O documento discute a citricultura, começando com a origem dos citros na Ásia e sua disseminação para a Europa e Américas. Detalha o histórico da produção de laranjas no Brasil e EUA e as principais variedades cultivadas. Fornece informações sobre a classificação, características, requisitos de solo e clima, nutrição e métodos de propagação dos citros.
Cultivo de laranja e produção de suco: indicativos de déficit de trabalho decente na Citrosuco S/A Agroindústria Sucocítrico Cutrale Ltda. Louis Dreyfus Commodities Agroindustrial S/A
World: Citrus Fruits - Market Report. Analysis And Forecast To 2020IndexBox Marketing
IndexBox Marketing has just published its report: “World: Citrus Fruits - Market Report. Analysis And Forecast To 2020”. The report provides an in-depth analysis of the Global Market of Citrus Fruits. It presents the latest data of the market value, consumption, domestic production, exports and imports, price dynamics and food balance. The report shows the sales data, allowing you to identify the key drivers and restraints. You can find here a strategic analysis of key factors influencing the market. Forecasts illustrate how the market will be transformed in the medium term. Profiles of the leading producers are also included.
swingle, tanaka, hodgson, and ranjit singh classification of citrus and also description of acid group, orange group, pummelo and grapefruit group and mandarin group, acidlime, sweet orange, mandarins, lime and lemon.
Apresentação utilizada em formação sobre o cultivo de citrinos em Portugal (Açores). Resumo sobre a cultura, o maneio, escolha de variedades, porta-enxertos, fertilização, principais pragas e doenças.
Em maio de 2023 pisei no monte das Oliveiras. O que dizer do Monte das Oliveiras??? Aqui Jesus teve vivencias incríveis, do monte das Oliveiras Jesus orou com grande agonia, local que foi construído a igreja de Todas as Nações. Daqui ele subiu aos céus. No Monte das Oliveiras está o túmulo de Zacarias. Aqui, a Igreja Mórmon construiu uma importante Universidade. No monte das Oliveiras se localiza o famoso hotel Sete Arcos, como também está o túmulo de Maria, segundo uma tradição. Aqui está a necrópole de Silwan. No monte das Oliveiras se localiza a caverna de Josafá, e por aqui tem inscrições da época bizantina, o jardim do Getsêmani, o bairro At-tur. A igreja do Pater Noster etc.
O monte das Oliveiras já foi domínio de várias impérios que conquistavam Israel e consequentemente o Monte das Oliveiras, mas na história moderna foi possessão da Jordânia, até que na Guerra dos Seis Dias, Israel reconquistou-a. Diariamente judeus, muçulmanos e cristãos sobem e descem o monte das Oliveiras tratando-o como um lugar sagrado. Aqui está o cemitério mais importante dos judeus, pois acreditam que os primeiros a ressuscitarem se levantarão do gigantesco cemitério judaico que fica aqui.
3. Origem
• Regiões Subtropicais e Tropicais da China
ao Japão, do Sudeste da Ásia, incluindo
áreas do Leste da Índia, Bangladesh,
Filipinas, Indonésia, Austrália e África.
5. • Idade média chegou na Europa sendo levada para as
Américas por volta de 1500
• Espalhou-se pelo mundo sofrendo mutações e originando
novas variedades
• XX EUA lideravam as tecnologias em produção de laranjas
Histórico
6. • 1800 - Surgimento da laranja Bahia ou de “umbigo”
• 1873 – Riverside recebe 3 mudas da cultivar Bahia.
