1) O documento analisa o livro "Formação do Brasil Contemporâneo" de Caio Prado Jr, que examina as características da colonização portuguesa no Brasil e como ela influenciou a formação da sociedade brasileira.
2) Caio Prado define o conceito de "sentido histórico" como o rumo dado à história de um povo por um conjunto de acontecimentos ao longo do tempo, argumentando que o sentido da colonização portuguesa no Brasil foi estabelecer uma colônia fornecedora de produtos ag
Florestan Fernandes foi um importante sociólogo brasileiro nascido em 1920. Ele teve uma infância difícil trabalhando desde cedo para sustentar a família, mas conseguiu estudar sociologia na USP. Seus estudos focaram na sociedade indígena e na integração do negro na sociedade brasileira. Ele defendia uma educação pública, gratuita e libertadora para promover a igualdade social.
A população brasileira é bastante miscigenada como resultado da mistura de diversos grupos humanos, principalmente indígenas, africanos e europeus. A maior parte da população está concentrada no litoral do Sudeste e Nordeste, enquanto o Norte e Centro-Oeste são mais esparsamente povoados. Ao longo do século XX, o Brasil passou por uma transição demográfica com queda das taxas de natalidade e mortalidade.
O documento discute conceitos-chave relacionados ao trabalho e emprego, incluindo: 1) a definição de trabalho como um conjunto de atividades realizadas com objetivo de atingir uma meta; 2) a relação de emprego como a prestação de serviços de forma subordinada e remunerada; 3) os papéis do empregado, que presta serviços, e do empregador, que contrata o trabalhador.
O documento discute o significado e a evolução histórica do conceito de trabalho. Ele começa definindo trabalho como qualquer atividade humana voltada para a produção ou transformação de bens e serviços. Em seguida, descreve como a visão do trabalho mudou ao longo da história, desde a Antiguidade até a era moderna, quando o trabalho passou a ser central para a economia e a identidade individual.
O documento descreve os principais eventos que levaram à independência do Brasil, incluindo a Revolução do Porto em 1820, a declaração de independência por D. Pedro I em 1822, e as crises do primeiro reinado, como a Confederação do Equador em 1824 e a Guerra Cisplatina de 1825-1828.
O documento discute o processo de abolição da escravidão no Brasil em 6 pontos principais: 1) A pressão inglesa pelo fim do tráfico de escravos, 2) A extinção do tráfico de escravos em 1850, 3) O surgimento do movimento abolicionista brasileiro na década de 1860, 4) Leis como a Lei do Ventre Livre de 1871 e a Lei dos Sexagenários de 1885 que aboliram a escravidão gradualmente, 5) Os efeitos socioeconômicos da abolição para ex-escravos
1) A geografia é a ciência que estuda as relações espaciais entre os lugares e como o homem transforma o espaço natural.
2) As principais correntes do pensamento geográfico incluem o determinismo, o possibilismo e a abordagem pragmática/teórica.
3) A geografia estuda tanto os aspectos físicos quanto humanos da Terra, dividindo-se em geografia geral, regional, física e humana.
1) A escravidão indígena no Brasil começou com a chegada dos portugueses em 1500 e envolveu a captura e exploração forçada de indígenas.
2) Os jesuítas estabeleceram aldeamentos para converter e controlar os indígenas, porém a demanda por mão-de-obra levou ao surgimento de bandeiras para captura de mais indígenas.
3) Ao longo dos séculos, a legislação portuguesa oscilou entre a proteção e exploração dos indígen
Florestan Fernandes foi um importante sociólogo brasileiro nascido em 1920. Ele teve uma infância difícil trabalhando desde cedo para sustentar a família, mas conseguiu estudar sociologia na USP. Seus estudos focaram na sociedade indígena e na integração do negro na sociedade brasileira. Ele defendia uma educação pública, gratuita e libertadora para promover a igualdade social.
A população brasileira é bastante miscigenada como resultado da mistura de diversos grupos humanos, principalmente indígenas, africanos e europeus. A maior parte da população está concentrada no litoral do Sudeste e Nordeste, enquanto o Norte e Centro-Oeste são mais esparsamente povoados. Ao longo do século XX, o Brasil passou por uma transição demográfica com queda das taxas de natalidade e mortalidade.
O documento discute conceitos-chave relacionados ao trabalho e emprego, incluindo: 1) a definição de trabalho como um conjunto de atividades realizadas com objetivo de atingir uma meta; 2) a relação de emprego como a prestação de serviços de forma subordinada e remunerada; 3) os papéis do empregado, que presta serviços, e do empregador, que contrata o trabalhador.
O documento discute o significado e a evolução histórica do conceito de trabalho. Ele começa definindo trabalho como qualquer atividade humana voltada para a produção ou transformação de bens e serviços. Em seguida, descreve como a visão do trabalho mudou ao longo da história, desde a Antiguidade até a era moderna, quando o trabalho passou a ser central para a economia e a identidade individual.
O documento descreve os principais eventos que levaram à independência do Brasil, incluindo a Revolução do Porto em 1820, a declaração de independência por D. Pedro I em 1822, e as crises do primeiro reinado, como a Confederação do Equador em 1824 e a Guerra Cisplatina de 1825-1828.
O documento discute o processo de abolição da escravidão no Brasil em 6 pontos principais: 1) A pressão inglesa pelo fim do tráfico de escravos, 2) A extinção do tráfico de escravos em 1850, 3) O surgimento do movimento abolicionista brasileiro na década de 1860, 4) Leis como a Lei do Ventre Livre de 1871 e a Lei dos Sexagenários de 1885 que aboliram a escravidão gradualmente, 5) Os efeitos socioeconômicos da abolição para ex-escravos
1) A geografia é a ciência que estuda as relações espaciais entre os lugares e como o homem transforma o espaço natural.
2) As principais correntes do pensamento geográfico incluem o determinismo, o possibilismo e a abordagem pragmática/teórica.
3) A geografia estuda tanto os aspectos físicos quanto humanos da Terra, dividindo-se em geografia geral, regional, física e humana.
1) A escravidão indígena no Brasil começou com a chegada dos portugueses em 1500 e envolveu a captura e exploração forçada de indígenas.
2) Os jesuítas estabeleceram aldeamentos para converter e controlar os indígenas, porém a demanda por mão-de-obra levou ao surgimento de bandeiras para captura de mais indígenas.
3) Ao longo dos séculos, a legislação portuguesa oscilou entre a proteção e exploração dos indígen
A Sociologia estuda as sociedades humanas e as interações entre indivíduos em grupos e instituições. Surgiu no século XIX para entender os problemas decorrentes da Revolução Industrial e da organização da sociedade em classes. Três abordagens principais influenciaram seu desenvolvimento: a positivista de Comte, a dialética de Marx e a compreensiva de Weber.
A Sociologia surgiu no século XIX como uma tentativa de Augusto Comte em unificar vários estudos das ciências humanas. Ele criou o termo "Sociologia" e defendeu que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. As três principais correntes sociológicas são a positivista, representada por Comte e Durkheim; a marxista, representada por Marx e Engels; e a compreensiva, representada por Weber.
A Reforma Pombalina na educação visava substituir a metodologia de ensino jesuítica por um modelo público e laico, transferindo a responsabilidade do ensino da Igreja Católica para a Coroa Portuguesa. No Brasil, as reformas representaram um retrocesso, desmantelando o sistema educacional jesuítico sem oferecer uma alternativa estruturada como as aulas régias. Apesar de introduzir novos métodos, a reforma enfrentou dificuldades de implementação devido à falta de recursos e professores qualificados
O documento discute questões raciais e étnicas, explicando que: 1) Raça é uma construção social e não biológica que foi usada para justificar a dominação; 2) Etnia surgiu como alternativa ao termo raça no século 20 para se referir a grupos culturais; 3) Racismo ainda ocorre contra determinados grupos étnicos, apesar da mudança terminológica.
[1] O documento discute o conceito de cidadania no Brasil, incluindo seus direitos e deveres e como evoluiu ao longo da história brasileira. [2] Aborda os três tipos de direitos associados à cidadania - civil, político e social - e como cada um se desenvolveu no país. [3] Também examina os marcos constitucionais brasileiros e como eles impactaram o desenvolvimento da cidadania formal e real.
Os quilombos eram comunidades formadas por ex-escravos que fugiam das fazendas durante o período colonial brasileiro, entre os séculos XVI e XIX. Eles se escondiam em locais de difícil acesso, como matas e montanhas, onde praticavam agricultura de subsistência e cultura africana livremente. O mais famoso quilombo foi o de Palmares, liderado por Zumbi. Até hoje existem quilombos remanescentes habitados por descendentes de ex-escravos.
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando que apesar de ter um alto PIB, o país tem uma distribuição muito desigual de renda, com muitas pessoas vivendo na pobreza. A desigualdade é atribuída a fatores históricos e à falta de acesso à educação, serviços básicos e política fiscal justa. Soluções propostas incluem aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.
Educação no brasil da colônia ao impériorenanmedonho
O documento descreve a evolução histórica do sistema educacional brasileiro desde a chegada da família real portuguesa em 1808 até o final do Império em 1889. Durante o período colonial e imperial, foram criadas algumas instituições educacionais como a Biblioteca Nacional e o Jardim Botânico, porém o ensino primário, secundário e superior permaneceram descoordenados e elitistas, com altos índices de analfabetismo.
