O documento descreve a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre portugueses, indígenas e africanos escravizados. Detalha as características e o processo de assimilação dos brasilíndios, descendentes de pais portugueses e mães indígenas, e dos afro-brasileiros, trazidos da África como escravos e submetidos a um processo desumanizante de trabalho forçado e violência física. Apesar da destruição de suas culturas originais, essas popula
O documento descreve a formação do povo brasileiro através da miscigenação entre os principais grupos que habitaram o Brasil: os indígenas, os africanos trazidos como escravos, os europeus que colonizaram o país e os asiáticos que imigraram posteriormente. A miscigenação entre essas etnias resultou na diversidade cultural do Brasil de hoje.
A cultura negra teve grande influência na formação cultural brasileira apesar de inicialmente ser discriminada. Manifestações culturais negras como a capoeira, o samba e as religiões de matriz africana foram perseguidas, mas acabaram se tornando parte integrante da cultura nacional ao longo do século XX. Atualmente, o ensino sobre a história e cultura afro-brasileira é obrigatório nas escolas.
Este documento discute a contribuição dos povos indígenas para a cultura brasileira, destacando como elementos de sua cultura como alimentos, remédios, lendas e hábitos fazem parte do dia a dia dos brasileiros. Também ressalta valores indígenas como o respeito às crianças, idosos, natureza e ausência de classes sociais.
O documento resume a história e cultura afro-brasileira. Os escravos trouxeram sua cultura da África e influenciaram a arte, música e culinária brasileira. A capoeira surgiu como uma arte marcial desenvolvida por escravos para autodefesa. Hoje, a cultura afro-brasileira é celebrada no Dia da Consciência Negra.
1) O documento discute a história dos povos indígenas nas Américas desde a sua origem na Ásia há milhares de anos até os dias atuais.
2) Quando os europeus chegaram à América, os indígenas foram submetidos à conquista, escravidão e perda de cultura e identidade.
3) Atualmente, os indígenas brasileiros enfrentam desafios como a proteção de suas terras e o equilíbrio entre a preservação cultural e a integração à sociedade.
A cultura brasileira é uma mistura de influências de diversos povos, incluindo portugueses, indígenas, africanos, italianos e alemães. A maioria da população brasileira fala português, é cristã e tem a refeição básica composta por arroz, feijão e carne, embora os hábitos alimentares variem por região.
O documento resume informações sobre os povos indígenas no Brasil, incluindo que eles povoaram o território há mais de 10 mil anos, formaram aldeias e desenvolveram agricultura e cerâmica. Também discute a diversidade linguística e cultural entre os diferentes povos, incluindo aspectos como crenças espirituais, mitologia e arte.
O documento discute o Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro em homenagem a Zumbi dos Palmares. Zumbi liderou o Quilombo dos Palmares, o maior foco de resistência negra à escravidão no Brasil. Apesar de mais de três séculos após sua morte, o racismo ainda existe na sociedade de forma cruel e modernizada.
O documento descreve a formação do povo brasileiro através da miscigenação entre os principais grupos que habitaram o Brasil: os indígenas, os africanos trazidos como escravos, os europeus que colonizaram o país e os asiáticos que imigraram posteriormente. A miscigenação entre essas etnias resultou na diversidade cultural do Brasil de hoje.
A cultura negra teve grande influência na formação cultural brasileira apesar de inicialmente ser discriminada. Manifestações culturais negras como a capoeira, o samba e as religiões de matriz africana foram perseguidas, mas acabaram se tornando parte integrante da cultura nacional ao longo do século XX. Atualmente, o ensino sobre a história e cultura afro-brasileira é obrigatório nas escolas.
Este documento discute a contribuição dos povos indígenas para a cultura brasileira, destacando como elementos de sua cultura como alimentos, remédios, lendas e hábitos fazem parte do dia a dia dos brasileiros. Também ressalta valores indígenas como o respeito às crianças, idosos, natureza e ausência de classes sociais.
O documento resume a história e cultura afro-brasileira. Os escravos trouxeram sua cultura da África e influenciaram a arte, música e culinária brasileira. A capoeira surgiu como uma arte marcial desenvolvida por escravos para autodefesa. Hoje, a cultura afro-brasileira é celebrada no Dia da Consciência Negra.
1) O documento discute a história dos povos indígenas nas Américas desde a sua origem na Ásia há milhares de anos até os dias atuais.
2) Quando os europeus chegaram à América, os indígenas foram submetidos à conquista, escravidão e perda de cultura e identidade.
3) Atualmente, os indígenas brasileiros enfrentam desafios como a proteção de suas terras e o equilíbrio entre a preservação cultural e a integração à sociedade.
A cultura brasileira é uma mistura de influências de diversos povos, incluindo portugueses, indígenas, africanos, italianos e alemães. A maioria da população brasileira fala português, é cristã e tem a refeição básica composta por arroz, feijão e carne, embora os hábitos alimentares variem por região.
O documento resume informações sobre os povos indígenas no Brasil, incluindo que eles povoaram o território há mais de 10 mil anos, formaram aldeias e desenvolveram agricultura e cerâmica. Também discute a diversidade linguística e cultural entre os diferentes povos, incluindo aspectos como crenças espirituais, mitologia e arte.
O documento discute o Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro em homenagem a Zumbi dos Palmares. Zumbi liderou o Quilombo dos Palmares, o maior foco de resistência negra à escravidão no Brasil. Apesar de mais de três séculos após sua morte, o racismo ainda existe na sociedade de forma cruel e modernizada.
Teorias sobre a identidade nacional brasileiraVagner Carmo
O documento discute a formação da identidade nacional brasileira através da discussão dos primeiros habitantes do Brasil, a importância dos africanos na formação da população e os principais movimentos imigratórios que contribuíram para os traços da miscigenação no povo brasileiro.
1. Por mais de 300 anos, escravos negros produziram grande parte das riquezas no Brasil, onde milhões de africanos foram tirados de suas terras e aproximadamente metade morreu durante a viagem;
2. Cerca de 4 milhões de africanos foram trazidos ao Brasil durante a escravidão entre os séculos XVI e XIX;
3. Muitos escravos fugiam e formavam quilombos, como o grande Quilombo de Palmares, que resistiu por quase um século aos ataques antes de ser destru
1) O documento descreve a cultura afro-brasileira e a vinda dos escravos africanos para o Brasil a partir de 1500.
2) Detalha as religiões africanas como o candomblé e a umbanda, que foram praticadas secretamente no Brasil devido à proibição.
3) Apresenta elementos culturais africanos incorporados à cultura brasileira como a capoeira, danças, culinária e o samba.
1) Existem diferentes teorias sobre a origem do ser humano, como a criação por Deus ou evolução a partir de outros seres vivos na África.
2) O fóssil mais antigo de um hominídeo, chamado Lucy, foi encontrado na África e pode ter vivido há cerca de 3 milhões de anos.
3) Os primeiros habitantes das Américas provavelmente chegaram pelo Estreito de Bering ou pelo mar vindos da Oceania, e os primeiros do Brasil há cerca de 12 a 50 mil anos atrás.
O documento descreve a formação do povo brasileiro através da miscigenação entre diversos grupos ao longo da história: 1) Povos indígenas viviam no Brasil antes do descobrimento e ainda existem diversos grupos hoje; 2) Milhões de africanos foram trazidos como escravos entre os séculos XVI e XIX; 3) Imigrantes europeus e asiáticos, principalmente portugueses, italianos e japoneses, também contribuíram para a formação do povo brasileiro.
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do BrasilLuci Bonini
O documento discute a obra de Darcy Ribeiro "O povo brasileiro" e a diversidade social, étnica e cultural do Brasil. Darcy Ribeiro foi um antropólogo, escritor e político brasileiro que estudou os índios e defendeu suas causas. Seu livro analisa a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre índios, europeus e africanos escravizados.
A escravidão no Brasil durou de 1570 a 1888. Milhões de africanos foram trazidos à força para trabalhar como escravos, sofrendo maus tratos e exploração. Eles resistiram de muitas formas, incluindo fugas e a formação de quilombos como Palmares. Sua cultura, no entanto, influenciou profundamente a cultura brasileira através da música, dança, religião e culinária.
