O documento apresenta o abacaxizeiro, descrevendo sua origem, exigências edafoclimáticas, ciclo da cultura, variedades, manejo de mudas, plantio, consorcio, controle de plantas daninhas, irrigação, doenças e pragas. Fornece detalhes técnicos sobre o cultivo comercial dessa fruteira tropical.
Curso sobre a tecnologia de produção de Mandioca, conhecida popularmente também como Macaxeira na região norte e nordeste do Brasil, onde a nomenclatura "mandioca" é utilizada apenas para designar a "mandioca brava" ou "mandioca selvagem". Neste curso são apresentados os aspectos básicos desde o plantio até a colheita da cultura.
Curso sobre a tecnologia de produção de Mandioca, conhecida popularmente também como Macaxeira na região norte e nordeste do Brasil, onde a nomenclatura "mandioca" é utilizada apenas para designar a "mandioca brava" ou "mandioca selvagem". Neste curso são apresentados os aspectos básicos desde o plantio até a colheita da cultura.
O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo, perdendo apenas para os EUA. No ranking dos principais centros produtores estão atualmente: Mato Grosso ocupando a primeira colocação, seguido de Paraná e Rio Grande do Sul.
Novas tecnologias são constantemente inseridas para aumentar a produtividade desta cultura, consequentemente, novas alternativas para um sistema produtivo mais sustentável surgem como: Sistema de Plantio Direto (SPD) e Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF). Portanto, estes e outros assuntos podem ser conferidos à seguir.
O arroz está entre os três cereais mais cultivados no mundo (milho, trigo e arroz). Logo esse grão apresenta uma importância muito grande para o Brasil e para o mundo, principalmente para os países asiáticos, que produzem e consumem ao mesmo tempo 90% da produção mundial desse produto. Entender um pouco da história e do contexto por trás dessa cultura ajuda na prestação de serviços adequados aos diferentes profissionais ligados à agricultura.
O feijoeiro é uma planta de ciclo anual com seu ciclo variando de 65 a 100 dias que apresenta uma morfologia composta por um caule principal, podendo se ramificar, raiz do tipo pivotante apresentando nódulos (FBN), suas folhas são simples e compostas do tipo trifoliolada e possui inflorescência composta por uma quilha que contém o androceu e o gineceu. Ele possui diferentes hábitos de crescimento podendo ser determinado ou indeterminado, ereto, semiereto, prostrado ou trepador.
O feijão apresenta ao todo 11 estádios fenológicos, sendo 5 no vegetativo contando com V0 germinação, V1 emergência, V2 abertura das folhas primárias, V3 primeira trifólio aberto, V4 terceiro trifólio aberto esse último se perpetua até os estádios reprodutivos da planta que são compostos por R5 pré-floração, R6 floração, R7 formação das vagens, R8 enchimento dos grãos e R9 maturação fisiológica. Conhecer esses estádios são fundamentais para a determinação dos tratos culturais.
O feijoeiro é uma planta com alta exigência hídrica, essa exigência pode variar de 250 a 300 mm por ciclo, a depender de diversos fatores, como a cultivar utilizada, condições do solo, entre outros. Cada estádio de desenvolvimento do feijão exige uma quantidade determinada de água, se houver escassez em R6 será o estádio que mais afetará a produtividade pois irá ocorrer abortamento das flores. O feijão é uma planta que exige temperaturas entre 15 e 27ºC e é considerada uma planta fotoneutra, ou seja, a quantidade de luz não afeta diretamente o rendimento dos grãos e nem seu ciclo de vida.
Quanto a fisiologia do feijoeiro é uma planta de metabolismo C3, isso explica essa alta exigência hídrica, pois sem água ela fotorrespira e pode não produzir uma quantidade considerável de matéria seca. Seus principais hormônios são as Giberelinas, Citocininas, Auxinas, Acído Abscisico e Etileno. Quanto sua Ecofisiologia, é uma planta que responde muito a temperatura em qualquer estádio fenológico estabelecendo assim uma temperatura ótima na faixa de 22 a 25ºC.
O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo, perdendo apenas para os EUA. No ranking dos principais centros produtores estão atualmente: Mato Grosso ocupando a primeira colocação, seguido de Paraná e Rio Grande do Sul.
