Este documento discute a lei da liberdade segundo a Doutrina Espírita. Aponta que nenhum ser humano nasce destinado à escravidão, que é contrária à lei divina e causa degradação moral e física. Também menciona que embora a escravidão tenha sido abolida legalmente, ainda existe em formas contemporâneas como trabalho forçado e tráfico humano. Conclui que a verdadeira liberdade vem do respeito aos direitos dos outros e do cumprimento dos deveres para com a sociedade.
Segundo Módulo - Aula 11 - Lei de liberdadeCeiClarencio
O documento discute os conceitos de liberdade, livre-arbítrio e fatalidade segundo a Doutrina Espírita. A liberdade é a faculdade de decidir por si mesmo, mas não é absoluta e deve respeitar os direitos dos outros. O livre-arbítrio permite escolhas morais, enquanto a fatalidade resulta de escolhas espirituais prévias.
O documento discute três conceitos principais:
1) O livre-arbítrio é conquistado quando o espírito atinge um nível evolutivo que permite escolhas, tornando-se responsável por seu próprio destino.
2) A lei de causa e efeito estabelece que cada ação gera uma consequência, seja boa ou má, de acordo com a escolha feita.
3) A lei de ação e reação funciona da mesma forma, onde o que semeia determina o que será colhido no futuro.
O documento discute profecias sobre o fim do mundo, incluindo em 2012 e 2057. Também aborda flagelos destruidores como meios de Deus para melhorar a humanidade através do sofrimento e da regeneração moral. A transição planetária não virá por destruição total, mas por mudanças de comportamento.
O documento discute a diferença entre o necessário, o supérfluo e o essencial. Afirma que a Terra produz o suficiente para alimentar todos se os bens forem distribuídos com justiça e caridade. Também alerta que o excesso de consumo causa problemas, enquanto muitos carecem do necessário.
1) O documento discute a ressurreição e a reencarnação segundo as escrituras e o Espiritismo.
2) A reencarnação era parte das crenças judaicas antigas, confirmada por Jesus, mas com o nome de ressurreição.
3) A pluralidade de existências é uma lei natural que permite ao espírito progredir através de novas vidas, corrigindo erros e adquirindo experiências.
O documento discute a doutrina espírita da reencarnação. Afirma que as almas renascem na condição humana trazendo consigo lições do passado para progredir através do esforço pessoal. Também destaca que os laços familiares continuam através das vidas e a encarnação permite o desenvolvimento espiritual.
Lei de liberdade
É da natureza do Espírito a necessidade de se libertar.
Quanto maior a obediência às leis de Deus, mais independente, mais autônomo, mais livre é a criatura.
Quanto menos obedecemos a lei de Deus, estamos mais ligados, mais aprisionados, mais escravizados à matéria, aos vícios e às paixões inferiores.
Podemos não ser escravos fisicamente, mas aos vícios e assim não somos livres.
Quando seguimos a lei de Deus tudo isso que nos prende ao mundo material não terá mais força sobre nós e assim seremos realmente livres.
A doutrina espírita nos orienta que enquanto estamos na condição de Espíritos imperfeitos não temos ainda condições de gozar da liberdade plena, pois temos direito a respeitar. Toda vez que há direito a respeitar, não podemos fazer tudo o que queremos. Qualquer prejuízo causado ao semelhante não ficará impune perante a lei de Deus. Há sempre o direito do próximo a limitar a minha ação, os meus direitos.
Há também os arrastamentos dos Espíritos inferiores. Há todo momento somos influenciados pelos Espíritos positivos e negativos. Há os que nos influenciam, que nos inspiram para o bem e há aqueles que nos inspiram para o mal.
Por mais que a Espiritualidade inferior queira nos influenciar para o mal não há arrastamento irresistível no sentido de nos perdermos completamente nosso livre arbítrio. Mesmo no caso das obsessões graves, nas chamadas subjugações, ainda existe no homem um resquício de livre arbítrio. Querendo o homem resistir, ele é capaz de fazer. Se há vontade de resistir é plenamente possível não ceder. O que ocorre é que às vezes não temos essa vontade nos deixando facilmente influenciar pelos outros. Por isso, não nos cabe eximir da responsabilidade.
Quando somos influenciados, aquele que influencia tem sua cota de responsabilidade perante Deus. Dessa forma, às vezes quem pratica um ato não vai responder única e exclusivamente por aquele ato. Todos aqueles que de alguma forma incentivaram, influenciaram naquele ato também serão responsabilizados.
Por exemplo, ao estar sob o efeito de tóxicos, drogas ou álcool e querer tirar a culpa dos atos. Tem a responsabilidade sim. Nessas situações se comete dupla falta porque se envenena voluntariamente e ainda age de forma incorreta.
Não nos cabe nos eximir das nossas responsabilidades.
Segundo Módulo - Aula 11 - Lei de liberdadeCeiClarencio
O documento discute os conceitos de liberdade, livre-arbítrio e fatalidade segundo a Doutrina Espírita. A liberdade é a faculdade de decidir por si mesmo, mas não é absoluta e deve respeitar os direitos dos outros. O livre-arbítrio permite escolhas morais, enquanto a fatalidade resulta de escolhas espirituais prévias.
O documento discute três conceitos principais:
1) O livre-arbítrio é conquistado quando o espírito atinge um nível evolutivo que permite escolhas, tornando-se responsável por seu próprio destino.
2) A lei de causa e efeito estabelece que cada ação gera uma consequência, seja boa ou má, de acordo com a escolha feita.
3) A lei de ação e reação funciona da mesma forma, onde o que semeia determina o que será colhido no futuro.
O documento discute profecias sobre o fim do mundo, incluindo em 2012 e 2057. Também aborda flagelos destruidores como meios de Deus para melhorar a humanidade através do sofrimento e da regeneração moral. A transição planetária não virá por destruição total, mas por mudanças de comportamento.
O documento discute a diferença entre o necessário, o supérfluo e o essencial. Afirma que a Terra produz o suficiente para alimentar todos se os bens forem distribuídos com justiça e caridade. Também alerta que o excesso de consumo causa problemas, enquanto muitos carecem do necessário.
1) O documento discute a ressurreição e a reencarnação segundo as escrituras e o Espiritismo.
2) A reencarnação era parte das crenças judaicas antigas, confirmada por Jesus, mas com o nome de ressurreição.
3) A pluralidade de existências é uma lei natural que permite ao espírito progredir através de novas vidas, corrigindo erros e adquirindo experiências.
O documento discute a doutrina espírita da reencarnação. Afirma que as almas renascem na condição humana trazendo consigo lições do passado para progredir através do esforço pessoal. Também destaca que os laços familiares continuam através das vidas e a encarnação permite o desenvolvimento espiritual.
Lei de liberdade
É da natureza do Espírito a necessidade de se libertar.
Quanto maior a obediência às leis de Deus, mais independente, mais autônomo, mais livre é a criatura.
Quanto menos obedecemos a lei de Deus, estamos mais ligados, mais aprisionados, mais escravizados à matéria, aos vícios e às paixões inferiores.
Podemos não ser escravos fisicamente, mas aos vícios e assim não somos livres.
Quando seguimos a lei de Deus tudo isso que nos prende ao mundo material não terá mais força sobre nós e assim seremos realmente livres.
A doutrina espírita nos orienta que enquanto estamos na condição de Espíritos imperfeitos não temos ainda condições de gozar da liberdade plena, pois temos direito a respeitar. Toda vez que há direito a respeitar, não podemos fazer tudo o que queremos. Qualquer prejuízo causado ao semelhante não ficará impune perante a lei de Deus. Há sempre o direito do próximo a limitar a minha ação, os meus direitos.
Há também os arrastamentos dos Espíritos inferiores. Há todo momento somos influenciados pelos Espíritos positivos e negativos. Há os que nos influenciam, que nos inspiram para o bem e há aqueles que nos inspiram para o mal.
Por mais que a Espiritualidade inferior queira nos influenciar para o mal não há arrastamento irresistível no sentido de nos perdermos completamente nosso livre arbítrio. Mesmo no caso das obsessões graves, nas chamadas subjugações, ainda existe no homem um resquício de livre arbítrio. Querendo o homem resistir, ele é capaz de fazer. Se há vontade de resistir é plenamente possível não ceder. O que ocorre é que às vezes não temos essa vontade nos deixando facilmente influenciar pelos outros. Por isso, não nos cabe eximir da responsabilidade.
Quando somos influenciados, aquele que influencia tem sua cota de responsabilidade perante Deus. Dessa forma, às vezes quem pratica um ato não vai responder única e exclusivamente por aquele ato. Todos aqueles que de alguma forma incentivaram, influenciaram naquele ato também serão responsabilizados.
Por exemplo, ao estar sob o efeito de tóxicos, drogas ou álcool e querer tirar a culpa dos atos. Tem a responsabilidade sim. Nessas situações se comete dupla falta porque se envenena voluntariamente e ainda age de forma incorreta.
Não nos cabe nos eximir das nossas responsabilidades.
O documento discute três objetivos da encarnação dos espíritos: (1) alcançar a perfeição através do sofrimento das vicissitudes da vida corporal, que serve como expiação; (2) permitir que o espírito ajude na obra da criação, assumindo um instrumento harmônico com cada mundo; (3) progredir através de renascimentos sucessivos, aprendendo com cada experiência.
O documento discute as causas da infelicidade humana e como podemos lidar com as provações da vida. Ele explora tópicos como a perda de entes queridos, decepções, uniões infelizes, medo da morte e suicídio. A conclusão é que devemos ver nossas dificuldades sob uma nova perspectiva e ter coragem para suportá-las, o que nos ajudará a compreender mais profundamente as leis eternas de Deus.
Segundo Módulo - Aula 09 - Lei do progresso IICeiClarencio
O documento discute a evolução das leis humanas e espirituais ao longo do progresso da humanidade. Aponta que as leis humanas mudam conforme a sociedade evolui, enquanto as leis naturais são imutáveis. Também descreve como o movimento por direitos civis nos EUA levou à mudança nas leis de segregação racial. Finalmente, discute como o Espiritismo contribui para o progresso moral do ser humano.
O documento discute a Lei do Amor. Em três frases:
1) O amor é um dos pontos mais relevantes da vida e está presente em todos os seres humanos e na natureza.
2) Cada ser carrega em si uma "centelha do amor" divino e o desenvolvimento do amor é essencial para a evolução e harmonia universais.
3) O amor resume a doutrina de Jesus e é o sentimento mais elevado que une as aspirações humanas às revelações espirituais.
LEI QUE É CONHECIDA PELA LUZ
NATURAL DA RAZÃO COMO
DERIVANDO DA NATUREZA DAS
COISAS, QUE PROCEDE DE DEUS
COMO AUTOR DA NATUREZA, E QUE GOVERNA A ATIVIDADE DO HOMEM PARA SEU FIM ÚLTIMO NATURAL.
O documento discute a lei de causa e efeito segundo diferentes perspectivas religiosas e filosóficas. Aborda como conceitos como carma, destino e livre-arbítrio são vistos no hinduísmo, budismo, judaísmo, cristianismo e espiritismo. Explica que no espiritismo não há fatalidade, e que o objetivo das encarnações é levar o espírito à perfeição através da evolução, não do sofrimento.
Aula lei de destruição e sociedade, LIVRO ESPIRITOSOribes Teixeira
Este documento resume dez leis morais segundo a doutrina espírita e discute conceitos como destruição, sociedade, assassinato e pena de morte. A lei de destruição explica que a destruição é necessária para a renovação e melhoramento dos seres vivos, enquanto a destruição abusiva causa sofrimento desnecessário. A lei de sociedade destaca a necessidade da vida social para o progresso individual e coletivo. Crueldade e pena de morte são considerados contrários aos ensinamentos de Jesus de amor e
O documento defende a caridade para com os criminosos como mandamento da lei divina, já que todos somos irmãos filhos do mesmo Pai. O criminoso precisa de apoio e amor para se conscientizar disso, não ódio ou vingança. A lei humana deve cumprir-se visando a recuperação do indivíduo, não a pena de morte.
A Doutrina Espírita se baseia em princípios fundamentais como a existência de Deus, a imortalidade da alma, a reencarnação e a comunicação com espíritos. Estes princípios foram revelados por espíritos e compilados por Allan Kardec com o objetivo de renovar a humanidade através da renovação moral do indivíduo.
O BEM:
O bem se constitui na correta aplicação das Leis Divinas ou Naturais.
o mal é o “vácuo” ou “ buraco” causado no bem cada vez que não se cumpre as Leis Divinas ou Naturais.
O documento discute a lei da liberdade segundo a Doutrina Espírita. Apresenta definições de conceitos como liberdade, livre-arbítrio e consciência. Explica que a liberdade de pensamento é ilimitada, mas a liberdade de ação depende do nível evolutivo e está sujeita aos direitos dos outros. O livre-arbítrio permite escolhas, mas a evolução espiritual é inevitável e determinada por Deus.
O documento discute provas voluntárias e cilícios, explicando que cilícios são cordões com pontas de metal usados para autoflagelação como forma de penitência. Também discute se é lícito abandonar as próprias provas e se escolhemos todas as provas que enfrentamos.
Este documento discute os ensinamentos de Jesus sobre amar os inimigos. Jesus ensinou que devemos perdoar aqueles que nos fazem mal e retribuir o mal com o bem, sem desejar vingança. Isso é muito difícil para os seres humanos, mas é essencial para sermos filhos de Deus.
O documento discute vários temas relacionados à destruição, incluindo guerras, assassinato, suicídio e crueldade. Aponta que a guerra é menos frequente à medida que o homem progride, e que o assassinato é um grande crime. Também indica que a crueldade está ligada a uma natureza má e é consequência do atraso no desenvolvimento moral.
O documento discute a importância de cuidar do corpo e do espírito. Sugere que pequenas ações como ética nos negócios, educação no trânsito e atenção à família podem tornar a vida terrena menos desagradável. Também enfatiza a necessidade de uma alimentação e estilo de vida saudáveis para manter o equilíbrio físico e espiritual.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo visa atrair mais consumidores em mercados emergentes com especificações sólidas a um preço baixo. Analistas esperam que o lançamento ajude a empresa a ganhar participação de mercado.
Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdadeCeiClarencio
1) Todos os seres humanos são iguais perante Deus e a natureza, independente de riqueza, posição social ou sexo.
2) A desigualdade de aptidões entre as pessoas decorre do grau de evolução espiritual, e não de características naturais.
3) A desigualdade social e de riquezas é obra humana, não divina, e um dia desaparecerá quando predominarem a justiça e a caridade.
A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as idéias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes ao suicídio. O crente sabe que a existência se prolonga indefinidamente para lá do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a paciência e a resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio; donde, em suma, a
coragem moral.
O documento discute loucura, insanidade mental e suicídio. A loucura pode ser resultado de doença mental e só pode ser diagnosticada por especialistas. Algumas visões defendem que a loucura não é doença, mas forma diferente de ser. O suicídio é ato de matar a si mesmo, geralmente causado por transtornos mentais como depressão.
A lei de sociedade é fundamental para todos nós.
Através do convívio com o outro é que temos a oportunidade de trabalhar as nossas virtudes, como também as nossas imperfeições.
É na convivência com o outro que aprendemos o respeito, a paciência, a caridade.
Se vivêssemos sozinhos, isolados, não teríamos a oportunidade de trabalhar em nós a reforma íntima. É só através do convívio com o outro e pelo outro que temos oportunidade de crescermos e evoluirmos.
Dessa forma, a lei de sociedade é uma lei natural, é uma lei divina.
Deus nos deu a palavra porque ela é necessária na vida de relação.
Deus tudo faz para que tenhamos as condições necessárias para chegarmos à perfeição.
Estamos sempre atuando na vida de relações, em contato, em convívio com o outro, seja de forma direta ou através das redes sociais. Isso é fundamental para trabalharmos em nós exatamente aquilo que é necessário para o nosso crescimento espiritual.
O documento discute três objetivos da encarnação dos espíritos: (1) alcançar a perfeição através do sofrimento das vicissitudes da vida corporal, que serve como expiação; (2) permitir que o espírito ajude na obra da criação, assumindo um instrumento harmônico com cada mundo; (3) progredir através de renascimentos sucessivos, aprendendo com cada experiência.
O documento discute as causas da infelicidade humana e como podemos lidar com as provações da vida. Ele explora tópicos como a perda de entes queridos, decepções, uniões infelizes, medo da morte e suicídio. A conclusão é que devemos ver nossas dificuldades sob uma nova perspectiva e ter coragem para suportá-las, o que nos ajudará a compreender mais profundamente as leis eternas de Deus.
Segundo Módulo - Aula 09 - Lei do progresso IICeiClarencio
O documento discute a evolução das leis humanas e espirituais ao longo do progresso da humanidade. Aponta que as leis humanas mudam conforme a sociedade evolui, enquanto as leis naturais são imutáveis. Também descreve como o movimento por direitos civis nos EUA levou à mudança nas leis de segregação racial. Finalmente, discute como o Espiritismo contribui para o progresso moral do ser humano.
O documento discute a Lei do Amor. Em três frases:
1) O amor é um dos pontos mais relevantes da vida e está presente em todos os seres humanos e na natureza.
2) Cada ser carrega em si uma "centelha do amor" divino e o desenvolvimento do amor é essencial para a evolução e harmonia universais.
3) O amor resume a doutrina de Jesus e é o sentimento mais elevado que une as aspirações humanas às revelações espirituais.
LEI QUE É CONHECIDA PELA LUZ
NATURAL DA RAZÃO COMO
DERIVANDO DA NATUREZA DAS
COISAS, QUE PROCEDE DE DEUS
COMO AUTOR DA NATUREZA, E QUE GOVERNA A ATIVIDADE DO HOMEM PARA SEU FIM ÚLTIMO NATURAL.
O documento discute a lei de causa e efeito segundo diferentes perspectivas religiosas e filosóficas. Aborda como conceitos como carma, destino e livre-arbítrio são vistos no hinduísmo, budismo, judaísmo, cristianismo e espiritismo. Explica que no espiritismo não há fatalidade, e que o objetivo das encarnações é levar o espírito à perfeição através da evolução, não do sofrimento.
Aula lei de destruição e sociedade, LIVRO ESPIRITOSOribes Teixeira
Este documento resume dez leis morais segundo a doutrina espírita e discute conceitos como destruição, sociedade, assassinato e pena de morte. A lei de destruição explica que a destruição é necessária para a renovação e melhoramento dos seres vivos, enquanto a destruição abusiva causa sofrimento desnecessário. A lei de sociedade destaca a necessidade da vida social para o progresso individual e coletivo. Crueldade e pena de morte são considerados contrários aos ensinamentos de Jesus de amor e
O documento defende a caridade para com os criminosos como mandamento da lei divina, já que todos somos irmãos filhos do mesmo Pai. O criminoso precisa de apoio e amor para se conscientizar disso, não ódio ou vingança. A lei humana deve cumprir-se visando a recuperação do indivíduo, não a pena de morte.
A Doutrina Espírita se baseia em princípios fundamentais como a existência de Deus, a imortalidade da alma, a reencarnação e a comunicação com espíritos. Estes princípios foram revelados por espíritos e compilados por Allan Kardec com o objetivo de renovar a humanidade através da renovação moral do indivíduo.
O BEM:
O bem se constitui na correta aplicação das Leis Divinas ou Naturais.
o mal é o “vácuo” ou “ buraco” causado no bem cada vez que não se cumpre as Leis Divinas ou Naturais.
O documento discute a lei da liberdade segundo a Doutrina Espírita. Apresenta definições de conceitos como liberdade, livre-arbítrio e consciência. Explica que a liberdade de pensamento é ilimitada, mas a liberdade de ação depende do nível evolutivo e está sujeita aos direitos dos outros. O livre-arbítrio permite escolhas, mas a evolução espiritual é inevitável e determinada por Deus.