O documento discute a importância das ações afirmativas no acesso e permanência no ensino superior. Primeiro define o conceito de ações afirmativas e seu histórico no Brasil e em outros países. Em seguida, aborda os desafios da educação superior no Brasil e os debates em torno das cotas raciais versus cotas sociais. Por fim, enumera alguns avanços nas políticas de ações afirmativas.
Profº Carlos Cesar Disciplina de Geografia sobre Urbanização.
Urbanização é um conceito geográfico que representa o desenvolvimento das cidades. Neste processo, ocorre a construção de casas, prédios, redes de esgoto, ruas, avenidas, escolas, hospitais, rede elétrica, shoppings, etc.
O documento discute três elementos centrais para o estudo da desigualdade social: estrutura social, estratificação e mobilidade social. Também aborda as primeiras tentativas no Brasil de explicar a pobreza no século XIX com justificativas naturalistas, e concepções equivocadas que tachavam o povo brasileiro de incapaz e degenerado.
O documento discute o significado do trabalho e como ele se relaciona com a alienação do ser humano. Segundo o texto, o trabalho é a expressão da relação entre o homem e a natureza, mas no capitalismo ele se torna alienado, pois o trabalhador não controla o processo produtivo e não se reconhece no que produz. Além disso, o documento analisa como o consumo e o lazer também podem ser formas de alienação na sociedade moderna, à medida que as necessidades são artificialmente estimuladas e as pessoas buscam compensações estimulantes.
HISTÓRIA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13CHS103) D1/D4GernciadeProduodeMat
Este documento fornece diretrizes para uma aula de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas do 1o ano do Ensino Médio sobre identidade cultural e memória. A aula sugere analisar a música "Faroeste Caboclo" e o filme homônimo para discutir desigualdades sociais e identidade cultural no Brasil.
O documento descreve a população indígena no Brasil ao longo do tempo, desde a chegada dos europeus até os dias atuais. A diversidade de povos indígenas foi reduzida de mil para 300 etnias, falando 270 línguas, embora tenham influenciado fortemente a cultura brasileira. O documento também discute a distribuição atual da população indígena e características de suas terras e culturas.
1) O documento descreve a história inicial da colonização do Ceará pelos europeus, com dificuldades impostas pelo clima árido e hostilidade indígena.
2) As primeiras tentativas de aldeamento dos índios no século XVII, como na Serra da Ibiapaba, enfrentaram ataques e a fuga dos colonizadores.
3) No século XVIII, expedições como as de Pero Coelho de Sousa e Martins Soares Moreno construíram fortalezas e tentaram desenvolver a economia local,
O estudo do trabalho, das questões que o envolvem e a relação do trabalho com outros aspectos da vida social são referências para os autores clássicos. Neste capítulo vamos conhecer a visão dos autores clássicos sobre o trabalho assalariado. Também veremos como o trabalho assalariado se desenvolveu, quais são suas características centrais no mundo atual, como se organiza o trabalho na indústria, qual o papel da gerência e como a tecnologia incrementa o trabalho.
O documento discute o conceito de trabalho, suas características e transformações. Aborda tópicos como a economia do conhecimento, divisão do trabalho, automação, desemprego, precarização e o papel diminuído do trabalho manual. Também analisa as desigualdades de gênero no mercado de trabalho e os desafios da conciliação entre trabalho e família.
O documento discute os conceitos de regime político e democracia. Ele define regime político como o conjunto de instituições por meio das quais um estado exerce seu poder sobre a sociedade. Democracia é definida como um regime no qual todos os cidadãos participam igualmente no processo político, através do sufrágio universal. O documento também discute as formas de democracia direta, indireta e semidireta.
O documento descreve a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre portugueses, indígenas e africanos escravizados. Detalha as características e o processo de assimilação dos brasilíndios, descendentes de pais portugueses e mães indígenas, e dos afro-brasileiros, trazidos da África como escravos e submetidos a um processo desumanizante de trabalho forçado e violência física. Apesar da destruição de suas culturas originais, essas popula
1) O documento discute a obra e importância de Caio Prado Jr. como o primeiro marxista brasileiro.
2) Caio Prado Jr. foi capaz de utilizar o método marxista de forma original para analisar a experiência histórico-social brasileira.
3) Embora o marxismo tenha tido dificuldades em compreender a América Latina, Caio Prado Jr. conseguiu analisar as particularidades do Brasil de forma diferenciada dos demais marxistas brasileiros.
[1] Caio Prado Jr. foi um importante intelectual e historiador brasileiro nascido em 1907 em São Paulo. [2] Ele se envolveu com política na década de 1920, filiando-se ao Partido Comunista em 1931. [3] Sua obra mais famosa, Formação do Brasil Contemporâneo (1942), analisou a formação econômica e social do Brasil a partir da perspectiva marxista.
A Sociologia estuda as sociedades humanas e as interações entre indivíduos em grupos e instituições. Surgiu no século XIX para entender os problemas decorrentes da Revolução Industrial e da organização da sociedade em classes. Três abordagens principais influenciaram seu desenvolvimento: a positivista de Comte, a dialética de Marx e a compreensiva de Weber.
A Sociologia surgiu no século XIX como uma tentativa de Augusto Comte em unificar vários estudos das ciências humanas. Ele criou o termo "Sociologia" e defendeu que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. As três principais correntes sociológicas são a positivista, representada por Comte e Durkheim; a marxista, representada por Marx e Engels; e a compreensiva, representada por Weber.
A Reforma Pombalina na educação visava substituir a metodologia de ensino jesuítica por um modelo público e laico, transferindo a responsabilidade do ensino da Igreja Católica para a Coroa Portuguesa. No Brasil, as reformas representaram um retrocesso, desmantelando o sistema educacional jesuítico sem oferecer uma alternativa estruturada como as aulas régias. Apesar de introduzir novos métodos, a reforma enfrentou dificuldades de implementação devido à falta de recursos e professores qualificados
O documento discute questões raciais e étnicas, explicando que: 1) Raça é uma construção social e não biológica que foi usada para justificar a dominação; 2) Etnia surgiu como alternativa ao termo raça no século 20 para se referir a grupos culturais; 3) Racismo ainda ocorre contra determinados grupos étnicos, apesar da mudança terminológica.
[1] O documento discute o conceito de cidadania no Brasil, incluindo seus direitos e deveres e como evoluiu ao longo da história brasileira. [2] Aborda os três tipos de direitos associados à cidadania - civil, político e social - e como cada um se desenvolveu no país. [3] Também examina os marcos constitucionais brasileiros e como eles impactaram o desenvolvimento da cidadania formal e real.
Os quilombos eram comunidades formadas por ex-escravos que fugiam das fazendas durante o período colonial brasileiro, entre os séculos XVI e XIX. Eles se escondiam em locais de difícil acesso, como matas e montanhas, onde praticavam agricultura de subsistência e cultura africana livremente. O mais famoso quilombo foi o de Palmares, liderado por Zumbi. Até hoje existem quilombos remanescentes habitados por descendentes de ex-escravos.
O documento discute a desigualdade social no Brasil, apontando que apesar de ter um alto PIB, o país tem uma distribuição muito desigual de renda, com muitas pessoas vivendo na pobreza. A desigualdade é atribuída a fatores históricos e à falta de acesso à educação, serviços básicos e política fiscal justa. Soluções propostas incluem aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.
Educação no brasil da colônia ao impériorenanmedonho
O documento descreve a evolução histórica do sistema educacional brasileiro desde a chegada da família real portuguesa em 1808 até o final do Império em 1889. Durante o período colonial e imperial, foram criadas algumas instituições educacionais como a Biblioteca Nacional e o Jardim Botânico, porém o ensino primário, secundário e superior permaneceram descoordenados e elitistas, com altos índices de analfabetismo.
O documento discute a importância das ações afirmativas no acesso e permanência no ensino superior. Primeiro define o conceito de ações afirmativas e seu histórico no Brasil e em outros países. Em seguida, aborda os desafios da educação superior no Brasil e os debates em torno das cotas raciais versus cotas sociais. Por fim, enumera alguns avanços nas políticas de ações afirmativas.
Profº Carlos Cesar Disciplina de Geografia sobre Urbanização.
Urbanização é um conceito geográfico que representa o desenvolvimento das cidades. Neste processo, ocorre a construção de casas, prédios, redes de esgoto, ruas, avenidas, escolas, hospitais, rede elétrica, shoppings, etc.
O documento discute três elementos centrais para o estudo da desigualdade social: estrutura social, estratificação e mobilidade social. Também aborda as primeiras tentativas no Brasil de explicar a pobreza no século XIX com justificativas naturalistas, e concepções equivocadas que tachavam o povo brasileiro de incapaz e degenerado.
O documento discute o significado do trabalho e como ele se relaciona com a alienação do ser humano. Segundo o texto, o trabalho é a expressão da relação entre o homem e a natureza, mas no capitalismo ele se torna alienado, pois o trabalhador não controla o processo produtivo e não se reconhece no que produz. Além disso, o documento analisa como o consumo e o lazer também podem ser formas de alienação na sociedade moderna, à medida que as necessidades são artificialmente estimuladas e as pessoas buscam compensações estimulantes.
HISTÓRIA | 1ª SÉRIE | HABILIDADE DA BNCC - (EM13CHS103) D1/D4GernciadeProduodeMat
Este documento fornece diretrizes para uma aula de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas do 1o ano do Ensino Médio sobre identidade cultural e memória. A aula sugere analisar a música "Faroeste Caboclo" e o filme homônimo para discutir desigualdades sociais e identidade cultural no Brasil.