• 1980 Brasil era detentor de mais de 1 milhão de plantas
de laranja
• 70% da produção para suco
Histórico
8. • 1927 – Primeiro esboço de classificação para exportação
• 1939 – A laranja estava entre os 10 produtos destaques na
exportações
• 1940 – II Guerra Mundial – Pomares abandonados
• Renascimento- 1977 – Fundecitrus
Fundo de desenvolvimento da citricultura
Histórico
9. • Rendimento: Caixa com 40,8 Kg
• 3,5 a 4,0 Kg de Suco concentrado
• 4,5 a 5,0 Kg de Ração animal (Bagaço)
• 1,0 a 1,2 Kg de Essência extraído do suco
• 0,1 a 0,15 Kg de Óleo essencial a partir da casca (perfumaria)
Fonte: Neves, 2012
10. • Fábricas Brasileiras de Suco de Laranja se instalaram nos
EUA
• Brasil consumo per capita de 2 L/hab contra Americanos 18,5
L/hab – 2% consumo interno
• 89,3% Laranjas; 4,9% Limas/Limões e 5,8% Tangerinas
Fonte: Neves, 2012
11. Produção mundial de citros
1° China 31.700.000 t
2° Brasil 20.258.507 t
3° Estados Unidos 10.619.510 t
4° India 8.000.000 t
5° México 6.750.161 t
FAOSTAT, 2014
12. Produção mundial de citros
• Fruit, citrus 12.840.318 t
• Grapefruit (inc. pomelos) 8.040.038 t
• Lemons and limes 15.118.462 t
• Oranges 68.223.759 t
• Tangerines, mandarins, clementines,
satsumas 27.060.756 t
FAOSTAT, 2014
13. Situação cultural
• Área cultivada no Brasil com cerca de 882.604
mil/ha
• Sudeste 649.626 mil/ha
Minas Gerais 39.796 mil/ha
Espirito Santo 1.751 mil/ha
Rio de Janeiro 4.528 mil/ha
São Paulo 603.551 com rendimento médio 29.72t/ha
• Sul 58.758 mil/ha
Paraná 21.200 mil/ha
Santa Catarina 6.565mil/ha
Rio Grande do Sul 30.993 com rendimento médio 14.151t/ha
Fonte: IBGE, 2012.
18. Classificação Botânica
• Fortunella
• Fortunella margarita - Ornamental:
Kunquat ou laranjinha de jardim
• Fortunella japonica
• Fortunella poliandra - Porta
enxertos com sistema radicular
fraco
• Fortunella hindsii - Resistentes ao
frio
Fonte: Kretzschmar, 2011.
19. Classificação Botânica
• Poncirus trifoliata
• Porta enxerto, menor porte
• Fruto perfumado
• Presença de espinhos
• Resistência à gomose
• Intolerante ao declínio
• Resistência ao frio (caducifólio) confere brotação
tardia à copa.
21. Características
• Arvores ou arbustos
• Primavera - folhas novas
• Folhas perenes (2 a 3 anos)
• 3 Fases de crescimento:
1ª Crescimento radicular
2ª Crescimento vegetativo
3ª Maturação dos ramos novos
22. Características
• Folhas – Largas, pouco espessas, com estômatos superficiais,
ausência de pelos e cutícula fina
• Sistema radicular – Pode atingir de 6 a 7 m (Limão cravo e
laranja caipira)
• 60% do sistema radicular se encontra a 30 cm
• Flores completas – 5 a 6 pétalas;1 pistilo e 20 estames
• Alógamas
24. Características
• Temperaturas ideais são entre 22 a 33 °C
• Acima de 40 °C e abaixo de 13 °C, a taxa
de fotossíntese diminui, o que acarreta
perdas de produtividade
26. Florescimento e a maturação
dos frutos
• Vegetação – fim do outono e
início do inverno
• Indução ou diferenciação
floral – com a intensificação
do frio e do estresse hídrico,
as gemas vegetativas se
transformam em gemas
reprodutivas.
• Florescimento – entre o final do inverno e o início da primavera
• Frutificação – a produção final de frutos é resultado da fixação de
apenas 1 a 3% das flores produzidas pelos citros
27.
28. Variedades
Laranjas de umbigo Laranja de baixa acidez
Baía
Citrus sinensis
Baianinha
Citrus sinensis
Lima
Citrus sinensis
38. • 90% limoeiro cravo
• muitas sementes
• resistente à seca
Porta-enxerto
• precocidade de produção
• produz muda mais
rapidamente
• tolerância a tristeza dos
citros
39. Clima
• Clima mais ameno, solos adequados e
cerca de 1.200 mm anuais de regime pluvial
bem distribuídos.
• Climas frios tem melhor coloração da casca
e da polpa, teores mais altos de açúcares e
ácidos.
• Climas quentes os frutos são menos
coloridos, porém de frutos mais doces mas
de paladar mais pobre.
40.
41. • P. trifoliata > cunquat > tangerinas> laranja azeda>
laranja> pomelo> limão> lima >cidra
• A planta cítrica suporta temperaturas de até 3C por 5 - 6
horas.
• Regiões com TC # dia e noite - coloração mais
acentuada da casca e polpa; melhor balanço
acidez/açúcar
• Regiões mais quentes = frutos amarelos e mais doces
Escala de resistência ao frio
42. Solos
• Adaptam-se tanto a solos arenosos como
argilosos, ajudando-as nessa adaptação o
uso de diferentes porta-enxertos.
