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1
Livro Terceiro: Leis Morais
Capítulo VII: Lei de Sociedade
7.1 – Necessidade da vida social
7.2 – Vida de isolamento. Voto de silêncio
7.3 – Laços de família
Referências
Slide:
3.7 - Lei de Sociedade.pptx (slideshare.net)
2
7.1 – Necessidade da vida social
766 – A vida social está na Natureza?
Certamente. Deus fez o homem para viver em sociedade. Deus não deu
inutilmente ao homem a palavra e todas as outras faculdades necessárias à
vida de relação.
Comentários:
A lei de sociedade é fundamental para todos nós.
Através do convívio com o outro é que temos a oportunidade de trabalhar as
nossas virtudes, como também as nossas imperfeições.
É na convivência com o outro que aprendemos o respeito, a paciência, a
caridade.
Se vivêssemos sozinhos, isolados, não teríamos a oportunidade de trabalhar
em nós a reforma íntima. É só através do convívio com o outro e pelo outro
que temos oportunidade de crescermos e evoluirmos.
Dessa forma, a lei de sociedade é uma lei natural, é uma lei divina.
Deus nos deu a palavra porque ela é necessária na vida de relação.
Deus tudo faz para que tenhamos as condições necessárias para chegarmos
à perfeição.
Estamos sempre atuando na vida de relações, em contato, em convívio com
o outro, seja de forma direta ou através das redes sociais. Isso é fundamental
para trabalharmos em nós exatamente aquilo que é necessário para o nosso
crescimento espiritual.
Miramez nos esclarece que a vida em sociedade está presente em todos os
reinos da natureza. Não é apenas no reino hominal. As plantas e os animais
também se buscam, se procuram, vivem juntos. Desde quando o princípio
espiritual está estagiando nos reinos da criação as leis divinas estão sendo
trabalhadas, estão sendo estimuladas nas criaturas. Não buscamos essa vida
de relação não apenas entre nós na condição de Espírito, mas está presente
desde o princípio espiritual.
“A vida social se encontra com mais expressão na natureza, está em tudo, em
dimensões diversas.
O que chamamos de afinidade dos elementos e dos homens é o que vem a
ser a vida social:
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo VII: Lei de Sociedade
3
os peixes vivem em cardumes;
as aves em bandos;
os animais de todas as espécies em grupos;
as árvores têm mais vida quando são plantadas em conjunto.
Nas lavouras, há a harmonia em todas as espécies de plantações, todas juntas
para melhor rendimento.
A vida social dos homens começa no lar, e vai buscando outras expressões,
até chegar aos conjuntos dos mundos habitados, às formações das galáxias
e ao ninho cósmico, onde Deus comanda tudo em plena harmonia.”
Coleção: Filosofia Espírita – Vol. XVI, Cap. 01, Questão 766.
767 – O isolamento absoluto é contrário à lei natural?
Sim, visto que os homens procuram a sociedade por instinto, e que devem
concorrer para o progresso, ajudando-se mutuamente.
Comentários:
O insulamento absoluto nunca é construtivo, pois diante de um isolamento nós
perdemos a oportunidade do convívio e do crescimento.
É na interação com o outro que aprendemos e crescemos.
É no convívio com o outro que vamos burilando as nossas imperfeições, pois
precisamos ter mais paciência, mais compreensão, muitas vezes é necessário
renunciar ao que queremos pelo bem da maioria.
O convívio com outro é como se fosse aquele diamante que está sendo polido
diariamente a fim de apresentar o seu melhor, mais belo, com mais brilho.
Nós nos sentimos bem na convivência em sociedade.
Há pessoas que gostam da solidão, do insulamento, mas normalmente sentem
falta da vida social.
Às vezes, é necessário um pouco de solidão, para nos fazer pensar sobre as
leis de Deus, mas nunca devemos permanecer nela.
Nós somos seres sociáveis.
O homem arredio sofre as consequências do isolamento e atrofia seus valores.
4
768 – O homem, procurando a sociedade, não faz senão obedecer a um
sentimento pessoal, ou há nesse sentimento um objetivo providencial
mais geral?
O homem deve progredir. Sozinho, ele não pode porque não tem todas as
faculdades; é-lhe preciso o contato dos outros homens. No isolamento, ele se
embrutece e se debilita.
Allan Kardec:
Nenhum homem tem as faculdades completas. Pela união social, eles se
completam uns pelos outros para assegurar seu bem-estar e progredir.
Por isso, tendo necessidade uns dos outros, são feitos para viver em
sociedade e não isolados.
Comentários:
Deus colocou a necessidade de viver em sociedade, de buscarmos o outro
para que possamos progredir.
Isolados não é possível adquirirmos todas as faculdades necessárias ao
progresso o que ocorre somente através do contato com as outras pessoas.
Por mais difícil que seja conviver com o outro, aceitar o outro com as suas
diferenças, precisamos estar juntos uns aos outros. É um esforço, mas é o
caminho. Através do outro vamos aos poucos adquirindo as virtudes que nos
faltam.
Apesar das dificuldades, através do convívio com o outro que chegaremos ao
nosso objetivo maior.
Como vivermos juntos, discutindo, brigando e ofendendo uns aos outros?
Essas discussões, essas brigas, essas ofensas acontecem porque ainda não
sabemos viver em sociedade. Queremos impor ao outro o que pensamos, o
que acreditamos ser o correto. O nosso orgulho faz que nós achemos que
sempre temos a razão, a verdade. Fato que não conseguimos perceber que o
outro pode estar correto. Nem o outro também consegue perceber que nós
podemos estar certos. Aí entram as discussões, os conflitos devido ao nosso
orgulho que é muito grande. A partir do momento que entendemos a
necessidade da lei de sociedade, compreendemos que alguém precisa ceder,
senão o convívio se torna insustentável. Cabe a nós com um pouco de
conhecimento compreender o outro, vivenciar o Evangelho, a caridade.