Novas tecnologias são constantemente inseridas para aumentar a produtividade desta cultura, consequentemente, novas alternativas para um sistema produtivo mais sustentável surgem como: Sistema de Plantio Direto (SPD) e Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF). Portanto, estes e outros assuntos podem ser conferidos à seguir.
O arroz está entre os três cereais mais cultivados no mundo (milho, trigo e arroz). Logo esse grão apresenta uma importância muito grande para o Brasil e para o mundo, principalmente para os países asiáticos, que produzem e consumem ao mesmo tempo 90% da produção mundial desse produto. Entender um pouco da história e do contexto por trás dessa cultura ajuda na prestação de serviços adequados aos diferentes profissionais ligados à agricultura.
O feijoeiro é uma planta de ciclo anual com seu ciclo variando de 65 a 100 dias que apresenta uma morfologia composta por um caule principal, podendo se ramificar, raiz do tipo pivotante apresentando nódulos (FBN), suas folhas são simples e compostas do tipo trifoliolada e possui inflorescência composta por uma quilha que contém o androceu e o gineceu. Ele possui diferentes hábitos de crescimento podendo ser determinado ou indeterminado, ereto, semiereto, prostrado ou trepador.
O feijão apresenta ao todo 11 estádios fenológicos, sendo 5 no vegetativo contando com V0 germinação, V1 emergência, V2 abertura das folhas primárias, V3 primeira trifólio aberto, V4 terceiro trifólio aberto esse último se perpetua até os estádios reprodutivos da planta que são compostos por R5 pré-floração, R6 floração, R7 formação das vagens, R8 enchimento dos grãos e R9 maturação fisiológica. Conhecer esses estádios são fundamentais para a determinação dos tratos culturais.
O feijoeiro é uma planta com alta exigência hídrica, essa exigência pode variar de 250 a 300 mm por ciclo, a depender de diversos fatores, como a cultivar utilizada, condições do solo, entre outros. Cada estádio de desenvolvimento do feijão exige uma quantidade determinada de água, se houver escassez em R6 será o estádio que mais afetará a produtividade pois irá ocorrer abortamento das flores. O feijão é uma planta que exige temperaturas entre 15 e 27ºC e é considerada uma planta fotoneutra, ou seja, a quantidade de luz não afeta diretamente o rendimento dos grãos e nem seu ciclo de vida.
Quanto a fisiologia do feijoeiro é uma planta de metabolismo C3, isso explica essa alta exigência hídrica, pois sem água ela fotorrespira e pode não produzir uma quantidade considerável de matéria seca. Seus principais hormônios são as Giberelinas, Citocininas, Auxinas, Acído Abscisico e Etileno. Quanto sua Ecofisiologia, é uma planta que responde muito a temperatura em qualquer estádio fenológico estabelecendo assim uma temperatura ótima na faixa de 22 a 25ºC.
Uso sustentável do Umbuzeiro – Estratégia de convivência com o Semiárido.
O Semiárido Brasileiro (SAB) inclui 56,46% da Região Nordeste, além do norte
de Minas Gerais. Nessas terras, caracterizadas pela escassez de chuvas, vive
aproximadamente 12% da população brasileira (SIGSAB, 2014). O Bioma Caatinga
ocupa a maior parte do SAB e apresenta uma enorme variedade de paisagens, com
relativa riqueza de espécies vegetais que possuem mecanismos adaptativos para
sobreviver a longos períodos de estiagem e temperaturas elevadas, sem perder em
produtividade, como é o caso do umbuzeiro (Spondias tuberosa).
Conhecido como umbu, imbu, embu ou ombu, o fruto do umbuzeiro é rico
em minerais e vitamina C, sendo muito utilizado por populações rurais da região
Nordeste como base alimentar e econômica. Apresentando, em média, 68% de
rendimento em polpa, ele pode ser consumido in natura ou preparado na forma de
sucos e refrescos, doces em calda e em corte, geleias e sorvetes (NEVES; CARVALHO,
2005).
CONSERVAÇÃO DE Victoria amazonica (NYMPHEACEAE) NO JARDIM BOTÂNICO PLANTARUM José André
Trabalho elaborado por José André Verneck Monteiro, Antonio Campos-Rocha, Edgar Franco Souto e Harri Lorenzi foi apresentado durante o 64o Congresso Nacional de Botânica, realizado entre os dias 10 a 15 de novembro de 2013 em Belo Horizonte - MG.
