O documento discute a cultura da manga no Brasil, incluindo sua origem na Ásia, importância econômica, classificação botânica, produção de mudas, principais variedades cultivadas e influência do clima e solo. Aborda também o crescimento das exportações brasileiras de manga e os desafios da cultura no país.
Introdução à cultura e aspectos econômicos da sojaGeagra UFG
A soja (Glycine max), possui origem asiática, onde foi descrita há mais de 5 milênios. No Brasil, se tornou cultura de interesse econômico a partir da década de 60, e atualmente é a principal cultura agrícola do Brasil, ocupando uma área de mais de 40 milhões de hectares, e dando ao país o título de primeiro lugar mundial em produção e exportação.
Nesta apresentação, abordo desde a origem da cultura, ao seu desenvolvimento exponencial pelo mundo, a sua chegada ao Brasil e estimativas atuais da produção. Nesse viés, também explico sobre as utilizações dos produtos da soja e seus destinos, além de falar também sobre as diversas estratégias de comercialização enquanto commodity.
Introdução à cultura e aspectos econômicos da sojaGeagra UFG
A soja (Glycine max), possui origem asiática, onde foi descrita há mais de 5 milênios. No Brasil, se tornou cultura de interesse econômico a partir da década de 60, e atualmente é a principal cultura agrícola do Brasil, ocupando uma área de mais de 40 milhões de hectares, e dando ao país o título de primeiro lugar mundial em produção e exportação.
Nesta apresentação, abordo desde a origem da cultura, ao seu desenvolvimento exponencial pelo mundo, a sua chegada ao Brasil e estimativas atuais da produção. Nesse viés, também explico sobre as utilizações dos produtos da soja e seus destinos, além de falar também sobre as diversas estratégias de comercialização enquanto commodity.
As plantas daninhas são importantes componentes a serem observados em uma lavoura, elas são responsáveis pela diminuição de até 30% da produtividade da cultura. Sendo assim, devemos entender o metabolismo e os aspectos biológicos de cada planta daninha para realizar o seu controle.
As plantas daninhas crescem em condições adversas e suas sementes são viáveis em abundância, possuindo várias formas de dispersão e resistência a pragas e doenças. Além disso, os métodos de controle através do químico devem ser estudados caso a caso, sendo necessário conhecer sobre os seus mecanismos de ação e como evitar as formas de resistência na lavoura.
Nesta apresentação, estarão presente os assuntos: impacto das plantas daninhas na cultura, os ciclos, as formas de propagação, banco de sementes, resistência e a classificação dos herbicidas.
Plantas Daninhas na cultura do AlgodoeiroGeagra UFG
Letícia Linhares foi quem abordou o tema plantas daninhas na cultura do algodoeiro na reunião do dia 24 de setembro de 2014.
As plantas daninhas constituem um dos principais problemas no cultivo do algodão. O algodão, por ser uma planta com pequena taxa de crescimento, é muito sensível a interferência causada pelas plantas daninhas, principalmente no período crítico de competição entre estas e a cultura, sendo na fase inicial entre 15 e 70 dias após a emergência, em que é de extrema importância a cultura fechar dossel livre das mesmas. Caso não controladas podem, reduzir a produtividade em até 90%. Dessa forma, iremos apresentar as principais plantas daninhas prejudiciais à cultura do algodão e seus danos, e também diferentes manejos de controle que podem ser utilizados em determinadas fases da cultura de suma importância. Por fim, iremos abordar sobre a resistência de plantas daninhas desenvolvidas pelo mau uso dos herbicidas.
A morfologia e fisiologia do algodão são bastante complexas quando comparadas as outras plantas cultivadas. Sendo assim, é de extrema importância conhecer tais pontos, e também sua ecofisiologia, para auxiliar no emprego de práticas de manejo, fazendo com que se torne decisões certas, e consequentemente elevando a produtividade da área.
Escolha da época de plantio correta, análise de dados pluviométricos, compra de insumos
Elaboração e interpretação de mapas, croquis e esquemas de trabalho;
Divisão da fazenda em glebas e a seleção cronológica das mesmas para adoção do SPD, tendo a rotação de culturas como tecnologia essencial.
A alface vegetais mais consumidos no mundo inteiro, e no Brasil esse fato não é diferente. Este seminário apresentado para a disciplina de Estágio III, do curso de Bacharelado em Agroindústria, da Universidade Federal da Paraíba (Brasil) mostra as principais características da alface (Lactuca sativa), bem como suas principais utlizações, o manejo adequado e os benefícios que esse vegetal trás para a nossa saúde.
Lettuce most consumed vegetables worldwide, and the fact that Brazil is no different. This seminar presented to the discipline of Stage III, the course of Bachelor of Agribusiness, Federal University of Paraíba (Brazil) shows the main characteristics of lettuce (Lactuca sativa) and its main utlizações, proper management and the benefits that plant back to our health.