Ninguém pode viver só, pois o Senhor não nos criou para vivermos sozinhos, entrementes,
para que isso aconteça, necessário se faz que nos eduquemos, na obediência às leis
naturais.
A lei de união não é somente para os homens, é para tudo. (Miramez)
5
7.2 – Vida de isolamento. Voto de silêncio.
769 – Concebe-se que, como princípio geral, a vida social esteja na
Natureza; mas, como todos os gostos estão também na Natureza, por
que o gosto pelo isolamento absoluto seria condenável, se o homem
encontra aí sua satisfação?
Satisfação egoística. Há, também, homens que encontram uma satisfação em
se embriagar; tu os aprovas? Deus não pode ter por agradável uma vida pela
qual se condena a não ser útil a ninguém.
Comentários:
A questão de se manter no isolamento não é se traz ou não traz satisfação ao
homem, mas se há utilidade à humanidade, ao próximo.
Qual é a utilidade de viver só?
Não estamos na Terra para satisfação egoísta, simplesmente para a
satisfação das nossas necessidades.
Estamos aqui para crescermos, para aprendermos a amar, para utilizarmos
todas as oportunidades da vida para o nosso progresso intelectual e,
principalmente, moral.
Nós só crescemos e evoluímos através do convívio com o outro, com a mescla
das nossas virtudes e dos nossos defeitos vamos gradativamente burilando
os defeitos, aprendendo com as virtudes do outro e com os equívocos
também.
É uma troca constante de aprendizado e de crescimento.
Quando buscamos o insulamento nós vamos embrutecer e vamos perdendo
a capacidade de desenvolver as nossas potencialidades para progredir.
O insulamento absoluto se não for em benefício ao outro será sempre
condenável por Deus.
Um exemplo de insulamento positivo, em função do outro, foi no período da
pandemia Covid 19 (2020-2022) em que muitos se retraíram por amor à sua
própria vida e à vida do outro. Foi um insulamento físico temporário, porém
não foi total, foi parcial, pois mesmo as pessoas que ficaram isoladas
fisicamente mantinham contato com outras pessoas através das redes sociais.
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo VII: Lei de Sociedade
6
770 – Que pensar dos homens que vivem na reclusão absoluta para fugir
ao contato do mundo?
Duplo egoísmo.
770.a) Mas se esse retiro tem por objetivo uma expiação, impondo-se
uma privação penosa, não é ele meritório?
Fazer mais de bem do que se faz de mal, é a melhor expiação. Evitando um
mal ele cai em outro, visto que esquece a lei de amor e de caridade.
Comentários:
Quem se isola, além de perder a oportunidade de crescer e evoluir no convívio
com os outros também deixa de ajudar.
Estamos aqui na Terra para buscarmos o nosso próprio crescimento, mas
também para auxiliar, para favorecer o crescimento, o progresso do outro, do
meu próximo.
Se nos colocamos em absoluta reclusão para não conviver com o mundo ante
as dificuldades que este oferece, pois ainda é repleto de imperfeições, nos
mostra o nosso egoísmo, pensando somente em nós mesmos.
De forma equivocada pensamos que diante do isolamento estaremos nos
protegendo de um mundo ainda ruim, esquecendo que tal isolamento não nos
acrescenta nada. É uma falsa ideia de que o isolamento é benéfico.
Se temos o objetivo em expiar e resgatar nossos erros melhor se faz através
do convívio com o outro, através da prática do bem e da caridade.
Vivenciar a caridade é a melhor forma de expiar as nossas faltas, muito mais
rápido e mais agradável a Deus.
771 – Que pensar daqueles que fogem do mundo para se votar ao alívio
dos sofredores?
Estes se elevam, rebaixando-se. Eles têm o duplo mérito de se colocar acima
dos prazeres materiais e de fazer o bem para que se cumpra a lei do trabalho.
771.a) E aqueles que procuram, no retiro, a tranquilidade que reclamam
certos trabalhos?
Isso não é o retiro absoluto do egoísta. Eles não se isolam da sociedade, visto
que trabalham por ela.
7
Comentários:
Para aquelas pessoas que fogem do mundo com um objetivo nobre, de ajudar,
de socorrer, de ser útil, o insulamento é benéfico.
A vida de isolamento (insulamento), em regra, não é correta, pois não nos
ajuda a evoluir, mas há exceção.
O insulamento (isolamento) em que a pessoa procura se abster da vida no
mundo para ampara aqueles que precisam de um socorro, de um auxílio, seja
material ou espiritual. Nessa condição a pessoa renuncia à sua vida pessoal,
dos seus interesses próprios em benefício dos outros.
O que nos eleva é a lei de amor, de justiça e de caridade.
As pessoas que fazem isso, renunciando seus interesses em função dos
outros não estão preocupadas com recompensas.
Há pessoas que se isolam temporariamente, muitas vezes buscando renovar
as suas forças, o seu equilíbrio emocional para retornarem ao trabalho. É uma
pausa necessária para o restabelecimento das energias, das forças, mas não
estão completamente isoladas da sociedade, mas trabalhando por ela.
Jesus, em várias situações se isolava.
“Convém anotar que Jesus fugia do mundo de vez em quando, no sentido de buscar forças
no Pai de todas as criaturas, para beneficiar a muitos, mas Ele não ficava na inatividade.”
(Miramez)
772 – Que pensar do voto de silêncio prescrito por certas seitas, desde a
mais alta antiguidade?