O documento descreve a origem do povo brasileiro resultante do cruzamento entre índios, africanos e portugueses, bem como a imigração histórica a partir do século XIX para suprir a necessidade de mão-de-obra após a abolição da escravatura. A população brasileira é majoritariamente parda devido às misturas, variando as porcentagens entre brancos, pardos e negros nas diferentes regiões.
O documento descreve a composição étnica do povo brasileiro, resultante da miscigenação de três grupos principais ao longo de 500 anos: os índios nativos, os brancos portugueses e outros europeus, e os negros africanos escravizados. A diversidade cultural do Brasil é o resultado desta mistura de culturas e etnias diferentes ao longo da história.
1) O documento discute as teorias criacionistas e evolucionistas sobre a origem da humanidade e do mundo.
2) A teoria evolucionista foi desenvolvida por Charles Darwin e propõe que os seres vivos evoluíram de formas mais simples ao longo do tempo.
3) O documento fornece exemplos como o esqueleto de "Lucy" para apoiar a teoria evolucionista.
No séculos XVI e XIX, milhões de africanos foram trazidos à força para o Brasil como escravos, onde trabalharam principalmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café sob condições desumanas.
Ao longo do tempo, vários grupos se misturaram, incluindo índios, europeus, africanos e asiáticos, resultando na população miscigenada do Brasil de hoje, com manifestações culturais diversas em todo o país.
Darcy
Os índios brasileiros constituíam uma população de até 5 milhões na chegada dos portugueses em 1500. Viviam da caça, pesca e agricultura itinerante, organizados em aldeias de 600 a 700 pessoas. Acreditavam em divindades criadoras e na vida após a morte, praticando rituais xamânicos. Atualmente restam cerca de 460 mil índios, após a migração para áreas remotas devido ao contato com os colonizadores.
O documento descreve a divisão do Novo Mundo entre Portugal e Espanha pelo Papa Alexandre VI em 1493, a fundação da colonização portuguesa no Brasil a partir de 1530 sob o comando de Martim Afonso de Souza, e o estabelecimento do Governo Geral centralizado por Tomé de Souza em 1549.
O documento discute a diversidade cultural, definindo cultura como um conjunto de costumes e tradições adquiridos ao longo do tempo. Aborda fatores como etnia, língua, religião e geografia que influenciam a identidade cultural de diferentes grupos, e como a globalização pode ameaçar ou promover a diversidade cultural.
O documento resume a história da escravidão ao longo dos tempos, desde a Antiguidade até os dias atuais. Explica como a escravidão era praticada por diversas civilizações antigas e como se desenvolveu o comércio transatlântico de escravos entre a África e as Américas durante o período colonial. Também discute formas contemporâneas de escravidão ainda existentes no mundo moderno.
1) A escravidão indígena no Brasil começou com a chegada dos portugueses em 1500 e envolveu a captura e exploração forçada de indígenas.
2) Os jesuítas estabeleceram aldeamentos para converter e controlar os indígenas, porém a demanda por mão-de-obra levou ao surgimento de bandeiras para captura de mais indígenas.
3) Ao longo dos séculos, a legislação portuguesa oscilou entre a proteção e exploração dos indígen
O documento discute o Dia da Consciência Negra comemorado em 20 de novembro em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares que resistiu à escravidão. Apesar de séculos após sua morte, o racismo ainda existe de forma modernizada, e o dia serve para refletir sobre a cultura negra brasileira e herança africana, como o samba, e dizer não ao racismo.
O documento discute etnocentrismo e relativismo cultural. O etnocentrismo é julgar outras culturas com base nos próprios valores culturais, levando a preconceitos. O relativismo cultural, proposto por Franz Boas, defende avaliar cada cultura nos próprios termos, sem impor valores externos. O documento também menciona formas de racismo como a escravidão no Brasil.
O documento descreve as identidades culturais das cinco regiões do Brasil, destacando suas manifestações culturais únicas influenciadas por indígenas, africanos e imigrantes europeus. Cada região desenvolveu sua própria identidade cultural através das misturas de tradições trazidas por diferentes grupos que se estabeleceram nela.
Cultura pode ser definida como a vida total de um povo, incluindo seus bens, ideias, hábitos e valores herdados. Ela é adquirida socialmente através da educação formal e informal e consiste em aspectos materiais e imateriais. A cultura de um grupo é formada por elementos menores como traços culturais e complexos culturais, e é transmitida entre gerações por processos como socialização e controle social.
As principais datas comemorativas e feriados no Brasil incluem o Ano Novo em 01 de janeiro, Tiradentes em 21 de abril, Dia do Trabalho em 01 de maio, Independência em 07 de setembro, Finados em 02 de novembro e Natal em 25 de dezembro.
Este documento discute a identidade nacional brasileira em três níveis: 1) As semelhanças entre os indivíduos brasileiros, como características físicas e psicológicas. 2) As interações sociais e culturais entre os indivíduos. 3) O consenso em torno de valores e objetivos compartilhados na sociedade brasileira.
Teorias sobre a identidade nacional brasileiraVagner Carmo
O documento discute a formação da identidade nacional brasileira através da discussão dos primeiros habitantes do Brasil, a importância dos africanos na formação da população e os principais movimentos imigratórios que contribuíram para os traços da miscigenação no povo brasileiro.
1. Por mais de 300 anos, escravos negros produziram grande parte das riquezas no Brasil, onde milhões de africanos foram tirados de suas terras e aproximadamente metade morreu durante a viagem;
2. Cerca de 4 milhões de africanos foram trazidos ao Brasil durante a escravidão entre os séculos XVI e XIX;
3. Muitos escravos fugiam e formavam quilombos, como o grande Quilombo de Palmares, que resistiu por quase um século aos ataques antes de ser destru
1) O documento descreve a cultura afro-brasileira e a vinda dos escravos africanos para o Brasil a partir de 1500.
2) Detalha as religiões africanas como o candomblé e a umbanda, que foram praticadas secretamente no Brasil devido à proibição.
3) Apresenta elementos culturais africanos incorporados à cultura brasileira como a capoeira, danças, culinária e o samba.
1) Existem diferentes teorias sobre a origem do ser humano, como a criação por Deus ou evolução a partir de outros seres vivos na África.
2) O fóssil mais antigo de um hominídeo, chamado Lucy, foi encontrado na África e pode ter vivido há cerca de 3 milhões de anos.
3) Os primeiros habitantes das Américas provavelmente chegaram pelo Estreito de Bering ou pelo mar vindos da Oceania, e os primeiros do Brasil há cerca de 12 a 50 mil anos atrás.
O documento descreve a formação do povo brasileiro através da miscigenação entre diversos grupos ao longo da história: 1) Povos indígenas viviam no Brasil antes do descobrimento e ainda existem diversos grupos hoje; 2) Milhões de africanos foram trazidos como escravos entre os séculos XVI e XIX; 3) Imigrantes europeus e asiáticos, principalmente portugueses, italianos e japoneses, também contribuíram para a formação do povo brasileiro.
O Povo Brasileiro – a formação e o sentido do BrasilLuci Bonini
O documento discute a obra de Darcy Ribeiro "O povo brasileiro" e a diversidade social, étnica e cultural do Brasil. Darcy Ribeiro foi um antropólogo, escritor e político brasileiro que estudou os índios e defendeu suas causas. Seu livro analisa a formação do povo brasileiro a partir da miscigenação entre índios, europeus e africanos escravizados.
A escravidão no Brasil durou de 1570 a 1888. Milhões de africanos foram trazidos à força para trabalhar como escravos, sofrendo maus tratos e exploração. Eles resistiram de muitas formas, incluindo fugas e a formação de quilombos como Palmares. Sua cultura, no entanto, influenciou profundamente a cultura brasileira através da música, dança, religião e culinária.
O documento descreve a origem do povo brasileiro resultante do cruzamento entre índios, africanos e portugueses, bem como a imigração histórica a partir do século XIX para suprir a necessidade de mão-de-obra após a abolição da escravatura. A população brasileira é majoritariamente parda devido às misturas, variando as porcentagens entre brancos, pardos e negros nas diferentes regiões.
