O documento discute a produção de laranja no Estado de São Paulo, que detém quase 80% da produção nacional. A maior parte da produção paulista é destinada à indústria de sucos, com as variedades Valência, Pera e Hamlin sendo as principais. Recentemente, a indústria tem aumentado sua participação na produção e absorção da safra, enquanto pequenos produtores enfrentam dificuldades para escoar sua produção.
Este documento fornece uma ferramenta de autoavaliação para avaliar 8 competências essenciais em uma escala de 1 a 10. As competências incluem treinamento técnico, planejamento, relacionamento humano, comunicação, credibilidade, disposição, foco e melhoria contínua. Os usuários avaliam cada competência e conectam os pontos para criar uma "roda das competências", que pode ser uniforme ou irregular, indicando áreas para melhoria.
PLANO DE NEGÓCIO: Abertura de uma empresa de assistência e venda de equipamen...ProjetoSemeandoaLeitura
O documento apresenta um plano de negócios para a abertura de uma empresa de assistência e venda de equipamentos de informática na cidade de Lajeado/RS. Foi realizada uma pesquisa com clientes e concorrentes para analisar a viabilidade do mercado. O plano detalha as etapas de missão, análise de mercado, plano operacional e financeiro. A conclusão é que existe possibilidade concreta de abertura da empresa no ramo da informática após a análise detalhada do plano de negócios.
O documento descreve as principais ideias da Teoria Clássica da Administração, incluindo suas seis funções básicas, os conceitos de administração de prever, organizar, comandar, coordenar e controlar, e 14 princípios gerais da administração como divisão do trabalho e autoridade e responsabilidade. Apreciação crítica inclui que a teoria teve uma abordagem simplificada e incompleta da organização.
Treinamento Completo de Gestão Financeira, mais duas horas de assessoria!
Curitiba - 20, 21 e 22
Mais informações:
http://www.kaminskiavalca.com.br/index.php/cursos/presenciais/formacao-em-gestao-financeira
O documento descreve os processos de preparação do solo e colheita mecanizada da cultura do eucalipto, incluindo a remoção de resíduos, subsolagem, plantio, derrubada das árvores com máquinas como feller-buncher e colhedor florestal, desgalhamento e empilhamento para transporte.
MODELO 1 – INDICADO PARA ESTÁGIO, PRIMEIRO EMPREGO, APRENDIZMichel Belli
Este documento fornece três modelos de currículos com informações sobre como preencher cada seção de acordo com o nível de experiência profissional do candidato: modelo 1 para estágio ou primeiro emprego, modelo 2 para cargos operacionais e modelo 3 para vagas executivas.
O documento resume a teoria clássica da administração de Henri Fayol, incluindo suas principais ideias e críticas. Fayol definiu seis funções empresariais e cinco atividades da administração (planejar, organizar, comandar, coordenar, controlar), além de princípios como divisão do trabalho e hierarquia. Sua teoria enfatizou a estrutura formal das organizações, mas foi criticada por ser simplista e não levar em conta aspectos humanos e dinâmicos.
Este documento fornece uma ferramenta de autoavaliação para avaliar 8 competências essenciais em uma escala de 1 a 10. As competências incluem treinamento técnico, planejamento, relacionamento humano, comunicação, credibilidade, disposição, foco e melhoria contínua. Os usuários avaliam cada competência e conectam os pontos para criar uma "roda das competências", que pode ser uniforme ou irregular, indicando áreas para melhoria.
PLANO DE NEGÓCIO: Abertura de uma empresa de assistência e venda de equipamen...ProjetoSemeandoaLeitura
O documento apresenta um plano de negócios para a abertura de uma empresa de assistência e venda de equipamentos de informática na cidade de Lajeado/RS. Foi realizada uma pesquisa com clientes e concorrentes para analisar a viabilidade do mercado. O plano detalha as etapas de missão, análise de mercado, plano operacional e financeiro. A conclusão é que existe possibilidade concreta de abertura da empresa no ramo da informática após a análise detalhada do plano de negócios.
O documento descreve as principais ideias da Teoria Clássica da Administração, incluindo suas seis funções básicas, os conceitos de administração de prever, organizar, comandar, coordenar e controlar, e 14 princípios gerais da administração como divisão do trabalho e autoridade e responsabilidade. Apreciação crítica inclui que a teoria teve uma abordagem simplificada e incompleta da organização.
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O documento resume a teoria clássica da administração de Henri Fayol, incluindo suas principais ideias e críticas. Fayol definiu seis funções empresariais e cinco atividades da administração (planejar, organizar, comandar, coordenar, controlar), além de princípios como divisão do trabalho e hierarquia. Sua teoria enfatizou a estrutura formal das organizações, mas foi criticada por ser simplista e não levar em conta aspectos humanos e dinâmicos.
A empresa B&R Consultoria Empresarial oferece soluções nas áreas de auditoria, consultoria, recursos humanos e administração de pessoal há 18 anos. Ela conta com uma equipe multidisciplinar comprometida com ética, competência e criatividade para fornecer as melhores soluções para os clientes. O documento detalha os serviços oferecidos e a história da empresa desde 1994.
Em palestra para o programa Empreendedores Criativos, Erick Krulikowski fala sobre a importância de ter um plano de negócios para as atividades criativas e explica como deve ser a estrutura básica desse plano.
O documento discute o relatório técnico-científico, definindo-o como um documento que relata formalmente os resultados ou progressos de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve uma questão técnica ou científica. Ele apresenta sistematicamente informações suficientes para um leitor qualificado, traçando conclusões e fazendo recomendações. O documento também descreve as partes típicas de um relatório, como introdução, revisão bibliográfica, metodologia, análise de resultados e conclusões.
O documento introduz os conceitos básicos de administração e organizações. Discorre sobre definições de administração e organização, objetivos de administradores, funções administrativas como planejar, organizar, liderar e controlar, e tipos de administradores. Também apresenta características necessárias para administradores modernos.
O documento apresenta uma introdução sobre a teoria das finanças corporativas e sua premissa de maximização do valor da empresa e dos acionistas. Em seguida, discute conceitos como taxa mínima de atratividade, valor presente líquido, taxa interna de retorno e payback, ilustrando seus cálculos com exemplos. Por fim, fornece referências bibliográficas sobre o tema.
O documento discute a importância de separar as finanças pessoais das da empresa e manter um fluxo de caixa. O fluxo de caixa deve incluir todos os recebimentos e pagamentos e fornecer informações sobre quando ocorrem. Manter um fluxo de caixa permite prever situações financeiras e planejar soluções. A análise deve cobrir pelo menos 12 meses. O fluxo de caixa futuro é uma ferramenta importante para gerenciar a empresa, permitindo prever excedentes ou déficit e planejar com antecedência.
O documento descreve o sistema Kanban, originado no Japão para melhorar a produção industrial. O Kanban controla os estoques de maneira visual usando cartões ou contentores, garantindo o abastecimento contínuo da produção sem sobras ou faltas de peças. O sistema objetiva produzir apenas o necessário no momento certo através da comunicação entre setores.
O documento resume a evolução das teorias administrativas, começando pelas abordagens clássicas de Administração Científica, Gestão Administrativa e Relações Humanas, passando pelas contemporâneas de Comportamento Organizacional, Teoria dos Sistemas e Teoria da Contingência.
A Teoria Neoclássica surgiu para acompanhar as mudanças nos mercados, sendo a primeira escola administrativa a fazer isso. As principais características são a ênfase na prática e nos resultados, a reafirmação dos princípios clássicos e o ecletismo. Os princípios básicos da organização segundo a teoria são a divisão do trabalho, a especialização, a hierarquia e a amplitude administrativa.
O documento resume um livro sobre estratégia de negócios que discute dez escolas de pensamento estratégico, divididas em três grupos. O livro usa uma fábula e analogias para explicar como cada escola fornece uma perspectiva parcial sobre estratégia. Ele também discute definições e áreas de concordância sobre estratégia corporativa.
Fundamentos da Gestão do Capital de GiroXVI Finance
O documento apresenta os fundamentos da gestão do capital de giro. Explica que o capital de giro refere-se aos recursos utilizados para sustentar as operações diárias da empresa e discute a importância de uma boa gestão do fluxo de caixa. Também define os conceitos de capital de giro total, capital de giro líquido e capital de giro próprio, e apresenta os ciclos operacional, econômico e financeiro relacionados à gestão do capital de giro.
Organogramas são gráficos que representam a estrutura formal de uma organização através de figuras que mostram as unidades funcionais e relações hierárquicas. Eles fornecem uma visualização rápida da estrutura e fluxos de autoridade, embora possam se tornar complicados ao tentar indicar todas as situações. Existem diferentes tipos como o clássico, de barras, setorial e radial.