Perguntai antes se a palavra está na Natureza e porque Deus a deu. Deus
condena o abuso e não o uso das faculdades que concedeu. Entretanto, o
silêncio é útil porque, no silêncio, te concentras, e teu espírito torna-se mais
livre e pode, então, entrar em comunicação conosco. Mas, o voto de silêncio
é uma tolice. Sem dúvida, os que olham suas privações voluntárias como atos
de virtude, têm uma boa intenção; mas eles se enganam, porque não
compreendem suficientemente as verdadeiras leis de Deus.
Allan Kardec:
O voto de silêncio absoluto, da mesma forma que o voto de isolamento,
priva o homem das relações sociais que podem lhe fornecer as ocasiões
de fazer o bem e de cumprir a lei do progresso.
Comentários:
8
Todos os excessos são perniciosos.
Não devemos utilizar da palavra de forma excessiva e desequilibrada e nem
vivermos em voto de silêncio.
Deus condena o abuso e não o uso das faculdades que Ele concedeu.
Se temos a condição de falar, viemos com a possibilidade do uso do verbo é
porque precisa ser utilizado.
Se utilizarmos do voto de silêncio, assim como o voto do isolamento estamos
nos privando do convívio com as outras pessoas e, consequente, do nosso
crescimento e do auxílio ao próximo.
O ser humano precisa do relacionamento com o outro para trabalhar a si e ao
outro.
A partir do momento que aderimos ao voto de silêncio deixamos de interagir
com o outro, deixamos de nos relacionar comprometendo a nossa evolução.
Portanto, o voto de silêncio também não é benéfico.
A linguagem e a comunicação são grandes ferramentas da humanidade.
Mesmo que uma pessoa não tenha uma graduação especial ou um talento
diferenciado, sua palavra pode ser um lenitivo a muitos irmãos que padecem
solitários em asilos, leitos de hospitais, cárceres e orfanatos. Há inúmeras
pessoas necessitadas do diálogo fraterno, uma forma de caridade pouco
lembrada em nossos dias.
9
7.3 – Laços de família
773 – Por que, entre os animais, os pais e os filhos não se reconhecem
mais, logo que estes não têm mais necessidade de atenções?
Os animais vivem da vida material e não da vida moral. A ternura da mãe por
seus pequenos tem por princípio o instinto de conservação dos seres aos
quais ela deu à luz. Quando esses podem bastar a si mesmos, sua tarefa está
cumprida e nada mais lhe pede a Natureza. Por isso, ela os abandona para se
ocupar com os recém-vindos.
Comentários:
Os animais não tendo a vida moral, a inteligência plena, enquanto pequenos
precisam dos cuidados e do auxílio dos pais, principalmente, da mãe.
O próprio instinto de conservação que já nasce conosco faz com que as mães
dos animais deem todo o amparo que eles precisam até que eles possam
cuidar de si mesmos, estando aí sua tarefa concluída.
Principalmente nos seres mais evoluídos do reino animal.
Aqueles que estão no início da cadeia do reino animal não apresentam essa
ternura, esse cuidado que percebemos, por exemplo, entre os mamíferos,
mostrando que os laços de família vão sendo pouco a pouco trabalhados
dentro dos reinos para que quando o princípio espiritual transformar em
Espírito adentrando no reino hominal, já tenha a base dos laços de família.
Tudo acontece de forma perfeita, gradual na natureza. Não há nada brusco,
tudo é um encadeamento natural das leis de Deus.
774 – Há pessoas que inferem, no abandono dos pequenos animais pelos
pais, que, entre os homens, os laços de família não são mais que um
resultado dos costumes sociais e não uma lei natural; que devemos
pensar disso?
O homem tem destinação diversa da dos animais. Por que, pois, sempre
querer identificá-lo com eles? Nele há outra coisa além da necessidade física:
há a necessidade do progresso. Os laços sociais são necessários ao
progresso e os laços de família estreitam os laços sociais. Eis aqui por que os
laços de família são uma lei natural. Deus quis que os homens aprendessem
assim a amar-se como irmãos. (205)
LIVRO TERCEIRO: Leis Morais
Capítulo VII: Lei de Sociedade
10
Comentários:
Os laços de famílias são de grande importância no reino hominal.
O nosso amor mesmo sendo ainda muito restrito, muito egoísta, começa
exatamente no nosso lar.
Através dos laços consanguíneos vamos aprendendo o sentido real do amor
e pouco a pouco vamos ampliando esses laços de família conseguindo olhar
para o nosso próximo como nosso irmão.
Vamos conseguir estender esse sentimento nobre para além daquele pequeno
grupo familiar, atingindo outras pessoas e toda a humanidade, assim como
nos exemplificou Jesus.
O destino do homem é diferente do destino dos animais.
Os animais não vão aprender sobre a moralidade, sobre o amor, sobre a
diferença entre o bem e o mal, pois a inteligência deles é fragmentada e
destinada para a satisfação das suas necessidades físicas.
O homem já tem a intelectualidade, a consciência do bem e do mal, já tem a
ideia de Deus e está ali para progredir, para avançar na moralidade e aprender
a amar.
Sendo diversos os objetivos e as destinações dentro de cada reino. Não
podemos identificá-los e compará-los como se fosse um só.
Os laços sociais no reino hominal são muito mais fortes que no reino animal.
Não é efeito de um costume ou da educação, mas da lei da natureza. Os laços
de família nos oportunizam o progresso. É desejo de Deus.
Os seres humanos vivem a vida moral, pautada em valores, relações de afeto
e simpatia, por isso diferem da vida animal, ligada somente às relações
materiais e à proliferação das espécies.
775 – Qual seria para a sociedade o resultado do relaxamento dos laços
de família?
Uma recrudescência do egoísmo.
Comentários:
É através dos laços de família que conseguimos a ver o outro, que
aprendemos a amar, que aprendemos a conhecer e compreender a
importância da fraternidade, do respeito, da união e do amor ao próximo.
