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Colégio Andrews
2º Ano EM
Luis Felipe Carvalho
(adaptado de Roberto Mosca Junior e
Everaldo Lorensetti)
Para pensar:
O ideal em sociologia é não termos posturas
doutrinárias quanto à teoria que mais
gostamos, como se fosse uma espécie de
verdade absoluta, não aceitando, portanto,
a contribuição que outras teorias que podem
nos ajudar no trabalho de reflexão sobre a
sociedade.
 A Sociologia brasileira institucionalizada
começa a partir da década de 1930, vindo a
se fortalecer nas décadas seguintes.
 Produções literárias que surgem a partir
dessa década (1930) começam a demonstrar
um interesse na compreensão da sociedade
brasileira quanto à sua formação e estrutura.
 Porém a toda uma produção do pensamento
social brasileiro importante para o acumulo
do que virá a ser a sociologia brasileira.
 No entanto, na maioria destes trabalhos, os
autores apresentavam a tendência de
escrever sobre raça, civilização e cultura,
mas não tentavam explicar a formação e a
estrutura da sociedade brasileira.
 Oliveira Vianna
 Positivismo
 Raça, meio natural e comportamento humano
 Tese do embranquecimento
 A partir de 30 esse caráter mais investigativo
e explicativo foi impulsionado pelos muitos
movimentos que estimularam uma postura
mais crítica sobre o que acontecia na
sociedade brasileira. Dentre alguns destes
movimentos estão o Modernismo, a formação
de partidos (sobretudo o partido comunista) e
os movimentos armados de 1935. (Coluna
Prestes e o Tenentismo).
Lutava para que as regras vigentes sobre
a arte e a literatura deixassem de
“engessar” a produção brasileira. A
intenção do movimento era que os moldes
internacionais não sufocassem o que
viesse a ser arte com um jeito nacional. A
Semana de Arte Moderna de 1922, em SP,
foi uma espécie de marco da
independência da arte brasileira.
Fundado em 25 de Março de 1922, tinha o
ideário de criar uma cultura socialista no
Brasil. Com base em teóricos como o
alemão Karl Marx, inauguraram uma
maneira de se fazer política voltada aos
interesses do proletariado.
Dividindo os acontecimentos da
implantação da Sociologia no Brasil como
ciência, em fases, ou em geração de
autores, de acordo com o sociólogo
brasileiro Otávio Ianni (1926-2003),
destacamos aqui três delas, as quais se
complementam:
Autores que se preocuparam em fazer
estudos históricos sobre a nossa
realidade, com um caráter mais voltado à
Literatura do que para a Sociologia.
 Desta geração de autores, queremos destacar
Euclides da Cunha (1866-1909) maior
contribuição à Sociologia brasileira: o livro Os
Sertões.
 Também faz a descrição dos homens que ali
viviam, ou seja, os sertanejos, nos quais percebe
que, ao contrário do que pensava antes de
conhecê-los, eram fortes e valentes, ainda que a
aparência dos mesmos não demonstrasse isso.
 Como foi que o governo da época conseguiu
acabar com o que considerava ser uma revolução
que reivindicava a volta do sistema monárquico no
Brasil.
A observação de Euclides da Cunha e as
revelações que faz quanto à sociedade
brasileira em Os Sertões, transforma esta
obra em um dos referenciais de início do
pensamento sociológico no Brasil.
Numa segunda fase de geração de
autores, ensaístas com a preocupação em
desenhar um retrato do Brasil.
Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior, Sérgio
Buarque de Holanda, Fernando de
Azevedo, Nelson Wernek Sodré,
Raymundo Faoro, etc.
Gilberto Freyre e Caio Prado Júnior.
Gilberto Freyre foi o autor de Casa Grande
& Senzala (1933), livro no qual
demonstrou as características da
colonização portuguesa, a formação da
sociedade agrária, o uso do trabalho
escravo e, ainda, de como a mistura das
raças ajudou a compor a sociedade
brasileira.
