O documento discute as principais plantas daninhas que afetam o cultivo do feijão, incluindo características, danos causados e formas de controle. É descrito o impacto negativo das plantas daninhas na produtividade e qualidade do feijão por competição por recursos, abrigo para pragas e doenças. Controles culturais, mecânicos e químicos são discutidos como formas de reduzir as perdas causadas pelas plantas daninhas na lavoura de feijão.
Teorias da Evolução e slides sobre darwnismo e evoulao
Plantas daninhas no feijão
1. Plantas Daninhas na
Cultura do Feijão
Disciplina: Fitotecnia I
Docente: Dr. Flávio Carlos Dalchiavon
Discentes: Cristiane Oliveira, Íngreti Naves e, Paulo Rogério
Guimarães.
1
2. Introdução
• Importante para Alimentação humana;
• Fonte de proteína na dieta alimentar;
• O consumo alimentar médio de feijão per capita é 14,94
kg/hab/ano. IBGE(2012);
• Brasil é o maior produtor, no Paraná na 1ª safra 204/2015
obtiveram 3,78 milhões de toneladas (Conab, 2015);
• 2ª safra em Mato- grosso;
• Sensível a plantas daninhas.
2
3. Plantas daninhas - Desvantagens
• Se desenvolvem onde não são desejadas;
• Causa mais danos que benefícios;
• Causa danos à outras plantas de interesse;
• Ocupa espaço destinado à outras atividades;
• Domina todas as artes de sobrevivência, exceto a de
crescer em fileiras.
3
4. Plantas daninhas - Vantagens
• Favorecer um microclima;
• Controlar erosão;
• Aumentar teor de matéria orgânica;
• Criar ambiente favorável para microflora e microfauna;
• Propriedades medicinais.
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5. Plantas daninhas – Prejuízos Diretos
• Menos eficiência de uso da
terra:
• Custos mais elevados;
• Valor da terra decresce;
• Custo de colheita elevado;
• Cultura danificada pelo
cultivo.
• Baixa produtividade:
• Efeitos químicos;
• Efeitos competitivos.
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6. Plantas daninhas – Prejuízos Indiretos
• Custo mais elevado de proteção contra insetos e doenças:
• Abrigo de pragas e doenças;
• Migração da praga para a cultura após o final do ciclo
da planta daninha;
• Qualidade de produto mais baixa;
• Sementes de plantas daninhas;
• Alelopatia;
• Aumenta teor de umidade das sementes colhidas. 6
7. Plantas daninhas – Prejuízos Indiretos
• Mosca branca: Leiteiro, Guanxuma, Corda-de-Viola e
Trapoeraba;
• Mosaico: Phaseolus e Macropitilium;
• Tombamento: Trapoeraba, Picão-preto e Carrapicho-rasteiro;
• Podridões radiculares, e Podridão cinzenta do caule: Tiririca;
• Grandes hospedeiras: Trapoeraba, Mentrasto, Carrapicho-de-
carneiro, Erva-de-Santa-Luzia, Quebra-Pedra e Tiririca.
7
http://www.missou
riplants.com/Pinka
lt/Phaseolus_polys
tachios_page.html
http://www.tropicalforag
es.info/key/Forages/Med
ia/Html/Macroptilium_la
thyroides.htm
8. Plantas daninhas - Características
• Nenhuma exigência para germinar;
• Rápido crescimento;
• Alta capacidade de florescimento;
• Alta produção de sementes;
• Habilidade de dispersão;
• Adaptação às práticas de manejo;
• Tolerância à variação ambiental;
• Plasticidade fenotípica;
• Germinação desuniforme;
• Formação de raças fisiológicas;
• Raiz atinge altas profundidades.
8
11. Controle Preventivo
• Prevenir a introdução, o estabelecimento e a disseminação de
novas espécies de plantas daninhas;
• Utilizar sementes de boa qualidade;
• Limpeza de todas as máquinas e de todos os implementos;
• Utilizar qualquer método para o controle dos focos de
infestação, desde a catação manual até a aplicação localizada
de herbicida e;
• Utilizar a rotação de culturas e de herbicidas como meio para
diversificar o ambiente. 11
12. Controle Cultural
• Utilização das características da cultura e do meio
ambiente;
• O uso de variedades adaptadas às regiões;
• O espaçamento da cultura;
• Densidade de semeadura;
• Época de semeadura adequada;
• Uso de cobertura morta;
• Rotação de culturas e adubações adequadas. 12
13. Controle mecânico
• O controle mecânico envolve a capina manual;
• Uso de roçadeira;
• demanda de mão-de-obra é grande;
13
14. Controle Químico
• Herbicidas;
• Tempo de resposta é mais rápido e mais complexo;
• Monocotiledôneas e dicotiledôneas;
• Sistêmico ou de contato;
• O manejo de aplicação de herbicidas pode ser em pré-
plantio incorporado, pré e pós-emergência;
• Rotacionar as moléculas utilizadas.