• Areno-argilosos são os mais indicados.
• Não toleram solos impermeáveis;
• Devem ser evitados solos rasos ou que
encharcam com facilidade.
• pH 5,5
43.
44. Nutrição mineral
• Assimilação de CO2 (que depende de luz,
temperatura, água, nutrientes, área foliar
etc.)
• Partição do C fixado para formação e
manutenção dos seus vários órgãos.
• Ausência ou deficiência dos nutrientes
minerais, absorvidos, principalmente pelas
raízes resulta em injúria, desenvolvimento
anormal ou morte da planta
45. • As recomendações da adubação N, P e K
para os citros são distintas para:
Plantio
Formação - árvores jovens <5 anos
Produção - árvores adultas
(grupos de variedades de laranjas, lima ácida
e limões, e tangerinas e tangor).
Nutrição mineral
46. • MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO
• PROPAGAÇÃO SEXUAL
• SEMENTES APOMÍTICAS: forma-se mais de um
embrião, oriundos do zigoto e de um conjunto de
células do saco embrionário ou da nucela (mesma
constituição genética do progenitor feminino)
• SEEDLING OU PLÂNTULAS: plantas jovens
propagadas por sementes
Propagação
48. • Apomixia: obtenções de porta enxertos
uniformes, com características genéticas e
morfológicas da planta mãe.
• Vantagens:
• Não transmissão de vírus
• Ausência de segregação
• Permitir o rejuvenescimento dos clones
Propagação
49. • A enxertia é método mais utilizado
• Plantas uniformes e idênticas a planta mãe
Semeadura
12 meses
Março/Abril Setembro Muda Pronta
Enxertia
Propagação
50. • ENXERTIA
• APLICAÇÕES:
Propagação de plantas com difícil enraizamento
Obter benefícios do porta-enxerto
Trocar cultivares de plantas estabelecidas
Evitar juvenilidade
• MÉTODOS:
Borbulhia: - ‘T’ normal e invertido
Placa ou escudo e anel
Garfagem
Propagação
51. • ESTAQUIA
• Vantagens:
Manutenção das características agronômicas
Redução da fase juvenil
Obtenção de plantas uniformes
Combinação de clones na enxertia
• Desvantagens:
Transmissão de enfermidades
Risco de mutação de gemas
Risco de dano generalizado na área de produção
Legislação
Propagação
52. • Prática:
• Estaca semi-lenhosas
(25 - 30 cm)
• Corte da base em
bisel
• 3 a 4 folhas
• AIB
• Nebulização
intermitente
Propagação
53. • CONDUÇÃO DA MUDA
• Tutoramento
Quando broto estiver com 10 cm de
comprimento
Tutor no lado oposto ao enxerto, de 1 m
de altura taquara, varas de madeira ou fios
de aço
Fazer amarrio quando o broto estiver
crescendo
Propagação
54. Propagação
• Formação da copa
• Quando a haste estiver com ± 80 cm de
altura do solo, fazer o desponte
• Selecionar 3 a 4 brotações laterais
alternadas (taça) - 25 dias após
55. Propagação
• Arranquio ou desplante das
mudas
• Fazer seleção pelo tamanho
e diâmetro do tronco
• Fazer poda das pernadas,
deixando-as com 20 a 25 cm
• Com uma pá de corte desplanta-se as mudas com
cuidado (evitar danos as raízes)
56. Propagação
• Fazer a poda das raízes laterais e a pivotante:
cuidado
• Lavar as mudas e embarrear com barro mole à
terra do subsolo sem M.O.
