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LIVRO PRIMEIRO: AS CAUSAS PRIMEIRAS
CAPÍTULO I: DEUS
1.1 – DEUS E O INFINITO
1.2 – PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
1.3 – ATRIBUTOS DA DIVINDADE
1.4 – PANTEÍSMO
SLIDE:
https://pt.slideshare.net/slideshow/11-deus-deus-e-o-infinito-
pantesmo/267042737
2
1.1 – DEUS E O INFINITO
1 – Que é Deus?
Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas.
Comentários:
Difícil falar de Deus diante da nossa pequenez e imperfeição.
Não é “O que é Deus” e nem “Quem é Deus”.
O que é Deus (Artigo definido “O”) – Seria como se buscássemos Deus como
algo definido, como uma coisa.
Quem é Deus (Quem é um pronome que indica a pessoa, o sujeito referido ou
a pessoa não especificada. Pronome relativo ou interrogativo) – Seria como
se referíssemos a alguém, a uma pessoa.
Essa ideia de um ser antropomórfico, é como se Deus fosse a imagem e
semelhança do homem. Essa ideia humanizada de Deus, com nossa
aparência e nossas imperfeições, vem de muito tempo através de algumas
religiões.
O primeiro interesse de Allan Kardec foi saber dos Espíritos que era Deus e
eles responderam dentro da maior simplicidade, mas com absoluta segurança:
Deus é a Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas.
Deus é o criador de tudo.
Deus é o princípio dos princípios. É a causa primeira de tudo.
É uma força superior que direciona todas as coisas.
Deus é amor.
Tudo na criação está substanciado à criação de Deus e na sua Lei Divina que
é a Lei de amor.
De Deus partem, nascem todas as outras coisas.
Deus criou:
 O princípio material;
 O princípio espiritual;
 Definiu as leis que regem esses princípios.
A partir daí entra no automatismo da natureza o que prevê a evolução de tudo.
Do princípio espiritual, viemos nós, os Espíritos, crescendo desde o início
enquanto princípio espiritual habitando no reino mineral, no reino vegetal, se
individualiza no reino animal e se torna Espírito encarnado no reino hominal.
3
A diferença entre o princípio espiritual e o Espírito é quando o ser (Espírito)
alcança a razão: o raciocínio contínuo, a capacidade de pensar são atributos
do Espírito.
Todo Espírito advém do princípio espiritual.
Tudo o que é matéria advém do princípio material.
As leis que regem esses princípios são eternas e imutáveis.
Regem a orquestração de todo o Universo.
À medida que vamos evoluindo e compreendendo, vamos descobrindo como
funcionam as leis divinas.
Não há uma imagem específica que represente Deus.
A busca interior, a reflexão e a vivência dos princípios espíritas são mais
importantes do que uma representação visual específica.
Deus é visto como a inteligência suprema que criou e governa o Universo.
A nossa conexão com Deus ocorre através da consciência individual, da busca
pelo aprimoramento moral e da prática do amor ao próximo.
A verdadeira essência de Deus transcende qualquer imagem ou
representação visual.
Moisés nos ensinou o que fazer e o que não fazer. O que pode e o que não pode. E impõe a lei de talião. – O
que fazer. Justiça.
Jesus demonstra, na prática, como fazer. Ele nos traz o amor. Estamos preparados para compreender, amar
e perdoar. – Como fazer. Amor.
O Espiritismo vem nos mostrar o porquê das coisas. Entra a razão, a verdade. Por que fazer. Verdade.
2 – Que se deve entender por infinito?
O que não tem começo nem fim: o desconhecido; tudo que é desconhecido
é infinito.
Comentários:
Tudo o que é desconhecido é infinito.
Ex: O Universo – conhecemos uma pequena parte, permanecendo
praticamente a sua totalidade desconhecida, portanto indo muito além do
nosso conhecimento.
O infinito é aquilo que vai muito além da compreensão do homem, tanto o que
se refere ao macrocosmo, quanto ao microcosmo.
4
Sempre relacionamos o termo infinito ao tempo e espaço, mas também há o
nosso interior. Há um infinito íntimo, dentro de nós.
Até onde podemos progredir?
Até onde podemos evoluir os nossos sentimentos, as nossas emoções?
A busca do progresso enquanto Espírito é nosso desconhecido. É o infinito da
nossa alma.
A busca do autoconhecimento, conhecer a nós mesmos. Os nossos
sentimentos, as nossas possibilidades, os nossos anseios.
Se sentimos dificuldade para definir o que é a vida, certamente não sabemos
explicar o que é o infinito, que está configurado na ordem dos mistérios de
Deus.
Para compreender o infinito da criação se faz necessário entender o infinito da
alma. (miramez)
Miramez nos diz: O infinito é infinito para nós; para Deus é o Seu Lar, onde
vibra o amor.
O infinito para nós não é o infinito para Deus.
3 – Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito?
Definição incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para
definir o que está acima da linguagem dos homens.
Allan Kardec:
Deus é infinito em Suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que
Deus: é o infinito é tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é definir uma
coisa que não está conhecida por uma outra que não está mais do que a primeira.
Comentários:
A infinitude é um dos atributos de Deus e não o próprio Deus.
Para Deus é caracterizado a eternidade.
Eternidade – sempre existiu, sempre existirá. Não tem início e nem fim.
Para a criatura é caracterizado o infinito.
Infinito – a criatura sempre existirá, mas em algum momento ele foi criado.
Tem início, mas não tem fim.
Deus é a causa primeira de todas as coisas (Q.01)
5
Deus é infinito em sua sabedoria, em sua bondade, em seu amor.
Em tudo Deus é infinito, mas Ele não é infinito em si. Vai muito além disso.
Nada se compara a Deus.
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. 1 João 4:8
6
1.2 – PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
4 – Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?
Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa.
Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão
responderá.
Allan Kardec:
Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação.
O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é
negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer
alguma coisa.
Comentários:
Há uma ordem em todos os seres
A ordem não vem do caos e nem do acaso
Existe uma Inteligência Suprema que tenha ordenado o Universo criado.
Desde os tempos mais remotos (pré-história) o homem procura uma
divindade.
No período primitivo, o homem supria suas necessidades de sobrevivência na
interação direta com a natureza, através da coleta e da caça, fato que buscava
na própria natureza os seus deuses (deus da chuva, do trovão).
Mais tarde já em sociedade, o homem passa a ser politeísta, conforme
compreendia a sua própria sociedade, surgindo as mitologias (deus do amor,
da fertilidade, das guerras, da colheita). Um deus para cada necessidade ou
cada prazer do ser humano. Tinha a ideia da divindade que era responsável
pela vida humana.
Enfim, o homem toma o conhecimento da sua individualidade, embora faça
parte de uma comunidade, sendo um ser interdependente, mas sem perder a
individualidade.
A partir daí possibilitou a compreensão para a crença em um Deus único, a
partir do povo hebreu.
Não existe alguém na face da Terra que não creia em Deus.
Existem, sim, alguns que ainda não perceberam a Sua paternidade, por
orgulho ou ignorância.
LIVRO PRIMEIRO: Causas Primárias
Capítulo I: Deus
7
Crer em algo superior é intuitivo, isto é, o homem traz consigo, se bem que
não em crença racional, mas como sentimento inato de um ser que lhe é
superior. Reconhece, embora não explique e nem entenda, uma força maior
inerente à própria vida, natural e não decorrente de uma cultura imposta de
fora para dentro.
Ele vibra em tudo e pronuncia a mesma mensagem em tudo que ocupa um
lugar na imensidão universal.
E cada um, em cada coisa existente, registra a Sua presença insuperável, de
acordo com o Seu porte evolutivo; eis aí a justiça, o próprio Amor.
Deus está no máximo, mas desce ao mínimo
Cada dia que passa, a cada ano que corre na tela do nosso tempo, o Arquiteto
Divino fica mais presente na nossa visão e nos fala mais de perto, pelos
registros dos nossos sentidos.
Evolução da ciência – aproximação de Deus.
Inteligência – atributo de Deus.
Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão
vos responderá.
Em determinado momento a gente acha que compreendeu a lei do Criador e
não admite que aquela lei na nossa interpretação mude. Não é que a lei muda.
É que naquele momento de evolução do nosso Espírito a gente não entende
outra situação diferente.
A grandeza de Deus está infinitamente impossível de caber na nossa
compreensão atualmente.
Buscar compreender Deus na natureza.
- A vida
- O desabrochar de uma flor
- A água
- A beleza dos lírios do campo;
- As aves do Céu.
- O vento que sopra;
- O calor do sol;
- O nosso respirar;
- A beleza das matas;
- O jorrar das cachoeiras;
Música: Ouço Deus
Ouço Deus no murmúrio das águas dos rios
Ouço Deus num furor dos ciclones bravios
Ouço Deus no cantar matinal dos pardais
Ouço Deus no lamento de pobres mortais
Vejo Deus nas estrelas perenes de luz
Vejo Deus no esplendor que a alvorada traduz
Vejo Deus no suave perfume da flor
Vejo Deus no adeus companheiro da dor
Vansan Costa
8
- As estrelas
- A imensidão do Universo
- O equilíbrio do Sistema Solar
- Os vermes
- O átomo
- A nossa perfeição;
- A gestação e nascimento de um ser.