São esses valores enobrecidos que nos auxiliam no progresso moral.
De forma bem objetiva a Espiritualidade nos esclarece que se houvesse um
relaxamento dos laços de família, o egoísmo que ainda habita os nossos
11
corações se ampliaria, pois deixaríamos de ter a responsabilidade, o
compromisso para com os nossos familiares. Esses compromissos não nos
deixam dar vazão a todos os interesses pessoais, pois temos deveres a
cumprir com os nossos familiares, os quais muitas vezes nos colocam no
caminho reto auxiliando no nosso processo evolutivo.
O relaxamento dos laços de família faria com que a humanidade deixasse de
progredir, de avançar no que é necessário.
A reencarnação propicia o fortalecimento dos laços familiares, ampliando as
dimensões de afeto e fortalecendo a família espiritual, muitas vezes
recomposta no orbe terrestre.
Os Espíritos devem trabalhar para o progresso recíproco. Na família vemos
esta missão de forma muito clara, ajustando-se os pais na posição de
provedores materiais e, além disso, de primeiros educadores dos Espíritos que
acolhem como filhos.
Seres menos adiantados moralmente também podem se beneficiar da
bagagem existencial de seus familiares, através da oportunidade de
aprendizado no convívio com os entes mais próximos.
A família muitas vezes reúne Espíritos simpáticos, antigos companheiros de
outras jornadas. O mesmo pode suceder com os povos, pois os Espíritos
nutrem simpatia a certas coletividades.
Há diferença entre a parentela corporal e a parentela espiritual.
A condição material cria a parentela corporal, muitas vezes reunindo na família
seres distintos, em diferentes graus de esclarecimento e evolução, ou sem
qualquer precedente de convívio em comum nas outras vidas.
A parentela espiritual, por sua vez, reforça os vínculos afetivos de outros
estágios encarnatórios e pode se fazer reconhecer dentro de núcleos
familiares ou fora destes, na figura de sentimentos fraternos recíprocos que
até mesmo podem superam a ausência de vínculos familiares terrestres.
O sentido de se honrar pai e mãe é exercitar-se a caridade desde o seio
familiar, não relegando ao desamparo e à falta de assistência aqueles que
atuaram como nossos genitores. Em sentido mais amplo, trata-se de levar esta
caridade à sociedade, através de ações fraternas para amparo de nossos
semelhantes nas situações de mais acentuada fragilidade, como na velhice
carente.
Vamos valorizar a nossa família, espalhando em seu seio a harmonia, a
fraternidade e o amor e, acima de tudo tendo Deus como presença constante
em nosso lar.
12
REFERÊNCIAS:
KARDEC, Allan. A Gênese: Os Milagres e as Predições Segundo o
Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 52ª Ed. Araras – SP: IDE, 2018.
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de
Salvador Gentile. 365ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile. 182ª
Ed. Araras – SP: IDE, 2009.
KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução de Salvador Gentile. 85ª Ed.
Araras – SP: IDE, 2008.
KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. Tradução de Salvador Gentile. Araras –
SP: IDE, 2008.
KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 19ª Ed. Rio
de Janeiro: FEB, 1983.
MLODINOW, Leonard. De primatas a astronautas: A jornada do homem
em busca do conhecimento. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2015.
SILVEIRA, Adelino. Chico, de Francisco. São Paulo: Cultura Espírita União,
1987.
XAVIER, Chico. A Caminho da Luz. 21ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1995. Pelo
Espírito Emmanuel.
XAVIER, Chico. Nosso Lar. 64ª ed. Brasília: FEB, 2021. Pelo Espírito André
Luiz.
XAVIER, Chico. Os Mensageiros. 47ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito
André Luiz.
XAVIER, Chico. Missionários da Luz. 45ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2021. Pelo
Espírito André Luiz.
XAVIER, Chico. Obreiros da Vida Eterna. 35ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo
Espírito André Luiz.
XAVIER, Chico. No Mundo Maior. 28ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito
André Luiz.
XAVIER, Chico. Libertação. 33ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito André
Luiz.
XAVIER, Chico. Entre a Terra e o Céu. 27ª ed. Brasília: FEB, 2018. Pelo
Espírito André Luiz.
XAVIER, Chico. Nos domínios da Mediunidade. 36ª ed. Brasília: FEB, 2018.
Pelo Espírito André Luiz.
13
XAVIER, Chico. Ação e Reação. 30ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito
André Luiz.
XAVIER, Chico & VIEIRA, Waldo. Evolução em dois Mundos. 27ª ed.
Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito André Luiz.
XAVIER, Chico & VIEIRA, Waldo. Mecanismos da Mediunidade. 28ª ed.
Brasília: FEB, 2018. Pelo Espírito André Luiz.
XAVIER, Chico & VIEIRA, Waldo. Sexo e Destino. 34ª ed. Brasília: FEB,
2018. Pelo Espírito André Luiz.
XAVIER, Chico. E a vida continua.... 35ª ed. Esp. Rio de Janeiro: FEB, 2021.