2. Introdução
• 04 de novembro de 1493, quando Cristovão Colombo desembarca
em Guadalupe, nas Antilhas, ficando “ assombrado e encantado
com o aroma e o perfume” da nova fruta (J.L. Collins).
• O abacaxizeiro é, provavelmente, originário da região
compreendida entre 15º N e 30º S de latitude e 40º L e 60º W de
longitude, o que inclui as zonas central e sul do Brasil, o nordeste
da Argentina e o Paraguai. Estudos de distribuição do gênero
Ananas indicam que o seu centro de origem é a região da
Amazônia compreendida entre 10º N e 10º S de latitude e entre 55º
L e 75° W de longitude, por se encontrar nela o maior número de
espécies consideradas válidas até o momento.
3. EXIGÊNCIAS EDAFOCLIMÁTICAS
• CLIMA:
• O abacaxizeiro , apresenta ótimo crescimento e melhor qualidade do fruto na faixa
de temperatura de 22ºC a 32 °C e com amplitude térmica, entre dia e noite, variando
de 8ºC a 14°C.
• Temperaturas acima de 32°C reduzem o crescimento da planta e, temperaturas
abaixo de 20°C também afetam o crescimento.
• A insolação anual ótima é de 2.500 a 3.000 horas, ou seja 6,8 a 8,2 horas de brilho
solar por dia (tempo de incidência direta da luz solar, isto é, sem encobrimento do sol
por nuvens). Não tolera sombreamento, o que deve ser considerado na escolha dos
locais para o seu cultivo e no plantio consorciado com outras culturas.
• A cultura se desenvolve bem, quando suprida com água; chuvas de 1.200 mm a
1.500 mm anuais, bem distribuídas, são adequadas para a cultura.
• Umidade relativa do ar média anual de 70% ou superior é desejável, mas a planta
suporta bem variações moderadas deste fator climático. Períodos de umidade muito
baixa (menos de 50%) podem causar fendilhamento e rachaduras em frutos durante
a sua fase de maturação.
4. Solos
• As condições de má drenagem favorecem o apodrecimento de raízes e a morte de
plantas, causados por fungos do gênero Phytophthora.
• Os solos de textura média (15% a 35% de argila e mais de 15% de areia), são os
mais indicados,
• Os solos de textura arenosa (até 15% de argila e mais de 70% de areia), que não
apresentam problemas de encharcamento, são também recomendados para a
abacaxicultura, requerendo quase sempre a incorporação de resíduos vegetais e
adubos orgânicos, que melhorem as suas capacidades de retenção de água e de
fornecimento de nutrientes.
• Terrenos planos ou de pouca declividade (até 5% de declive) devem ser preferidos.
• O abacaxizeiro é considerado uma planta bem adaptada aos solos ácidos, sendo a
faixa de pH de 4,5 a 5,5 a mais recomendada para o seu cultivo.
5. Ciclo da cultura
• O ciclo do abacaxizeiro é dividido em três fases:
1. A primeira, a fase vegetativa ou de crescimento vegetativo (folhas), vai do plantio ao
dia do tratamento de indução floral (TIF) ou da iniciação floral natural. (8 a 12 meses)
2. A segunda, a fase reprodutiva ou de formação do fruto, tem duração bastante estável
para cada região, sendo de 5 a 6 meses.
3. A terceira fase do ciclo, denominada de propagativa, de formação de mudas (filhotes
e rebentões), de 4 a 10 meses.
• Do plantio até o florescimento............................................................................................427
• Do início ao fim da formação da inflorescência....................................................................37
• Do fim da formação da inflorescência até a primeira abertura das flores............................43
• Período de floração...............................................................................................................26
• Do início até o fim da floração.............................................................................................106
• Período desde a última flor aberta até o fruto maduro.......................................................109
• Dede o plantio até o fruto maduro.......................................................................................642
6. Variedades
A produção comercial de abacaxi é baseada nas variedades Smooth Cayenne, Pérola,
Queen, Singapore Spanish, Española Roja e Perolera.