Não poderemos nos sentir seguros onde quer que estejamos, sem pelo menos
alimentar a ideia de uma fonte criadora e imortal.
Sentimos alegria ao entrarmos em contato com a natureza, pois ela fala de
uma inteligência acima de todas as inteligências humanas, de um amor
diferente daquele que sentimos, de uma paz operante nos seus mínimos
registros de vida.
O Deus que procuramos fora de nós está igualmente no centro da nossa
existência, porque Ele está em tudo, nada vive sem a Sua benfeitora presença.
O Criador estabeleceu leis na Sua casa maior, que cuidam da harmonia na
mansão divina, sem jamais esquecer do grande e do pequeno, do meio e dos
extremos, para que seja dado, a cada um, segundo as suas necessidades.
5 – Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os
homens trazem em si, da existência de Deus?
A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse
uma base? É ainda uma consequência do princípio - não há efeito sem causa.
Comentários:
Essa ideia é inata nos seres humanos.
O conceito de Deus existe desde que o homem é homem.
O ser humano não consegue imaginar algo que não tenha tido contato
anteriormente.
A ideia foi colocada em nós por algo superior, ou seja, por Deus.
Só o fato de imaginarmos a existência de um Deus já prova que ele existe.
9
6 – O sentimento íntimo que temos da existência de Deus não poderia
ser fruto da educação, resultado de ideias adquiridas?
Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagens esse sentimento?
Allan Kardec:
Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse tão-somente
produto de um ensino, não seria universal e não existiria senão nos que
houvessem podido receber esse ensino, conforme se dá com as noções
científicas.
Comentários:
Não é produto do meio, fruto da educação.
Essa ideia é inata nos seres humanos.
A ideia de Deus, na grande população indígena que viveu na Terra e da qual
ainda restam uns poucos elementos, é uma prova irrefutável de que Ele existe
e que não foi produto do meio. Foi revelação dos próprios Espíritos que
circundavam e protegiam esses elementos, nas sequências evolutivas em que
a vida os colocou.
Muitos dos senhores de engenho que dominaram o Brasil por muito tempo,
alimentavam e divulgavam a ideia de que a vida terminava no túmulo e que
escravos eram animais de carga.
Todavia, mesmo de posse do poder da situação e da força, não tiravam dos
cativos a crença da existência de Deus e das almas, que utilizavam nos
batuques, os corpos dos sensitivos, para os animarem nas suas provações.
- Göbekli Tepe (Província de Urfa – Turquia) – Parece ter sido um santuário
religioso – Construído há cerca de 11.500 anos atrás. (De primatas a
astronautas, pág. 40).
7 – Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa
primária da formação das coisas?
Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensável sempre
uma causa primária.
Allan Kardec:
Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da
matéria seria tomar o efeito pela causa, porquanto essas propriedades
são, também elas, um efeito que há de ter uma causa.
10
Comentários:
Matéria é definida pela ciência como tudo aquilo que tem massa e ocupa lugar
no espaço.
Apresenta propriedades gerais como extensão, forma, energia, densidade,
divisibilidade e também possui propriedades específicas como dureza,
porosidade, magnetismo e outras.
A matéria, em si mesmo, não é capaz de transformar ou criar novas
expressões, tendo em vista que apenas sob a ação de forças exteriores é que
ela pode ser manipulada.
A matéria, por si mesma, é incapaz de explicar a surpreendente complexidade
para formação de apenas um átomo.
Desde a ideia do átomo indivisível até a moderna teoria dos quarks, que a
ciência vem a cada dia demonstrando a realidade incontestável do Ser
Superior.
Mesmo que quiséssemos identificar junto às propriedades íntimas da matéria
a causa primária da formação dos seres, alguma coisa teria vindo antes.
Mesmo que pudesse considerá-las como o princípio de tudo, de alguma forma
esse princípio não poderia ter saído do nada, pois o acaso não existe.
Precisaria ter havido Deus, por isso Kardec coloca as provas da existência de
Deus precedendo a criação dessas propriedades íntimas da matéria.
Uma consciência diretora e inteligente planejou e realizou toda a
complexidade do Universo.
Para concluir: A Gênese – Item 18, página 13.
8 – Que se deve pensar da opinião dos que atribuem a formação primária
a uma combinação fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso?
Outro absurdo! Que homem de bom-senso pode considerar o acaso um ser
inteligente? E, demais, que é o acaso? Nada.
Allan Kardec:
A harmonia existente no mecanismo do Universo patenteia combinações
e desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um poder
inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez, pois que
o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz.
Um acaso inteligente já não seria acaso.
11
Comentários:
Acaso (sem causa) é algo que surge ou acontece a esmo, sem motivo ou
explicação aparente.
O orgulho nos faz esconder Deus, pela fraqueza do entendimento, colocando-
O como acaso, palavra que nada expressa na linguagem dos homens.
Nada se faz por acaso. Para tudo existem leis que regem e que nos pedem
obediência.
A própria ciência desmente o acaso, porque para tudo tem uma explicação
lógica.
O que a ciência ainda não consegue provar também não se coloca por obra
do acaso.
Conclusão: Todas as combinações da matéria são forças de Deus.
9 – Em que é que, na causa primária, se revela uma inteligência suprema
e superior a todas as inteligências?
Tendes um provérbio que diz: Pela obra se reconhece o autor. Pois bem! Vede
a obra e procurai o autor. O orgulho é que gera a incredulidade. O homem
orgulhoso nada admite acima de si. Por isso é que ele se denomina a si
mesmo de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater!
Allan Kardec:
Do poder de uma inteligência se julga pelas obras. Não podendo nenhum
ser humano criar o que a Natureza produz, a causa primária é,
conseguintemente, uma inteligência superior à Humanidade.
Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência humana tenha
operado, ela própria tem uma causa e, quanto maior for o que opere,
tanto maior há de ser a causa primária. Aquela inteligência superior é que
é a causa primária de todas as coisas, seja qual for o nome que lhe deem.
Comentários:
Quando admiramos uma pintura famosa, a primeira coisa que desejamos
saber é quem foi seu autor. Pois bem, a natureza universal, de cujos benefícios
desfrutamos, é a mais bela pintura, é a mais engenhosa construção que
podemos contemplar. Façamos o mesmo, busquemos o seu autor.
12
Encontraremos esse Deus de que sempre falamos com toda a nossa alegria,
com toda a gratidão.
Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam
em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais
do que elas? (Mt 6:26)
Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham, nem fiam;
contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se
vestiu como um deles. (Mt 6:28-29)
Podemos perceber que Deus criou tudo o que está no Universo: o mundo
material, o mundo espiritual. Tudo provém de Deus. Nosso orgulho é que
impede que possamos perceber a magnanimidade de Deus e reconhecer a
nossa pequenez. Falta humildade.
O Espírito orgulhoso, encarnado ou desencarnado, se supervaloriza, criando
assim em tomo de si, o seu próprio mundo, de sorte a querer desconhecer os
valores que não lhe pertencem e, principalmente, a Fonte Criadora de todas
as coisas. O orgulho está sempre ligado ao egoísmo, estado deprimente
daqueles que o possuem.
Ao livrarmos do orgulho e do egoísmo, encontraremos as bênçãos do
entendimento.
Encontraremos Deus dentro de nós mesmos e compreenderemos a sua
criação.
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7 fortes indícios que provam a existência de Deus
A crença religiosa é extremamente forte em nosso mundo. Existem muitas
questões inexplicáveis cujo a maioria usa a fé como principal justificava. A
busca por um significado maior além dos terrestres é o que mais mantem a
crença das pessoas. É um sentir diferente que muitos cientistas e descrentes
simplesmente não conseguem entender ou explicar. Para mostrar o quão
grande é a influência do poder divino sobre as pessoas uma pesquisa foi
promovida pela BBC a fim de descobrir a porcentagem de pessoas crentes no
mundo.
A pesquisa foi realizada em dez países e mostrou que 92% das pessoas
acreditam em um poder maior, em uma divindade, independente de qual seja
ela. Esse número realmente alto mostra como a sua influência continua
presente mesmo depois de tantos anos. Na tentativa de classificar os países
que mais creem em um ser superior a empresa Ipsos promoveu uma outra
pesquisa em 23 países para identificá-los. O estudo mostrou que o Brasil é o
3º país mais crente entre os analisados. Chegando a ter 84% de toda a sua
população compartilhando algum tipo de crença divina. Agora, para aqueles
que precisam de provas mais concretas além da fé para crer, aqui vão alguns
provas de sua existência.