O documento discute provas voluntárias e cilícios, explicando que cilícios são cordões com pontas de metal usados para autoflagelação como forma de penitência. Também discute se é lícito abandonar as próprias provas e se escolhemos todas as provas que enfrentamos.
Este documento discute os ensinamentos de Jesus sobre amar os inimigos. Jesus ensinou que devemos perdoar aqueles que nos fazem mal e retribuir o mal com o bem, sem desejar vingança. Isso é muito difícil para os seres humanos, mas é essencial para sermos filhos de Deus.
O documento discute vários temas relacionados à destruição, incluindo guerras, assassinato, suicídio e crueldade. Aponta que a guerra é menos frequente à medida que o homem progride, e que o assassinato é um grande crime. Também indica que a crueldade está ligada a uma natureza má e é consequência do atraso no desenvolvimento moral.
O documento discute a importância de cuidar do corpo e do espírito. Sugere que pequenas ações como ética nos negócios, educação no trânsito e atenção à família podem tornar a vida terrena menos desagradável. Também enfatiza a necessidade de uma alimentação e estilo de vida saudáveis para manter o equilíbrio físico e espiritual.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo visa atrair mais consumidores em mercados emergentes com especificações sólidas a um preço baixo. Analistas esperam que o lançamento ajude a empresa a ganhar participação de mercado.
Segundo Módulo - Aula 10 - Lei de igualdadeCeiClarencio
1) Todos os seres humanos são iguais perante Deus e a natureza, independente de riqueza, posição social ou sexo.
2) A desigualdade de aptidões entre as pessoas decorre do grau de evolução espiritual, e não de características naturais.
3) A desigualdade social e de riquezas é obra humana, não divina, e um dia desaparecerá quando predominarem a justiça e a caridade.
A incredulidade, a simples dúvida sobre o futuro, as idéias materialistas, numa palavra, são os maiores incitantes ao suicídio. O crente sabe que a existência se prolonga indefinidamente para lá do túmulo, mas em condições muito diversas; donde a paciência e a resignação que o afastam muito naturalmente de pensar no suicídio; donde, em suma, a
coragem moral.
O documento discute loucura, insanidade mental e suicídio. A loucura pode ser resultado de doença mental e só pode ser diagnosticada por especialistas. Algumas visões defendem que a loucura não é doença, mas forma diferente de ser. O suicídio é ato de matar a si mesmo, geralmente causado por transtornos mentais como depressão.
A lei de sociedade é fundamental para todos nós.
Através do convívio com o outro é que temos a oportunidade de trabalhar as nossas virtudes, como também as nossas imperfeições.
É na convivência com o outro que aprendemos o respeito, a paciência, a caridade.
Se vivêssemos sozinhos, isolados, não teríamos a oportunidade de trabalhar em nós a reforma íntima. É só através do convívio com o outro e pelo outro que temos oportunidade de crescermos e evoluirmos.
Dessa forma, a lei de sociedade é uma lei natural, é uma lei divina.
Deus nos deu a palavra porque ela é necessária na vida de relação.
Deus tudo faz para que tenhamos as condições necessárias para chegarmos à perfeição.
Estamos sempre atuando na vida de relações, em contato, em convívio com o outro, seja de forma direta ou através das redes sociais. Isso é fundamental para trabalharmos em nós exatamente aquilo que é necessário para o nosso crescimento espiritual.
O documento discute o livre arbítrio e como ele afeta as escolhas e responsabilidades dos indivíduos. Apresenta 16 perguntas e respostas sobre o tema, abordando questões como: 1) Nosso grau limitado de liberdade devido à convivência social; 2) A liberdade total de pensamento; 3) Como a sociedade e o corpo podem influenciar nossas escolhas sem anular o livre arbítrio.
O documento discute os conceitos de liberdade e limites. Ele apresenta exemplos de como as escolhas de uma pessoa afetam os outros e como viver em sociedade requer limites para garantir os direitos de todos. A história da ovelha Maria ilustra como é importante não seguir cegamente os outros, mas tomar suas próprias decisões.
O documento discute diferentes perspectivas da liberdade, incluindo a liberdade física, psicológica e moral. Também aborda a ideia de que a liberdade requer responsabilidade e que a liberdade verdadeira vem de dentro, não de falsas liberdades como drogas.
O documento discute a liberdade de consciência e livre-arbítrio. Afirma que embora possamos controlar nossos pensamentos, somos responsáveis por eles perante Deus. A consciência aprova ou reprova nossas ações e nos guia ao bem. Embora possamos ser influenciados, mantemos o livre-arbítrio para escolher entre o bem e o mal. Devemos agir de acordo com nossa consciência e dever moral para com os outros.
O capítulo discute o problema do destino e como orientar nossa vida de acordo com a Lei de Deus. Explica que somos livres para escolher nossas ações, mas responsáveis por suas consequências. Ao conhecer e obedecer a Lei, podemos evitar sofrimentos e alcançar maior sucesso, pois a Divina Providência auxilia quem merece e vive de acordo com a vontade de Deus.
O capítulo discute o problema do destino e como orientar nossa vida de acordo com a Lei de Deus. Explica que somos livres para escolher nossas ações, mas responsáveis por suas consequências. Ao conhecer e obedecer a Lei, podemos evitar sofrimentos e alcançar maior sucesso, pois a Divina Providência auxilia quem merece.
O documento discute os conceitos de escolha, limites, deveres e direitos na filosofia. A escolha certa depende do grupo, mas isso relativiza a moral e traz riscos de injustiça. Os limites da liberdade preservam a noção do certo e errado. Ser responsável significa cumprir com os deveres decorrentes da liberdade. Direitos fundamentais como liberdade e propriedade privada foram defendidos por filósofos como base para as escolhas humanas.
O documento discute a ética e os princípios morais. Afirma que existem princípios objetivos e universais que regem o comportamento humano, conhecidos como a Lei Moral Natural, inscrita na consciência de cada um. Esta lei defende valores como a não violência, o respeito pelo próximo e a verdade. O relativismo é apontado como o maior inimigo da ética por negar a existência do bem e do mal.
O documento resume os principais pontos de 4 capítulos de um livro sobre ética. O primeiro capítulo discute conceitos como livre-arbítrio e relativismo moral. O segundo fala sobre como ordens, costumes e caprichos influenciam nossas escolhas. O terceiro capítulo trata da liberdade de ignorar costumes. E o quarto debate ter uma vida boa equilibrando ideias com escolhas que priorizam relações sociais.
Evangeliza - Leis Morais da Vida - Lei de LiberdadeAntonino Silva
O documento discute os conceitos de liberdade, livre-arbítrio e responsabilidade segundo a Doutrina Espírita, destacando que:
1) A liberdade é relativa e limitada pelas leis naturais e morais, dependendo do grau evolutivo do espírito;
2) O livre-arbítrio permite escolhas, mas estas não estão dissociadas do passado e características de cada um;
3) Somos responsáveis pelos nossos atos e pensamentos e devemos buscar a libertação dos vícios através do con
Pietro Ubaldi inicia uma série de rádio-palestras para se aproximar do povo de forma mais simples e acessível. Ele busca compartilhar seu conhecimento adquirido ao longo de 50 anos de estudos para orientar as pessoas a viverem em paz, respeitando as leis divinas que regem o universo e evitando sofrimentos. Ubaldi não quer impor ideias ou fazer proselitismo, mas oferecer livremente suas reflexões sobre como compreender e se harmonizar com a ordem cósmica estabelecida por
Pietro Ubaldi inicia uma série de rádio-palestras para se aproximar do povo de forma mais simples e acessível. Ele busca compartilhar o fruto de seu pensamento e experiência para orientar as pessoas a evitar sofrimentos, compreendendo que existem leis universais que devem ser obedecidas para alcançar a felicidade. Sua intenção é oferecer conhecimento, e não impor ideias ou fazer proselitismo.
O documento apresenta o primeiro capítulo de um livro sobre a Lei de Deus. Nele, o autor explica seu objetivo de transmitir seus ensinamentos de forma mais acessível através de palestras de rádio, simplificando conceitos complexos para que todos possam compreender. Ele também enfatiza a importância de respeitar as crenças dos outros e não impor suas ideias, buscando apenas o conhecimento e o bem-estar espiritual dos ouvintes.
Pietro Ubaldi inicia uma série de rádio-palestras para se aproximar do povo de forma mais simples e acessível. Ele busca compartilhar seu conhecimento adquirido ao longo de 50 anos de trabalho para orientar as pessoas a viverem em paz, respeitando as leis divinas que regem o universo e evitando sofrimentos. Ubaldi não quer impor ideias ou fazer proselitismo, mas oferecer livremente suas reflexões para quem quiser se beneficiar.
Pietro Ubaldi inicia uma série de rádio-palestras para se aproximar do povo de forma mais simples e acessível. Ele busca compartilhar o fruto de seu pensamento e experiência para orientar as pessoas a evitar sofrimentos, compreendendo que existem leis universais que devem ser obedecidas para alcançar a felicidade. Suas palestras terão o objetivo de esclarecer, confortar e encaminhar as pessoas, sem impor ideias ou fazer proselitismo.
O documento discute as Leis Morais apresentadas no Livro dos Espíritos de Allan Kardec. Ele define moral e explica que as leis morais fundamentam-se na observação da lei de Deus. O documento também resume cada um dos dez capítulos das Leis Morais, incluindo a lei do trabalho, da adoração, da reprodução, da conservação, da destruição, da sociedade, do progresso, da igualdade, da liberdade, da justiça, amor e caridade.
O documento discute o livre-arbítrio e a responsabilidade pelos atos. Apresenta que o livre-arbítrio permite escolhas, mas que as ações geram reações na forma de colheita dos frutos plantados. Explica também que alguns sofrimentos decorrem de escolhas passadas e servem para o aprendizado espiritual.
Semelhante a Capítulo X - Lei de Liberdade.docx (20)
Capitulo II - Elementos Gerais do Universo.docxMarta Gomes
A ciência tem condições de revelar certos segredos da natureza, porém, dentro dos limites que a evolução humana comporta.
Embora a razão apresente as suas faltas, ainda assim, em todos os campos de atividade é ela quem move a ciência que em muitos casos aceita mentiras no lugar da verdade e vice-versa. Ex: geocentrismo e heliocentrismo.
As coisas verdadeiras aparecem à luz das boas intenções e no esforço permanente em busca do melhor.
Observando a própria história universal, nela encontraremos os grandes feitos de cientistas, por vezes, verdadeiros mensageiros do bem.
Negar o valor da ciência é negar os próprios esforços dos homens por dias melhores.
A ciência apenas coloca em linguagem humana uma regra ou força natural que já existe desde os primórdios do Universo. Ela não inventa ou não cria nada, simplesmente, desvenda o que ainda não conseguimos perceber.
Quando começarmos a nos despojar do vício, da vaidade, do orgulho e da ganância, as coisas nos serão mostradas e compreendidas.
Se há equívocos e descréditos no campo da matéria, imagina no campo do Espírito (objeto de estudo do espiritismo). Há muitas evidências para termos a certeza, como a mediunidade e a reencarnação.
1.2 - Elementos Gerais do Universo.pptxMarta Gomes
A ciência tem condições de revelar certos segredos da natureza, porém, dentro dos limites que a evolução humana comporta.
Embora a razão apresente as suas faltas, ainda assim, em todos os campos de atividade é ela quem move a ciência que em muitos casos aceita mentiras no lugar da verdade e vice-versa. Ex: geocentrismo e heliocentrismo.
As coisas verdadeiras aparecem à luz das boas intenções e no esforço permanente em busca do melhor.
Observando a própria história universal, nela encontraremos os grandes feitos de cientistas, por vezes, verdadeiros mensageiros do bem.
Negar o valor da ciência é negar os próprios esforços dos homens por dias melhores.
A ciência apenas coloca em linguagem humana uma regra ou força natural que já existe desde os primórdios do Universo. Ela não inventa ou não cria nada, simplesmente, desvenda o que ainda não conseguimos perceber.
Quando começarmos a nos despojar do vício, da vaidade, do orgulho e da ganância, as coisas nos serão mostradas e compreendidas.
Se há equívocos e descréditos no campo da matéria, imagina no campo do Espírito (objeto de estudo do espiritismo). Há muitas evidências para termos a certeza, como a mediunidade e a reencarnação.
Capitulo I - Deus. Deus e o infinito. PanteísmoMarta Gomes
O primeiro interesse de Allan Kardec foi saber dos Espíritos que era Deus e eles responderam dentro da maior simplicidade, mas com absoluta segurança: Deus é a Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas.
Deus é o criador de tudo.
Deus é o princípio dos princípios. É a causa primeira de tudo.
É uma força superior que direciona todas as coisas.
Deus é amor.
Tudo na criação está substanciado à criação de Deus e na sua Lei Divina que é a Lei de amor.
De Deus partem, nascem todas as outras coisas.
Deus criou:
• O princípio material;
• O princípio espiritual;
• Definiu as leis que regem esses princípios.
A partir daí entra no automatismo da natureza o que prevê a evolução de tudo.
Do princípio espiritual, viemos nós, os Espíritos, crescendo desde o início enquanto princípio espiritual habitando no reino mineral, no reino vegetal, se individualiza no reino animal e se torna Espírito encarnado no reino hominal.
A diferença entre o princípio espiritual e o Espírito é quando o ser (Espírito) alcança a razão: o raciocínio contínuo, a capacidade de pensar são atributos do Espírito.
Todo Espírito advém do princípio espiritual.
Tudo o que é matéria advém do princípio material.
As leis que regem esses princípios são eternas e imutáveis.
Regem a orquestração de todo o Universo.
À medida que vamos evoluindo e compreendendo, vamos descobrindo como funcionam as leis divinas.
Não há uma imagem específica que represente Deus.
A busca interior, a reflexão e a vivência dos princípios espíritas são mais importantes do que uma representação visual específica.
Deus é visto como a inteligência suprema que criou e governa o Universo.
A nossa conexão com Deus ocorre através da consciência individual, da busca pelo aprimoramento moral e da prática do amor ao próximo.
A verdadeira essência de Deus transcende qualquer imagem ou representação visual.
1.1 - Deus. Deus e o infinito. PanteísmoMarta Gomes
O primeiro interesse de Allan Kardec foi saber dos Espíritos que era Deus e eles responderam dentro da maior simplicidade, mas com absoluta segurança: Deus é a Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas.
Deus é o criador de tudo.
Deus é o princípio dos princípios. É a causa primeira de tudo.
É uma força superior que direciona todas as coisas.
Deus é amor.
Tudo na criação está substanciado à criação de Deus e na sua Lei Divina que é a Lei de amor.
De Deus partem, nascem todas as outras coisas.
Deus criou:
• O princípio material;
• O princípio espiritual;
• Definiu as leis que regem esses princípios.
A partir daí entra no automatismo da natureza o que prevê a evolução de tudo.
Do princípio espiritual, viemos nós, os Espíritos, crescendo desde o início enquanto princípio espiritual habitando no reino mineral, no reino vegetal, se individualiza no reino animal e se torna Espírito encarnado no reino hominal.
A diferença entre o princípio espiritual e o Espírito é quando o ser (Espírito) alcança a razão: o raciocínio contínuo, a capacidade de pensar são atributos do Espírito.
Todo Espírito advém do princípio espiritual.
Tudo o que é matéria advém do princípio material.
As leis que regem esses princípios são eternas e imutáveis.
Regem a orquestração de todo o Universo.
À medida que vamos evoluindo e compreendendo, vamos descobrindo como funcionam as leis divinas.
Não há uma imagem específica que represente Deus.
A busca interior, a reflexão e a vivência dos princípios espíritas são mais importantes do que uma representação visual específica.
Deus é visto como a inteligência suprema que criou e governa o Universo.
A nossa conexão com Deus ocorre através da consciência individual, da busca pelo aprimoramento moral e da prática do amor ao próximo.
A verdadeira essência de Deus transcende qualquer imagem ou representação visual.
Apresentação da doutrina espírita e do Livro dos Espíritos.docxMarta Gomes
O Espiritismo é a síntese do pensamento da humanidade, é fruto do trabalho dos espíritos e progride com a evolução da humanidade. Allan Kardec foi apenas o codificador do Espiritismo. Não é ideia de um só homem nem de um grupo, é mais do que um fenômeno cultural, pois nasce, como todo saber, da evolução da humanidade.
O Espiritismo surge para levar o homem à felicidade, por intermédio da sabedoria e do amor, demonstrando-lhe a imortalidade da alma, sua evolução e seu papel na vida e no cosmo. Vem mostrar que o egoísmo e o orgulho são as chagas da humanidade, que a prendem ao materialismo, tirando-lhe a esperança no futuro e a alegria em viver.
Apresentação da Doutrina Espírita e do Livro dos Espíritos.pptxMarta Gomes
O Espiritismo é a síntese do pensamento da humanidade, é fruto do trabalho dos espíritos e progride com a evolução da humanidade. Allan Kardec foi apenas o codificador do Espiritismo. Não é ideia de um só homem nem de um grupo, é mais do que um fenômeno cultural, pois nasce, como todo saber, da evolução da humanidade.
O Espiritismo surge para levar o homem à felicidade, por intermédio da sabedoria e do amor, demonstrando-lhe a imortalidade da alma, sua evolução e seu papel na vida e no cosmo. Vem mostrar que o egoísmo e o orgulho são as chagas da humanidade, que a prendem ao materialismo, tirando-lhe a esperança no futuro e a alegria em viver.
Capítulo II - Penas e Gozos Futuros.docxMarta Gomes
O sentimento instintivo da vida futura não é natural do acaso.
O Espírito conhecia a vida na erraticidade antes de reencarnar e mesmo que esqueçamos ou que não tenhamos a lembrança exata do que vivenciamos no plano espiritual, esse fato está gravado em nós, como uma intuição, como uma vaga lembrança das nossas vivências no plano espiritual.
O conhecimento da vida futura faz parte da lei de Deus que está gravada em nossa consciência. Então por mais que não queiramos dar atenção a esse sentimento que nos acompanha, ele vai estar sempre presente em nós. É a essência divina do Criador que está na nossa consciência, no nosso coração, na nossa vida.
Mesmo aquele que diz que não acredita quando chega o momento supremo se pergunta o que será dele.
No fundo, nós queremos manter a nossa individualidade, manter o que nós somos, o nosso aprendizado. Queremos continuar vivos, seguindo a nossa trajetória.
Ao pensarmos na vida futura sempre almejamos a felicidade, pois não queremos uma vida de amarguras e sofrimentos, fato que idealizamos uma vida feliz, harmônica, destituída das vicissitudes que enfrentamos aqui.
No entanto, desde já é necessário compreender que a verdadeira felicidade não é alcançada com os gozos que o mundo pode nos proporcionar, mas somente aqueles obtidos pelo nosso Espírito, pela nossa alma.
É difícil percebermos o quão imperfeitos ainda somos, o quão estamos distantes da sublimação nós estamos. Mas já estivemos muito mais longe. Estamos no meio do caminho, há muita estrada pela frente.
Estamos todos os dias caminhando, dando um passo curto, mas sempre dando um passo à frente.
A Espiritualidade nos mostra que a ressurreição da carne na verdade significa a reencarnação e quando nós aprofundamos nos estudos das palavras evangélicas percebemos que se referem à reencarnação.
A Espiritualidade e Kardec nos mostram que é impossível a ressurreição na ideia que se conhece.
Não há como recompor os elementos que decompõe e se dissipam a partir da decomposição dos corpos, pois novos elementos são formados.
A ciência nos mostra que é impossível a ressurreição da carne como muitas crenças propagam.
