÊNCIA
 ATENÇÃO
 ORIENTAÇÃO
 MEMÓRIA
 INTELIGÊNCIA
 LINGUAGEM
 AFETIVIDADE
 VONTADE
 PSICOMOTRICIDADE
 MOTIVAÇÃO
 SENSO PERCEPÇÃO
 PENSAMENTO
 VIVÊNCIA DO TEMPO
E DE ESPAÇO
 JUÍZO DE REALIDADE
 VIVÊNCIA DO EU
As associações recíprocas entre
diversas áreas corticais asseguram a
coordenação entre a chegada de
impulsos sensitivos, sua
decodificação e associação, e a
atividade motora de resposta. A isto,
chamamos de funções nervosas
superiores (Relvas,2011)
 Como se Comunica?
 Como reage as outras pessoas?
 Qual seu interesse? O que olha?
 O que mantêm sua atenção?
 O que compreende quando falo?
 Apresenta “leitura de mundo”?
 Como esta seu processo de construção da leitura e da escrita?
Decodifica? Lê?
“Quando um profissional recebe uma pessoa com deficiência
para desenvolver qualquer tipo de trabalho, a avaliação da
mesma constitui um dos seus primeiros passos. Usualmente, ´´e
feito um levantamento das demandas, bem como daquilo que
essa pessoa já traz em seu conjunto de competências
desenvolvidas” Suplino, 2011
Modelo Teórico de Deficiência
Mental (AIDD, 2002)
ABDALLA J. F. S. 2009
Habili-
dades
intelec-
tuais
Comportamentos
Adaptativos
Participação
e interação
nos papeis
sociais
Saúde contexto
capacidade
raciocínio,
planejamen
to, solução
de
problemas,
pensament
o abstrato,
compreensã
o de idéias
complexas,
rapidez de
aprendizag
em e
aprendizag
em por
meio da
experiência
.
“conjunto de habilidades
conceituais, sociais e
práticas adquiridas pela
pessoa para corresponder
às demandas da vida
cotidiana: conceituais
(acadêmicos, cognitivos
e de comunicação),
prática- habilidade de
vida independente nas
atividades da vida(
comer, mobilidade, usar
o banheiro,etc) social
Comportamentos
necessários ou esperados
socialmente,
(responsabilidade, auto-
estima, observância de
regras e normas, entre
outros.
participação e
à interação do
sujeito na vida
de sua
comunidade
(local onde o
sujeito vive),
bem como aos
papéis sociais
que ele
desenvolve na
mesma (como
trabalho,
recreação ou
atividades de
lazer).
condições de
saúde
(diagnóstico
clínico) da
pessoa,
incluindo
fatores
etiológios,
físicos e
mentais.
diz respeito às
condições inter-
relacionadas nas quais
a pessoa vive. São três
níveis:a) ambiente
social a pessoa, e
família;b) a
vizinhança, a
comunidade ou as
organizações ( serviços
de educação,
habilitação ou
apoios)c) os padrões da
cultura, sociedade,
populações mais
amplas, ou das
influências
sociopolíticas” (AAIDD,
2002, p.55).
Observação do aluno com
Especificidades pedagógicas
Comunicação –
Apresenta fala oral?
Apresenta comunicação funcional??
Apresenta comunicação por palavras soltas?
Comunicação por gestos?
Comunicação verbal e não-verbal?
Comunicação com vocabulário restrito?
Reconhece marcas de produtos?
Tem fala expressiva e fala receptiva?
Desenvolve o diálogo esperado para sua idade;escolaridade?
Compreende o que falo com ele?
Compreende textos orais?
Compreende metáforas (linguagem figurada)?
Observando a Interação Social
e as Habilidades Interpessoais?
 Apresenta comportamento antecipatório de ações ou
situações?
 Apresenta contato social compatível com sua idade?
 Apresenta interesse por contato com crianças menores?
 Apresenta relação dual com a professora?
 Apresenta interesse por ícones da atualidade?
 Apresenta interesse por ícones da sua faixa etária?
 Compreende regras e limites?
 Receita limites
 Apresenta habilidades sociais com colegas-grupos?
 Apresenta empatia??
 etc
Observando o comportamento
Apresenta comportamento de exploração do
ambiente? Como?
Apresenta comportamentos agressivos ou
apáticos?
Apresenta foco de interesse por ícones da sua
idade ?
Apresenta isolamento após experiência frustrada?
Apresenta apego exagerado?
Alterações por dificuldades senso perceptivas?
Apresenta autoregulação?
Apresenta desenvolvimento de função executiva?
Observando as Habilidades
Acadêmicas e Atividades Adaptativas
Reconhece letras e números?
Como esta seu processo de alfabetixação/letramento?
Reconhece a funcionalidade da escrita/leitura?
Faz seriações ?
Tem interesse por livros?
Desenha? Como? Como esta seu registro?
Compreende representação numérica e quantidade?
 Compreende valor monetário (uso funcional do
dinheiro)?
Tem autonomia para uso do banheiro/autocuidados?
Compreende a rotina da escola?
Compreende o uso do dinheiro?
Tem boa leitura de mundo?
Etc
Levantamento Necessidades
Específicas
Identificação Potencialidades Necessidades Estratégias Recursos
Pedagógicos
Grupo de
Referência –
alunos da mesma
idade
AGRUPADOS
POR FAIXA
ETÁRIA
Escola : PPP
Habilidades e
competências
Saberes científicos para
a série /ciclos
CONSTRUÇAO DO
CONHECIMENTO
Aluno
Habilidades,
COMPETÊNCIAS E
SABERES
Especificidades
Planejamento Pedagógico
Área do Conhecimento ______________
________________
Objetivo Conteúdo Habilidades Estratégias Atividades Recursos
Planejamento Pedagógico deverá ser construído em consonância com as
Orientações Curriculares e o Projeto Político Pedagógico da unidade
escolar, respeitando o grupo etário dos alunos e elencará os objetivos
específicos para o período letivo.
Período Letivo:______________________
Falando de Inclusão Escolar
Facilitadores da Inclusão Escolar:
1 - Orientar a escola a construir o vínculo Professor/aluno a partir de seu
interesse e de sua história de vida (conhecimento e sabes cotidianos)
2 - Planejar uma rotina com atividades diversificadas e de curta duração.
3 - Organizar um ambiente com facilitadores pedagógicos ( livros, cantinho de
brinquedos, cartazes com alfabeto, construir regras com a turma e produzir um
cartaz com estas regras - de preferência com imagens; conversar com a turma
sobre diversidade. Organizar a turma para sentar em pequenos grupos.
4 - É importante a localização da sala de aula. Evite salas próximas a ambiente
barulhentos e com muito movimento (dispersa o aluno)
5 - Converse com a professora sobre o planejamento das aulas. O ideal é o AEE
ter o planejamento antecipado para produzir as necessárias adaptações dos
recursos pedagógicos.
6 - É interessante organizar uma pasta com atividades extras utilizando como
tema gerador o interesse do aluno e utilizar este material em momentos que este
aluno tenha maiores dificuldades na autoregulação ou grande desinteresse .
7 - Caso o aluno tenha dificuldades de lidar com regras e limites, acorde com os
pais algumas regras.
Falando de Inclusão Escolar
• Acredito que se estamos falando de inclusão, o material pedagógico deve
ser o mesmo utilizado com todos os alunos; (O aluno teve ter acesso ao
que é trabalhado c os outros alunos, caso contrário fica isolado nas suas
atividades)
• As adaptações de recursos deve pautar-se neste material;
• O professor deve pensar estratégias diferenciadas p/o aluno. – Caso o
aluno tenha foco de interesse, os professores podem usá-lo como tema
gerador ao trabalhar os conteúdos ( garantirá maior atenção e interesse do
aluno);
• Uso de computador ou tablete pode ajudar - utilizando o material do
livro/apostila
• Utilizar imagens nos textos, nas opções de resposta é um facilitador
• Combinar rotinas diárias e no final da aula registrar um resumo, diminui a
ansiedade e sistematiza a aula,
• Na escrita a utilização de letra bastão caixa alta, costuma ser apoio na
construção da escrita e no seu registro.
• O uso de caderno de pauta ampliada é um diferenciados, principalmente no
inicio da construção da escrita.
• Muito importante a relação Professo/Aluno!
(...) Através desta coisa toda
que estamos fazendo,
Esperamos que as crianças
sejam felizes,
Dêem muitas risadas e
descubram que a vida é boa
(...) Rubem Alves
Obrigada!!
Izabel Moura
izabelsmoura@gmail.com
Bibliografia
BRASIL/MEC. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado na
Educação Básica. Brasília: SEESP, 2008b.
______. Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: SEESP, 2007.
______. Plano Nacional de Educação 2014/MEC .Brasília
______.A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Deficiência Intelectual P. Ministério da SEE,
Universidade Federal do Ceará. Brasília,2010. o
ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM IV - Tr.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
___________ Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM – 5 Porto Alegre: Artmed,2014.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? por que? como fazer?. São Paulo: Moderna, 2003.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10:
descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
Compêndio de Psiquiatria : Ciências Comportamentais – Psiquiatria Clínica – Harold I. Kaplan e Benjamin J.
Sadock ;Trad.; Dayse Batista – Porto Alegre; Artes Médicas Sul, l993
Maia, H. Neurociências e Desenvolvimento Cognitivo. Rio de Janeiro: Wak Ed. 2011
Suplino,M. Currículo Funcional Natural: Guia prático para educação na área do autismo e deficiência mental –
3ª. Edição Rio de Janeiro: Secretaria Especial de Direitos Humanos, Coordenadoria Nacional para Integração
da Pessoa Portadora de Deficiência: Rio de Janeiro: CASB-RJ, 2009.
___________Ensinando a pessoas com autismo e deficiência Intelectual. Rio de Janeiro: Ed. Diferenças, 2011.
ASSUMPÇÃO JR, F.B. Tratado de Psiquiatria da Infância e Adolescência – São Paulo: Editora Atheneu, 2003.
_____________,Psiquiatria da Infância e Adolescência: casos Clínicos.Porto Alegre: Artmed,2014