• Enfardar as mudas com capim ou saco de
estopa
• Manter à sombra e protegida do vento até a hora
do plantio no pomar
57. • Solo profundo, bem drenado, sem encharcamento
• Pouca declividade, quebra-ventos e limpeza terreno
• Correção – ½ dose calcáreo
• Subsolagem, lavração 40 cm, gradeação
• ½ Dose calcáreo + adubos corretivos
Implantação do pomar
58. • Poda de formação – (nas mudas); retirada dos ramos
indesejáveis e formação das pernadas
• Poda de limpeza – eliminação de ramos doentes e
quebrados
• Poda de manutenção – eliminação de ramos secos, ramos
que arrastam no solo e ladrões
Tratos culturais - poda
59. • Poda de rejuvenescimento - poda drástica para forçar a
formação de ramos e folhas novas
• Realizada quando o pomar está velho e com baixa
produção
Tratos culturais - poda
60. • Propagação legislação e produção de mudas
São Paulo:
• 1985: 2000 viveiros clandestinos
• 1989 projeto técnico para a produção de borbulhas
certificadas de citros
• 1993 e 94: (Clorose Variegada dos Citros) CVC e normas
para a Produção de mudas certificadas de citros
Implantação
61. • 1994: produção monitorada de mudas
• 1o Janeiro 2001: Sementeira telada
• 1o Janeiro 2003: toda a produção em
sistema protegido
• 1996 – 2000: aumento da cvc de 24 – 34% das
plantas cultivadas
• 1994 – 2001: 2,3 milhões mudas contaminadas com
cancro cítrico, todas em viveiros a céu aberto
Implantação
62. • Muda cítrica insumo mais importante na formação de
um pomar
• Leva 6 a 8 anos para expressar seu máximo potencial
• 1,7 milhões de mudas produzidas
• Produção em 36 meses de idade
12 24 36 meses
• SEMENTEIRA VIVEIRO 1 VIVEIRO 2
ENXERTIA
Implantação
65. • Qualidade das mudas cítricas
• Origem genética e sanitária garantida
• Bom vigor
• Sistema radicular bem formado
• Fiscalizada com atestado
Implantação
66. • CARACTERÍSTICAS DO LOCAL
• Totalmente cercado e longe de pomares
• Uso de quebra vento e água
• Restringir acesso e usar proteção para visitantes
• Usar rodolúvios e pedilúvios nas estufas (fungicidas e
bactericidas - amônia quaternária)
Implantação
68. • Plante a muda com cuidado
para não desagregar o
torrão.
• Após plantio, compactar
com os pés e irrigar.
• Não aterrar acima do colo,
para evitar a gomose e o
franqueamento.
Fonte: Andrade, 2005.
Implantação
71. • No inverno manter cobertura de solo, (adubação verde) e
no verão culturas anuais de porte baixo, respeitando:
• 1º Ano - 50cm de cada lado da planta em faixa ou coroa.
Fonte: Andrade, 2005.
Implantação
72. • No inverno manter cobertura de solo, (adubação verde) e
no verão culturas anuais de porte baixo, respeitando:
• 2º Ano - 1 metro de cada lado da planta em faixa ou coroa
Fonte: Andrade, 2005.
Implantação
73. • No inverno manter
cobertura de solo,
(adubação verde) e no
verão culturas anuais
de porte baixo,
respeitando:
• 3º Ano - 1,5 metro de
cada lado da planta
em faixa ou coroa.
Fonte: Andrade, 2005.
Implantação
75. • ANÁLISE FOLIAR:
• Folhas sadias, geradas na primavera
• 4 a 7 meses de idade (dezembro a março)
• De ramos com frutos
• 5 a 20 folhas/planta
• Altura 1,20 a 1,40 do solo, parte externa da planta
• Separação por talhões
• Identificar, secar e enviar ao laboratório
Implantação
77. Miligramas/kg
B 36 a 100
Zn 25 a 50
Fe 50 a 120
Mn 35 a 50
Cu 4 a 10
Mo 0,1 a 1,0
Gramas/kg
N 23 A 27
P 1,2 A 1,6
K 10 A 15
Ca 35 a 45
Mg 2,5 a 4,0
S 2 a 3
Fonte: Kretzschmar, 2011.
Implantação
PADRÕES PARA ANÁLISE FOLIAR:
78. • Equilíbrio entre as substâncias que as raízes retiram do
solo e os compostos de carbono que as folhas produzem à
custa do carbono atmosférico x respiração
• Plantios densos ocasionam sombreamento e dificultam a
passagem de máquinas
• A poda realizada mecanicamente com serras circulares a
intervalos de 3 a 4 anos, para reduzir o comprimento dos
ramos de 100 para 50 cm.
Implantação
79. • Redução do número de frutos, tanto manual como
químico
• Racionalizar a utilização das reservas nutricionais
• Evitar o esgotamento da planta
• Possibilitar produções regulares
• Boa qualidade todos os anos
Implantação
81. • ADUBAÇÃO
• No plantio
• Manutenção
• DESBASTE DOS FRUTOS
• Variedades de tangerinas é necessário para evitar
alternância de safra
• Manual – quando o fruto atinge 2 a 3 cm de
• diâmetro (novembro)
• Químico – etileno. Aplicar em frutos com 0,5 ou 0,6 cm de
diâmetro
Tratos culturais
82.