1 – A ordem explicável
Um professor de filosofia da Universidade de
Oxford chamado Richard Swinburne fez uma
descoberta especialmente questionável para os
relados da ciência. Ao analisar a estrutura fina do
Universo ele descobriu que a matéria inicial e as leis
da natureza tiveram que sofrer grandes alterações e
adquirir enormes características especiais para
proporcionar a evolução da vida. De acordo com ele
essa é uma prova de que uma força divina e criacional existe e que interveio
nesse processo.
2 – Coincidências impossíveis
Existem quatro forças fundamentais na física. Elas
são: a interação nuclear forte, a interação nuclear
fraca, o eletromagnetismo e a gravidade. Essas
forças interagem entre si através de uma energia
perfeita. Qualquer minúscula alteração nela,
mesmo que pareça insignificante, impossibilitaria a
existência de qualquer matéria e do próprio Cosmo. Para alguns cientistas não
14
existe coincidência e portanto essa seria uma forte indicação de que uma força
superior fez com que ela fosse possível.
3 – Experiência de quase morte
Um doutor chamado Steven Laureys que estuda
as experiências de quase morte teve um de seus
relatos publicados pela CNN. De acordo com ele os
pacientes que passam por situações de quase
morte ou voltam a vida apresentam características
similares. Ele explica que essas pessoas voltam
diferente. Se sentem mais motivadas e felizes, perdendo até o medo da morte.
Para ele essa é uma indicação de que existe algo a mais após a vida terrestre.
O que também significa que um Deus está por trás disso.
4 – Equilíbrio cósmico
Existe um equilíbrio difícil de se explicar pela a
ciência. Este se trata da relação da gravidade e do
eletromagnetismo. De acordo com o
matemático Freeman Dyson muitos acidentes
físicos e astrológicos aconteceram antes para que
a nossa existência fosse possível. Todas elas
caminharam até o dia de hoje e caso qualquer
coisinha fosse diferente nosso mundo não seria o
mesmo, e talvez nem existisse. A sequência de fatores faz com que ele
acredite que esta é uma grande prova de que existe algo superior. Ela teria
sido responsável por encaminhar todas essas questões até a nossa chegada.
5 – Tempo zero
Ainda hoje a teoria mais aceita sobre o surgimento
do universo é a do Big Bang. A explosão teria feito
com que tudo que possuímos hoje fosse possível.
Suas comprovações e sustentações são inúmeras
e muitos fatores indicam que realmente a explosão
corresponderia ao nosso “marco zero”. O problema
é que o que aconteceu antes desse período não pode ser explicado nem
mesmo estudado. Não se sabe o que teria sido responsável pelas primeiras
criações que possibilitaram que o fator acontecesse. Para muitos isso é um
indício de que existia algo muito mais forte anteriormente que foi responsável
pelo desenrolar das coisas até o momento exato em que ocorreu o Big Bang.
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6 – A crença como prova de sua existência
Descartes é um famoso filósofo da história. Todos já
estudaram ou ouviram falar dele em algum momento da
vida. Suas palavras rondaram o mundo e sua importância
é inquestionável. Em um de seus momentos de
esclarecimento ele afirma que só o fato de imaginarmos a
existência de um Deus já prova que ele existe. O ser
humano não consegue imaginar algo que não tenha tido
contato anteriormente. Se te pedirem para imaginar como
seria um animal em outro planeta você provavelmente irá
imaginar uma junção maluca entre os que já conhecemos na terra.
Essa ideia é inata na maioria dos seres humanos. O conceito de Deus existe
desde que o homem é homem. Para Descartes essa é a prova de que a ideia
foi colocada em nós por algo superior, ou seja, Deus. Se for parar para analisar
os descrentes só perdem a sua fé em Deus em vida, independente do motivo.
Mas a ideia sempre esteve presente.
7 – A inteligência que coexiste com o universo
De acordo com Sir Alfred Hoyle, um renomado
astrofísico, a vida não poderia ter surgido devido um
simples acaso. Ele afirma que o carbono, presente
em todos os seres vivos, tem um nível de
ressonância energética única que torna capaz a
junção entre os núcleos de átomos de hélio e berílio.
O oxigênio também contém um nível específico de ressonância que juntos
mantem um equilíbrio. Para ele essas questões perfeitamente moldadas não
poderiam ser apenas uma feliz coincidência. Por esse motivo ele afirma que
uma força maior tem regido o universo mesmo antes de seu surgimento.
Esses fatores permitem que se possa imaginar um mundo onde a ciência e a
religião andam juntas.
https://www.fatosdesconhecidos.com.br/7-fortes-indicios-que-provam-existencia-de-deus/
https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2020/08/conheca-4-forcas-
fundamentais-da-fisica-e-por-que-elas-sao-importantes.html
16. Assim como a Ciência propriamente dita tem por objeto o estudo das leis
do princípio material, o objeto especial do Espiritismo é o conhecimento das
leis do princípio espiritual. Ora, como este último princípio é uma das forças
da natureza, a reagir incessantemente sobre o princípio material e
reciprocamente, segue-se que o conhecimento de um não pode estar
16
completo sem o conhecimento do outro. O Espiritismo e a Ciência se
completam reciprocamente; a Ciência sem o Espiritismo se acha na
impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao
Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação. O estudo das leis
da matéria tinha que preceder o da espiritualidade, porque a matéria é que
primeiro fere os sentidos. Se o Espiritismo tivesse vindo antes das descobertas
científicas, teria malogrado, como tudo quanto surge antes do tempo.
17
1.3 – ATRIBUTOS DA DIVINDADE
10. Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus?
Não; falta-lhe para isso o sentido.
Comentários:
A natureza íntima de Deus escapa aos sentidos humanos, em toda a sua
trajetória evolutiva.
Somente Deus se conhece. É o que não acontece conosco; nós não nos
conhecemos.
Os mistérios a desvendar são infinitos, em relação à Divindade.
Ainda desconhecemos a própria matéria que nos serve de veículo e, portanto,
estamos longe de conhecer o seu criador.
Quando nos faltam sentidos para conhecer alguma coisa a mais dos nossos
conhecimentos, o que fazer?
Torna-se necessário estudar na área em que nos compete agir, procurar
aprimorar os conhecimentos já adquiridos, fortificar em nossas vidas todas as
qualidades nobres que começaram a se despertar em nossos corações.
Se queremos principiar o estudo da natureza íntima de Deus, é necessário
termos a pureza de coração, que indica as primeiras letras dessa sabedoria
do conhecimento de si mesmo.
Os caminhos são infinitos. Vamos ainda gastar milhões de anos para
conhecermos o começo das lições eternas, porém, dar saltos incompatíveis
com as nossas forças é quebrar a tônica da nossa capacidade.
11. Será dado um dia ao homem compreender o mistério da Divindade?
Quando não mais tiver o espírito obscurecido pela matéria. Quando, pela sua
perfeição, se houver aproximado de Deus, ele o verá e compreenderá.
Allan Kardec:
A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender
a natureza íntima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem O
confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui;
mas, à medida que nele se desenvolve o senso moral, seu pensamento
LIVRO PRIMEIRO: Causas Primárias
Capítulo I: Deus
18
penetra melhor no âmago das coisas; então, faz ideia mais justa da
Divindade e, ainda que sempre incompleta, mais conforme à sã razão.
Comentários:
O mistério da Divindade está distante da compreensão humana, por faltarem
ao homem sentidos para tal.
O crescimento da alma vai nos dotando de poderes, de sorte a conhecer mais
profundamente o mundo espiritual e as leis que governam toda a criação
divina;
Quem quiser conhecer mais um pouco dos mistérios de Deus, que faça e viva
a caridade, que ela dotará esse trabalho de poderes para essa visão interna,
de sentidos apropriados para compreender os efeitos das leis divinas.
Outra coisa valiosa é o exercício da oração. Não devemos esquecer a prece
em todas as circunstâncias. Ela desata e desenvolve os fios dos pensamentos,
impulsionando-os em todas as direções, de acordo com os sentimentos que
os geraram, tem a capacidade de recolher os frutos na mesma dimensão em
que foram emitidos.
No estágio em que nos encontramos, não devemos pensar em conhecer a
intimidade de Deus. É, pois, querer saltar para o inconcebível, desrespeitando
a harmonia da sabedoria maior.
12. Embora não possamos compreender a natureza íntima de Deus,
podemos formar ideia de algumas de Suas perfeições?
De algumas, sim. O homem as compreende melhor à proporção que se eleva
acima da matéria. Entrevê-as pelo pensamento.
Comentários:
A elevação moral nos dota de pensamentos mais ou menos puros, capazes
de perceber determinados mistérios, antes escondidos pela incapacidade
humana.
Não estamos afastados da Divindade. Quando falamos que não podemos
conhecer a natureza íntima de Deus, não quer dizer que estamos longe do
Senhor, pelo contrário, Ele está em nós, vibrando com todas as Suas
perfeições, e fora de nós, nos iluminando com todas as Suas qualidades
superiores.