O documento descreve a composição étnica do povo brasileiro, resultante da miscigenação de três grupos principais ao longo de 500 anos: os índios nativos, os brancos portugueses e outros europeus, e os negros africanos escravizados. A diversidade cultural do Brasil é o resultado desta mistura de culturas e etnias diferentes ao longo da história.
1) O documento discute as teorias criacionistas e evolucionistas sobre a origem da humanidade e do mundo.
2) A teoria evolucionista foi desenvolvida por Charles Darwin e propõe que os seres vivos evoluíram de formas mais simples ao longo do tempo.
3) O documento fornece exemplos como o esqueleto de "Lucy" para apoiar a teoria evolucionista.
No séculos XVI e XIX, milhões de africanos foram trazidos à força para o Brasil como escravos, onde trabalharam principalmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café sob condições desumanas.
Ao longo do tempo, vários grupos se misturaram, incluindo índios, europeus, africanos e asiáticos, resultando na população miscigenada do Brasil de hoje, com manifestações culturais diversas em todo o país.
Darcy
Os índios brasileiros constituíam uma população de até 5 milhões na chegada dos portugueses em 1500. Viviam da caça, pesca e agricultura itinerante, organizados em aldeias de 600 a 700 pessoas. Acreditavam em divindades criadoras e na vida após a morte, praticando rituais xamânicos. Atualmente restam cerca de 460 mil índios, após a migração para áreas remotas devido ao contato com os colonizadores.
O documento descreve a divisão do Novo Mundo entre Portugal e Espanha pelo Papa Alexandre VI em 1493, a fundação da colonização portuguesa no Brasil a partir de 1530 sob o comando de Martim Afonso de Souza, e o estabelecimento do Governo Geral centralizado por Tomé de Souza em 1549.
O documento discute a diversidade cultural, definindo cultura como um conjunto de costumes e tradições adquiridos ao longo do tempo. Aborda fatores como etnia, língua, religião e geografia que influenciam a identidade cultural de diferentes grupos, e como a globalização pode ameaçar ou promover a diversidade cultural.
O documento resume a história da escravidão ao longo dos tempos, desde a Antiguidade até os dias atuais. Explica como a escravidão era praticada por diversas civilizações antigas e como se desenvolveu o comércio transatlântico de escravos entre a África e as Américas durante o período colonial. Também discute formas contemporâneas de escravidão ainda existentes no mundo moderno.
1) A escravidão indígena no Brasil começou com a chegada dos portugueses em 1500 e envolveu a captura e exploração forçada de indígenas.
2) Os jesuítas estabeleceram aldeamentos para converter e controlar os indígenas, porém a demanda por mão-de-obra levou ao surgimento de bandeiras para captura de mais indígenas.
3) Ao longo dos séculos, a legislação portuguesa oscilou entre a proteção e exploração dos indígen
O documento discute o Dia da Consciência Negra comemorado em 20 de novembro em homenagem a Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares que resistiu à escravidão. Apesar de séculos após sua morte, o racismo ainda existe de forma modernizada, e o dia serve para refletir sobre a cultura negra brasileira e herança africana, como o samba, e dizer não ao racismo.
O documento discute etnocentrismo e relativismo cultural. O etnocentrismo é julgar outras culturas com base nos próprios valores culturais, levando a preconceitos. O relativismo cultural, proposto por Franz Boas, defende avaliar cada cultura nos próprios termos, sem impor valores externos. O documento também menciona formas de racismo como a escravidão no Brasil.
O documento descreve as identidades culturais das cinco regiões do Brasil, destacando suas manifestações culturais únicas influenciadas por indígenas, africanos e imigrantes europeus. Cada região desenvolveu sua própria identidade cultural através das misturas de tradições trazidas por diferentes grupos que se estabeleceram nela.
Cultura pode ser definida como a vida total de um povo, incluindo seus bens, ideias, hábitos e valores herdados. Ela é adquirida socialmente através da educação formal e informal e consiste em aspectos materiais e imateriais. A cultura de um grupo é formada por elementos menores como traços culturais e complexos culturais, e é transmitida entre gerações por processos como socialização e controle social.
As principais datas comemorativas e feriados no Brasil incluem o Ano Novo em 01 de janeiro, Tiradentes em 21 de abril, Dia do Trabalho em 01 de maio, Independência em 07 de setembro, Finados em 02 de novembro e Natal em 25 de dezembro.
Este documento discute a identidade nacional brasileira em três níveis: 1) As semelhanças entre os indivíduos brasileiros, como características físicas e psicológicas. 2) As interações sociais e culturais entre os indivíduos. 3) O consenso em torno de valores e objetivos compartilhados na sociedade brasileira.
O documento discute os "brasis" definidos por Darcy Ribeiro como identidades culturais brasileiras. São apresentados os cinco brasis: Caboclo, Crioulo, Caipira, Sertanejo e Sulino. Explica-se que Ribeiro definiu esses brasis em sua obra "O povo brasileiro" de 1995, na qual misturou história, sociologia e antropologia para compreender o Brasil.
O documento critica o estádio mais caro do mundo construído em Brasília por seu alto custo público em detrimento de prioridades sociais como saúde e educação. Também discute as manifestações populares de 2013 pedindo por mais investimentos nas reais necessidades da população brasileira.
Este documento descreve a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) no Brasil. A LDB estabelece os princípios e objetivos da educação nacional, a organização dos sistemas de ensino da União, estados, municípios e escolas, e os níveis e modalidades de educação no país. O documento detalha os direitos à educação, deveres do Estado e da família, e as responsabilidades das diferentes esferas governamentais na oferta e gestão da educação brasileira.
O documento discute a diversidade regional no Brasil e as desigualdades sociais e econômicas que levam as pessoas a migrarem para outras regiões, principalmente fugindo da seca, miséria e em busca de emprego e uma melhor qualidade de vida. A diversidade regional é repetidamente mencionada como um tema central.
Este documento é uma ficha de auto-avaliação sobre o tema 1 - A Terra: estudos e representações. A ficha inclui 4 seções: 1) avaliação dos conhecimentos do aluno; 2) propostas de soluções para melhorar; 3) avaliação das atitudes; 4) compromisso do aluno. A ficha abrange objetivos de aprendizagem e conceitos geográficos como mapas, localização e elementos da Terra.
O documento apresenta um teste de geografia para alunos do 1o ano do ensino médio com questões sobre energia, relações cidade-campo, recursos naturais e urbanização no Brasil.
O documento apresenta um calendário acadêmico com atividades presenciais e a distância para os alunos de um módulo do curso de Pedagogia. Também descreve os tipos de avaliação, atividades complementares e suas formas de comprovação.
O documento apresenta 10 objetivos sobre geografia e cartografia, incluindo definir termos como geografia, paisagem e cartografia, identificar o objeto de estudo e método da geografia, distinguir tipos de observação, classificar e descrever paisagens, reconhecer vantagens de mapas e globos, e distinguir projeções cartográficas.
Este documento fornece instruções sobre como realizar corretamente a escrituração escolar no livro de matrícula e no livro de ata de resultados finais, incluindo como registrar matrículas, transferências, cancelamentos, progressão parcial e resultados finais. Além disso, fornece orientações sobre como registrar corretamente os alunos em progressão parcial.
O documento discute:
1) As características territoriais do Brasil, incluindo sua extensão e divisão regional.
2) O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é responsável pela divisão regional do Brasil usando critérios como semelhanças físicas, humanas, culturais, sociais e econômicas.
3) Uma avaliação sobre geografia para um aluno incluindo perguntas sobre o Brasil.
O Brasil tem recebido um número crescente de imigrantes nos últimos anos. A maioria vem de países vizinhos da América do Sul, como Venezuela, Haiti e países africanos. O governo brasileiro tem implementado políticas para facilitar a integração e regularização desses imigrantes na sociedade e economia brasileiras.
Darcy Ribeiro dedicou sua vida à educação e aos direitos indígenas no Brasil. Nasceu em Minas Gerais e estudou sociologia e etnologia, defendendo os direitos dos índios. Foi exilado durante a ditadura militar e voltou a se dedicar à educação pública de qualidade, criando escolas integrais. Era um crítico do atraso educacional brasileiro e da elite conservadora.