Quando escreveu Casa Grande & Senzala
tinha 33 anos e, anti-racista que era,
inaugurou uma teoria que combatia a
visão elitista existente na época,
importada da Europa, a qual privilegiava a
cor branca. Segundo tal visão racista, a
mistura de raças seria a causa de uma
formação “defeituosa” da sociedade
brasileira, e um atraso para o
desenvolvimento da nação.
 Em Casa Grande & Senzala ele começa
justamente valorizando as características do
negro, do índio e do mestiço acrescentando,
ainda, a idéia de que a mistura dessas raças seria
a “força”, o ponto positivo, da nossa cultura.
 uma nova maneira de ver a constituição da
nacionalidade brasileira, isto é, o Brasil feito por
uma harmoniosa união entre o branco (de origem
européia), o negro (de origem africana), o índio
(de origem americana) e o mestiço, ressaltando
que essa “mistura” contribuiu, em termos de ricos
valores, para a formação da nossa cultura.
 “Um traço importante de infiltração de cultura
negra na economia e na vida doméstica do
brasileiro resta-nos acentuar: a culinária”
(FREYRE, 2002)
 “Foi ainda o negro quem animou a vida
doméstica do brasileiro de sua maior
alegria.”(FREYRE, 2002)
 “Nos engenhos, tanto nas plantações como
dentro de casa, nos tanques de bater roupa...
carregando sacos de açúcar... os negros
trabalha- vam sempre cantando.” (FREYRE,
2002).
No entanto, vale ressaltar aqui que
Gilberto Freyre tinha um “olhar”
aristocrático e conservador sobre a
sociedade brasileira, pois além de justificar
as elites no governo, sua descrição do
tempo da escravidão em Casa Grande &
Senzala adquire uma conotação
harmoniosa, ele não via conflitos nessa
estrutura.
 Este autor vai nos fornecer uma visão
muito mais crítica sobre a formação da
nossa sociedade. Veja por quê.
Caio Prado recorria à visão marxista, isto
é, partindo do ponto de vista material e
econômico para o entendimento da nossa
formação.
Formação do Brasil contemporâneo
(Colônia)
 Caio Prado também era uma espécie de “contra-
mão” do Partido Comunista Brasileiro no seu
tempo, pois um dos militantes daquele partido,
Octávio Brandão (1896-1980), havia escrito um
livro na década de 1920, chamado Agrarismo e
Industrialismo no qual apresentava a tese de que
o atraso do Brasil, em termos econômicos, estava
no fato dele ter tido um passado feudal. E esta
tese continuou a ser defendida pelo PCB com o
historiador Nelson Wernek Sodré (1911-1999),
que interpretava o escravismo, no Brasil Colonial,
como uma característica do feudalismo.
 É por essa razão que Caio Prado era
contrário ao Partido Comunista, pois a idéia
de que no passado o Brasil havia sido feudal
era “im- portada” do marxismo oficial, da
Europa, e que na sua opinião, não
funcionava aqui. E, para Caio Prado, a prova
disso estaria no fato de que no sistema
feudal o servo não era considerado uma
mercadoria, coisa que ocorria aqui com os
escravos, o que denota uma característica do
sistema capitalista (e não feudal) no que
tange à análise da mão-de-obra.
No seu livro Formação do Brasil
Contemporâneo, publicado em 1942, Caio
Prado apresenta a tese de que a origem
do atraso da nação brasileira estaria
vinculada ao tipo de colonização a que o
Brasil foi subme- tido por Portugal, isto é,
uma colonização periférica e exploratória.
 Traduzindo para melhor compreendermos... Caio
Prado explica que Portugal teve grande
contribuição no “nosso atraso” como nação, pois o
centro do capitalismo, na época do
“descobrimento” do Brasil, estava na Europa, o
que fazia com que as riquezas daqui fossem leva-
das para lá. Este tipo de organização econômica
foi denominado de primária e exportadora, pois os
produtos extraídos das monoculturas brasileiras,
nos latifúndios, eram exportados para os países
que estavam em processo de industrialização.