O documento discute os conceitos e origens da administração por objetivos. APO é definida como um estilo de administração que relaciona metas organizacionais com o desempenho individual através da participação de todos os níveis. Peter Drucker é apontado como um dos principais contribuidores da APO ao defender a importância de definir objetivos claros e mensuráveis.
Jules Henri Fayol foi um engenheiro de minas francês e teórico da administração que desenvolveu a Teoria Clássica da Administração. Ele identificou as principais funções da administração como Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar e definiu 14 princípios administrativos. Sua obra "Administração Industrial e Geral" teve grande influência no pensamento administrativo moderno.
O filme apresenta os conceitos de "gargalo da produção" e "restrição" para limitar o desempenho da empresa. A principal restrição da UniCo era a falta de matéria-prima. Rogo adotou soluções como focar recursos no gargalo e melhorar o fluxo de produção para otimizar o processo produtivo da empresa.
O documento descreve o processo Scrum utilizado no desenvolvimento de software. Scrum é um framework ágil baseado em sprints curtos, reuniões diárias e feedback frequente. O documento explica os principais conceitos do Scrum, incluindo product backlog, sprints, reuniões diárias, revisões e retrospectivas.
O documento fornece diretrizes para preparar e apresentar um seminário de forma efetiva, incluindo: definir o que é um seminário e seu objetivo; estruturar o seminário com uma ficha roteiro, coordenador e seções de introdução, desenvolvimento e conclusão; e fornecer dicas sobre apresentação, uso de recursos visuais e participação no debate.
Unidade 1
A história da Administração e da ocupação de assistente administrativo começou com o surgimento das primeiras indústrias durante a Revolução Industrial, quando as oficinas artesanais deram lugar à produção em larga escala utilizando máquinas movidas a vapor. Isso alterou profundamente a organização do trabalho e da produção. Posteriormente, a 2a Revolução Industrial introduziu novas tecnologias como a eletricidade e o petróleo, ampliando ainda mais as transformações do setor industrial e da sociedade.
Scrum é um framework ágil para gerenciamento de projetos que utiliza equipes pequenas, entregas incrementais frequentes e feedback contínuo do cliente. Ele consiste em papéis como Dono do Produto, Scrum Master e Time, artefatos como Backlog do Produto e Backlog da Sprint, e eventos como Planejamento da Sprint, Reunião Diária, Revisão da Sprint e Retrospectiva da Sprint. O objetivo do Scrum é entregar valor ao cliente de forma rápida e flexível.
Este relatório descreve as atividades realizadas durante um estágio na empresa +energia, incluindo a angariação de clientes, orçamentação automatizada e instalação de equipamentos de energia renovável. O estagiário participou em eventos como a ExpoConstrói, melhorou recursos online e desenvolveu modelos de orçamento. Ele também adquiriu experiência na instalação e manutenção de produtos como microgeração solar e bombas de calor.
O documento analisa o mercado de citrus no Brasil entre 2010-2014, apresentando dados sobre a produção, exportação, preços e perspectivas futuras para a laranja. Resume as principais informações sobre a evolução da produção e preços da laranja nos estados de São Paulo e Paraná nas safras de 2010/2011 a 2013/2014.
1) A safra de laranja 2020/2021 no cinturão citrícola de SP e MG deve atingir 287,76 milhões de caixas, queda de 25,6% em relação à safra anterior.
2) Os estoques físicos de suco de laranja no Brasil em 30/06/2020 estão projetados em 420.782 toneladas, aumento de 167.601 toneladas em relação ao ano anterior.
3) As exportações brasileiras de suco de laranja cresceram 17% nos primeiros 10 meses da safra 2019/2020,
A empresa B&R Consultoria Empresarial oferece soluções nas áreas de auditoria, consultoria, recursos humanos e administração de pessoal há 18 anos. Ela conta com uma equipe multidisciplinar comprometida com ética, competência e criatividade para fornecer as melhores soluções para os clientes. O documento detalha os serviços oferecidos e a história da empresa desde 1994.
Em palestra para o programa Empreendedores Criativos, Erick Krulikowski fala sobre a importância de ter um plano de negócios para as atividades criativas e explica como deve ser a estrutura básica desse plano.
O documento discute o relatório técnico-científico, definindo-o como um documento que relata formalmente os resultados ou progressos de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve uma questão técnica ou científica. Ele apresenta sistematicamente informações suficientes para um leitor qualificado, traçando conclusões e fazendo recomendações. O documento também descreve as partes típicas de um relatório, como introdução, revisão bibliográfica, metodologia, análise de resultados e conclusões.
O documento introduz os conceitos básicos de administração e organizações. Discorre sobre definições de administração e organização, objetivos de administradores, funções administrativas como planejar, organizar, liderar e controlar, e tipos de administradores. Também apresenta características necessárias para administradores modernos.
O documento apresenta uma introdução sobre a teoria das finanças corporativas e sua premissa de maximização do valor da empresa e dos acionistas. Em seguida, discute conceitos como taxa mínima de atratividade, valor presente líquido, taxa interna de retorno e payback, ilustrando seus cálculos com exemplos. Por fim, fornece referências bibliográficas sobre o tema.
O documento discute a importância de separar as finanças pessoais das da empresa e manter um fluxo de caixa. O fluxo de caixa deve incluir todos os recebimentos e pagamentos e fornecer informações sobre quando ocorrem. Manter um fluxo de caixa permite prever situações financeiras e planejar soluções. A análise deve cobrir pelo menos 12 meses. O fluxo de caixa futuro é uma ferramenta importante para gerenciar a empresa, permitindo prever excedentes ou déficit e planejar com antecedência.
O documento descreve o sistema Kanban, originado no Japão para melhorar a produção industrial. O Kanban controla os estoques de maneira visual usando cartões ou contentores, garantindo o abastecimento contínuo da produção sem sobras ou faltas de peças. O sistema objetiva produzir apenas o necessário no momento certo através da comunicação entre setores.
O documento resume a evolução das teorias administrativas, começando pelas abordagens clássicas de Administração Científica, Gestão Administrativa e Relações Humanas, passando pelas contemporâneas de Comportamento Organizacional, Teoria dos Sistemas e Teoria da Contingência.
A Teoria Neoclássica surgiu para acompanhar as mudanças nos mercados, sendo a primeira escola administrativa a fazer isso. As principais características são a ênfase na prática e nos resultados, a reafirmação dos princípios clássicos e o ecletismo. Os princípios básicos da organização segundo a teoria são a divisão do trabalho, a especialização, a hierarquia e a amplitude administrativa.
O documento resume um livro sobre estratégia de negócios que discute dez escolas de pensamento estratégico, divididas em três grupos. O livro usa uma fábula e analogias para explicar como cada escola fornece uma perspectiva parcial sobre estratégia. Ele também discute definições e áreas de concordância sobre estratégia corporativa.
Fundamentos da Gestão do Capital de GiroXVI Finance
O documento apresenta os fundamentos da gestão do capital de giro. Explica que o capital de giro refere-se aos recursos utilizados para sustentar as operações diárias da empresa e discute a importância de uma boa gestão do fluxo de caixa. Também define os conceitos de capital de giro total, capital de giro líquido e capital de giro próprio, e apresenta os ciclos operacional, econômico e financeiro relacionados à gestão do capital de giro.
Organogramas são gráficos que representam a estrutura formal de uma organização através de figuras que mostram as unidades funcionais e relações hierárquicas. Eles fornecem uma visualização rápida da estrutura e fluxos de autoridade, embora possam se tornar complicados ao tentar indicar todas as situações. Existem diferentes tipos como o clássico, de barras, setorial e radial.
O documento discute os conceitos e origens da administração por objetivos. APO é definida como um estilo de administração que relaciona metas organizacionais com o desempenho individual através da participação de todos os níveis. Peter Drucker é apontado como um dos principais contribuidores da APO ao defender a importância de definir objetivos claros e mensuráveis.
Jules Henri Fayol foi um engenheiro de minas francês e teórico da administração que desenvolveu a Teoria Clássica da Administração. Ele identificou as principais funções da administração como Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar e definiu 14 princípios administrativos. Sua obra "Administração Industrial e Geral" teve grande influência no pensamento administrativo moderno.
O filme apresenta os conceitos de "gargalo da produção" e "restrição" para limitar o desempenho da empresa. A principal restrição da UniCo era a falta de matéria-prima. Rogo adotou soluções como focar recursos no gargalo e melhorar o fluxo de produção para otimizar o processo produtivo da empresa.
O documento descreve o processo Scrum utilizado no desenvolvimento de software. Scrum é um framework ágil baseado em sprints curtos, reuniões diárias e feedback frequente. O documento explica os principais conceitos do Scrum, incluindo product backlog, sprints, reuniões diárias, revisões e retrospectivas.