O documento descreve a população indígena no Brasil ao longo do tempo, desde a chegada dos europeus até os dias atuais. A diversidade de povos indígenas foi reduzida de mil para 300 etnias, falando 270 línguas, embora tenham influenciado fortemente a cultura brasileira. O documento também discute a distribuição atual da população indígena e características de suas terras e culturas.
1) O documento descreve a história inicial da colonização do Ceará pelos europeus, com dificuldades impostas pelo clima árido e hostilidade indígena.
2) As primeiras tentativas de aldeamento dos índios no século XVII, como na Serra da Ibiapaba, enfrentaram ataques e a fuga dos colonizadores.
3) No século XVIII, expedições como as de Pero Coelho de Sousa e Martins Soares Moreno construíram fortalezas e tentaram desenvolver a economia local,
O estudo do trabalho, das questões que o envolvem e a relação do trabalho com outros aspectos da vida social são referências para os autores clássicos. Neste capítulo vamos conhecer a visão dos autores clássicos sobre o trabalho assalariado. Também veremos como o trabalho assalariado se desenvolveu, quais são suas características centrais no mundo atual, como se organiza o trabalho na indústria, qual o papel da gerência e como a tecnologia incrementa o trabalho.
O documento discute o conceito de trabalho, suas características e transformações. Aborda tópicos como a economia do conhecimento, divisão do trabalho, automação, desemprego, precarização e o papel diminuído do trabalho manual. Também analisa as desigualdades de gênero no mercado de trabalho e os desafios da conciliação entre trabalho e família.
O documento discute os conceitos de regime político e democracia. Ele define regime político como o conjunto de instituições por meio das quais um estado exerce seu poder sobre a sociedade. Democracia é definida como um regime no qual todos os cidadãos participam igualmente no processo político, através do sufrágio universal. O documento também discute as formas de democracia direta, indireta e semidireta.
O documento descreve a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre portugueses, indígenas e africanos escravizados. Detalha as características e o processo de assimilação dos brasilíndios, descendentes de pais portugueses e mães indígenas, e dos afro-brasileiros, trazidos da África como escravos e submetidos a um processo desumanizante de trabalho forçado e violência física. Apesar da destruição de suas culturas originais, essas popula
1) O documento discute a obra e importância de Caio Prado Jr. como o primeiro marxista brasileiro.
2) Caio Prado Jr. foi capaz de utilizar o método marxista de forma original para analisar a experiência histórico-social brasileira.
3) Embora o marxismo tenha tido dificuldades em compreender a América Latina, Caio Prado Jr. conseguiu analisar as particularidades do Brasil de forma diferenciada dos demais marxistas brasileiros.
[1] Caio Prado Jr. foi um importante intelectual e historiador brasileiro nascido em 1907 em São Paulo. [2] Ele se envolveu com política na década de 1920, filiando-se ao Partido Comunista em 1931. [3] Sua obra mais famosa, Formação do Brasil Contemporâneo (1942), analisou a formação econômica e social do Brasil a partir da perspectiva marxista.
Resenha de História Econômica do Brasil de Caio Prado JúniorJoão Gabriel Burmann
Este documento é uma análise crítica e descritiva da obra "História Econômica do Brasil" de Caio Prado Júnior. A análise descreve os métodos de análise do autor, como seu uso da geografia e perspectiva marxista, e analisa descritivamente o processo de formação da economia brasileira segundo Prado Júnior, desde a extração do pau-brasil até o início da industrialização.
O documento analisa a obra "A Formação do Brasil Contemporâneo" de Caio Prado Júnior, escrita em 1942, que busca explicar as origens históricas do Brasil. O artigo destaca três pontos: 1) o contexto histórico em que a obra foi escrita, durante um período de transformações políticas no Brasil na década de 1930; 2) a epistemologia marxista que influenciou a abordagem de Caio Prado Júnior, dando ênfase ao papel do Estado e das classes sociais; 3) a her
O documento descreve as visões históricas de Caio Prado Jr. e Sérgio Buarque de Holanda sobre a formação do Brasil. Caio Prado Jr. via a história do Brasil como determinada pelos grandes produtores e defendia a desconcentração fundiária. Sérgio Buarque de Holanda enfatizou as origens mestiças da nação brasileira e como o homem "cordial" confundia assuntos públicos e privados.
O documento apresenta um resumo parcial do capítulo 1 do livro "Casa-Grande & Senzala" de Gilberto Freyre. O capítulo discute a formação da sociedade colonial brasileira e a influência dos portugueses e indígenas nesse processo, incluindo a miscigenação, a agricultura de plantação e a escravidão. O resumo destaca aspectos como a adaptação dos portugueses aos trópicos, a importância da mandioca na alimentação e cultura brasileira e o antagonismo entre a agricultura
Este documento discute como a historiografia começou a estudar o tema da "festa" na década de 1970, buscando entender as fronteiras entre cultura popular e elite. Analisa como as festas oficiais são usadas para manipular a opinião pública e garantir apoio ao poder, enquanto festas populares permitem acesso às experiências do povo e podem ser vistas como momentos de transgressão e igualdade temporária. Também discute visões de pensadores como Montesquieu, que via perigos na dissolução moral causada por fest
(1) O texto descreve as primeiras províncias brasileiras a aderirem ao movimento de independência, como Grão-Pará, Maranhão, Piauí, Bahia e Cisplatina. (2) Essas províncias foram visitadas pela esquadra de Cochrane, que lutou pelo lado brasileiro na guerra da independência. (3) Na Bahia, Maranhão e Grão-Pará, a resistência contra a independência foi mais forte, levando a lutas prolongadas após 1822.
O documento discute a necessidade de maior flexibilidade no ensino de administração para atender às demandas das organizações em constante mudança. Primeiro, descreve a transição do modelo de produção fordista rígido para um modelo pós-fordista flexível e baseado em inovação. Em seguida, argumenta que os profissionais precisam ser capazes de absorver informações e gerar conhecimento e inovação. Por fim, defende que o ensino também precisa ser flexível no tempo e no espaço para atender a essas novas necessidades.
[1] O documento descreve a história da indústria siderúrgica no Brasil desde os primórdios no século XVI até o início do século XX. [2] Inclui detalhes sobre as primeiras fábricas de ferro construídas no país e os pioneiros estrangeiros e brasileiros que ajudaram a desenvolver a mineração e siderurgia. [3] Também discute o papel crucial da chegada das ferrovias no crescimento da mineração de minério de ferro em Minas Gerais no final do século XIX
Caio Prado Jr. nasceu em 1907 em São Paulo e foi um historiador, sociólogo, político e escritor brasileiro. Ele analisava a vida rural e do proletariado brasileiro em suas viagens. Participou ativamente da Revolução de 1930 e foi preso após Getúlio Vargas assumir o poder. Exilou-se na França e Itália entre 1937-1939, quando voltou ao Brasil e publicou sua obra prima em 1942. Teve sua carreira política e editorial interrompida diversas vezes pelo governo militar entre 1964-1972. Falece
História econômica do Brasil - historiografia BR colôniaFACULDADE ESPÍRITA
1. O documento discute teorias econômicas sobre o período colonial brasileiro, incluindo teorias marxistas, pós-marxistas e neo-weberianas. 2. Aborda autores como Caio Prado Junior, Celso Furtado e Jacob Gorender que analisaram o sentido da colonização e o modo de produção escravista. 3. Também apresenta teorias pós-marxistas como a teoria econômica-mundo de Arrighi e as teorias sistêmicas do Atlântico Sul de Alencastro e Flo
A economia colonial brasileira dependia principalmente da produção de açúcar no nordeste usando mão de obra escrava. Os holandeses dominaram temporariamente a produção e refino de açúcar no Brasil. Com a crise do açúcar, a pecuária passou a desempenhar um papel mais importante, expandindo-se para o interior e abastecendo as regiões mineradoras.
Neste capítulo apresentamos uma visão panorâmica das interpretações do Brasil do final do século XIX e começo do século XX. Vamos analisar o conjunto de intérpretes mais significativos do Brasil dos anos 1930 e sua importância no processo de consolidação da sociologia brasileira; a questão racial, entendida a partir do legado da escravidão; o debate em torno das questões do subdesenvolvimento e da dependência econômica; e, por fim, uma exposição das teses que resgatam contemporaneamente a questão da desigualdade social, especialmente a precarização do trabalho e o trabalho informal.
Este documento discute definições de arte e perspectivas de vários pensadores como Wölfflin, Gombrich e Pareyson. Brevemente descreve a origem da arte como magia e seu papel em dominar o mundo real através da união de religião, ciência e arte. Também lista alguns principais períodos históricos da arte e caracteriza o papel do artista.
Esta aula destina-se aos alunos e alunas do Terceiro Ano do Colégio Militar de Brasília, mas qualquer pessoa pode utilizar o material, basta entrar em contato e citar a fonte. O autor é o Professor José Vicente Delgado.
O slide busca uma síntese das propostas historiográficas desde o positivismo até as discussões atuais, para que possamos compreender melhor o que se passa atualmente na historiografia.
retalhosdahistoria.blogspot.com
O documento descreve o desenvolvimento da sociologia no Brasil desde os primeiros relatos sobre os povos nativos até a década de 1950. Destaca os principais pensadores e correntes intelectuais que contribuíram para a formação da sociologia brasileira como disciplina acadêmica, como Gilberto Freyre na década de 1930 e Florestan Fernandes e Celso Furtado na década de 1950.