 “...um território primitivo habitado por rala população
indígena incapaz de fornecer qualquer coisa de
realmente aproveitável. Para os fins mercantis que se
tinham em vista, a ocupação não se podia fazer como
nas simples feitorias comerciais, com um reduzido
pessoal incumbido apenas do negócio, sua
administração e defesa armada; era preciso ampliar
estas bases, criar um povoamento capaz de abastecer
e manter as feitorias que se fundassem e organizar a
produção dos gêneros que interessassem ao seu co-
mércio. A idéia de povoar surge daí, e só daí”.
(PRADO JÚNIOR, 1942: 24).
 Assim sendo, segundo a visão de Caio Prado, Gilberto
Freyre, em Casa Grande e Senzala, pode ser
considerado “conservador”. Veja porque:
 a) seus escritos nos levam a pensar que a
miscigenação acontecia sempre de maneira
harmoniosa. Mas e a relação entre os senhores
brancos e suas escravas negras, por exemplo? Se
verificarmos relatos da história veremos que as negras
eram forçadas a terem relações sexuais com eles, o
que é bem diferente de harmonia.
 b) sobre os problemas sociais da época, Freyre não
apresenta nenhuma proposta para a solução dos
mesmos, ou para a transformação da sociedade.
 Esta terceira geração é formada por sociólogos
que vieram de diferentes instituições
universitárias, fundadas a partir de 1930 e
inauguram estilos mais ou menos independentes
de fazer Sociologia.
 Dessa forma, e progressivamente, a
intelectualidade sociológica no Brasil começa a
ganhar corpo. Também começam a surgir estilos
ou tendências, o que fez com que surgissem
diferentes “escolas” de Sociologia em São Paulo,
Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e
em outros lugares.
Dos autores que fazem parte dessa
terceira geração, podemos citar Oliveira
Vianna, Florestan Fernandes, Guerreiro
Ramos, dentre vários outros.
Florestan Fernandes (1920-1995),
importante nome da Sociologia crítica no
Brasil.
Florestan Fernandes foi um sociólogo que
fez um contínuo questionamento sobre a
realidade social e das teorias que
tentavam explicar essa realidade. O
objetivo deste autor foi de, numa intensa
busca investigativa e crítica, ir além das
reflexões já existentes.
Florestan também mantinha contínuo
diálogo com o pensamento crítico
brasileiro
 Autores como Euclides da Cunha e Caio
Prado Júnior, os quais vimos anteriormente,
fazem parte de sua lista de interlocutores.
 Um outro aspecto de sua maneira crítica de
fazer Sociologia foi a sua afinidade com o
pensamento marxista, principalmente sobre o
modo de analisar a sociedade, o que se
constituiu numa espécie de “norte” crítico
orientador de seu pensamento.
 As transformações sociais que ocorreram a
partir de 1930 no Brasil foram, também, uma
espécie de “motor” para os trabalhos de
Florestan.
 Mas não apenas para ele, pois como já
mencionamos, essas transformações
serviram de impulso para os trabalhos
sociológicos no Brasil como um todo. E isso
se deu principalmente a partir de 1940, pois
essas transformações se intensificaram muito
por causa do aumento da industrialização e
da urbanização.
Algumas das conseqüências da
urbanização, inclusive gerada pela
migração de pessoas que, vindas do
campo, procuravam trabalho nas
indústrias das grandes cidades, foram o
surgimento de problemas de falta de
moradia, desemprego e criminalidade.
Essas situações emergentes, logicamente,
tornavam-se temas para a análise
sociológica.
Uma de suas pesquisas, sobre os negros
em São Paulo, demonstrada no livro A
integração do negro na sociedade de
classes, de 1978, vai auxiliar nossa
explicação. Nesse trabalho, Florestan
analisa como os negros foram sempre
situados à margem na nossa sociedade.
a) O interesse em explicar fatos relativos
aos setores populares da sociedade, neste
caso, os negros. Florestan queria saber
como se deu o processo que colocou esse
grupo “à margem” na sociedade brasileira.