O documento fornece diretrizes para preparar e apresentar um seminário de forma efetiva, incluindo: definir o que é um seminário e seu objetivo; estruturar o seminário com uma ficha roteiro, coordenador e seções de introdução, desenvolvimento e conclusão; e fornecer dicas sobre apresentação, uso de recursos visuais e participação no debate.
Unidade 1
A história da Administração e da ocupação de assistente administrativo começou com o surgimento das primeiras indústrias durante a Revolução Industrial, quando as oficinas artesanais deram lugar à produção em larga escala utilizando máquinas movidas a vapor. Isso alterou profundamente a organização do trabalho e da produção. Posteriormente, a 2a Revolução Industrial introduziu novas tecnologias como a eletricidade e o petróleo, ampliando ainda mais as transformações do setor industrial e da sociedade.
Scrum é um framework ágil para gerenciamento de projetos que utiliza equipes pequenas, entregas incrementais frequentes e feedback contínuo do cliente. Ele consiste em papéis como Dono do Produto, Scrum Master e Time, artefatos como Backlog do Produto e Backlog da Sprint, e eventos como Planejamento da Sprint, Reunião Diária, Revisão da Sprint e Retrospectiva da Sprint. O objetivo do Scrum é entregar valor ao cliente de forma rápida e flexível.
Este relatório descreve as atividades realizadas durante um estágio na empresa +energia, incluindo a angariação de clientes, orçamentação automatizada e instalação de equipamentos de energia renovável. O estagiário participou em eventos como a ExpoConstrói, melhorou recursos online e desenvolveu modelos de orçamento. Ele também adquiriu experiência na instalação e manutenção de produtos como microgeração solar e bombas de calor.
O documento analisa o mercado de citrus no Brasil entre 2010-2014, apresentando dados sobre a produção, exportação, preços e perspectivas futuras para a laranja. Resume as principais informações sobre a evolução da produção e preços da laranja nos estados de São Paulo e Paraná nas safras de 2010/2011 a 2013/2014.
1) A safra de laranja 2020/2021 no cinturão citrícola de SP e MG deve atingir 287,76 milhões de caixas, queda de 25,6% em relação à safra anterior.
2) Os estoques físicos de suco de laranja no Brasil em 30/06/2020 estão projetados em 420.782 toneladas, aumento de 167.601 toneladas em relação ao ano anterior.
3) As exportações brasileiras de suco de laranja cresceram 17% nos primeiros 10 meses da safra 2019/2020,
O documento descreve um seminário de café realizado em Varginha, Minas Gerais. O evento de dois dias contou com a presença de mais de 250 pessoas ligadas à cadeia do café e reuniu especialistas para debater temas como cenários econômicos, tendências de produção, mercado e consumo. Palestrantes projetaram que a próxima safra de café deve ser próxima à safra de 2010/2011, com possibilidade de pequena queda na produção.
Participação das principais frutas brasileiras no comércio internacional 1997...Cássio Gonçalves
Este documento analisa a participação das principais frutas brasileiras no comércio internacional entre 1997 e 2008. Mostra que as exportações de frutas frescas aumentaram 605% no período, enquanto as processadas cresceram 64%. Apesar disso, a participação das frutas no agronegócio brasileiro caiu de 5,8% para 3,9%. A fruticultura brasileira tem potencial para expandir suas exportações devido à demanda por frutas frescas no mercado internacional.
O documento discute as perspectivas da hortifruticultura no Paraná. Aponta que as exportações brasileiras de frutas devem dobrar até 2004, atingindo US$ 512 milhões. Também destaca um projeto de R$ 8,5 milhões entre o Ibraf e Apex para promover exportações e ingressar em novos mercados. Além disso, analisa os principais produtores e culturas de frutas no estado do Paraná.
Modelos de produção e comércio de abacaxi para o mercado interno e de exportaçãogpcoutinho
O documento discute a produção e comércio de abacaxi no Brasil para o mercado interno e de exportação. Ele analisa os processos de colheita, pós-colheita e distribuição de abacaxi destinado à exportação, identificando problemas como a falta de sistemas de resfriamento e falhas nos embarques portuários. O documento conclui que o desenvolvimento da qualidade da fruta depende de investimentos em resfriamento, contratos melhores com transportadoras e monitoramento de parceiros.
Modelos de produção e comércio de abacaxi para o mercado interno e de exportaçãogpcoutinho
1. O documento discute modelos de produção e comércio de abacaxi para o mercado interno e de exportação no Brasil.
2. Um problema importante é a falta de sistemas de resfriamento para remover o calor dos abacaxis destinados à exportação.
3. Melhorias na cadeia de abastecimento, como contratos mais rigorosos com transportadoras, podem aumentar a qualidade dos abacaxis para exportação.
Modelos de produção e comércio de abacaxi para o mercado interno e de exportaçãogpcoutinho
1. O documento discute modelos de produção e comércio de abacaxi para o mercado interno e de exportação no Brasil.
2. Ele analisa as atividades de produção, colheita e pós-colheita de abacaxi destinado à exportação e identifica problemas como a falta de sistemas de resfriamento.
3. O documento também descreve os processos de distribuição e comercialização de abacaxi e busca estratégias para melhorar a qualidade e as parcerias comerciais.
Modelos de produção e comércio de abacaxi para o mercado interno e de exportaçãogpcoutinho
O documento discute a produção e comércio de abacaxi no Brasil para o mercado interno e de exportação. Ele analisa os processos de colheita, pós-colheita e distribuição de abacaxi cultivado no Tocantins destinado à exportação para a Europa, identificando problemas como a falta de sistemas de resfriamento e falhas nos embarques portuários.
Caracterização técnica e econômica da manga ‘Tommy Atkins’Rural Pecuária
O documento descreve as características técnicas e econômicas da manga 'Tommy Atkins' no Brasil. A variedade responde por 80% da área cultivada de manga no país e 90% das exportações. O custo médio de produção estimado é de R$ 516,66 por tonelada no estado de São Paulo. A fruticultura pode ser uma fonte complementar de renda, mas requer investimento a longo prazo devido ao tempo para a cultura começar a gerar retorno econômico.
1) O artigo analisa o processo de descascar café verde e compara os resultados econômico-financeiros da produção de café verde descascado com o processamento natural.
2) O descascar do café verde surgiu como forma de minimizar problemas na colheita e preparo, permitindo maior flexibilidade no processo e qualidade superior do produto final.
3) A análise comparativa visa demonstrar se o processamento de café verde descascado é economicamente viável para os produtores.
1) A produção brasileira de hortaliças aumentou 33% nos últimos 10 anos, enquanto a área cultivada foi reduzida em 5% e a produtividade aumentou 38%.
2) As hortaliças são uma importante fonte de micronutrientes para a dieta, porém o consumo brasileiro está abaixo das recomendações da OMS.
3) Novas tecnologias e novas áreas de cultivo têm expandido a produção brasileira de hortaliças nas últimas décadas.
Acompanhamento da Safra Brasileira de Café - 4º Levantamento - Dezembro 2020Luiz Valeriano
1. A área total cultivada com café no Brasil na safra 2020 foi de 2,16 milhões de hectares, um aumento de 1,4% em relação à safra anterior. Deste total, 1,88 milhão de hectares estavam em produção, um aumento de 3,9%.
2. A produção total estimada para a safra 2020 é de 63,08 milhões de sacas, um aumento de 27,9% em relação à safra anterior, devido ao ciclo de bienalidade positiva.
3. Minas Gerais continua sendo o
A produção de frutas no Tocantins aumentou 63% nos últimos anos, saltando de 170 mil toneladas em 2010 para 278 mil toneladas em 2013. A fruticultura gera muitos empregos e oportunidades econômicas para o estado. As principais frutas cultivadas variam por região, com destaque para abacaxi, banana e melancia em diferentes locais do Tocantins.
Minas Gerais: Governo lança sétima edição do Panorama do Comércio Exterior do...Rural Pecuária
O documento apresenta dados sobre as exportações de Minas Gerais entre 2005 e 2014. As exportações totais do estado cresceram em média 11,3% ao ano no período, enquanto as exportações do agronegócio cresceram 12% ao ano. Em 2014, as exportações totais caíram 12,3% em relação a 2013, mas as do agronegócio cresceram 10,2%. O minério de ferro permaneceu como o principal produto de exportação. O café foi o terceiro produto mais exportado e o principal do agroneg
Café arábica e robusta uma análise da produção, consumo e dos blends nos dive...Revista Cafeicultura
O documento analisa as tendências de produção, consumo e blends de café arábica e robusta nos diversos países entre 2000-2013 e faz projeções até 2020. A demanda global de café cresceu 38% entre 2000-2013 e deve continuar crescendo até 2020 impulsionada por mercados emergentes. Há uma transição do consumo de arábica para robusta e aumento do uso de robusta em blends. A produção se concentrará em poucos países como Brasil, Vietnã e Indônia.