83.
84. • Ácido Giberélico: Aplicado a um número pequeno
de frutos por árvore estimula o seu crescimento e
aumenta o seu tamanho final (Hield et al., 1958;
García Martinez e García Papi, 1979).
• As auxinas tem efeitos mais eficazes para
aumentar o tamanho final dos frutos.
• Ethephon tem sido utilizado com êxito para
provocar o desbaste de frutos.
Reguladores de Crescimento
85. • Tioester etílico do ácido 4-cloro-o-toliloxiacético, no Brasil
conhecido como Calibra® substância que apresenta
efeitos auxínicos.
• 2,4-DP Clementgros® é eficaz para aumentar o tamanho
dos frutos.
• 3,5,6-tricolo-2-piridil-oxiacético (3,5,6-TPA Maxim®
dependendo da época de aplicação e concentração é um
potente promotor no desenvolvimento dos frutos com
desbastes moderados.
Reguladores de Crescimento
86. •Plantas novas de até quatro anos são
as mais afetadas e sofrem mais com o
ataque das pragas.
Pragas
88. Pragas
• Acaro da Leprose - Brevipalpus
phoenicis
• Transmissor de vírus (leprose)
• Larvas, ninfas e adultos do
ácaro são igualmente capazes
da transmissão
• Controle: acaricidas
89. • Ácaro da Falsa Ferrugem -
Phyllocoptruta oleivora
• Tem aspecto vermiforme,
assemelhando-se a uma pequena
vírgula;
• A casca das laranjas tornam-se
escurecidas (marron) e a dos
limões e limas tomam a coloração
prateada;
• Nas folhas aparecem manchas
escurecidas denominadas
“manchas graxa”;
Pragas
90. • Cochonilha verde – Coccus viridis;
C. hesperidium
• Atacam ramos novos e a face
inferior das folhas ao longo de sua
nervura principal
• As folhas têm sua superfície
fotossintética diminuída pelo
desenvolvimento de fungos
causadores de fumagina.
Pragas
91. • Cochonilha picuinha – Parlatoria
pergandii; P. cinerea
• Atacam ramos novos e a face inferior
das folhas ao longo de sua nervura
principal
• As folhas têm sua superfície
fotossintética diminuída pelo
desenvolvimento de fungos causadores
de fumagina.
Pragas
92. • Pulgão preto dos citros - Toxoptera
citricida
• Inseto sugador presente em folhas
novas;
• Ao sugar injetam toxinas que
enrolam as folhas para a sua
proteção;
• Vetor da tristeza dos citros
• Controle:
• Biológico (joaninha-inseto Predador
do pulgão) ou Inseticidas fosforados
ou Neonicotinóides
Pragas
93. • TRISTEZA
• Declínio rápido da planta, seca de
galhos, podridão das radicelas
• As plantas chegam a morrer, frutos
miúdos e deformados
• Controle: uso de variedades
resistentes, premunização da planta
com estirpes fracas, que protege
contra a estirpe forte
Doenças - Vírus
94. • LEPROSE
• Afeta principalmente folhas, frutos e
ramos
• Transmitida pelo ácaro
• Controle: eliminando-se as fontes de
inóculo, pela poda
Doenças
95. • MORTE SÚBITA DOS CITROS (MSC):
• Sem causa ainda confirmada
• Manifesta os sintomas na região da enxertia em plantas
sobre porta-enxertos intolerantes
• Suspeita-se que seja causada por um vírus
• Sintomas:
• Perda de brilho das folhas, desfolha, grande quantidade
de raízes mortas
• Leva a morte as plantas enxertadas sobre o limão cravo
Doenças
96. • CANCRO CÍTRICO
• Causado pela bactéria xanthomonas Axonopodis pv. Citri
• Lesões salientes nas folhas, frutos e ramos
• Erupções levemente salientes, puntiformes e de coloração
creme na superfície do tecido afetado
• Posteriormente adquirem cor parda, circundada por uma
halo amarelado
Doenças - bactérias
97.
98. • Controle: erradicação do material contaminado, resistência
varietal, controle químico, uso de quebra ventos
• Medidas integradas erradicação de plantas focos e raio de
30 metros.