Pelo Espírito André Luiz.
https://www.bibliaonline.com.br/
http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/questoes.html
https://super.abril.com.br/historia/os-bastidores-do-livro-dos-espiritos/
https://www.youtube.com/user/livrodosespiritos/videos
https://www.youtube.com/watch?v=4xRhAKctMo8&list=PLI-
OgasY7T5tz8FFyT2yr5aKTPbavF7by&index=111
https://www.youtube.com/playlist?list=PLlRlJDlCghdwROpe8PBZF5_wFxlJqq
UnZ
https://espirito.org.br/artigos/possessao-3/
https://pt.slideshare.net/espirinauta/reinos-da-natureza
https://slideplayer.com.br/slide/14346629/
http://www.caminhosluz.com.br
A Lei de Ação e Reação é a mesma coisa que a Lei de Causa e Efeito?
https://editoradionisi.com.br/folhaespiritacairbarschutel/2020/05/31/a-lei-de-
acao-e-reacao-e-a-mesma-coisa-que-a-lei-de-causa-e-efeito/

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  • 1. 1 Livro Terceiro: Leis Morais Capítulo VII: Lei de Sociedade 7.1 – Necessidade da vida social 7.2 – Vida de isolamento. Voto de silêncio 7.3 – Laços de família Referências Slide: 3.7 - Lei de Sociedade.pptx (slideshare.net)
  • 2. 2 7.1 – Necessidade da vida social 766 – A vida social está na Natureza? Certamente. Deus fez o homem para viver em sociedade. Deus não deu inutilmente ao homem a palavra e todas as outras faculdades necessárias à vida de relação. Comentários: A lei de sociedade é fundamental para todos nós. Através do convívio com o outro é que temos a oportunidade de trabalhar as nossas virtudes, como também as nossas imperfeições. É na convivência com o outro que aprendemos o respeito, a paciência, a caridade. Se vivêssemos sozinhos, isolados, não teríamos a oportunidade de trabalhar em nós a reforma íntima. É só através do convívio com o outro e pelo outro que temos oportunidade de crescermos e evoluirmos. Dessa forma, a lei de sociedade é uma lei natural, é uma lei divina. Deus nos deu a palavra porque ela é necessária na vida de relação. Deus tudo faz para que tenhamos as condições necessárias para chegarmos à perfeição. Estamos sempre atuando na vida de relações, em contato, em convívio com o outro, seja de forma direta ou através das redes sociais. Isso é fundamental para trabalharmos em nós exatamente aquilo que é necessário para o nosso crescimento espiritual. Miramez nos esclarece que a vida em sociedade está presente em todos os reinos da natureza. Não é apenas no reino hominal. As plantas e os animais também se buscam, se procuram, vivem juntos. Desde quando o princípio espiritual está estagiando nos reinos da criação as leis divinas estão sendo trabalhadas, estão sendo estimuladas nas criaturas. Não buscamos essa vida de relação não apenas entre nós na condição de Espírito, mas está presente desde o princípio espiritual. “A vida social se encontra com mais expressão na natureza, está em tudo, em dimensões diversas. O que chamamos de afinidade dos elementos e dos homens é o que vem a ser a vida social: LIVRO TERCEIRO: Leis Morais Capítulo VII: Lei de Sociedade
  • 3. 3 os peixes vivem em cardumes; as aves em bandos; os animais de todas as espécies em grupos; as árvores têm mais vida quando são plantadas em conjunto. Nas lavouras, há a harmonia em todas as espécies de plantações, todas juntas para melhor rendimento. A vida social dos homens começa no lar, e vai buscando outras expressões, até chegar aos conjuntos dos mundos habitados, às formações das galáxias e ao ninho cósmico, onde Deus comanda tudo em plena harmonia.” Coleção: Filosofia Espírita – Vol. XVI, Cap. 01, Questão 766. 767 – O isolamento absoluto é contrário à lei natural? Sim, visto que os homens procuram a sociedade por instinto, e que devem concorrer para o progresso, ajudando-se mutuamente. Comentários: O insulamento absoluto nunca é construtivo, pois diante de um isolamento nós perdemos a oportunidade do convívio e do crescimento. É na interação com o outro que aprendemos e crescemos. É no convívio com o outro que vamos burilando as nossas imperfeições, pois precisamos ter mais paciência, mais compreensão, muitas vezes é necessário renunciar ao que queremos pelo bem da maioria. O convívio com outro é como se fosse aquele diamante que está sendo polido diariamente a fim de apresentar o seu melhor, mais belo, com mais brilho. Nós nos sentimos bem na convivência em sociedade. Há pessoas que gostam da solidão, do insulamento, mas normalmente sentem falta da vida social. Às vezes, é necessário um pouco de solidão, para nos fazer pensar sobre as leis de Deus, mas nunca devemos permanecer nela. Nós somos seres sociáveis. O homem arredio sofre as consequências do isolamento e atrofia seus valores.