O documento discute a importância das organizações na sociedade moderna e fornece definições de organização. As organizações surgiram da necessidade humana de viver em grupo e dividir tarefas para sobreviver. Atualmente, organizações são essenciais em setores como economia, educação, política e religião. Organizações são definidas como grupos planejados para alcançar objetivos comuns por meio da divisão de trabalho e poder.
O documento descreve a evolução da organização social humana desde grupos primitivos sem regras até a sociedade civil moderna, com três estágios: 1) Horda sem regras; 2) Sociedade natural com necessidade de sobrevivência em grupo; 3) Sociedade civil com normas jurídicas formais e instituições de controle social.
O documento descreve a evolução do pensamento sociológico no Brasil, dividindo-o em três fases: 1) autores do século XIX preocupados em estudar a sociedade brasileira de forma literária; 2) ensaístas da década de 1930 como Gilberto Freyre e Caio Prado Júnior que analisaram a formação da sociedade brasileira; 3) a partir de 1930, sociólogos universitários como Florestan Fernandes estabeleceram a Sociologia como ciência no Brasil realizando análises críticas e investig
O documento discute a sociologia brasileira, abordando suas principais fases e autores. A primeira fase incluiu estudos históricos como Os Sertões de Euclides da Cunha. A segunda fase teve ensaístas como Gilberto Freyre e Caio Prado Júnior. A terceira fase viu o surgimento de sociólogos como Florestan Fernandes, que fez uma análise crítica da desigualdade racial no Brasil.
O documento contém 9 questões e comentários sobre vários tópicos históricos brasileiros. Os comentários discutem tópicos como a realidade dos trabalhadores no Brasil, a política da República Velha, a urbanização no Brasil do século XIX, a colonização portuguesa, a propaganda de café na década de 1950, a música de um trabalhador nordestino, a construção de estradas na década de 1960, e novos enfoques da historiografia brasileira sobre a escravidão e as relações Brasil-Portugal.
Este documento é um livro sobre a História do Brasil que abrange desde a colonização portuguesa até os dias atuais. A introdução descreve o objetivo, abordagem e estrutura do livro, incluindo uma discussão sobre a natureza subjetiva da escrita histórica e o recorte realizado pelo autor. O capítulo 1 discute as causas da expansão marítima portuguesa que levou à chegada dos portugueses ao Brasil no século 16.
Este documento é um livro sobre a história do Brasil que abrange desde a colonização portuguesa até os dias atuais. A introdução descreve o objetivo, abordagem e estrutura do livro, incluindo uma discussão sobre a natureza subjetiva da escrita histórica e o recorte realizado pelo autor. O capítulo 1 discute as causas da expansão marítima portuguesa que levou à chegada dos portugueses ao Brasil no século 16.
antonio inacio ferraz-historia do Brasil-Técnico em eletronica no colégio cru...ANTONIO INACIO FERRAZ
Este documento apresenta um sumário detalhado de um livro sobre a História do Brasil, cobrindo desde a colonização portuguesa até os dias atuais. O sumário descreve os principais capítulos e seções que abordam tópicos como a chegada dos portugueses, o período colonial, a independência, os diferentes períodos políticos e as mudanças socioeconômicas ocorridas ao longo dos séculos. A introdução explica o objetivo e abordagem do livro.
Este documento é um resumo da História do Brasil de Boris Fausto, cobrindo os principais eventos desde a colonização portuguesa até a década de 1980. Ele inclui capítulos sobre o período colonial, o Império, as repúblicas e os governos militares, destacando aspectos econômicos, políticos e sociais.
Este documento descreve a evolução da Sociologia brasileira desde sua consolidação nos anos 1930 até os dias atuais. Analisa como intelectuais buscaram interpretar a formação da sociedade brasileira e suas particularidades, enfocando temas como a herança colonial, a escravidão e a questão racial. Destaca autores como Gilberto Freyre, Caio Prado Junior e Sérgio Buarque de Holanda, que deram forma científica à Sociologia brasileira na década de 1930.
O documento resume o livro "Evolução Política do Brasil" de Caio Prado Jr., que analisa a história política do Brasil desde sua origem até a implantação do Império brasileiro usando uma perspectiva marxista. O autor divide a história em dois períodos: a colônia, quando a economia agrária e os latifúndios dominavam e os senhores de engenho detinham o poder; e depois da metade do século XVII, quando Portugal passou a exercer mais controle e uma nova burguesia de comerciantes desaf
O documento discute a evolução da sociologia brasileira desde as primeiras reflexões sobre a sociedade brasileira nas décadas de 1930 até a consolidação da sociologia como ciência a partir da década de 1940. Destaca autores fundamentais como Euclides da Cunha, Gilberto Freyre, Caio Prado Junior e Florestan Fernandes e como eles analisaram temas como raça, estrutura social e classe no Brasil.
1) Os comentários discutem questões sobre a 2a Fase da Olimpíada de História, fornecendo feedback sobre as respostas das equipes.
2) São abordados temas como o Império e a República no Brasil, as grandes navegações, a administração colonial portuguesa e a história da saúde.
3) O último comentário reflete sobre a atividade proposta, que foi a construção de uma linha do tempo para visualizar processos históricos.
1) O documento discute o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e seu papel na construção de uma história nacional do Brasil no século XIX.
2) O IHGB foi criado em 1838 com o objetivo de sistematizar a produção historiográfica brasileira e ajudar a definir a identidade da nação brasileira de acordo com os princípios do Estado Nacional em desenvolvimento.
3) A historiografia do IHGB visava homogeneizar a visão do Brasil entre as elites e defin
As três fases da implantação da sociologia no Brasil incluem: (1) Euclides da Cunha e seu livro "Os Sertões" sobre a guerra de Canudos; (2) Gilberto Freyre e Caio Prado Junior, que analisaram, respectivamente, a formação da sociedade brasileira e o atraso do Brasil devido à colonização portuguesa; (3) Florestan Fernandes, que criticou teorias sociológicas clássicas e estudou grupos marginalizados no Brasil como os negros em São Paulo.
Resenha critica do livro raizes do brasilAgnaldo Souza
O documento resume o livro Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de Holanda, discutindo a colonização portuguesa e sua influência na formação da identidade brasileira. Holanda argumenta que a cultura portuguesa enfatizava o individualismo e prestígio pessoal em detrimento da organização social, influenciando o desenvolvimento do Brasil colonial e pós-colonial. O documento também discute outras obras como Casa Grande e Senzala de Gilberto Freyre e Os Sertões de Euclides da Cunha.
Sérgio buarque de holanda raízes do brasilJorge Miklos
O livro Raízes do Brasil analisa as origens históricas e culturais do Brasil, identificando pares de características opostas como trabalho e aventura, rural e urbano. Essas dicotomias refletem traços ibéricos como a repulsa ao trabalho regular e a preferência por atividades improvisadas. Isso levou a uma sociedade com falta de organização e estrutura estatal fraca.
O documento discute as classes sociais e lutas sociais segundo diferentes perspectivas. Aborda a definição marxista de classe social baseada na posição nos meios de produção versus a estratificação sociológica. Também analisa o desenvolvimento do movimento operário no Brasil e a herança do Estado Vargas no sindicalismo.
Cultura e modernidade no basil prof oliveninformingus
O documento discute a noção de modernidade no Brasil ao longo da história. Trata-se de um tema constante na intelectualidade brasileira. A modernidade é frequentemente vista como algo que vem de fora e deve ser admirado ou considerado com cautela. O Brasil passou por diferentes períodos em que valorizou ou desvalorizou sua própria cultura em relação aos modelos europeus ou norte-americanos. Atualmente, há uma contradição entre a modernidade tecnológica e a não realização de mudanças sociais que benef
Cadernos da-semana-de-letras-2014-trabalhos-completosPedro Lima
Este documento apresenta um resumo de três frases do artigo "A Representação do homem pobre e livre em José de Alencar", de Ana Karla Carvalho Canarinos. O artigo analisa a representação dos homens pobres e livres nas obras "O Tronco do Ipê" e "Til", de José de Alencar, considerando o contexto histórico e literário do século XIX brasileiro. A autora busca mapear como esses personagens são configurados na trama e como mecanismos formais como "bifurcação
O documento apresenta questões da Olimpíada Nacional de História sobre diversos temas como a ocupação do interior brasileiro no século XVIII, a construção do mito de José Bonifácio como "Patriarca da Independência", e a influência britânica no Brasil no século XIX através da infraestrutura comercial.
1. O documento analisa a obra literária "Vidas Secas" de Graciliano Ramos, contextualizando o autor e a época.
2. Graciliano Ramos nasceu no Nordeste brasileiro no início do século XX e publicou "Vidas Secas" em 1938, retratando de forma realista a dura vida dos retirantes nordestinos.
3. A obra contribuiu para o estilo literário da época, marcado por uma abordagem social e regionalista comprometida com retratar as mazelas sociais do Brasil.
Semelhante a Caio prado jr formação do brasil contemporâneo (20)
Para analisar a adaptação do filme Pink Floyd The Wall, o autor propõe o uso de teorias de análise de textos fílmicos aliadas a teorias sobre a língua verbal, literatura e drama musical. Isso porque a origem da narrativa do filme está no álbum conceitual The Wall, que contém um drama musical em forma de letras.
