2. Autismo
de acordo com o DSM-V
Transtorno do desenvolvimento
que geralmente é
diagnosticado antes dos 3 anos
TEA – Transtorno do
Espectro do Autismo
ou Transtorno do
Espectro Autista
Compromete principalmente a
interação social associada a
comunicação e apresenta
padrões estereotipados e
restritos de comportamento
3. Autismo
No Brasil, via de regra o diagnóstico é feito através
de observações clinicas com os critérios do DSM-V e
classificado de acordo com o CID-10.
O autismo não possui marcador
biológico nem exame
específico para diagnóstico CID-10
(Classificação
Internacional de
Doenças 10°Ed.)
DSM-V
(Manual Diagnóstico e
Estatístico de
Transtornos Mentais 5º
Ed.)
OMS – Organização
Mundial de Saúde
APA – Associação
Americana de Psiquiatria
F84 Transtornos
Globais do
desenvolvimento
299 Transtorno do
Espectro do Autismo
(TEA)
F84.0 Autismo infantil 299.00 Transtorno do
Espectro do Autismo
DIAGNÓSTICO
4. Autismo
* CDC é a sigla para “Centers for Disease Control and Prevention” e significa
“Centros de Controle e Prevenção de Doenças” dos Estados Unidos.
Prevalência
A última pesquisa de prevalência na população geral produzida pelo CDC*
encontrou uma criança com autismo a cada 68 nascimentos.
80% dos casos de autismo no Brasil não tem diagnóstico.
Incidência
Incidência maior no sexo masculino, cerca de 4 meninos para 1 menina.
5. Autismo
CAUSAS
Conhecimento científico sobre isso ainda está em um estágio inicial
Genética desempenha um papel importante no
autismo: Mais pesquisas estão sendo realizadas
para encontrar outros fatores, como o ambiente, as
interações gene-ambiente, infecções, fatores
neurológicos, imunológicos e metabólicos.
7. Autismo
Para inclusão educacional de uma pessoa com autismo, deve-se levar em conta
algumas características que as pessoas com autismo geralmente apresentam e que
afetam diretamente sua capacidade de aprender e de se relacionar.
8. Autismo
Quando falamos de pessoas com
autismo não podemos esquecer que
estas pessoas encontram:
Dificuldade na linguagem receptiva
Dificuldade na linguagem expressiva
Dificuldade na memória sequencial
Hipersensibilidade sensorial
Falta de interesse social
9. Na Comunicação
• Dificuldade em compreender a linguagem falada pelo adulto (comunicação
receptiva) e em diversos casos existe um prejuízo para transmitir seus próprios
desejos e necessidades (comunicação expressiva).
• Os graus de comprometimento variam desde o não verbal , desde a ecolalia à
linguagem rebuscada da pessoa com Síndrome de Asperger.
10. • Em muitos casos há ausência de atenção compartilhada
que se percebe muito precocemente quando o bebê
passa a ser o foco da atenção dos pais e deseja
compartilhar seus interesses.
• Atenção compartilhada se refere a habilidades como
apontar, mostrar e dar objetos à mãe.
• Quando não são oferecidas vias adequadas de
comunicação, podem ser gerados problemas de
comportamento.
Na Comunicação
11. Na Interação Social
Para as pessoas típicas, o comportamento social se relaciona com a imitação do
comportamento dos outros.
A maioria das pessoas com autismo tem dificuldade em imitar.
Dificuldade em compreender as regras sociais.
• Também é frequente o déficit em empatia e reconhecimento de emoções
(sintonia).
12. No uso da Imaginação
• Dificuldade em entender o que o outro espera dele, a prever acontecimentos e a
fazer a “leitura” do ambiente (déficit em teoria da mente).
• Ausência do brincar ou jogo simbólico, como brincadeiras de faz de conta.
• Prejuízo na Função Executiva (FE).
A FE consiste na organização e planejamento voltados a comportamentos para atingir um determinado
objetivo. Pertencem às FEs, processos como atenção, programação, planejamento de sequências, inibição de
processos e informações concorrentes, além de auto monitoramento.
13. Padrões restritos e repetitivos de
comportamento
Dificulta o aprendizado na medida em que há uma resistência em ampliar o
repertório. Há dificuldade de mudança de rotina e frequentemente os pais
permitem que a pessoa com autismo estabeleça sua própria rotina e rituais, que a
maioria das vezes é disfuncional e prejudicial à inserção social.
14. • Falta de intervenção precoce, intensiva e especializada (mínimo 20h semanais).
• Ausência de uma avaliação adequada dos pré-requisitos necessários ao início do
aprendizado de atividades pedagógicas e de alfabetização (PEP-R).
• Ausência de Ensino Estruturado (TEACCH).
• Foco acadêmico e não na autonomia (ABVDs).
• Currículo generalista em vez do individualizado.
Fatores que dificultam uma
inclusão bem sucedida
15. • Atividades física e extracurriculares não adaptadas
• Ausência de acompanhamento psicológico, psiquiátrico e fonoaudiológico
• Não utilizar formas alternativas de comunicação (Ex.: PECS)
• Ausência de atividades que ensinem as Habilidades Sociais
• O professor não adapta sua forma de falar, que pode ser interpretada
erroneamente, pois a pessoa com autismo tem dificuldade em interpretar
informações, abstrações ou linguagem figurada. Ex.:Se você não souber, chute
Fatores que dificultam uma
inclusão bem sucedida
16. • Ambiente físico não adequado pode contribuir para surtos de agressividade e
comportamentos inadequados.
• Crianças com autismo podem ser postas de lado, mal interpretadas, importunadas
ou perseguidas (bullying).
• Dificuldade de fazer amigos ou mantê-los resulta em isolamento ou em
comportamentos inadequados (ausência ou não cooperação)
• Desenvolvimento desarmônico (ilhas de habilidade) não é compreendido ou
explorado de forma a compensar os déficits. Em alguns casos são considerados
“nerds” ou superdotados.
Fatores que dificultam uma
inclusão bem sucedida
17. Linguagem
• A criança segue instruções complexas em grupo?
• É capaz de expressar necessidades e preferências?
• Responde perguntas simples?
• Estabelece conversas breves?
Como determinar a hora de incluir
Perguntas que devem ser feitas
18. Habilidades Sociais
• Espera pela vez durante as atividades?
• Espera de forma adequada?
• Responde a cumprimentos de colegas e adultos?
• Participa de atividades em grupo?
• Inicia atividades lúdicas com colegas, sem o auxílio do professor?
• Imita brincadeiras dos colegas?
Como determinar a hora de incluir
Perguntas que devem ser feitas
19. Habilidades Acadêmicas
• Aprende por observação?
• É capaz de trabalhar de forma independente?
• Levanta a mão para pedir ajuda?
• Aprende novas habilidades em atividades em grupo?
• É capaz de fazer algumas tarefas acadêmicas apropriadas para o currículo de sua
idade?
Como determinar a hora de incluir
Perguntas que devem ser feitas
20. Habilidades Comportamentais
• Responde a contingências de comportamento atrasadas?
Ex.: estudar na infância para ter um bom emprego no futuro.
• Exibe pouco ou nenhum comportamento problema?
• Tem comportamentos estereotipados sob controle ?
Como determinar a hora de incluir
Perguntas que devem ser feitas
21. A.Ensino Estruturado
B.Sistemas de Comunicação Aumentativa Alternativa
C.Análise do Comportamento Aplicada
D.Ensino pedagógico por meio de materiais concretos e sensoriais
Proposta de Intervenção para
pessoas com autismo