A formação e a diversidade cultural da populaçãoJaqueealvees2012
O documento discute os principais movimentos de migração interna e externa no Brasil, incluindo a emigração para outros países. Ele lista os principais motivos para migração e exemplos de comunidades brasileiras em países como Bélgica, EUA, Suíça, Reino Unido, Austrália e Canadá.
O documento descreve a imigração no Brasil entre os séculos XIX e XX, com foco na imigração européia para substituir a mão de obra escrava e para o trabalho nas lavouras de café no Sudeste e na colonização do Sul. Detalha as principais ondas de imigrantes italianos, alemães, japoneses, sírios e libaneses e suas contribuições para a agricultura brasileira.
O documento apresenta questões sobre geografia que abordam conceitos como paisagem natural e cultural, formas de relevo, clima tropical, biomas brasileiros e preservação ambiental. As questões avaliam o conhecimento do aluno sobre esses tópicos fundamentais da geografia física e humana do Brasil.
O documento descreve a história da escravidão negra no Brasil desde a chegada dos primeiros escravos até a abolição final em 1888. Milhões de africanos foram trazidos à força para serem escravos e produzirem riquezas sob condições desumanas. Sua cultura e religiões foram duramente reprimidas, apesar de terem deixado importante legado para a cultura brasileira. Grandes quilombos como Palmares ofereceram resistência a esse sistema por décadas.
O documento descreve o tráfico de escravos africanos para o Brasil Colonial, as condições desumanas que enfrentavam, e sua contribuição fundamental para a economia colonial. Também discute as formas de resistência dos escravos, como quilombos e cultura, apesar da repressão que sofreram. O maior quilombo, Palmares, resistiu por 60 anos antes de ser destruído.
O documento descreve o tráfico de escravos da África para o Brasil Colonial, as condições desumanas a que eram submetidos, e seu papel fundamental na economia colonial. Também aborda as formas de resistência dos escravos, como fugas e quilombos, destacando o grande Quilombo dos Palmares. Por fim, discute a herança cultural negra no Brasil a despeito da repressão sofrida.
O tráfico de escravos africanos para o Brasil durou mais de três séculos, resultando em grandes lucros e trazendo aproximadamente três milhões de escravos. Os escravos eram transportados em condições sub-humanas e sofriam altas taxas de mortalidade. No Brasil, eram vendidos nos mercados e trabalhavam na agricultura, mineração e serviços domésticos, sustentando a economia colonial e imperial. Os escravos ofereceram resistência à escravidão através de revoltas, fuga e forma
O documento discute as sociedades indígenas e africanas no Brasil, abordando tópicos como: a importância do território para os indígenas; a diversidade cultural dos povos originários; e o tráfico de escravos africanos e a resistência por meio de quilombos.
- O documento descreve a história dos povos indígenas no Brasil desde a chegada dos europeus, incluindo suas culturas pré-coloniais ricas, a visão estranha e encantada dos colonizadores, e a subsequente escravidão e destruição impostas pelos colonizadores europeus.
Trab. socio miscigenação cultural brasileiraMinguimingui
A cultura brasileira surgiu da miscigenação entre as culturas indígena, europeia e africana durante a colonização. Os portugueses trouxeram a língua, religião e instituições, enquanto os africanos contribuíram com a culinária, danças e religiões. Os indígenas contribuíram com vocabulário, folclore e utensílios. Ao longo do tempo, essas culturas se misturaram, criando a cultura diversificada e única do Brasil de hoje.
O documento descreve a história dos negros no Brasil colonial, incluindo o tráfico de escravos, as condições desumanas que enfrentavam, e as formas como resistiam à escravidão, como fugindo para quilombos ou se suicidando. Também discute a herança cultural negra no Brasil apesar da repressão, como na religião, música, dança e culinária.
slides formação da população brasileira.pdfStfaniSousa1
O documento descreve como a miscigenação entre indígenas, portugueses e africanos formou a população brasileira e sua cultura diversificada. Detalha como cada um desses grupos contribuiu com sua língua, religião, culinária e outros aspectos culturais. Além disso, discute como imigrantes posteriores, principalmente europeus, também influenciaram a cultura brasileira.
Este documento discute a história e cultura dos povos indígenas originais do Brasil. Ele descreve como os indígenas eram divididos em tribos com diferentes línguas e tradições culturais, e como eles viviam em aldeias comunitárias e rituais cerimoniais complexos. O documento também discute o impacto devastador da chegada dos europeus através de doenças e violência, resultando na morte de milhões de indígenas.
O documento discute a história dos povos indígenas no Brasil pré-colonial e durante a colonização européia. Ele descreve (1) a grande diversidade cultural e linguística dos povos nativos, (2) suas sociedades sofisticadas com agricultura e cerâmica desenvolvidas, e (3) como os europeus inicialmente os viam com encantamento mas logo passaram a ver com estranheza e superioridade, levando a conflitos e escravização.
Influências indígenas e africanas na cidade de UberlãndiaLarissa Silva
A cidade de Uberlândia foi inicialmente ocupada por índios como os Caiapós e Bororós. João Pereira da Rocha foi o primeiro colonizador europeu a se estabelecer na região em 1818. Ao longo do tempo, a cidade atraiu mais colonizadores e escravos africanos, recebendo influências culturais indígenas e africanas.
O documento discute a diversidade de paisagens no Brasil, resultante da mistura de diferentes grupos étnicos sobre um meio natural tropical ao longo da história. A expansão da produção de cana-de-açúcar pelos portugueses levou à destruição da Mata Atlântica e ao conflito com os povos indígenas, e aumentou o comércio de escravos da África para suprir a demanda por mão-de-obra.
O documento apresenta um resumo sobre a diversidade das paisagens brasileiras resultante da influência de diferentes grupos étnicos sobre o meio natural tropical. O extenso território foi sendo ocupado a partir do litoral, onde a Mata Atlântica desempenhou um papel fundamental. Ameríndios, africanos, europeus e asiáticos participaram da formação do povo brasileiro, falando a língua portuguesa, porém com profundas desigualdades sociais.
1) O documento descreve as condições da escravidão africana no Brasil, incluindo o tráfico de escravos, as estimativas numéricas, as condições a bordo dos navios negreiros e o trabalho forçado.
2) Milhões de africanos foram escravizados e trouxeram culturas e tradições que influenciaram a culinária, música e religião brasileiras.
3) Os escravos resistiram de muitas formas, incluindo fugas, revoltas e a formação de quilombos
Diálogos do Turismo: Uma viagem de Inclusão - IGUALDADE RACIAL E TURISMO (P. ...Maísa Fernandes
Trabalho realizado pelas acadêmicas DANIELA BOTELHO - LINDSEI RAMOS - MAÍSA FERNANDES - NAIARA SILVA para a disciplina Sociologia do Turismo do curso de Turismo da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - Unidade Campo Grande.
1) O documento descreve a história e cultura da África e dos povos africanos que foram trazidos como escravos para o Brasil.
2) A África possui grande diversidade cultural e linguística, com mais de 2000 línguas diferentes entre os vários povos.
3) Os africanos trouxeram influências culturais para o Brasil, como língua, religião, culinária, danças e música.
1) O documento descreve os principais grupos étnicos da América do Sul resultantes do encontro entre os povos indígenas, europeus e africanos a partir da colonização no século XVI.
2) Entre 1492 e 1808, a população sul-americana atingiu cerca de 16 milhões de habitantes, composta por brancos, índios, negros e pardos em diferentes proporções dependendo da região.
3) Após a independência entre 1808 e 1840, a América do Sul manteve a cultura e estrutura é
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
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Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
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O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
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Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
4. Características dos Brasilíndios:
• A expansão do domínio português e a
formação do Brasil.
• Pais brancos, luteranos e mães índias.
• Também eram chamados de MAMELUCOS.
5. • Portugueses de são Paulo foram os principais gestadores dos brasilíndios ou
mamelucos. O motor que movia aqueles velhos paulistas era,
essencialmente, a pobreza da feitoria paulistana, mera vilazinha alçada no
planalto, a quatro dias de viagem do mar, que se alcançava dificultosamente
através da selva e de águas tormentosas, subindo e descendo escarpadas
morrarias. No dizer de Sérgio Buarque de Holanda, os impelia a “ exigência
de um triste viver cotidiano e caseiro: teimosamente pelejaram contra a
pobreza, e para repará-la não hesitaram em deslocar-se sobre espaços cada
vez maiores, desafiando as insídias de um mundo ignorado e talvez inimigo.“
• Buscavam no fundo dos matos a distancias abismais a única mercadoria que
estava a seu alcance.