A educação dos pensamentos na sua formação é a base na aquisição de luz,
para que o nosso conhecimento possa interagir em dimensões maiores.
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Quem começou a viver as virtudes disseminadas pelo Evangelho está se
ligando por fios invisíveis a algumas das perfeições do Senhor, e delas nunca
mais se apartará.
13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial,
único, onipotente, soberanamente justo e bom, temos ideia completa de
Seus atributos?
Do vosso ponto de vista, sim, porque credes abranger tudo. Sabei, porém, que
há coisas que estão acima da inteligência do homem mais inteligente, as quais
a vossa linguagem, restrita às vossas ideias e sensações, não tem meios de
exprimir. A razão, com efeito, vos diz que Deus deve possuir em grau supremo
essas perfeições, porquanto, se uma Lhe faltasse, ou não fosse infinita, já Ele
não seria superior a tudo, não seria, por conseguinte, Deus. Para estar acima
de todas as coisas, Deus tem que se achar isento de qualquer vicissitude e de
qualquer das imperfeições que a imaginação possa conceber.
Allan Kardec:
Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então,
também teria sido criado, por um ser anterior. É assim que, de degrau em
degrau, remontamos ao infinito e à eternidade.
Deus não teve início e não terá fim.
É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o
Universo nenhuma estabilidade teriam.
É imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que
chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque
estaria sujeito às transformações da matéria.
Deus não tem forma apreciável pelos nossos sentidos. Velhinho no trono.
Rebaixamos o Ser supremo às mesquinhas proporções da humanidade.
É único. Se muitos Deuses houvessem, não haveria unidade de vistas,
nem unidade de poder na ordenação do Universo.
Se houvesse entre eles a mais leve diferença, um seria inferior ao outro.
Se houvesse entre ambos igualdade absoluta, já não seriam dois, mas único.
Se cada um tivesse atribuições especiais, um faria o que o outro não faria.
Não haveria igualdade perfeita.
A unicidade de Deus é consequência do fato de serem infinitas as suas
perfeições.
É onipotente (todo poderoso). Ele o é, porque é único. Se não dispusesse
do soberano poder, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto
20
ele, que então não teria feito todas as coisas. As que não houvesse feito
seriam obra de outro Deus.
Se não possuísse o poder supremo, poder-se-ia conceber um ser mais
poderoso e assim por diante, até chegar ao ser cujo poder não fosse
ultrapassado por nenhum outro. Esse então é que seria Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas
se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa
sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de
Deus.
Um ser infinitamente bom não poderia conter a mais insignificante parcela de
maldade, nem o ser infinitamente mau conter a mais insignificante parcela de
bondade. Branco/preto.
Deus não poderia ser simultaneamente bom e mau.
Suas obras dão testemunho da sua sabedoria.
Ele necessariamente tem de ser infinitamente bom.
A soberana bondade implica a soberana justiça
Se Ele procedesse injustamente ou com parcialidade numa única
circunstância que fosse, ou com relação a uma só de suas criaturas, já não
seria soberanamente justo e, por conseguinte, já não seria soberanamente
bom.
Deus não pode ser Deus, senão sob a condição de que nenhum outro o
ultrapasse, porquanto o ser que o excedesse no que quer que fosse, ainda
que apenas na espessura de um fio de cabelo, é que seria o verdadeiro Deus.
Para que assim não aconteça, é indispensável que Ele seja infinito em tudo.
Comentários:
Precisamos melhorar, aprimorando o crescimento moral, espiritual.
Sejamos fortes na educação de nós mesmos todos os dias, porque é na
persistência do trabalho e no esforço do dever, que nos tornaremos dignos de
um novo amanhecer, reconhecendo as qualidades de Deus.
21
1.4 – PANTEÍSMO
14. Deus é um ser distinto, ou será, como opinam alguns, a resultante de
todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas?
Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto seria efeito e não causa. Ele
não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa.
Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial. Crede-me, não vades
além. Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos
tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos, pois que acreditaríeis
saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, consequentemente, de
lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos tocam mais de
perto, a começar por vós mesmos. Estudai as vossas próprias imperfeições, a
fim de vos libertardes delas, o que será mais útil do que pretenderdes penetrar
no que é impenetrável.
Comentários:
Panteísmo é a crença que tudo é Deus. Segundo essa crença, todas as
coisas são divinas e Deus é a soma de tudo que existe.
Para o panteísta, “Deus” é a força que une tudo no universo. Assim, cada
pessoa, cada animal, cada objeto faz parte de Deus, como os membros de um
corpo. Quando juntamos tudo que existe, ficamos com Deus. Por isso, o
universo é eterno, não foi criado por Deus porque é Deus.
De acordo com o Panteísmo, Deus não existe fora do mundo, nem o mundo
fora de Deus. Os dois são a mesma coisa.
Exemplo:
O homem é um pequeno mundo, cujo diretor é o espírito
A Gênese, pág. 39 – item 27
15. Que se deve pensar da opinião segundo a qual todos os corpos da
Natureza, todos os seres, todos os globos do Universo seriam partes da
Divindade e constituiriam, em conjunto, a própria Divindade, ou, por
outra, que se deve pensar da doutrina panteísta?
Não podendo fazer-se Deus, o homem quer ao menos ser uma parte de Deus.
LIVRO PRIMEIRO: Causas Primárias
Capítulo I: Deus
22
Comentários:
Uma doutrina que unifica a Criação com o Criador, resultando em um Universo
sem direção única, ordenado por uma entidade indefinida, sujeita às
modificações da matéria.
A doutrina panteísta denota ostentação de seus formuladores, à medida em
que coloca no mesmo patamar o Criador e a criatura, como se fossem uma
coisa só, talvez numa tentativa orgulhosa, ainda que inconsciente, de se
igualar a Deus.
O panteísmo teria como consequência a desorganização e não a perfeição
matemática de toda a criação.
Exemplo:
O relógio
A Gênese – pág. 34 – item 6
16. Pretendem os que professam esta doutrina achar nela a
demonstração de alguns dos atributos de Deus: Sendo infinitos os
mundos, Deus é, por isso mesmo, infinito; não havendo o vazio, ou o
nada em parte alguma, Deus está por toda parte; estando Deus em toda
parte, pois que tudo é parte integrante de Deus, Ele dá a todos os
fenômenos da Natureza uma razão de ser inteligente. Que se pode opor
a este raciocínio?
A razão. Refleti maduramente e não vos será difícil reconhecer-lhe o absurdo.
Allan Kardec:
Esta doutrina faz de Deus um ser material que, embora dotado de
suprema inteligência, seria em ponto grande o que somos em ponto
pequeno. Ora, transformando-se a matéria incessantemente, Deus, se
fosse assim, nenhuma estabilidade teria; achar-se-ia sujeito a todas as
vicissitudes, mesmo a todas as necessidades da Humanidade; faltar-lhe-
ia um dos atributos essenciais da Divindade: a imutabilidade. Não se
podem aliar as propriedades da matéria à ideia de Deus, sem que Ele
fique rebaixado ante a nossa compreensão e não haverá sutilezas de
sofismas que cheguem a resolver o problema da Sua natureza íntima.
Não sabemos tudo o que Ele é, mas sabemos o que Ele não pode deixar
de ser e o sistema de que tratamos está em contradição com as suas
mais essenciais propriedades. Ele confunde o Criador com a criatura,
23
exatamente como o faria quem pretendesse que engenhosa máquina
fosse parte integrante do mecânico que a imaginou.
A inteligência de Deus se revela em Suas obras como a de um pintor no
seu quadro; mas, as obras de Deus não são o próprio Deus, como o
quadro não é o pintor que o concebeu e executou.
Comentários:
Deus é perfeito e é Espírito, não podemos compará-Lo com as formas
mutáveis.
Tudo que existe na imensidão indescritível do universo, do átomo ao ninho
cósmico, é, pois, criação ideada pelo seu poder fantástico, que ainda não
podemos perceber, por nos faltarem sentidos para isso.
Ciência objeto de estudo leis do princípio material.
Espiritismo objeto de estudo leis do princípio espiritual.
O princípio espiritual é uma das forças da natureza, a reagir incessantemente
sobre o princípio material e reciprocamente.
O conhecimento de um não pode estar completo sem o conhecimento do
outro.
O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente;
A Ciência sem o Espiritismo se acha na impossibilidade de explicar certos
fenômenos só pelas leis da matéria;
Ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação.
O estudo das leis da matéria tinha que preceder o da espiritualidade, porque
a matéria é que primeiro fere os sentidos.
Se o Espiritismo tivesse vindo antes das descobertas científicas, teria
fracassado, como tudo quanto surge antes do tempo.
Charles Darwin (1809-1882)
Allan Kardec (1804-1869)
Todas as ciências se encadeiam e se sucedem numa ordem racional;
Nascem umas das outras à medida que encontram um ponto de apoio nas
ideias e conhecimentos anteriores.