• Mais suscetível à infecção entre 7 a 14 dias após o início
do desenvolvimento
Doenças - bactérias
99. • DECLÍNIO
• Afeta partes da árvore, deixando-
as sem folhas e com coloração
opaca
• Reduz a produção e tamanho dos
frutos – morte da planta
• Controle: erradicação da planta
doente, porta-enxertos tolerantes
Doenças
100. • CVC OU AMARELINHO – Clorose Variegada dos Citros
• Causada pela bactéria Xylella fastidiosa
• Clorose foliar generalizada, frutos miúdos, amarelecem
precocemente – imprestáveis
• Controle: poda dos ramos infectados, eliminação da
planta, mudas sadias, manter as ruas do pomar limpas,
quebra-ventos
Doenças - bactérias
101.
102. • FELTRO OU CAMURÇA – Septobasidium
spp.
• Revestimento de coloração creme nos
ramos, pedúnculos e pecíolos;
• Tem associação simbiótica com cochonilhas,
que produzem secreções para o
crescimento do fungo.
• Controle:
• Raspagem e pulverização com produtos a
base de cobre; combate das cochonilhas,
poda de limpeza e arejamento da planta.
Doenças - fungos
103. • VERRUGOSE
• Lesões salientes irregulares e de cor acinzentada
• Controle: pulverizações preventivas a base de cobre no
início da formação dos frutos;
Doenças
104. • RUBELOSE - Corticium salmonicolor
• Inicia com um revestimento branco (micélio) na base dos
ramos, que ao penetrar na casca destrói, causando
escamação e fendilhamento, provocando a seca e morte
dos ramos.
Doenças
105. • ANTRACNOSE - Gloeosporium
limetticola
• Lesões necróticas em folhas e frutos
• Queda de frutos logo após o
pegamento, com retenção do cálice
• Ataca principalmente as limas ácidas
(limão galego e limão taiti).
Doenças
106. • GOMOSE - Phytophthora nicotianae e Phytophthora
citrophthora
• Penetra na planta e causa exsudação de goma, folhas
tornam-se cloróticas
Doenças
107. • Controle:
• Usar materiais certificados, isentos de doenças
• Nas áreas afetadas, recomenda-se a sub enxertia com
porta-enxertos tolerantes
Doenças
108. • GREENING - agente causal - bactéria com crescimento
limitado ao floema - Candidatus liberibacter spp.
• Transmissão - Diaphorina citri
• Pequeno inseto - 3 a 4 mm
• Comum nos pomares brasileiro e na planta ornamental
conhecida como falsa murta (Murraya paniculata)
Doenças
109.
110. • Período total de desenvolvimento dos frutos
• Cultivares precoces – 5 a 7 meses
• Cultivares de meia estação – 7 a 9 meses
• Cultivares tardias – 10 a 14 meses
• Coloração da casca
• 50% laranja / 5% tangerinas
• Quantidade de suco
• Quanto > a quantidade de suco + próximo da maturação
• Sólidos solúveis totais - 18ºBrix
Colheita
111. • PARÂMETROS DE MATURAÇÃO UTILIZADOS
• Quantidade de suco:
• Determinada a partir de amostras representativas
coletadas no pomar (12 a 15 frutos)
• Extração com espremedor manual ou centrífuga
• Avalia o teor de suco em relação ao peso total
• Laranjas: acima de 40%
• Limões e limas ácidas: acima de 30%
• Tangerinas: acima de 35%
Colheita e pós-colheita
112. • PARÂMETROS DE MATURAÇÃO UTILIZADOS:
• Relação açúcar/acidez (Ratio);
• Varia de 6,0 a 20,0 - Faixa ideal entre 11 e 14
• Tangerinas: 8,5 a 10,0
• Laranjas: 9,5
• SST medido com refratômetro (Graus Brix)
• Acidez: amostra de suco titulada com hidróxido de
sódio 0,1N
Colheita e pós-colheita
113. • PARÂMETROS DE MATURAÇÃO UTILIZADOS:
• Coloração/aparência da casca:
• Laranjas – 50% da superfície corada
• Limões e limas ácidas – cascas lisas e brilhantes
• Tangerinas – mínimo 5% casca corada
• Exceção: Murcott e Dancy – maior %
Colheita e pós-colheita
115. • Indústria: normalmente sofrem apenas uma
lavagem
• Consumo in natura: lavagem, água (45ºC) e
agitação na presença de detergentes especiais.
• Os frutos recebem o polimento, posteriormente
são calibrados, classificados e embalados de
acordo com seu destino (mercado interno ou
externo)
• Normas e padrões do Ministério da Agricultura
Colheita e pós-colheita