Este documento apresenta os resultados da pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) de 2012 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A PAM investiga 64 produtos agrícolas em nível municipal, incluindo áreas plantadas e colhidas, produção, rendimento e valor. O documento contém tabelas com os dados consolidados nacionalmente e por região/estado para as lavouras temporárias e permanentes.
Caracterização dos produtores e do sistema de produção de uvas na regional de...João Siqueira da Mata
RESUMO: Este trabalho faz parte de um projeto maior que está sendo realizado em
parceria com a Embrapa Uva e Vinho Unidade de Jales (SP), cujo foco é a promoção da
sustentabilidade dos sistemas de produção de uva em pequenas propriedades rurais. O
objetivo foi caracterizar os produtores e a tecnologia utilizada na produção de uvas de
mesa na Regional de Jales, localizado na região noroeste do Estado de São Paulo. Os dados
foram levantados a partir de entrevistas e da aplicação de questionários. Foram abordadas
questões socioeconômicas, tecnológicas e ambientais. Dezenove produtores foram
entrevistados sendo os dados tabulados e sistematizados em tabelas e gráficos. Muito
embora os produtores possuam bom nível técnico, algumas questões abordadas neste
trabalho, tais como: manejo da irrigação, quantidades adequadas de fertilizantes conforme
resultado da análise de solo, utilização de EPI, número de pulverizações, entre outros,
ainda apresentam problemas. Esses resultados estão subsidiando a realização de outras
pesquisas, através de programas de planejamento e transferência de tecnologia,
proporcionando ao produtor um manejo mais adequado da cultura, bem como o
desenvolvimento sustentável rural regional.
Palavras-chaves: Transferência de tecnologia, Perfil do produtor, Uva de mesa, Manejo
da videira.
DINÂMICAS E PERSPECTIVAS DO MERCADO DA CACHAÇAGecca
O documento discute as dinâmicas e perspectivas do mercado brasileiro de cachaça. Ele descreve que as exportações de cachaça vêm crescendo nos últimos anos, embora ainda representem uma pequena parcela da produção total. O estado de São Paulo lidera as exportações brasileiras de cachaça. Recentemente, o governo brasileiro vem adotando estratégias para agregar maior valor à cachaça exportada, como o reconhecimento internacional da cachaça como uma bebida típica do Brasil.
Semelhante a Considerações sobre a produção de laranja no Estado de São Paulo (20)
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O documento apresenta um manual de identificação de doenças da soja. Ele descreve os principais agentes causais, sintomas e condições favoráveis para as doenças da soja, incluindo tombamento, mancha olho de rã, mancha-parda da folha, míldio da soja, oídio da soja, antracnose, mancha-alvo, ferrugem da soja, mofo branco, crestamento foliar de cercóspora, mela da folha, podridão-parda da haste, podridão por Phytoph
Este documento apresenta notas de aula sobre o manejo integrado de pragas agrícolas ministradas no curso de Entomologia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa. O documento aborda conceitos de pragas, tipos de pragas, consequências do ataque de pragas às plantas, fatores que favorecem a ocorrência de pragas e problemas advindos do uso inadequado de praguicidas. Além disso, apresenta aulas teóricas e práticas sobre o manejo integrado de pragas em diversas culturas ag
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1) Definições de termos como assepsia, desinfecção e esterilização;
2) Métodos físicos e químicos de esterilização como calor, radiação UV e agentes químicos;
3) Equipamentos de laboratório como autoclave, câmara de fluxo laminar e estufa.
O documento discute melhoramento genético em citros e gêneros relacionados, abordando técnicas como seleção clonal, hibridação sexual, mutagênese induzida, manipulação da ploidia, transformação genética, variação somaclonal e hibridação somática para aumentar a produtividade e resistência a pragas e doenças. As alternativas modernas objetivam superar limitações do melhoramento tradicional como esterilidade, incompatibilidade sexual e longo período juvenil.
O documento discute fatores que afetam a produção e qualidade de frutas cítricas, incluindo planta, solo, clima e práticas culturais. Ele também descreve sintomas de deficiência e excesso de nutrientes, com foco em magnésio, nitrogênio, potássio, manganês, zinco e boro. O agricultor deve considerar todos os fatores para obter a máxima colheita econômica e lucro.
Fisiologia e inducao floracao em cana de acucarLuciano Marques
1. O documento discute a fisiologia da floração e indução artificial da floração em cana-de-açúcar, com foco em novos estudos realizados no IAC.
2. Há poucos estudos sobre floração de cana-de-açúcar no Brasil desde a década de 1990, com muitas lacunas de conhecimento.
3. Uma câmara de fotoperíodo foi construída no IAC para permitir novos estudos controlando fatores como temperatura, disponibilidade hídrica e fotoper
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O documento apresenta receitas de plantas com propriedades inseticidas que podem ser usadas no controle de pragas agrícolas. As plantas descritas incluem alho, arruda, capim-cidreira, cinamomo, cravo-de-defunto, eucalipto, falso-açafrão, hortelã, louro, neem, pimenta e saboneteira. Para cada planta são fornecidas informações sobre suas propriedades ativas e receitas de como preparar extratos ou pulverizações a partir das diferentes partes das plant
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O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
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Considerações sobre a produção de laranja no Estado de São Paulo
1. Considerações sobre a produção de laranja no Estado de São Paulo
Texto elaborado pela Equipe Citros da Embrapa Mandioca e Fruticultura
1. Considerações gerais a respeito da produção de laranja
A citricultura brasileira está altamente concentrada na produção de laranjas doces, com
cerca de 90% do total da produção nacional de citros, conforme Figura 1.
Página 1 de 22
Laranja
90,3%
Lima Ácida e Limão
5,1%
Tangerina
4,6%
Figura 1. Distribuição da produção brasileira de frutas cítricas. 2011.
Fonte: Adaptado de IBGE, 2013.
Neste contexto a região Sudeste destaca-se como a de maior importância do País (Figura 2).
9,8%
1,4%
81,8%
0,7%
6,3%
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Figura 2. Produção brasileira de laranjas doces segundo as diversas regiões geográficas.
2011.
Fonte: Adaptado de IBGE, 2013.
2. O Estado de São Paulo, por sua vez, detém quase 80% da produção nacional de laranjas
(Tabela 1).
Tabela 1. Produção brasileira de laranja. 2011.
Área Colhida Produção
Página 2 de 22
Estados
(ha) Volume (t) %
São Paulo 563.952 15.293.506 77,2
Bahia 63.303 1.030.763 5,2
Minas Gerais 32.964 824.041 4,2
Sergipe 56.542 822.468 4,2
Paraná 27.143 784.543 4,0
Rio Grande do Sul 27.654 391.692 2,0
Pará 12.056 201.458 1,0
Goiás 6.613 121.866 0,6
Santa Catarina 5.273 81.228 0,4
Rio de Janeiro 4.454 65.032 0,3
Alagoas 4.310 49.219 0,2
Amazonas 2.658 41.917 0,2
Espírito Santo 1.595 17.563 0,1
Ceará 1.850 15.963 0,1
Mato Grosso do Sul 519 11.012 0,1
Amapá 1.090 10.775 0,1
Paraíba 990 7.379 0,0
Maranhão 1.084 6.713 0,0
Rondônia 490 5.643 0,0
Distrito Federal 221 5.304 0,0
Acre 331 4.778 0,0
Piauí 419 4.077 0,0
Pernambuco 808 4.057 0,0
Mato Grosso 393 3.376 0,0
Rio Grande do Norte 200 2.423 0,0
Roraima 222 2.153 0,0
Tocantins 158 2.115 0,0
BRASIL 817.292 19.811.064 100,0
Fonte: Adaptado de IBGE, 2013.
No Estado de São Paulo (Figura 3), as principais variedades de laranja doce são: Pera (29,0%),
Valência (28,5%), Hamlin (12,7%) e Natal (10,9%) (CDA, 2012).
3. Figura 3. Composição de cultivares copa de laranja no parque citrícola do Estado de São
Página 3 de 22
Paulo.
Fonte: Adaptado de CDA, 2012.
Essas variedades têm como principal destino a indústria de sucos, à exceção da Pera, em
relação à qual pequena parte do volume de frutos produzido é absorvida pelo mercado
interno de frutas frescas. Este mercado compreende 14% do total de laranja produzida pelo
cinturão citrícola do Estado de São Paulo, sendo, portanto, os 86% restantes direcionados à
indústria. Conforme dados de comercialização de frutos pela Companhia de Entrepostos e
Armazéns Gerais do Estado de São Paulo (CEAGESP), tem-se que a Pera é a principal
variedade de laranja para consumo de mesa, representando cerca de 80% do total de fruta
comercializada nessa central de abastecimento (Tabela 2).
Tabela 2. Comercialização de laranjas pela CEAGESP em 2011.