14
15. Tabela 1. Principais plantas monocotiledônea na cultura do
feijão.
Espécie Nome
Comum
Brachiaria decumbens Braquiária
Cenchrus echinatus Capim-Carrapicho
Digitaria sanguinalis Capim-colchão
Echinochloa crusgali Capim-arroz
Eleusine indica Capim-pé-de-galinha
Panicum maximum Capim-colonião
Commelina benghalensis Trapoeraba 15
16. Capim Braquiária (Braquiaria decumbens)
• Perene;
• Fortemente;
• Rizomatosa e estolonífera;
• Ereta de 30-100 cm de altura;
• Folhas verdes escuras e densamente pubescente, de 10-20
cm de comprimento;
• Reprodução por sementes, rizomas e estolões.
16
http://www.prosementes.com.br/
detProdutos.php?id=13&cat=8
17. Capim Carrapicho (Cenchrus echinatus)
• Planta anual;
• Herbácea;
• Entouceirada;
• Glabra;
• Ereta;
• Base arroxeada;
• 20-60 cm de altura;
• Folhas rijas, de 10-30 cm de
comprimento;
• Espiga com espigueta
espinhenta;
• Reprodução por sementes.
17
http://roundupreadyplus.com.br/ferramentas/pla
nta-daninha/11/capim-carrapich
18. Capim colchão (Digitaria horizontalis)
• Planta anual;
• Ereta;
• Herbácea;
• Fortemente cespitosa;
• 30-80 cm de altura;
• Forma densas touceiras;
• Colmos finos com
enraizamento nos nós;
• Folhas de 6-12 cm de
comprimento;
• Reprodução por sementes.
18
https://www.fmcagricola.com.b
r/portal/manuais/infestantes_hf
/files/assets/basic-
html/page357.html
19. Capim arroz (Echinochloa colona)
• Planta anual;
• Cespitosa;
• Glabra;
• Ereta ou ascendente;
• 20-40 cm de altura;
• Formando touceiras de
tamanho médio;
• Colmo com enraizamento nos
nós em contato com o solo;
• Folhas de 15- 25cm;
• Reprodução apenas por
sementes.
19
https://www.agencia.cnp
tia.embrapa.br
20. Capim Pé de galinha (Eleusine indica)
• Planta anual ou perene;
• Cespitosa e fortemente
enraizada;
• Ereta ou ascendente;
• 30-50 cm de altura;
• Formando densas touceiras:
• Colmos fibrosos;
• Folhas de 7-30 cm de
comprimento;
• Reprodução apenas por semente.
20
http://www.agrolink.com.br/
21. Capim colonião (Panicum maximum)
• Planta perene;
• Robusta;
• Fortemente cespitosa;
• Rizomatosa;
• Ereta;
• 1-2 m de altura;
• Formando grandes touceiras;
• Colmos com densa pilosidade nos nós;
• Folhas glabras;
• 20-70 cm de comprimento;
• Reprodução por sementes e rizomas.
21
http://br.viarural.com/
22. Trapoeraba (commelina benghalencis L.)
• Planta perene;
• Tenra e suculenta;
• Semiprostada;
• Ramificada com
enraizamento nos nós;
• 30-60 cm de altura;
• Folhas levemente pubescentes,
marcadas pelas nervuras de 6-12
cm de comprimento;
• Reprodução por sementes e
pedaços de hastes.
22
http://vopuri.weebly.com/plantas-medicinais
23. Controles
• Controle Preventivo:
• Uso de sementes com
registradas e de qualidade;
• Limpeza de implementos
agrícolas.
• Controle Cultural:
• Plantio direto;
• Espaçamento;
• Cultivar;
• Rotação de cultura;
• Consorcio com outras culturas;
• Gradagem antes da semeadura.