  • 4. 4 768 – O homem, procurando a sociedade, não faz senão obedecer a um sentimento pessoal, ou há nesse sentimento um objetivo providencial mais geral? O homem deve progredir. Sozinho, ele não pode porque não tem todas as faculdades; é-lhe preciso o contato dos outros homens. No isolamento, ele se embrutece e se debilita. Allan Kardec: Nenhum homem tem as faculdades completas. Pela união social, eles se completam uns pelos outros para assegurar seu bem-estar e progredir. Por isso, tendo necessidade uns dos outros, são feitos para viver em sociedade e não isolados. Comentários: Deus colocou a necessidade de viver em sociedade, de buscarmos o outro para que possamos progredir. Isolados não é possível adquirirmos todas as faculdades necessárias ao progresso o que ocorre somente através do contato com as outras pessoas. Por mais difícil que seja conviver com o outro, aceitar o outro com as suas diferenças, precisamos estar juntos uns aos outros. É um esforço, mas é o caminho. Através do outro vamos aos poucos adquirindo as virtudes que nos faltam. Apesar das dificuldades, através do convívio com o outro que chegaremos ao nosso objetivo maior. Como vivermos juntos, discutindo, brigando e ofendendo uns aos outros? Essas discussões, essas brigas, essas ofensas acontecem porque ainda não sabemos viver em sociedade. Queremos impor ao outro o que pensamos, o que acreditamos ser o correto. O nosso orgulho faz que nós achemos que sempre temos a razão, a verdade. Fato que não conseguimos perceber que o outro pode estar correto. Nem o outro também consegue perceber que nós podemos estar certos. Aí entram as discussões, os conflitos devido ao nosso orgulho que é muito grande. A partir do momento que entendemos a necessidade da lei de sociedade, compreendemos que alguém precisa ceder, senão o convívio se torna insustentável. Cabe a nós com um pouco de conhecimento compreender o outro, vivenciar o Evangelho, a caridade. Ninguém pode viver só, pois o Senhor não nos criou para vivermos sozinhos, entrementes, para que isso aconteça, necessário se faz que nos eduquemos, na obediência às leis naturais. A lei de união não é somente para os homens, é para tudo. (Miramez)
  • 5. 5 7.2 – Vida de isolamento. Voto de silêncio. 769 – Concebe-se que, como princípio geral, a vida social esteja na Natureza; mas, como todos os gostos estão também na Natureza, por que o gosto pelo isolamento absoluto seria condenável, se o homem encontra aí sua satisfação? Satisfação egoística. Há, também, homens que encontram uma satisfação em se embriagar; tu os aprovas? Deus não pode ter por agradável uma vida pela qual se condena a não ser útil a ninguém. Comentários: A questão de se manter no isolamento não é se traz ou não traz satisfação ao homem, mas se há utilidade à humanidade, ao próximo. Qual é a utilidade de viver só? Não estamos na Terra para satisfação egoísta, simplesmente para a satisfação das nossas necessidades. Estamos aqui para crescermos, para aprendermos a amar, para utilizarmos todas as oportunidades da vida para o nosso progresso intelectual e, principalmente, moral. Nós só crescemos e evoluímos através do convívio com o outro, com a mescla das nossas virtudes e dos nossos defeitos vamos gradativamente burilando os defeitos, aprendendo com as virtudes do outro e com os equívocos também. É uma troca constante de aprendizado e de crescimento. Quando buscamos o insulamento nós vamos embrutecer e vamos perdendo a capacidade de desenvolver as nossas potencialidades para progredir. O insulamento absoluto se não for em benefício ao outro será sempre condenável por Deus. Um exemplo de insulamento positivo, em função do outro, foi no período da pandemia Covid 19 (2020-2022) em que muitos se retraíram por amor à sua própria vida e à vida do outro. Foi um insulamento físico temporário, porém não foi total, foi parcial, pois mesmo as pessoas que ficaram isoladas fisicamente mantinham contato com outras pessoas através das redes sociais. LIVRO TERCEIRO: Leis Morais Capítulo VII: Lei de Sociedade
  • 6. 6 770 – Que pensar dos homens que vivem na reclusão absoluta para fugir ao contato do mundo? Duplo egoísmo. 770.a) Mas se esse retiro tem por objetivo uma expiação, impondo-se uma privação penosa, não é ele meritório? Fazer mais de bem do que se faz de mal, é a melhor expiação. Evitando um mal ele cai em outro, visto que esquece a lei de amor e de caridade. Comentários: Quem se isola, além de perder a oportunidade de crescer e evoluir no convívio com os outros também deixa de ajudar. Estamos aqui na Terra para buscarmos o nosso próprio crescimento, mas também para auxiliar, para favorecer o crescimento, o progresso do outro, do meu próximo. Se nos colocamos em absoluta reclusão para não conviver com o mundo ante as dificuldades que este oferece, pois ainda é repleto de imperfeições, nos mostra o nosso egoísmo, pensando somente em nós mesmos. De forma equivocada pensamos que diante do isolamento estaremos nos protegendo de um mundo ainda ruim, esquecendo que tal isolamento não nos acrescenta nada. É uma falsa ideia de que o isolamento é benéfico. Se temos o objetivo em expiar e resgatar nossos erros melhor se faz através do convívio com o outro, através da prática do bem e da caridade. Vivenciar a caridade é a melhor forma de expiar as nossas faltas, muito mais rápido e mais agradável a Deus. 771 – Que pensar daqueles que fogem do mundo para se votar ao alívio dos sofredores? Estes se elevam, rebaixando-se. Eles têm o duplo mérito de se colocar acima dos prazeres materiais e de fazer o bem para que se cumpra a lei do trabalho. 771.a) E aqueles que procuram, no retiro, a tranquilidade que reclamam certos trabalhos? Isso não é o retiro absoluto do egoísta. Eles não se isolam da sociedade, visto que trabalham por ela.