Hoje o objetivo do produtor rural é produzir mais gastando menos e pensando nisso as plantas daninhas representam um caminho totalmente contrário. Além de disputar por nutrientes, água e luz com as culturas, podem ser hospedeiras de organismos nocivos as plantas de interesse.
Nos últimos anos os gastos com o controle de plantas daninhas vêm aumentando, em parte, se devem ao aumento no número de casos de resistência a defensivos agrícolas, somado a isso, um controle ineficiente as plantas daninhas infestadas nas lavouras. Hoje, no Brasil, temos 49 casos de resistência registrada.
Portanto, mostra-se importante saber identificar e controlar as plantas daninhas, visando aumentar a produtividade e diminuir os custos.
Curso sobre a tecnologia de produção de Mandioca, conhecida popularmente também como Macaxeira na região norte e nordeste do Brasil, onde a nomenclatura "mandioca" é utilizada apenas para designar a "mandioca brava" ou "mandioca selvagem". Neste curso são apresentados os aspectos básicos desde o plantio até a colheita da cultura.
As plantas daninhas são importantes componentes a serem observados em uma lavoura, elas são responsáveis pela diminuição de até 30% da produtividade da cultura. Sendo assim, devemos entender o metabolismo e os aspectos biológicos de cada planta daninha para realizar o seu controle.
As plantas daninhas crescem em condições adversas e suas sementes são viáveis em abundância, possuindo várias formas de dispersão e resistência a pragas e doenças. Além disso, os métodos de controle através do químico devem ser estudados caso a caso, sendo necessário conhecer sobre os seus mecanismos de ação e como evitar as formas de resistência na lavoura.
Nesta apresentação, estarão presente os assuntos: impacto das plantas daninhas na cultura, os ciclos, as formas de propagação, banco de sementes, resistência e a classificação dos herbicidas.
Plantas Daninhas na cultura do AlgodoeiroGeagra UFG
Letícia Linhares foi quem abordou o tema plantas daninhas na cultura do algodoeiro na reunião do dia 24 de setembro de 2014.
As plantas daninhas constituem um dos principais problemas no cultivo do algodão. O algodão, por ser uma planta com pequena taxa de crescimento, é muito sensível a interferência causada pelas plantas daninhas, principalmente no período crítico de competição entre estas e a cultura, sendo na fase inicial entre 15 e 70 dias após a emergência, em que é de extrema importância a cultura fechar dossel livre das mesmas. Caso não controladas podem, reduzir a produtividade em até 90%. Dessa forma, iremos apresentar as principais plantas daninhas prejudiciais à cultura do algodão e seus danos, e também diferentes manejos de controle que podem ser utilizados em determinadas fases da cultura de suma importância. Por fim, iremos abordar sobre a resistência de plantas daninhas desenvolvidas pelo mau uso dos herbicidas.
A morfologia e fisiologia do algodão são bastante complexas quando comparadas as outras plantas cultivadas. Sendo assim, é de extrema importância conhecer tais pontos, e também sua ecofisiologia, para auxiliar no emprego de práticas de manejo, fazendo com que se torne decisões certas, e consequentemente elevando a produtividade da área.
Escolha da época de plantio correta, análise de dados pluviométricos, compra de insumos
Elaboração e interpretação de mapas, croquis e esquemas de trabalho;
Divisão da fazenda em glebas e a seleção cronológica das mesmas para adoção do SPD, tendo a rotação de culturas como tecnologia essencial.
A alface vegetais mais consumidos no mundo inteiro, e no Brasil esse fato não é diferente. Este seminário apresentado para a disciplina de Estágio III, do curso de Bacharelado em Agroindústria, da Universidade Federal da Paraíba (Brasil) mostra as principais características da alface (Lactuca sativa), bem como suas principais utlizações, o manejo adequado e os benefícios que esse vegetal trás para a nossa saúde.
Lettuce most consumed vegetables worldwide, and the fact that Brazil is no different. This seminar presented to the discipline of Stage III, the course of Bachelor of Agribusiness, Federal University of Paraíba (Brazil) shows the main characteristics of lettuce (Lactuca sativa) and its main utlizações, proper management and the benefits that plant back to our health.
Hoje o objetivo do produtor rural é produzir mais gastando menos e pensando nisso as plantas daninhas representam um caminho totalmente contrário. Além de disputar por nutrientes, água e luz com as culturas, podem ser hospedeiras de organismos nocivos as plantas de interesse.
Nos últimos anos os gastos com o controle de plantas daninhas vêm aumentando, em parte, se devem ao aumento no número de casos de resistência a defensivos agrícolas, somado a isso, um controle ineficiente as plantas daninhas infestadas nas lavouras. Hoje, no Brasil, temos 49 casos de resistência registrada.
Portanto, mostra-se importante saber identificar e controlar as plantas daninhas, visando aumentar a produtividade e diminuir os custos.
Curso sobre a tecnologia de produção de Mandioca, conhecida popularmente também como Macaxeira na região norte e nordeste do Brasil, onde a nomenclatura "mandioca" é utilizada apenas para designar a "mandioca brava" ou "mandioca selvagem". Neste curso são apresentados os aspectos básicos desde o plantio até a colheita da cultura.