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Modelos de relatórios dscritivos simone helen drumond
Modelos de relatórios dscritivos simone helen drumondModelos de relatórios dscritivos simone helen drumond
Modelos de relatórios dscritivos simone helen drumondSimoneHelenDrumond
 
Estrategias pedagogicas com deficiente intelectual
Estrategias pedagogicas com deficiente intelectualEstrategias pedagogicas com deficiente intelectual
Estrategias pedagogicas com deficiente intelectualPaula Aparecida Alve Alves
 
Projeto páscoa cmei2009 s imone drumond
Projeto páscoa cmei2009 s imone drumondProjeto páscoa cmei2009 s imone drumond
Projeto páscoa cmei2009 s imone drumondSimoneHelenDrumond
 
Projeto Multidisciplinar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo
Projeto Multidisciplinar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo Projeto Multidisciplinar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo
Projeto Multidisciplinar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo Ivete Diniz
 
Modelo de parecer de uma criança com necessidades especiais.
Modelo de parecer de uma criança com necessidades especiais.Modelo de parecer de uma criança com necessidades especiais.
Modelo de parecer de uma criança com necessidades especiais.SimoneHelenDrumond
 
Relatório de acompanhamento do professor de aee
Relatório de acompanhamento do professor de aeeRelatório de acompanhamento do professor de aee
Relatório de acompanhamento do professor de aeeAugusto Bertotto
 
Parecer de uma aluno com dificuldade em matemática
Parecer de uma aluno com dificuldade em matemáticaParecer de uma aluno com dificuldade em matemática
Parecer de uma aluno com dificuldade em matemáticaSimoneHelenDrumond
 
Modelo do plano de aula AEE TEA
Modelo do plano de aula AEE TEAModelo do plano de aula AEE TEA
Modelo do plano de aula AEE TEALisraelle Silva
 
81 planejamento brincando a aprendendo com a matemática autismo e educação
81 planejamento brincando a aprendendo com a matemática autismo e educação81 planejamento brincando a aprendendo com a matemática autismo e educação
81 planejamento brincando a aprendendo com a matemática autismo e educaçãoSimoneHelenDrumond
 
5° ano relatorios
5° ano relatorios5° ano relatorios
5° ano relatoriosLucas Kaaio
 
Relatorio conselho tutelar denilson e jacson
Relatorio conselho tutelar denilson e jacsonRelatorio conselho tutelar denilson e jacson
Relatorio conselho tutelar denilson e jacsonRaquel Becker
 
Plano de Aula de Ciências Inclusiva - Aluno com Deficiência Visual
Plano de Aula de Ciências Inclusiva - Aluno com Deficiência VisualPlano de Aula de Ciências Inclusiva - Aluno com Deficiência Visual
Plano de Aula de Ciências Inclusiva - Aluno com Deficiência VisualCarla Cristina Alves
 
Relatório sindrome de down
Relatório sindrome de down Relatório sindrome de down
Relatório sindrome de down Victor Said
 
Plano de atendimento educacional especializado para aluno tgd
Plano de atendimento educacional especializado para aluno tgdPlano de atendimento educacional especializado para aluno tgd
Plano de atendimento educacional especializado para aluno tgdLucinaldo Tenório
 
Parecer de um bom aluno porém que precisa de limites
Parecer de um bom aluno porém  que precisa de limitesParecer de um bom aluno porém  que precisa de limites
Parecer de um bom aluno porém que precisa de limitesSimoneHelenDrumond
 

Mais procurados (20)

Modelos de relatórios dscritivos simone helen drumond
Modelos de relatórios dscritivos simone helen drumondModelos de relatórios dscritivos simone helen drumond
Modelos de relatórios dscritivos simone helen drumond
 
Estrategias pedagogicas com deficiente intelectual
Estrategias pedagogicas com deficiente intelectualEstrategias pedagogicas com deficiente intelectual
Estrategias pedagogicas com deficiente intelectual
 
Projeto páscoa cmei2009 s imone drumond
Projeto páscoa cmei2009 s imone drumondProjeto páscoa cmei2009 s imone drumond
Projeto páscoa cmei2009 s imone drumond
 
Projeto Multidisciplinar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo
Projeto Multidisciplinar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo Projeto Multidisciplinar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo
Projeto Multidisciplinar sobre o Dia Mundial da Conscientização do Autismo
 
Modelo de parecer de uma criança com necessidades especiais.
Modelo de parecer de uma criança com necessidades especiais.Modelo de parecer de uma criança com necessidades especiais.
Modelo de parecer de uma criança com necessidades especiais.
 
Relatório de acompanhamento do professor de aee
Relatório de acompanhamento do professor de aeeRelatório de acompanhamento do professor de aee
Relatório de acompanhamento do professor de aee
 
Parecer de uma aluno com dificuldade em matemática
Parecer de uma aluno com dificuldade em matemáticaParecer de uma aluno com dificuldade em matemática
Parecer de uma aluno com dificuldade em matemática
 
Modelo do plano de aula AEE TEA
Modelo do plano de aula AEE TEAModelo do plano de aula AEE TEA
Modelo do plano de aula AEE TEA
 
81 planejamento brincando a aprendendo com a matemática autismo e educação
81 planejamento brincando a aprendendo com a matemática autismo e educação81 planejamento brincando a aprendendo com a matemática autismo e educação
81 planejamento brincando a aprendendo com a matemática autismo e educação
 
Avaliação descritiva42
Avaliação descritiva42Avaliação descritiva42
Avaliação descritiva42
 
5° ano relatorios
5° ano relatorios5° ano relatorios
5° ano relatorios
 
Relatorio conselho tutelar denilson e jacson
Relatorio conselho tutelar denilson e jacsonRelatorio conselho tutelar denilson e jacson
Relatorio conselho tutelar denilson e jacson
 
Plano de ação para coordenação pedagógica
Plano de ação para coordenação pedagógicaPlano de ação para coordenação pedagógica
Plano de ação para coordenação pedagógica
 