23
24. Controles
• Controle Químico:
• Sethoxydim, nome comercial é Poast, dose recomendada é de
1,25 L ha-1 . Aplicar em manejo de Pós-emergência. Aplicar
quando a cultura apresentar até três folhas trifolioladas, com solo
úmido e umidade relativa entre 70% e 90%. Usar adjuvante.
• Fluazifop-p-butil, nome comercial é Fusilade. Aplicar em manejo
de Pós-emergência, dose recomendada é de 0,75 a l,0 L ha-1.
Aplicar quando a cultura apresentar até quatro folhas trifolioladas,
e as gramíneas, até três perfilhos. 24
25. Tabela 2. Principais plantas daninhas dicotiledônea na cultura
do feijão.
Espécie Nome Comum
Ageratum conyzoides Mentrasto
Alternanthera tenella Apaga-fogo
Amaranthus-deflexus Caruru
Amaranthus spinosus Caruru-de-espinho
Bidens pilosa Picão-preto
Senna obtusifolia Fedegoso
Senna occidentalis Fedegoso
Euphorbia heterophilla Leiteiro
Ipomoea spp. Corda-de-viola
Cyperus spp. Tiririca
Richardia brasiliensis Poaia-branca
Sida rhombifolia Guanxuma
Sida spinosa Guanxuma
Conyza canadensis Buva
Conyza bonariensis Buva
Chamaesyce hirta Erva-de-santa-luzia
25
26. Picão-preto (Bidens pilosa)
• Possui desenvolvimento rápido e alta produção de sementes;
• Em condições tropicais, a planta pode ser encontrada durante todo o
ano;
• No Brasil, encontra-se distribuído em quase todo o território,
principalmente nas áreas agrícolas produtoras;
• Descrição Morfológica: Planta herbácea, ereta, com porte variando
entre 20 a 150 cm, com reprodução exclusivamente por sementes;
• Plântula: Hipocótilo cilíndrico, liso e sem pêlos, pigmentação
avermelhada;
26
27. Picão-preto (Bidens pilosa)
• Folhas cotiledonares lanceoladas;
• Folhas verdadeiras opostas, sem pêlos, verde-escuras na face
ventral e verde-claras na parte dorsal, com margens serreadas;
• Caule: Ereto, ramificado, quadrangular e de superfície lisa;
coloração verde, podendo apresentar estrias ou manchas
vermelho-amarronzadas, com ou sem a presença de pêlos;
27
28. Picão-preto (Bidens pilosa)
• Flores: Capítulos em forma de botões amarelos, rodeados
por uma série de folhinhas verde; presença de pétalas
geralmente brancas ou amarelas;
• Sementes: tamanho variável, de cor negra fosca,
finamente rugosas e pontilhadas;
• Inflorescência: Capítulos isolados ou em conjunto,
terminais, cada um sustentado por um pedúnculo de até 5
cm de comprimento.
28
30. Leiteiro (Euphorbia heterophilla)
• Biologia: Planta anual; reprodução por sementes. Seu
ciclo é curto, entre a emergência e a frutificação, podendo
ocorrer várias gerações em um ano;
• Apresenta bom desenvolvimento em solos férteis e
úmidos e boa capacidade de rebrotar quando da ação de
herbicidas de contato;
• Encontrada nas regiões agrícolas do Brasil;
30
31. Leiteiro (Euphorbia heterophilla)
• herbácea, ereta , altura entre 40 e 60 cm;
• Produz uma substância leitosa em todas as partes da planta;
• Plântula: Cotilédone com formato alongado, sem pelos e liso e
coloração é verde, podendo variar para o vermelho;
• Folhas: Ocorrem ao longo do caule, com gemas nas axilas. As
inferiores são alternadas e lanceadas, e as superiores são opostas;
• Abaixo da inflorescência, há maior concentração de folhas;
31
32. Leiteiro (Euphorbia heterophilla)
• Caule: Formato cilíndrico, simples, com entrenós e
nódulos no decorrer do caule. Superfície lisa e glabra,
porém é possível encontrar plantas com caules recobertos
de pelos esbranquiçados e curtos. Sua coloração é verde
ou avermelhada.
32
33. Leiteiro (Euphorbia heterophilla)
• Sementes: Com formato ovalado irregular, apresentam de
2 a 3 mm de comprimento por 2,5 de largura e espessura.