Uso sustentável do Umbuzeiro – Estratégia de convivência com o Semiárido.
O Semiárido Brasileiro (SAB) inclui 56,46% da Região Nordeste, além do norte
de Minas Gerais. Nessas terras, caracterizadas pela escassez de chuvas, vive
aproximadamente 12% da população brasileira (SIGSAB, 2014). O Bioma Caatinga
ocupa a maior parte do SAB e apresenta uma enorme variedade de paisagens, com
relativa riqueza de espécies vegetais que possuem mecanismos adaptativos para
sobreviver a longos períodos de estiagem e temperaturas elevadas, sem perder em
produtividade, como é o caso do umbuzeiro (Spondias tuberosa).
Conhecido como umbu, imbu, embu ou ombu, o fruto do umbuzeiro é rico
em minerais e vitamina C, sendo muito utilizado por populações rurais da região
Nordeste como base alimentar e econômica. Apresentando, em média, 68% de
rendimento em polpa, ele pode ser consumido in natura ou preparado na forma de
sucos e refrescos, doces em calda e em corte, geleias e sorvetes (NEVES; CARVALHO,
2005).
2. Aula 1. Cultura da mangueira: origem e distribuição.
Importância econômica. Classificação botânica, aspectos
morfofisiológicos. Produção de mudas. Melhoramento.
Variedades. Influência do clima e do solo.
3. Brasil: 3º maior produtor mundial de frutas, mas ainda tem uma
expressão marginal no mercado internacional de frutas.
O tamanho do mercado brasileiro explica a necessidade de
importação (frutas temperadas), mas não explica o fraco
desempenho das exportações (frutas tropicais).
Tem ocorrido um expressivo crescimento na demanda mundial de
frutas tropicais, especialmente de manga e de suco de frutas.
A base comercial da mangicultura brasileira está alicerçada apenas
em algumas poucas cultivares, dentre elas, a ‘Tommy Atkins’ é
responsável por cerca de 80% da área plantada.
Introdução
4. Origem e dispersão
• Sul da Ásia - Índia, onde existem mais de mil variedades e tem sido
cultivada por mais de 4 mil anos.
•Os portugueses transportaram, no início do séc. XVI, sementes e
mudas de Goa, na Índia, para o Leste e Oeste da África América.
•Chegada ao Brasil 1700 na Bahia e no sec XIX foi para o México,
em seguida para a Flórida.
•Atualmente a manga é cultivada em todos os países da faixa tropical
e equatorial do mundo.
8. A mangueira no Brasil
Manga firma-se como a fruta brasileira mais
exportada
9. Volume de manga Haden comercializado no CEAGESP em 2011
Preço (R$/kg) de manga Haden comercializado no CEAGESP em 2011
(Agrianual 2013).
0
100
200
300
400
500
600
700
800
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
1,5
1,7
1,9
2,1
2,3
2,5
2,7
2,9
3,1
3,3
3,5
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Período de maior oferta:
outubro a março
Escassez: abril a setembro.
10. Mercado Interno
Nos últimos anos houve aumento de área plantada da cultura da
manga nos perímetros irrigados do nordeste e consequentemente um
aumento do consumo de manga no Brasil.
Os padrões de qualidade das mangas comercializada no mercado
interno têm melhorado em decorrência da maior participação das
variedades coloridas.
14. Importância alimentar da manga
A manga é, hoje, uma das mais importantes frutas tropicais que
compõem a dieta alimentar das classes média e alta brasileira com um
consumo médio per capita da ordem de: 1,2 kg/ano
16. Citogenética
•Espécie alopoliplóide, mais provavelmente um anfidiplóide
(poliplóide constituído por dois complementos somáticos
completos de duas espécies diferentes).
•Alógama.
•A Mangifera indica é a espécie de maior estabilidade no número
de cromossomos (2n = 40), embora Singh (1969) cite a ocorrência
de plantas tetraplóides (4n = 80).
17. Botânica
Planta: árvore frondosa, de porte médio a
grande, podendo atingir até 30 m de altura.
Copa arredondada, folhagem sempre verde.
Folhas: simples, alternas, lanceoladas,
oblongas, oblongo-elípticas ou oblongo-
lanceoladas, glabras, de consistência coriácea
nervuras proeminentes em ambas as faces.
Raiz: pivotante que pode ser aprofundar
bastante no solo. Cerca de 77% das raízes são
formadas por raízes finas e fibrosas,
concentrado entre 20 a 40 cm de profundidade
até 60 cm distante do tronco.
18. Botânica
Caule: é do tipo tronco, lignificado, ereto,
casca rugosa, contendo resina.
Ramos: são numerosos, grossos, com os
inferiores muito altos em forma ereta no centro
da planta. A planta emite várias brotações
durante o ano, e a copa tem o seu crescimento
através de fluxos vegetativos.