Plano de Aula de Ciências Inclusiva - Aluno com Deficiência Visual
Plano de Aula de Ciências Inclusiva - Aluno com Deficiência VisualPlano de Aula de Ciências Inclusiva - Aluno com Deficiência Visual
Plano de Aula de Ciências Inclusiva - Aluno com Deficiência Visual
 
Rotina escolar
Rotina escolarRotina escolar
Rotina escolar
 
Modelo de parecer descritivo
Modelo de parecer descritivoModelo de parecer descritivo
Modelo de parecer descritivo
 
Relatório sindrome de down
Relatório sindrome de down Relatório sindrome de down
Relatório sindrome de down
 
Plano de atendimento educacional especializado para aluno tgd
Plano de atendimento educacional especializado para aluno tgdPlano de atendimento educacional especializado para aluno tgd
Plano de atendimento educacional especializado para aluno tgd
 
Parecer de um bom aluno porém que precisa de limites
Parecer de um bom aluno porém  que precisa de limitesParecer de um bom aluno porém  que precisa de limites
Parecer de um bom aluno porém que precisa de limites
 
Plano de ação 2011
Plano de ação 2011Plano de ação 2011
Plano de ação 2011
 

Semelhante a Deficiência Intelectual - Fatores, Classificação e Desafios da Educação Inclusiva

Deficiência intelectual e dificuldade de aprendizagem
Deficiência intelectual e dificuldade de aprendizagemDeficiência intelectual e dificuldade de aprendizagem
Deficiência intelectual e dificuldade de aprendizagemmarcellebnogueira
 
Deficiência mental
Deficiência mentalDeficiência mental
Deficiência mentalTeeOliveira
 
Deficiência intelectual
Deficiência intelectualDeficiência intelectual
Deficiência intelectualJoemille Leal
 
Deficiência Intelectual/Mental
Deficiência Intelectual/MentalDeficiência Intelectual/Mental
Deficiência Intelectual/MentalCassia Dias
 
Critérios de elegibilidade intervenção precoce na infância
Critérios de elegibilidade   intervenção precoce na infânciaCritérios de elegibilidade   intervenção precoce na infância
Critérios de elegibilidade intervenção precoce na infânciaipifaro
 
ApresentaçãoAEE [.pptx
ApresentaçãoAEE [.pptxApresentaçãoAEE [.pptx
ApresentaçãoAEE [.pptxssuserb0f914
 
Educação Especial e Inclusiva - UN2 - Vídeo 04.pptx
Educação Especial e Inclusiva - UN2 - Vídeo 04.pptxEducação Especial e Inclusiva - UN2 - Vídeo 04.pptx
Educação Especial e Inclusiva - UN2 - Vídeo 04.pptxThiagoBerthaud1
 
Workshop Trissomia 21
Workshop Trissomia 21 Workshop Trissomia 21
Workshop Trissomia 21 Joana Barros
 
Deficiencia mental preconceito
Deficiencia mental preconceitoDeficiencia mental preconceito
Deficiencia mental preconceitoGraca Miguel
 
Conceitos Da Teoria EconôMica
Conceitos Da Teoria EconôMicaConceitos Da Teoria EconôMica
Conceitos Da Teoria EconôMicaagemais
 
Conceitos Básicos
Conceitos BásicosConceitos Básicos
Conceitos Básicosagemais
 
Deficiência Intelectual
Deficiência IntelectualDeficiência Intelectual
Deficiência IntelectualEdilene Sampaio
 
Deficinciaintelectualnaescola 130506125859-phpapp01
Deficinciaintelectualnaescola 130506125859-phpapp01Deficinciaintelectualnaescola 130506125859-phpapp01
Deficinciaintelectualnaescola 130506125859-phpapp01avani gonçalves dos santos
 
Trissomia 21 - aspetos médicos, psicológicos e sociais
Trissomia 21 - aspetos médicos, psicológicos e sociaisTrissomia 21 - aspetos médicos, psicológicos e sociais
Trissomia 21 - aspetos médicos, psicológicos e sociaisjoanadebarros
 

Semelhante a Deficiência Intelectual - Fatores, Classificação e Desafios da Educação Inclusiva (20)

Deficiência intelectual e dificuldade de aprendizagem
Deficiência intelectual e dificuldade de aprendizagemDeficiência intelectual e dificuldade de aprendizagem
Deficiência intelectual e dificuldade de aprendizagem
 
Deficiência mental
Deficiência mentalDeficiência mental
Deficiência mental
 
Deficiência intelectual
Deficiência intelectualDeficiência intelectual
Deficiência intelectual
 
TEA
TEA TEA
TEA
 
Deficiência Intelectual/Mental
Deficiência Intelectual/MentalDeficiência Intelectual/Mental
Deficiência Intelectual/Mental
 
Caracterização dos TGD's
Caracterização dos TGD'sCaracterização dos TGD's
Caracterização dos TGD's
 
Critérios de elegibilidade intervenção precoce na infância
Critérios de elegibilidade   intervenção precoce na infânciaCritérios de elegibilidade   intervenção precoce na infância
Critérios de elegibilidade intervenção precoce na infância
 
ApresentaçãoAEE [.pptx
ApresentaçãoAEE [.pptxApresentaçãoAEE [.pptx
ApresentaçãoAEE [.pptx
 
Educação Especial e Inclusiva - UN2 - Vídeo 04.pptx
Educação Especial e Inclusiva - UN2 - Vídeo 04.pptxEducação Especial e Inclusiva - UN2 - Vídeo 04.pptx
Educação Especial e Inclusiva - UN2 - Vídeo 04.pptx
 
Workshop Trissomia 21
Workshop Trissomia 21 Workshop Trissomia 21
Workshop Trissomia 21
 
Deficiencia mental preconceito
Deficiencia mental preconceitoDeficiencia mental preconceito
Deficiencia mental preconceito
 
Conceitos Da Teoria EconôMica
Conceitos Da Teoria EconôMicaConceitos Da Teoria EconôMica
Conceitos Da Teoria EconôMica
 
Conceitos Básicos
Conceitos BásicosConceitos Básicos
Conceitos Básicos
 
Deficiência Intelectual
Deficiência IntelectualDeficiência Intelectual
Deficiência Intelectual
 
Deficinciaintelectualnaescola 130506125859-phpapp01
Deficinciaintelectualnaescola 130506125859-phpapp01Deficinciaintelectualnaescola 130506125859-phpapp01
Deficinciaintelectualnaescola 130506125859-phpapp01
 
Deficiência Intelectual na Escola
Deficiência Intelectual na EscolaDeficiência Intelectual na Escola
Deficiência Intelectual na Escola
 
Envelhecimento
EnvelhecimentoEnvelhecimento
Envelhecimento
 
OT PMEC 05/06/2012
OT PMEC 05/06/2012OT PMEC 05/06/2012
OT PMEC 05/06/2012
 
Trissomia 21 - aspetos médicos, psicológicos e sociais
Trissomia 21 - aspetos médicos, psicológicos e sociaisTrissomia 21 - aspetos médicos, psicológicos e sociais
Trissomia 21 - aspetos médicos, psicológicos e sociais
 
Deficiência mental
Deficiência mentalDeficiência mental
Deficiência mental
 

Mais de lucianacarvalho

Ame como se nunca tivesse ferido.pdf
Ame como se nunca tivesse ferido.pdfAme como se nunca tivesse ferido.pdf
Ame como se nunca tivesse ferido.pdflucianacarvalho
 
Promoção do protagonismo feminino_15 out 2023.docx
Promoção do protagonismo feminino_15 out 2023.docxPromoção do protagonismo feminino_15 out 2023.docx
Promoção do protagonismo feminino_15 out 2023.docxlucianacarvalho
 
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM TOD.pdf
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM TOD.pdfDIFICULDADES DE APRENDIZAGEM TOD.pdf
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM TOD.pdflucianacarvalho
 
adaptao de atividades para os autistas-.pptx
adaptao de atividades para os autistas-.pptxadaptao de atividades para os autistas-.pptx
adaptao de atividades para os autistas-.pptxlucianacarvalho
 
