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AUTISMO E APRENDIZAGEM
Carolina Dutra Ramos Ferreira
Coordenadora Pedagógica – AMA
Autismo
de acordo com o DSM-V
Transtorno do desenvolvimento
que geralmente é
diagnosticado antes dos 3 anos
TEA – Transtorno do
Espectro do Autismo
ou Transtorno do
Espectro Autista
Compromete principalmente a
interação social associada a
comunicação e apresenta
padrões estereotipados e
restritos de comportamento
Autismo
No Brasil, via de regra o diagnóstico é feito através
de observações clinicas com os critérios do DSM-V e
classificado de acordo com o CID-10.
O autismo não possui marcador
biológico nem exame
específico para diagnóstico CID-10
(Classificação
Internacional de
Doenças 10°Ed.)
DSM-V
(Manual Diagnóstico e
Estatístico de
Transtornos Mentais 5º
Ed.)
OMS – Organização
Mundial de Saúde
APA – Associação
Americana de Psiquiatria
F84 Transtornos
Globais do
desenvolvimento
299 Transtorno do
Espectro do Autismo
(TEA)
F84.0 Autismo infantil 299.00 Transtorno do
Espectro do Autismo
DIAGNÓSTICO
Autismo
* CDC é a sigla para “Centers for Disease Control and Prevention” e significa
“Centros de Controle e Prevenção de Doenças” dos Estados Unidos.
Prevalência
A última pesquisa de prevalência na população geral produzida pelo CDC*
encontrou uma criança com autismo a cada 68 nascimentos.
80% dos casos de autismo no Brasil não tem diagnóstico.
Incidência
Incidência maior no sexo masculino, cerca de 4 meninos para 1 menina.
Autismo
CAUSAS
Conhecimento científico sobre isso ainda está em um estágio inicial
Genética desempenha um papel importante no
autismo: Mais pesquisas estão sendo realizadas
para encontrar outros fatores, como o ambiente, as
interações gene-ambiente, infecções, fatores
neurológicos, imunológicos e metabólicos.
Autismo e
Aprendizagem
Autismo
Para inclusão educacional de uma pessoa com autismo, deve-se levar em conta
algumas características que as pessoas com autismo geralmente apresentam e que
afetam diretamente sua capacidade de aprender e de se relacionar.
Autismo
Quando falamos de pessoas com
autismo não podemos esquecer que
estas pessoas encontram:
 Dificuldade na linguagem receptiva
 Dificuldade na linguagem expressiva
 Dificuldade na memória sequencial
 Hipersensibilidade sensorial
 Falta de interesse social
Na Comunicação
• Dificuldade em compreender a linguagem falada pelo adulto (comunicação
receptiva) e em diversos casos existe um prejuízo para transmitir seus próprios
desejos e necessidades (comunicação expressiva).
• Os graus de comprometimento variam desde o não verbal , desde a ecolalia à
linguagem rebuscada da pessoa com Síndrome de Asperger.
• Em muitos casos há ausência de atenção compartilhada
que se percebe muito precocemente quando o bebê
passa a ser o foco da atenção dos pais e deseja
compartilhar seus interesses.
• Atenção compartilhada se refere a habilidades como
apontar, mostrar e dar objetos à mãe.
• Quando não são oferecidas vias adequadas de
comunicação, podem ser gerados problemas de
comportamento.
Na Comunicação
Na Interação Social
 Para as pessoas típicas, o comportamento social se relaciona com a imitação do
comportamento dos outros.
 A maioria das pessoas com autismo tem dificuldade em imitar.
 Dificuldade em compreender as regras sociais.
• Também é frequente o déficit em empatia e reconhecimento de emoções
(sintonia).
No uso da Imaginação
• Dificuldade em entender o que o outro espera dele, a prever acontecimentos e a
fazer a “leitura” do ambiente (déficit em teoria da mente).
• Ausência do brincar ou jogo simbólico, como brincadeiras de faz de conta.
• Prejuízo na Função Executiva (FE).
A FE consiste na organização e planejamento voltados a comportamentos para atingir um determinado
objetivo. Pertencem às FEs, processos como atenção, programação, planejamento de sequências, inibição de
processos e informações concorrentes, além de auto monitoramento.
Padrões restritos e repetitivos de
comportamento
Dificulta o aprendizado na medida em que há uma resistência em ampliar o
repertório. Há dificuldade de mudança de rotina e frequentemente os pais
permitem que a pessoa com autismo estabeleça sua própria rotina e rituais, que a
maioria das vezes é disfuncional e prejudicial à inserção social.
• Falta de intervenção precoce, intensiva e especializada (mínimo 20h semanais).
• Ausência de uma avaliação adequada dos pré-requisitos necessários ao início do
aprendizado de atividades pedagógicas e de alfabetização (PEP-R).
• Ausência de Ensino Estruturado (TEACCH).
• Foco acadêmico e não na autonomia (ABVDs).
• Currículo generalista em vez do individualizado.