Inflorescência: panícula pubescente ou
glabra, muito ramificada, piramidal, 11 a 62
cm, rígida, ereta ou ascendente, densamente
florida. Cada panícula pode formar de 500 a
17.000 flores, num total de 190 a 6.000
panículas na mesma planta.
19. Botânica
Flores: numa mesma panícula são encontradas dois tipos de flores:
• Hermafroditas, bissexuais ou perfeitas (flores completas, com
partes masculinas e femininas na mesma planta e na mesma flor);
• Estaminadas ou masculinas, que possuem apenas a parte
masculina da flor, que sempre estão em maioria e com um número
muito elevado na base da panícula.
20. Vegetação e florescimento
• O florescimento ocorre em ramos com, no mínimo, 3 a 4 meses
de idade e ocorre durante um período longo (vários meses),
podendo ter seu início adiantando ou atrasado natural ou
artificialmente.
• A mangueira possui surtos de crescimento vegetativo várias vezes
no ano.
• A biologia floral da mangueira é totalmente adaptada para
polinização a ser feita por trips e vários tipos de moscas e
lepidoptera.
• Baixas temperaturas durante o desenvolvimento da inflorescência
contribuem para a redução no número de flores perfeitas na
panícula.
21. Polinização, fecundação e frutificação
•60 a 90 % dos frutos caem nos primeiros 30 dias;
•94 a 99 %, dos frutos caem aos 60 dias,
•Menos de 1 % dos frutos atingem o estágio de maturação (1 a 3 frutos
por panícula)
•A maturação dos frutos ocorre, em geral, de 100 a 150 dias após a
polinização.
• 35% do total de flores
da mangueira são
polinizadas, resultando
em cerca de 0,01% o
número de frutos no
stand final.
22. Fruto: drupa carnosa, grande, de forma
variável, sendo as mais comuns
arredondado, cordiforme, elíptica, oblíqua-
arredondada
Polinização, fecundação e frutificação
23.
24. Produção de mudas
➢ Enxertia
- porta-enxertos produzidos por sementes
- sementes recalcitrantes (não armazenar)
- retirar a capa que envolve a amêndoa
- germinação em 25 dias com 95% de sucesso
- desfolhar os ramos ponteiros da cultivar copa 10-15
dias antes da coleta das borbulhas e garfos
25. Produção de mudas
Colheita dos frutos
e semeadura
Germinação e
emergência
Transplante
Enxertia
Muda pronta
Total: 260 a
430 dias
20 a 40 dias
60 a 90 dias
120 a 180 dias
60 a 120 dias
32. Principais
Cultivares
• ‘Tommy Atkins’ – Cultivar mais cultivada e
comercializada (80% da área plantada);
• Elevada produtividade e regularidade na
produção;
• Monoembriônica, vigorosa, copa densa,
precoce;
• Resistente à impactos mecânicos, à deterioração
pós colheita, antracnose (parcial)
• Responsiva a indução floral;
• Suscetível à morte descendente, malformação
floral e colapso interno;
• Frutos (500g), coloração avermelhada,
alaranjada ou purpúrea, polpa consistente e
firme, moderado teor de fibras, 17° Brix (baixo)
33. • ‘Haden’ - Cultivar preferida dos
consumidores pela qualidade de
seu sabor;
• Copa muito densa, elevada
alternância de produção,
autoincompatibilidade,
monoembriônica.
• Suscetível a antracnose,
malformação floral, colapso
interno de polpa, queda exagerada
de frutos, resultando em baixa
produção;
• Frutos (700 g), saborosos,
coloração vermelha/amarelada,
moderado teor de fibras, 21° Brix
Principais Cultivares
34. ‘Palmer’ – Cultivar muito produtiva,
tardia (Tommy e Haden), vigor moderado
e produção regular, monoembriônica;
Baixa vulnerabilidade ao colapso interno;
Suscetível à antracnose;
Utilização na indústria (> área cultivada);
Frutos (900g), aromáticos, firmes,
praticamente desprovidos de fibras,
verde/arroxeados (imaturos) e
avermelhado (maduros), 19° brix.
Principais Cultivares
35. ‘Keitt’ – Cultivar muito produtiva, tardia (Tommy e Haden),
monoembriônica;
Medianamente resistente à antracnose;
Tolerância ao transporte e manuseio pós colheita;
Frutos (700g), praticamente desprovidos de fibras, coloração
esverdeada a amarelada, 21° brix.
Principais Cultivares
36. ‘Kent’ – Cultivar vigorosa, Copa compacta e arredondada, produtiva,
tardia (Tommy e Haden), monoembriônica;
Suscetível à antracnose, ao colapso interno e vulnerável ao transporte;
Frutos (1000g), aromáticos, totalmente desprovidos de fibras,
numerosas lenticelas, verde (imaturos) e avermelhado (maduros), 19°
brix.
Principais Cultivares
37. ‘Espada’ – Cultivar nacional, vigorosa, copa densa, porte elevado, elevada
produtividade, poliembriônica e precoce;
Produz 2x ao ano, saborosa, utilizada como porta enxerto (rústica);
Resistente à antracnose, colapso interno e morte descendente;
Frutos (300g), aromáticos, muita fibra, verde ou verde-amarelado, 17° a 20°brix.