• Índios para suprir suas necessidades e que se renovassem à medida em que
fossem sendo desgastados. Índios que lhes abrissem roças, caçassem,
pescassem, cozinhassem, etc.
• Quando desgastados (índios) os brasilíndios os buscavam nos esconsos onde
estivessem escondidos.
• Vanguardas avançadas sondavam o caminho.
• Esse ofício de caçar gente, se tornava o novo gênero de vida dos paulistas.
Modo de vida raro.
6. • Foram na verdade heróis civilizadores.
• Seu valor maior como agentes da civilização advinha
de sua própria rusticidade de meio-indios, incansáveis
nas marchas longuíssimas e sobretudo no trabalho de
remar, de sol a sol, por meses e meses.
• Forte rejeição:
pelos pais (impuros)
pelas mães (mulheres sem valor)
• O mameluco caia numa terra de ninguém (construção
da identidade de brasileiro a partir de uma rejeição)
• Nasce um gênero humano novo. Esse gênero de gente
alcançou uma eficiência inexcedível, a seu pesar,
como agentes da civilização.
7. • Contrários aos espanhóis (cavaleiro) os mamelucos abriram seu
vasto mundo de forma mais simples. (a pé, descalços, por trilhas)
• É curioso o contraste entre os mateiros do norte em comparação
com a energia pungente dos mamelucos.
• Os mamelucos vieram a fazer o Brasil.
• Os mateiros do norte representaram papel capital. Foram eles que
devassaram o Canadá e o ocuparam ate a venda do território aos
ingleses.
• Os mamelucos também foram os responsáveis por abrir os
territórios que hoje são a Argentina, o Uruguai e o Paraguai.
• Buenos Aires/ Cabecitas Negras/ mal vistos e ignorados.
• No Brasil, tiveram o êxito maior (constituíram o cerne da nação).
• Foi tarefa difícil se fazer agente principal da historia brasileira.
Odiosidade jesuítica e a má vontade dos renóis + as dificuldades
imensas da vida de sertanista.
8. • Hostilidade dos índios arredios – tais como os Aimoré da
Bahia, os Botocuto de Mato Grosso e sobretudo os Bororo e
Kayapó que se moviam por extensas áreas através dos
cerrados, além dos rios Araguaia e Tocantins – cientes do
destino trágico que teriam se capturados.
• Enfrentamentos entre os mamelucos (agentes da civilização)
e os índios hostis. Era indispensável entretanto, passar por
esses territórios dos índios hostis para alcançar as tribos de
plantadores de mandioca e milho, mais dóceis como
escravos e mais úteis, desde a primeira hora, nas tarefas
corriqueiras. Isso porque a cultura adaptativa, básica
daqueles índios era e permaneceu sendo, por séculos afora, a
dos povos Tupi, cuja língua foi a fala dos brasilíndios e cujos
hábitos e práticas eram quase os mesmos.
• A vida do índio cativo, não poderia ser mais dura como
cargueiro o remador, que eram seus trabalhos principais.
Pertencente a quem o apresasse, ele era um bem semovente,
desgastado com a maior indiferença, como se isso fosse o
seu destino, mesmo porque havia um estoque aparentemente
inesgotável de índios para repor os que se gastavam.
9. • Observa-se que alguns grupos tribais, conservaram
sua autonomia na qualidade de aliados dos brancos
para suas guerras contra outros índios.
Índios e brasileiros se opõem como alternos étnicos
em um conflito irredutível, que jamais da lugar a uma
fusão.
Onde quer que o grupo tribal tenha oportunidade de
manter a continuidade de sua tradição pelo convívio
de pais e filhos, preserva-se a identificação étnica.
Mas esse convívio de culturas faz com que os índios se
tornem cada vez menos índios dentro de sua cultura,
se tornando mais brasileiros, em sua forma de falar,
em seu modo de trabalho, diversão, etc.
Os índios sempre serão definidos como índios quando
se fala em identificação étnica, mesmo estando cada
vez mais acostumados com os costumes dos
brasileiros.
11. OS AFRO-BRASILEIROS
• Os negros do Brasil foram trazidos principalmente da costa ocidental
africana, provenientes de três grandes grupos culturais:
• O primeiro, das culturas sudanesas, representado, principalmente, pelos
grupos Yoruba – chamados de nagô -, pelos Dahomey – chamados aqui
de gegê – e pelos Fanti-Ashanti- conhecidos como mircas.
13. Os Peuhl, os Mandinga e os Haussa
• O segundo grupo trouxe ao Brasil culturas
africanas islamizadas, principalmente os Peuhl, os
Mandinga e os Haussa, do norte da Nigéria,
identificados na Bahia como negros malé e no Rio
de Janeiro como negros alufá.
14. Os Bantu
• O terceiro grupo cultural africano era integrado por tribos Bantu, do
grupo congo-angolês, provenientes da área hoje compreendida pela
Angola e a “Contra Costa”, que corresponde ao atual território de
Moçambique. Tinham conhecimentos como a arte da cerâmica,
agricultura, criação de gado, e dominavam técnicas de metalurgia e
davam um valor sagrado ao ferro. Já conheciam a escravidão antes
mesmo de serem escravizados, pois nas guerras entre os povos africanos
o grupo perdedor era escravizado pelo vencedor;
15. • Os negros do Brasil foram capturados ao acaso
nas centenas de povos tribais que falavam
dialetos e línguas não inteligíveis uns aos outros.
• A diversidade linguística e cultural dos
contingentes negros introduzidos no Brasil,
somada a essas hostilidades recíprocas que eles
traziam da África e à política de evitar a
concentração de escravos oriundos de uma
mesma etnia, nas mesmas propriedades, e até
nos mesmos navios negreiros, impediu a
formação de núcleos solidários que retivessem o
patrimônio cultural africano (desculturados).
• Até mesmo a religião se tornou um motivo para
gerar discórdia e desunião entre os negros.
16. A captura
• “Apresado aos quinze anos em sua terra, como se fosse
uma caça apanhada numa armadilha, ele era arrastado
pelo pombeiro ‐ mercador africano de escravos ‐ para a
praia, onde seria resgatado em troca de tabaco,
aguardente e bugigangas. Dali partiam em comboios,
pescoço atado a pescoço com outros negros, numa corda
puxada até o porto e o tumbeiro.”
Foto sobre o transporte de cidadãos suspeitos - todos
negros - pela polícia militar do RJ nos anos de 1980
-fotógrafo Luiz Morier.
17. • “ Metido no navio, era deitado no meio de
cem outros para ocupar, por meios e meio, o
exíguo espaço do seu tamanho, mal
comendo, mal cagando ali mesmo, no meio
da fedentina mais hedionda. Escapando vivo
à travessia, caía no outro mercado, no lado
de cá, onde era examinado como um cavalo
magro. Avaliado pelos dentes, pela grossura
dos tornozelos e dos punhos, era
arrematado”.
• A coroa portuguesa permitia a cada Senhor de
engenho importar 120 peças;
18.
19.
20.
21. O processo de deculturação e
desumanização do negro
• Os escravos se aportuguesaram e passaram a viver no
nordeste e no centro do país, onde atendiam às
necessidades dos senhores da terra, trabalhando nas
lavouras, engenhos de cana-de-açúcar e minas;
• Os negros tiveram uma participação decisiva na sociedade,
pois, apesar da deculturação pela erradicação de sua
cultura africana eles retiveram no mais recôndito de si,
reminiscências rítmicas e musicais, saberes e gostos
culinários que perduram até hoje no Brasil.
• Apesar de, naquela época, serem totalmente passivos
culturalmente, toda a cultura brasileira está hoje,
impregnada da herança africana;
22. Engenho de cana
(Debret)
Escravos na colheita do café. Marc Ferrez,
Pequena moenda portátil. 1882, Rio de Janeiro.
Johann Rugendas, Século XIX
23.
24. Mineração
Entre o final do século XVII e o início
do século XVIII, o trabalho dos
escravos africanos foi também muito
utilizado na mineração do ouro e dos
diamantes.