E, mais, queria uma interpretação
diferente daquelas que as elites da
sociedade forneciam a este respeito.
b) Ele se filia ao pensamento crítico
brasileiro ao afirmar que o negro não era
um problema para a nação. Inclusive
desenvolve a idéia de que os negros
sempre foram agentes participantes das
transformações sociais do país, ainda que
de maneira menos privilegiada que os
brancos.
c) Faz uma crítica à sociedade capitalista
que não “absorveu” os negros, que,
segundo as elites da sociedade,
encontravam-se em iguais condições em
relação aos brancos e, inclusive, em
relação aos inúmeros estrangeiros que
chegavam ao Brasil para viverem e
trabalhar.
Os negros tentaram, mas “...viram-se
repudiados, na medida em que
pretenderam assumir os papéis de homem
livre com demasiada latitude de
ingenuidade, num ambiente em que tais
pretensões chocavam-se com
generalizada falta de tolerância, de
simpatia militante e de solidariedade.”
(FERNANDES, 1978: 30-31).
“como não se manifestou nenhuma
impulsão coletiva que induzisse os
brancos a discernir a necessidade, a
legitimidade e a urgência de reparações
sociais para proteger o negro (como
pessoa e como grupo) nessa fase de
transição, viver na cidade pressupunha,
para ele, condenar-se a uma existência
ambígüa e marginal.” (FERNANDES,
1978: 20).
 “vedado o caminho da classificação
econômica e social pela proletarização,
restava-lhes aceitar a incorporação gradual à
escória do operariado urbano em
crescimento ou abater-se penosamente,
procurando no ócio dissimulado, na
vagabundagem sistemática ou na
criminalidade fortuita meios para salvar as
aparências e a dignidade de “homem livre.
(FERNANDES, 1978:20).
Cordial provém da palavra cordialis
“relativo a coração”. SBH usa este termo
para mostrar como o brasileiro é avesso a
impessoalidade e as relações passam por
critérios de pessoalidade. Vale mais as
relações de pessoalidade do que a
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[2ºAno] Sociologia Brasileira

  • 1. Colégio Andrews 2º Ano EM Luis Felipe Carvalho (adaptado de Roberto Mosca Junior e Everaldo Lorensetti)
  • 2. Para pensar: O ideal em sociologia é não termos posturas doutrinárias quanto à teoria que mais gostamos, como se fosse uma espécie de verdade absoluta, não aceitando, portanto, a contribuição que outras teorias que podem nos ajudar no trabalho de reflexão sobre a sociedade.
  • 3.  A Sociologia brasileira institucionalizada começa a partir da década de 1930, vindo a se fortalecer nas décadas seguintes.  Produções literárias que surgem a partir dessa década (1930) começam a demonstrar um interesse na compreensão da sociedade brasileira quanto à sua formação e estrutura.  Porém a toda uma produção do pensamento social brasileiro importante para o acumulo do que virá a ser a sociologia brasileira.
  • 4.  No entanto, na maioria destes trabalhos, os autores apresentavam a tendência de escrever sobre raça, civilização e cultura, mas não tentavam explicar a formação e a estrutura da sociedade brasileira.  Oliveira Vianna  Positivismo  Raça, meio natural e comportamento humano  Tese do embranquecimento
  • 5.  A partir de 30 esse caráter mais investigativo e explicativo foi impulsionado pelos muitos movimentos que estimularam uma postura mais crítica sobre o que acontecia na sociedade brasileira. Dentre alguns destes movimentos estão o Modernismo, a formação de partidos (sobretudo o partido comunista) e os movimentos armados de 1935. (Coluna Prestes e o Tenentismo).
  • 6. Lutava para que as regras vigentes sobre a arte e a literatura deixassem de “engessar” a produção brasileira. A intenção do movimento era que os moldes internacionais não sufocassem o que viesse a ser arte com um jeito nacional. A Semana de Arte Moderna de 1922, em SP, foi uma espécie de marco da independência da arte brasileira.