Pareamento de formas - Bianca Balbueno.pptx
Pareamento de formas - Bianca Balbueno.pptxPareamento de formas - Bianca Balbueno.pptx
Pareamento de formas - Bianca Balbueno.pptxlucianacarvalho
 
BASES-NEUROLOGICAS-DO-DESENVOLVIMENTO-DE-0-A-10-ANOS-6.pdf
BASES-NEUROLOGICAS-DO-DESENVOLVIMENTO-DE-0-A-10-ANOS-6.pdfBASES-NEUROLOGICAS-DO-DESENVOLVIMENTO-DE-0-A-10-ANOS-6.pdf
BASES-NEUROLOGICAS-DO-DESENVOLVIMENTO-DE-0-A-10-ANOS-6.pdflucianacarvalho
 
ESTRATÉGIAS DE LEITURA PARA A FORMAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DO ALUNO-.pdf
ESTRATÉGIAS DE LEITURA PARA A FORMAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DO ALUNO-.pdfESTRATÉGIAS DE LEITURA PARA A FORMAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DO ALUNO-.pdf
ESTRATÉGIAS DE LEITURA PARA A FORMAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DO ALUNO-.pdflucianacarvalho
 
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.pdf
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.pdfA FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.pdf
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.pdflucianacarvalho
 
PEQUENOS QUE AJUDAM EM CASA É GARANTIA DE APRENDIZADO (2).pdf.pdf
PEQUENOS QUE AJUDAM EM CASA É GARANTIA DE APRENDIZADO (2).pdf.pdfPEQUENOS QUE AJUDAM EM CASA É GARANTIA DE APRENDIZADO (2).pdf.pdf
PEQUENOS QUE AJUDAM EM CASA É GARANTIA DE APRENDIZADO (2).pdf.pdflucianacarvalho
 
Modelo de-relatorio-neuropsicopedagogico (1)
Modelo de-relatorio-neuropsicopedagogico (1)Modelo de-relatorio-neuropsicopedagogico (1)
Modelo de-relatorio-neuropsicopedagogico (1)lucianacarvalho
 

Mais de lucianacarvalho (11)

Ame como se nunca tivesse ferido.pdf
Ame como se nunca tivesse ferido.pdfAme como se nunca tivesse ferido.pdf
Ame como se nunca tivesse ferido.pdf
 
Promoção do protagonismo feminino_15 out 2023.docx
Promoção do protagonismo feminino_15 out 2023.docxPromoção do protagonismo feminino_15 out 2023.docx
Promoção do protagonismo feminino_15 out 2023.docx
 
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM TOD.pdf
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM TOD.pdfDIFICULDADES DE APRENDIZAGEM TOD.pdf
DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM TOD.pdf
 
adaptao de atividades para os autistas-.pptx
adaptao de atividades para os autistas-.pptxadaptao de atividades para os autistas-.pptx
adaptao de atividades para os autistas-.pptx
 
Pareamento de formas - Bianca Balbueno.pptx
Pareamento de formas - Bianca Balbueno.pptxPareamento de formas - Bianca Balbueno.pptx
Pareamento de formas - Bianca Balbueno.pptx
 
BASES-NEUROLOGICAS-DO-DESENVOLVIMENTO-DE-0-A-10-ANOS-6.pdf
BASES-NEUROLOGICAS-DO-DESENVOLVIMENTO-DE-0-A-10-ANOS-6.pdfBASES-NEUROLOGICAS-DO-DESENVOLVIMENTO-DE-0-A-10-ANOS-6.pdf
BASES-NEUROLOGICAS-DO-DESENVOLVIMENTO-DE-0-A-10-ANOS-6.pdf
 
BULLYNG ENTRE ADULTOS
BULLYNG ENTRE ADULTOSBULLYNG ENTRE ADULTOS
BULLYNG ENTRE ADULTOS
 
ESTRATÉGIAS DE LEITURA PARA A FORMAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DO ALUNO-.pdf
ESTRATÉGIAS DE LEITURA PARA A FORMAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DO ALUNO-.pdfESTRATÉGIAS DE LEITURA PARA A FORMAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DO ALUNO-.pdf
ESTRATÉGIAS DE LEITURA PARA A FORMAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DO ALUNO-.pdf
 
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.pdf
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.pdfA FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.pdf
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.pdf
 
PEQUENOS QUE AJUDAM EM CASA É GARANTIA DE APRENDIZADO (2).pdf.pdf
PEQUENOS QUE AJUDAM EM CASA É GARANTIA DE APRENDIZADO (2).pdf.pdfPEQUENOS QUE AJUDAM EM CASA É GARANTIA DE APRENDIZADO (2).pdf.pdf
PEQUENOS QUE AJUDAM EM CASA É GARANTIA DE APRENDIZADO (2).pdf.pdf
 
Modelo de-relatorio-neuropsicopedagogico (1)
Modelo de-relatorio-neuropsicopedagogico (1)Modelo de-relatorio-neuropsicopedagogico (1)
Modelo de-relatorio-neuropsicopedagogico (1)
 

Último

GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...EvandroAlvesAlves1
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptxCompartilhadoFACSUFA
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdflucassilva721057
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?Rosalina Simão Nunes
 

Último (20)

GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...caderno de matematica  com  as atividade  e refrnciais de matematica ara o fu...
caderno de matematica com as atividade e refrnciais de matematica ara o fu...
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptxSEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL -  PPGEEA - FINAL.pptx
SEMINÁRIO QUIMICA AMBIENTAL - PPGEEA - FINAL.pptx
 
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdfNoções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
Noções de Farmacologia - Flávia Soares.pdf
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
E agora?! Já não avalio as atitudes e valores?
 

Deficiência Intelectual - Fatores, Classificação e Desafios da Educação Inclusiva