Contudo, estima-se que cerca de 70% da produção mundial de abacaxi provém de
Smooth Cayenne (Havaiano).
É uma planta robusta, de porte semi-ereto,
cujas folhas não apresentam espinhos, a não
ser alguns encontrados na extremidade apical
do bordo da folha.
O fruto é atraente, ligeiramente cilíndrico, pesa
de 1,5 kg a 2,5 kg, apresentando casca de cor
amarelo-alaranjada .
Quando maduro, polpa amarela, rico em
açúcares (13ºBrix a 19 ºBrix).
Acidez maior do que as outras variedades.
A planta produz poucas mudas do tipo filhote.
É bastante suscetível à murcha associada à
cochonilha Dysmicoccus brevipes e à fusariose
Fusarium subglutinans.
7. Pérola
A planta possui porte médio e crescimento
ereto; é vigorosa, com folhas com cerca de 65
cm de comprimento e espinhos nos bordos.
O fruto pesa de 1,0 kg a 1,5 kg, coroa grande
e tem sido pouco utilizado para a exportação in
natura e industrialização sob a forma de
rodelas.
Forma cônica, casca amarelada (quando
maduro), polpa branca, sucosa, com sólidos
solúveis totais de 14 ºBrix a 16 ºBrix.
Pouca acidez, sendo agradável ao paladar
do brasileiro.
Produz muitos filhotes (5 a 15) presos ao
pedúnculo, próximos da base do fruto.
Apresenta tolerância à murcha associada à
cochonilha Dysmicoccus brevipes e é suscetível
à fusariose, doença causada pelo fungo
Fusarium subglutinans.
8. Manejo das Mudas
Autora: Almira Souza Andrade.
• Coroa: Muda pouco disponível, pois
permanece nos frutos vendidos nos
mercados de frutas frescas; é menos
vigorosa.
• Filhote: Muda de vigor e ciclo intermediários,
menos uniforme que as coroas, porém mais
que os rebentões, de fácil colheita.
• Rebentão: Muda de maior vigor, ciclo mais
curto, de colheita mais difícil, menos
uniformidade em tamanho e peso.
• Filhote Rebentão: Muda de reduzida
expressão, pois é de produção limitada,
apresenta características intermediárias
entre filhote e rebentão.
10. Cultura in vitro
• Empregando-se a metodologia adequada e a
depender da variedade, podem-se obter,
num período de 18 meses, a partir de uma
planta, aproximadamente, 50.000 mudas,
enquanto seriam necessários 7 anos e 6
meses para se conseguir cerca de 32.000
plantas, partindo-se também de uma planta
que produza em média 8 mudas, mediante a
aplicação do método de propagação
vegetativa tradicional.
11. Processo de cura das mudas
O objetivo da cura é realizar o controle natural
da cochonilha, pois este não sobrevive à
ação direta dos raios do sol.
• Colha a muda
• Coloque as mudas de cabeça para baixo. As
mudas são arranjadas lado a lado, de
cabeça para baixo, sobre as plantas de onde
foram retiradas.
• Deixe as mudas expostas diretamente aos raios
do sol. A base da muda fica exposta
diretamente aos raios do sol, por um período de
até duas semanas.
12. Plantio
SISTEMA DE PLANTIO ESPAÇAMENTO (cm) DENSIDADE (plantas/ha)
Fileira simples* 0,90 x 0,30 37.000
0,80 x 0,30 41.600
Fileiras duplas** 0,90 x 0,40 x 0,40 38.400
0,90 x 0,40 x 0,35 44.000
0,90 x 0,40 x 0,30 51.200
17. Irrigação
• A demanda de água do abacaxizeiro varia ao
longo do ciclo da planta e, dependendo do
seu estádio de desenvolvimento e das
condições de umidade do solo, pode ser de
1,3 a 5,0 mm/dia.
• Um cultivo comercial de abacaxi exige em
geral uma quantidade de água equivalente a
uma precipitação mensal de 60 mm a 150
mm.
• Para um hectare de abacaxi plantado em
fileira dupla no espaçamento de 0,90 m x
0,40 m x 0,30 m, seriam necessárias 77
linhas de gotejadores espaçados de 0,30 m,
totalizando 7.700 metros/ha.