Variedade (t) (%)
Pera 256.940 79,6
Lima 43.681 13,5
Baia 14.662 4,5
Seleta 5.714 1,8
Valência 1.870 0,6
Total 322.866 100,0
Fonte: Lopes, A. P. (comunicação pessoal). Seção de Economia e
Desenvolvimento (SEDES), CEAGESP, 2012.
A análise desse conjunto de informações mostra claramente uma alta concentração da
citricultura paulista na indústria de sucos, que, em última análise, é quem dita os preços da
4. fruta. Atualmente o parque citrícola paulista tem cerca de 36% sob o domínio direto
(pomares próprios) das indústrias de suco, o que reforça a participação destas na
composição do preço final da fruta. Vale ressaltar que o que se assiste atualmente é uma
crescente concentração da produção paulista de laranjas nas mãos da indústria, haja vista
que esta, em 2002, produzia 10 milhões de caixas de laranja, passando a 130 milhões em
2012, com tendência de aumento (O Diário on line, 2012).
Diversos fatores têm determinado uma baixa absorção, pela indústria de suco, da laranja
produzida por citricultores independentes, levando a um desestímulo destes em relação à
sua permanência na cultura dos citros, atualmente a 5ª em valor da produção agrícola
nacional, atrás somente da soja, cana-de-açúcar, milho e café (IBGE, 2013). Esses fatores
compreendem:
1) Oferta de sucos, néctares e refrescos de diversas frutas no mercado internacional,
concorrendo com o suco de laranja (NEVES; TROMBIN, 2013).
2) Queda das exportações brasileiras de suco (Figura 4), como reflexo da crise econômica,
principalmente na Europa, nosso maior comprador.
Exportações Brasileiras de FCOJ equivalente*, em toneladas
Página 4 de 22
1.600.000
1.400.000
1.200.000
1.000.000
800.000
600.000
400.000
200.000
0
2007 2008 2009 2010 2011 2012
Figura 4. Exportações brasileiras de FCOJ (suco de laranja concentrado e congelado) equivalente,
em toneladas (2007-2012).
Fonte: CITRUSBR, 2013. A partir de dados primários de AliceWeb, 2012.
* As exportações de suco de laranja consideram: suco congelado e concentrado (FCOJ), suco não concentrado
(NFC) e outros tipos de suco. Para expressar o volume total de suco exportado, englobando essas três
categorias de suco, foi criado o conceito de FCOJ equivalente, que converte o volume do suco não concentrado
em um valor equivalente ao concentrado.
3) Aumento das últimas safras de laranja: 2011 e 2012.
A Figura 5 indica que em 2011 houve um aumento da safra de laranja no Estado de São
5. Paulo, superando a produção média, em torno de 14,3 milhões de toneladas de frutas, que,
em termos gerais, vinha se repetindo ao longo dos anos anteriores (2007-2010). Nota-se que
o comportamento da citricultura paulista, por seu expressivo volume de produção,
praticamente determina a tendência da citricultura brasileira (Figura 5). Reportando-se à
safra 2012, esta também foi estimada acima do normal, da ordem de 364 milhões de caixas
de 40,8 kg (IEA, 2013).
Página 5 de 22
19.811.064
18.503.139
17.618.450
18.684.985 18.538.084
15.293.506
14.537.610 13.642.165 14.269.383 14.904.621
30.000.000
20.000.000
10.000.000
0
2007 2008 2009 2010 2011
Brasil São Paulo
Figura 5. Desempenho da cultura da laranja no Brasil e São Paulo no período 2007-2011.
Fonte: Adaptado de IBGE, 2013.
4) Altos estoques de sucos armazenados pela indústria.
Os fatores anteriormente tratados levaram à formação de elevados estoques de suco, a
ponto do Conselho Monetário Nacional (CMN) aplicar, a partir de 2011, a Linha Especial de
Crédito (LEC) a esses estoques, de modo a mantê-los parcialmente indisponíveis à
exportação, no intuito de impedir o aviltamento do preço pago pelos importadores. Em
outras palavras, a LEC destina recursos para indústrias e cooperativas estocarem suco de
laranja, de forma a manter elevada a cotação do produto no mercado internacional.
Segundo Christian Lohbauer, presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Sucos
Cítricos (CitrusBR), “A LEC é uma forma de garantir renda aos produtores, pois muitos deles
corriam o risco de quebrar. Em contrapartida, a indústria brasileira de suco de laranja se
comprometeu a comprar pelo menos 40 milhões de caixas do produto”. Nesse cenário o que
se vê é que a indústria tem priorizado o processamento de sua própria fruta.
Diante do exposto, tem-se que o quadro atual da citricultura paulista é extremamente
crítico. Dentre os citricultores os mais prejudicados são os pequenos e médios, que se
encontram em geral descapitalizados, situação esta agravada pelo não escoamento esperado
das safras produzidas nos últimos dois anos e pela baixa produtividade de seus pomares,
reflexo inequívoco da não adoção de tecnologias modernas, em oposição ao que se verifica
junto aos maiores produtores, mais capitalizados, dentre os quais se incluem os empresários
6. da indústria. Esse desestímulo contribui fortemente para a progressão de fatores de risco
comprometedores da sustentabilidade do parque citrícola paulista, a exemplo do
huanglongbing (HLB, ex-greening), que é o mais grave, seguido de outros também
importantes como o cancro cítrico, clorose variegada dos citros (CVC) e pinta preta.
Dentro de uma estratégia voltada à proteção da citricultura paulista, é indiscutível a
necessidade de estabelecer mecanismos que favoreçam a boa relação entre a indústria e
citricultores. É fundamental, também, a abertura de outras vias de escoamento da produção,
destacando-se, aqui, o mercado de frutas frescas. O cultivo de variedades mais adequadas a
essa finalidade, portanto, é fundamental. O exemplo da Espanha mostra-nos claramente a
importância do mercado de frutas in natura. Esse país mediterrâneo, com uma área plantada
de cerca de 1/3 daquela ocupada pela citricultura nacional (FAO, 2013a), aufere divisas da
ordem de US$ 3 bilhões com a exportação de laranjas (US$ 1,2 bilhão) e tangerinas (US$ 1,7
bilhão) (FAO, 2013b), quantitativo este superior aos US$ 2,3 bilhões obtidos anualmente
pelo Brasil com a exportação de suco (BRASIL, 2012).
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7. 2. Principais variedades de laranjeira doce
a) Características da fruta
Valores médios de uma série de atributos de qualidade de frutos das principais variedades
utilizadas pela indústria encontram-se na Tabela 3.
Tabela 3. Características médias obtidas para o processamento de laranja doce na região
Norte do Estado de São Paulo e valores médios de referência.
Variáveis Hamlin Pera Natal Valência
Época de colheita* Julho/Agosto Julho/Dezembro Agosto/Janeiro Agosto/Janeiro
Tamanho médio do fruto
303 277 262 247
(n°/cx - 40,8 kg) *
Página 7 de 22
Sabor do suco ("score", 36-
40) **
33 / 32,4 36,9 /36,8 37 / 36,9 37 / 36,9
Cor do suco ("score, 36-40) 34,8* / 32,8** 37,3* / 36,94** 37,1* / 37,3** 37,1* / 37,3**
Sólidos Solúveis Totais - SST
10,70 - 11,67 11,14 - 12,14 10,56 - 11,83 10,56 - 11,83
(°Brix) *
Acidez* 0,71 - 0,75 0,58 - 0,86 0,76 - 1,06 0,76 - 1,06
"Ratio" (SST/Acidez)* 14,22 - 16,22 12,94 - 20,75 9,90 - 19,20 9,90 - 19,20
% Suco* 51,7 - 51,8 56,7 -59,2 52,6 - 56,8 52,6 - 56,8
Índice Tecnológico - IT (kg
2,25 - 2,46 2,68 - 2,85 2,42 - 2,73 2,42 - 2,73
SST/ cx) *
Vitamina C (mg/100ml) ** 322 256 239 239
Polpa (mL/100mL - % v./v.)
8 -12
***
Óleo no Suco (mL/100 mL - %
v./v.) ***
0,008 - 0,010
Prolina mg/L** 586 1.197 1.641 1.641
* Segundo Nonino (1995) para frutas da região Norte do Estado de São Paulo.
** Segundo Di Giorgi et al. (1990) e Di Giorgi et al. (1993).
*** Segundo Kimball (1991), valores em uso comercial para suco de laranja em geral.
Fonte: Boletim Citrícola, n° 8, 1999. UNESP/FUNEP/EECCB.
b) Período de Safra
O período de safra da laranja no Estado de São Paulo concentra-se de julho a dezembro. As
Tabelas 4 e 5 resumem a concentração do período de colheita das principais variedades
plantadas no Estado de São Paulo.