25. • No século XVII a maioria dos negros escravizados no
Brasil eram os Gegês e Nagôs, eles se concentraram
principalmente na Bahia, Recife e São Luis e o povo
desses estados tem seus traços biológicos;
• Os africanos foram tão fundo na construção do nosso
país que não são mais eles e sim nós, o povo brasileiro;
• O negro é o componente mais criativo da cultura
brasileira;
• O Brasil é resultado da fusão genética sem freios
entre europeus, índios e negros , pois aqui a
mestiçagem nunca foi crime como em outros países;
• 100 milhões de negros foram trazidos para a América
como escravos. Desses, 12 milhões vieram para o
Brasil, destes 12 milhões , 6 milhões morreram.
26. • O negro era visto como uma coisa que se possuía,
um objeto, uma propriedade e não um ser
humano que merece ser tratado com respeito,
igualdade e dignidade.
• Os homens vistos como bestas de carga e as
mulheres como fêmeas animais, degradados física
e moralmente, os escravos eram vigiados e
espancados através da punições preventivas ou até
a morte.
• Chicotadas soltas, castigos semanais preventivos:
– 300 chicotadas para matar
– 50 para sobreviver
27. Os castigos
• “Sem amor de ninguém, sem família, sem sexo que não fosse a
masturbação, sem nenhuma identificação possível com ninguém ‐ seu
capataz podia ser um negro, seus companheiros de infortúnio, inimigos ‐,
maltrapilho e sujo, feio e fedido, perebento e enfermo, sem qualquer
gozo ou orgulho do corpo, vivia a sua rotina. Esta era sofrer todo o dia o
castigo diário das chicotadas soltas, para trabalhar atento e tenso.
Semanalmente vinha um castigo preventivo, pedagógico, para não
pensar em fuga, e, quando chamava atenção, recaía sobre ele um castigo
exemplar, na forma de mutilações de dedos, do furo de seios, de
queimaduras com tição, de ter todos os dentes quebrados
criteriosamente, ou dos açoites no pelourinho, sob trezentas chicotadas
de uma vez, para matar, ou cinqüenta chicotadas diárias, para
sobreviver.
• Se fugia e era apanhado, podia ser marcado com ferro em brasa, tendo
um tendão cortado, viver peado com uma bola de ferro, ser queimado
vivo, em dias de agonia, na boca da fornalha ou, de uma vez só, jogado
nela para arder como um graveto oleoso.”
29. • Formas de fugir da escravidão: suicídio ou fuga. Todo
negro alentava no peito uma ilusão de fuga, no entanto
esta era muito temerária porque quase sempre resultava
em morte. Tinha de sete a dez anos de vida ativa no
trabalho e seu destino era morrer de estafa (morte
natural) ou então, já desgastado, ser alforriado por
imprestável ao trabalho para não gerar um gasto extra ao
seu senhor que teria que alimentá-lo.
• Após a abolição, os negros ficaram sem o poder patriarcal e
viraram marginais, não souberam se classificar
culturalmente, criaram um mundo paralelo, distinto do
europeu;
• O movimento Norte-Americano do “negro bonito”
influenciou a ascensão negra nos últimos anos no Brasil. O
país que como sempre está a sombra dos EUA.
• AFRICA+ EUROPA+FLORESTA= GENTE ÚNICA
31. • O Brasil tem uma subjetividade e magia
indígena, vitalidade Orubá (negra), e ternura
lusitana que se expressam de diferentes
maneiras na cultura e vida da população
brasileira;
• É um absurdo que um país tão grande tenha
tanta gente passando fome, frio e necessidades;
• A classe dominante sempre se deu bem. “12
milhões de negros e 6 milhões de índios
morreram para manter o império de riqueza de
Portugal, para adoçar a boca dos portugueses.”
32. • “Nenhum povo que passasse por isso como sua rotina de vida,
através de séculos, sairia dela sem ficar marcado indelevelmente.
Todos nós, brasileiros, somos carne da carne daqueles pretos e
índios supliciados.”
• Toda essa massificação desumana ficou marcada para sempre em
nossa história, todos nós brasileiros temos no sangue, a herança da
malignidade e do sofrimento conjugado, pois somos descendentes de
índios, escravos e senhores de escravos.
• Que esta lição, através de uma profunda reflexão, possa nos servir na
construção de uma sociedade mais justa, solidária e fraterna onde
todos os homens e mulheres sejam respeitados em seus direitos
como seres humanos, com oportunidades iguais, sem distinção de
raça, credo, ou quaisquer outras formas de preconceitos.
34. • Auto-identificação:
1º abrangência numérica dos membros
2º identidade étnica única
• Auto suficiência :Já não viviam como
indígenas encerrados sobre si mesmos e
nem voltados à subsistência
• Pelos hábitos, os neobrasileiros exibiam
uma aparência mais indígena do que negra
ou européia: moradia, comida, idioma e
visão do mundo.
35. • Principais elementos aglutinadores desses
novos grupos são os comandos
administrativo, e político, que são
representados por autoridades seculares
eclesiásticas e uma gerência sócio
econômica.
• Distinção rural e urbana:
• Rural: escravos e donos das fazendas
• Urbana ou população colonial:
• burocracia colonial
• religiosos
• agentes das casas financeiras e armadores
37. • Processo de formação dos povos americanos:
• Há lugares onde foi rápido, os povos
transplantados cuja identidade étnica veio
definida da Europa, integraram-se de forma
dinâmica e eficaz na revolução industrial.
Outros lugares tinham povos muito diversos
que é o caso do Brasil, povos que a Europa
enfrentou a tarefa de difundi-los e definir sua
identidade. Ainda hoje, por toda a América, há
uma uniformidade lingüística, milhões de
pessoas falam inglês, espanhol ou português.
38. • O gentílico -brasileiro- surge na
necessidade de diferenciar os neo
brasileiros do novo grupo que não era
de índios, nem de negros e nem
portugueses, mas de brasilindios e
afro-brasileiros. Os “brasileiros se
sentiam diferentes dos lusitanos
superiores aos indígenas.
Consideravam também, subalternos os
tudo que era nativo ou negro.
39. • O primeiro brasileiro consciente de si,
provavelmente tenha sido o mameluco
porque ele não se identificava nem com seus
antecedentes americanos que ele mesmo
desprezava e nem os europeus que o
desprezava. Então ele começa a ser o que
ate então não existia: brasileiro. Então ou
ele era brasileiro ou não era nada, pois não
lhe cabia a identificação como índio, nem
africano nem brasilindio. Além de propagar o
português como idioma, o mameluco com os
mulatos - maioria populacional e passaram a
serem vistos como gente brasileira.
40. • “Então, o Brasil é a realização derradeira e
penosa dessas gentes tupis, chegadas à
costa atlântica um ou dois séculos antes
dos portugueses, e que, desfeitas e
transfiguradas, vieram dar no que somos:
uns latinos tardios de além-mar,
amorenados na fusão de brancos e pretos,
desaculturados na tradição de sua matrizes
ancestrais, mas carregando sobrevivências
delas que ajudam a nos contrastar tanto
com o lusitanos.”
42. • Poucos são os registros a cerca do processo
de construção de uma etnia
- Gregório de Matos (1633 - 1696) - descrevem um
pouco do que eram os diversos grupos que
construíram o povo brasileiro:
"A cada canto um grande conselheiro,
Que nos quer governar a cabana,e vinha,
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro"
-- sobre a nobreza da Bahia
43. • Frei Vicente do Salvador foi o primeiro intelectual
natural da Bahia reconhecido por sua inteligência.
Retratava a terra com amor, o que é ausente nos
dias de hoje.
• Sua obra foi apenas parcialmente publicada, após
dez anos de espera.
• Portugal calava todas as vozes que falassem do
Brasil, principalmente as que o louvavam.
• Frei Vicente relata em sua obra a falta de aptidão
dos portugueses para a colonização, povoamento e
aproveitamento de suas conquistas.
45. CLASSE E PODER
• Não podemos representar as classes sociais
brasileiras como um triângulo, onde há um nível
superior, um núcleo e uma base. Elas se configuram
como um losango, com um ápice finíssimo de poucas
pessoas e um pescoço que se vai alargando daqueles
que se integram no sistema econômico como
trabalhadores regulares e consumidores.