O autor destaca a importância das Teorias de Tradução de autores como Júlio Plaza, Haroldo de Campos e Roman Jakobson para observar as relações entre as letras e imagens. Também cita te
O imaginário e a hipostasia da comunicaçãoJorge Miklos
1) O documento discute os limites e alcance da noção de imaginário e simbólico dentro da pesquisa em comunicação.
2) A comunicação tem dificuldades em estudar a produção de imagens simbólicas nos fenômenos comunicacionais devido à inadequação de um modelo de emissor-mensagem-receptor e à suposta autoevidência do imaginário e simbólico na linguagem.
3) Isso resulta em uma redução do imaginário aos seus sintomas sociais em vez de compreendê-lo como perspectiva heur
O documento descreve a história da religião no Brasil em 4 partes. A primeira parte analisa a Igreja Católica no período colonial, quando tinha grande influência sobre a educação e a vida diária das pessoas. A segunda parte examina a Igreja no período imperial, quando continuou sendo a religião oficial do Estado brasileiro. A terceira parte discute o fim do regalismo e a separação entre Igreja e Estado após a proclamação da República. A quarta parte aborda os desenvolvimentos da Igreja Católica no
Este documento discute os desafios enfrentados por pequenas empresas durante a pandemia de COVID-19. Muitas pequenas empresas tiveram que fechar temporariamente e lidar com a queda nas vendas, enquanto tentavam manter seus funcionários. Algumas receberam auxílio do governo para continuar operando e pagando seus funcionários durante este período difícil.
O documento apresenta uma breve história do Brasil desde o período colonial até a década de 1950, abordando temas como a economia colonial baseada na produção de cana-de-açúcar e ouro, a escravidão, a independência, o Império e a Primeira República, a Era Vargas, o governo de JK e a construção de Brasília. O texto também discute conceitos históricos como processo histórico, fontes históricas e cidadania.
O documento descreve a redemocratização do Brasil após o fim do regime militar em 1985, incluindo a promulgação da Constituição de 1988, os governos de José Sarney, Fernando Collor e Itamar Franco, e os diversos planos econômicos implementados durante esse período para combater a hiperinflação.
O documento descreve o período do regime militar no Brasil entre 1964 e 1985, marcado por 21 anos de autoritarismo e crescimento econômico desigual. O governo reabriu a economia ao capital estrangeiro e priorizou grandes obras públicas. O período também foi caracterizado por intensa repressão política e violação de direitos civis.
A República Populista no Brasil (1945-1964) foi caracterizada por:
1) Avanço da industrialização e urbanização, criando novas forças sociais como a classe média e o proletariado urbano.
2) Surgimento do populismo como ideologia política para manipular estas novas forças através de lideranças carismáticas.
3) Embate entre os principais partidos da época: o conservador PSD, o trabalhista PTB e o liberal UDN.
O documento descreve o período da Era Vargas no Brasil, dividido em três fases: Governo Provisório (1930-1934), Governo Constitucional (1934-1937) e Estado Novo (1937-1945). A primeira fase instituiu as primeiras leis trabalhistas e o Conselho Nacional do Café. A segunda fase foi marcada por agitação política entre integralistas e a Aliança Nacional Libertadora. A terceira fase iniciou a ditadura do Estado Novo sob uma nova constituição outorgada por Vargas.
A República Velha no Brasil (1889-1930) foi marcada por (1) o governo autoritário de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto após a proclamação da República, (2) o sistema oligárquico e corruptivo do "café com leite" entre São Paulo e Minas Gerais, e (3) a derrubada do regime pela Revolução de 1930 devido à crise econômica mundial.
1) O documento discute o conceito de um "sentimento oceânico" descrito por um amigo de Freud, que representa um sentimento de ligação com o universo.
2) Freud analisa geneticamente a origem do sentimento do ego e como ele se desenvolve a partir de um estado inicial de indistinção entre ego e mundo externo.
3) Ele sugere que o "sentimento oceânico" pode ser um resíduo do sentimento primitivo de ego, que permanece ao lado do sentimento de ego maduro em algumas pessoas.
Sacralização da Mídia; Midiatização do SagradoJorge Miklos
Apresentação da exposição realizada na UNASP - Centro Universitário Adventista de São Paulo em 24 de Abril de 2012. A reflexão teve por escopo abarcar o fenômeno Sacralização da Mídia e a Midiatização do Sagrado. A reflexão voltou-se para compreender a mídia religiosa e a midiatização da religião a partir do contexto da pós-modernidade.
Absolutismo francês e a Revolução francesaJorge Miklos
A Revolução Francesa marca o início da Idade Contemporânea na medida em que golpeou definitivamente o Antigo Regime e abriu caminho para a consolidação do predomínio político e social da burguesia. Ao mesmo tempo, permitiu a afirmação do capitalismo como modo de produção dominante na Europa e em outras partes do mundo. Finalmente, assegurou a primazia da ideologia iluminista no Ocidente.
Podemos considerar a Revolução Francesa como um movimento do qual participaram vários grupos da sociedade francesa, descontentes com o predomínio social da nobreza e com o absolutismo dos monarcas, mas que, ao final beneficiou sobretudo a burguesia.
Absolutismo inglês e revoluções inglesasJorge Miklos
A Europa do século XVIII assistiu à derrocada da estrutura do Antigo Regime, cujo episódio derradeiro foi a Revolução Francesa. Antes, porém, ainda durante o século XVII as bases do Antigo Regime foram duramente atingidas pelas críticas contra o Absolutismo que, na Inglaterra foi eliminado depois de um processo revolucionário.
O documento descreve a evolução humana ao longo de milhões de anos, desde os primeiros ancestrais como o Ramapithecus há 12 milhões de anos até os Homo erectus que saíram da África há 1 milhão de anos. Discutem-se teorias evolucionistas de Darwin e Marx e como elas influenciaram a compreensão da relação entre o homem e a natureza. Também são apresentados os principais ancestrais humanos como Australopithecus e Homo habilis e como eles contribuíram para a linhagem do Homo s
O documento descreve o Renascimento, movimento cultural que marcou a transição da Idade Média para a Moderna na Europa entre os séculos XV e XVI. Apresenta suas principais características como a herança da cultura clássica, o racionalismo e o antropocentrismo. Também destaca importantes artistas, cientistas, filósofos e obras literárias do período.
O documento discute a Reforma Religiosa no século XVI na Europa, incluindo seus principais fatores, como a corrupção na Igreja Católica e o desenvolvimento do capitalismo. Apresenta as ideias de Martinho Lutero que levaram à Reforma Protestante na Alemanha, como a doutrina da justificação pela fé e a rejeição da autoridade papal. Também aborda a rebelião dos camponeses alemães liderados por Thomas Münzer e a violenta repressão ordenada por Lutero.
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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Caio prado jr formação do brasil contemporâneo
1. FORMAÇÃO DO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Caio Prado Jr.
INTRODUÇÃO:
A década de 1930 representa um marco transformador na História brasileira, pelo menos no que se refere às artes e
produção intelectual. A derrubada da República Velha e a instalação de um novo governo que procurou diminuir a
dependência econômica do país em relação à agricultura monocultora, desenvolvendo um Estado com bases industriais e que
atua na formação de uma burguesia industrial (o chamado Estado de Compromisso definido por Boris Fausto em A
Revolução de 1930) abriram espaço para uma renovação na sociedade brasileira. Isso se manifestou em diversos campos,
produzindo estudos e novas propostas para entender o Brasil, redescobri-lo em seus detalhes, problemáticas e buscar
explicações para o momento pelo qual a nação passava. Pode-se dizer que 1930 é o início de uma intensa transformação no
entendimento e nas interpretações sobre o Brasil: entram em cartaz estudos que, procurando no nosso passado colonial
elementos que auxiliassem a explicar a conjuntura e as características que regiam o Brasil naquele momento, interagiam com
as mais modernas teorias sociológicas e historiográficas vigentes na Europa. As análises a respeito da realidade do país
produzidas no pós-30 dialogarão com as novas tendências de estudo no campo das ciências humanas, como por exemplo a
interdisciplinaridade. Disciplinas como a História, Sociologia, Geografia, Economia etc. irão complementar-se na obra dos
autores com o intuito de chegar a interpretações mais corretas e completas sobre a realidade nacional.
Dentre todas as obras que visavam compreender o Brasil, analisando e partindo de seu passado como colônia até o
momento histórico em que foram elaboradas, uma destaca-se como a mais perfeita análise do período colonial e as
implicações deste no presente momento nacional. Trata-se de Formação do Brasil Contemporâneo, do historiador paulista
Caio Prado Jr. Publicado pela primeira vez em 1942, esse livro é o expoente máximo da obra de Caio, autor também de
Evolução Política do Brasil e História Econômica do Brasil. De estilo simples, muito bem escrito, utilizando vasta base
documental, Formação descreve as características econômicas, administrativas, populacionais e sociais do território brasileiro
desde o início de sua colonização até os primeiros anos do Século XIX. A narrativa inclusive parte dessa última época,
considerada pelo autor “uma síntese”: de um lado, representa o balanço final de toda a obra colonizadora ao longo de três
séculos; de outro, constitui a chave para interpretar o processo histórico anterior a ele e o próprio Brasil daquele momento
pós-1930. O corte, então, aborda o período de três séculos e é o fundamento para se compreender as modificações seguintes.