8. Tabela 4. Épocas de colheita de frutos das principais variedades de laranja no Estado de São
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Pauloa.
Variedade Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Pera
Hamlin
Natal
Valência
aHachurado escuro representa épocas principais de colheita; hachurado claro, épocas de colheitas
menores. As informações referem-se a pomares não irrigados e situados nas condições médias de
clima do planalto paulista.
Fonte: Adaptado de Pio et al., 2005.
Tabela 5. Estimativas do percentual de colheita da safra de laranja (safra 2011/12) no Estado
de São Paulo. Última estimativa1, novembro de 2011.
Intervalo de confiança
Variável Estimativa
Inferior Superior
Coeficiente de
variação
Maio 2011 1,5% 1,1 1,8 23,3
Junho 2011 6,1% 5,1 7,0 15,5
Julho 2011 10,3% 9,4 11,1 8,6
Agosto 2011 17,9% 14,8 21,0 17,1
Setembro 2011 17,6% 15,4 19,8 12,4
Outubro 2011 17,1% 15,6 18,7 9,0
Novembro 2011 14,7% 13,4 15,9 8,6
Dezembro 2011 9,6% 8,5 10,7 11,4
Janeiro 2012 4,0% 3,6 4,3 9,3
Fevereiro 2012 1,3% 1,1 1,4 13,1
1 Inclui produção de pomares não expressivos economicamente e perdas relativas ao processo
produtivo e a colheita.
Fonte: CONAB/CATI/IEA, 2011.
c) Localização geográfica de plantações
Os principais municípios produtores de laranja no Estado de São Paulo e suas respectivas
distribuições de variedades encontram-se na Tabela 6.
9. Tabela 6. Distribuição das quatro principais variedades de laranja plantadas no Estado de
São Paulo nos dez maiores municípios produtores do Cinturão Citrícola Paulista.
Municípios Variedades Talhões Nº de Plantas* % no Município
Hamlin 135 314.501 5,49
Natal 230 701.316 12,25
Pera 485 1.845.922 32,25
Página 9 de 22
Casa Branca
Valência 629 1.697.433 29,65
Hamlin 877 1.267.929 21,36
Natal 235 380.783 6,42
Pera 550 899.678 15,16
Itápolis
Valência 1.755 2.548.729 42,94
Hamlin 77 274.723 10,38
Natal 204 799.763 30,22
Pera 244 815.552 30,81
Itapetininga
Valência 164 612.559 23,14
Hamlin 186 857.154 12,59
Natal 137 620.619 9,12
Pera 460 1.750.056 25,71
Mogi Guaçu
Valência 530 2.184.799 32,09
Hamlin 121 568.229 12,22
Natal 123 521.361 11,22
Pera 200 1.295.225 27,86
Boa Esperança do Sul
Valência 323 1.672.450 35,98
Hamlin 112 543.865 9,96
Natal 149 531.555 9,73
Pera 231 1.217.789 22,3
Brotas
Valência 453 2.364.385 43,29
Hamlin 317 669.698 18,16
Natal 220 482.694 13,09
Pera 469 1.127.221 30,56
Bebedouro
Valência 287 824.595 22,36
Hamlin 105 624.233 9,66
Natal 169 845.670 13,09
Pera 421 1.950.743 30,19
Botucatu
Valência 322 1.657.315 25,65
Hamlin 111 1.017.217 27,03
Natal 60 414.012 11
Pera 93 794.361 21,11
Colômbia
Valência 178 1.191.477 31,66
* Número de plantas de cada variedade (Hamlin, Natal, Pera e Valência) apontado em levantamento realizado
pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo (CDA). Ano Base 2012.
Fonte: Extraído de Dados da Citricultura Paulista. (CDA). Ano Base 2012.
10. d) Área plantada, volume de produção e produtividade
As informações acerca da área plantada, volume de produção e produtividade de laranja
estão descritas na Tabela 7, estimadas sob a coordenação da CONAB/CATI/IEA para o Estado
de São Paulo.
Tabela 7. Estimativas da safra de laranja (safra 2011/2012 no Estado de São Paulo.
Novembro de 2011. Data da publicação: dezembro de 2011.
Página 10 de 22
Intervalo de confiança
Variável Unidade Estimativa
Inferior Superior
Coeficiente
de variação
Safra 2011/2012
Área com laranja
Pomares em formação Hectare 44.127 36.448 51.805 17,4
Pomares em produção Hectare 525.514 505.018 546.009 3,9
Número de plantas
Pomares em formação Número 22.347.121 18.212.904 26.481.339 18,5
Pomares em produção Número 202.368.901 194.881.252 209.856.550 3,7
Produção esperada
Safra 2011/2012
Produção comercial cx. 40,8kg 375.743.282 361.465.037 390.021.527 3,8
Produção esperada para
cx. 40,8kg 334.411.521 316.353.299 352.469.743 5,4
indústria
Produção esperada para
mesa
cx. 40,8kg 41.331.761 33.313.399 49.350.123 19,4
Produção não comercial e
perdas1
cx. 40,8kg 9.126.626 7.611.606 10.641.646 16,6
Produtividade média cx.40,8kg/ha 715,0 687,0 743,0 3,9
*Inclui produção de pomares não expressivos economicamente e perdas relativas ao processo
produtivo e à colheita.
Fonte: CONAB/CATI/IEA, 2011.
e) Relação entre o tamanho da propriedade e a produtividade
A estratificação da produção de laranja em função de tamanho de propriedade e classe de
produtividade constam, respectivamente, nas Tabelas 8 e 9. Observa-se, claramente, que
quanto maior o tamanho da área plantada, maior é a produtividade.
11. Tabela 8. Tamanho da propriedade de produtores de citros do Estado de São Paulo no ano
Página 11 de 22
de 2012.
Número de
plantas
Quantidade de
propriedades
Frequência
relativa (%)
Quantidade de
plantas
Frequência
relativa (%)
Menor de 200 1.009 5,71 37.550 0,02
201 - 1.000 2.962 16,76 1.904.595 0,84
1.001 - 5.000 8.026 45,41 20.366.908 8,97
5.001 - 10.000 2.475 14,00 17.478.345 7,70
10.001 - 15.000 937 5,30 11.584.160 5,10
15.001 - 20.000 479 2,71 8.310.994 3,66
20.001 - 25.000 316 1,79 7.060.070 3,11
25.001 - 30.000 203 1,15 5.541.976 2,44
30.001 - 40.000 288 1,63 10.000.985 4,40
40.001 - 50.000 183 1,04 8.192.472 3,61
50.001 - 60.000 146 0,83 7.982.306 3,52
60.001 - 80.000 186 1,05 12.757.447 5,62
80.001 - 100.000 106 0,60 9.462.729 4,17
100.001 - 200.000 193 1,09 27.071.858 11,92
200.001 - 300.000 63 0,36 15.449.744 6,80
300.001 - 500.000 55 0,31 20.861.410 9,19
500.001 - 1.000.000 38 0,21 25.114.165 11,06
Acima de 1.000.000 10 0,06 17.906.084 7,89
Total 17.675 100,00 227.083.798 100,00
Fonte: Adaptado de Dados da Citricultura do Estado de São Paulo. Coordenadoria de Defesa
Agropecuária do Estado de São Paulo (CDA). Base: 1° Semestre de 2012.
Tabela 9. Estratificação da produção de laranja por faixa de produtividade na safra
2009/2010*.
Faixa de produtividade em
caixas / ha
% dos
Hectares
% das
Caixas
Volume de caixas produzidas
por faixa de produtividade
Produtividade
(cx./ha)
Acima de 1.400 2% 5% 16 milhões 1.655
Entre 1.100 e 1.399 7% 13% 41 milhões 1.209
Entre 800 e 1.099 19% 29% 92 milhões 933
Entre 500 e 799 28% 30% 95 milhões 639
Entre 200 e 499 36% 21% 67 milhões 345
Abaixo de 200 8% 2% 6 milhões 138
Total 100% 100% 317,4 milhões 607
Total acima de 500 56% 77% 244,4 milhões 909
Total abaixo de 499 44% 23% 73 milhões 280
*Elaborado por Markestrat a partir de CitrusBR, considerando dados dos associados.
Fonte: Neves et al., 2010.
12. Página 12 de 22
f) Mudas e tecnologias utilizadas
A muda de citros é composta pela combinação de uma variedade porta-enxerto com uma
variedade copa, sendo exigidos critérios específicos em relação à formação dos porta-enxertos
e da muda propriamente dita.
A legislação atual no Estado de São Paulo exige proteção do viveiro com tela antiafídicos
para produção de porta-enxertos, mudas de citros e mudas certificadas. É exigido material
vegetal (sementes e borbulhas) oriundo de plantas matrizes e borbulheiras registradas. As
informações pertinentes à produção e comercialização de mudas cítricas no Estado de São
Paulo estão detalhadamente dispostas nos instrumentos legais a seguir citados:
· Portaria CDA 5, de 03 de fevereiro de 2005.