Principais Cultivares
38. ‘Rosa’ – Cultivar nacional, copa arredondada, vigorosa com creseimento lento,
porte médio, tardia, predominantemente poliembriônica;
Suscetível à antracnose, alternância de produção, menos produtiva;
Florescimento intenso (respostas satisfatórias de indução floral), moderadamente
resistente à morte descendente;
Frutos (300g), aromáticos, amarelos ou rosado/avermelhado, expressiva em
fibras, 14° a 16°brix.
Principais Cultivares
43. Clima
Temperatura
Faixa térmica ideal: 24 °C a 30 °C
Acima de 40°C inibe o vingamento do fruto (cultivares
monoembriônicas)
Temperaturas baixas ocorre a paralisação do crescimento e
queda na produção.
Por outro lado, baixas temperaturas e o estresse hídrico são
indispensáveis na floração e frutificação em mangueiras.
Em condições não favoráveis ao estresse com baixa temperatura,
tem-se utilizado o estresse hídrico, que por sua vez, se estende
por um período que varia de 30 a 90 dias.
44. Umidade relativa do ar
Umidade relativa do ar entre 65 a 70% é considerada como
favorável a planta.
“A umidade relativa do ar durante o ciclo da cultura da mangueira
favorece o surgimento de doenças fúngicas.”
Clima
45. Luminosidade: A mangueira exige altas intensidades de luz;
panículas emitidas situam-se na periferia da copa.
Ventos: redução significativa na produção, pois derrubam flores
e frutos, causam ferimentos nos frutos pelo atrito com a
folhagem e aumentam as taxas de transpiração da planta e
evaporação do solo.
Altitude: Os efeitos da altitude influem negativamente no ciclo,
produtividade e qualidade do fruto, especialmente em altitudes
mais elevadas (acima de 600 m). Para cada 150 m de aumento
na altitude, ocorre um resfriamento de 1ºC, atrasando o
florescimento em cinco dias.
Clima
46. Clima
Regiões semiáridas
Favoráveis ao cultivo da mangueira (irrigada);
Maior exposição dos frutos a elevados níveis de radiação solar, deixando-
os com coloração intensa e relativamente livres de doenças;
Porém, embora esta radiação absorvida pela folhagem favoreça o
crescimento vegetativo, as folhas situadas no interior do dossel recebem
baixos níveis, reduzindo a disponibilidade de carboidratos, afetando o
desenvolvimento dos frutos e a produção final.
Poda apresenta grande importância e pode ser realizada de acordo com a
localização do pomar e a necessidade de penetração de luz no interior do
dossel.
47. Manejo do solo
•Propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.
•Sistema de produção: integrada, orgânico, convencional.
•A mangueira cresce bem em qualquer solo, desde que não sejam
encharcados, alcalinos, rochosos, extremamente rasos ou demasiado
pobre. Adapta-se melhor em solos profundos, moderadamente férteis
e bem drenados.
•Solos de fertilidade e textura média, profundos e permeáveis
•Vale do são Francisco: Neossolo quartizarênico, Argissolo,
Vertissolo
48. Seleção da área e preparo do solo
•Relevo e vias de acesso (práticas culturais e escoamento produção)
•Limpeza da área (destocamento e roçagem)
•Amostragem de solo: 0-20 e 20-40 cm - direcionar as práticas de
correção e adubações.
•Execução de práticas conservacionistas,
• Abertura de carreadores e divisão da área em talhões.
•Aração: 40 cm de profundidade; rompimento da camada de
impedimento, incorporação / eliminação de plantas
•Gradagem: leve ou pesada; destorroamento, nivelamento
•Subsolagem: descompactação
49. Seleção da área e preparo do solo
• Solos arenosos (Neossolos): limpeza, sem aração/gradagem,
abertura de sulcos de plantio (adubação)
•Solos argilosos (Vertissolos): limpeza, gradagem (20 a 30 cm)
•Solos com adensamento genético (Argissolos): subsolagem
:
50. Cobertura do solo e adubação verde
• Consorciação: leguminosas e gramíneas
Aumentam o teor de matéria orgânica, nitrogênio e fósforo no
solo, além de diminuir a densidade e a resistência à penetração
das raízes.
51. O manejo de adubação da mangueira envolve três fases:
1)Adubação de plantio - Depende, essencialmente, da
análise do solo. Os fertilizantes minerais e orgânicos são
colocados na cova e misturados com a terra da própria cova,
antes de se fazer o transplantio das mudas;
2)Adubação de formação - As adubações minerais devem
ser iniciadas a partir de 50 a 60 dias após o plantio,
distribuindo-se os fertilizantes na área correspondente a
projeção da copa, mantendo-se uma distância mínima de 20
cm do tronco da planta
Nutrição e adubação
52. 3)Adubação de produção - A partir de três anos ou quando as
plantas entrarem em produção, os fertilizantes deverão ser
aplicados em sulcos, abertos ao lado da planta. A cada ano, o
lado adubado deve ser alternado. A localização destes sulcos
deve ser limitada pela projeção da copa.