Para Prado, na entrada do Século XIX o legado colonizador já estava consolidado no Brasil e o território começava a respirar
ares de mudança (por exemplo, a vinda da Família Real Portuguesa, entrada das idéias políticas liberais francesas e maior
influência inglesa na economia e sociedade) que influíram no processo de Independência da colônia. A partir do momento em
que considera uma ruptura do sistema colonial, Caio Prado penetra fundo no passado e na estrutura desse sistema. E, dentre
várias conclusões a que chega, uma se destaca como a principal: mais de um século após a Independência, o Brasil ainda
mantinha em diversos aspectos o caráter e as características de colônia, principalmente no que se refere à economia e
sociedade.
Essa é a posição que o autor defende e demonstra ao longo de todo o livro. Prado mostra como as modificações pelas
quais o Brasil passara e estava passando eram superficiais, havendo sempre a presença incômoda, invencível e indissociável
no processo de evolução nacional. Para explicar isso, apresenta-nos o inovador conceito de sentido histórico, definido como
“o conjunto de fatos e acontecimentos essenciais que constituem a evolução de um povo num largo período de tempo”. Diz
Prado que o sentido manifesta-se ao longo da história desse povo, e que pode ser modificado com transformações profundas.
No caso brasileiro, o sentido de formação de nosso povo (e que guiou a nossa colonização) é ser uma colônia especializada
no fornecimento de produtos agrícolas tropicais para os mercados estrangeiros. Tudo no Brasil Colônia, afirma o
historiador, surgiu e foi formado com o intuito de constituir uma unidade fornecedora de produtos comercializáveis para a
Europa; não havia a preocupação de constituir uma sociedade ou uma administração organizadas e raízes nacionais firmes,
mas apenas uma feitoria comercial. Esta foi a lógica de todo o período colonial, determinando o nosso sentido histórico e,
com ele, a permanência de diversos aspectos coloniais na atual sociedade brasileira. O caráter agrícola (base de nossa
constituição econômica) e suas relações com a sociedade, segundo Prado, implantaram-se de tal forma na formação brasileira
que ainda podiam se fazer sentir presentes naquela época.
São exemplos desse sentido o processo de povoamento colonial, com os colonos recém-chegados e as correntes internas
procurando sempre o litoral nordestino, nas regiões produtoras de bens agrícolas exportáveis; a constituição da economia
nacional no tripé latifúndio- monocultura- trabalho escravo, voltado para o mercado externo e subjugando o mercado
interno (que é uma base essencial para o desenvolvimento de uma nação); a utilização do negro como escravo apenas como
força produtiva, banalizando-o e impedindo que contribuísse positivamente para a constituição de nosso povo; o surgimento
de um setor “inorgânico” na sociedade colonial, localizado entre os senhores de terras e os escravos (os dois extremos sociais
e diretamente implicados na estrutura produtiva), no qual seus componentes não possuem ocupação fixa ou força social (por
2. estarem fora do campo econômico-produtivo) e se caracterizam pela desarticulação e desunião; a estrutura patrimonialista, na
qual os senhores oligárquicos, donos de imenso poder na conjuntura econômica e social, consideram-se donos dos espaços
público e privado; etc. Muito disso permanece até hoje (como a concentração, ainda intensa, da população no litoral; a
presença sempre incômoda do latifúndio, atravancando o avanço agrícola e a reforma agrária; a presença de uma população
não-integrada à economia e desarticulada, vivendo na miséria; etc.), o que comprova a atualidade da obra.
No entanto, Caio Prado não deixou de enxergar possibilidades de transformação dessa persistente ordem colonial. Formação
é um livro constituído de uma contraposição dialética entre a permanência de estruturas coloniais e as constantes chances de
derrubada dessa ordem, a ocorrer por intermédio da articulação interna e ação do setor “inorgânico”, ou seja, das classes
mais humildes e pobres da população. Será a participação e integração deste setor na sociedade que possibilitará a queda dos
resquícios coloniais, produzindo uma modificação e, quem sabe, a definição de um novo sentido histórico para o Brasil. O
autor mostra que sempre foi essa população desarticulada que, sozinha e sem qualquer apoio, tomou as iniciativas para
modificar a sociedade colonial e expandi-la além da monocultura litorânea exportadora. Por exemplo, o avanço da pecuária
pelos sertões; o processo de povoamento do interior e expansão para territórios além do Tratado de Tordesilhas etc.
O livro de Caio Prado faz-se destacado também por propor, pela primeira vez, uma aplicação bem-feita do Marxismo na
historiografia e análise do Brasil Colonial. O historiador utiliza-se de propostas marxistas para explicar a formação de nossa
sociedade colonial e suas possibilidades de superação. Assim, o sentido histórico do Brasil, expresso na colonização, é uma
demonstração do Materialismo Histórico, ou seja: a História como o eterno processo de produção humana das necessidades
fundamentais e dos bens materiais para a sobrevivência. Dessa forma, o sentido de nossa colonização, ao produzir produtos
agrícolas para o mercado externo, representa a satisfação material e desenvolvimento das economias e necessidades
metropolitanas (o materialismo também faz-se presente nessa concepção de que nossa história e modo de ser de nossa
sociedade reflete o fim de nossa formação: produzir bens agrícolas para o mercado externo). O mesmo processo gera a
acumulação primitiva de capitais (que, segundo Fernando Novais, serão usados para a promoção, na Europa, do
capitalismo industrial) por parte das metrópoles e a divisão do trabalho no processo produtivo, gerando sempre um pólo
mais rico, que domina toda a produção (a metrópole), e outro, que é o produtor, totalmente alienado dos objetos e do acesso
aos mesmos (a colônia). Prado também utiliza Marx para enxergar as possibilidades de superação das estruturas coloniais. Se
a História é feita pelos homens mais simples (pois são a força produtiva da sociedade), é a ação e integração destes sob o
interesse comum de satisfazer as necessidades fundamentais para sua sobrevivência que podem derrubar tal organização,
que declaradamente os exclui e os aliena ao longo do processo produtivo.
Outro ponto de destaque do livro é a interdisciplinaridade. A obra fornece um panorama completo do Brasil Colonial
interagindo diversas disciplinas em um mesmo estudo. Assim, as descrições históricas sobre o processo de povoamento vêm
precedidas de uma apresentação das características geográficas do território, seus pontos mais atraentes para os colonos e os
locais de repulsão; o mesmo procedimento descritivo é observado quando aborda as três principais áreas onde a pecuária se
desenvolve; a produção açucareira da grande lavoura é analisada sob as perspectivas econômica, sociológica (ao denunciar a
alienação e banalização da população escrava com a produção em larga escala – análise esta marxista) e crítica (afirmando ser
um sistema produtivo rudimentar e criticando os colonos, que não buscavam novas técnicas para incrementar a produção); a
narração dos fatos históricos sempre acompanhadas de comentários do autor e informações vindas dos relatos de viajantes e
cronistas.
Portanto, Formação do Brasil Contemporâneo é a obra mais completa e informativa sobre nosso período colonial.
Tornou-se merecidamente o exponencial da transformação intelectual observada com o advento dos anos 30 deste século no
Brasil. Busca no nosso passado explicações para o Brasil deste século, bem como as chances de modificação da ordem
colonial nela persistente. Se chega a ser em certas passagens extremamente crítico em relação à estruturação colonial e ao
Brasil atual, Caio Prado não é pessimista. Pois soube reconhecer que a transformação da nossa sociedade pode ocorrer, pelas
mãos do povo, oprimido e desarticulado desde aquela época. Ou seja, da mesma forma que a História está em transformação
constante, o Brasil pode ter seu sentido histórico modificado. Basta acreditar e lutar para tanto.
SENTIDO DA COLONIZAÇÃO:
A acepção de sentido, para o uso do autor, é aquela pela qual podemos notar o rumo que a história de cada povo tem, se esta
for concedida por um conjunto de acontecimentos coesos que apontam em uma direção, colhidos ao longo de um período de
longa duração. O autor analisa então as origens do sentido da colonização, a partir das motivações dos colonos das áreas
tropicais, especialmente o Brasil - são de importância capital os estímulos de cada “tipo de colono” para a apreensão das
razões desse sentido da colonização. Para tanto, compara-os constantemente com os colonos das zonas temperadas da
América. Enquanto estes migraram por motivos de perseguição político-religiosa, e vieram com o intuito de montar uma
sociedade que fosse espelho da que deixavam; aqueles participavam da empresa comercial de suas Coroas, e, portanto
acompanhavam , inicialmente, o movimento delas – antes de exploração que habitação da terra. Daí a afirmação que
perpassa o trabalho do autor, tanto quanto o de nossa herança colonial, que é a da essência da formação de um país que não
era para ser senão uma colônia fornecedora de gêneros que interessassem ao comércio europeu, objetivo maior da metrópole
portuguesa.
3. 1a PARTE: POVOAMENTO
CAPÍTULOS
POVOAMENTO
Trata-se do relato descritivo da costa marítima que pertence ao Brasil. Porém não é a mera descrição aleatória : a geografia
interessa à medida em que está articulada com as potencialidades naturais (ou ausência delas) e, portanto com a facilidade (ou
dificuldade) de estabelecimento humano. Somando aos fatores naturais, os de interesse material; como comunicação com o
exterior e interior; os políticos, como a união das Coroas; e os do próprio processo de estabelecimento humano e subsidiação
deste, como a pecuária , as missões jesuíticas; e a mineração – traça os principais fatores de fixação humana pelo território.