  • 1. Ms. Izabel Cristina Silva Moura izabelsmoura@gmail.com Deficiência Intelectual Etiologias – PEI Educação Inclusiva Educação Especial
  • 2. “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” (Constituição 1988.art 205)
  • 3. DESAFIOS  Quem são os alunos da Educação Especial?  Quem são os alunos Dificuldade de Aprendizagem  Quem são os alunos com Transtornos Funcionais  Quem são os alunos com Deficiência Intelectual?
  • 5. Importante  Informações que contribuam para o desenvolvimento de práticas inclusivas na educação escolar.  Subsídios teóricos necessários à compreensão das especificidades pedagógicas numa perspectiva de interface com a educação escolar.  Contextualizar as informações dos diversos “saberes” no âmbito educacional.
  • 6. Alunos com Deficiência Intelectual São aqueles com limitações significativas, tanto no funcionamento intelectual quanto no comportamento adaptativo, está expresso nas habilidades adaptativas, conceituais, sociais e práticas. Essa incapacidade tem inicio antes dos dezoito anos de idade. (AAIDD, 2002, p.20).
  • 7.  É um transtorno com início no período do desenvolvimento que inclui déficits funcionais, tanto intelectuais quanto adaptativos, nos domínios conceitual, social e prático. DSM-5.2014 Foto SDPD/SP Deficiência Intelectual - Transtorno do Desenvolvimento Intelectual
  • 8. Transtorno do Neurodesenvolvimento Transtorno do Neurodesenvolvimento – início no período do desenvolvimento, geralmente antes de a criança ingressar na escola, sendo caracterizado por déficits no desenvolvimento que acarretam prejuízos no funcionamento pessoal, social, acadêmico ou profissional.  Deficiência Intelectual – F70 – F73 /317 – 318  Atraso Global do Desenvolvimento (antes dos 5 anos –F88 /315,8  Transtornos da Comunicação – F80.2/315.32  Transtorno do Espectro Autista – F84 / 299  Transtorno de Déficits de Atenção/Hiperatividade F90 /314  Transtorno Específico de Aprendizagem – F81 /315  Transtorno motores – F82, F98, F95 /315.4, 307.3 e 307.
  • 9.  A – déficits em funções intelectuais como raciocínio, solução de problemas, planejamento, pensamento abstrato, juízo, aprendizagem acadêmica e aprendizagem pela experiência confirmados pela avaliação clínica quanto por testes de inteligência padronizados e individualizados.  B – déficits em funções adaptativas que resultam em fracasso para atingir padrões de desenvolvimento e socioculturais em relação a independência pessoal e responsabilidade social. Sem apoio continuado, os déficits de adaptação limitam o funcionamento em uma ou mais atividades diárias, como comunicação, participação social e vida independente, e em múltiplos ambientes como em casa, na escola, no local de trabalho e na comunidade.  Início dos déficits intelectuais e adaptativos durante o período do desenvolvimento.DSM-5.2014. DI– DSM 5
  • 10. Deficiência Intelectual DSM-5 317 (F70) Leve 318.0 (F71) Moderada 318.1 (F72) Grave 318.2 (F73) Profunda A classificação dos Quadros de DI não é impeditivo para o desenvolvimento do sujeito. As oportunidades oferecidas e as estratégias para eliminar as barreiras ao desenvolvimento nortearão o sucesso e o uso do potencial da pessoa com Deficiência Intelectual,
  • 11. Reconhecimento Precoce das Especificidades Identificação Possibilidade de alterar a trajetória do desenvolvimento oportunizando uma melhor qualidade de vida Intervenção Saúde – Educação – Assistência Social – Justiça - TODOS!!!
  • 12. O fazer da Escola
  • 13. “Conceito de DI é bastante variado, pois sofre as influências do meio no qual foi estruturado sendo, portanto, uma entidade difícil de ser precisada”ASSUMPÇÃO,2003  “... Decorrente de uma deficiência em nível biológico que acarreta uma incapacidade em nível funcional, fazendo com que o indivíduo não apresente o desempenho esperado de acordo com sua idade, sexo e grupamento social e, em conseqüência, apresente um handicap negativo, que o leva a sofrer socialmente de exclusão da parte de seu ambiente social” Anderson,OMS,1981
  • 14. OMS – Anderson,2003  Deficiência – diz respeito a uma anomalia de estrutura ou uma anomalia de aparência do corpo humano e do funcionamento de um órgão ou sistema, independente de sua causa, tratando-se, em princípio, de uma perturbação de tipo orgânico.  Incapacidade – reflete as consequências de uma deficiência no âmbito do rendimento funcional e da atividade do indivíduo, representando, desse modo, uma perturbação no plano pessoal  Handicap – refere-se às limitações experimentadas pelo indivíduo em virtude da deficiência e da incapacidade, refletindo-se, portanto, nas relações do indivíduo com o meio, bem como em sua adaptação ao mesmo.
  • 15. Fatores Etiológicos Ambiente Enfermidade Atitudes Necessidades sociais DEFICIÊNCIA INCAPACIDADE HANDICAP CONSEQUÊNCIAS PESSOAIS Diminuição da autonomia, de mobilidade, de atividade de lazer,de integração social, de independência CONSEQUÊNCIAS FAMILIARES Necessidade de cuidados, perturbação das relações sociais, carga econômica CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS Demanda de cuidados, perda da produtividade, má integração social
  • 16. Deficiência Intelectual. DSM 5 Prevalência  1% da população  DI Grave 6 por 1000  Indivíduos do sexo masculino, em geral, têm mais propensão do que do sexo feminino para receber diagnóstico de formas moderadas ( Masculino /Feminino 1,6:1) e graves (1,2:1). As proporções de gênero - variam muito em estudos relatados.  Fatores genéticos associados ao sexo e vulnerabilidade do sexo masculino a lesões no cérebro podem responder por algumas diferenças de gênero.
  • 17. Origens da Deficiência Intelectual  Fatores etiológicos primariamente – biológicos, psicossociais ou combinação de ambos  Principais fatores: Hereditariedade ( 5%): erros inatos de metabolismos, anormalidades em gene único com herança mendeliana e expressão variável e aberrações cromossômicas Alterações precoces do desenvolvimento embrionário (30%) : incluem alterações cromossômicas ou dano pré-natal causado por toxinas. Problemas da gravidez e perinatais (10%) : incluem desnutrição fetal,prematuridade, anóxia, infecções virais e outras e traumas.
  • 18. Origens da Deficiência Intelectual  Condições médicas gerais adquiridas no início da infância(5%): incluem infecções, traumas e envenenamento  Influências ambientais e outros transtornos mentais ( 15-20%): incluem privação de afeto e cuidados, bem como estimulação social, lingüística e outras , transtornos mentais severos .
  • 19. Etiologia da Deficiência Intelectual  A etiologia da DI é variável, podendo, de modo geral, ser subdividida da seguinte forma, segundo a OMS  Fatores que Atuam Antes da Concepção (causas genéticas e ambientais)  Fatores Ambientais  Fatores Perinatais  Fatores Pós-natais
  • 20. Causas da Deficiência Intelectual  Fatores Genéticos  Atuam antes da gestação ... Herança genética ... Fatores endógenos  1 – Genopatias: alterações genéticas que produzem: A) Alterações no metabolismo: - Aminoácidos – Fenilcetonúria, hipergliocemia - Lipídios – Doenças de Gaucher e Niemnenn- Pick - Carbo-hidratos – Galactose, hipoglicemias - B) Alterações endócrinas e hormonais: - Hipotiroidismo. - C) Síndromes Polimalformativas : - Síndrome de Prader-Willi, Cornélio de Lange. - D) Outras Genopatias - Síndrome de Rett, Distrofia Muscular Progressiva, Hidrocefalia.
  • 21. Fatores Genéticos - DI  Podem estar relacionados a um único gene ou vários genes.  1 – Patologias de Herança Dominante - Corresponde a síndromes caracterizadas por deficiência Intelectual associada a malformações ectodérmicas, mesodérmicas, musculares ou ósseas.  A- Neuroectodermatoses Esclerose Tuberosa – Bourneville  B – DI com Alterações ósseas Síndrome de Marfan – Síndrome de Apert
  • 22. Síndrome de Bourneville  Anormalidades e sintomas da pele e SN. Lesoes em grande variedade de tecidos, principalmente pelo e cérebro.  Calcificações intracranianas, DI  Tumores cutâneos.principalmente fibro-angiomatosas região facial  SN encéfalo-hipoplasia.  Crises convulsivas precoces, progressivo embotamento intelectual.  Atrofia do nervo óptico e da retina. Fatores Genéticos - DI