A Astronomia a Física a Química a Anatomia a Fisiologia a
Zoologia a Botânica a Mineralogia a Geologia, etc
24
REFERÊNCIAS:
KARDEC, Allan. A Gênese: Os Milagres e as Predições Segundo o
Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 52ª Ed. Araras – SP: IDE, 2018.
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de
Salvador Gentile. 365ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile. 182ª
Ed. Araras – SP: IDE, 2009.
https://www.bibliaonline.com.br/
https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl
https://cebatuira.org.br/estudos_capitulos.asp?estudo=O%20Livro%20dos%2
0Esp%EDritos
https://www.youtube.com/playlist?list=PLO9cmg8PXw2YSlPbGy9WJ5B_pDv
28IPkK
O Livro dos Espíritos em nossa vida
https://www.youtube.com/watch?v=4xRhAKctMo8&list=PLI-
OgasY7T5tz8FFyT2yr5aKTPbavF7by&index=376

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Capitulo I - Deus. Deus e o infinito. Panteísmo

  • 1. 1 LIVRO PRIMEIRO: AS CAUSAS PRIMEIRAS CAPÍTULO I: DEUS 1.1 – DEUS E O INFINITO 1.2 – PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS 1.3 – ATRIBUTOS DA DIVINDADE 1.4 – PANTEÍSMO SLIDE: https://pt.slideshare.net/slideshow/11-deus-deus-e-o-infinito- pantesmo/267042737
  • 2. 2 1.1 – DEUS E O INFINITO 1 – Que é Deus? Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. Comentários: Difícil falar de Deus diante da nossa pequenez e imperfeição. Não é “O que é Deus” e nem “Quem é Deus”. O que é Deus (Artigo definido “O”) – Seria como se buscássemos Deus como algo definido, como uma coisa. Quem é Deus (Quem é um pronome que indica a pessoa, o sujeito referido ou a pessoa não especificada. Pronome relativo ou interrogativo) – Seria como se referíssemos a alguém, a uma pessoa. Essa ideia de um ser antropomórfico, é como se Deus fosse a imagem e semelhança do homem. Essa ideia humanizada de Deus, com nossa aparência e nossas imperfeições, vem de muito tempo através de algumas religiões. O primeiro interesse de Allan Kardec foi saber dos Espíritos que era Deus e eles responderam dentro da maior simplicidade, mas com absoluta segurança: Deus é a Inteligência Suprema, causa primária de todas as coisas. Deus é o criador de tudo. Deus é o princípio dos princípios. É a causa primeira de tudo. É uma força superior que direciona todas as coisas. Deus é amor. Tudo na criação está substanciado à criação de Deus e na sua Lei Divina que é a Lei de amor. De Deus partem, nascem todas as outras coisas. Deus criou:  O princípio material;  O princípio espiritual;  Definiu as leis que regem esses princípios. A partir daí entra no automatismo da natureza o que prevê a evolução de tudo. Do princípio espiritual, viemos nós, os Espíritos, crescendo desde o início enquanto princípio espiritual habitando no reino mineral, no reino vegetal, se individualiza no reino animal e se torna Espírito encarnado no reino hominal.
  • 3. 3 A diferença entre o princípio espiritual e o Espírito é quando o ser (Espírito) alcança a razão: o raciocínio contínuo, a capacidade de pensar são atributos do Espírito. Todo Espírito advém do princípio espiritual. Tudo o que é matéria advém do princípio material. As leis que regem esses princípios são eternas e imutáveis. Regem a orquestração de todo o Universo. À medida que vamos evoluindo e compreendendo, vamos descobrindo como funcionam as leis divinas. Não há uma imagem específica que represente Deus. A busca interior, a reflexão e a vivência dos princípios espíritas são mais importantes do que uma representação visual específica. Deus é visto como a inteligência suprema que criou e governa o Universo. A nossa conexão com Deus ocorre através da consciência individual, da busca pelo aprimoramento moral e da prática do amor ao próximo. A verdadeira essência de Deus transcende qualquer imagem ou representação visual. Moisés nos ensinou o que fazer e o que não fazer. O que pode e o que não pode. E impõe a lei de talião. – O que fazer. Justiça. Jesus demonstra, na prática, como fazer. Ele nos traz o amor. Estamos preparados para compreender, amar e perdoar. – Como fazer. Amor. O Espiritismo vem nos mostrar o porquê das coisas. Entra a razão, a verdade. Por que fazer. Verdade. 2 – Que se deve entender por infinito? O que não tem começo nem fim: o desconhecido; tudo que é desconhecido é infinito. Comentários: Tudo o que é desconhecido é infinito. Ex: O Universo – conhecemos uma pequena parte, permanecendo praticamente a sua totalidade desconhecida, portanto indo muito além do nosso conhecimento. O infinito é aquilo que vai muito além da compreensão do homem, tanto o que se refere ao macrocosmo, quanto ao microcosmo.
  • 4. 4 Sempre relacionamos o termo infinito ao tempo e espaço, mas também há o nosso interior. Há um infinito íntimo, dentro de nós. Até onde podemos progredir? Até onde podemos evoluir os nossos sentimentos, as nossas emoções? A busca do progresso enquanto Espírito é nosso desconhecido. É o infinito da nossa alma. A busca do autoconhecimento, conhecer a nós mesmos. Os nossos sentimentos, as nossas possibilidades, os nossos anseios. Se sentimos dificuldade para definir o que é a vida, certamente não sabemos explicar o que é o infinito, que está configurado na ordem dos mistérios de Deus. Para compreender o infinito da criação se faz necessário entender o infinito da alma. (miramez) Miramez nos diz: O infinito é infinito para nós; para Deus é o Seu Lar, onde vibra o amor. O infinito para nós não é o infinito para Deus. 3 – Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito? Definição incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para definir o que está acima da linguagem dos homens. Allan Kardec: Deus é infinito em Suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus: é o infinito é tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não está conhecida por uma outra que não está mais do que a primeira. Comentários: A infinitude é um dos atributos de Deus e não o próprio Deus. Para Deus é caracterizado a eternidade. Eternidade – sempre existiu, sempre existirá. Não tem início e nem fim. Para a criatura é caracterizado o infinito. Infinito – a criatura sempre existirá, mas em algum momento ele foi criado. Tem início, mas não tem fim. Deus é a causa primeira de todas as coisas (Q.01)
  • 5. 5 Deus é infinito em sua sabedoria, em sua bondade, em seu amor. Em tudo Deus é infinito, mas Ele não é infinito em si. Vai muito além disso. Nada se compara a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. 1 João 4:8
  • 6. 6 1.2 – PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS 4 – Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus? Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá. Allan Kardec: Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa. Comentários: Há uma ordem em todos os seres A ordem não vem do caos e nem do acaso Existe uma Inteligência Suprema que tenha ordenado o Universo criado. Desde os tempos mais remotos (pré-história) o homem procura uma divindade. No período primitivo, o homem supria suas necessidades de sobrevivência na interação direta com a natureza, através da coleta e da caça, fato que buscava na própria natureza os seus deuses (deus da chuva, do trovão). Mais tarde já em sociedade, o homem passa a ser politeísta, conforme compreendia a sua própria sociedade, surgindo as mitologias (deus do amor, da fertilidade, das guerras, da colheita). Um deus para cada necessidade ou cada prazer do ser humano. Tinha a ideia da divindade que era responsável pela vida humana. Enfim, o homem toma o conhecimento da sua individualidade, embora faça parte de uma comunidade, sendo um ser interdependente, mas sem perder a individualidade. A partir daí possibilitou a compreensão para a crença em um Deus único, a partir do povo hebreu. Não existe alguém na face da Terra que não creia em Deus. Existem, sim, alguns que ainda não perceberam a Sua paternidade, por orgulho ou ignorância. LIVRO PRIMEIRO: Causas Primárias Capítulo I: Deus
  • 7. 7 Crer em algo superior é intuitivo, isto é, o homem traz consigo, se bem que não em crença racional, mas como sentimento inato de um ser que lhe é superior. Reconhece, embora não explique e nem entenda, uma força maior inerente à própria vida, natural e não decorrente de uma cultura imposta de fora para dentro. Ele vibra em tudo e pronuncia a mesma mensagem em tudo que ocupa um lugar na imensidão universal. E cada um, em cada coisa existente, registra a Sua presença insuperável, de acordo com o Seu porte evolutivo; eis aí a justiça, o próprio Amor. Deus está no máximo, mas desce ao mínimo Cada dia que passa, a cada ano que corre na tela do nosso tempo, o Arquiteto Divino fica mais presente na nossa visão e nos fala mais de perto, pelos registros dos nossos sentidos. Evolução da ciência – aproximação de Deus. Inteligência – atributo de Deus. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e a vossa razão vos responderá. Em determinado momento a gente acha que compreendeu a lei do Criador e não admite que aquela lei na nossa interpretação mude. Não é que a lei muda. É que naquele momento de evolução do nosso Espírito a gente não entende outra situação diferente. A grandeza de Deus está infinitamente impossível de caber na nossa compreensão atualmente. Buscar compreender Deus na natureza. - A vida - O desabrochar de uma flor - A água - A beleza dos lírios do campo; - As aves do Céu. - O vento que sopra; - O calor do sol; - O nosso respirar; - A beleza das matas; - O jorrar das cachoeiras; Música: Ouço Deus Ouço Deus no murmúrio das águas dos rios Ouço Deus num furor dos ciclones bravios Ouço Deus no cantar matinal dos pardais Ouço Deus no lamento de pobres mortais Vejo Deus nas estrelas perenes de luz Vejo Deus no esplendor que a alvorada traduz Vejo Deus no suave perfume da flor Vejo Deus no adeus companheiro da dor Vansan Costa
  • 8. 8 - As estrelas - A imensidão do Universo - O equilíbrio do Sistema Solar - Os vermes - O átomo - A nossa perfeição; - A gestação e nascimento de um ser. Não poderemos nos sentir seguros onde quer que estejamos, sem pelo menos alimentar a ideia de uma fonte criadora e imortal. Sentimos alegria ao entrarmos em contato com a natureza, pois ela fala de uma inteligência acima de todas as inteligências humanas, de um amor diferente daquele que sentimos, de uma paz operante nos seus mínimos registros de vida. O Deus que procuramos fora de nós está igualmente no centro da nossa existência, porque Ele está em tudo, nada vive sem a Sua benfeitora presença. O Criador estabeleceu leis na Sua casa maior, que cuidam da harmonia na mansão divina, sem jamais esquecer do grande e do pequeno, do meio e dos extremos, para que seja dado, a cada um, segundo as suas necessidades. 5 – Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os homens trazem em si, da existência de Deus? A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda uma consequência do princípio - não há efeito sem causa. Comentários: Essa ideia é inata nos seres humanos. O conceito de Deus existe desde que o homem é homem. O ser humano não consegue imaginar algo que não tenha tido contato anteriormente. A ideia foi colocada em nós por algo superior, ou seja, por Deus. Só o fato de imaginarmos a existência de um Deus já prova que ele existe.