A Espiritualidade nos mostra que as penas e os gozos são inerentes ao grau de perfeição dos Espíritos, de forma que os Espíritos tiram de si a sua felicidade ou infelicidade.
Aqui na Terra podemos estar bem, felizes ou podemos estar tristes, estejamos no lugar mais belo da Terra ou no lugar mais deprimente da Terra, depende da nossa alma, do nosso Espírito, do nosso coração.
Na erraticidade, um Espírito preso à matéria, agarrado à sensualidade, mesmo que ele esteja em uma colônia espiritual destinada ao bem, ele vai se sentir infeliz, pois o coração dele assim está, mesmo que ele esteja em um ambiente mais agradável. Por outro lado, qualquer Espírito superior que for até uma região umbralina ou trevosa prestar algum amparo ou até residir por algum tempo, como ocorre nas colônias de transição estará em paz e sua felicidade não será alterada.
A Espiritualidade nos mostra que a ressurreição da carne na verdade significa a reencarnação e quando nós aprofundamos nos estudos das palavras evangélicas percebemos que se referem à reencarnação.
A Espiritualidade e Kardec nos mostram que é impossível a ressurreição na ideia que se conhece.
Não há como recompor os elementos que decompõe e se dissipam a partir da decomposição dos corpos, pois novos elementos são formados.
A ciência nos mostra que é impossível a ressurreição da carne como muitas crenças propagam.
A Espiritualidade nos mostra que as penas e os gozos são inerentes ao grau de perfeição dos Espíritos, de forma que os Espíritos tiram de si a sua felicidade ou infelicidade.
Aqui na Terra podemos estar bem, felizes ou podemos estar tristes, estejamos no lugar mais belo da Terra ou no lugar mais deprimente da Terra, depende da nossa alma, do nosso Espírito, do nosso coração.
Na erraticidade, um Espírito preso à matéria, agarrado à sensualidade, mesmo que ele esteja em uma colônia espiritual destinada ao bem, ele vai se sentir infeliz, pois o coração dele assim está, mesmo que ele esteja em um ambiente mais agradável. Por outro lado, qualquer Espírito superior que for até uma região umbralina ou trevosa prestar algum amparo ou até residir por algum tempo, como ocorre nas colônias de transição estará em paz e sua felicidade não será alterada.
Ao pensarmos na vida futura sempre almejamos a felicidade, pois não queremos uma vida de amarguras e sofrimentos, fato que idealizamos uma vida feliz, harmônica, destituída das vicissitudes que enfrentamos aqui.
No entanto, desde já é necessário compreender que a verdadeira felicidade não é alcançada com os gozos que o mundo pode nos proporcionar, mas somente aqueles obtidos pelo nosso Espírito, pela nossa alma.
É difícil percebermos o quão imperfeitos ainda somos, o quão estamos distantes da sublimação nós estamos. Mas já estivemos muito mais longe. Estamos no meio do caminho, há muita estrada pela frente.
Estamos todos os dias caminhando, dando um passo curto, mas sempre dando um passo à frente.
Este documento discute a vida após a morte e as penas e recompensas futuras de acordo com o Espiritismo. Ele explica que a alma traz o sentimento da vida futura e que Deus estabeleceu leis naturais que regulam nossas ações e suas consequências. Nossas vidas futuras podem ser felizes ou infelizes dependendo de como seguimos ou violamos essas leis divinas.
Capítulo I - Penas e Gozos Terrestres.docxMarta Gomes
Quando compreendemos que a Terra ainda se encontra no nível de mundo de provas e expiações, agora passando para o mundo de regeneração, fica fácil compreendermos como não é possível o homem gozar plena felicidade na Terra, pois aqui ainda é um planeta de lutas, de provas, de dificuldades. Aqui ainda é morada de Espíritos comprometidos com a lei de Deus.
Podemos suavizar os males pela prática do bem.
Ao vivenciarmos o Evangelho de Jesus, temos mais paz de Espírito, sendo mais feliz.
Podemos não ter a felicidade plena, mas seremos mais felizes na Terra, podendo vivenciar essa felicidade aqui mesmo.
Para usufruir dessa felicidade não podemos buscá-la nas coisas do mundo, pois nunca encontraremos a felicidade plena no mundo material.
Ao buscar essa felicidade nas conquistas do Espírito, com certeza teremos condições de experenciar a felicidade terrestre.
A doutrina Espírita, confirmando o Evangelho de Jesus, nos orienta que devemos sempre fazer o bem. O mais importante é sermos bons.
Jesus ajudou, amou, fez tanto bem e recebeu atitudes completamente diferentes daquelas que para conosco Ele agiu. Nós o colocamos na cruz e tiramos sua vida física. Ele nos perdoou, não se sentiu ofendido. Em nenhum momento Ele deixou que sua felicidade fosse abalada pela nossa conduta, pois Ele conhecia nossa condição de Espíritos ainda imperfeitos.
A pessoa verdadeiramente boa sempre vai agir de forma positiva. Não vai fechar seu coração, a sensibilidade e o amor porque o outro não soube reconhecer o bem que recebeu, mas pelo contrário, continuará distribuindo o bem para que o amor possa um dia reinar na Terra e assim não haverá mais o orgulho, o egoísmo e a ingratidão, apenas o sentimento de alegria, de respeito e de união entre as criaturas.
Suicídio: Ação pela qual alguém põe intencionalmente fim à própria vida física. É um ato exclusivamente humano e está presente em todas as culturas.
Do ponto de vista da Doutrina Espírita, o suicídio é considerado um crime, e pode ser entendido não somente no ato voluntário que produz a morte instantânea, mas em tudo quanto se faça conscientemente para apressar a extinção das forças vitais, ou seja, abreviar o fim do corpo físico.
A campanha do “Setembro Amarelo” tem como objetivo trazer informações e conscientizar a sociedade para a prevenção do suicídio no Brasil.
Em setembro de 1994, nos EUA, o jovem de 17 anos Mike Emme cometeu suicídio. Ele tinha um Mustang amarelo e, no dia do seu velório, seus pais e amigos decidiram distribuir cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que pudessem estar enfrentando problemas emocionais.
Inspirado no caso Emme, o “Setembro Amarelo” foi adotado em 2015 no Brasil pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
as campanhas disponibilizam informações e opções de tratamento para o público, visando a reduzir o tabu que faz com que muitas pessoas evitem falar sobre suicídio e buscar ajuda.
Suicídio: Ação pela qual alguém põe intencionalmente fim à própria vida física. É um ato exclusivamente humano e está presente em todas as culturas.
Do ponto de vista da Doutrina Espírita, o suicídio é considerado um crime, e pode ser entendido não somente no ato voluntário que produz a morte instantânea, mas em tudo quanto se faça conscientemente para apressar a extinção das forças vitais, ou seja, abreviar o fim do corpo físico.
A campanha do “Setembro Amarelo” tem como objetivo trazer informações e conscientizar a sociedade para a prevenção do suicídio no Brasil.
Como surgiu?
Em setembro de 1994, nos Estados Unidos, o jovem de 17 anos Mike Emme cometeu suicídio. Ele tinha um Mustang amarelo e, no dia do seu velório, seus pais e amigos decidiram distribuir cartões amarrados em fitas amarelas com frases de apoio para pessoas que pudessem estar enfrentando problemas emocionais.
Inspirado no caso Emme, o “Setembro Amarelo” foi adotado em 2015 no Brasil pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Importância da campanha
Além de trazer esse tema à tona, as campanhas disponibilizam informações e opções de tratamento para o público, visando a reduzir o tabu que faz com que muitas pessoas evitem falar sobre suicídio e buscar ajuda.
https://guiadoestudante.abril.com.br/atualidades/setembro-amarelo-como-surgiu-e-por-que-ele-e-tao-importante/
A doutrina Espírita, confirmando o Evangelho de Jesus, nos orienta que devemos sempre fazermos o bem. O mais importante é sermos bons.
Jesus ajudou, amou, fez tanto bem e recebeu atitudes completamente diferentes daquelas que para conosco Ele agiu. Nós o colocamos na cruz e tiramos sua vida física. Ele nos perdoou, não se sentiu ofendido. Em nenhum momento Ele deixou que sua felicidade fosse abalada pela nossa conduta, pois Ele conhecia nossa condição de Espíritos ainda imperfeitos.
A pessoa verdadeiramente boa sempre vai agir de forma positiva. Não vai fechar seu coração, a sensibilidade e o amor porque o outro não soube reconhecer o bem que recebeu, mas pelo contrário, continuará distribuindo o bem para que o amor possa um dia reinar na Terra e assim não haverá mais o orgulho, o egoísmo e a ingratidão, apenas o sentimento de alegria, de respeito e de união entre as criaturas.
4.1.1 - Felicidade e infelicidade relativas.pptxMarta Gomes
Quando compreendemos que a Terra ainda se encontra no nível de mundo de provas e expiações, agora passando para o mundo de regeneração, fica fácil compreendermos como não é possível o homem gozar plena felicidade na Terra, pois aqui ainda é um planeta de lutas, de provas, de dificuldades. Aqui ainda é morada de Espíritos comprometidos com a lei de Deus.
Podemos suavizar os males pela prática do bem.
A partir do momento que vivenciamos o Evangelho de Jesus, temos mais paz de Espírito, sendo mais feliz.
Podemos não ter a felicidade plena, mas seremos mais felizes na Terra, vivenciar essa felicidade aqui mesmo.
Para usufruir dessa felicidade não podemos buscá-la nas coisas do mundo, pois nunca encontraremos a felicidade plena no mundo material.
Ao buscar essa felicidade nas conquistas do Espírito, com certeza teremos condições de experenciar a felicidade terrestre.
Nós convivemos diariamente com a inveja, com o ciúme, com a cobiça, com o orgulho.
Nos vemos a todo momento frustrados porque não temos determinadas coisas ambicionadas, com ciúme, inveja do nosso próximo porque tem e gostaríamos também de ter, estar com alguém que gostaríamos de estar, ter uma condição financeira que o outro tem, enfim, algo que gostaríamos de ter e não será possível nessa existência.
Não podemos e não devemos viver almejando o que outro tem.
Podemos trabalhar, nos esforçar para crescer, mas não podemos deixar que a inveja, o ciúme e todos esses sentimentos inferiores destruam a nossa vontade de viver, de crescer, de ser uma pessoa melhor, pois de outra forma, a vida se torna uma tortura, perdendo a oportunidade sagrada da reencarnação.
A inveja e o ciúme são sentimentos que causam grande sofrimento à alma humana. A inveja surge quando se deseja aquilo que os outros possuem ou são, enquanto o ciúme é um sentimento de possessividade excessiva que causa angústia com a possibilidade de perder o outro. Ambos geram um estado contínuo de febre e sofrimento psíquico para quem os sente.
Este documento discute as qualidades de uma pessoa de bem e como desenvolvê-las. Ele lista 17 qualidades principais como autoconhecimento, fé, esperança, resignação, beneficência, solidariedade, fraternidade, alteridade, caridade, perdão, indulgência, compreensão, perseverança, bondade, humildade, dedicação e amor. Também fornece conselhos sobre como praticar essas qualidades no cotidiano por meio de ações como perdoar ofensas, ser bondoso com todos, e fazer o bem sem esperar nada
1) O documento descreve as características de um homem de bem, incluindo autoconhecimento, fé, esperança, resignação, beneficência e outras virtudes.
2) Detalha métodos propostos por filósofos como Santo Agostinho e Benjamin Franklin para o autoconhecimento e melhoramento contínuo através do exame diário da consciência.
3) Conclui que quem se esforçar para cultivar essas qualidades estará mais próximo de se tornar um homem de bem respeitando a todos os direitos de
O documento descreve o conceito e os tipos de passe espírita. O passe é uma transfusão de energias que visa o reequilíbrio físico e espiritual, podendo trazer benefícios como alívio de dores e equilíbrio emocional. Há três tipos de passe: magnético, espiritual e misto, que combina fluidos humanos e espirituais.
O documento discute o conceito, finalidade e benefícios do passe espírita, que envolve a transfusão de energias do passista para o paciente com o objetivo de promover o equilíbrio físico e espiritual. Também aborda os fluidos, corpos e centros vitais envolvidos no processo, assim como as condições necessárias para ser um bom passista.
Eu comecei a ter vida intelectual em 1985, vejam que coincidência, um ano após o título deste livro, e neste ano de 1985 me converti a Cristo e passei a estudar o comunismo e como os cristãos na União Soviética estavam sofrendo. Acompanhava tudo através de dois periódicos cristãos chamados: Missão Portas Abertas e “A voz dos mártires.” Neste contexto eu e o Eguinaldo Helio de Souza, que éramos novos convertidos tomamos conhecimento das obras de George Orwell, como a Revolução dos Bichos e este livro chamado “1984”. Ao longo dos últimos anos eu assino muitas obras como DIREITA CONSERVADORA CRISTÃ e Eguinaldo Helio se tornou um conferencista e escritor reconhecido em todo território nacional por expor os perigos do Marxismo Cultural. Naquela época de 1985-88 eu tinha entre 15 a 17 anos e agora tenho 54 anos e o que aprendi lendo este livro naquela época se tornou tão enraizado em mim que sempre oriento as pessoas do meu círculo de amizade ou grupos de whatsapp que para entender política a primeira coisa que a pessoa precisa fazer é ler estas duas obras de George Orwell. O comunismo, o socialismo e toda forma de tirania e dominação do Estado sobre o cidadão deve ser rejeitado desde cedo pelo cidadão que tem consciência política. Só lembrando que em 2011 foi criado no Brasil a Comissão da Verdade, para reescrever a história do período do terrorismo comunista no Brasil e ao concluir os estudos, a “Comissão da Verdade” colocou os heróis como vilões e os vilões como heróis.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
renovadosnagraca@gmail.com
https://www.facebook.com/renovadosnagraca
Este livro é uma obra antiguíssima, datado de aproximadamente o ano 300 dC. E provavelmente escrito na Síria onde o cristianismo crescia de forma pujante nos primeiros séculos da Era Cristã. O livro também é uma obra pseudo-epígrafa porque tem a pretensão de ter sido escrita pelos apóstolos para orientar a igreja na sua administração. Todavia é um livro que tem grande valor histórico porque revela como era a igreja nos primeiros séculos. Vemos que algumas coisas são bem enfática naqueles dias como o fato que só havia dois cargos na igreja [bispo ou presbítero e diácono], que uma boa parte do dinheiro coletado na igreja era usado para sustentar as viúvas e se pagava salário para os dirigentes das igrejas. Havia grupos dissidentes com enfoque na guarda da Lei de Moisés. Outra coisa que vamos percebendo ao ler esta obra era a preocupação dos cristãos em viverem uma vida santa e não havia tanta preocupação com a teologia. Ainda que vemos conceitos teológicos claros como a triunidade de Deus e o inferno eterno para os condenados. Este livro Didascalia não deve ser confundido com o DIDAQUÊ, este último é a mais antiga literatura cristã, sendo datado do ano 100 dC e o Didascalia é do ano 300. O Didascalia contem muito mais conteúdo do que o Diddaquê. Mas ambos seguem o mesmo princípio de ideias. As viúvas são tratadas no Didascalia quase como um cargo eclesiástico. Vemos em Atos 6 que o cargo de diácono foi criado para cuidar das viúvas. O cuidado social da igreja primitiva aos seus membros era patente.
Este livro serve para desmitificar a crença que o apostólo Pedro foi o primeiro Papa. Não havia papa no cristianismo nem nos tempos de Jesus, nem nos tempos apostólicos e nem nos tempos pós-apostólicos. Esta aberração estrutural do cristianismo se formou lá pelo quarto século. Nesta obra literária o genial ex-padre Anibal Pereira do Reis que faleceu em 1991 liquida a fatura em termos de boas argumentações sobre a questão de Pedro ser Papa. Sempre que lemos ou ouvimos coisas que vão contra nossa fé ou crença, criamos uma defesa para não se convencer. Fica a seu critério ler este livro com honestidade intelectual, ou simplesmente esquecer que teve esta oportunidade de confronto consigo mesmo. Qualquer leigo de inteligência mediana, ao ler o livro de Atos dos Apóstolos que é na verdade o livro da história dos primeiros anos do cristianismo, verá que até um terço do livro de Atos vários personagens se alternam em importância no seio cristão, entre eles, Pedro, Filipe, Estevão, mas dois terço do livro se dedica a conta as proezas do apóstlo Paulo. Se fosse para colocar na posição de papa, com certeza o apóstolo seria Paulo porque ele centraliza as atenções no livro de Atos e depois boa parte dos livros do Novo Testamento foram escritos por Paulo. Pedro escreveu somente duas epístolas. A criação do papado foi uma forma de uma elite criar um cargo para centralizar o poder sobre os cristãos. Estudando antropologia, veremos que sempre se formam autocratas nas sociedades para tentar manter um grupo coeso, só que no cristianismo o que faz a liga entre os cristãos é o próprio Cristo.
Eu tomei conhecimento do livro DIDÁTICA MAGNA quando estava fazendo licenciatura em História e tínhamos que adquirir conhecimentos sobre métodos de ensinos. Não adianta conhecer história e não ter métodos didáticos para transmitir estes conhecimentos aos alunos. Neste contexto conheci Comenius e fiquei encantado com este livro. Estamos falando de um livro de séculos atrás e que revolucionou a metodologia escolar. Imagine que a educação era algo somente destinada a poucas pessoas, em geral homens, ricos, e os privilegiados. Comenius ficaria famoso e lembrado para sempre como aquele educador que tinha como lema: “ensinar tudo, para todos.” Sua missão neste mundo foi fantástica: Ele entrou em contato com vários príncipes protestantes da Europa e passou a criar um novo modelo de escola que depois se alastrou para o mundo inteiro. Comenius é um orgulho do cristianismo, porque ele era um fervoroso pastor protestante da Morávia e sua missão principal era anunciar Jesus ao mundo e ele sabia que patrocinar a educação a todas as pessoas iria levar a humanidade a outro patamar. Quem estuda a história da educação, vai se defrontar com as ideias de Comenius e como nós chegamos no século XXI em que boa parte da humanidade sabe ler e escrever graças em parte a um trabalho feito por Comenius há vários séculos atrás. Até hoje sua influencia pedagógica é grande e eu tenho a honra de republicar seu livro DIDÁTICA MAGNA com comentários. Comenius ainda foi um dos líderes do movimento enciclopédico que tentava sintetizar todo o conhecimento humano em Enciclopédias. Hoje as enciclopédias é uma realidade.
Resguardada as devidas proporções, a minha felicidade em entrar no Museu do Cairo só percebeu em ansiedade a de Jean-François Champollion, o decifrador dos hieróglifos. Desde os meus 15 anos que estudo a Bíblia e consequentemente acabamos por estudar também a civilização egípcia, uma vez que o surgimento da nação de Israel tem relação com a imigração dos patriarcas Abraão, Isaque, Jacó e José ao Egito. Depois temos a história do Êxodo com Moisés e quando pensamos que o Egito não tem mais relação com a Bíblia, ai surge o Novo Testamento e Jesus e sua família foge de Belém para o Egito até Herodes morrer, uma vez que perseguiu e queria matar o ainda menino Jesus. No museu Egípcio do Cairo eu pude saborear as obras de arte, artefatos, sarcófagos, múmias e todo esplendor dos faraós como Tutancâmon. Ao chegar na porta do Museu eu fiquei arrepiado, cheguei mesmo a gravar um vídeo na hora e até printei este momento único. Foi um arrepio de emoção, estou com 54 anos e foram quase 40 anos lendo e estudando sobre a antiga civilização do Egito e ao chegar aqui no museu do Cairo, eu concretizei um sonho da adolescência e que esperei uma vida inteira por este momento. Neste livro vou pincelar informações e mostrar fotos que tirei no museu sempre posando do lado destas peças que por tantos anos só conhecia por fotos e vídeos. Recomendo que antes de visitar o Museu leia este livro par você já ir com noções do que verá lá.