  • 7. 7 Comentários: Para aquelas pessoas que fogem do mundo com um objetivo nobre, de ajudar, de socorrer, de ser útil, o insulamento é benéfico. A vida de isolamento (insulamento), em regra, não é correta, pois não nos ajuda a evoluir, mas há exceção. O insulamento (isolamento) em que a pessoa procura se abster da vida no mundo para ampara aqueles que precisam de um socorro, de um auxílio, seja material ou espiritual. Nessa condição a pessoa renuncia à sua vida pessoal, dos seus interesses próprios em benefício dos outros. O que nos eleva é a lei de amor, de justiça e de caridade. As pessoas que fazem isso, renunciando seus interesses em função dos outros não estão preocupadas com recompensas. Há pessoas que se isolam temporariamente, muitas vezes buscando renovar as suas forças, o seu equilíbrio emocional para retornarem ao trabalho. É uma pausa necessária para o restabelecimento das energias, das forças, mas não estão completamente isoladas da sociedade, mas trabalhando por ela. Jesus, em várias situações se isolava. “Convém anotar que Jesus fugia do mundo de vez em quando, no sentido de buscar forças no Pai de todas as criaturas, para beneficiar a muitos, mas Ele não ficava na inatividade.” (Miramez) 772 – Que pensar do voto de silêncio prescrito por certas seitas, desde a mais alta antiguidade? Perguntai antes se a palavra está na Natureza e porque Deus a deu. Deus condena o abuso e não o uso das faculdades que concedeu. Entretanto, o silêncio é útil porque, no silêncio, te concentras, e teu espírito torna-se mais livre e pode, então, entrar em comunicação conosco. Mas, o voto de silêncio é uma tolice. Sem dúvida, os que olham suas privações voluntárias como atos de virtude, têm uma boa intenção; mas eles se enganam, porque não compreendem suficientemente as verdadeiras leis de Deus. Allan Kardec: O voto de silêncio absoluto, da mesma forma que o voto de isolamento, priva o homem das relações sociais que podem lhe fornecer as ocasiões de fazer o bem e de cumprir a lei do progresso. Comentários:
  • 8. 8 Todos os excessos são perniciosos. Não devemos utilizar da palavra de forma excessiva e desequilibrada e nem vivermos em voto de silêncio. Deus condena o abuso e não o uso das faculdades que Ele concedeu. Se temos a condição de falar, viemos com a possibilidade do uso do verbo é porque precisa ser utilizado. Se utilizarmos do voto de silêncio, assim como o voto do isolamento estamos nos privando do convívio com as outras pessoas e, consequente, do nosso crescimento e do auxílio ao próximo. O ser humano precisa do relacionamento com o outro para trabalhar a si e ao outro. A partir do momento que aderimos ao voto de silêncio deixamos de interagir com o outro, deixamos de nos relacionar comprometendo a nossa evolução. Portanto, o voto de silêncio também não é benéfico. A linguagem e a comunicação são grandes ferramentas da humanidade. Mesmo que uma pessoa não tenha uma graduação especial ou um talento diferenciado, sua palavra pode ser um lenitivo a muitos irmãos que padecem solitários em asilos, leitos de hospitais, cárceres e orfanatos. Há inúmeras pessoas necessitadas do diálogo fraterno, uma forma de caridade pouco lembrada em nossos dias.
  • 9. 9 7.3 – Laços de família 773 – Por que, entre os animais, os pais e os filhos não se reconhecem mais, logo que estes não têm mais necessidade de atenções? Os animais vivem da vida material e não da vida moral. A ternura da mãe por seus pequenos tem por princípio o instinto de conservação dos seres aos quais ela deu à luz. Quando esses podem bastar a si mesmos, sua tarefa está cumprida e nada mais lhe pede a Natureza. Por isso, ela os abandona para se ocupar com os recém-vindos. Comentários: Os animais não tendo a vida moral, a inteligência plena, enquanto pequenos precisam dos cuidados e do auxílio dos pais, principalmente, da mãe. O próprio instinto de conservação que já nasce conosco faz com que as mães dos animais deem todo o amparo que eles precisam até que eles possam cuidar de si mesmos, estando aí sua tarefa concluída. Principalmente nos seres mais evoluídos do reino animal. Aqueles que estão no início da cadeia do reino animal não apresentam essa ternura, esse cuidado que percebemos, por exemplo, entre os mamíferos, mostrando que os laços de família vão sendo pouco a pouco trabalhados dentro dos reinos para que quando o princípio espiritual transformar em Espírito adentrando no reino hominal, já tenha a base dos laços de família. Tudo acontece de forma perfeita, gradual na natureza. Não há nada brusco, tudo é um encadeamento natural das leis de Deus. 774 – Há pessoas que inferem, no abandono dos pequenos animais pelos pais, que, entre os homens, os laços de família não são mais que um resultado dos costumes sociais e não uma lei natural; que devemos pensar disso? O homem tem destinação diversa da dos animais. Por que, pois, sempre querer identificá-lo com eles? Nele há outra coisa além da necessidade física: há a necessidade do progresso. Os laços sociais são necessários ao progresso e os laços de família estreitam os laços sociais. Eis aqui por que os laços de família são uma lei natural. Deus quis que os homens aprendessem assim a amar-se como irmãos. (205) LIVRO TERCEIRO: Leis Morais Capítulo VII: Lei de Sociedade
  • 10. 10 Comentários: Os laços de famílias são de grande importância no reino hominal. O nosso amor mesmo sendo ainda muito restrito, muito egoísta, começa exatamente no nosso lar. Através dos laços consanguíneos vamos aprendendo o sentido real do amor e pouco a pouco vamos ampliando esses laços de família conseguindo olhar para o nosso próximo como nosso irmão. Vamos conseguir estender esse sentimento nobre para além daquele pequeno grupo familiar, atingindo outras pessoas e toda a humanidade, assim como nos exemplificou Jesus. O destino do homem é diferente do destino dos animais. Os animais não vão aprender sobre a moralidade, sobre o amor, sobre a diferença entre o bem e o mal, pois a inteligência deles é fragmentada e destinada para a satisfação das suas necessidades físicas. O homem já tem a intelectualidade, a consciência do bem e do mal, já tem a ideia de Deus e está ali para progredir, para avançar na moralidade e aprender a amar. Sendo diversos os objetivos e as destinações dentro de cada reino. Não podemos identificá-los e compará-los como se fosse um só. Os laços sociais no reino hominal são muito mais fortes que no reino animal. Não é efeito de um costume ou da educação, mas da lei da natureza. Os laços de família nos oportunizam o progresso. É desejo de Deus. Os seres humanos vivem a vida moral, pautada em valores, relações de afeto e simpatia, por isso diferem da vida animal, ligada somente às relações materiais e à proliferação das espécies. 775 – Qual seria para a sociedade o resultado do relaxamento dos laços de família? Uma recrudescência do egoísmo. Comentários: É através dos laços de família que conseguimos a ver o outro, que aprendemos a amar, que aprendemos a conhecer e compreender a importância da fraternidade, do respeito, da união e do amor ao próximo. São esses valores enobrecidos que nos auxiliam no progresso moral. De forma bem objetiva a Espiritualidade nos esclarece que se houvesse um relaxamento dos laços de família, o egoísmo que ainda habita os nossos