• O diagrama da Estratificação Social Brasileira se
apresenta da seguinte forma:
46.
47. • QUARTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2011 Nova classe C transforma pirâmide social em
'losango' Com a entrada de 19 milhões de brasileiros para a classe C em 2010, a pirâmide
social passa por uma mudança de formato Por Flávia Gianini A classe média passou a
representar a maior parcela da população do país, de acordo com dados da pesquisa "O
Observador 2011", divulgada nesta terça-feira (22/03. A classe C mais ampla domina, com
53% do total - o que transformaria essa pirâmide em um losango.
48. Classes dominantes:
Detêm, graças ao apoio das outras classes, o poder
efetivo sobre toda a sociedade, é formado por:
•Patronato de Empresários, oriundo da riqueza
obtida pela exploração econômica;
•Patriciado, que depende do nível do cargo que se
ocupa. Por exemplo, um general, um líder político,
etc..., todos aspirantes pelo poder.
•Estamento Gerencial das empresas estrangeiras:
se utiliza de tecnocratas competentes que
controlam a mídia e conformam a opinião pública.
Surgiu recentemente mas é hoje o setor
predominante das classes dominantes.
49. Classes intermediárias:
•Formadas por pequenos oficiais, professores,
profissionais liberais.
•São os mantenedores da ordem social.
•Dividem-se em autônomos e dependentes.
•Todos propensos a prestar homenagem às
classes dominantes procurando tirar disso,
alguma vantagem.
•Dentro desta classe, entre o clero e os raros
intelectuais, é que surgiram os mais subversivos
em rebeldia a ordem.
50. Classes subalternas:
•Estão integrados na vida social, sistema
produtivo e consumidor. Formadas por:
•Operariado, formado pelos operários, com
empregos estáveis e trabalhadores
especializados.
•Campesinato formado por pequenos
proprietários, arrendatários, gerentes de
grandes propriedades rurais.
51. Classes Oprimidas:
•São os excluídos da vida social, lutam para
ingressar no sistema de produção e pelo acesso
ao mercado. Formadas pelos:
•Marginalizados, composta por quem mora nas
periferias da cidade, favelados, analfabetos.
•São os enxadeiros, os bóias-frias, empregados
de limpeza, domésticas, prostitutas.
•Incapazes de se organizar para reinvindicar,
cuja luta será tentar entrar no sistema e lutar
para romper com a estrutura de classes.
52. • É através desta estrutura de classes que o povo se
organiza, em um sistema autoperpetuante da ordem
social vigente;
• a classe dominante, composta da minoria, é a que
comanda a sociedade;
• as classes intermediárias tem setores mais dinâmicos
e funcionam como um atenuador ou agravador das
tensões sociais;
• as classes subalternas estão integradas na vida social e
tem o objetivo de defender o que já tem e obter mais
do que transformar a sociedade;
• e as classes oprimidas são incapazes de se
organizarem e enfrentar os donos do poder; excluídas
da vida social, lutam para ingressar na sociedade,
apesar da miserabilidade em que vivem.
54. DISTÂNCIA SOCIAL
•As classes ricas e pobres no Brasil, se separam por
enormes distâncias sociais e culturais.
•O vigor físico, a longevidade, a beleza e a inteligência da
classe dominante, se contrapõem a enfermidade, ao
envelhecimento precoce, ao saber vulgar, traço rude e
ignorância das classes dominadas , expressão da penúria
em que vivem;
•Entretanto, quando uma pessoa ultrapassa a barreira de
classe para ingressar no estrato superior e nele
permanece, em uma ou duas gerações, seus
descendentes acabam se educando, se embelezando e
podem se confundir com o patriciado tradicional.
55. • A estratificação social é historicamente um
negócio que a uns privilegia e enobrece,
fazendo-os donos do poder, e a outros
subjuga e degrada. Isso faz do Brasil ainda
hoje, mais uma feitoria do que uma sociedade
propriamente dita.
• Diversidade de situações regionais, de
prosperidade de pobreza;
• Um trabalhador pode mudar de uma região
para a outra e ascender socialmente ao
incorporar-se a uma situação mais próspera.
56. • Pesquisa que Darcy fez realizar sobre as
condições de existência das camadas urbanas e
rurais em várias regiões do país, constatou que
onde se encontravam as piores condições de
vida foi em Santarém, no Pará, região
extrativista. O melhor perfil foi encontrado na
cidade de Ibirama em Santa Catarina, região
granjeira, que praticamente integrou toda sua
população no sistema produtivo oferecendo-lhes,
melhores condições de vida. Isso ocorreu
porque o governo querendo atrair imigrantes
europeus afim de melhorar a raça, deu a eles
lotes de terras e ajuda econômica.
57. • Essa pesquisa demonstra como a variação
espacial afeta as condições de vida da
população e como essa é uma das razões
porque o brasileiro está sempre se mudando
de uma área para a outra.
58. • Há um profundo processo de degradação do
caráter do homem brasileiro da classe
dominante. Ele esta enfermo da
desigualdade.
• O escravo e o ex escravo estão condenados à
dignidade de lutadores pela liberdade;
• Os senhores e seus descendentes estão
condenados ao contrário, ao opróbio de
lutadores pela manutenção da desigualdade e
da opressão.
59. • A conduta da classe dominante tem dois
estilos que se contrapõem:
-Um presidido pela cordialidade em suas
relações com seus pares.
- Outro marcado pelo descaso no trato com os
seus que lhe são socialmente inferiores.
• Uma mesma pessoa representa dois papéis, a
do anfitrião hospitaleiro, gentil e generoso
diante de um visitante da mesma classe
social ou o papel senhorial tratando com
desprezo seus subordinados.
60. • Essa corrupção senhorial corresponde a uma
deterioração da dignidade pessoal das
camadas mais humildes, condicionadas a um
tratamento totalmente assimétrico, pré-dispostas
a assumir atitudes de subserviência,
compelidas a se deixarem explorar.
• Esta situação, no contexto sócio cultural,
induz os indivíduos à acomodação só
escapando dela as personalidades mais
vigorosas.
61. • As instituições republicanas adotadas no Brasil
para justificar o exercício de poder pela classe
dominante tiveram sempre como seus agentes
junto ao povo a própria camada proprietária.
• Tudo isso resultou em uma sociedade com
incompatibilidades incuráveis, como por
exemplo: a incapacidade de oferecer um padrão
de vida satisfatório para a maioria da população
nacional; a inaptidão para criar uma cidadania
livre e, em conseqüência, a inviabilidade de
formar uma sociedade democrática.
62. • Desta forma a eleição é uma grande farça em
que os eleitores vendem seus votos para
aqueles que seriam seus adversários naturais.
• Por tudo isso, é que ela se caracteriza como
uma ordenação oligárquica que só se pode
manter pela compressão das forças majoritárias
as quais condena o povo ao atraso e a pobreza.
• É por isso que o Brasil passou de colônia à
nação independente e de monarquia a
república, sem que a ordem fazendeira fosse
afetada e sem que o povo o percebesse.
63. • As nossas instituições políticas constituem-se em
um poder efetivo que se mantém intocado: este
poder é o do patronato fazendeiro.
• A única saída possível para romper essa
estrutura auto perpetuante de opressão é o
surgimento e a expansão do movimento
operário.
• Nas cidades, ao contrário da roça, o operário
sindicalizado, age como um lutador livre diante
do patrão na apresentação de suas
reinvidicações. Somente assim, que as
instituições políticas poderão aperfeiçoar-se
dando realidade funcional à república.
64. • "Nossa classe dominante está enferma de
desigualdade, de descaso."
• "O que mais me comove é o Brasil que não
deu certo. Um país tão rico tem o povo
passando fome."
(Darcy Ribeiro)
66. • A contraparte dialética da intencionalidade do
projeto colonial
• Caráter anárquico
• Um exemplo é a fornicação com as índias na
gestação prodigiosa de mestiços
• Outro exemplo são as expedições
bandeirantes / Coroa X Contrabandista
• Racionalismo burocrático
67. • Quem somos nós, os brasileiros, feitos de tantos
e tão variados contingentes humanos? A fusão
deles todos em nós já se completou, está em
curso, ou jamais se concluirá?Estaremos
condenados a ser para sempre um povo
multicolorido no plano racial e no cultural?