• Após a colheita: 50% N, 100% P e 25% K.
• Antes da indução: 20% K;
• Na floração:15% K;
• Após pegamento dos frutos: 30% N, 15% K;
• Cinquenta dias após o pegamento dos frutos: 20% N e 15% K.
Adubação orgânica - Aplicar 20 a 30 L de esterco por cova no
plantio, pelo menos uma vez por ano.
Nutrição e adubação
53. Adubação com micronutrientes - As deficiências mais
comuns de micronutrientes que ocorrem na mangueira são de
zinco e boro. A correção dessas deficiências poderá ser
realizada por meio da aplicação de fertilizantes ao solo ou via
foliar, em função dos resultados de análise foliar e de solo.
Fornecimento de cálcio - Considerando a elevada exigência
da mangueira em cálcio, recomenda-se associar a calagem
com a aplicação de gesso na superfície, sem incorporação,
após a calagem e antes da adubação.
Nutrição e adubação
57. Plantio
➢ Espaçamento: características do solo e clima, vigor do porta-
enxerto/variedade copa, tolerância a doenças e pragas, manejo do
pomar (podas, nutrição, irrigação..)
• Plantios tradicionais: 12 x 10 m; 10 x 10 m.
• Plantios adensados: 8x8, 8x7, 8x6, 10x6,10x5 m,
• Semiárido brasileiro: entrelinhas (8 a 6 m), linhas (5 a 2 m)
Tendência - mangueiras de pequeno porte, com porta-enxertos
ananizantes, adensamento
58. Plantio
► Época de plantio
► Abertura e adubação da cova
-Marcação da cova
-Abertura da cova (50x50x50 cm) ou sulcos (40
a 50 cm de profundidade)
- Adubação de fundação / cova (Semiárido):
• 20 a 30 L de esterco curtido,
• 1 Kg de superfosfato simples,
• 150g de KCl
• 200g de um mistura de micronutrientes
► Plantio da muda e pintura do caule:
Tinta látex branca diluída em água (1:1)
59. Plantio
► Época de plantio
► Abertura e adubação da cova
-Marcação da cova
-Abertura da cova (50x50x50 cm) ou sulcos (40
a 50 cm de profundidade)
- Adubação de fundação / cova (Semiárido):
• 20 a 30 L de esterco curtido,
• 1 Kg de superfosfato simples,
• 150g de KCl
• 200g de um mistura de micronutrientes
60. Plantio
➢ Cobertura morta e tutoramento
•Bacia ao redor da muda (80 a 100 cm de diâmetro),
•Fazer o tutoramento da muda
•Irrigar com cerca de 30 L de água aplicados ao redor da bacia;
•Fazer cobertura morta utilizando capim seco, palhas ou outro material
disponível, dispostos sobre a bacia.
61. Manejo da floração
Floração no Semiárido: junho e agosto (temperaturas noturnas
inferior a 20 ºC e diurnas inferior a 30 ºC e menor quantidade de
chuva)
62. Manejo da floração
O florescimento da mangueira está relacionado a uma série de
fatores:
a) Maturidade dos ramos: ramos imaturos não florescem por causa
do chamado efeito de juvenilidade. Os ramos atingem a
maturidade, somente a partir de 90 a 120 dias.
b) Safra anterior: a produção elevada em safra anterior concorre para
o esgotamento das reservas (exaustão), resultando em redução na
emissão de novos ramos.
63. Manejo da floração
c) reservas e relação C/N: o acúmulo de reservas e uma alta relação
C/N resultam em florescimento e frutificação superiores. É
fundamental o estabelecimento de um esquema racional de
adubação.
d) nutricionais: a elevação dos níveis de nitrogênio pode favorecer o
aumento da produção, em decorrência de emissão de novos surtos
vegetativos.
e) ambientais: temperaturas acima de 25° C durante o dia e 20° C a
noite, induzem o crescimento vegetativo. temperaturas entre 15-18°
C durante o dia e 10° C durante a noite independentemente do fator
umidade, podem induzir o florescimento.
64. Manejo da floração
Floração no Semiárido: junho e agosto (temperaturas noturnas
inferior a 20 ºC e diurnas inferior a 30 ºC e menor quantidade de
chuva)
65.
66. Indução artificial do florescimento
Objetivos: concentração da colheita na entressafra,
escalonamento da produção e escape das condições climáticas
que propiciam a incidência de doenças
1) Nitrato de potássio ou cálcio: 2-4%
2) Ethephon: duas aplicações (200 ppm) espaçadas de 1-2
semanas
3) Paclobutrazol (1 g /m linear de diâmetro de copa): aplicado
1 mês após início das brotações, seguido de nitrato de potássio
ou cálcio (2-4%) após 3 meses
4) Estresse hídrico: 2-3 meses após a aplicação de nitrato de
potássio ou cálcio (2-4%)
69. Manejo da Poda
“A planta de mangueira deve apresentar uma copa adequada e
funcional, que facilite os diversos tratos culturais necessários à
obtenção de frutas com padrão de qualidade que o mercado
consumidor exige”.