  • 7. Fundado em 25 de Março de 1922, tinha o ideário de criar uma cultura socialista no Brasil. Com base em teóricos como o alemão Karl Marx, inauguraram uma maneira de se fazer política voltada aos interesses do proletariado.
  • 8. Dividindo os acontecimentos da implantação da Sociologia no Brasil como ciência, em fases, ou em geração de autores, de acordo com o sociólogo brasileiro Otávio Ianni (1926-2003), destacamos aqui três delas, as quais se complementam:
  • 9. Autores que se preocuparam em fazer estudos históricos sobre a nossa realidade, com um caráter mais voltado à Literatura do que para a Sociologia.
  • 10.  Desta geração de autores, queremos destacar Euclides da Cunha (1866-1909) maior contribuição à Sociologia brasileira: o livro Os Sertões.  Também faz a descrição dos homens que ali viviam, ou seja, os sertanejos, nos quais percebe que, ao contrário do que pensava antes de conhecê-los, eram fortes e valentes, ainda que a aparência dos mesmos não demonstrasse isso.  Como foi que o governo da época conseguiu acabar com o que considerava ser uma revolução que reivindicava a volta do sistema monárquico no Brasil.
  • 11. A observação de Euclides da Cunha e as revelações que faz quanto à sociedade brasileira em Os Sertões, transforma esta obra em um dos referenciais de início do pensamento sociológico no Brasil.
  • 12. Numa segunda fase de geração de autores, ensaístas com a preocupação em desenhar um retrato do Brasil. Gilberto Freyre, Caio Prado Júnior, Sérgio Buarque de Holanda, Fernando de Azevedo, Nelson Wernek Sodré, Raymundo Faoro, etc.
  • 13. Gilberto Freyre e Caio Prado Júnior. Gilberto Freyre foi o autor de Casa Grande & Senzala (1933), livro no qual demonstrou as características da colonização portuguesa, a formação da sociedade agrária, o uso do trabalho escravo e, ainda, de como a mistura das raças ajudou a compor a sociedade brasileira.
  • 14. Quando escreveu Casa Grande & Senzala tinha 33 anos e, anti-racista que era, inaugurou uma teoria que combatia a visão elitista existente na época, importada da Europa, a qual privilegiava a cor branca. Segundo tal visão racista, a mistura de raças seria a causa de uma formação “defeituosa” da sociedade brasileira, e um atraso para o desenvolvimento da nação.
  • 15.  Em Casa Grande & Senzala ele começa justamente valorizando as características do negro, do índio e do mestiço acrescentando, ainda, a idéia de que a mistura dessas raças seria a “força”, o ponto positivo, da nossa cultura.  uma nova maneira de ver a constituição da nacionalidade brasileira, isto é, o Brasil feito por uma harmoniosa união entre o branco (de origem européia), o negro (de origem africana), o índio (de origem americana) e o mestiço, ressaltando que essa “mistura” contribuiu, em termos de ricos valores, para a formação da nossa cultura.
  • 16.  “Um traço importante de infiltração de cultura negra na economia e na vida doméstica do brasileiro resta-nos acentuar: a culinária” (FREYRE, 2002)  “Foi ainda o negro quem animou a vida doméstica do brasileiro de sua maior alegria.”(FREYRE, 2002)  “Nos engenhos, tanto nas plantações como dentro de casa, nos tanques de bater roupa... carregando sacos de açúcar... os negros trabalha- vam sempre cantando.” (FREYRE, 2002).
  • 17. No entanto, vale ressaltar aqui que Gilberto Freyre tinha um “olhar” aristocrático e conservador sobre a sociedade brasileira, pois além de justificar as elites no governo, sua descrição do tempo da escravidão em Casa Grande & Senzala adquire uma conotação harmoniosa, ele não via conflitos nessa estrutura.