1. 1
Livro Terceiro: Leis Morais
Capítulo X: Lei de Liberdade
10.1 – Liberdade natural
10.2 – Escravidão
10.3 – Liberdade de pensar
10.4 – Liberdade de consciência
10.5 – Livre-arbítrio
10.6 – Fatalidade
10.7 – Conhecimento do futuro
10.8 – Resumo teórico da motivação das ações do homem
Referências
Slide:
https://pt.slideshare.net/MartaMiranda6/310-lei-de-liberdadepptx
2. 2
Lei de liberdade
É da natureza do Espírito a necessidade de se libertar.
Quanto maior a obediência às leis de Deus, mais independente, mais
autônomo, mais livre é a criatura.
Quanto menos obedecemos a lei de Deus, estamos mais ligados, mais
aprisionados, mais escravizados à matéria, aos vícios e às paixões inferiores.
Podemos não ser escravos fisicamente, mas aos vícios e assim não somos
livres.
Quando seguimos a lei de Deus tudo isso que nos prende ao mundo material
não terá mais força sobre nós e assim seremos realmente livres.
A doutrina espírita nos orienta que enquanto estamos na condição de Espíritos
imperfeitos não temos ainda condições de gozar da liberdade plena, pois
temos direito a respeitar. Toda vez que há direito a respeitar, não podemos
fazer tudo o que queremos. Qualquer prejuízo causado ao semelhante não
ficará impune perante a lei de Deus. Há sempre o direito do próximo a limitar
a minha ação, os meus direitos.
Há também os arrastamentos dos Espíritos inferiores. Há todo momento
somos influenciados pelos Espíritos positivos e negativos. Há os que nos
influenciam, que nos inspiram para o bem e há aqueles que nos inspiram para
o mal.
Por mais que a Espiritualidade inferior queira nos influenciar para o mal não
há arrastamento irresistível no sentido de nos perdermos completamente
nosso livre arbítrio. Mesmo no caso das obsessões graves, nas chamadas
subjugações, ainda existe no homem um resquício de livre arbítrio. Querendo
o homem resistir, ele é capaz de fazer. Se há vontade de resistir é plenamente
possível não ceder. O que ocorre é que às vezes não temos essa vontade nos
deixando facilmente influenciar pelos outros. Por isso, não nos cabe eximir da
responsabilidade.
Quando somos influenciados, aquele que influencia tem sua cota de
responsabilidade perante Deus. Dessa forma, às vezes quem pratica um ato
não vai responder única e exclusivamente por aquele ato. Todos aqueles que
de alguma forma incentivaram, influenciaram naquele ato também serão
responsabilizados.
Por exemplo, ao estar sob o efeito de tóxicos, drogas ou álcool e querer tirar
a culpa dos atos. Tem a responsabilidade sim. Nessas situações se comete
dupla falta porque se envenena voluntariamente e ainda age de forma
incorreta.
Não nos cabe nos eximir das nossas responsabilidades.
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo X: Lei de Liberdade
3. 3
10.1 – Liberdade natural
825 – Há posições no mundo em que o homem possa se vangloriar de
gozar de uma liberdade absoluta?
Não, porque todos necessitais uns dos outros, os grandes como os pequenos.
Comentários:
A partir do momento que precisamos dos outros a nossa liberdade já se
encontra limitada.
Quando lidamos com o outro não podemos fazer tudo aquilo que desejamos,
pois, conforme a lei de sociedade há direitos e deveres.
Nos cumprimentos dos nossos deveres ou simplesmente no dever da boa
convivência para com o outro, em muitas ocasiões precisamos agir ou fazer
algo que não nos agrada, tendo a nossa liberdade relativamente tolhida.
Se pudéssemos ter a plena liberdade no trato com o próximo seria muito mais
difícil evoluirmos porque não precisaríamos controlar/reduzir o orgulho, a
vaidade, os interesses pessoais.
A liberdade plena seria podermos fazer tudo o que quiséssemos sem a menor
responsabilidade.
Mas ao lidar com o outro nós estabelecemos um cuidado, pois a nossa
consciência avalia a nossa conduta. Nós filtramos as nossas ações. O que é
certo e o que é errado. Aquilo que posso ou não posso. E nesse processo
vamos crescendo, vamos evoluindo porque a consciência nos dá o indicativo
daquilo que devemos ou não fazer.
Uma das formas mais simples de exercer a nossa liberdade sem causar
prejuízos a outras pessoas é nos colocando no lugar delas.
Exemplo: som alto. Antes de elevar o volume, pergunte-se se você gostaria
que o seu vizinho fizesse o mesmo e atrapalhasse o seu descanso.
O conceito de liberdade define que cada indivíduo tem autonomia para
escolher o caminho que irá seguir, desde que, claro, não ultrapasse os limites
do outro. Assim, cada um pode tomar decisões em relação à sua vida pessoal
ou profissional de acordo com suas crenças, valores e desejos de uma forma
geral. Por isso, é natural que, em uma sociedade com um grande número de
pessoas, exista diferenças entre os caminhos e escolhas de cada um.
Respeitar a pluralidade é essencial para que a liberdade seja celebrada de
forma positiva e para que tanto os seus direitos como os das outras pessoas
sejam respeitados.
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo X: Lei de Liberdade
4. 4
Não espere que os outros mudem para que tome alguma atitude, seja você a
mudança que deseja ver ao seu redor.
A minha liberdade acolhe, respeita a liberdade dos outros.
O limite da liberdade é decência, bom senso, respeito, responsabilidade,
maturidade e sabedoria.
Tudo me é lícito, mas nem tudo convém. (1 Coríntios 6:12)
Todos temos uma liberdade natural, entretanto, juntamente com ela deve haver o respeito
às criaturas, nossas irmãs, e os nossos deveres para com elas. Ultrapassar os limites até
onde podemos ir, é violência aos que nos cercam e que nos ajudam a viver. (Miramez)
826 – Qual seria a condição na qual o homem poderia gozar de uma
liberdade absoluta?
O eremita no deserto. Desde que haja dois homens juntos, eles têm direitos a
respeitar e não têm mais, por conseguinte, liberdade absoluta.
Comentários:
A partir do momento que duas ou mais pessoas convivem há direitos e deveres
recíprocos.
A liberdade é aquela em que posso fazer tudo aquilo que eu desejar.
Liberdade absoluta só existe para Deus, criador de todas as coisas. A criatura
é dependente do Criador. Deus pode fazer o que bem entender dentro da
criação, mas somente Ele. No que se refere aos homens, se todos têm os
mesmos direitos, deixa de existir tal liberdade, pela barreira do respeito de uns
para com os outros. Além disso, nos submetemos à obediência das leis
naturais criadas.
Pela lei de sociedade sabemos que o direito que cabe a mim, cabe ao outro
também e eu preciso respeitar. Preciso cumprir essa lei, pois serei
responsabilizada não apenas perante a lei dos homens, mas também perante
a lei divina.
Portanto, essa liberdade absoluta no mundo material somente para aquela
pessoa que vive isolada do mundo completamente distante de toda e qualquer
pessoa. Essas pessoas que vivem nessa condição perdem a oportunidade do
crescimento, pois é através do outro que nós crescemos, que vamos burilando
aquilo que precisa ir melhorando.
Ou temos a liberdade absoluta (sem crescimento) ou temos o mecanismo do
progresso.
5. 5
827 – A obrigação de respeitar os direitos alheios tira ao homem o direito
de ser independente consigo mesmo?
De modo algum, porque é um direito que lhe vem da Natureza.
Comentários:
O maior direito de todos nós é o direito à vida.
A vida em si, juntamente com tudo aquilo que vem oportunizar uma vida
correta, decente, com respeito e gratidão a Deus.
Que adiantaria estarmos vivos se não tivéssemos condições de exercermos
os nossos direitos? Sermos desrespeitados, humilhados. Teríamos a vida
física, mas não a vida moral porque estaríamos sendo subjugados pelo outro,
tornando-nos insignificantes no nosso direito de viver.
O direito de viver é amplo.
Precisamos nos preocupar conosco mesmos e ao mesmo tempo oportunizar
ao outro o direito de viver. Não apenas de estar vivo, mas viver uma vida com
todos os direitos que lhe convém.
Tudo é equilíbrio e moderação.
828 – Como conciliar as opiniões liberais de certos homens, com o
despotismo que, frequentemente, eles próprios exercem no seu interior
e sobre os seus subordinados?
Eles têm a inteligência da lei natural, estando ela contrabalançada pelo
orgulho e pelo egoísmo. Eles compreendem o que deve ser, quando seus
princípios não são uma comédia representada calculadamente, mas não o
fazem.
828.a) Ser-lhes-ão levados em conta, na outra vida, os princípios que
professaram neste mundo?
Quanto mais inteligência tenha o homem para compreender um princípio,
menos é escusável de não aplicá-lo a si mesmo. Digo-vos, em verdade, que o
homem simples, mas sincero, está mais avançado no caminho de Deus do
que aquele que quer parecer o que não é.
Comentários:
A palavra é força poderosa em todas as suas ressonâncias, no entanto, nem
sempre o que se fala corresponde à vivência.
6. 6
É muito comum a criatura anunciar certas verdades, porém, se encontrar longe
delas. É comum vermos pessoas e nós mesmos sermos bondosos, amáveis
com os estranhos e carrascos com a própria família. Esforçando-se com certo
sofrimento para parecerem o que não são para os outros, por simples
necessidade de manter a posição, mas os pensamentos que partem da sua
realidade interna agitam em direção àqueles da convivência diária.
Para Deus nada adianta aquilo que falamos, mas essencialmente, aquilo que
fazemos. Não é que os pensamentos e as palavras não tenham importância,
mas a coerência com as ações, pois elas são aquilo que reflete no mundo.
Através delas podemos construir ou destruir sonhos e pessoas.
A atitude pesa mais para Deus.
Por isso a Espiritualidade nos diz que o homem simples, mas sincero, está
mais avançado no caminho de Deus do que aquele que quer parecer o que
não é.
Aquele que ainda não cumpre aquilo que fala, na realidade, ele não é aquilo
que fala. Gostaria de ser, mas ainda não é.
Precisa haver sintonia entre aquilo que pensamos, que falamos e aquilo que
fazemos.
Quem já tem ideias abertas (liberais), mas ainda não exerce em seu lar, por
exemplo, em relação aos seus subordinados está ainda nesse processo de
desenvolvimento e de luta contra o orgulho e o egoísmo. Já há certa
compreensão da lei natural, mas ainda lhe falta força, entendimento,
compreensão das verdades da vida para que possa aplicar aqueles conceitos
a si e na sua relação com as pessoas.
A quem muito é dado, muito será cobrado.
7. 7
10.2 – Escravidão
829 – Há homens que sejam, por natureza, destinados a ser de
propriedade de outros homens?
Toda sujeição absoluta de um homem a outro homem é contrária à lei de Deus.
A escravidão é um abuso da força e desaparecerá com o progresso, como
desaparecerão, pouco a pouco, todos os abusos.
Allan Kardec:
A lei humana que consagra a escravidão é uma lei antinatural, visto que
assemelha o homem ao animal e o degrada moral e fisicamente.
Comentários:
A lei de liberdade é uma lei divina e se aplica a todo o Universo. Portanto, a
escravidão é contrária a essa lei, pois ninguém foi criado para ser subjugado
a outro homem, como os animais.
Somos seres divinos, criados para a liberdade, para o respeito mútuo e para
a fraternidade, portanto, a escravidão é sempre prejudicial à criatura e ao
desenvolvimento do ser humano.
No passado existiu legalmente a escravidão no Brasil, onde africanos e índios
foram escravizados como conhecemos através da história.
Escravidão moderna ou contemporânea
Artigo IV da Declaração Universal dos Direitos Humanos
Proclamada pela da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro
de 1948.
“Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de
escravos serão proibidos em todas as suas formas.”
O trabalho escravo foi banido em quase todos os países, mas ainda existem
muitas pessoas vivendo sob essa condição ao redor do mundo.
O trabalho em condições análogas à escravidão ainda acontece pelo mundo,
alcançando 40 milhões de vítimas.
A legislação moderna proíbe a escravidão, mas isso não tem impedido que
pessoas inescrupulosas se beneficiem do trabalho de pessoas cativas.
Nenhuma região do planeta está livre desse flagelo.
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo X: Lei de Liberdade
8. 8
A escravidão moderna ou contemporânea é o termo que designa as relações
de trabalho onde as pessoas são forçadas a exercer uma atividade mediante
formas de intimidação, ameaça, detenção, violência física ou
psicológica. Envolve situação de cerceamento de liberdade ou condições
degradantes de trabalho, jornadas exaustivas ou situação de servidão por
dívida.
https://www.dci.com.br/dci-mais/escravidao-contemporanea/85297/
Exemplos:
Indústria da pesca e de frutos do mar
Escravidão sexual
Obrigados a mendigar
Indústrias têxteis
Em propriedades rurais
No extrativismo mineral
Valorizamos tanto a matéria a ponto de subjugar o nosso irmão tirando a sua
liberdade para atender os nossos caprichos.
Há outra forma de escravidão presente em nosso meio e passa despercebido
pela sociedade, sendo tão nefasta quanto à anterior.
Há muitas pessoas vivendo escravizadas a outras, como por exemplo:
- Esposas escravizadas a seus maridos;
- Filhos escravizados a seus pais;
- Religiosos que escravizam os seus fiéis;
- Políticos que escravizam o povo e a sociedade;
São formas que acabam tolhendo a liberdade, o direito das pessoas, a
capacidade de gerenciarem suas próprias vidas, uma vez que estão na
dependência do outro
Todas as situações que a liberdade de um é cerceada por outro, em função
dos seus caprichos, há o indício de escravização, subjugação.
Precisamos estar atentos às nossas atitudes autoritárias e repressivas porque
essas ações precisam ser trabalhadas e retiradas dos nossos corações.
Devemos estar unidos uns aos outros pelo respeito, pela fraternidade, pelo
amor e nunca pela submissão nefasta.
830 – Quando a escravidão está nos costumes de um povo, os que dela
se aproveitam são repreensíveis, visto que não fazem senão se
conformar a um uso que lhes parece natural?
9. 9
O mal é sempre o mal, e todos os vossos sofismas não farão com que uma
ação má se torne boa. Mas a responsabilidade do mal é relativa aos meios
que se tem de compreendê-lo. Aquele que tira proveito da lei da escravidão é
sempre culpado de uma violação da lei natural, mas nisso como em todas as
coisas, a culpabilidade é relativa. A escravidão, tendo passado nos costumes
de certos povos, o homem pôde aproveitá-la de boa-fé e como de uma coisa
que lhe parecia natural, mas, desde que sua razão mais desenvolvida, e
sobretudo esclarecida pelas luzes do Cristianismo, mostrou-lhe o escravo
como um seu igual diante de Deus, ele não tem mais desculpa.
Comentários:
Diante da cultura, do nível em que a sociedade se encontrava no período da
codificação, muitos povos achavam a escravidão um fator natural, inclusive
muitas pessoas de boa-fé.
Mas hoje, já não podemos agir da mesma forma, pois temos maior
entendimento, maior esclarecimento.
Quem mais sabe, mais responsabilidade tem sobre suas ações,
principalmente, quando contrárias à Lei de Deus.
Compreendemos que todos somos iguais, somos irmãos, filhos do mesmo Pai,
Deus.
831 – A desigualdade natural das aptidões não coloca certas raças
humanas sob a dependência de raças mais inteligentes?
Sim, para as erguer e não para as embrutecer ainda mais pela servidão. Os
homens, durante muito tempo, têm olhado certas raças humanas como
animais de trabalho, munidos de braços e mãos, que se julgaram no direito de
os vender como bestas de carga. Eles se creem de um sangue mais puro.
Insensatos que não veem senão a matéria! Não é o sangue que é mais ou
menos puro, mas o Espírito. (361-803)1
Comentários:
Ficamos muito triste quando percebemos que éramos nós mesmos agindo
assim.
Hoje na condição que nos encontramos de imperfeição em muitas situações
ainda olhamos o nosso irmão com olhar de superioridade, como se nós
fôssemos melhores que eles em alguma coisa.
1
- Vide Nota Explicativa da Editora no final do livro.
10. 10
São atitudes que ainda continuamos fazendo como fazíamos no passado,
quando de alguma forma escravizamos os nossos irmãos.
Acreditávamos ter o direito de comercializá-los (comprar e vender) como se
eles fossem animais, como se tivéssemos o sangue mais puro que eles.
Éramos insensatos e continuamos a ser.
Que possamos lutar com todas as nossas forças para tirarmos do nosso
coração esse orgulho que nos cega, que nos faz ver o outro como se ele fosse
inferior.
Quanta dor, quanto sofrimento carregamos em nossas almas!
Que a luz que o Evangelho nos traz possa nos fazer pessoas melhores.
Todos nós somos irmãos, filhos do mesmo Pai, Deus.
Todos nós estamos momentaneamente utilizando um corpo de uma forma ou
de outra para crescer, para evoluir, para aprimorar o que já temos e, jamais
subestimar ou subjugar o nosso irmão.
Todos somos iguais.
NOTA EXPLICATIVA DA EDITORA NO FINAL DO LIVRO.
Na época, Allan Kardec sabia apenas o que vários autores contavam a respeito dos selvagens
africanos, sempre reduzidos ao embrutecimento quase total, quando não escravizados impiedosamente.
É baseado nesses informes “científicos” da época que o Codificador repete, com outras palavras, o
que os pesquisadores europeus descreviam quando de volta das viagens que faziam à África negra.
Todavia, é peremptório ao abordar a questão do preconceito racial:
“Nós trabalhamos para dar a fé aos que em nada creem; para espalhar uma crença que os torna melhores
uns para os outros, que lhes ensina a perdoar aos inimigos, a se olharem como irmãos, sem distinção de
raça, casta, seita, cor, opinião política ou religiosa; numa palavra, uma crença que faz nascer o verdadeiro
sentimento de caridade, de fraternidade e deveres sociais.” (KARDEC, Allan. Revista Espírita de 1863 - 1ª.ed.
Rio de Janeiro: FEB, 2005. - janeiro de 1863.)
“O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças, nem de crenças,
porque em todos os homens vê irmãos seus.” (O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap. XVII, item 3, p. 348)
832 – Há homens que tratam seus escravos com humanidade; que não
lhes deixam faltar nada e pensam que a liberdade os exporia a privações
maiores; que dizeis deles?
Digo que estes compreendem melhor seus interesses. Eles têm também
grande cuidado com seus bois e seus cavalos, a fim de tirar deles maior
proveito no mercado. Não são tão culpados como aqueles que os maltratam,
mas dispõem deles como de uma mercadoria, privando-os do direito de serem
independentes.
11. 11
Comentários:
Em nenhuma situação a falta de liberdade é justa perante Deus.
Ele permite que isso aconteça como uma necessidade para o despertar da
criatura, para que possamos valorizar nossos irmãos, a vida e a liberdade de
todas as pessoas.
O fato de os escravos serem bem tratados não exime a culpa do seu senhor,
da sua responsabilidade pelo ato contrário à lei de Deus, pela falta de
liberdade. Claro que diante daqueles que maltratavam, que lhes faziam mal o
outro está em uma condição melhor.
Sempre é um erro manter um irmão privado da sua liberdade.
A lei de liberdade precisa ser respeitada.
Todas as vezes que ferirmos a lei divina estaremos nos comprometendo com
ela, nos responsabilizando por um resgate, um reparo.