  • 9. 9 6 – O sentimento íntimo que temos da existência de Deus não poderia ser fruto da educação, resultado de ideias adquiridas? Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagens esse sentimento? Allan Kardec: Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse tão-somente produto de um ensino, não seria universal e não existiria senão nos que houvessem podido receber esse ensino, conforme se dá com as noções científicas. Comentários: Não é produto do meio, fruto da educação. Essa ideia é inata nos seres humanos. A ideia de Deus, na grande população indígena que viveu na Terra e da qual ainda restam uns poucos elementos, é uma prova irrefutável de que Ele existe e que não foi produto do meio. Foi revelação dos próprios Espíritos que circundavam e protegiam esses elementos, nas sequências evolutivas em que a vida os colocou. Muitos dos senhores de engenho que dominaram o Brasil por muito tempo, alimentavam e divulgavam a ideia de que a vida terminava no túmulo e que escravos eram animais de carga. Todavia, mesmo de posse do poder da situação e da força, não tiravam dos cativos a crença da existência de Deus e das almas, que utilizavam nos batuques, os corpos dos sensitivos, para os animarem nas suas provações. - Göbekli Tepe (Província de Urfa – Turquia) – Parece ter sido um santuário religioso – Construído há cerca de 11.500 anos atrás. (De primatas a astronautas, pág. 40). 7 – Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas? Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensável sempre uma causa primária. Allan Kardec: Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa, porquanto essas propriedades são, também elas, um efeito que há de ter uma causa.
  • 10. 10 Comentários: Matéria é definida pela ciência como tudo aquilo que tem massa e ocupa lugar no espaço. Apresenta propriedades gerais como extensão, forma, energia, densidade, divisibilidade e também possui propriedades específicas como dureza, porosidade, magnetismo e outras. A matéria, em si mesmo, não é capaz de transformar ou criar novas expressões, tendo em vista que apenas sob a ação de forças exteriores é que ela pode ser manipulada. A matéria, por si mesma, é incapaz de explicar a surpreendente complexidade para formação de apenas um átomo. Desde a ideia do átomo indivisível até a moderna teoria dos quarks, que a ciência vem a cada dia demonstrando a realidade incontestável do Ser Superior. Mesmo que quiséssemos identificar junto às propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação dos seres, alguma coisa teria vindo antes. Mesmo que pudesse considerá-las como o princípio de tudo, de alguma forma esse princípio não poderia ter saído do nada, pois o acaso não existe. Precisaria ter havido Deus, por isso Kardec coloca as provas da existência de Deus precedendo a criação dessas propriedades íntimas da matéria. Uma consciência diretora e inteligente planejou e realizou toda a complexidade do Universo. Para concluir: A Gênese – Item 18, página 13. 8 – Que se deve pensar da opinião dos que atribuem a formação primária a uma combinação fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso? Outro absurdo! Que homem de bom-senso pode considerar o acaso um ser inteligente? E, demais, que é o acaso? Nada. Allan Kardec: A harmonia existente no mecanismo do Universo patenteia combinações e desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez, pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso.
  • 11. 11 Comentários: Acaso (sem causa) é algo que surge ou acontece a esmo, sem motivo ou explicação aparente. O orgulho nos faz esconder Deus, pela fraqueza do entendimento, colocando- O como acaso, palavra que nada expressa na linguagem dos homens. Nada se faz por acaso. Para tudo existem leis que regem e que nos pedem obediência. A própria ciência desmente o acaso, porque para tudo tem uma explicação lógica. O que a ciência ainda não consegue provar também não se coloca por obra do acaso. Conclusão: Todas as combinações da matéria são forças de Deus. 9 – Em que é que, na causa primária, se revela uma inteligência suprema e superior a todas as inteligências? Tendes um provérbio que diz: Pela obra se reconhece o autor. Pois bem! Vede a obra e procurai o autor. O orgulho é que gera a incredulidade. O homem orgulhoso nada admite acima de si. Por isso é que ele se denomina a si mesmo de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater! Allan Kardec: Do poder de uma inteligência se julga pelas obras. Não podendo nenhum ser humano criar o que a Natureza produz, a causa primária é, conseguintemente, uma inteligência superior à Humanidade. Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência humana tenha operado, ela própria tem uma causa e, quanto maior for o que opere, tanto maior há de ser a causa primária. Aquela inteligência superior é que é a causa primária de todas as coisas, seja qual for o nome que lhe deem. Comentários: Quando admiramos uma pintura famosa, a primeira coisa que desejamos saber é quem foi seu autor. Pois bem, a natureza universal, de cujos benefícios desfrutamos, é a mais bela pintura, é a mais engenhosa construção que podemos contemplar. Façamos o mesmo, busquemos o seu autor.
  • 12. 12 Encontraremos esse Deus de que sempre falamos com toda a nossa alegria, com toda a gratidão. Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas? (Mt 6:26) Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham, nem fiam; contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles. (Mt 6:28-29) Podemos perceber que Deus criou tudo o que está no Universo: o mundo material, o mundo espiritual. Tudo provém de Deus. Nosso orgulho é que impede que possamos perceber a magnanimidade de Deus e reconhecer a nossa pequenez. Falta humildade. O Espírito orgulhoso, encarnado ou desencarnado, se supervaloriza, criando assim em tomo de si, o seu próprio mundo, de sorte a querer desconhecer os valores que não lhe pertencem e, principalmente, a Fonte Criadora de todas as coisas. O orgulho está sempre ligado ao egoísmo, estado deprimente daqueles que o possuem. Ao livrarmos do orgulho e do egoísmo, encontraremos as bênçãos do entendimento. Encontraremos Deus dentro de nós mesmos e compreenderemos a sua criação.