  • 23.  É uma doença do tecido conjuntivo, o tecido que fortalece as estruturas do corpo. As doenças do tecido conjuntivo afetam o sistema esquelético, o sistema cardiovascular, os olhos e a pele. Causas É causada por defeitos em um gene chamado fibrilina-1 componente do tecido elástico. Apresenta tendência à estatura alta e membros longos e delicados, com escassez de panículo adiposo e hipotonia muscular. Observa-se ainda frouxidão articular, tórax em quilha, subluxação de cristalino e miopia. Síndrome de Marfan Fatores Genéticos - DI
  • 24. Patologias - Herança Recessiva  Distúrbios do Metabolismo Lipídico  Idiotia amaurótica (Tay-Sachs)  Doença oriunda de uma herança autossômica recessiva, ou seja, o indivíduo só desenvolve a doença quando herdar os genes defeituosos tanto do pai quanto da mãe. Aqueles que recebem os genes recessivos de apenas um dos genitores não desenvolvem a doença, mas tem o genes mutados, e caso tenha filhos com outra pessoa com o gene, os filhos terão a doença de Tay-sachs. Sintomas (1ºAno de vida) Por ser uma doença neurodegenerativa, comprometimento do SN (principalmente no que concerne à capacidade psicomotora) Geralmente,um dos sinais mais característicos é o aparecimento de uma mancha vermelha no olho, seguida de cegueira, surdez, incapacidade de engolir, atrofia dos músculos e paralisia. Por volta dos dois anos de idade, a criança já apresenta sinais de demência, com perda das capacidades cognitivas, tais como percepção, atenção, linguagem, memória, raciocínio, pensamento, imaginação.
  • 25. Síndrome de Wilson  Lesões do SNC- ( Pseudo esclerose )  Riso / choro involuntários.  Distúrbios mentais de grau variado.  Fraqueza muscular.  Desordem metabólica do cobre.
  • 26.  Fatores Extrínsecos (Ambientais) 1 – Fatores Pré-natais 1 -Infecções – Rubéola, citomegalia, herpes, sífilis congênita, toxoplasmose congênita Viroses – citomegalovírus. 2 - Fatores Nutricionais 3 - Fatores Físicos (radiação) 4 - Fatores Imunológicos (incompatibilidade de grupo sanguineo) 5 - Intoxicações - álcool, tabaco, fármacos, drogas, chumbo, mercúrio. 6 - Endocrinometabolopatias – alterações endócrinas e metabólicas que afetam o feto: Perturbações da tireóide, diabetes, déficits nutritivos. 7 – Hipoxia intra-uterina (anoxia fetal )
  • 27.  Cromossomopatias: - Alterações ou anomalias nos cromossomos: Transmissão hereditária ou durante a divisão celular: - A) Síndromes autossômicos específicos: - Trissomia G (trissomia 21 – Sínd. de Down) - Trissomia E (trissomia 18 – Sind. Edward) - Trissomia D (trissomia 13 – Sínd. De Patau) - B) Síndromes Gonossomicas – alterações ligadas aos Cromossomos sexuais: - Síndrome de Turner (XO) e de Klinefelter (XXY)
  • 28. Síndrome de Prader Willi  Anormalidade ligada ao cromossomo 15 (Pai)  Compulsividade para comida-obesidade.  Teimosia- distúrbios de comportamento.  Anomalias dentárias
  • 29. Síndrome de Angelman  Anormalidade ligada ao cromossomo 15  Hipotonia  Convulsões  Ausência de fala  Riso compulsivo  “ S. Marionete Feliz“
  • 30. Síndrome de Cornélia de Lang  As mãos e os pés são pequenos, o quinto dedo está geralmente encurvado  Acentuado retardo do crescimento.  Rejeição ao relacionamento social e contatos físicos.  DV e Surdez (?)  Tendência para o comportamento estereotipado.  Dificuldade em demonstrar emoções .  DI e atividade física preguiçosa.  Herança autossômica ou duplicação do braço longo do Cromossomo 3
  • 31. Síndrome de Rett Características principais Idade de manifestação Desenvolvimento de múltiplos déficits específicos após um período de funcionamento normal nos primeiros meses de vida. Desaceleração do crescimento do perímetro cefálico. Perda das habilidades voluntárias das mãos adquiridas anteriormente, e posterior desenvolvimento de movimentos estereotipados semelhantes a lavar ou torcer as mãos. O interesse social diminui após os primeiros anos de manifestação do quadro, embora possa se desenvolver mais tarde. Prejuízo severo do desenvolvimento da linguagem expressiva ou receptiva. Primeiras manifestações após os primeiros 6 a 12 meses de vida. Prejuízos funcionais do desenvolvimento dos 6 meses aos primeiros anos de vida. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar : transtornos globais do desenvolvimento / José Ferreira Belisário Júnior,Patrícia Cunha. - Brasília : Ministério da Educação,2010
  • 32. Síndrome de Williams Retardo no crescimento (75% ritmo normal) problemas de coordenação e equilíbrio e atraso psicomotor "face de gnomo ou fadinha”, nariz pequeno e empinado, cabelos encaracolados, lábios cheios, dentes pequenos e sorriso frequente. Personalidade amável e expansiva, voz rouca , discreta disfunção neurológica. Funções motoras e perceptivas mais reduzidas que o desempenho verbal e as funções de memória. Sensibilidade musical e boa memória auditiva. Estatura moderadamente baixa , anomalias faciais e genéticas. Hiperacusia Aprendizagem - dificuldades em cálculos numéricos e orientação espacial. Cromossomo 7
  • 33. Síndrome do X – Frágil  Anormalidade do cromossomo X (q-27)  Atrasos no desenvolvimento psicomotor, com aquisição tardia de posturas; dificuldades na coordenação de movimentos amplos e finos, inclusive nos requeridos pela motricidade oral para articular a fala. Otites freqüentes e recorrentes  Retardo mental e/ou autismo  Aguçada memória, senso de humor e habilidade para imitar.  Disfunção sensorial –dificuldade em elaborar e integrar informações.  Estereotipias com os membros Palato ogival ("céu da boca”). Má oclusão dentária.  Transtornos oculares (estrabismo, miopia).  Pobre contato olho-a-olho, fala comprometida e linguagem atrasada.
  • 34. Síndrome de Lesch - Nyhan  Retardo severo.  Auto-mutilação.  Anormalidade ligada ao cromossomo X.  Espasticidade hipertrofia muscular devido a espasmos.
  • 35. Transtorno de Tourette  Múltiplos tiques motores.  Tiques vocais- palavras, sons, espirros, tosse, coprolalia.  Obsessões compulsões/Hiperatividade e Humor deprimido.  Transtorno de Atenção e Aprendizagem.
  • 36. Síndrome de Moebus  Caracteriza-se por paralisia congênita e não progressiva do VII e do VI nervos cranianos (NC), quase sempre bilateral, o que produz uma aparência facial pouco expressiva e estrabismo convergente. Frequentemente outros NC apresentam-se comprometidos, uni ou bilateralmente, determinando ptose palpebral, estrabismo divergente, surdez, distúrbios da sensibilidade nos territórios inervados pelo trigêmeo, disfagia, disfonia e atrofia da língua, que podem ser verificados em diferentes combinações. Número significativo de casos acompanha-se de deficiência intelectual sugerindo que o envolvimento do SN possa ser mais difuso do que o apontado pela presença maciça das paralisias de NC. Malformações esqueléticas estão presentes em grande número de casos, especialmente pés tortos. Micrognatia e aplasia do peitoral também são observadas em associação à SM, constituíndo a denominada síndrome de Polland. Já foram descritas outras anormalidades, como defeitos das extremidades, dos dentes, cardíacos e disfunção respiratória central, dentre outras menos comuns.
  • 37. Fatores Perinatais e Neonatais Perinatais envolvem toda a problemática decorrente do atendimento materno-infantil. Em nosso meio, eles são provavelmente os fatores mais importantes de DI. ANOXIA – Brasil  A) Prematuridade  B) Metabolopatias (hipoglissemia)  C) Síndrome do Sofrimento Cerebral (placenta prévea, traumatismo obstétrico, anoxia, hemorragia intracraniana)  D) Infecções – meningite, encefalite
  • 38. Fatores Pós-Natais  A) Infecções – meningite, encefalite, vacinas  B) endocrinometabolopatias –  C) Convulsões (Síndrome de West, lesão cerebral)  D) Anoxia (Cardiopatias congênitas, paradas cardíaca, asfixia)  E) Traumatismos crânio-encefálicos (hemorragias cerebrais)  F) Fatores Ambientais (privação cultural extrema)
  • 39. Fatores Pós-Natais  Infecções Meningoencefalites bacteriana e as virais, principalmente por herpes vírus, diagnosticada a partir de reações sorológicas e alterações radiológicas características. Menigites bacterianas, principalmente devido a Haemophilus influenzae e Diplococcus pneumonice.  Traumatismos cranioencefálicos  Fatores Químicos – ação de fatores tóxicos que provocam lesao cerebral. Ex. O2 usado na reanimação de crianças recem-nascida está relacionado à fibroplasia retrolental (DV). Chumbo (Stern,1972)