12. 12
10.3 – Liberdade de pensar
833 – Há no homem alguma coisa que escapa a todo constrangimento e
pela qual ele desfruta de uma liberdade absoluta?
É no pensamento que o homem goza de uma liberdade sem limites, porque
não conhece entraves. Pode-se deter-lhe o voo, mas não aniquilá-lo.
Comentários:
Há um tipo de liberdade plena: a liberdade de pensar.
No pensamento podemos ter a liberdade absoluta. Podemos pensar o que
quisermos. Mas a consciência vai nos dizer se aquele pensamento é
adequado ou não.
E assim podemos pensar o que quisermos sem nenhuma barreira para limitar
o pensamento. Dessa forma a única liberdade plena, absoluta que nós temos
é a liberdade de pensar.
Agora a liberdade de agir, a de vivência, não temos, pois envolve a relação
com o outro que tem direitos a serem cumpridos e respeitados.
A mente em atividade já coloca o que se deseja em caminho.
Daí a nossa responsabilidade em relação àquilo que pensamos.
Exemplo:
- “Os nazistas o haviam despojado de tudo que fosse palpável, mas seu
impulso para pensar, raciocinar e saber sobreviveu. Meu pai estava preso,
mas sua mente estava livre e ele continuava a refletir.” (Livro: De primatas a
astronautas – a jornada do homem em busca do conhecimento. Autor: Leonard Mlodinow, cap. 1)
- Stephen William Hawking (1942 – 2018) foi um físico teórico, cosmólogo e
autor britânico, reconhecido internacionalmente por sua contribuição à
ciência, sendo um dos mais renomados cientistas do século.
- Muitos paraplégicos e portadores de deficiência física
834 – O homem é responsável pelo seu pensamento?
Ele é responsável diante de Deus. Só Deus, podendo conhecê-lo, o condena
ou o absolve segundo a sua justiça.
Comentários:
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo X: Lei de Liberdade
13. 13
Ao sabermos que os pensamentos são energia, são força viva e que impactam
o mundo tanto material, quanto espiritual compreendemos o porque somos
responsáveis pelo nosso pensamento.
Quando desconhecíamos a doutrina espírita achávamos que o pensamento
não causava nenhum mal. Se aquele pensamento não transformasse em
ação, não traria e nem causaria nenhum prejuízo.
A doutrina espírita e a própria ciência que já vem estudando a força do
pensamento, a lei da sintonia, a lei de atração nos mostra que o pensamento
é força criativa.
A doutrina espírita nos mostra de forma muito clara que o pensamento se
materializa no plano espiritual. Aquilo que pensamos chega a criar formas no
plano espiritual de tal modo que influencia sobremaneira o mundo material,
como o mundo espiritual.
O nosso pensamento tem vibração, tem energia e vai buscar outros
pensamentos que estejam vibrando na mesma sintonia. Portanto, somos
responsáveis pelo nosso pensamento.
Se as outras pessoas não têm esse conhecimento, Deus conhece e Ele tem
condições de avaliar se os nossos pensamentos são salutares ou
pensamentos perniciosos, desequilibrados.
Todo ato, todo pensamento, toda vibração, toda emoção em desconformidade
com a lei de Deus precisam de algum reajuste.
O pensamento reflete como um espelho.
A atmosfera terrestre se apresenta com a cor azul, porém a atmosfera
espiritual terrestre é escura em função dos pensamentos tanto de nós
encarnados, como dos desencarnados. Há alguns pontos iluminados.
Podemos avaliar o teor da nossa responsabilidade com os nossos
pensamentos na harmonia geral do planeta. Atingimos os outros.
Futuro – telepatia
Devemos educar os pensamentos.
O poder da prece, dos pensamentos elevados.
Orai e vigiai, sempre.
- Nosso Lar – Cap. 37.
14. 14
10.4 – Liberdade de consciência
835 – A liberdade de consciência é uma consequência da liberdade de
pensamento?
A consciência é um pensamento íntimo que pertence ao homem, como todos
os outros pensamentos.
Comentários:
Para a liberdade de pensar não há limites. Podemos pensar o que quisermos
mesmo que sejam pensamentos negativos, pensamentos pouco produtivos.
No pensar somos livres.
A liberdade de consciência tem um aspecto diferente. Ela vem nos moldar, nos
chamar a atenção para o que é certo e errado.
A consciência é a voz de Deus que nos conduz a repensar as nossas atitudes
avaliando o certo e o errado.
A liberdade de consciência vem junto a liberdade de pensar nos auxiliando a
controlar os pensamentos, as atitudes e ações.
Com a consciência nós dosamos as nossas atitudes, pois se déssemos vazão
a todas as nossas vontades seria um caos.
A liberdade de consciência é necessária, pois é ela que vai pouco a pouco nos
moldando no caminho para aquilo que é certo, para aquilo que está em
conformidade com as leis de Deus.
836 – O homem tem direito de entravar a liberdade de consciência?
Não mais que à liberdade de pensar, porque só a Deus pertence o direito de
julgar a consciência. Se o homem regula, por suas leis, as relações de homem
para homem, Deus, por suas leis da Natureza, regula as relações do homem
com Deus.
Comentários:
A liberdade de consciência, a liberdade de pensar são liberdades dadas à
criatura por Deus, que fazem parte da lei divina, portanto cabe somente a Deus
colocar qualquer tipo de limitação.
Não cabe ao homem colocar qualquer tipo de empecilho naquilo que não foi
por ele criado.
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo X: Lei de Liberdade
15. 15
Nas leis criadas pelo homem que regula as relações entre a própria
humanidade, o homem pode alterar, pode colocar embaraços, pois não foi
uma criação de Deus.
As leis da natureza vêm de Deus e regulam as relações de Deus para conosco
e toda a sua criatura, portanto, não temos direito de colocar qualquer tipo de
embaraço ou limitações.
837 – Qual é o resultado dos entraves postos à liberdade de consciência?
Constranger os homens a agirem de modo contrário ao que pensam, torná-los
hipócritas. A liberdade de consciência é um dos caracteres da verdadeira
civilização e do progresso.
Comentários:
A liberdade de consciência é a voz de Deus em nossas vidas, sendo assim,
qualquer embaraço que se tente colocar a ela não será bem vista aos olhos
de Deus.
Se tentamos embaraçar / entravar a liberdade de consciência estaremos
constrangendo, contribuindo para que os homens procedam em desacordo
com o seu modo de pensar, tornando-os hipócritas, fazendo com que haja em
desacordo com a lei de Deus.
A liberdade de consciência é que vai conduzir bem a criatura humana, já que
a liberdade de pensar não tem limites, então é a consciência que vai colocar
esses limites, fazendo um filtro naquilo que pensamos. Ela favorece a
civilização, levando o homem ao progresso e a depuração do seu Espírito.
Não podemos permitir nenhum constrangimento ou limitação da nossa
liberdade de consciência.
Quando agimos contra a nossa consciência, há dor, há sofrimento. Quando
agimos contra as leis de Deus, há as consequências como os desastres, os
flagelos.
Somos privilegiados por termos a oportunidade de conhecer a doutrina espírita
e de ter a nossa consciência, o nosso conhecimento ampliado. Precisamos
reconhecer essas bênçãos e agradecer por tudo o que nós temos e procurar
colocar em prática todas as virtudes que nós aprendemos.
A liberdade de consciência é força do progresso espiritual de todas as criaturas, não
obstante, há países, por contradição materialistas, que desejam opor-se a esta liberdade.
Nenhum regime político consegue se manter quando não entende as leis naturais, ou tenta
impedir a sua ação. Infelizes dos homens que tentam constranger a liberdade de
consciência, região divina no homem, para ouvir o que os Céus desejam falar.
16. 16
A consciência é uma área que deve ser livre por pertencer principalmente a Deus, depois,
ser ouvida pela mente e obedecida.
A consciência nos inspira para amar; a alma que desconhece essa fonte, odeia.
A consciência nos inspira para a paz; a alma ignorante procura a guerra.
A consciência nos fala para perdoar;
A alma esquece a advertência e revida todas as ofensas.
E nesta ação contrária, o Espírito vai criando o seu próprio inferno e passa a sofrer dentro
dele, até surgir a maturidade, conscientizando-o de que deve reparar o mal que fez,
recolhendo muitas experiências e fazendo acender a luz no coração.
Liberdade de Consciência: possui grande amplitude. Protege o indivíduo de interferências
de ordem moral, filosófica, religiosa, política ou sociológica.
Liberdade de expressão e liberdade de consciência - Instituto Liberal
838 – Toda crença é respeitável, mesmo que seja notoriamente falsa?
Toda crença é respeitável, quando é sincera e conduz à prática do bem. As
crenças repreensíveis são as que conduzem ao mal.
Comentários:
Toda crença é respeitável, quando é sincera e conduz à prática do bem.
Mesmo que seja uma crença falsa, mas as pessoas que nela acreditam fazem
de forma sincera, verdadeira, acreditando que aquela crença é correta e se
conduz a prática do bem é uma crença respeitável.
Só deve ser condenada as crenças que conduzem o homem para o mal.
Muitas vezes brigamos para termos razão. Queremos que a nossa verdade,
que a nossa crença seja melhor, seja a mais respeitada, seja aquela que todos
sigam. Porém devemos nos preocupar é se a crença leva o homem à prática
do bem.
Isso explica o porquê da doutrina espírita se relacionar de forma positiva com
todas as crenças, com todas as religiões.
O importante não é a crença que se professa, mas sim a prática do bem
839 – É repreensível escandalizar na sua crença aquele que não pensa
como nós?
É faltar com a caridade e golpear a liberdade de pensar.
Comentários:
17. 17
Uma atitude como essa é a demonstração do orgulho e do egoísmo, monstros
da discórdia e da prepotência.
A partir do momento que convivemos com o outro devemos respeitar os
direitos do nosso irmão, assim como desejamos que ele respeite o nosso.
Todos nós somos individualidade. Não somos iguais a ninguém. Cada um de
nós traz consigo as suas experiências reeencarnatórias, desenvolveu sua
inteligência e moralidade em condições diferenciadas. Portanto, estamos em
momentos diferentes e podemos ter opiniões, verdades e crenças distintas.
Todas as crenças que levam o homem a Deus que busca o bem são
respeitáveis.
Todo aquele que menospreza as opiniões alheias, por não compatibilizarem
com as suas, está cheio de vaidade e desconhece os direitos alheios.
Nós em alguns momentos, ou constantemente, achamos que só a nossa
verdade é a correta e temos muita dificuldade de entender a opinião do outro,
de respeitar o outro e de saber conviver com a verdade dele.
840 – É insultar a liberdade de consciência opor entraves às crenças
capazes de perturbar a sociedade?
Podem-se reprimir os atos, mas a crença íntima é inacessível.
Allan Kardec:
Reprimir os atos exteriores de uma crença, quando esses atos trazem
algum prejuízo a outrem, não é insultar a liberdade de consciência,
porque essa repressão deixa à crença sua inteira liberdade.
Comentários:
Se de alguma forma reprimirmos os atos exteriores não estaremos reprimindo
a crença em si, pois é uma liberdade de pensar, é um desejo íntimo, uma
vontade íntima que cada pessoa tem. A crença íntima é inacessível. Podemos
reprimir os atos, caso acarretem prejuízos a terceiros. Faz parte do dever da
sociedade.
As leis de Deus que um dia vigorarão em toda a humanidade nunca pregam o
benefício de um em detrimento do outro.
Tudo aquilo que venha acarretar prejuízo ao outro é dever do Estado, é dever
do cidadão, é dever de um líder, de um povo, conter esses excessos, mas isso
não significa que a pessoa em seu íntimo mude a sua forma de pensar, a sua
crença.
18. 18
Ao impedir ou colocar empecilhos aos atos não estaremos colocando
impedindo à crença.
A crença em si se mantém plena. Continua pleno o direito de cada um pensar
o que quiser.
841 – Deve-se, em respeito à liberdade de consciência, deixar se
propagarem doutrinas perniciosas, ou se pode, sem insultar a essa
liberdade, procurar trazer de novo ao caminho da verdade aqueles que
se perderam por falsos princípios?
Certamente se pode e, mesmo, se deve. Mas ensinar, a exemplo de Jesus,
pela suavidade e a persuasão e não pela força, o que seria pior que a crença
daquele a quem se quer convencer. Se há alguma coisa que seja permitido se
impor, é o bem e a fraternidade. Mas não cremos que o meio de os fazer
admitir seja o de agir com violência: a convicção não se impõe.
Comentários:
O que é permitido impor e que devemos impor é o bem e a fraternidade, sem
violência e sim pela convicção, pelo exemplo.
É através da brandura, da persuasão e nunca da força que vamos fazer com
que as boas crenças e a verdade preponderem no mundo.
Temos o dever de trabalhar para que as verdadeiras crenças que de fato
levam a criatura para Deus, que elas possam chegar até outros corações, mas
sempre com brandura, sensatez e não com a força.
A partir do momento que a força se faz presente estaremos impondo a nossa
crença. A imposição não se convence.
Dependendo da situação a pessoa concorda, diz que aceita aquela crença,
mas no fundo do seu coração isso não é verdade.
Será pelo exemplo, pela vivência dos ensinamentos bons que iremos
convencer outras pessoas.
Vamos tentar compreender as crenças do outro, respeitar as crenças do outro,
exemplificar as nossas crenças com brandura e carinho para que os outros
também possam perceberem que as nossas crenças talvez os auxiliem mais
do que aquelas que hoje eles professam, mas sem imposição.
Só o bem e a fraternidade devem existir em nossas vidas. A convicção tem
que ser conquistada, nunca imposta.
A pessoa que procura viver de forma honesta, com seriedade, com respeito,
com brandura, com bondade nunca encontra dificuldades para ensinar.
19. 19
Nunca aconselhamos a violência, para impedir que se propaguem certas ideias. A brandura
é sempre o melhor caminho. Quando falamos em energia, não queremos dizer que se deve
oprimir pela força, os pensamentos e mesmo fatos que possam contaminar a massa
humana. O homem que ama, a pessoa branda na sua vida, a alma honesta no seu viver
com seriedade, o ser humano que procura sempre a verdade, nunca encontram
dificuldades para ensinar, e quem os ouve acata seus pensamentos educativos.
Podemos respeitar as criaturas e, no entanto, divergir delas no modo pelo qual pensam e
fazem, sem que a prepotência e o orgulho possam nos afetar.
Quando se trata de liberdade, é certo que não devemos tolher os outros ao propagarem
suas crenças, desde que elas não firam a moral da sociedade. Quando isso acontecer,
essa mesma sociedade tem seus meios de defesa. Uma religião combater a outra é, pois
mostra de que já se encontra fraca e tem medo de desaparecer. Se ela teme, não está com
a verdade, porque a verdade não precisa de defesa dos homens.
842 – Todas as doutrinas tendo a pretensão de ser a única expressão da
verdade, por que sinais se pode reconhecer aquela que tem o direito de
se colocar como tal?
Será aquela que faz mais homens de bem e menos hipócritas, quer dizer,
praticante da lei do amor e da caridade na sua maior pureza e na sua mais
larga aplicação. Por esse sinal reconhecereis que uma doutrina é boa, porque
toda doutrina que tiver por consequência semear a desunião e estabelecer
uma demarcação entre os filhos de Deus, não pode ser senão falsa e
perniciosa.
Comentários:
A Espiritualidade não define uma religião específica como a detentora da
verdade, mas diz que o que faz de uma doutrina ou crença boa é a prática da
lei de amor e de caridade na sua maior pureza e na sua mais ampla aplicação.
Qualquer religião ou crença que de alguma forma semeia a desunião entre as
pessoas, colocando uma linha de separação entre os filhos de Deus, quando
nós somos todos irmãos e devemos nos enxergar assim, então ela não é boa.
Com certeza é falsa e perniciosa.
A questão não é acharmos ou definirmos que a nossa religião é a melhor. Nós
estamos dentro da doutrina espírita e foram os Espíritos que responderam
essa pergunta. Eles poderiam, se quisessem dizer que a melhor delas seria a
doutrina espírita. Mas eles não fizeram isso, pois sabemos que toda religião
que leva o homem a Deus ela é boa, merece o respeito de todos nós.
A melhor de todas é aquela que mais vivencia a lei de amor, a lei de justiça e
de caridade, portanto, se queremos que a nossa crença seja melhor vamos
vivenciar esses preceitos e com isso teremos uma crença maravilhosa.
20. 20
Diretor de grupo onde Chico Xavier atuava alerta sobre rumo do espiritismo
Nesse domingo (02/04/2023) foi o aniversário de 113 anos do médium mais famoso do
Brasil; como homenagem está prevista a revitalização de Memorial que leva o seu nome
Um dia após o aniversário de 113 anos de Chico Xavier, ocorrido neste domingo
(02/04/2023), o diretor do Grupo Espírita da Prece (local onde o famoso médium
psicografou a maior parte de seus livros) alertou sobre a fuga em grande parte dos centros
espíritas de todos os ensinamentos da doutrina, filosofia e ciência do Espiritismo.
“Hoje em Uberaba (onde o médium viveu grande parte de sua vida na Terra), de cerca de
120 centros espíritas, apenas de 10 a 15 seguem realmente as mensagens que Alan
Kardec e Chico Xavier queriam passar, ou seja, trabalhar no bem em prol do próximo”,
comentou Wellington Wagner de Souza, diretor do Grupo Espírita da Prece e da Casa
Espírita João Urzedo.
Souza complementa que atuar dentro da filosofia espírita não é apenas fazer a caridade,
dar o alimento, uma cesta básica, mas sim evangelizar e acompanhar espiritualmente cada
necessitado.
“O Espiritismo, não só em Uberaba, mas em várias partes do Brasil, está perdendo o norte;
está perdendo a referência de simplicidade, humildade, desapego e o cunho moral que é
ensinar o correto, o justo e ajudar as pessoas a se tornarem pessoas de bem.
Estão inserindo em casas espirítas reiki, cromoterapia, apometria, entre outros elementos
que não existem no Espiritismo.
Além disso, vejo que tem muito espírita que não gosta de pobre e é apegado a bens
materiais”, lamentou Wellington de Souza, que também é médium.
Diretor de grupo onde Chico Xavier atuava alerta sobre rumo do espiritismo - Gerais - Estado de Minas
Países onde as pessoas não têm liberdade
Países onde as pessoas não têm liberdade (msn.com)
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10.5 – Livre-arbítrio
843 – O homem tem o livre-arbítrio dos seus atos?
Visto que ele tem a liberdade de pensar, tem a de agir. Sem livre-arbítrio o
homem seria uma máquina.
Comentários:
Nós temos o livre-arbítrio.
Deus nos permite agir conforme orienta a nossa consciência, o nosso
pensamento.
A vida nos coloca diante de inúmeras situações e cabe a nós diante do nosso
conhecimento, das nossas experiências, da nossa cultura, dos valores
absorvidos, decidir como agir diante dessas situações que a vida nos coloca.
Nós podemos sempre agir.
A lei de causa e efeito é uma lei divina.
Temos a liberdade para agir, mas seremos escravos das consequências das
nossas escolhas. Portanto, essas escolhas devem ser bem refletidas, pois
seremos obrigados a enfrentar as consequências das nossas atitudes, sejam
elas boas ou ruins.
Algumas pessoas questionam se verdadeiramente temos livre-arbítrio em
função do planejamento reencarnatório considerando que ele nos coloca em
determinadas condições que não teremos como impedir ou deixar de vivenciar
aquela situação, onde em tese não haveria o livre-arbítrio.
Mas há livre-arbítrio, sim e desde o plano espiritual.
No planejamento reencarnatório somos nós que escolhemos grande parte das
provas.