  • 13. 13 7 fortes indícios que provam a existência de Deus A crença religiosa é extremamente forte em nosso mundo. Existem muitas questões inexplicáveis cujo a maioria usa a fé como principal justificava. A busca por um significado maior além dos terrestres é o que mais mantem a crença das pessoas. É um sentir diferente que muitos cientistas e descrentes simplesmente não conseguem entender ou explicar. Para mostrar o quão grande é a influência do poder divino sobre as pessoas uma pesquisa foi promovida pela BBC a fim de descobrir a porcentagem de pessoas crentes no mundo. A pesquisa foi realizada em dez países e mostrou que 92% das pessoas acreditam em um poder maior, em uma divindade, independente de qual seja ela. Esse número realmente alto mostra como a sua influência continua presente mesmo depois de tantos anos. Na tentativa de classificar os países que mais creem em um ser superior a empresa Ipsos promoveu uma outra pesquisa em 23 países para identificá-los. O estudo mostrou que o Brasil é o 3º país mais crente entre os analisados. Chegando a ter 84% de toda a sua população compartilhando algum tipo de crença divina. Agora, para aqueles que precisam de provas mais concretas além da fé para crer, aqui vão alguns provas de sua existência. 1 – A ordem explicável Um professor de filosofia da Universidade de Oxford chamado Richard Swinburne fez uma descoberta especialmente questionável para os relados da ciência. Ao analisar a estrutura fina do Universo ele descobriu que a matéria inicial e as leis da natureza tiveram que sofrer grandes alterações e adquirir enormes características especiais para proporcionar a evolução da vida. De acordo com ele essa é uma prova de que uma força divina e criacional existe e que interveio nesse processo. 2 – Coincidências impossíveis Existem quatro forças fundamentais na física. Elas são: a interação nuclear forte, a interação nuclear fraca, o eletromagnetismo e a gravidade. Essas forças interagem entre si através de uma energia perfeita. Qualquer minúscula alteração nela, mesmo que pareça insignificante, impossibilitaria a existência de qualquer matéria e do próprio Cosmo. Para alguns cientistas não
  • 14. 14 existe coincidência e portanto essa seria uma forte indicação de que uma força superior fez com que ela fosse possível. 3 – Experiência de quase morte Um doutor chamado Steven Laureys que estuda as experiências de quase morte teve um de seus relatos publicados pela CNN. De acordo com ele os pacientes que passam por situações de quase morte ou voltam a vida apresentam características similares. Ele explica que essas pessoas voltam diferente. Se sentem mais motivadas e felizes, perdendo até o medo da morte. Para ele essa é uma indicação de que existe algo a mais após a vida terrestre. O que também significa que um Deus está por trás disso. 4 – Equilíbrio cósmico Existe um equilíbrio difícil de se explicar pela a ciência. Este se trata da relação da gravidade e do eletromagnetismo. De acordo com o matemático Freeman Dyson muitos acidentes físicos e astrológicos aconteceram antes para que a nossa existência fosse possível. Todas elas caminharam até o dia de hoje e caso qualquer coisinha fosse diferente nosso mundo não seria o mesmo, e talvez nem existisse. A sequência de fatores faz com que ele acredite que esta é uma grande prova de que existe algo superior. Ela teria sido responsável por encaminhar todas essas questões até a nossa chegada. 5 – Tempo zero Ainda hoje a teoria mais aceita sobre o surgimento do universo é a do Big Bang. A explosão teria feito com que tudo que possuímos hoje fosse possível. Suas comprovações e sustentações são inúmeras e muitos fatores indicam que realmente a explosão corresponderia ao nosso “marco zero”. O problema é que o que aconteceu antes desse período não pode ser explicado nem mesmo estudado. Não se sabe o que teria sido responsável pelas primeiras criações que possibilitaram que o fator acontecesse. Para muitos isso é um indício de que existia algo muito mais forte anteriormente que foi responsável pelo desenrolar das coisas até o momento exato em que ocorreu o Big Bang.
  • 15. 15 6 – A crença como prova de sua existência Descartes é um famoso filósofo da história. Todos já estudaram ou ouviram falar dele em algum momento da vida. Suas palavras rondaram o mundo e sua importância é inquestionável. Em um de seus momentos de esclarecimento ele afirma que só o fato de imaginarmos a existência de um Deus já prova que ele existe. O ser humano não consegue imaginar algo que não tenha tido contato anteriormente. Se te pedirem para imaginar como seria um animal em outro planeta você provavelmente irá imaginar uma junção maluca entre os que já conhecemos na terra. Essa ideia é inata na maioria dos seres humanos. O conceito de Deus existe desde que o homem é homem. Para Descartes essa é a prova de que a ideia foi colocada em nós por algo superior, ou seja, Deus. Se for parar para analisar os descrentes só perdem a sua fé em Deus em vida, independente do motivo. Mas a ideia sempre esteve presente. 7 – A inteligência que coexiste com o universo De acordo com Sir Alfred Hoyle, um renomado astrofísico, a vida não poderia ter surgido devido um simples acaso. Ele afirma que o carbono, presente em todos os seres vivos, tem um nível de ressonância energética única que torna capaz a junção entre os núcleos de átomos de hélio e berílio. O oxigênio também contém um nível específico de ressonância que juntos mantem um equilíbrio. Para ele essas questões perfeitamente moldadas não poderiam ser apenas uma feliz coincidência. Por esse motivo ele afirma que uma força maior tem regido o universo mesmo antes de seu surgimento. Esses fatores permitem que se possa imaginar um mundo onde a ciência e a religião andam juntas. https://www.fatosdesconhecidos.com.br/7-fortes-indicios-que-provam-existencia-de-deus/ https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2020/08/conheca-4-forcas- fundamentais-da-fisica-e-por-que-elas-sao-importantes.html 16. Assim como a Ciência propriamente dita tem por objeto o estudo das leis do princípio material, o objeto especial do Espiritismo é o conhecimento das leis do princípio espiritual. Ora, como este último princípio é uma das forças da natureza, a reagir incessantemente sobre o princípio material e reciprocamente, segue-se que o conhecimento de um não pode estar
  • 16. 16 completo sem o conhecimento do outro. O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; a Ciência sem o Espiritismo se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação. O estudo das leis da matéria tinha que preceder o da espiritualidade, porque a matéria é que primeiro fere os sentidos. Se o Espiritismo tivesse vindo antes das descobertas científicas, teria malogrado, como tudo quanto surge antes do tempo.
  • 17. 17 1.3 – ATRIBUTOS DA DIVINDADE 10. Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus? Não; falta-lhe para isso o sentido. Comentários: A natureza íntima de Deus escapa aos sentidos humanos, em toda a sua trajetória evolutiva. Somente Deus se conhece. É o que não acontece conosco; nós não nos conhecemos. Os mistérios a desvendar são infinitos, em relação à Divindade. Ainda desconhecemos a própria matéria que nos serve de veículo e, portanto, estamos longe de conhecer o seu criador. Quando nos faltam sentidos para conhecer alguma coisa a mais dos nossos conhecimentos, o que fazer? Torna-se necessário estudar na área em que nos compete agir, procurar aprimorar os conhecimentos já adquiridos, fortificar em nossas vidas todas as qualidades nobres que começaram a se despertar em nossos corações. Se queremos principiar o estudo da natureza íntima de Deus, é necessário termos a pureza de coração, que indica as primeiras letras dessa sabedoria do conhecimento de si mesmo. Os caminhos são infinitos. Vamos ainda gastar milhões de anos para conhecermos o começo das lições eternas, porém, dar saltos incompatíveis com as nossas forças é quebrar a tônica da nossa capacidade. 11. Será dado um dia ao homem compreender o mistério da Divindade? Quando não mais tiver o espírito obscurecido pela matéria. Quando, pela sua perfeição, se houver aproximado de Deus, ele o verá e compreenderá. Allan Kardec: A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem O confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, à medida que nele se desenvolve o senso moral, seu pensamento LIVRO PRIMEIRO: Causas Primárias Capítulo I: Deus
  • 18. 18 penetra melhor no âmago das coisas; então, faz ideia mais justa da Divindade e, ainda que sempre incompleta, mais conforme à sã razão. Comentários: O mistério da Divindade está distante da compreensão humana, por faltarem ao homem sentidos para tal. O crescimento da alma vai nos dotando de poderes, de sorte a conhecer mais profundamente o mundo espiritual e as leis que governam toda a criação divina; Quem quiser conhecer mais um pouco dos mistérios de Deus, que faça e viva a caridade, que ela dotará esse trabalho de poderes para essa visão interna, de sentidos apropriados para compreender os efeitos das leis divinas. Outra coisa valiosa é o exercício da oração. Não devemos esquecer a prece em todas as circunstâncias. Ela desata e desenvolve os fios dos pensamentos, impulsionando-os em todas as direções, de acordo com os sentimentos que os geraram, tem a capacidade de recolher os frutos na mesma dimensão em que foram emitidos. No estágio em que nos encontramos, não devemos pensar em conhecer a intimidade de Deus. É, pois, querer saltar para o inconcebível, desrespeitando a harmonia da sabedoria maior. 12. Embora não possamos compreender a natureza íntima de Deus, podemos formar ideia de algumas de Suas perfeições? De algumas, sim. O homem as compreende melhor à proporção que se eleva acima da matéria. Entrevê-as pelo pensamento. Comentários: A elevação moral nos dota de pensamentos mais ou menos puros, capazes de perceber determinados mistérios, antes escondidos pela incapacidade humana. Não estamos afastados da Divindade. Quando falamos que não podemos conhecer a natureza íntima de Deus, não quer dizer que estamos longe do Senhor, pelo contrário, Ele está em nós, vibrando com todas as Suas perfeições, e fora de nós, nos iluminando com todas as Suas qualidades superiores. A educação dos pensamentos na sua formação é a base na aquisição de luz, para que o nosso conhecimento possa interagir em dimensões maiores.