  • 18.  Este autor vai nos fornecer uma visão muito mais crítica sobre a formação da nossa sociedade. Veja por quê. Caio Prado recorria à visão marxista, isto é, partindo do ponto de vista material e econômico para o entendimento da nossa formação. Formação do Brasil contemporâneo (Colônia)
  • 19.  Caio Prado também era uma espécie de “contra- mão” do Partido Comunista Brasileiro no seu tempo, pois um dos militantes daquele partido, Octávio Brandão (1896-1980), havia escrito um livro na década de 1920, chamado Agrarismo e Industrialismo no qual apresentava a tese de que o atraso do Brasil, em termos econômicos, estava no fato dele ter tido um passado feudal. E esta tese continuou a ser defendida pelo PCB com o historiador Nelson Wernek Sodré (1911-1999), que interpretava o escravismo, no Brasil Colonial, como uma característica do feudalismo.
  • 20.  É por essa razão que Caio Prado era contrário ao Partido Comunista, pois a idéia de que no passado o Brasil havia sido feudal era “im- portada” do marxismo oficial, da Europa, e que na sua opinião, não funcionava aqui. E, para Caio Prado, a prova disso estaria no fato de que no sistema feudal o servo não era considerado uma mercadoria, coisa que ocorria aqui com os escravos, o que denota uma característica do sistema capitalista (e não feudal) no que tange à análise da mão-de-obra.
  • 21. No seu livro Formação do Brasil Contemporâneo, publicado em 1942, Caio Prado apresenta a tese de que a origem do atraso da nação brasileira estaria vinculada ao tipo de colonização a que o Brasil foi subme- tido por Portugal, isto é, uma colonização periférica e exploratória.
  • 22.  Traduzindo para melhor compreendermos... Caio Prado explica que Portugal teve grande contribuição no “nosso atraso” como nação, pois o centro do capitalismo, na época do “descobrimento” do Brasil, estava na Europa, o que fazia com que as riquezas daqui fossem leva- das para lá. Este tipo de organização econômica foi denominado de primária e exportadora, pois os produtos extraídos das monoculturas brasileiras, nos latifúndios, eram exportados para os países que estavam em processo de industrialização.
  • 23.  “...um território primitivo habitado por rala população indígena incapaz de fornecer qualquer coisa de realmente aproveitável. Para os fins mercantis que se tinham em vista, a ocupação não se podia fazer como nas simples feitorias comerciais, com um reduzido pessoal incumbido apenas do negócio, sua administração e defesa armada; era preciso ampliar estas bases, criar um povoamento capaz de abastecer e manter as feitorias que se fundassem e organizar a produção dos gêneros que interessassem ao seu co- mércio. A idéia de povoar surge daí, e só daí”. (PRADO JÚNIOR, 1942: 24).
  • 24.  Assim sendo, segundo a visão de Caio Prado, Gilberto Freyre, em Casa Grande e Senzala, pode ser considerado “conservador”. Veja porque:  a) seus escritos nos levam a pensar que a miscigenação acontecia sempre de maneira harmoniosa. Mas e a relação entre os senhores brancos e suas escravas negras, por exemplo? Se verificarmos relatos da história veremos que as negras eram forçadas a terem relações sexuais com eles, o que é bem diferente de harmonia.  b) sobre os problemas sociais da época, Freyre não apresenta nenhuma proposta para a solução dos mesmos, ou para a transformação da sociedade.
  • 25.  Esta terceira geração é formada por sociólogos que vieram de diferentes instituições universitárias, fundadas a partir de 1930 e inauguram estilos mais ou menos independentes de fazer Sociologia.  Dessa forma, e progressivamente, a intelectualidade sociológica no Brasil começa a ganhar corpo. Também começam a surgir estilos ou tendências, o que fez com que surgissem diferentes “escolas” de Sociologia em São Paulo, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte e em outros lugares.
  • 26. Dos autores que fazem parte dessa terceira geração, podemos citar Oliveira Vianna, Florestan Fernandes, Guerreiro Ramos, dentre vários outros. Florestan Fernandes (1920-1995), importante nome da Sociologia crítica no Brasil.