  • 11. 11 corações se ampliaria, pois deixaríamos de ter a responsabilidade, o compromisso para com os nossos familiares. Esses compromissos não nos deixam dar vazão a todos os interesses pessoais, pois temos deveres a cumprir com os nossos familiares, os quais muitas vezes nos colocam no caminho reto auxiliando no nosso processo evolutivo. O relaxamento dos laços de família faria com que a humanidade deixasse de progredir, de avançar no que é necessário. A reencarnação propicia o fortalecimento dos laços familiares, ampliando as dimensões de afeto e fortalecendo a família espiritual, muitas vezes recomposta no orbe terrestre. Os Espíritos devem trabalhar para o progresso recíproco. Na família vemos esta missão de forma muito clara, ajustando-se os pais na posição de provedores materiais e, além disso, de primeiros educadores dos Espíritos que acolhem como filhos. Seres menos adiantados moralmente também podem se beneficiar da bagagem existencial de seus familiares, através da oportunidade de aprendizado no convívio com os entes mais próximos. A família muitas vezes reúne Espíritos simpáticos, antigos companheiros de outras jornadas. O mesmo pode suceder com os povos, pois os Espíritos nutrem simpatia a certas coletividades. Há diferença entre a parentela corporal e a parentela espiritual. A condição material cria a parentela corporal, muitas vezes reunindo na família seres distintos, em diferentes graus de esclarecimento e evolução, ou sem qualquer precedente de convívio em comum nas outras vidas. A parentela espiritual, por sua vez, reforça os vínculos afetivos de outros estágios encarnatórios e pode se fazer reconhecer dentro de núcleos familiares ou fora destes, na figura de sentimentos fraternos recíprocos que até mesmo podem superam a ausência de vínculos familiares terrestres. O sentido de se honrar pai e mãe é exercitar-se a caridade desde o seio familiar, não relegando ao desamparo e à falta de assistência aqueles que atuaram como nossos genitores. Em sentido mais amplo, trata-se de levar esta caridade à sociedade, através de ações fraternas para amparo de nossos semelhantes nas situações de mais acentuada fragilidade, como na velhice carente. Vamos valorizar a nossa família, espalhando em seu seio a harmonia, a fraternidade e o amor e, acima de tudo tendo Deus como presença constante em nosso lar.
  • 12. 12 REFERÊNCIAS: KARDEC, Allan. A Gênese: Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 52ª Ed. Araras – SP: IDE, 2018. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 365ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile. 182ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. Tradução de Salvador Gentile. 85ª Ed. Araras – SP: IDE, 2008. KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno. Tradução de Salvador Gentile. Araras – SP: IDE, 2008. KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 19ª Ed. Rio de Janeiro: FEB, 1983. MLODINOW, Leonard. De primatas a astronautas: A jornada do homem em busca do conhecimento. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2015. SILVEIRA, Adelino. Chico, de Francisco. São Paulo: Cultura Espírita União, 1987. XAVIER, Chico. A Caminho da Luz. 21ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1995. Pelo Espírito Emmanuel. XAVIER, Chico. Nosso Lar. 64ª ed. Brasília: FEB, 2021. Pelo Espírito André Luiz. XAVIER, Chico. Os Mensageiros. 47ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito André Luiz. XAVIER, Chico. Missionários da Luz. 45ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 2021. Pelo Espírito André Luiz. XAVIER, Chico. Obreiros da Vida Eterna. 35ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito André Luiz. XAVIER, Chico. No Mundo Maior. 28ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito André Luiz. XAVIER, Chico. Libertação. 33ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito André Luiz. XAVIER, Chico. Entre a Terra e o Céu. 27ª ed. Brasília: FEB, 2018. Pelo Espírito André Luiz. XAVIER, Chico. Nos domínios da Mediunidade. 36ª ed. Brasília: FEB, 2018. Pelo Espírito André Luiz.
  • 13. 13 XAVIER, Chico. Ação e Reação. 30ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito André Luiz. XAVIER, Chico & VIEIRA, Waldo. Evolução em dois Mundos. 27ª ed. Brasília: FEB, 2017. Pelo Espírito André Luiz. XAVIER, Chico & VIEIRA, Waldo. Mecanismos da Mediunidade. 28ª ed. Brasília: FEB, 2018. Pelo Espírito André Luiz. XAVIER, Chico & VIEIRA, Waldo. Sexo e Destino. 34ª ed. Brasília: FEB, 2018. Pelo Espírito André Luiz. XAVIER, Chico. E a vida continua.... 35ª ed. Esp. Rio de Janeiro: FEB, 2021. Pelo Espírito André Luiz. https://www.bibliaonline.com.br/ http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/questoes.html https://super.abril.com.br/historia/os-bastidores-do-livro-dos-espiritos/ https://www.youtube.com/user/livrodosespiritos/videos https://www.youtube.com/watch?v=4xRhAKctMo8&list=PLI- OgasY7T5tz8FFyT2yr5aKTPbavF7by&index=111 https://www.youtube.com/playlist?list=PLlRlJDlCghdwROpe8PBZF5_wFxlJqq UnZ https://espirito.org.br/artigos/possessao-3/ https://pt.slideshare.net/espirinauta/reinos-da-natureza https://slideplayer.com.br/slide/14346629/ http://www.caminhosluz.com.br A Lei de Ação e Reação é a mesma coisa que a Lei de Causa e Efeito? https://editoradionisi.com.br/folhaespiritacairbarschutel/2020/05/31/a-lei-de- acao-e-reacao-e-a-mesma-coisa-que-a-lei-de-causa-e-efeito/