Haverá alguma característica distintiva dos
brasileiros como povo, feito que está por gente
vinda de toda parte?
• Somos tanto os “Tijolos biorraciais como as
argamassas socioculturais com que o Brasil vem
se fazendo”
68. • Somos tanto os “Tijolos biorraciais como as
argamassas socioculturais com que o Brasil vem se
fazendo”
• Pela vontade do colonizador, todos nós, índios,
negros e mestiços deles, prosseguiríamos na
função que nos foi prescrita de proletariado
ultramar + Gente sem destino próprio = Desígnio
nos dias atuais
• Caráter atípico de nosso processo histórico
• Fator de atraso e ao mesmo tempo, os principais
motores de uma revolução social = Velhas questões
institucionais
69. • Povo brasileiro = Povo étnica, nacional e culturalmente
unificado.
• Fracasso da maioria X Êxito das minorias
• Passagem do Padrão tradicional, tornado arcaico ao
padrão moderno/Modernização reflexa
• Homogeneidade cultural da sociedade brasileira
• Deculturação das matrizes formadoras do povo
brasileiro
• A resistência às forças inovadoras da Revolução
Industrial e a causa fundamental de sua lentidão não
se encontram, portanto, no povo ou no caráter arcaico
de sua cultura, mas na resistência das classes
dominantes
70. • Interesses do patronato empresarial de ontem e
hoje X os interesses do povo brasileiro
• Um proletariado externo atípico com respeito aos
protagonistas históricos, porque não possui uma
cultura original e porque sua própria classe
dirigente é o agente de sua dominação externa
• Povo que existe para si X Povo que existe para os
outros
• Declaração de Independência= O Estado
apresenta mais continuidades do que rupturas
71. • Consolidação do estado
Monárquico/Nenhuma política de inserção
social das massas
• Unidade fundamental do povo brasileiro/
Cultura nacional com alto grau de
homogeneidade/Regência Comum/ Sistema
político e econômico gerou o mesmo tipo de
estratificação e ordenação cívica
• A contraparte dessa tarefa unificadora foi a
ordenção da sociedade nacional em cada
uma de suas formações, com estreita
obediência aos interesses oligárquicos
72. • Classes dirigentes brasileiras parecidas
com os consulados romanos
• Racionalidade do Projeto intencional da
Coroa
• A própria independência do Brasil
quando se torna inevitável é
empreendida pela metrópole colonial/
classes dirigentes lusitanas e sua
burocracia mais competente
74. • É o processo através do qual os povos,
enquanto entidades culturais, nascem,
se transformam e morrem.
• São quatro instâncias básicas da
transfiguração, simultâneas ou
sucessivas :
• Biótica;
• Ecológica ;
• Econômica;
• Psicocultural;
75. • A imigração estrangeira , representou
também uma enorme ameaça de
transfiguração da população brasileira
preexistente . Encontrando uma sociedade
já formada e etnicamente integrada no
Brasil, apenas afetaram seu destino .
• O povo brasileiro acabou por conformar-se
como uma configuração histórico-cultural
única e diferenciada de todas as outras .
76. • Impacto das revoluções agrária e
Industrial.
• O caráter distintivo de nossa
transfiguração étnica é a
continuidade, através dos séculos,
de elementos cruciais da ordenação
social arcaica, da dependência da
economia e do caráter espúrio da
cultura .
78. Sistema Produtivo no
Brasil –1ª Fase
Feitoria - Trabalho Escravo
Índios
Origem: nativos
do Brasil
Capturados ou
aliciados
Utilizados como
cargueiros, caçadores,
pescadores ...
Negros
Origem: África
Principalmente
do Sudão,
Gâmbia, Serra
Leoa, Nigéria,
Angola e
Moçambique
Capturados como
caça e prisioneiros de
guerras entre tribos
africanas
Força motriz, utilizada
principalmente nos
engenhos e nas minas.
79. Sistema Produtivo no
Brasil – 2ª Fase
Consulado/ Possessão Estrangeira – Trabalho Escravo
Índio Negro Mestiço
80.
81. Consequências do Modelo de Exploração Econômica
Brasileira no Período Colonial
Estratificação social
Profunda disparidade de
renda
Novo gênero de gentes
Multiplicidade de origens
raciais e étnicas
Sociedade presa e organizada
para atender a interesses de
um grupo minoritário
Massa de trabalhadores
explorada por uma minoria
dominante
Atraso tecnológico em relação
a outros países colonizados
no mesmo período que o
Brasil, exemplos: Estados
Unidos e Canadá
Maioria da população
submetida a novo padrão
de exploração de mão de
obra
82. Por volta de 1807, o trabalho escravo no Brasil tinha se tornado um deus econômico, com o comércio
escravo como seu poderoso braço direito.
Alan K. Manchester, Presença inglesa no Brasil, p.148.
Nos adros das capelas, nos becos sujos, encontravam-se pelo chão aqueles que tinham-se tornado os
dejetos da escravidão. Doentes, aleijados, moribundos eram deixados a mendigar ou a morrer pelas
ruas da cidade. Misturavam-se a outros pedintes, muitos deles imigrantes sem sorte e sem trabalho,
camponeses pobres, crianças abandonadas, soldados expulsos das tropas.
Mary Del Priori e Renato Pinto Venâncio, O livro de ouro da história do Brasil – do descobrimento à
globalização, p.120.
Livres, no entanto, os negros forros ficavam entregues à própria sorte, marginalizados por completo
de qualquer sistema de proteção legal e social. Em muitos casos, a liberdade era um mergulho no
oceano da pobreza composto por negros libertos, mulatos e mestiços, à margem de todas as
oportunidades, incluindo educação, saúde, moradia e segurança – um problema que, 120 anos depois
da abolição oficial da escravidão, o Brasil ainda não conseguiu resolver.
Laurentino Gomes, 1808 Como uma rainha louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta
enganaram Napoleão e mudaram a História de Portugal e do Brasil, p.229.
... a origem da sociedade e das leis, que puseram novos entraves ao fraco e deram novas forças ao
rico, destruíram irremediavelmente a liberdade natural, fixaram para sempre a lei da propriedade e
da desigualdade, de uma astuciosa usurpação fizeram um direito irrevogável e em proveito de alguns
ambiciosos sujeitaram para o futuro todo gênero humano ao trabalho, à escravidão e à miséria.
Jean Jacques Rousseau, Discurso sobre a origem e fundamentos da desigualdade entre os homens,
p.67.
83. • Exploração da mão-de-obra escrava
• Fase 1 - Feitoria escravista: índios
nativos e negros capturados na África.
• Fase 2 - Consulado (possessão
estrangeira): índios, negros e mestiços.
• Principal objetivo da metrópole
• Obter lucros e exportar o capital obtido
no Brasil.
84. • Características da força de trabalho
escravo:
• Submetida a um estado de penúria generalizado
• Destituída de direitos elementares
• Conglomerado de etnias
• Transfigurada etnicamente
• Formação da sociedade brasileira:
• Nova etnia constituída de pessoas que vieram
principalmente da Europa e da África; além da
presença dos índios e dos mestiços.
85. • Principal causa da formação da etnia
brasileira:
• Descaracterização cultural imposta aos
contingentes de índios, negros, mestiços e de
poucos brancos.
• Surgimento do brasileiro genérico:
• O contingente populacional brasileiro já estava
maduro quando passou a contar com a
presença de imigrantes: europeus (italianos,
alemães, espanhóis), japoneses e árabes.
86. • Estratificação de Classes:
• Fator que ao mesmo tempo separou os
brasileiros e unificou a massa formada
principalmente pelos brasileiros
escuros.
• Razões do atraso tecnológico
brasileiro:
• Possivelmente estão associadas ao
modo de ordenação da sociedade,
estruturada contra os interesses do
87. • Povo brasileiro :
• O povo brasileiro é mestiço na
carne e no espírito.
• Surgimento de um “novo povo”
• Povo brasileiro: um dos povos
mais homogêneos linguística e
culturalmente que existe, porém
com inúmeros desafios a vencer.