Fatores que dificultam uma
inclusão bem sucedida
• Atividades física e extracurriculares não adaptadas
• Ausência de acompanhamento psicológico, psiquiátrico e fonoaudiológico
• Não utilizar formas alternativas de comunicação (Ex.: PECS)
• Ausência de atividades que ensinem as Habilidades Sociais
• O professor não adapta sua forma de falar, que pode ser interpretada
erroneamente, pois a pessoa com autismo tem dificuldade em interpretar
informações, abstrações ou linguagem figurada. Ex.:Se você não souber, chute
Fatores que dificultam uma
inclusão bem sucedida
• Ambiente físico não adequado pode contribuir para surtos de agressividade e
comportamentos inadequados.
• Crianças com autismo podem ser postas de lado, mal interpretadas, importunadas
ou perseguidas (bullying).
• Dificuldade de fazer amigos ou mantê-los resulta em isolamento ou em
comportamentos inadequados (ausência ou não cooperação)
• Desenvolvimento desarmônico (ilhas de habilidade) não é compreendido ou
explorado de forma a compensar os déficits. Em alguns casos são considerados
“nerds” ou superdotados.
Fatores que dificultam uma
inclusão bem sucedida
Linguagem
• A criança segue instruções complexas em grupo?
• É capaz de expressar necessidades e preferências?
• Responde perguntas simples?
• Estabelece conversas breves?
Como determinar a hora de incluir
Perguntas que devem ser feitas
Habilidades Sociais
• Espera pela vez durante as atividades?
• Espera de forma adequada?
• Responde a cumprimentos de colegas e adultos?
• Participa de atividades em grupo?
• Inicia atividades lúdicas com colegas, sem o auxílio do professor?
• Imita brincadeiras dos colegas?
Como determinar a hora de incluir
Perguntas que devem ser feitas
Habilidades Acadêmicas
• Aprende por observação?
• É capaz de trabalhar de forma independente?
• Levanta a mão para pedir ajuda?
• Aprende novas habilidades em atividades em grupo?
• É capaz de fazer algumas tarefas acadêmicas apropriadas para o currículo de sua
idade?
Como determinar a hora de incluir
Perguntas que devem ser feitas
Habilidades Comportamentais
• Responde a contingências de comportamento atrasadas?
Ex.: estudar na infância para ter um bom emprego no futuro.
• Exibe pouco ou nenhum comportamento problema?
• Tem comportamentos estereotipados sob controle ?
Como determinar a hora de incluir
Perguntas que devem ser feitas
A.Ensino Estruturado
B.Sistemas de Comunicação Aumentativa Alternativa
C.Análise do Comportamento Aplicada
D.Ensino pedagógico por meio de materiais concretos e sensoriais
Proposta de Intervenção para
pessoas com autismo
Dúvidas?
carolinaramos@ama.org.br
falecomaama@ama.org.br
eugenio@eugeniocunha.com
www.eugeniocunha.com

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  • 1. AUTISMO E APRENDIZAGEM Carolina Dutra Ramos Ferreira Coordenadora Pedagógica – AMA
  • 2. Autismo de acordo com o DSM-V Transtorno do desenvolvimento que geralmente é diagnosticado antes dos 3 anos TEA – Transtorno do Espectro do Autismo ou Transtorno do Espectro Autista Compromete principalmente a interação social associada a comunicação e apresenta padrões estereotipados e restritos de comportamento
  • 3. Autismo No Brasil, via de regra o diagnóstico é feito através de observações clinicas com os critérios do DSM-V e classificado de acordo com o CID-10. O autismo não possui marcador biológico nem exame específico para diagnóstico CID-10 (Classificação Internacional de Doenças 10°Ed.) DSM-V (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5º Ed.) OMS – Organização Mundial de Saúde APA – Associação Americana de Psiquiatria F84 Transtornos Globais do desenvolvimento 299 Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) F84.0 Autismo infantil 299.00 Transtorno do Espectro do Autismo DIAGNÓSTICO
  • 4. Autismo * CDC é a sigla para “Centers for Disease Control and Prevention” e significa “Centros de Controle e Prevenção de Doenças” dos Estados Unidos. Prevalência A última pesquisa de prevalência na população geral produzida pelo CDC* encontrou uma criança com autismo a cada 68 nascimentos. 80% dos casos de autismo no Brasil não tem diagnóstico. Incidência Incidência maior no sexo masculino, cerca de 4 meninos para 1 menina.
  • 5. Autismo CAUSAS Conhecimento científico sobre isso ainda está em um estágio inicial Genética desempenha um papel importante no autismo: Mais pesquisas estão sendo realizadas para encontrar outros fatores, como o ambiente, as interações gene-ambiente, infecções, fatores neurológicos, imunológicos e metabólicos.
  • 7. Autismo Para inclusão educacional de uma pessoa com autismo, deve-se levar em conta algumas características que as pessoas com autismo geralmente apresentam e que afetam diretamente sua capacidade de aprender e de se relacionar.