Diante daquilo que foi escolhido, que faz parte do planejamento, o livre-arbítrio
se fez presente não na matéria, mas sim, na erraticidade. Depois aqui
conforme conduzimos a vida esse plano vai sofrendo alterações. Fazemos
escolhas todos os dias.
Nas questões subsequentes vamos ver de forma mais detalhada sobre livre-
arbítrio e fatalidade.
Ex: Nascer no meio que favorece o caminho do crime, pois preciso passar por
essa situação. Escolhi nascer onde haja criminalidade, mas não escolhi
praticar o crime. É uma prova para ver se irei sucumbir ou não. Então decorre
do meu livre arbítrio seguir ou não para o crime.
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo X: Lei de Liberdade
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O objetivo do planejamento reencarnatório é sempre positivo. A meta é que eu
vença aquela tendência, aquela influência do meio e seja uma pessoa de bem.
Isso não é fatalidade.
Quando estamos diante dos enfrentamentos da vida é que vamos escolher o
caminho do bem ou do mal.
- Desencarna antes do tempo – vícios, sentimentos perniciosos
- Vive além do tempo previsto – Ações de bondade
Orai e vigiai.
Escolha das provas – Questões 258 à 273 (Cap. VI – Vida Espírita).
844 – O homem goza do livre-arbítrio desde o seu nascimento?
Há liberdade de agir desde que haja liberdade de fazer. Nos primeiros tempos
da vida a liberdade é quase nula; ela se desenvolve e muda de objeto com as
faculdades. A criança, tendo pensamentos relacionados com as necessidades
de sua idade, aplica seu livre-arbítrio às coisas que lhe são necessárias.
Comentários:
Na fase infantil o Espírito não está com sua plenitude de pensamento, de
personalidade, de entendimento. Portanto, a criança não tem como ter a
liberdade de um adulto.
O corpo físico não está pleno de desenvolvimento, os órgãos continuam
crescendo e desenvolvendo em todos os aspectos, então o Espírito não tem
condições de ter todas as liberdades nessa fase.
Os pais precisam estar próximos, orientar, dosar a liberdade das crianças que
podem se machucar. Ex: as tomadas
A criança não está na plenitude das suas faculdades, da sua inteligência, é
necessário que os pais possam suprir essa carência.
É preciso adquirir as condições para que ele possa chegar a uma liberdade
mais acentuada, porém, quando a tem, essa liberdade vai chegando com o
crescimento e ao se tornar adulto, é livre para pensar e fazer o que achar mais
conveniente dentro da vida.
845 – As predisposições instintivas que o homem traz ao nascer, não são
um obstáculo ao exercício do livre-arbítrio?
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As predisposições instintivas são as do Espírito antes de sua encarnação.
Conforme for ele mais ou menos avançado, elas podem solicitá-lo para atos
repreensíveis, e ele será secundado nisso pelos Espíritos que simpatizam com
essas disposições, mas não há arrebatamento irresistível, quando se tem a
vontade de resistir. Lembrai-vos de que querer é poder. (361).
Comentários:
Nós temos condições de resistir tanto as nossas predisposições instintivas, ou
seja, as nossas tendências inferiores que trazemos conosco, como os
Espíritos com os quais poderemos simpatizar e que queiram nos influenciar
para o mal.
Nós sempre podemos resistir.
Querer é poder – No sentido de que por mais difícil que seja, por mais
influência que possamos sofrer, por mais que as nossas más tendências sejam
fortes em nosso íntimo, se tivermos vontade de resistir conseguiremos.
Não há arrastamento irresistível.
Não há perca completa, total do livre-arbítrio.
Em função de determinadas influências espirituais, nos encontramos em
processo obsessivo, principalmente, em um processo de obsessão grave, o
nosso livre-arbítrio diminui, pois estamos praticamente dominados pelos
Espíritos obsessores, mas mesmo com essa redução do nosso livre-arbítrio o
controle sempre é nosso, a vontade é nossa.
O que falta à criatura humana é vontade. Por isso muitas vezes cedemos às
nossas tendências inferiores e às influências dos Espíritos.
Nós cedemos porque ainda gostamos daquela coisa ou da situação a qual
cedemos. Se aquilo ainda nos apraz não temos força para sair daquilo. Ex: a
bebida (ainda gostamos do prazer da bebida)
Nós deixamos que a sensação o mundo nos proporciona, que o prazer
material prepondere sobre aquilo que é correto, sobre a nossa razão, sobre
aquilo que de fato é importante para o nosso progresso espiritual.
Acabamos preferindo o prazer momentâneo do mundo doque a felicidade
futura que nos é concedida quando nós fazemos aquilo que deve ser feito.
As predisposições instintivas existem, dificultam a nossa trajetória aqui, mas
não são arrastamentos irresistíveis anos.
846 – O organismo não exerce influência sobre os atos da vida? Se ele
exerce influência, não o faz com prejuízo do livre-arbítrio?
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O Espírito, certamente, é influenciado pela matéria que o pode entravar em
suas manifestações. Eis por que, nos mundos onde os corpos são menos
materiais que sobre a Terra, as faculdades se desdobram com mais liberdade,
mas o instrumento não dá a faculdade. De resto, é preciso distinguir aqui as
faculdades morais das faculdades intelectuais; se um homem tem o instinto de
homicida, é seguramente seu Espírito que o possui e que lho transmite, mas
não seus órgãos. Aquele que anula seu pensamento para não se ocupar
senão com a matéria, torna -se semelhante ao bruto, e pior ainda, ele nem
sonha mais em se precaver contra o mal, e é nisto que é culpado, visto que
age assim por sua vontade. (vede nºs 367 e seguintes. Influência do
organismo).
Comentários:
A matéria exerce influência sim.
Desprendidos da matéria nossas faculdades se ampliam, pensamos e agimos
com mais plenitude, conforme o nosso adiantamento.
As pessoas que nascem com limitações físicas e mentais o Espírito não está
adoecido, continua com toda a sua bagagem intelectual e moral, mas não
consegue se expressar completamente em função daquele corpo físico
limitado.
O corpo físico exerce influência sobre o Espírito no sentido de embaraçar lhe
as manifestações, mais ou menos intensamente.
Quanto mais materializado é o mundo em que aquele Espírito está encarnado,
mais limitações o corpo vai operar, quanto menos materializado é o corpo
físico, mais liberdade tem o Espírito de demonstrar as suas faculdades de uma
forma mais completa.
O corpo dificulta um pouco as potencialidades ou o fato do Espírito se mostrar
mais livre, porém não é o corpo material que imprime as imperfeições, os
pensamentos desequilibrados, as condutas inadequadas, as condutas
criminosas. Isso não está no corpo, mas sim, no Espírito.
Por mais que o corpo exerça influência é o Espírito que atua de forma positiva
ou negativa. Ex: instinto de assassínio é o Espírito que possui e não o corpo.
A frase: “A carne é fraca”. A carne não é fraca. O Espírito é fraco. A carne vai
estar externando para o mundo material a fraqueza que o Espírito ainda
possui.
É o Espírito que é evoluído ou atrasado.
847 – A deformação das faculdades tira ao homem o livre-arbítrio?
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Aquele cuja inteligência está perturbada por uma causa qualquer, não é mais
senhor do seu pensamento e, desde logo, não tem mais liberdade. Essa
deformação, frequentemente, é uma punição para o Espírito que, em uma
existência anterior, pode ter sido vão e orgulhoso e ter feito mau uso de suas
faculdades. Ele pode renascer no corpo de um idiota, como o déspota no corpo
de um escravo, e o mau rico no de um mendigo; o Espírito sofre esse
constrangimento, do qual tem perfeita consciência, e aí está a ação da matéria.
(371 e seguintes).
Comentários:
Deformação ou aberração das faculdades é uma forma que Kardec utilizou
para dizer quando as faculdades se encontram limitadas, comprometidas a
ponto das faculdades não poderem ser exercidas em sua plenitude.
Nesse caso o livre-arbítrio se mantém ou a pessoa perde o livre-arbítrio?
Quando o corpo não oferece condições para que o Espírito se manifeste na
sua plenitude, o seu livre-arbítrio na matéria, na sua condição de Espírito
encarnado fica comprometido.
Quanto mais limitações o corpo físico oferecer mais o seu livre-arbítrio é
comprometido.
O Espírito não perde o seu livre-arbítrio como um todo, a sua independência,
a sua consciência.
Nessas situações o Espírito está apenas impossibilitado de se manifestar, mas
as aquisições adquiridas no decorrer das suas inúmeras reencarnações é
patrimônio do Espírito e será mantido com ele, embora não consiga manifestar
em função das limitações do corpo físico.
- Fútil e orgulhoso – limitações mentais (idiota)
Nada é por acaso. Há sempre uma justa causa, uma razão para explicar as
condições de cada criatura.
848 – A aberração das faculdades intelectuais por embriaguez escusa os
atos repreensíveis?
Não, porque o bêbado está voluntariamente privado de sua razão para
satisfazer paixões brutais: em lugar de uma falta, ele comete duas.
Comentários:
A pessoa quis voluntariamente, dando vazão à sua liberdade, causar o
comprometimento das suas faculdades intelectuais.
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Se a pessoa comete um ato em decorrência da embriaguez ou do uso de
entorpecentes, não pode usar da embriaguez para se desculpar da
responsabilidade daquele ato. Se embriagou porque quis.
Em vez de uma falta comete duas: primeira falta, se embriagar e a segunda
falta, praticar atos reprováveis por conta da embriaguez.
Não adianta querer se desculpar porque estava drogado, alcoolizado, dopado
para se justificar. A responsabilidade existe.
A não ser que tenhamos sido obrigados a isso. Obrigados a nos embriagar, a
ficarmos drogados, etc. Porque nessa situação não estamos agindo por nossa
própria vontade.
849 – Qual é, no homem em estado selvagem, a faculdade dominante: o
instinto ou o livre-arbítrio?
O instinto, o que não o impede de agir com uma inteira liberdade para certas
coisas. Mas, como a criança, aplica essa liberdade às suas necessidades, e
ela se desenvolve com a inteligência. Por conseguinte, tu que és mais
esclarecido que um selvagem, és também mais responsável que ele pelo que
fazes.
Comentários:
Quanto mais primitiva é a pessoa mais ela utiliza o instinto do que
propriamente o livre-arbítrio.
Ela utiliza o livre-arbítrio para atender suas necessidades mais imediatas, mas
predomina o instinto.
As necessidades prioritárias do homem primitivo são as necessidades de
conservação, alimento, reprodução e proteção. São nessas situações que
usará o livre-arbítrio, mas o instinto se faz primeiro, como o instinto de
conservação é que move a criatura nesses primeiros momentos dentro do
reino hominal para que ele possa agir.
Nós que somos mais esclarecidos que um selvagem temos também mais
responsabilidade por aquilo que fazemos porque temos mais entendimento,
mais compreensão, mais condições de avaliar o certo e o errado, mais
conhecimento das leis divinas e um melhor entendimento acerca de Deus.
O livre-arbítrio sempre se faz presente, mas se desenvolve à medida que a
pessoa amadurece.
É como se fôssemos crianças. No início temos menos livre-arbítrio e à medida
que crescemos e vamos desenvolvendo a intelectualidade o livre-arbítrio se
amplia.
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850 – A posição social, algumas vezes, não é um obstáculo à inteira
liberdade dos atos?
O mundo tem, sem dúvida, suas exigências. Deus é justo e leva tudo em conta,
mas vos deixa a responsabilidade do pouco esforço que fazeis para superar
os obstáculos.
Comentários:
Tudo Deus pondera.
Aquelas pessoas que diante da sua posição social ou da condição em que se
encontram aqui na Terra tenham mais dificuldades para vivenciarem a sua
liberdade, para conseguirem exercer o seu livre-arbítrio da forma mais
completa possível, Deus levará isso em consideração.
No mundo material em que estamos existem as regras do mundo, existem os
deveres que o mundo material nos impõe e em função disso nem sempre
teremos total autonomia para fazermos o que desejamos, pois podemos estar
em uma condição social mais inferior, mais difícil que não nos permita exercer
a nossa liberdade da forma mais plena possível.
No mundo material há aqueles que tem mais liberdade que outros e posição
social pode ser em determinadas situações um dos fatores que dificulta o
exercício do livre-arbítrio.
Deus é justo, vai levar em conta, mas deixa a responsabilidade de nenhum ou
pouco esforço empregado para vencer os obstáculos.
Ok, filho a sua condição social dificulta um pouco o exercício da sua inteira
liberdade, mas o que tu fazes para vencer os obstáculos, o que tens feito para
superar a sua limitação social de modo que possas exercer as suas
potencialidades, a tua liberdade?
O que tens feito para mudar a tua condição?
Tens corrido atrás ou se mantém de braços cruzados?
Tens trabalhado ou tens deixado que a preguiça tome conta de ti?
Deus quer que nós diante das dificuldades da vida possamos crescer
aproveitando essas situações.
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10.6 – Fatalidade
851 – Há uma fatalidade nos acontecimentos da vida, segundo o sentido
ligado a essa palavra, quer dizer, todos os acontecimentos são
predeterminados? Nesse caso, em que se torna o livre-arbítrio?
A fatalidade não existe senão pela escolha que fez o Espírito, em se
encarnando, de suportar tal ou tal prova. Escolhendo, ele faz uma espécie de
destino que é a consequência mesma da posição em que se encontra. Falo
das provas físicas, porque para o que é prova moral e tentações, o Espírito,
conservando seu livre-arbítrio sobre o bem e sobre o mal, é sempre senhor de
ceder ou de resistir. Um bom Espírito, vendo-o fraquejar, pode vir em sua
ajuda, mas não pode influir sobre ele de maneira a dominar sua vontade. Um
Espírito mau, quer dizer, inferior, mostrando-lhe, exagerando lhe um perigo
físico, pode abalá-lo e assustá-lo; mas a vontade do Espírito encarnado não
fica menos livre de todos os entraves.
Comentários:
Na vida nós temos livre-arbítrio ou tudo é uma fatalidade em função daquilo
que devemos passar na Terra, diante do nosso planejamento reencarnatório?
A fatalidade existe no tocante à escolha que o Espírito fez antes de reencarnar
em relação a uma prova ou outra.
Antes de reencarnarmos temos o livre-arbítrio de escolher durante a nossa
participação no nosso planejamento reencarnatório. Nesse momento há o
exercício do livre-arbítrio no plano espiritual, escolhendo a família, em que
condições reencarnaremos, situações que iremos passar, ou seja, as provas
gerais.
Quando reencarnamos, as situações físicas previstas no planejamento
reencarnatório vão acontecer. Então, nesse momento, quando estamos aqui
na Terra é uma fatalidade porque é algo que vai acontecer independente da
nossa vontade encarnada, mas houve a nossa vontade para atuar nessa
fatalidade quando estávamos desencarnados, na condição de Espírito errante.
Então, de qualquer forma, atuamos com o nosso livre-arbítrio. Só modificam
os momentos em que o livre-arbítrio esteve presente. Antes de encarnar e
depois de encarnar.
As situações previstas no planejamento reencarnatório vão acontecer.
A forma de lidar, as decisões que tomaremos diante das situações não está
previsto no planejamento reencarnatório. São escolhas nossas enquanto
reencarnados.
Exemplo:
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo X: Lei de Liberdade
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Se eu escolho no planejamento reencarnatório nascer no meio propenso à
criminalidade. Irei nascer nesse meio propenso à criminalidade, pois está
previsto no planejamento reencarnatório. Mas como irei reagir naquele meio é
livre-arbítrio enquanto reencarnada. Eu posso seguir para o crime ou eu posso
resistir e não ir para o crime, mesmo que seja difícil. Tenho o livre-arbítrio de
ceder ou não aquele arrastamento.
As escolhas morais se mantêm intactas. Sempre teremos o livre-arbítrio
referente a elas.
Determinadas situações físicas previstas no planejamento parecem para nós
fatalidade, mas é algo que foi decidido com a minha participação no plano
espiritual, portanto, com o uso do meu livre-arbítrio.
Há muitas situações que passamos que não estavam no planejamento. São
frutos do nosso desregramento, da nossa conduta, da nossa imprevidência.
Nossos mentores sempre nos auxiliam.
O que chamas fatalidade já é produto do livre arbítrio, pois, antes de reencarnar o Espírito,
por vezes, escolheu determinadas fases para passar. Se ele escolheu, o acontecimento é
uma fatalidade. Mesmo assim, conforme a sua vida na Terra, poderá modificar seu destino
em algum aspecto, dependendo do que vai fazer ou está fazendo em favor da humanidade.
Há casos em que os benfeitores espirituais investem na criatura e encurtam ou alongam a
sua vida, desde quando isso sirva para o bem comum. Mas, tudo depende de Deus, que é,
como se sabe, o senhor de tudo que existe na criação. Quantas enfermidades escolhidas
são removidas dos caminhos de quem as escolheu, porque o mesmo trabalho que, em
certa ocasião somente elas poderiam fazer, o amor pode substituí-las com mais eficiência?
852 – Há pessoas que uma fatalidade parece perseguir,
independentemente de sua maneira de agir; a infelicidade não está no
seu destino?
Pode ser que sejam provas que elas devem suportar e que escolheram. Mas,
ainda uma vez, levais à conta do destino o que não é, o mais frequentemente,
senão a consequência de vossa própria falta. Nos males que te afligem,
esforça-te para que a tua consciência seja pura, e serás consolado em parte.
Allan Kardec:
As ideias justas ou falsas que fazemos das coisas nos fazem vencer ou
fracassar segundo nosso caráter e nossa posição social. Achamos mais
simples e menos humilhante para nosso amor-próprio, atribuir, nossos
fracassos à sorte ou ao destino, do que à nossa própria falta. Se a
influência dos Espíritos contribui para isso algumas vezes, podemos
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sempre nos subtrair dessa influência, repelindo as ideias que eles nos
sugerem, quando elas são más.
Comentários:
Nós poderemos estar diante de situações que parecem fatalidade, quando
essas situações não são positivas, quando essas situações repetidamente se
fazem presentes em nossa vida.
É comum percebermos que determinadas situações em nossas vidas voltam
a acontecer de tempos em tempos. Às vezes mudam as pessoas, mas a
situação, o problema, a ideia é a mesma. Esse fato muitas vezes são provas
que nós escolhemos e que nos cabem sofrer.
Não há acaso, não há coincidência em nossas vidas.
Se aquela situação retorna sempre para nós é uma necessidade e ali está a
nossa oportunidade de aprendizado.
Nós escolhemos vivenciar aquela situação, uma vez que provavelmente o
nosso erro foi dentro daquele contexto e por isso a situação volta para que
possamos aprender.
Será que estou aprendendo?
Ou será que a situação volta e erro novamente?
Todas as vezes estou caindo diante de uma situação que eu poderia sair
vitoriosa?
Muitas vezes é consequência das nossas próprias faltas.
Sabemos que as nossas dificuldades, as nossas tribulações não vêm de vidas
passadas. São situações e problemas que adquirimos na vida atual.
ESE – Causas anteriores das aflições – causas atuais das aflições.
Nós procuramos essas tribulações. Ao invés de agirmos em conformidade
com o evangelho, agimos errado e daí teremos que lidar com situações
delicadas, difíceis, os chamados infortúnios. Nós mesmos buscamos esses
infortúnios, diante das nossas atitudes.
Deus, na sua bondade e no seu amor, concede a todos de boa vontade a liberdade para
escolherem os trilhos que lhes aprouver, desde que as leis não fiquem sem ser obedecidas.
Todas as provações, todas as lutas, todos os infortúnios, e mesmo as missões das almas
são para harmonizar a mente, para que compreendamos o amor praticando-o, a fim de que
todas as verdades espirituais se nos apresentem de modo que passemos a vivê-las.