Poda de Formação
•Condução em haste ou fuste único, até uma altura de 60 a 80
cm do solo.
•Após a brotação, selecionam-se três ramos que serão as
pernadas da planta, os demais são eliminados.
•Os cortes deverão ser tratados com uma pasta (pasta
bordaleza) a base de cobre (sulfato de cobre + cal hidratada).
70.
71.
72.
73. Poda
Poda de Encurtamento de ramos:“Consiste no encurtamento e eliminação de
ramos, com a finalidade de reduzir o volume da copa.”
Poda de Abertura da copa:“Apresenta como objetivo, a redução da massa
vegetativa na parte central da copa, resultando em maior arejamento e insolação
em seu interior.”
Poda de Eliminação do Centro da copa:“Através deste tipo de poda procura-se
dar à planta a conformação semelhante a forma de tronco de um cone, reduzindo
significativamente a altura da planta.”
74. Poda
Poda de “Renovação e rejuvenescimento”:“Consiste na eliminação de
toda a parte vegetativa da planta através do corte ou redução drástica das
pernadas. Após dois a três anos da realização desta poda a planta volta a ter
produção satisfatória.”
75. Poda
Poda para manejo da floração: eliminação da floração terminal provoca uma
segunda emissão de inflorescência axilar que deve produzir um número menor
de furos abortados e atrasa a floração em até 30 dias.
Deve ser realizada quando a flor ainda não foi polinizada.
76. Poda
Eliminação da inflorescência -
é realizada cortando-se os
botões florais, pelo menos, aos
5 cm do nó terminal, no estádio
de chumbinho (pós a
fertilização). Essa prática vai
estimular a emissão de brotos
vegetativos vigorosos e não vai
haver a emissão de novos brotos
florais.
77. Limpeza da panícula e raleamentos dos frutos
Eliminar os restos florais, folhas em excesso e frutos com problemas
fitossanitários, mecânicos e fisiológicos.
A retirada dos restos florais deve ser feita quando o fruto está no
estádio conhecido como “ovo”.
78. ➢ Retirada das folhas
Objetivo: aumentar a
incidência de sol nos frutos
79. ➢ Aplicação de cal nos frutos
Objetivo: proteção dos frutos
contra queima pelo sol.
Aplicar hidróxido de cálcio
(cal) a 5% (1 Kg/20 L) 30 dias
antes da colheita
80. Irrigação
A mangueira apesar de ser considerada uma frutífera resistente à
seca, quando sob condições de irrigação, poderá apresentar maior
crescimento vegetativo, maior retenção de frutos e maior
produtividade.
Métodos mais utilizados:
• Irrigação por superfície (sulcos, bacias em nível, faixas),
• Aspersão sub copa fixa ou móvel,
• Irrigação localizada (gotejamento e micro aspersão).
Demanda hídrica: profundidade do sistema radicular, Kc, clima da
região, eficiência do sistema de irrigação, cultivar, manejo...
81. Controle de plantas invasoras
Manter a área sob a projeção da copa sempre limpa e a área
entrelinhas com as plantas ceifadas ou roçadas.
Métodos:
•Na linha: enxada, roçadeira e herbicidas do grupo Paraquat,
Glifosate ou Terbacil.
•Entrelinhas: grades e roçadeiras.
82. Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides)
•A principal doença que ataca as flores, folhas, ramos e frutos.
•A doença é extremamente prejudicial na florada.
•O seu controle deve ser feito por meio de pulverizações com
fungicidas (cúpricos, mancozebe, tiofanato metílico e tebuconazole),
e práticas culturais para reduzir o nível de inóculo.
Principais doenças da mangueira
85. B) Oídio (Oidium mangiferae)
Ocasiona danos às folhas novas, flores e início da frutificação.
É prejudicial no período de florescimento, quando deve ser controlado por meio
de pulverizações preventivas com fungicidas à base de enxofre, antes da antse e
estender–se até o início da frutificação.
Principais doenças da mangueira
86. C) Seca da mangueira (Ceratocystis fimbriata)
A seca da mangueira é a doença mais severa por ocasionar a morte das plantas
de variedades suscetíveis.
Geralmente transportado pelo besourinho Hipocryphalus mangiferae no caso da
infecção se dar na parte aérea da planta.
Não existe controle químico, razão pela qual o uso de porta-enxertos resistentes
(Jasmim) e a eliminação dos ramos atacados, 40 cm abaixo da porção já
colonizada pelo fungo, são as únicas medidas indicadas para evitar a morte da
planta.
Variedades resistentes: Rosa, Sabina, Oliveira Neto, Espada, Keitt, Sensation,
Kent, Irwin e Tommy Atkins.