  • 40. Síndrome de Lennox- Gastaut  Epilepsia grave da infância, início entre 1 e 6 anos.  Retardo mental ( 67% - 85%)  Síndrome convulsiva severa.  Retardo no desenvolvimento neuro- psicomotor.
  • 41. Etiopatogenia da DI 1 – DI ETIOLOGIA DEFINITIVAMENTE AMBIENTAL 1.1 CAUSAS PRÉ- NATAIS Agentes Infecciosos Agentes Físicos Agentes Químicos 1.2 CAUSAS PERINATAIS Prematuridade Parto distócico e hiperbirrubinemias Incompatibilidade materno-infantil 1.3 CAUSAS PÓS- NATAIS Trauma com lesão de SNC Infecções, ação de tóxicos Perturbações vasculares cerebrais Má nutrição
  • 42. Etiopatogenia da DI 2 – DI ETIOLOGIA GENÉTICA 1.1 CAUSAS GENÉTICAS HERANÇA MENDELIANA a. Herança autossomica recessiva b. Herança autossomica dominante c. Herança recessiva ligada ao X 1.2 CAUSAS CROMOSSÔMICAS TRISSOMIA a. Total (S.Down 21, S.Edwards 18, S.Patau 13-15) b. Parcial – resultado de translocação não equilibrada. DELEÇÕES DO TIPO 4P. 5P. TRANSLAÇÕES: D/G Outras aberrações: aneuploidias de cromossomos sexuais (S. Turner)
  • 43. Etiopatogenia da DI 3 DI Com Participação Desconhecida Dos Fatores Ambientais E Genéticos Em 4% dos Casos de DI, desconhece-se a importância relativa dos fatores ambientais e genéticos. Provavelmente uma parte das deficiências intelectuais seja devido à conjunção de fatores poligênicos e ambientais.
  • 44. Deficiência Intelectual Dificuldades de Aprendizagem  Dificuldade de aprendizagem  É observado durante a vida escolar  Apresenta-se em uma área de aprendizagem  Está atrelado ao fracasso escolar  Deficiência Intelectual  É observado um desenvolvimento qualitativamente diferenciado de seus pares de mesma idade  Geralmente, anterior a entrada na escola  Pode apresentar dificuldade de aprendizagem em várias áreas de saber /aprender
  • 47. DESAFIOS  Como avaliar as necessidades pedagógicas específicas?  Como realizar as adaptações nos recursos pedagógicos ?  Como planejar e executar o AEE?
  • 48. Atendimento Educacional Especializado  Atividades e recursos pedagógicos e de acessibilidade organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos público alvo da Educação Especial, matriculados no ensino regular;  Salas de recursos multifuncionais  Centros de Atendimento Educacional Especializado.
  • 50. AEE – Atendimento Educacional Especializado Presta assessoria às escolas comuns que possuem alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Isso ocorre através de acompanhamento desses alunos em sala de aula e da orientação de seus professores, equipe pedagógica da Unidade Escolar e pais. Flexibilização curricular Adaptação de recursos pedagógicos Apoio ao Professor
  • 51. Plano Atendimento Individualizado  PAI, É um planejamento individualizado, periodicamente revisado e avaliado, contendo todas as informações do aluno. Envolve a família, os profissionais que lidam com o aluno e o próprio sujeito.  Bases - interesses, possibilidades, conhecimentos do estudante, necessidades e prioridades de aprendizagem (como ensinar, quem vai ensinar e como ensinar).  Organiza recursos, estratégias, conteúdos, busca a participação dos profissionais envolvidos, “escuta” as expectativas, estabelece os prazos/ processos avaliativos e (...) Tem como o foco à construção de habilidades e competências.
  • 52. PEI - Metas  Avaliar e conhecer o aluno, ou seja, ter clareza das reais necessidades do discente, conhecer sua história, seus interesses, conhecimentos adquiridos e necessidades;  Estabelecer metas – Curto, médio e longo prazo  Planejamento – elaboração de um cronograma  Organizar o processo de avaliação  Capacidades e interesses , necessidades e prioridades, metas e recurso, profissionais envolvidos http://www.eduinclusivapesq- uerj.pro.br/images/pdf/Carla.Ufscar.2012.pdf
  • 53. Entrevista com o responsável Observação do aluno Atenção ao PPP Descritores Competências e Habilidades Construção de Conhecimentos acadêmicos Alfabetização / Letramento Independência Autonomia
  • 56. Entrevista com o responsável A entrevista, sempre que possível, deve acontecer em ambiente tranquilo e reservado. De preferência o encontro deve ser sem a presença do aluno para facilitar o diálogo. O ideal é que aconteça no início do período letivo, desta forma o trabalho de adaptação do aluno a dinâmica escolar será mais eficaz. • Importância do esclarecimento da função da escola • Do acolhimento à família em suas expectativas e ansiedades • Dar o enfoque educacional (muitas vezes a família responde a entrevista com um perfil de anamnese clínica) • Entrevista mais informal – diminui as tensões.
  • 57. Identificação Nome completo do aluno: _________________________________________________ Idade:_______ Data de nascimento:____/_____/_______ Sexo: ( ) F M ( ) Filiação:_____________________________________________________________________ ________________________________________________________________ Responsável pelo aluno:___________________________________________________ Endereço:______________________________________________________________ Tel.: _________________________________________________________________ Escolaridade E Escola de Origem:_______________________________________________ Professor (es) Regente(s):_________________________________________________ Coordenador Pedagógico:_________________________________________________ Turno: ( )Manhã ( )Tarde ( ) Noite Turma:_____________ Ano de Escolaridade:___________ Professor de Atendimento Educacional Especializado (AEE): ______________________________________________________________________ Escola da S.R.M.: _______________________________________________________ A caracterização da escola, sua dinâmica, localização, público alvo e o PPP é de suma importância !!!
  • 58. A qualidade do lazer e da vivência comunitária influência diretamente o desenvolvimento da criança. As questões da exclusão social e dos estigmas contribuem para o prejuízo social. A dificuldade no estabelecimento das regras sociais muitas vezes contribui para o isolamento social familiar – a dificuldade na comunicação, muitas vezes, potencializa as dificuldades na educação.
  • 59. Como a família percebe o desenvolvimento pedagógico cotidiano do aluno???/  O aluno apresenta interesse pela escola ?  O aluno faz pareamento ?  O aluno classifica objetos?  O aluno tem registro gráfico?  Lê?  Compreende o que se passa no entorno?  O aluno tem dificuldades motoras?  O aluno tem falhas senso perceptivas?  Apresentou ou apresenta atrasos no desenvolvimento ?  O responsável compreende esses aspectos como construção do conhecimento?
  • 60. Modo de se expressar e receber informações Descrever como o aluno se comunica: Observar se comunicação do aluno apresenta especificidades e vão influenciar o seu desenvolvimento global. O desenvolvimento Motor
  • 61. Funções envolvidas no processo de Ensino/Aprendizagem  CONSCIÊNCIA  ATENÇÃO  ORIENTAÇÃO  MEMÓRIA  INTELIGÊNCIA  LINGUAGEM  AFETIVIDADE  VONTADE  PSICOMOTRICIDADE  MOTIVAÇÃO  SENSO PERCEPÇÃO  PENSAMENTO  VIVÊNCIA DO TEMPO E DE ESPAÇO  JUÍZO DE REALIDADE  VIVÊNCIA DO EU As associações recíprocas entre diversas áreas corticais asseguram a coordenação entre a chegada de impulsos sensitivos, sua decodificação e associação, e a atividade motora de resposta. A isto, chamamos de funções nervosas superiores (Relvas,2011)
  • 62.
  • 63.  Como se Comunica?  Como reage as outras pessoas?  Qual seu interesse? O que olha?  O que mantêm sua atenção?  O que compreende quando falo?  Apresenta “leitura de mundo”?  Como esta seu processo de construção da leitura e da escrita? Decodifica? Lê? “Quando um profissional recebe uma pessoa com deficiência para desenvolver qualquer tipo de trabalho, a avaliação da mesma constitui um dos seus primeiros passos. Usualmente, ´´e feito um levantamento das demandas, bem como daquilo que essa pessoa já traz em seu conjunto de competências desenvolvidas” Suplino, 2011
  • 64. Modelo Teórico de Deficiência Mental (AIDD, 2002) ABDALLA J. F. S. 2009