Sua casca é rígida, com a superfície áspera, fosca, sem
pêlos e de coloração castanha;
• Inflorescência: Na parte superior do caule, ocorre uma
bifurcação, onde se desenvolvem os ciátios (flor feminina
acompanhada de 30 a 40 flores masculinas). A coloração
varia entre o verde e o vermelho. 33
35. Apaga-fogo (Alternanthera tenella)
• Planta anual ou perene, dependendo das condições que
habita, reprodução por semente. Adapta se bem em solos
de textura média e argilosos. Planta herbácea, muito
ramificada, com tendência de crescimento lateral, quando
isolada e de crescimento ereto,sob competição.
• O caule é lenhoso na base e bastante ramificado. Os
ramos são cilíndricos, lisos nas porções mais velhas e
pilosos nas porções mais novas. 35
36. Apaga-fogo (Alternanthera tenella)
• A raiz principal é pivotante, com raízes adventícias a
partir de nós que permanecem em contato com o solo
úmido.
• Folhas simples, sésseis e opostas. Nas plantas novas, as
folhas são maiores; à medida que a planta envelhece,
emite folhas de menor tamanho.
36
37. Apaga-fogo (Alternanthera tenella)
• As flores têm coloração creme ou esbranquiçada na
maturação;
• A semente ovalada, superfície lisa e brilhante de
coloração castanho-amarelada a castanho-avermelhada;
• Suas populações apresentam elevada taxa de absorção de
nutrientes do solo;
37
39. Caruru-rasteiro (Amaranthus deflexus)
• Planta herbácea, intensamente ramificada, com caules
cilíndricos, carnosos e lisos. Tem aspecto geralmente
prostrado, apenas com a parte superior ereta;
• As folhas têm forma de ponta de lança, com margens
levemente onduladas, coloração verde escura ou
avermelhada, saindo uma para cada lado, mas de pontos
diferentes;
39
40. Caruru-rasteiro (Amaranthus deflexus)
• A flores possuem nervura mediana verde escura e a
semente é lisa e brilhante e têm forma de ovo. Entre as
plantas do gênero Amaranthus, esta espécie é mais
frequente em áreas de cultivo intensivo;
• Reprodução por sementes. E desenvolve-se bem em solos
férteis, preferindo locais sombreados e úmidos;
40
41. Caruru-rasteiro (Amaranthus deflexus)
• A inflorescência apresenta flores em forma de espiga muito
densa, saindo da parte terminal dos ramos ou da junção da
folha ao caule;
• As flores são de cor amarelo-esverdeada, rosada ou castanha.
O fruto é liso, envolto por cinco folhas em forma de ponta de
lança, com uma espécie de tampa que se abre mostrando uma
urna;
• A semente é oval, brilhante, de coloração castanho-
avermelhado e superfície sem pelos;
• A dispersão é feita por frutos e sementes.
41
43. Caruru-de-espinho (Amaranthus spinosus)
• Planta ereta anual, com reprodução por semente, muito
ramificada e com espinhos;
• O caule é robusto, formando lenho na base, onde é muito
ramificado, roliço, liso ou com poucos pelos, de cor verde
avermelhada ou vermelho escura. No local da junção das
folhas ao ramo, ocorre um par de espinhos rígidos.
43
45. Mentrasto (Ageratum conyzoides)
• Família Asteraceae , bastante importante na cultura do feijão,
com grande variabilidade de formas de crescimento, desde
plantas prostadas e de pequena biomassa, como o carrapicho-
rasteiro, até plantas eretas;
• Abriga espécies com grande possibilidade de manifestação de
resistência aos herbicidas, como o picão-preto, e algumas com
condições de crescimento em solos relativamente pouco
férteis, como o carrapicho-de-carneiro;
45
46. Mentrasto (Ageratum conyzoides)
• Planta anual, que se reproduz por semente. Adapta-se
bem em solos argilosos e locais úmidos, mas tolera
ambientes relativamente secos;
• Planta herbácea, caule ereto, cilíndrico, com pelos
esbranquiçados e entrenós longos;
• Folhas simples, pecioladas, revestidas de curtos pelos
alvos, em ambas as faces, e margens com recortes em
semicírculos. Exalam odor quando amassadas. 46
47. Mentrasto (Ageratum conyzoides)
• As flores se originam de vários pontos e alcançam a
mesma altura, podendo ser de cor violeta ou branco-
azulada;
• A dispersão se pelo vento ou pela água;
• Pode produzir até três gerações por ano. Embora não
tolere geadas, desenvolve-se bem no inverno;
47
49. Fedegoso (Senna obtusifolia)
• Família Fabaceae que tem representantes entre as mais
importantes plantas daninhas da cultura da soja e do feijão.