· Instrução Normativa 10, de 18 de março de 2005.
· Resolução SAA 10, de 29 de março de 2006.
g) Técnicas de produção e aspectos relacionados ao clima, solo, irrigação, adubação,
manejo, entre outros
Altas produtividades e boa qualidade dos frutos de laranja dependem de práticas culturais,
que devem ser realizadas periodicamente no pomar com a finalidade de mantê-lo em
condições adequadas. Alguns aspectos referentes à cultura e às variedades devem ser
considerados na tomada de decisão de quais práticas agrícolas devem ser realizadas. Para a
escolha de tais práticas, deve-se ter como referência os resultados de trabalhos de pesquisa
que comprovem sua eficiência. Algumas informações pertinentes à produção de laranja são
apresentadas a seguir.
Clima e solo - De acordo com zoneamento climático para a cultura dos citros sob a
coordenação do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas do Estado de São
Paulo (CIIAGRO), as faixas no mapa exposto na Figura 6, hachuradas nas cores verde (faixa
que abrange a parte Centro-sul e Oeste do Planalto Paulista e o Vale do Paraíba) e amarelo
(faixa que compreende praticamente toda a metade norte do Planalto Paulista), apresentam
condições térmicas e hídricas satisfatórias para a citricultura em geral. Nas demais faixas, as
restrições se agravam, pelo efeito de altas temperaturas, áreas montanhosas frias ou alta
umidade relativa combinado com temperaturas altas, tornando-as marginais ou inaptas para
a cultura do citros.
13. Figura 6. Mapa de zoneamento da aptidão climática para a citricultura do Estado de São
Página 13 de 22
Paulo.
Fonte: CIIAGRO, 2013.
Adubação - A adubação pode ser orgânica, mineral ou organo-mineral, aplicada com base
nas análises de solo e na produtividade esperada, devendo ser parcelada de acordo as fases
fenológicas da planta e idade do pomar. Normalmente, a adubação é dividida em adubação
de plantio, de formação e de produção.
Tratos culturais - Na condução do pomar, são realizadas podas escalonadas de três tipos:
poda de formação, de limpeza e de rejuvenescimento. É importante observar que plantas
cítricas bem conformadas e que se originaram a partir de mudas adequadamente
produzidas, em geral dispensam as podas como prática de rotina. Para o manejo de plantas
infestantes, pode ser utilizada uma cobertura vegetal no solo, que além de reduzir o uso de
herbicidas, preserva as condições biológicas do solo, aumenta seu nível de umidade e
controla a erosão. O recomendado é que o solo seja trabalhado o mínimo possível e que a
presença das plantas infestantes no pomar seja tolerada até certo nível, a partir do qual é
realizada uma limpeza de forma manual, mecânica ou química, nunca deixando o solo
desprotegido.
Controle de pragas e doenças - As principais doenças dos citros são o huanglongbing (HLB,
ex-greening), clorose variegada dos citros (CVC), cancro cítrico e pinta preta. As demais
pragas e doenças, como morte súbita do citros (MSC), leprose, podridão floral, declínio,
gomose, ácaro da falsa ferrugem, larva minadora dos citros, bicho furão, verrugose,
14. melanose, tristeza (CTV), entre outras, são relativamente bem controladas pelos
citricultores.
Colheita - Ao contrário dos frutos climatéricos, a laranja deve ser colhida quando estiver
com a maturação fisiológica completamente desenvolvida. A maturação caracteriza-se pelo
aumento gradual de suco, decréscimo no teor de acidez, aumento de sólidos solúveis e
desenvolvimento da cor, aroma e sabor. Tanto os frutos para consumo in natura, quanto
aqueles destinados à indústria de suco, devem ser colhidos com o máximo cuidado, pois
frutos batidos podem sofrer transformações físico-químicas, que acarretam redução no
período de armazenamento e na qualidade do suco. Na colheita, geralmente são usados
‘sacos de colheita’ apropriados, dos quais os frutos passam para as caixas que serão
transportadas para o armazém de acondicionamento ou descarregados a granel.
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h) Estimativas de custos de produção
A Tabela 10 apresenta a estimativa oficial do custo de produção de laranja em Bebedouro-
SP, realizada pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) para a safra de 2011.
Observa-se que o custo total para se produzir uma caixa de laranja (cx 40,8 kg) foi estimado
em R$ 13,90, o que corresponde a um custo total de R$ 9.964,60 por hectare, considerando
um pomar com um estande de 400 pés/hectare e uma produtividade média de 1,79
caixas/planta.
O custo variável foi estimado em R$ 9,41/caixa de frutos produzida, o que equivale R$
6.740,84/hectare, representando uma participação de 67,5% no custo total de produção. A
estimativa das despesas com custeio da lavoura compreende 77,8% do custo variável e
52,7% do custo total de produção.
Os custos da pós-colheita, baseados praticamente no transporte das frutas até a indústria,
foram estimados em R$ 1,18/caixa, os quais, somados aos custos da assistência técnica,
chegam a um montante em torno de R$ 117,26/hectare, representando aproximadamente
10% do custo total de produção.
O custo fixo, que inclui depreciações de benfeitorias, o pomar em si, máquinas e
implementos, encargos trabalhistas e seguros, foi estimado em R$ 2,30/caixa, o que equivale
a 16,5% do custo total de produção.
O custo operacional foi estimado em R$ 8.388,16/hectare, correspondendo a um custo de
R$ 11,71/caixa (cx 40,8 kg).
O custo de oportunidade, ou seja, a remuneração esperada do capital fixo, incluindo o
pomar e o valor da terra, foi estimado em R$ 2,19/caixa, ou R$ 1.576,00/hectare,
correspondendo a 15,8% do custo total de produção.
15. Tabela 10. Custo de produção estimado para um pomar de laranja em Bebedouro - SP. Safra
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2011a.
Discriminação (R$/ha) P/Caixa Participação(%)
I - Despesas de custeio da lavoura
1 - Operação com avião 0,00 0,00 0,00
2 - Operação com máquinas 660,80 0,92 6,63
3 - Aluguel de máquinas 0,00 0,00 0,00
4 - Irrigação 22,80 0,03 0,23
4 - Mão de obra temporária 1.320,00 1,84 13,25
5 - Mão de obra fixa 543,20 0,76 5,45
6 - Mudas 35,00 0,05 0,35
7 - Fertilizantes 942,84 1,32 9,46
8 - Defensivos 1.166,08 1,63 11,70
9 - Outros (desp.adm./marcação de terraços e
ruas/impostos e taxas)
560,04 0,78 5,62
Total das Despesas de Custeio da Lavoura (A) 5.250,76 7,33 52,69
II - Despesas pós-colheita
1 - Transporte externo 846,00 1,18 8,49
2 - Recepção, limpeza, secagem e
armazenagem 30-d
0,00 0,00 0,00
3 - PROAGRO 0,00 0,00 0,00
4 - Assistência Técnica 117,26 0,16 1,18
Total das Despesas Pós-Colheita (B) 963,26 1,34 9,67
III - Despesas financeiras
1 - Juros 526,82 0,74 5,29
Total das Despesas Financeiras (C) 526,82 0,74 5,29
CUSTO VARIÁVEL (A+B+C = D) 6.740,84 9,41 67,65
IV - Depreciações
1 - Depreciação de benfeitorias/instalações 11,51 0,02 0,12
2 - Depreciação de implementos 23,63 0,03 0,24
3 - Depreciação de máquinas 35,58 0,05 0,36
4 - Depreciação do pomar 1.238,36 1,73 12,43
Total de Depreciações (E) 1.309,08 1,83 13,14
V - Outros custos fixos
1 - Manutenção periódica de máquinas 14,25 0,02 0,14
2 - Encargos Sociais 320,49 0,45 3,22
3 - Seguro do capital fixo 3,50 0,00 0,04
Total de Outros Custos Fixos (F) 338,24 0,47 3,39
Custo Fixo (E+F = G) 1.647,32 2,30 16,53
CUSTO OPERACIONAL (D+G = H) 8.388,16 11,71 84,18
VI - Renda de fatores
1 - Remuneração esperada sobre capital fixo 38,24 0,05 0,38
2 - Remuneração esperada sobre o pomar 38,20 0,05 0,38
3 - Terra 1.500,00 2,09 15,05
Total de Renda de Fatores (I) 1.576,44 2,19 15,82
CUSTO TOTAL (H+I = J) 9.964,60 13,90 100,00
Fonte: CONAB/DIGEM/SUINF/GECUP. Ano Safra 2011.
aCusto estimado com os seguintes parâmetros: população de 400 plantas/hectare; fase produtiva
relativa ao 5° ano de produção; produtividade média de 1,79 caixa/planta; preços tomados em
fevereiro de 2011; Local: Bebedouro, SP.