  • 65. Habili- dades intelec- tuais Comportamentos Adaptativos Participação e interação nos papeis sociais Saúde contexto capacidade raciocínio, planejamen to, solução de problemas, pensament o abstrato, compreensã o de idéias complexas, rapidez de aprendizag em e aprendizag em por meio da experiência . “conjunto de habilidades conceituais, sociais e práticas adquiridas pela pessoa para corresponder às demandas da vida cotidiana: conceituais (acadêmicos, cognitivos e de comunicação), prática- habilidade de vida independente nas atividades da vida( comer, mobilidade, usar o banheiro,etc) social Comportamentos necessários ou esperados socialmente, (responsabilidade, auto- estima, observância de regras e normas, entre outros. participação e à interação do sujeito na vida de sua comunidade (local onde o sujeito vive), bem como aos papéis sociais que ele desenvolve na mesma (como trabalho, recreação ou atividades de lazer). condições de saúde (diagnóstico clínico) da pessoa, incluindo fatores etiológios, físicos e mentais. diz respeito às condições inter- relacionadas nas quais a pessoa vive. São três níveis:a) ambiente social a pessoa, e família;b) a vizinhança, a comunidade ou as organizações ( serviços de educação, habilitação ou apoios)c) os padrões da cultura, sociedade, populações mais amplas, ou das influências sociopolíticas” (AAIDD, 2002, p.55).
  • 66. Observação do aluno com Especificidades pedagógicas Comunicação – Apresenta fala oral? Apresenta comunicação funcional?? Apresenta comunicação por palavras soltas? Comunicação por gestos? Comunicação verbal e não-verbal? Comunicação com vocabulário restrito? Reconhece marcas de produtos? Tem fala expressiva e fala receptiva? Desenvolve o diálogo esperado para sua idade;escolaridade? Compreende o que falo com ele? Compreende textos orais? Compreende metáforas (linguagem figurada)?
  • 67. Observando a Interação Social e as Habilidades Interpessoais?  Apresenta comportamento antecipatório de ações ou situações?  Apresenta contato social compatível com sua idade?  Apresenta interesse por contato com crianças menores?  Apresenta relação dual com a professora?  Apresenta interesse por ícones da atualidade?  Apresenta interesse por ícones da sua faixa etária?  Compreende regras e limites?  Receita limites  Apresenta habilidades sociais com colegas-grupos?  Apresenta empatia??  etc
  • 68. Observando o comportamento Apresenta comportamento de exploração do ambiente? Como? Apresenta comportamentos agressivos ou apáticos? Apresenta foco de interesse por ícones da sua idade ? Apresenta isolamento após experiência frustrada? Apresenta apego exagerado? Alterações por dificuldades senso perceptivas? Apresenta autoregulação? Apresenta desenvolvimento de função executiva?
  • 69. Observando as Habilidades Acadêmicas e Atividades Adaptativas Reconhece letras e números? Como esta seu processo de alfabetixação/letramento? Reconhece a funcionalidade da escrita/leitura? Faz seriações ? Tem interesse por livros? Desenha? Como? Como esta seu registro? Compreende representação numérica e quantidade?  Compreende valor monetário (uso funcional do dinheiro)? Tem autonomia para uso do banheiro/autocuidados? Compreende a rotina da escola? Compreende o uso do dinheiro? Tem boa leitura de mundo? Etc
  • 70. Levantamento Necessidades Específicas Identificação Potencialidades Necessidades Estratégias Recursos Pedagógicos
  • 71. Grupo de Referência – alunos da mesma idade AGRUPADOS POR FAIXA ETÁRIA Escola : PPP Habilidades e competências Saberes científicos para a série /ciclos CONSTRUÇAO DO CONHECIMENTO Aluno Habilidades, COMPETÊNCIAS E SABERES Especificidades
  • 72. Planejamento Pedagógico Área do Conhecimento ______________ ________________ Objetivo Conteúdo Habilidades Estratégias Atividades Recursos Planejamento Pedagógico deverá ser construído em consonância com as Orientações Curriculares e o Projeto Político Pedagógico da unidade escolar, respeitando o grupo etário dos alunos e elencará os objetivos específicos para o período letivo. Período Letivo:______________________
  • 73. Falando de Inclusão Escolar Facilitadores da Inclusão Escolar: 1 - Orientar a escola a construir o vínculo Professor/aluno a partir de seu interesse e de sua história de vida (conhecimento e sabes cotidianos) 2 - Planejar uma rotina com atividades diversificadas e de curta duração. 3 - Organizar um ambiente com facilitadores pedagógicos ( livros, cantinho de brinquedos, cartazes com alfabeto, construir regras com a turma e produzir um cartaz com estas regras - de preferência com imagens; conversar com a turma sobre diversidade. Organizar a turma para sentar em pequenos grupos. 4 - É importante a localização da sala de aula. Evite salas próximas a ambiente barulhentos e com muito movimento (dispersa o aluno) 5 - Converse com a professora sobre o planejamento das aulas. O ideal é o AEE ter o planejamento antecipado para produzir as necessárias adaptações dos recursos pedagógicos. 6 - É interessante organizar uma pasta com atividades extras utilizando como tema gerador o interesse do aluno e utilizar este material em momentos que este aluno tenha maiores dificuldades na autoregulação ou grande desinteresse . 7 - Caso o aluno tenha dificuldades de lidar com regras e limites, acorde com os pais algumas regras.
  • 74. Falando de Inclusão Escolar • Acredito que se estamos falando de inclusão, o material pedagógico deve ser o mesmo utilizado com todos os alunos; (O aluno teve ter acesso ao que é trabalhado c os outros alunos, caso contrário fica isolado nas suas atividades) • As adaptações de recursos deve pautar-se neste material; • O professor deve pensar estratégias diferenciadas p/o aluno. – Caso o aluno tenha foco de interesse, os professores podem usá-lo como tema gerador ao trabalhar os conteúdos ( garantirá maior atenção e interesse do aluno); • Uso de computador ou tablete pode ajudar - utilizando o material do livro/apostila • Utilizar imagens nos textos, nas opções de resposta é um facilitador • Combinar rotinas diárias e no final da aula registrar um resumo, diminui a ansiedade e sistematiza a aula, • Na escrita a utilização de letra bastão caixa alta, costuma ser apoio na construção da escrita e no seu registro. • O uso de caderno de pauta ampliada é um diferenciados, principalmente no inicio da construção da escrita. • Muito importante a relação Professo/Aluno!
  • 75. (...) Através desta coisa toda que estamos fazendo, Esperamos que as crianças sejam felizes, Dêem muitas risadas e descubram que a vida é boa (...) Rubem Alves Obrigada!! Izabel Moura izabelsmoura@gmail.com
  • 76. Bibliografia BRASIL/MEC. Diretrizes Operacionais da Educação Especial para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica. Brasília: SEESP, 2008b. ______. Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: SEESP, 2007. ______. Plano Nacional de Educação 2014/MEC .Brasília ______.A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Deficiência Intelectual P. Ministério da SEE, Universidade Federal do Ceará. Brasília,2010. o ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM IV - Tr. Porto Alegre: Artmed, 2004. ___________ Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM – 5 Porto Alegre: Artmed,2014. MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? por que? como fazer?. São Paulo: Moderna, 2003. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Classificação de transtornos mentais e de comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. Compêndio de Psiquiatria : Ciências Comportamentais – Psiquiatria Clínica – Harold I. Kaplan e Benjamin J. Sadock ;Trad.; Dayse Batista – Porto Alegre; Artes Médicas Sul, l993 Maia, H. Neurociências e Desenvolvimento Cognitivo. Rio de Janeiro: Wak Ed. 2011 Suplino,M. Currículo Funcional Natural: Guia prático para educação na área do autismo e deficiência mental – 3ª. Edição Rio de Janeiro: Secretaria Especial de Direitos Humanos, Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência: Rio de Janeiro: CASB-RJ, 2009. ___________Ensinando a pessoas com autismo e deficiência Intelectual. Rio de Janeiro: Ed. Diferenças, 2011. ASSUMPÇÃO JR, F.B. Tratado de Psiquiatria da Infância e Adolescência – São Paulo: Editora Atheneu, 2003. _____________,Psiquiatria da Infância e Adolescência: casos Clínicos.Porto Alegre: Artmed,2014