  • 8. Autismo Quando falamos de pessoas com autismo não podemos esquecer que estas pessoas encontram:  Dificuldade na linguagem receptiva  Dificuldade na linguagem expressiva  Dificuldade na memória sequencial  Hipersensibilidade sensorial  Falta de interesse social
  • 9. Na Comunicação • Dificuldade em compreender a linguagem falada pelo adulto (comunicação receptiva) e em diversos casos existe um prejuízo para transmitir seus próprios desejos e necessidades (comunicação expressiva). • Os graus de comprometimento variam desde o não verbal , desde a ecolalia à linguagem rebuscada da pessoa com Síndrome de Asperger.
  • 10. • Em muitos casos há ausência de atenção compartilhada que se percebe muito precocemente quando o bebê passa a ser o foco da atenção dos pais e deseja compartilhar seus interesses. • Atenção compartilhada se refere a habilidades como apontar, mostrar e dar objetos à mãe. • Quando não são oferecidas vias adequadas de comunicação, podem ser gerados problemas de comportamento. Na Comunicação
  • 11. Na Interação Social  Para as pessoas típicas, o comportamento social se relaciona com a imitação do comportamento dos outros.  A maioria das pessoas com autismo tem dificuldade em imitar.  Dificuldade em compreender as regras sociais. • Também é frequente o déficit em empatia e reconhecimento de emoções (sintonia).
  • 12. No uso da Imaginação • Dificuldade em entender o que o outro espera dele, a prever acontecimentos e a fazer a “leitura” do ambiente (déficit em teoria da mente). • Ausência do brincar ou jogo simbólico, como brincadeiras de faz de conta. • Prejuízo na Função Executiva (FE). A FE consiste na organização e planejamento voltados a comportamentos para atingir um determinado objetivo. Pertencem às FEs, processos como atenção, programação, planejamento de sequências, inibição de processos e informações concorrentes, além de auto monitoramento.
  • 13. Padrões restritos e repetitivos de comportamento Dificulta o aprendizado na medida em que há uma resistência em ampliar o repertório. Há dificuldade de mudança de rotina e frequentemente os pais permitem que a pessoa com autismo estabeleça sua própria rotina e rituais, que a maioria das vezes é disfuncional e prejudicial à inserção social.
  • 14. • Falta de intervenção precoce, intensiva e especializada (mínimo 20h semanais). • Ausência de uma avaliação adequada dos pré-requisitos necessários ao início do aprendizado de atividades pedagógicas e de alfabetização (PEP-R). • Ausência de Ensino Estruturado (TEACCH). • Foco acadêmico e não na autonomia (ABVDs). • Currículo generalista em vez do individualizado. Fatores que dificultam uma inclusão bem sucedida
  • 15. • Atividades física e extracurriculares não adaptadas • Ausência de acompanhamento psicológico, psiquiátrico e fonoaudiológico • Não utilizar formas alternativas de comunicação (Ex.: PECS) • Ausência de atividades que ensinem as Habilidades Sociais • O professor não adapta sua forma de falar, que pode ser interpretada erroneamente, pois a pessoa com autismo tem dificuldade em interpretar informações, abstrações ou linguagem figurada. Ex.:Se você não souber, chute Fatores que dificultam uma inclusão bem sucedida
  • 16. • Ambiente físico não adequado pode contribuir para surtos de agressividade e comportamentos inadequados. • Crianças com autismo podem ser postas de lado, mal interpretadas, importunadas ou perseguidas (bullying). • Dificuldade de fazer amigos ou mantê-los resulta em isolamento ou em comportamentos inadequados (ausência ou não cooperação) • Desenvolvimento desarmônico (ilhas de habilidade) não é compreendido ou explorado de forma a compensar os déficits. Em alguns casos são considerados “nerds” ou superdotados. Fatores que dificultam uma inclusão bem sucedida
  • 17. Linguagem • A criança segue instruções complexas em grupo? • É capaz de expressar necessidades e preferências? • Responde perguntas simples? • Estabelece conversas breves? Como determinar a hora de incluir Perguntas que devem ser feitas
  • 18. Habilidades Sociais • Espera pela vez durante as atividades? • Espera de forma adequada? • Responde a cumprimentos de colegas e adultos? • Participa de atividades em grupo? • Inicia atividades lúdicas com colegas, sem o auxílio do professor? • Imita brincadeiras dos colegas? Como determinar a hora de incluir Perguntas que devem ser feitas
  • 19. Habilidades Acadêmicas • Aprende por observação? • É capaz de trabalhar de forma independente? • Levanta a mão para pedir ajuda? • Aprende novas habilidades em atividades em grupo? • É capaz de fazer algumas tarefas acadêmicas apropriadas para o currículo de sua idade? Como determinar a hora de incluir Perguntas que devem ser feitas
  • 20. Habilidades Comportamentais • Responde a contingências de comportamento atrasadas? Ex.: estudar na infância para ter um bom emprego no futuro. • Exibe pouco ou nenhum comportamento problema? • Tem comportamentos estereotipados sob controle ? Como determinar a hora de incluir Perguntas que devem ser feitas
  • 21. A.Ensino Estruturado B.Sistemas de Comunicação Aumentativa Alternativa C.Análise do Comportamento Aplicada D.Ensino pedagógico por meio de materiais concretos e sensoriais Proposta de Intervenção para pessoas com autismo

Notas do Editor

  1. Inserir capa
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