  • 27. Florestan Fernandes foi um sociólogo que fez um contínuo questionamento sobre a realidade social e das teorias que tentavam explicar essa realidade. O objetivo deste autor foi de, numa intensa busca investigativa e crítica, ir além das reflexões já existentes. Florestan também mantinha contínuo diálogo com o pensamento crítico brasileiro
  • 28.  Autores como Euclides da Cunha e Caio Prado Júnior, os quais vimos anteriormente, fazem parte de sua lista de interlocutores.  Um outro aspecto de sua maneira crítica de fazer Sociologia foi a sua afinidade com o pensamento marxista, principalmente sobre o modo de analisar a sociedade, o que se constituiu numa espécie de “norte” crítico orientador de seu pensamento.
  • 29.  As transformações sociais que ocorreram a partir de 1930 no Brasil foram, também, uma espécie de “motor” para os trabalhos de Florestan.  Mas não apenas para ele, pois como já mencionamos, essas transformações serviram de impulso para os trabalhos sociológicos no Brasil como um todo. E isso se deu principalmente a partir de 1940, pois essas transformações se intensificaram muito por causa do aumento da industrialização e da urbanização.
  • 30. Algumas das conseqüências da urbanização, inclusive gerada pela migração de pessoas que, vindas do campo, procuravam trabalho nas indústrias das grandes cidades, foram o surgimento de problemas de falta de moradia, desemprego e criminalidade. Essas situações emergentes, logicamente, tornavam-se temas para a análise sociológica.
  • 31. Uma de suas pesquisas, sobre os negros em São Paulo, demonstrada no livro A integração do negro na sociedade de classes, de 1978, vai auxiliar nossa explicação. Nesse trabalho, Florestan analisa como os negros foram sempre situados à margem na nossa sociedade.
  • 32. a) O interesse em explicar fatos relativos aos setores populares da sociedade, neste caso, os negros. Florestan queria saber como se deu o processo que colocou esse grupo “à margem” na sociedade brasileira. E, mais, queria uma interpretação diferente daquelas que as elites da sociedade forneciam a este respeito.
  • 33. b) Ele se filia ao pensamento crítico brasileiro ao afirmar que o negro não era um problema para a nação. Inclusive desenvolve a idéia de que os negros sempre foram agentes participantes das transformações sociais do país, ainda que de maneira menos privilegiada que os brancos.
  • 34. c) Faz uma crítica à sociedade capitalista que não “absorveu” os negros, que, segundo as elites da sociedade, encontravam-se em iguais condições em relação aos brancos e, inclusive, em relação aos inúmeros estrangeiros que chegavam ao Brasil para viverem e trabalhar.
  • 35. Os negros tentaram, mas “...viram-se repudiados, na medida em que pretenderam assumir os papéis de homem livre com demasiada latitude de ingenuidade, num ambiente em que tais pretensões chocavam-se com generalizada falta de tolerância, de simpatia militante e de solidariedade.” (FERNANDES, 1978: 30-31).
  • 36. “como não se manifestou nenhuma impulsão coletiva que induzisse os brancos a discernir a necessidade, a legitimidade e a urgência de reparações sociais para proteger o negro (como pessoa e como grupo) nessa fase de transição, viver na cidade pressupunha, para ele, condenar-se a uma existência ambígüa e marginal.” (FERNANDES, 1978: 20).
  • 37.  “vedado o caminho da classificação econômica e social pela proletarização, restava-lhes aceitar a incorporação gradual à escória do operariado urbano em crescimento ou abater-se penosamente, procurando no ócio dissimulado, na vagabundagem sistemática ou na criminalidade fortuita meios para salvar as aparências e a dignidade de “homem livre. (FERNANDES, 1978:20).
  • 38. Cordial provém da palavra cordialis “relativo a coração”. SBH usa este termo para mostrar como o brasileiro é avesso a impessoalidade e as relações passam por critérios de pessoalidade. Vale mais as relações de pessoalidade do que a cidadania.
  • 39. A década de 1950. O golpe de 1964. As Ciências Sociais pós- 1964. (Cebrap).