853 – Certas pessoas não escapam de um perigo mortal senão para cair
num outro; parece que elas não poderiam escapar à morte. Não há nisso
fatalidade?
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Não há de fatal, no verdadeiro sentido da palavra, senão o instante da morte.
Quando esse momento chega, seja por um meio ou por outro, não podeis dele
vos livrar.
853.a) Assim, qualquer que seja o perigo que nos ameace, não morremos
se a hora não é chegada?
Não, tu não perecerás, e disso tens milhares de exemplos. Mas, quando é
chegada a tua hora de partir, nada pode subtrair-te dela. Deus sabe,
antecipadamente, de qual gênero de morte partirás daqui e, frequentemente,
teu Espírito o sabe também, porque isso lhe é revelado quando faz escolha de
tal ou tal existência.
Comentários:
A Espiritualidade nos orienta que a morte faz parte do planejamento
reencarnatório.
O período (não é data, hora e minuto) previsto para que a pessoa desencarne
está previsto no planejamento reencarnatório. Quando chega esse período
nada poderá ser feito para impedir que o desencarne aconteça.
A não ser que a vontade de Deus seja essa.
É possível que um período inicialmente marcado para o desencarne de uma
pessoa seja alterado.
Deus pode alterar. Tanto pode nos dar uma moratória, como pode antecipar
aquele desencarne.
A função da vida de cada um, conforme estejamos conduzindo a nossa vida,
isso pode acontecer.
Se estivermos conduzindo muito bem a nossa vida, em conformidade com as
leis de Deus e trazendo muito benefício para a sociedade, Deus pode permitir
que permaneçamos por mais tempo na Terra.
O inverso também pode ocorrer.
Caso estejamos conduzindo de forma inadequada ou pouco construtiva
podemos retornar antes do tempo.
Não podemos afirmar com toda segurança que há uma fatalidade no que se
refere à morte.
Fatal mesmo no sentido verdadeiro da palavra só o instante da morte, pois o
período inicialmente previsto no planejamento reencarnatório pode sofrer
alguma alteração.
Qualquer que seja o perigo que nos ameaça se a hora da morte ainda não
chegou, não morreremos.
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Não há mortes por acidentes.
Há os desregramentos, os excessos.
A única morte que acontece fora do tempo previsto é o suicídio direto ou
indireto. Todas as demais só acontecem na hora que tinham que acontecer.
Por mais que sejam mortes repentinas havia chegado o momento daquela
pessoa retornar à pátria espiritual, pois se não fosse o momento aquela
pessoa iria se salvar. Fosse um acidente ou uma situação que nenhum outro
se salvaria, aquela pessoa se salvaria, se essa fosse a vontade de Deus.
A vontade de Deus sempre se faz presente, pois Ele é soberano.
Se chegar o momento o desencarne vai acontecer, de uma forma ou de outra,
mediante um perigo ou outro. Se não tiver chegado o momento a pessoa não
desencarna.
Ex: Acidente, bala perdida, raio, queda, infarto, etc.
Nós já temos condições de participar do nosso planejamento reencarnatório,
então temos consciência ou um certo pressentimento do tipo de morte ou pelo
menos do momento que nós vamos desencarnar. É por isso que muitas
pessoas quando chega próximo do período do seu desencarne, elas sentem
que não têm mais muito tempo aqui na Terra. Esse pressentimento vem do
fato de ter esse conhecimento prévio antes de reencarnar que está arquivado
na sua memória perispíritual.
854 – Da infalibilidade da hora da morte, segue-se que as precauções que
se tomam para evitá-la são inúteis?
Não, porque as precauções que tomais vos são sugeridas para evitar a morte
que vos ameaça; elas são um dos meios para que a morte não ocorra.
Comentários:
O instinto de conservação contido na lei de conservação faz parte da lei divina.
Cabe a nós adotarmos todas as medidas cautelares nas nossas vidas. Temos
que nos proteger, nos precaver dos perigos ou das situações que possam
destruir a nossa vida.
Nosso primeiro direito é o direito de viver, portanto, precisamos cuidar da
nossa vida.
Ao não adotarmos as medidas necessárias para cuidarmos da nossa vida
estaremos expondo a nossa vida em risco. Essas medidas são em todos os
sentidos, como cuidar da nossa saúde, cuidar do nosso corpo, não utilizarmos
do álcool, de tóxicos, de medicamentos, nada que possa contribuir para a
33. 33
diminuição da saúde, do fluido vital, se proteger de um perigo, etc. São
medidas que evitam a morte e faz parte do nosso dever.
Respeitar as leis de trânsito, cuidar da saúde, ter cautela para evitar acidentes.
A hora que chegar o momento do nosso desencarne, nós vamos nos
desencarnar, mas porque chegou a hora e não por falta de cuidado com a
nossa saúde. Às vezes a pessoa cuida de um problema e perece de outro que
nem esperava.
Caso contrário, seremos responsáveis, inclusive, pela nossa morte,
adentrando no chamado suicídio indireto que é aquele em que nós adotamos
medidas que comprometeram a saúde do nosso organismo e fizeram com que
retornássemos à Espiritualidade antes da hora inicialmente prevista.
Essas precauções são necessárias.
855 – Qual o objetivo da Providência ao fazer-nos correr perigos que não
devem ter consequência?
Quando tua vida é posta em perigo, é uma advertência que tu mesmo
desejaste, a fim de te desviar do mal e te tornares melhor. Quando escapas
desse perigo, ainda sob a influência do perigo que correste, sonhas, mais ou
menos fortemente, segundo a ação mais ou menos forte dos bons Espíritos,
em te tornares melhor. O mau Espírito sobrevindo (digo mau subentendendo
o mal que ainda há nele), pensas que escaparás igualmente de outros perigos
e deixas de novo tuas paixões se desencadearem. Pelos perigos que correis,
Deus vos lembra vossas fraquezas e a fragilidade de vossa existência. Se
examinarmos a causa e a natureza do perigo, ver-se-á que, o mais
frequentemente, as consequências foram a punição de uma falta cometida ou
de um dever negligenciado. Deus vos adverte, assim, para vos recolher em
vós mesmos e vos corrigir. (526-532).
Comentários:
O perigo nos faz repensar, nos faz refletir sobre a nossa vida, sobre a maneira
como estamos nos conduzindo para que possamos avaliar para ver se
realmente estamos fazendo nosso melhor, se estamos aproveitando de todas
as oportunidades que a vida nos proporciona para crescermos e evoluirmos.
A possibilidade de uma hora para outra retornar para o plano espiritual (seja
por um acidente, por uma doença ou qualquer outra situação) faz com que
muitas pessoas repensem as suas atitudes procurando melhorar.
Nada é sem utilidade na existência humana. Deus não permitiria que
corrêssemos perigo em, mesmo sem nenhuma consequência direta em nossa
vida.
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Nós podemos até não desencarnar, mas aquele fato nos traz a mudança que
nós precisamos naquele momento com uma finalidade construtiva para o
nosso progresso.
Prece ante a todas as ações. Pedir livramento, sabedoria, força e resignação.
856 – O Espírito sabe antecipadamente o gênero de morte pelo qual deve
sucumbir?
Sabe que o gênero de vida que escolheu o expõe a morrer de tal maneira
antes que de outra, mas sabe igualmente as lutas que terá de sustentar para
o evitar, e que, se Deus o permitir, não sucumbirá.
Comentários:
Há o planejamento reencarnatório para que ao estarmos aqui na Terra
tenhamos determinadas situações, determinadas condições físicas e materiais
necessárias para o processo de aprendizado que teremos e a morte é algo
que está previsto em nosso planejamento reencarnatório.
Nem tudo o que acontece em nossa vida, como alguns detalhes, não é
previsto, mas situações importantes, como o tipo de vida que teremos, o
ambiente que vamos nascer, os nossos familiares, nossas doenças cármicas
estão previstas em nosso planejamento reencarnatório. O gênero de morte
também, em decorrência da vida, das situações, das nossas necessidades.
Podemos escolher o gênero de morte, como uma morte mais violenta ou uma
mais tranquila.
Mas o nosso planejamento reencarnatório sofre mudanças constantemente
em função do nosso modo de ser e de agir, isso quer dizer que o nosso gênero
de morte pode ser aliviado em função de um bem que nós fazemos. O tempo
também pode ser alterado em função do bem, do trabalho que está sendo
desenvolvido.
Em regra, não lembramos, mas temos como um pressentimento, pois se
participamos do nosso planejamento nós sabemos mais ou menos como será
o nosso desencarne e mesmo havendo o esquecimento do passado quando
aqui estamos, algo fica em nossa memória perispiritual. Nós não esquecemos
tudo. Há certas pessoas que acessam informações de vidas passadas de
forma natural e espontânea, pois aquilo vem à sua mente.
As informações se encontram dentro de nós, parcialmente esquecidas.
Assim, não temos uma certeza, mas um pressentimento, um sentimento
daquilo que vai acontecer, da forma que vamos nos desencarnar.
35. 35
857 – Há homens que enfrentam os perigos dos combates com certa
persuasão de que sua hora não chegou; há algum fundamento nessa
confiança?
Muito frequentemente o homem tem o pressentimento do seu fim, como pode
ter o de que não morrerá ainda. Esse pressentimento lhe vem dos seus
Espíritos protetores que querem adverti-lo a estar pronto para partir, ou que
levantam sua coragem nos momentos em que ela lhe mais necessária. Pode-
lhe vir ainda da intuição que tem da existência que escolheu, ou da missão
que aceitou e que sabe dever cumprir. (411-522).
Comentários:
Esse sentimento de que já está chegada a hora da partida ou de que não é o
momento pode vir através da intuição, das lembranças arquivadas na mente
perispiritual.
Esse sentimento de que a hora chegou ou que ainda não chegou, que ainda
há tarefas a serem realizadas na Terra pode vir como um pressentimento,
como um aviso, como uma inspiração da espiritualidade. Nós temos os nossos
Espíritos amigos, protetores que nos auxiliam.
Há os encontros durante o sono que são transferidos como intuição ou
pressentimento durante a vigília.
858 – Por que aqueles que pressentem sua morte a temem, geralmente,
menos que os outros?
É o homem que teme a morte, não o Espírito. Aquele que a pressente, pensa
mais como Espírito que como homem; compreende sua libertação e a espera.
Comentários:
Sabemos que a vida na matéria é uma prisão.
Nosso planeta é um mundo de provas e expiações, onde Espíritos doentes,
endividados com a lei de Deus são para cá enviados com o objetivo de
trabalhar, aprender, crescer e regatar os erros.
O retorno ao plano espiritual, principalmente, para aquela pessoa que procura
fazer o seu melhor, aproveitando as oportunidades da vida para evoluir sabe
que o retorno à espiritualidade é uma libertação da alma.
Quanto mais se compreende acerca da imortalidade da alma, quanto mais se
compreende que a vida é eterna, que nós continuamos tendo a nossa
individualidade, podendo crescer e evoluir na espiritualidade, quando
pressentimos o nosso desencarne já temos um entendimento, uma aceitação
36. 36
e mesmo que não tenha essa compreensão, o Espírito sente que é um
processo de libertação e espera.
Às vezes é um processo de doença em que o Espírito já está cansado com
aquela luta e aguarda esse momento de desprendimento do corpo físico.
Quanto mais a pessoa se espiritualiza e cresce, menos receio tem em relação
à morte e mais se prepara espiritualmente para esse momento.
É o que temos a fazer também. Procurar viver mais no mundo espiritual que
na matéria. Quando chegar esse momento e, eventualmente, pressentirmos
não terá necessidade de ter temor.
Precisamos, além do entendimento, buscar a prática do Evangelho para que
possamos caminhar com serenidade e tranquilidade.
Os que pressentem a morte, reconhecem internamente que escolheram aquele tipo de
desencarnação e, por vezes, sentem-se aliviados quando ela dá demonstração de que está
chegando. Morrer, para o Espírito que cumpriu sua missão na Terra, é um prêmio.
Muitos dos que temem a morte, é porque não cumpriram a obrigação que assumiram no
plano do Espírito e procuram por todos os meios viver para terminar sua tarefa.
859 – Se a morte não pode ser evitada quando chegou a sua hora, ocorre
o mesmo em todos os acidentes que nos atingem no curso da vida?
Frequentemente, essas são coisas muito pequenas, das quais podemos vos
prevenir e, algumas vezes, as fazer evitar, dirigindo vosso pensamento,
porque não amamos o sofrimento material; mas isso é pouco importante para
a vida que escolhestes. A fatalidade, verdadeiramente, não consiste senão na
hora em que deveis aparecer e desaparecer deste mundo.
859.a) Há fatos que, forçosamente, devam acontecer e que a vontade dos
Espíritos não possa evitar?
Sim, mas tu, quando no estado de Espírito, viste e pressentiste, ao fazer a tua
escolha. Entretanto, não creias que tudo o que ocorre esteja escrito, como se
diz. Um acontecimento é, frequentemente, a consequência de uma coisa que
fizeste por um ato de tua livre vontade, de tal sorte que se não tivesses feito
essa coisa, o acontecimento não ocorreria. Se queimas o dedo, isso não é
nada; é o resultado de tua imprudência e a consequência da matéria. Não há
senão as grandes dores, os acontecimentos importantes que podem influir
sobre o moral, que são previstos por Deus, porque são úteis à tua depuração
e à tua instrução.
Comentários:
37. 37
A questão aborda os temas livre-arbítrio, fatalidade e planejamento
reencarnatório.
A Espiritualidade deixa claro que esses acontecimentos menores que
acontecem na nossa vida, que não tem influência direta na nossa moralidade,
na nossa evolução não está previsto no nosso planejamento reencarnatório.
Isso faz parte das nossas escolhas, das nossas vivências, das nossas
imprudências aqui no mundo material.
Só estarão previstos no planejamento reencarnatório aqueles fatos mais
essenciais da nossa existência física: a família em que vamos nascer, o local,
o meio, profissão, filhos, doenças cármicas, tipo e estilo de morte. São
situações importantes que definem diretamente a nossa forma de ser e de agir
no mundo material.
Muitas situações ocorrem em função das nossas faltas diárias, das nossas
imprudências.
Exemplo:
Quando uma pessoa dirige um veículo e sempre desrespeita os sinais, mesmo que não
tenha provação cármica de passar por um acidente de veículos, ele está criando essa
condição pelo desrespeito aos sinais que significam ordem nas raias humanas. Quando
acontece um acidente, apesar de toda a atenção do motorista, é a força da cobrança do
passado, usando o ambiente do presente.
O que devemos fazer no momento é, pois, respeitar todas as leis, porque elas criam em
nosso coração a harmonia que nos defende dos males que provêm da invigilância.
860 – O homem, por sua vontade e por seus atos, pode fazer com que os
acontecimentos que deveriam ocorrer não ocorram, e vice-versa?
Ele o pode, desde que esse desvio aparente possa se harmonizar com a vida
que escolheu. Ademais, para fazer o bem, como o deve ser, e como isso é o
único objetivo da vida, pode impedir o mal, sobretudo aquele que poderia
contribuir para um mal maior.
Comentários:
Nós podemos alterar aquilo que estava previsto?
Sim, mas se essa mudança na ordem dos fatos tiver cabimento na sequência
da vida que a pessoa escolheu para fazer o bem.
Quando se busca a execução do bem a Espiritualidade vem em nosso auxílio
para que as coisas possam acontecer, para que o bem predomine.
Nosso objetivo maior sempre será a prática do bem, impedir que o mal
prepondere.
38. 38
Para que um determinado mal não aconteça em nosso prejuízo ou em prejuízo
de outras pessoas e Espiritualidade e Deus permitem a alteração no nosso
planejamento reencarnatório.
Dessa forma o planejamento reencarnatório em determinadas situações da
nossa vida que nem estavam previstas no planejamento reencarnatório podem
ser naturalmente alteradas.
861 – O homem que comete um homicídio sabe, ao escolher sua
existência, que se tornará um assassino?
Não. Ele sabe que, escolhendo uma vida de luta, há a chance, para ele, de
matar um dos seus semelhantes, mas ignora se o fará porque há, quase
sempre, nele, uma deliberação antes de cometer o crime. Ora, aquele que
delibera sobre uma coisa, está sempre livre para fazê-la, ou não. Se o Espírito
sabia, de antemão, que, como homem, devia cometer um homicídio, é que
isso estava predestinado. Sabei, pois, que não há ninguém predestinado ao
crime e que todo crime, ou todo ato qualquer, é sempre o resultado da vontade
e do livre-arbítrio.
De resto, confundis sempre duas coisas bem distintas: os acontecimentos
materiais da vida e os atos da vida moral. Se, algumas vezes, há fatalidade, é
nos acontecimentos materiais cuja causa está fora de vós, e que são
independentes da vossa vontade. Quanto aos atos da vida moral, eles
emanam sempre do próprio homem, que tem sempre, por conseguinte, a
liberdade de escolha; para esses atos, pois, jamais há fatalidade.
Comentários:
Duas coisas fundamentais:
- O Espírito nunca terá um planejamento reencarnatório para o mal. Não há
planejamento negativo. Todos os planejamentos são elaborados para que nós
possamos vencer.
- As coisas, as vivências que precisamos enfrentar e que possam ser
escolhidas em nosso planejamento reencarnatório se relacionam aos
acontecimentos materiais da nossa vida. Como vou nascer, em que meio,
quem serão meus pais, meus filhos, meu parceiro, doenças cármicas,
profissão, como vou desencarnar. São fatos direcionados aos aspectos
materiais da nossa vida. Não tem como interferir.
Está previsto nascer em ambiente favorável ao crime, agora o aspecto
relacionado à vida moral, a liberdade de escolher entre praticar ou não o mal
não é algo material, mas sim, moral. Depende das minhas escolhas, da minha
vontade.
39. 39
A vida nos proporciona inúmeras condições e situações, como agiremos
diante dela é o livre-arbítrio.
“Fatalidade” (se é que podemos chamar fatalidade) diz aos aspectos materiais.
862 – Há pessoas para as quais nada sai bem, e que um mau gênio parece
perseguir em todas suas empreitadas; não há nisso o que se pode
chamar fatalidade?
Há fatalidade, se a queres chamar assim; ela, porém, se prende à escolha do
gênero de existência, porque essas pessoas quiseram ser experimentadas por
uma vida de decepção, a fim de exercitar sua paciência e sua resignação.
Entretanto, não creiais que essa fatalidade seja absoluta; frequentemente, ela
é o resultado de um caminho falso que tomaram, e que não está em relação
com sua inteligência e suas aptidões. Aquele que quer atravessar um rio a
nado, sem saber nadar, tem grande chance de se afogar; assim é na maior
parte dos acontecimentos da vida. Se o homem não empreendesse senão
coisas compatíveis com suas faculdades, ele teria êxito quase sempre; o que
o perde é seu amor-próprio e sua ambição que o fazem sair de seu caminho
e tomar, por uma vocação, o desejo de satisfazer certas paixões. Ele fracassa
e a culpa é sua; mas, em lugar de tomá-la sobre si, prefere acusar sua estrela.
Tal seria um bom operário e ganharia honradamente sua vida, que seria um
mau poeta e morreria de fome. Haveria lugar para todos, se cada um soubesse
se colocar no seu lugar.
Comentários:
A fatalidade, de fato, não existe, conforme o entendimento que nós temos.
Algo que acontece porque já estava determinado, sem a minha vontade, sem
que desejemos.
As situações no aspecto material que nos chegam escolhemos antes de
reencarnar. Então não há fatalidade, pois os fatos ocorrem conforme a nossa
vontade.