Destaca-se pela proximidade taxonômica com estes e, daí, a
similaridade de resposta às práticas agrícolas, inclusive à
aplicação de herbicidas;
• Esta espécie foi selecionada pelos herbicidas utilizados, que,
além de causar danos pela convivência com a cultura, também
têm forte interferência na colheita mecânica; 49
50. Fedegoso (Senna obtusifolia)
• Planta anual, subarbustiva, lenhosa, ereta, podendo
chegar a 2 m de altura;
• Tolera muito bem solo ácido. No entanto, apresenta
destacada resposta positiva em relação à adubação
fosfatada;
• As raízes são vigorosas e aprofundam-se bastante no solo;
• As folhas compostas, com 2 a 3 pares de folíolos sem
pecíolo;
50
51. Fedegoso (Senna obtusifolia)
• As flores têm coloração amarela.
• Semente é irregularmente trapezoidal, não sendo
transportada pelo vento devido ao seu peso e por não
dispor de estruturas de sustentação no ar. Por isso, é
pouco eficiente e as infestações iniciais ocorrem de
modo bastante agregado. Uma das características
importantes do fedegoso é sua capacidade de
germinação em áreas com potencial hídrico negativo e,
frequentemente, emerge antes que o feijão inicie seu
processo germinativo.
51
53. Corda-de-viola (Ipomoea purpúrea (L.) Roth)
• Planta anual;
• Espécie trepadeira, com longos
ramos;
• folhas têm a superfície com
poucos pêlos;
• flores ao longo do caule e dos
ramos ;
• A dispersão da espécie é feita
pela semente;
53
http://www.prota4u.org/protav8.asp?p=Ipomoea+purpurea
54. Richardia brasiliensis Gomes – Poaia-branca
• Planta anual, herbácea, rasteira;
• Caule densamente piloso;
• Caule na forma prostrada;
• Mede de 20 a 50 cm;
• Raiz principal pivotante;
• Folhas simples e opostas;
• Reprodução por sementes;
54
http://www.discoverlife.org/mp/20q?search=Richardia+brasili
ensis&mobile=iPhone
55. Sida rhombifolia L. – Guanxuma
• Planta anual ou perene;
• Subarbustiva, ereta;
• Com 30 a 80 cm de altura;
• Caule é cilíndrico, fibroso;
• A raiz principal pivotante;
• Folhas são simples e alternas;
• Flores decoloração amarelada;
• Reprodução por sementes;
55
http://luirig.altervista.org/schedenam/fnam.php?taxon=Sida+cor
difolia
56. Sida spinosa ( L.) Guanxuma
• Planta perene, herbácea;
• Ereta, pouco ramificada;
• 30-60 cm de altura;
• Caule fibroso;
• Áspera na inserção das folhas;
• Folhas estipuladas e pubescentes;
• Reprodução por sementes;
56
http://src.sfasu.edu/~jvk/GulfCoastPlants/Gulf_Coast_Plants
/Malvaceae/Malvaceae.html
57. Cyperus esculentus (L.) – Tiririca
• Planta perene, herbácea;
• Entoucerada, ereta;
• 20-80 cm de altura;
• Caule triangulado e glabro;
• Reprodução por sementes e;
• tubérculos ;
57
http://northernbushcraft.com/topic.php?name=chufa®ion=qc&ct
gy=edible_plants
58. Conyza bonariensis (L.) Buva
• Planta anual, ereta;
• Herbácea; pubescente;
• 60-120 cm de altura;
• Caule folioso e pouca ramificações;
• Folhas densamente pubescentes ;
• Reprodução por sementes;
58
http://www.prota4u.org/protav8.asp?p=Conyza+bonariensi
s
59. Conyza canadensis (L.) – Buva-melosa
• Planta anual, ereta, herbácea;
• Quase sem ramificação;
• 80-150 cm de altura;
• Caule e ramos enfolhados;
• Reprodução por sementes;
59
https://extension.umass.edu/landscape/weeds/conyza-canadensis
60. Chamaesyce hirta - Erva-de-santa-luzia
• Planta anual herbácea, leitosa;
• 10 a 40 cm de comprimento;
• Raiz principal é pivotante;
• Folhas simples;
• Reprodução por semente;
60
http://www.tramil.net/fototeca/imageDisplay.php?id_elem=
117&famil=EUPHORBIACEAE
62. Controle cultural
• Utilização de técnicas de manejo da cultura;
62
http://www.revistacampoenegocios.com.br/como-controlar-
plantas-daninhas-no-feijao/
63. Controle químico
• Bastante utilizado atualmente;
• Podem ser aplicados no pré-plantio, na pré-
emergência e na pós-emergência;
63
64. Tabela 3. Principais herbicidas recomendados para cultura do
feijão em pré-plantio.