Fonte: CONAB/DIGEM/SUINF/GECUP. Ano Safra 2011.
16. i) Fatores que influenciam a maior ou menor produção
São vários os fatores que podem influenciar a maior ou menor produção de laranja. Estes
fatores podem ser divididos em fatores climáticos, fitossanitários, econômicos, tecnológicos
e infraestrutura logística.
As condições climáticas, como a ocorrência de precipitação bem distribuída nas fases de
florescimento até a colheita, são fundamentais para a obtenção de uma boa safra de laranja.
A temperatura é outro fator que condiciona o cultivo. A ausência de geadas ou temperaturas
muito baixas (abaixo de 15°C) são condições determinantes para o cultivo de laranja.
A incidência de pragas e doenças nos pomares é outro fator decisivo para a produção. A
ocorrência de doenças devastadoras como o HLB, CVC, cancro cítrico, pinta preta, entre
outras, pode inviabilizar a produção de laranja. A ausência de monitoramento e controle, a
depender do nível de incidência e severidade (nível de dano), pode levar a perdas totais da
produção.
Fatores econômicos, como os custos de produção e a regulação dos preços pagos pela caixa
de laranja, são determinantes na tomada de decisão do citricultor em investir na lavoura, a
exemplo do aumento ou redução da área plantada, maior ou menor intensidade de controle
fitossanitário dos pomares, grau de adoção de tecnologias, entre outros aspectos. O
comportamento do mercado, seja relativo à indústria processadora, seja ao relacionado à
fruta fresca, este último em menor intensidade, pode influenciar a cadeia produtiva e,
consequentemente, concorrer para o aumento ou redução da produção.
A infraestrutura que permita o escoamento e absorção da produção, como, por exemplo, as
unidades processadoras que transformam a laranja em suco concentrado, produto
largamente aceito pelo mercado externo, é outro fator que concorre para o aumento da
produção.
O grau tecnológico utilizado pelos citricultores, como a renovação de pomares, plantios
adensados, manejo correto da adubação, monitoramento de doenças, utilização de
irrigação, uso de combinações copa/porta-enxerto adequadas, entre outras práticas
culturais, favorecem o aumento da produtividade e, consequentemente, o aumento da
produção.
j) Ocorrência de pragas e existências de cinturões sanitários
As pragas relacionadas no item g ocorrem no Estado de São Paulo afetando todas as
variedades de laranja. Ainda nesse Estado, estabelece-se que:
1) Materiais de propagação provenientes de municípios onde ocorre a morte súbita dos
citros (MSC) não podem ser enviados às demais regiões do Estado (Portaria CDA 9, de
26 de abril de 2002).
2) Legislação estadual determina a erradicação de plantas portadoras de cancro cítrico
(Portaria CDA 16, de 02 de junho de 2001).
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17. 3) Legislação federal determina a erradicação de plantas portadoras de huanglongbing
(HLB) (Instrução Normativa MAPA - 53, de 16 de outubro de 2008).
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Huanglongbing (HLB, ex-greening)
De acordo com levantamento amostral realizado em 2012, sob a coordenação do Fundo de
Defesa da Citricultura (Fundecitrus), que compreendeu 3.371 talhões, com a inspeção de
10% das árvores de cada talhão, constatou-se que 64,1% dos talhões tinham, ao menos, uma
planta com HLB, o que significa uma expansão de 20% da doença nos pomares em relação
ao ano de 2011. A Figura 7 resume a evolução percentual da incidência do HLB em talhões
das regiões produtoras de citros do Estado de São Paulo.
Figura 7. Evolução da incidência de HLB (huanglongbing, ex-greening) em talhões de
pomares de citros nas regiões citrícolas do Estado de São Paulo. Dados não
disponíveis para as regiões paulistas no ano de 2012.
Fonte: Fundecitrus 2013.
Analisando o levantamento com foco na incidência de árvores doentes, os dados do
levantamento amostral realizado em 2012 apontam que o parque citrícola paulista
apresenta 6,91% das árvores com HLB. O número representa um aumento de 82,8% em
relação a 2011, quando 3,78% das plantas estavam com os sintomas da doença (Figura 8).
18. Figura 8. Porcentagem de plantas contaminadas com HLB (huanglongbing, ex-greening) nas
regiões produtoras de citros do Estado de São Paulo.
Página 18 de 22
Fonte: Fundecitrus, 2013.
Clorose variegada dos citros (CVC)
Levantamento realizado pelo Fundecitrus em 2011 apontou que 40,3% das plantas
amostradas estavam com sintomas da CVC. Em 2010, a incidência de CVC era de 35,5%.
A região Norte continua sendo a mais afetada, com 59,7% de árvores doentes; seguida pelas
regiões Noroeste (52,5%), Central (42,37%), Sul (30,49%) e Oeste (1,06%). O aumento da
doença comprova que muitos citricultores deixaram de adotar medidas de prevenção, como
o monitoramento e controle das cigarrinhas, inspeções dos pomares e podas de ramos
sintomáticos ou eliminação de plantas doentes (Figura 9).
19. Figura 9. Incidência de plantas com sintomas de clorose variegada dos citros (CVC) nas
regiões citrícolas do Estado de São Paulo, apontada por levantamento amostral
realizado pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus).
Página 19 de 22
Fonte: Fundecitrus, 2013.
Cancro cítrico
A incidência e distribuição do cancro cítrico no parque citrícola paulista são monitoradas
pelo Fundecitrus desde o ano de 1999, através de levantamento amostral. Observa-se
(Figura 10) que a região Noroeste é a que apresenta o maior índice de incidência da doença,
seguida da região Oeste.
Analisando a incidência consolidada no Estado de São Paulo, observa-se que a doença vem
apresentando um aumento considerável no número de talhões contaminados. No ano de
2009, a incidência era de 0,14% dos talhões e, em 2012, este índice atingiu 1,39% dos
talhões existentes, o que corresponde a uma variação de 40,4% em relação a 2011, que
apontou uma incidência de aproximadamente 1,0% dos talhões contaminados com cancro
cítrico (Figura 10).
20. Figura 10. Incidência de talhões contaminados com cancro cítrico nas regiões citrícolas do
Estado de São Paulo, apontada por levantamento amostral realizado pelo Fundo
de Defesa da Citricultura (Fundecitrus).
Página 20 de 22
Fonte: Fundecitrus, 2013.
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Comércio Exterior. Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX). Ministério do
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procedimentos para a realização, por parte dos órgãos estaduais de defesa sanitária vegetal
- OEDSVS das instâncias intermediárias integrantes do sistema unificado de atenção à
sanidade agropecuária, dos levantamentos de ocorrência da praga denominada
huanglongbing (HLB) - greening, que tem como agente etiológico a bactéria candidatus
liberibacter sp., em plantas hospedeiras constantes da lista oficial de pragas quarentenárias
presentes, visando à delimitação da extensão das áreas afetadas e à adoção de medidas de
prevenção e erradicação.
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Macro - Aptidão Climática para a Citricultura. 2013. Disponível em:
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Retrato da Citricultura Brasileira. 1. ed. Ribeirão Preto: , 2010. v. 1. 137p.
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<http://www.revistacoopercitrus.com.br/?pag=materia&codigo=5745>. Acesso em: 24 jan.
2013.
SÃO PAULO. Instrução Normativa 10, de 18 de março de 2005. SECRETARIA DE DEFESA
AGROPECUÁRIA. Dar continuidade aos trabalhos de levantamento da ocorrência do
Greening (HLB), visando delimitar a extensão das áreas afetadas e adotar medidas de
prevenção e erradicação.
SÃO PAULO. Portaria CDA 16, de 02 de junho de 2001. A propriedade ou imóvel no qual
fique comprovada a ocorrência da doença Cancro Cítrico fica interditada de acordo com as
disposições da Portaria MA 291, de 23/07/97.
SÃO PAULO. Portaria CDA 9, de 26 de abril de 2002. Disciplina o trânsito, a produção e a
comercialização de material cítrico no Estado de São Paulo e dá outras providências.
SÃO PAULO. Portaria CDA 5, de 3 de fevereiro de 2005. Estabelece normas de medidas de
defesa sanitária vegetal e certificação de conformidade fitossanitária de mudas cítricas no
Estado de São Paulo. Ratificada pela Resolução SAA - 10 DE 29.03.2006.
SÃO PAULO. Resolução SAA 10, de 29 de março de 2006. Ratifica os termos da Portaria CDA-
5, de 03 de fevereiro de 2005, a Instrução Normativa nº 16, de 18/03/2003 e Instrução
Normativa nº 10, de 18 de março de 2005 que restringem a produção de mudas a “céu
aberto”.
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