As situações, as coisas morais escolhemos aqui no dia a dia, as coisas
materiais escolhemos na erraticidade antes de reencarnarmos. Sempre há a
nossa participação. Nos parece fatalidade porque quando chegamos aqui não
lembramos que fizemos essa escolha. Parece dada por Deus, mas fomos nós
que escolhemos.
Primeiro, se escolhemos uma vida de provas, de decepções, de miséria, de
lutas foi para exercitar a paciência e a resignação. Não dá para chamar de
fatalidade aquilo que nós mesmos escolhemos.
Segundo, muitas vezes as decepções, as lutas decorrem das nossas escolhas
equivocadas na vida atual. Em algumas situações, temos aptidões para
40. 40
determinadas coisas, mas o nosso orgulho, o nosso egoísmo, a nossa vontade
de satisfazer certas paixões faz com que sigamos um caminho que não era o
ideal, não era o apropriado para nós.
Essas decepções decorrem da nossa própria responsabilidade em não agir
conforme aquilo que deveríamos seguindo as nossas aptidões, indo buscar
algo além da nossa necessidade nesta existência.
Querer seguir os mesmos caminhos que o outro sem atentar para as próprias
aptidões.
- Inveja, cobiça, desejo.
863 – Os costumes sociais não obrigam, frequentemente, um homem a
seguir tal caminho antes que outro, e não está ele submetido ao controle
da opinião pública na escolha de suas ocupações? O que se chama o
respeito humano não é um obstáculo ao exercício do livre-arbítrio?
São os homens que fazem os costumes sociais e não Deus; se se submetem
a eles é porque isso lhes convém, e o fazem por um ato de seu livre-arbítrio
visto que, se o quisessem, poderiam libertar-se deles; nesse caso, por que se
lamentar? Não são os costumes sociais que devem acusar, mas seu tolo
amor-próprio que os faz preferir morrer de fome a derrogá-los. Ninguém lhes
levará em conta esse sacrifício feito à opinião pública, enquanto que Deus terá
em conta o sacrifício de sua vaidade. Isso não quer dizer que seja preciso
enfrentar essa opinião sem necessidade, como certas pessoas que têm mais
de originalidade que de verdadeira filosofia. Há tanto contrassenso em tornar-
se objeto de crítica ou mostrar-se como um animal curioso, quanto há de
sabedoria em descer voluntariamente, e sem murmurar, quando não se pode
manter-se no topo da escada.
Comentários:
Ideias fundamentais para reflexão.
Primeiramente, nos mostra que os costumes sociais não são determinados
por Deus e sim pelos homens.
Quando se trata de fatalidade, pensamos em algo imposto a nós por Deus e
não é isso, como já comentado anteriormente.
No planejamento reencarnatório escolhemos a sociedade da qual faremos
parte.
Se os costumes sociais são impostos pelo homem, o próprio homem em algum
momento irá modificá-los, pois a evolução é contínua e com isso os costumes,
41. 41
as leis, as regras que nós estabelecemos para nós mesmos vão sendo
modificados.
A influência do meio, as regras, os costumes não são fatalidades.
Temos o livre-arbítrio para nos submetermos a esses costumes ou não.
Não é instigar o homem a se rebelar contra as leis, contra as ordens, mas usar
o bom senso. Nem aquela atitude que demonstra uma completa passividade,
sem postura, sem dinamismo no sentido de trazer novas ideias e nem aquela
atitude que quer sair destruindo tudo como se fosse o dono da verdade.
Precisamos ter equilíbrio, avaliar em que situações vale a pena e é necessário
colocar a atitude e muitas vezes mudar uma determinada condição, situação
social e em quais situações é melhor o calar.
A fatalidade no tocante aos costumes sociais não existe.
864 – Se há pessoas às quais a sorte é contrária, outras parecem ser
favorecidas, porque tudo lhes sai bem; a que se prende isso?
Frequentemente, é porque elas sabem escolher melhor; mas isso pode ser
também um gênero de provas, pois o sucesso as embriaga e confiam-se ao
seu destino, pagando, no geral, mais tarde, esses mesmos sucessos por
cruéis revezes que poderiam evitar com a prudência.
Comentários:
De ordinário é que as pessoas sabem conduzir melhor os seus negócios, as
suas empresas, as suas vidas. Decorre das habilidades que o Espírito traz
consigo.
Há pessoas que possuem talentos maiores para determinadas coisas e
situações, uma personalidade mais ativa, mais determinadas. São pessoas
muito trabalhadoras. Portanto, como consequência, o sucesso estará
presente, vai existir.
Há pessoas que gostariam que as coisas ocorressem de forma favorável, mas
não são pessoas dinâmicas, dedicadas, trabalhadoras, muitas vezes
acomodadas que querem que as coisas sejam entregues prontas.
Há outra situação, no sentido de ser um gênero de prova, pois muitas vezes
confiantes nessa situação que as coisas sempre dão certo, acreditam que
esse é o seu destino e de repente passa a não saber lidar com determinadas
situações e poderão mais adiante enfrentar revezes cruéis por falta de
prudência. É o acreditar muito na competência, na autossuficiência e se
arriscam deixando a prudência de lado.
42. 42
Alguns dos favorecidos acham que, os que não o são, parecem preguiçosos, ou então não
são dotados de inteligência para ganhar a vida com mais facilidade. Os próprios fatos
desmentem isto, por existirem criaturas de pouca inteligência bem aquinhoadas de bens
materiais e outras que não usaram a inteligência para adquirir os bens materiais, como, por
exemplo, fortunas entregues a eles pelos processos de jogos, que bem conheces. A riqueza
não constitui felicidade; às vezes é o contrário, no entanto, quando sabemos usá-la, ela é
uma porta que poderá levar seu dono para as estâncias de luz.
O homem que sabe se conduzir melhor nas suas empresas, é aquele que já tem experiência
de outras vidas. O que não as tem, deverá adquiri-las, por vezes com sofrimentos e
dificuldades sem conta. Ninguém evolui por simples passe de mágica, nem com uma
simples bênção.
865 – Como explicar a chance que favorece certas pessoas nas
circunstâncias em que nem a vontade nem a inteligência interferem? O
jogo, por exemplo?
Certos Espíritos escolheram anteriormente certas espécies de alegria; a
chance que os favorece é uma tentação. Aquele que ganha como homem,
perde como Espírito: é uma prova para seu orgulho e sua cupidez.
Comentários:
Através do planejamento reencarnatório podemos solicitar várias condições
aqui no mundo material e nem sempre escolhemos só a dor e o sofrimento.
Em determinadas situações podemos escolher a sorte material, algumas
facilidades, condições que nos favoreça ou inspire tentação, vaidade, orgulho,
egoísmo. Talvez seja nesse aspecto que precisamos trabalhar.
Isso é necessário em algum momento em nossa vida, pois precisamos passar
por inúmeras situações no mundo material, uma vez que cada condição nos
oportuniza um tipo de aprendizado, um tipo de virtude a ser conquistada.
A lei da reencarnação pode mudar as pessoas de posições, quantas vezes for permitido
por Deus. O rico de hoje pode. vir a ser pobre amanhã, e vice-versa. O melhor é tirar o
proveito educativo nas mudanças que Deus faz com os Seus filhos.
A prova da riqueza é muito difícil, pois é mais propício haver quedas.
A fortuna é uma tentação. É uma prova para o orgulho.
Quanto mais ganha como homem, mais perde como Espírito. Quanto mais
prioriza a conquista dos bens materiais, mais o Espírito se compromete.
Ex: Ganhar na Mega Sena – Auxiliar na caridade / administrar tudo no seu
entorno.
43. 43
866 – A fatalidade que parece presidir aos destinos materiais de nossa
vida seriam, pois, o efeito de nosso livre-arbítrio?
Tu mesmo escolheste a tua prova; quanto mais rude ela for, e melhor a
suportares, mais te elevarás. Aqueles que passam sua vida na abundância e
na felicidade humana são Espíritos frouxos que permanecem estacionários.
Assim, o número dos infortunados sobrepuja em muito o dos felizes desse
mundo, já que os Espíritos procuram, na maioria, a prova que resulte a mais
frutífera. Eles veem muito bem a futilidade das vossas grandezas e das vossas
alegrias. Aliás, a vida mais feliz é sempre agitada, sempre perturbada: não o
seria senão pela ausência da dor. (525 e seguintes.)
Comentários:
O nosso livre-arbítrio fez parte da escolha das nossas provas, dos grandes
fatos, das grandes responsabilidades, das grandes situações que envolvem a
nossa existência.
A nossa vida é resultante das nossas escolhas.
A grande maioria cientes da necessidade de crescer, de evoluir pede situações
mais difíceis, situações que exijam de nós mais empenho, mais esforço, mais
perseverança e fé.
Se pedirmos para vivenciarmos aqui uma vida de pouco sacrifício, uma vida
muito tranquila, quase não evoluiremos. Por isso o número de desafortunados
é superior ao dos felizes nesse mundo, porque os Espíritos procuram as
provas que eles possam ser bem proveitosas.
Não tem lógica solicitar uma reencarnação para viver na ociosidade usufruindo
das futilidades da vida material se isso não vai agregar valores na experiência
reencarnatória.
Ninguém está aqui de férias ou a passeio.
As provas escolhidas têm que ser com inteligência.
Temos que escolher aquilo que vai nos ajudar no nosso progresso.
Não perder a oportunidade.
A Espiritualidade nos auxilia no planejamento reencarnatório, mas muitas
vezes nós pedimos provas que não seriam as ideais, mas Deus permite para
que possamos vir e percebermos pelas nossas próprias escolhas que não
fizemos uma escolha muito correta.
A Espiritualidade sempre nos auxilia.
44. 44
A história de Sibelius Donato
Sibélius Donato Tenório, nasceu m Campina Grande, em 1973, de parto prematuro, com
seis meses e meio. Aos três anos de idade não falava, nem andava, locomovia-se,
arrastando-se de costas. E foi aos 4 anos de idade, que Sibélius escolheu o silêncio da
madrugada para sentar no piano do seu pai e tocar Assum Preto de Luiz Gonzaga e a
sinfonia nº40 de Mozart.
Compôs sua primeira música aos 5 anos de idade, intitulada Crianças Encantadas. Aos
sete anos de idade sua mãe o matriculou no conservatório de música em Belém do Pará,
com um mês de aula os professores pediram-lhe que o levassem para casa, pois não tinha
mais o que aprender, já sabia tudo.
Aos doze anos de idade apresentou seu primeiro recital em Maceió, e com a mesma idade
apresentou-se no programa Fantástico da Rede Globo, no quadro meninos prodígios do
mundo, onde teve seu nome junto a Pelé, Charles Chaplin, entre outros. Foi entrevistado
por Jô Soares, que na ocasião ficou encantado.
Aos quinze anos de idade, teve seu primeiro encontro com Chico Xavier, em Uberaba. Foi
Chico quem afirmou ser Sibélius a reencarnação de um grande gênio musical do século
passado, o compositor filandês Jean Julius Cristian Sibélius.
Simplicidade, humildade e um sorriso largo são suas marcas registradas. Sua idade mental
se situa na adolescência. Toca com perfeição qualquer melodia, seja ela clássica, erudita
ou popular - basta tê-la escutado no máximo três vezes. Não lê partituras, mas as elabora
com o auxílio do computador.
Autor de mais de 1000 ( mil) composições, com cinco CDS lançados, Sibélius é possuidor
de uma rara genialidade musical. Músico autodidata, executa clássicos famosos com
perfeição. Suas composições lembram a beleza, a harmonia, o valor musical e inteireza
das obras dos grandes gênios da música universal. Seu cérebro funciona como um
computador, pois uma música uma vez tocada, já passa a fazer parte do seu reportório.
Suas mãos visilvelmente “frágeis” deixam em todos a impressão de que flutuam nos
teclados, com agilidade e uma precisão impressionante. Sua música, forte e suave,
envolvente, desperta nos ouvintes uma grande emoção.
Temos a impressão que as células de Sibélius têm a forma de notas musicais, que fluem
do seu ser, ele já nasceu sabendo. Tem por marca um largo e generoso sorriso,
caraterísticas dos gênios, na certeza humilde de quem sabe. Seu olhar translúcido, revela
toda beleza e pureza incontestável de uma criança. Entre dedos de veludo desnuda nossa
alma profundamente, levando-nos ao transcendental, ao inexplicável, a simbiose com o
Deus da música, da harmonia, do amor, a arte Divina, em sua mais pura expressão.
Eis aqui um gênio paraibano da música, um ser iluminado, que aqui está para transbordar
o amor na sua “forma” mais plena, através da música.
Vídeo relatando o reencontro de Sibelius com Chico Xavier.
https://www.youtube.com/watch?v=ALP5is6z_Y0
45. 45
867 – De onde vem a expressão: Nascer sob uma feliz estrela?
Velha superstição que ligava as estrelas ao destino de cada homem; alegoria
que certas pessoas têm a tolice de tomar ao pé da letra.
Comentários:
É uma crendice, uma alegoria que a humanidade foi adquirindo e acabou
acreditando que de fato as pessoas sofrem alguma influência em decorrência
das estrelas.
Nada chega até nós de forma gratuita.
Não há méritos, conquistas sem esforço.
As pessoas aqui no mundo material que parecem estar favorecidas pela vida,
nada é gratuito. É possível que aí esteja uma situação de provas.
Pode ser uma situação em que a vida não traga dificuldades, mas a pessoa
está na condição, na oportunidade de exercer a prática do bem. Buscar aliviar
as dores, secar as lágrimas do outro, auxiliando nos infortúnios ocultos. É uma
oportunidade para ajudar.
Pode decorrer também do merecimento de cada um. Quando somos pessoas
um pouco mais felizes, isso decorre das nossas conquistas pessoais porque
Deus não oferece privilégios a ninguém. Cada um tem aquilo que merece,
aquilo que plantou, aquilo que conquistou.
Porém, geralmente, quando conquista determinado patamar evolutivo o
Espírito vem em missão no auxílio daqueles que precisam ou mesmo da
humanidade.
Os astrólogos afirmam que a posição dos astros na hora exata do nascimento
das pessoas — além dos movimentos astrais posteriores, influencia no caráter
e destino dos seres humanos. Cientistas negam os princípios da astrologia,
mas milhões de pessoas creem e praticam-na.
140 –Os astros influenciam igualmente na vida do homem?
As antigas assertivas astrológicas têm a sua razão de ser. O campo magnético
e as conjunções dos planetas influenciam no complexo celular do homem
físico, em sua formação orgânica e em seu nascimento na Terra; porém, a
existência planetária é sinônima de luta. Se as influências astrais não
favorecem a determinadas criaturas, urge que estas lutem contra os
elementos perturbadores, porque, acima de todas as verdades astrológicas,
temos o Evangelho, e o Evangelho nos ensina que cada qual receberá por
suas obras, achando-se cada homem sob as influências que merece. (Livro:
O Consolador)
46. 46
Certos acontecimentos que ocorrem em nossa vida são consequências de
atos que nós mesmos praticamos. Se existe alguma influência, é por conta de
nossas ações e não dos astros. Além do mais, as ações são totalmente
individuais, ao passo que a que querem dizer que os astros possuem é
coletiva, pois atinge milhares de pessoas ao mesmo tempo. Onde ficaria o
nosso livre-arbítrio se para tudo estivesse predeterminado pelos astros?
47. 47
10.7 – Conhecimento do futuro
868 – O futuro pode ser revelado ao homem?
Em princípio, o futuro lhe é oculto e não é senão em casos raros e
excepcionais que Deus permite a revelação.
Comentários:
A humanidade sempre teve um grande desejo de saber sobre o seu amanhã,
curiosidades em saber o que Deus nos reserva.
Assim como o passado não nos é revelado, exceto em situações raras e
excepcionais, igualmente o futuro.
Em regra, não temos acesso ao futuro por várias razões.
O futuro depende do nosso hoje, portanto, muitas vezes o nosso amanhã
ainda não está definido.
Há um planejamento reencarnatório que pode acontecer em função das
nossas atitudes hoje, se realmente fizermos aquilo que foi previsto fazer, mas
podemos mudar as nossas escolhas. O nosso livre-arbítrio pode nos levar por
outro caminho. Assim, o futuro inicialmente previsto não vai acontecer.
O futuro pode ser alterado em decorrência do nosso hoje. Além disso, Deus
não nos permite que saibamos do nosso amanhã, pois se soubéssemos não
trabalharíamos mais por ele.
“Isso vai acontecer de qualquer maneira, por que irei agir ou deixar de agir.”
O conhecimento do futuro na condição de imperfeição que nos encontramos
nem sempre seria benéfico.
Porém em casos raros, excepcionais, em função do merecimento, da
necessidade de cada um, esse futuro pode ser revelado.
Temos informação de muitas pessoas que tiveram acesso a informações do
futuro, como por exemplo, os médiuns proféticos que trouxeram profecias para
toda a humanidade, os médiuns de pressentimentos que acessam
informações futuras. Nós mesmos durante o desdobramento do sono
acessamos informações futuras.
Esse acesso não é algo que está disponível a todas as criaturas, a todo
momento indistintamente. Embora todos em algum momento pode acessar
esse futuro que não está aberto como um livro aberto que acessamos a hora
que desejarmos.
O passado de todos os Espíritos está mais ou menos escondido no subconsciente, de modo
a permitir à alma andar mais livremente em busca do melhor. Se ele viesse à tona da mente
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo X: Lei de Liberdade
48. 48
presente, é certo que perturbaria a vida atual, em face dos deslizes do Espírito nas leis
espirituais.
Conhecer o futuro, se ele se encontra escondido nas dobras do tempo, igualmente poderá
nos interromper em nossa marcha de ascensão para o amanhã. O homem não está
preparado para conhecer o seu próprio futuro; se por acaso fosse ele revelado antes do
tempo, o Espírito reencarnado iria fazer todos os esforços para modificá-lo, e poderia
atrapalhar sua caminhada, no que diz respeito ao aprendizado.
869 – Com que objetivo o futuro está oculto ao homem?
Se o homem conhecesse o futuro, negligenciaria o presente e não agiria com
a mesma liberdade, porque seria dominado pelo pensamento de que, se uma
coisa deve acontecer, não tem que se ocupar dela, ou então, procuraria
dificultá-la. Deus não quis que fosse assim, a fim de que cada um concorresse
para a realização das coisas, mesmo às quais gostaria de se opor. Assim, tu
mesmo, frequentemente, preparas, sem desconfiar disso, os acontecimentos
que sobrevirão no curso da tua vida.
Comentários:
Se soubéssemos que algo indesejado está previsto a acontecer no amanhã
iríamos nos movimentar de alguma forma para evitar aquele acontecimento,
aquela previsão que não nos agrada.
Por outro lado, se fosse algo que nos agradasse talvez por achar que aquilo
já está previsto e que vai acontecer de qualquer maneira não iríamos atrás
para alcançar aquele objetivo, aquele sonho.
Exemplo: Preparando para um concurso, tem-se a previsão de que vai ser
aprovada, não se prepararia o suficiente, não se dedicaria para aquele mérito.
Por isso a Espiritualidade dosa essas informações, permitindo somente aquilo
que é necessário.
Se todos os homens tivessem conhecimento do futuro, seria uma catástrofe nas suas vidas;
eles iriam lutar para não passarem pelas provas que deveriam enriquecer suas experiências
para a verdadeira felicidade.
870 – Visto que é útil que o futuro seja desconhecido, por que Deus,
algumas vezes, permite a sua revelação?
Ele o permite quando esse conhecimento prévio deve facilitar a realização da
coisa em lugar de dificultá-la, obrigando a agir de modo diverso do que se faria
sem esse conhecimento. Aliás, frequentemente, é uma prova. A perspectiva
de um acontecimento pode despertar pensamentos mais ou menos bons; por