64
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/208254/1/circ35.pdf
65. Tabela 4. Principais herbicidas recomendados para a cultura
do feijão em pós-emergência.
Nome Nome Formulação Fabricante Época de Daninhas Doses
Técnico Comercial Aplicação Controladas (L ou g/há)
Bentazon Basagran SA 600 g/L Basf Pós Folhas largas 1,2 a 1,5
Imazamox Sweeper DG 700 g/kg Basf Pós Folhas largas 42g
Fluazilop + Robust 200 + 250 g/L Zeneca Pós Folhas largas e 1,0 L
Fomesafen gramíneas
Fomesafen Flex SA 250 g/L Zeneca Pós Folhas largas 1,0 L
Paraquat+ Pramato SA 30+48 g/L Ihara Pós Folhas largas e 1,5 a 2,5 L
Bentazon gramíneas
65Adaptado de: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/208254/1/circ35.pdf
66. Figura1. Média de porcentagem da produtividade do feijoeiro, sem
efeito das plantas daninhas, em função dos tratamentos herbicidas.
66
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/208254/1/circ35.pdf
67. Figura 2. Média de porcentagem da produtividade do feijoeiro, sem efeito
das plantas daninhas, em função dos tratamentos herbicidas. 67
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/208254/1/circ35.pdf
68. Tabela3. Suscetibilidade das principais plantas daninhas dicotiledônea
alguns herbicidas registrados para a cultura do feijoeiro.
68
70. Referencias Bibliográficas
• EMBRAPA ARROZ E FEIJÃO. Cultivo do feijão da primeira e segunda safras na região sul de
Minas Gerais: relatório do ano de 2003. Disponível em:
https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Feijao/FeijaoPrimSegSafraSulMG/man
ejo_pdaninhas.htm.
• AREVALO, R. A.; ROZANSKI, A. Plantas daninhas na cultura do feijão. In: SEMINÁRIO
SOBRE PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO, 4., 1991, Campinas, SP. Anais. Campinas:
Secretaria da Agricultura e Abastecimento, 1991. p.33- 43.
• BAIO, F. H. R. Aplicação localizada de defensivos baseada na variabilidade espacial das
plantas daninhas, Piracicaba, SP, p.113, 2001.
• CARDOSO, V. J. M.. Conceito E Classificação Da Dormência Em Sementes. Oecol. Bras, p.
619-631, 2009.
• MACEDO, G. de C.. Efeitos de Sistemas de Manejo Pré-Semeadura da Soja Sobre a Dinâmica
no Solo e Eficácia de Herbicidas. Dissertação, Botucatu, Sp, p.96, fev.2015.
• OLIVEIRA, R.S., Jr. Biologia e Manejo de plantas daninhas: Introdução Ao Controle Químico.
Omnipax: Curitiba, Cap. 6, p. 125-140, 2011.
• OLIVEIRA, R. S de, Jr; INOUE, M. H. Biologia e Plantas daninhas: Seletividade de Herbicidas
para Culturas e Plantas Daninhas. Omnipax: Curitiba, Cap. 10, p.243-259, 2011.
• OSIPE, J. B.; TEIXEIRA, E. da S.; SANTOS, G.; OSIPE, R.; FERREIRA, C.; OSIPE, P. B.
Sistemas de manejo de plantas daninhas na pré-semeadura da soja. Revista Brasileira de
Herbicidas, v.10, n.2, p.64-73, 2011.
• PITELLI, R. A. Competição e Controle das Plantas Daninhas em Áreas Agrícolas. Série Técnica
IPEF, Piracicaba, v.4, n.12, p.1 – 24,1987.
70