• Notamos que os fatores que concorrem para o povoamento estão também concernindo ao sentido da colonização, a
medida que não se trata de um espaço simplesmente favorável para o estabelecimento humano, mas também, senão
unicamente, para o proveito que se pode tirar dele
POVOAMENTO INTERIOR
Nesse capítulo trata mais especificamente dos fatores de adentramento da colonização, sejam eles a mineração e a pecuária.
Faz uma comparação entre ambas, sob os aspectos de: locais em que se estabeleceram, motivos que as impulsionaram,
diferença do modo pelo qual cada uma se processou e como isso foi materializado na formação social originada por elas.
• Pecuária e mineração entram no sentido da colonização à medida em que a primeira é subsídio em muitos casos da
grande lavoura, no sentido de alimentação e fornecimento de animais para o trabalho - e a segunda é fruto de uma
atividade já empenhada no sentido, seja ela, o apresamento de índios , a procura de minas, ou a devastação do
território, que a mineração veio a concretizar, enquanto exploração econômica e fixação de populações.
CORRENTES DE POVOAMENTO
Pensando a evolução do povoamento em três grandes momentos – o primeiro, que se inaugura com a colonização e vai até o
fim do século XVII, e que é inicial; o segundo, caracterizada pela revolução demográfica na abertura do século XVIII e que
tem cerne na descoberta de ouro no Centro-sul da colônia, do qual emerge um terceiro , que é o novo equilíbrio que se
estabelece, seja este, o do Império em sua segunda parte - ocupa-se da complexa rede de movimentos intercruzados, que é o
processo do segundo para o terceiro momento. Trata-se do que ocorre no período em que privilegia: as transformações que o
fim daquele clímax da mineração provocará em termos de migrações internas ( despovoamento das regiões de mineração e
uma atenção às atividades agrícolas e pastoris); simultaneamente, o avanço da fazendas de gado no Nordeste, mas efeitos da
Seca Grande no Ceará e recuo da pecuária aí. O que nos deixa o capítulo é a extrema complexidade demográfica do período
abordado, que é o da gestação de um novo equilíbrio e de outras transformações, das quais podemos entender que um dos
primeiros sinais é a mudança do eixo econômico do Nordeste para o Centro-sul.
Uma observação faz-se imperiosa, duas ou mais, aliás:
• Ele privilegia o relato das tentativas de povoamento que deram certo, ou seja, que de alguma forma, deixaram seu
legado ao brasil de hoje.
• As correntes de povoamento estão ligadas; especialmente aqui, pela semivirgindade do território; à procura constante
de um modo melhor de adequação ao meio, dado que a melhor forma de ocupação e vida humanas não foram ainda
encontradas pelo Homem.
• A inversão do movimento que se verifica com a decadência das minas – de retorno ao litoral – sobretudo no final do
século XVIII
• A instabilidade e falta de orientação da colonização no sentido de fundar uma sociedade com bases sólidas e orgânicas
reflete no povoamento, a medida em que este se processa, seguindo o rastro, da atividade econômica mais favorável, que
indica seu caminho. (p.73)
RAÇAS
O capítulo tem dois momentos: fala em cada uma das três raças que formam o Brasil e depois na miscigenação das mesmas.
Trata dos brancos: primeiramente degredados, até século XIX a maioria de lusitanos, à exceção de espanhóis e afins da união
ibérica. Nos primeiros anos do século XIX, o quadro muda: não é tão identificável a natureza desses imigrantes, são de todas
as províncias de Portugal, e de vários níveis sociais (de fidalgos a letrados, e humildes) – o q se afirma é a ocupação , senão
em cargos administrativos, em comércio. Além desse movimento espontâneo de migração, há a colonização estimulada, a dos
4. casais, que difere em propósito (ocupar lugares quase desabitados) e modo (o estabelecimento é provido de subsídios para a
efetiva fixação).
Afirma que o português tinha em vista a utilização do indígena no processo de colonização, incorporando-o na obra
colonizadora.( os colonos o viam como trabalhador e a metrópole como povoador, e a Igreja, representada nas missões, viam-
no como almas do Império da cristandade, do qual Portugal era o agente divino). Quanto à Igreja afirma que ela tinha um
papel autônomo frente a coroa. (p.93). por fim, o legislador da questão viria ser Pombal – e o autor afirma que , apesar das
falhas dessa legislação- o objetivo da colonização, incorporação do índio na massa geral da população, foi ajudado, pelo
menos em relação aos aldeados . Estuda ainda a distribuição dos índios pelo território, e as posteriores tentativas de controle e
legislação da questão indígena.
Considera que a questão do negro é mais simples. Foi uniformizado pela escravidão, que nunca foi contestada de fato. Sua
participação na mestiçagem é superior à do índio, ainda que nesse sentido, haja algumas dificuldades: o preconceito com as
ligações branco-negro e a desproporção entre os sexos.
O autor passa a abordar fatores que concorrem para a abundante miscigenação que caracteriza o Brasil – e merece destaque o
possível gosto do português por raças “exóticas”, bem como sua capacidade de cruzamento com outras raças ( e tal aptidão
estaria ligada com ao fato de a região de Portugal ser historicamente um ponto de encontro e convergência dos brancos
europeus com as raças mais escuras do continente africano); além disso, o modo como se processa a emigração portuguesa
para o Brasil: o homem vindo só e a ausência de mulheres brancas. Fato que contribui inclusive, para a formação de novos
padrões moral-sociais, como a tolerância a comportamentos que no local de origem seriam considerados fora da conduta
aceitável.
O autor discute as variantes regionais da mestiçagem: em que intensidade e porque assim se deu. Em suma, afirma que o
panorama étnico é: maioria de mestiços, do cruzamento branco-preto. Os influxos de brancos, de negros, de índios, não
mudam substancialmente a feição predominante – as poucas modificações tendem ao negro que é preponderante em
quantidade.
• O sentido está aqui implícito ao afirmar sobre a incorporação do índio na obra colonizadora e na presença do negro
como uniformizado pela escravidão.
• Nas categorias sociais que primeiramente vem a ocupar o território.
• No direcionamento da mestiçagem, o autor destaca que quem a conduz, tal qual o campo social, e o econômico, é a raça
‘dominante’, ou seja, o branco.
2a PARTE: VIDA MATERIAL
CAPÍTULOS
ECONOMIA
Setor em que se verifica mais fidedignamente aquele sentido, do qual tantas outras características derivam. Sentido de uma
colônia cuja razão de ser é o fornecimento ao comércio europeu de gêneros tropicais ou minerais de grande valor.
A economia da colônia foi uma invenção portuguesa para uma colonização inédita, sui generis no conjunto das colônias de
até então. Ao tratar da agricultura, o autor pensa o tripé – latifúndio, monocultura e escravidão – como “célula fundamental
da economia agrária brasileira”, direcionada para o sentido da colonização .
A mineração, à parte da forma que tanto diverge da agricultura, concorre no mesmo sentido de grande unidade que trabalha
para a metrópole.
A extração também se insere dentro desse quadro de exploração de grande contingente de mão-de-obra, para atendimento de
demanda reinol.
Num outro plano estão as atividades “acessórios”, que são apenas subsídios para que a empresa colonial, que é de fato o que
interessa no Brasil, possa vingar.(síntese, p.125)
O autor tem como base também, a idéia de ciclo econômico, surtos de gêneros que polarizam toda a colônia para sua
produção, e que depois de certo tempo, acabam por ceder cena a outro gênero, e assim por diante.
Em suma, a economia não é uma estrutura de base orgânica ( formação de um sistema e meios de mantê-lo) em que a
população nela empregada é agente : pelo contrário – a população empregada nele é aríete de objetivos externos aos quais
está subordinada.
GRANDE LAVOURA
O período que privilegia, é marcado por transformações na esfera mundial, e que, simultaneamente é reflexo e refletirá na
colônia. ( trata-se do desenvolvimento e incremento das relações comerciais de todo o mundo, haveria ainda, a Revolução
Industrial, as disputas acirram-se pelo comércio colonial – Portugal estaria no jogo dúbio de paz). Focaliza, em função desses
5. fatores, bem como do da decadência mineradora, o capítulo do Renascimento Agrícola: o algodão, o açúcar paulista , as
primeiras mudas do café. Contudo, trata-se de um incremento no sentido quantitativo, não qualitativo. O autor investiga
ainda as causas do atraso técnico da agricultura no Brasil. Atribui à natureza semibárbara do escravo e seu trabalho
ineficiente, principalmente. Considera ainda o isolamento ao qual a metrópole relegou sua colônia, que impossibilitou o
contato com tecnologias; e, por outro lado, tal isolamento não era suprido por uma possível educação ou algo nesse sentido.
Outrossim, o aproveitamento racional do solo exigiria um reinvestimento ou inversão de capital, esferas que , somando-se à
natureza do colono português a abundância dos recursos naturais, ficaram abdicadas de uma possível abordagem.
O autor discorre ainda, a cerca da organização do trabalho e distribuição geográfica no que concerne ao açúcar, algodão e
tabaco. Em menor proporção, do arroz, anil e cacau.
• Sentido está no fato de a agricultura da grande lavoura estar tão desvinculada com as necessidades de quem a faz e tão
voltada para a exportação, que sequer o problema de subsistência alimentar ela pode resolver.
AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA
Trata-se de uma distinção necessária entre a lavoura de subsistência e a grande lavoura, dada a especificidade de nossa
formação e sentido dela. A segunda produzindo para a exportação, em grandes unidades , com grande contingente de
trabalhadores e organização coletiva do trabalho – a primeira terá outros tipos de organização e estrutura agrária, mas ainda
será um apêndice da grande empresa comercial. Lembra que os produtos de exportação são consumidos no país, como açúcar,
tabaco, algodão, arroz – e outros, de subsistência também são exportados , porém em menor quantidade. O autor analisa esse
tipo de agricultura, como apêndice da grande lavoura, como autônoma e como se dá nas cidades. Há ainda as providências
legais para prevenir a constante carestia alimentar. Destaca ainda o milho, a mandioca, o arroz e o feijão.
MINERÇÃO
Tem o mesmo caráter econômico da grande lavoura. (no sentido) . Faz uma análise das causas da decadência aurífera,
declínio desde meados do século XVIII – somatória de falta de conhecimento que não fosse o empírico, outras formas de
exploração, com a superficilidade dos aluviões. Como a empresa mineradora não passava de “uma aventura passageira”, sem
organicidade, condicionada exclusivamente pelo pagamento de quinto à Coroa; no século XIX ocorre o colapso final da
atividade, pois já se tinha explorado toda a superfície dessa vasta área. O autor relata a legislação incapaz e pretensiosamente
rígida ( na verdade uma casta de burocracia infestada e assentada de privilégios); a organização do trabalho ( tanto grande
quanto pequeno); o exclusivo régio do diamante (no qual a administração é também terrível). Considera o capítulo de maior
incompetência da administração colonial portuguesa.
PECUÁRIA
Tem papel essencial na alimentação da colônia. Dentre as atividades que não se destinam à exportação é a única com grande
significação. E, pela “proeza de ignorar o espaço” já merece destaque: a conquista do território se deu pelo Norte com a
colheita florestal, pelo Centro-sul, com a mineração, e a pecuária em todo o resto do espaço. O autor faz um estudo de como
se deu a pecuária nas diversas áreas em que penetrou : desde os fatores naturais e condições que estes ofereciam, às
articulações da pecuária com os possíveis mercados que tinha em cada área. É até certo ponto uma abordagem comparativa
de desenvolvimento da atividade, e efeitos posteriores disso.
PRODUÇÕES EXTRATIVAS
Não tem o valor de riqueza imediata, mas é a base de sustentação de grande região que é a do vale do Amazonas, na qual a
atividade é, quase que exclusivamente, a colheita natural de frutos florestais. Aí, os cursos d’água polarizam a colonização, e
esta não se dá como nas outras regiões, o ambiente repele o Homem, que se quiser de fato se estabelecer é convidado a vencer
desafios naturais inúmeros, daí, o autor considerar que é o espaço em que a influência do indígena foi mais presente, pois ele
conhecia o que o europeu temia. Novamente considera que a colonização aí, é uma aventura, e não constituição de uma
sociedade.
NOTA
“Lembra” de extrações que se faz em menor quantidade: madeira, pesca de baleia, sal, salitre e erva-mate.
ARTES E INDÚSTRIA
6. São atividades que independentemente da agricultura ou mineração tem como fim elaborar matéria-prima, reconhece que têm
vulto insignificante, mas dada sua particularidade, merecem destaque. Faz uma distinção entre atividades urbanas e rurais.
Destaca as indústrias domésticas, artesãos , as dificuldades e entraves da manufatura têxtil, a metalurgia; e esboça as razões e
obstáculos ao desenvolvimento da indústria.
COMÉRCIO
Encara a estrutura comercial como reveladora do caráter, organização e natureza da economia, considera ser este o
‘coroamento’ de sua exposição.
O comércio é derivado do sentido da colonização, organizada em função da produção de gêneros que dêem lucro no comércio
europeu.
O comércio externo, ás vésperas da abertura dos portos é basicamente marítimo e infestado pelo contrabando com os
ingleses, dada a facilidade e proveito deste. Nas importações, sem dúvida, o mais importante a ser considerado é a compra de
escravos.
Quanto ao comércio interno; com exceção dos gêneros que as populações mais interiorizadas não produzem e vão buscar nos
centros, mas que derivam do comércio externo; só aparece com vulto na convergência de gêneros de subsistência para os
grandes centros urbanos. Merece destaque é o gado, que tem maior vulto no intercâmbio interno da colônia. O autor propõe
três linhas de fluxo do comércio colonial: a marinha, a do sertão, e minas.
• O comércio colonial é marcado pela corrente de exportação dos produtos tropicais, e em função desse eixo, os demais
que não são nada além de amparo a ele, estão em disposição. Primeiramente, o tráfico de escravos, que garante a
produção dos gêneros e reprodução do sistema; abastecimento de gêneros que subsidiem a população ligada à
produção: essas são as finalidades essenciais do comércio da colônia.
VIAS DE COMUNICAÇÃO E TRANSPORTE
Capítulo de destaque para a geografia do território: como a distância grande, os obstáculos dos acidentes geográficos, o
relevo, os rios, a difícil penetração , resultam em morosas e parcas comunicações e implicam em relações de ritmo lento, e
têm como uma das resultantes o tom de relaxamento que perpassa a vida colonial. Após uma apresentação da evolução e
formação dos traçados das vias de comunicação, analisa a qualidade e condições dos mesmos.
• estabelecimento dessas vias de comunicação está intimamente ligado às atividades de produção e comerciais que se
formam em função do sentido da colonização.
3a PARTE: VIDA SOCIAL
CAPÍTULOS
ORGANIZAÇÃO SOCIAL
Escravidão como caracterizadora da sociedade colonial, instituição que perpassa todas as esferas sociais. É o cimento
que une as peças da constituição das colônias americanas. Faz uma breve comparação entre o que foi a escravidão antiga e a
moderna, destacando a alienação do escravo enquanto trabalhador, a ‘inferioridade’ das raças escravizadas na modernidade.
Comenta a participação da Igreja na questão da escravidão.
Após a abordagem da escravidão faz um apanhado das atividades que são desempenhadas por categorias na colona,
que vai de profissionais liberais até os vadios. Nesse sentido chega à massa inorgânica que não é nem senhor nem escravo,
mas que é a base constituinte do povo. Considera a manifestação de tais massas amorfas socialmente falando, nas agitações
que precedem a Independência- alem disso, discute sua existência, apontando como uma das razões o sistema escravista.
Retoma os fatores materiais determinando a vida social, tal como a instabilidade que caracteriza a produção , o que impede a
fixação plena e sólida da sociedade. Destaca as esferas de poder no interior da colônia, como o clã patriarcal, a Igreja e a
pretensa Coroa, má colocada nessa situação pela incapacidade de administrar sua colônia.
Estuda ainda os moldes que as relações tecidas entre os senhores e escravos tendem por hora a atenuar a crueza
primitiva do que de fato é tal relação. Trata-se do processo de aristocratização (nobiliarquização) do senhor de escravo.
Aponta as diferenças entre o senhor de escravos da mineração e do Nordeste açucareiro por exemplo, entre outros, para
evidenciar as nuanças que tal caracterização assume em função do tipo de economia que se pratica. Chega à delicada questão
dos comerciantes versus tais falsos aristocratas, os segundos na condição de devedores, os primeiros como credores.
7. ADMINISTRAÇÃO
Faz um extenso exercício de alerta para possíveis anacronismos, no que diz respeito a possíveis confusões de
parâmetros de analise. Trata-se de alertar para a historicidade da maneira de administrar e legislar. Após tal exercício, faz
veementes críticas à má administração portuguesa: aponta confusões até mesmo para os entendidos de leis da época, dado que
leis e decretos e alvarás se transpunham e contradiziam-se constantemente- e, apesar do volume da legislação era ineficiente
para seus próprios objetivos – destaca também a corrupção sabida e até aprovada ou regulamentada que permeava todas as
esferas do poder. O restante do capítulo é quase didático, descreve, explicando, o que e quais eram as categorias das
capitanias, por exemplo.
VIDA SOCIAL E POLÍTICA
Destaca a escravidão como único setor que dá originalidade à estrutura social (que sedimenta relações). Trata do que
chama dos dois instintos naturais do homem: o econômico e o sexual. As relações sociais travadas pelo primeiro já foram
esboçadas. Quanto às do segundo, aponta as “falhas morais e sociais” da família que se formou no Brasil. Retoma, para tanto
fatores de desproporção entre os sexos, desregramento sexual, prostituição, e nova moral que diante disso tudo se forma,
somada à incapacidade do clero em congregar a sociedade dentro da suposta moral que sua doutrina deveria impor. ( o
catolicismo vira lição decorada, nunca fé compreendida e praticada). Tudo remonta o problema da instabilidade,
desembocando num mal-estar generalizado, que têm origem num sistema colonial que imputou vícios profundos – tudo que
em um momento foi essencial para a empresa colonizadora, agora encaminhava a mesma para seu próprio colapso: o
povoamento aleatório e disperso em função dos ventos do comércio europeu, a junção desvairada de três raças de culturas
diferentes, o trabalho servil, entre outros fatores.
Começa a tratar então do curso inevitável e quase que dando como inexorável ; o processo e fatores que
desembocariam na Independência.