Principais doenças da mangueira
88. Principais doenças da mangueira
D) Malformação Vegetativa e Floral (Fusarium subglutinans)
Sintoma de embonecamento ocorre por causa da redução no comprimento do
eixo principal e surgimento de ramificações secundárias na panícula, gerando um
aspecto de cacho que lembra uma boneca de pelúcia.
Controle: Em plantas adultas, ao primeiro sinal da doença, podar e destruir os
ramos com a malformação. O controle químico deve ser feito em viveiros com
acaricidas e fungicidas (captan e mancozeb) após a poda dos ramos portadores
de panículas malformadas.
90. Principais doenças da mangueira
E) Mancha Angular (Xanthomonas campestris pv. Mangiferaeindicae)
É bastante prejudicial à cultura, especialmente em localidades com umidade
relativa do ar elevada.
Esta doença é particularmente importante para certas variedades como a Tommy
Atkins, na qual causa seca dos ponteiros. Em outras, como é o caso da Keit,
ocasiona lesões na superfície dos frutos.
91. Distúrbios fisiológicos
Colapso Interno do fruto: distúrbio fisiológico de causa desconhecida,
caracterizado pela desintegração e descoloração da polpa, que perde a sua
consistência natural, tornando o fruto parcial ou totalmente imprestável para o
consumo.
Provavelmente o problema decorrente de desequilíbrio nutricional entre Ca e N
Controle: Manter os pomares com uma adubação na qual os teores de N sejam
baixos, com um teor de cálcio na folha em torno de 2,5%, aplicando calcário,
gesso ou nitrato de cálcio; proceder a calagem, elevando a saturação em base
(V%) por volta de 70. Colher os frutos ainda em fase de maturação, evitar que os
frutos fiquem expostos ao sol, evitar tratamento hidrotérmicos.
96. Pragas na cultura da mangueira
Moscas-das-frutas (Anastrepha sp)
Dano é ocasionado pela larva do inseto, que se alimenta da polpa da fruta,
provocando uma podridão generalizada.
O controle é feito através de armadilhas tipo McPhail com utilização de atrativos
alimentares (proteínas hidrolizadas a 7 %, o melaço de cana-de-açúcar a 10%,
suco de frutas ou açúcar mascavo). Ou com a utilização de paraferomônios
trimedilure em armadilhas tipo Jackson.
Ácaros, Tripes, Cochonilhas e Microlepdópteros e inflorescência
97. Colheita
>A colheita inicia-se cinco a seis meses após o florescimento. A primeira
produção ocorre após três anos do plantio em plantas enxertadas e em cinco anos
para plantas de pé franco.
> A fruta não deve ser apanhada antes do estádio denominado "de vez", quando
se encontra 1/3 madura.
> Para exportação a colheita deve ser feita com o auxílio de uma tesoura,
seccionando o pedúnculo na porção mais estreita.
98. Colheita
> No campo as frutas são acondicionadas em contentors e mantidas à sombra até
o envio para barracões ventilados, onde são classificadas e embaladas em caixas
de papelão ou madeira, para remessa ao mercado interno. Para exportação elas
sofrem antes um tratamento pós-colheita.
99.
100. Índices de colheita
• Coloração e aspecto da casca: a tonalidade verde-oliva passa a
verde-clara brilhante, livre da cerosidade (pruína);
• forma do ápice: mais cheio e arredondado;
• forma do bico: começa a aparecer em algumas cultivares e
• conformação do ‘ombro’: na fruta verde está em linha com o
ponto de inserção do pedúnculo, elevando-se com o avanço do
processo de maturação.
Para consumo mais rápido: teor de sólidos solúveis alcançar
10oBrix
Para armazenar ou para mercados distantes, 7-8 oBrix.
Os consumidores estrangeiros preferem frutas com acidez mais
elevada.
101. Pós-colheita
Transporte para galpão de embalagens
Operação no galpão de embalagem:
• Recepção: em ordem cronológica
• Lavagem: água tratada com hipoclorito de sódio ou
hipoclorito de cálcio, na concentração de 100 ppm de cloro
102. Pós-colheita
•Corte de pedúnculo
imergir os frutos em água contendo 0,4% de hidróxido de cálcio ou outro produto
que neutralize o látex exsudado. O tempo de permanência do fruto nesta água, não
deve ser superior a 3 ou 4 minutos.
104. Pós-colheita
Tratamento fitossanitário
Tratamento para controle de fungos: frutas imersas em água a 52 ºC, por 5 minutos;
Tratamento par controle de mosca-das-frutas: imersão do fruto em água quente (46,1
ºC) durante 75 minutos (frutos com peso inferior a 425 g) ou 90 minutos (frutos com
peso acima de 425 g).
107. Pós-colheita
Peletização: pallets com 12 caixas na base e 20 cm de altura
Pré-resfriamento: túneis de ar forçado, UR 80-85%, 4 a 6 h para reduzir a T
do fruto a 10°C
Armazenamento/transporte (T ideal: 10-13°C)