  • 19. 19 Quem começou a viver as virtudes disseminadas pelo Evangelho está se ligando por fios invisíveis a algumas das perfeições do Senhor, e delas nunca mais se apartará. 13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom, temos ideia completa de Seus atributos? Do vosso ponto de vista, sim, porque credes abranger tudo. Sabei, porém, que há coisas que estão acima da inteligência do homem mais inteligente, as quais a vossa linguagem, restrita às vossas ideias e sensações, não tem meios de exprimir. A razão, com efeito, vos diz que Deus deve possuir em grau supremo essas perfeições, porquanto, se uma Lhe faltasse, ou não fosse infinita, já Ele não seria superior a tudo, não seria, por conseguinte, Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus tem que se achar isento de qualquer vicissitude e de qualquer das imperfeições que a imaginação possa conceber. Allan Kardec: Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado, por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito e à eternidade. Deus não teve início e não terá fim. É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade teriam. É imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria. Deus não tem forma apreciável pelos nossos sentidos. Velhinho no trono. Rebaixamos o Ser supremo às mesquinhas proporções da humanidade. É único. Se muitos Deuses houvessem, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo. Se houvesse entre eles a mais leve diferença, um seria inferior ao outro. Se houvesse entre ambos igualdade absoluta, já não seriam dois, mas único. Se cada um tivesse atribuições especiais, um faria o que o outro não faria. Não haveria igualdade perfeita. A unicidade de Deus é consequência do fato de serem infinitas as suas perfeições. É onipotente (todo poderoso). Ele o é, porque é único. Se não dispusesse do soberano poder, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto
  • 20. 20 ele, que então não teria feito todas as coisas. As que não houvesse feito seriam obra de outro Deus. Se não possuísse o poder supremo, poder-se-ia conceber um ser mais poderoso e assim por diante, até chegar ao ser cujo poder não fosse ultrapassado por nenhum outro. Esse então é que seria Deus. É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus. Um ser infinitamente bom não poderia conter a mais insignificante parcela de maldade, nem o ser infinitamente mau conter a mais insignificante parcela de bondade. Branco/preto. Deus não poderia ser simultaneamente bom e mau. Suas obras dão testemunho da sua sabedoria. Ele necessariamente tem de ser infinitamente bom. A soberana bondade implica a soberana justiça Se Ele procedesse injustamente ou com parcialidade numa única circunstância que fosse, ou com relação a uma só de suas criaturas, já não seria soberanamente justo e, por conseguinte, já não seria soberanamente bom. Deus não pode ser Deus, senão sob a condição de que nenhum outro o ultrapasse, porquanto o ser que o excedesse no que quer que fosse, ainda que apenas na espessura de um fio de cabelo, é que seria o verdadeiro Deus. Para que assim não aconteça, é indispensável que Ele seja infinito em tudo. Comentários: Precisamos melhorar, aprimorando o crescimento moral, espiritual. Sejamos fortes na educação de nós mesmos todos os dias, porque é na persistência do trabalho e no esforço do dever, que nos tornaremos dignos de um novo amanhecer, reconhecendo as qualidades de Deus.
  • 21. 21 1.4 – PANTEÍSMO 14. Deus é um ser distinto, ou será, como opinam alguns, a resultante de todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas? Se fosse assim, Deus não existiria, porquanto seria efeito e não causa. Ele não pode ser ao mesmo tempo uma e outra coisa. Deus existe; disso não podeis duvidar e é o essencial. Crede-me, não vades além. Não vos percais num labirinto donde não lograríeis sair. Isso não vos tornaria melhores, antes um pouco mais orgulhosos, pois que acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, consequentemente, de lado todos esses sistemas; tendes bastantes coisas que vos tocam mais de perto, a começar por vós mesmos. Estudai as vossas próprias imperfeições, a fim de vos libertardes delas, o que será mais útil do que pretenderdes penetrar no que é impenetrável. Comentários: Panteísmo é a crença que tudo é Deus. Segundo essa crença, todas as coisas são divinas e Deus é a soma de tudo que existe. Para o panteísta, “Deus” é a força que une tudo no universo. Assim, cada pessoa, cada animal, cada objeto faz parte de Deus, como os membros de um corpo. Quando juntamos tudo que existe, ficamos com Deus. Por isso, o universo é eterno, não foi criado por Deus porque é Deus. De acordo com o Panteísmo, Deus não existe fora do mundo, nem o mundo fora de Deus. Os dois são a mesma coisa. Exemplo: O homem é um pequeno mundo, cujo diretor é o espírito A Gênese, pág. 39 – item 27 15. Que se deve pensar da opinião segundo a qual todos os corpos da Natureza, todos os seres, todos os globos do Universo seriam partes da Divindade e constituiriam, em conjunto, a própria Divindade, ou, por outra, que se deve pensar da doutrina panteísta? Não podendo fazer-se Deus, o homem quer ao menos ser uma parte de Deus. LIVRO PRIMEIRO: Causas Primárias Capítulo I: Deus
  • 22. 22 Comentários: Uma doutrina que unifica a Criação com o Criador, resultando em um Universo sem direção única, ordenado por uma entidade indefinida, sujeita às modificações da matéria. A doutrina panteísta denota ostentação de seus formuladores, à medida em que coloca no mesmo patamar o Criador e a criatura, como se fossem uma coisa só, talvez numa tentativa orgulhosa, ainda que inconsciente, de se igualar a Deus. O panteísmo teria como consequência a desorganização e não a perfeição matemática de toda a criação. Exemplo: O relógio A Gênese – pág. 34 – item 6 16. Pretendem os que professam esta doutrina achar nela a demonstração de alguns dos atributos de Deus: Sendo infinitos os mundos, Deus é, por isso mesmo, infinito; não havendo o vazio, ou o nada em parte alguma, Deus está por toda parte; estando Deus em toda parte, pois que tudo é parte integrante de Deus, Ele dá a todos os fenômenos da Natureza uma razão de ser inteligente. Que se pode opor a este raciocínio? A razão. Refleti maduramente e não vos será difícil reconhecer-lhe o absurdo. Allan Kardec: Esta doutrina faz de Deus um ser material que, embora dotado de suprema inteligência, seria em ponto grande o que somos em ponto pequeno. Ora, transformando-se a matéria incessantemente, Deus, se fosse assim, nenhuma estabilidade teria; achar-se-ia sujeito a todas as vicissitudes, mesmo a todas as necessidades da Humanidade; faltar-lhe- ia um dos atributos essenciais da Divindade: a imutabilidade. Não se podem aliar as propriedades da matéria à ideia de Deus, sem que Ele fique rebaixado ante a nossa compreensão e não haverá sutilezas de sofismas que cheguem a resolver o problema da Sua natureza íntima. Não sabemos tudo o que Ele é, mas sabemos o que Ele não pode deixar de ser e o sistema de que tratamos está em contradição com as suas mais essenciais propriedades. Ele confunde o Criador com a criatura,
  • 23. 23 exatamente como o faria quem pretendesse que engenhosa máquina fosse parte integrante do mecânico que a imaginou. A inteligência de Deus se revela em Suas obras como a de um pintor no seu quadro; mas, as obras de Deus não são o próprio Deus, como o quadro não é o pintor que o concebeu e executou. Comentários: Deus é perfeito e é Espírito, não podemos compará-Lo com as formas mutáveis. Tudo que existe na imensidão indescritível do universo, do átomo ao ninho cósmico, é, pois, criação ideada pelo seu poder fantástico, que ainda não podemos perceber, por nos faltarem sentidos para isso. Ciência objeto de estudo leis do princípio material. Espiritismo objeto de estudo leis do princípio espiritual. O princípio espiritual é uma das forças da natureza, a reagir incessantemente sobre o princípio material e reciprocamente. O conhecimento de um não pode estar completo sem o conhecimento do outro. O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; A Ciência sem o Espiritismo se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; Ao Espiritismo, sem a Ciência, faltariam apoio e comprovação. O estudo das leis da matéria tinha que preceder o da espiritualidade, porque a matéria é que primeiro fere os sentidos. Se o Espiritismo tivesse vindo antes das descobertas científicas, teria fracassado, como tudo quanto surge antes do tempo. Charles Darwin (1809-1882) Allan Kardec (1804-1869) Todas as ciências se encadeiam e se sucedem numa ordem racional; Nascem umas das outras à medida que encontram um ponto de apoio nas ideias e conhecimentos anteriores. A Astronomia a Física a Química a Anatomia a Fisiologia a Zoologia a Botânica a Mineralogia a Geologia, etc
  • 24. 24 REFERÊNCIAS: KARDEC, Allan. A Gênese: Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 52ª Ed. Araras – SP: IDE, 2018. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 365ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile. 182ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. https://www.bibliaonline.com.br/ https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl https://cebatuira.org.br/estudos_capitulos.asp?estudo=O%20Livro%20dos%2 0Esp%EDritos https://www.youtube.com/playlist?list=PLO9cmg8PXw2YSlPbGy9WJ5B_pDv 28IPkK O Livro dos Espíritos em nossa vida https://www.youtube.com/watch?v=4xRhAKctMo8&list=PLI- OgasY7T5tz8FFyT2yr5aKTPbavF7by&index=376