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Atendimento Multiprofissional no
pré e pós-operatório de cirurgia
cardíaca
Ft. Carla Melo
TO. Geizilandy Mendes
Enf. Rebeka Belo
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE
PRONTO SOCORRO CARDIOLÓGICO DE PERNAMBUCO
PROFESSOR LUIZ TAVARES – PROCAPE
PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM CARDIOLOGIA
NA MODALIDADE DE RESIDÊNCIA
Recife/2015
objetivos
• Explanar o contexto Pré e Pós operatório de
cirurgia cardíaca
• Refletir sobre as competências
multiprofissionais
• Integrar propostas de intervenções
multiprofissionais
Dinâmica
Pré-operatório
• Anamnese do paciente:
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• Informações do cirurgião sobre o procedimento
cirúrgico;
• Esclarecer dúvidas que venham a surgir dos
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Pré - operatório
• Otimização da função respiratória: Fisioterapia
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• 3º Monitorização cardiológica
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• - Conectar à aspiração contínua S/N
• 6º Posicionar o coletor da SVD
• - abrir o coletor
• - anotar o volume e aspecto da diurese
• 7º Exame Físico
Pós-operatório
• 8º Observar fios de marcapasso
• 9º Aquecer o paciente
• 10º Realizar o ECG
• 11º Acionar o laboratório e Rx no leito
• 12º Evolução de enfermagem e SAE
• 13º Monitorização das perdas e ganhos
hídrico e sanguíneo (BH)
• 14º Uso de técnicas assépticas em todos
os procedimentos
Pós-operatório
• 15º Instituir meios de comunicação
alternativos
• 16º Manter o aporte nutricional adequado
• 17º Realizar controle glicêmico rigoroso
• 18º Checar segurança e conforto
• 19º Evitar mobilização excessiva
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Abordagem Pré-operatória da
fisioterapia
• Avaliações
fisioterapêuticas
• Orientações e
esclarecimentos quanto ao
papel da fisioterapia e o
papel da equipe de saúde
• Treinamento com as
técnicas e equipamentos a
serem utilizados no pós
operatório
• Manutenção da capacidade
funcional
• Exame físico
• História prévia do
paciente
• Identificar os fatores de
risco
idade > 70 anos, tosse e expectoração, diabete
melito, tabagismo, DPOC, IMC > 27 e função
pulmonar (VEF1 < 75% e VEF1/CVF <70%,
sendo VEF1 o volume expirado forçado no 1º
segundo e CVF a capacidade vital forçada)
(LIMA et al , 2011)
Avaliação respiratória e funcional
MANUVACUÔMETRO
Pimáx
Pemáx
VENTILÔMETRO
Vt
Vmin
CVL
TESTE DE ESFORÇO CARDIOPULMONAR
TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS
Fonte: google imagens
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIA
• Espirômetro de incentivo
• EPAP
• Ventilação não-invasiva
Pacientes que realizam EI+EPAP
apresentam menos dispneia, menor
sensação de esforço após o TC6 e
também melhor qualidade de vida
após a CRM. (FERREIRA et al 2010.)
A degradação da função respiratória
no PO, e a aplicação de ventilação com
pressão positiva pode ser benéfica para
reestabelecer a função pulmonar mais
rapidamente , principalmente a
capacidade vital (VRI+VC+VRE).
(FRANCO, 2011)
INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
• Terapia pró-tussígena
• Exercícios ventilatórios
consiste na adequação do tempo
inspiratório e expiratório e da profundidade
ventilatória ao padrão muscular ventilatório
mais adequado, tanto no que se refere à
frequência respiratória quanto ao volume
corrente(Cavenaghi, 2011)
• Treinamento pré-operatório para a
musculatura inspiratória
No pré-operatória utilizando a técnica do treinamento
muscular inspiratório(TMR) em pacientes de alto risco
para cirurgia eletiva de RM é capaz de reduzir o risco de
complicações pulmonares pois melhora a força e o
endurance dos músculos respiratórios.(Feltrim et al.
2007)O TMR, realizado no período pós-operatório, foi
eficaz em restaurar os seguintes parâmetros: Pimáx,
Pemáx e PFE nessa população (Barros et al.2010)
MOBILIZAÇÃO PRECOCE
• Mobilização precoce do paciente promove uma
diminuição dos efeitos deletérios do
imobilismo, proporcionando uma melhor
evolução clínica dos indivíduos.
• A realização de fisioterapia motora
(eletroestimulação, exercícios em
cicloergômetro e cinesioterapia motora clássica)
no paciente crítico representa uma intervenção
segura, viável e bem tolerada pelos pacientes.
(Pinheiro et al, 2012.)
• Objetiva melhorar o condicionamento
cardiovascular e prevenir
ocorrências tromboembólicas e posturas
antálgicas.
• Oferece maior independência física e
segurança para alta hospitalar e posterior
recuperação das atividades de vida
diária.(Umeda, 2012)
Abordagem Pré-operatória da Terapia
Ocupacional
(AOTA, 2015)
• Abordagem multidisciplinar.
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Abordagem Pré-operatória da Terapia
Ocupacional
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Pós- operatório
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• Orientação parar alta.
Abordagem Pós-operatória da Terapia
Ocupacional
(AOTA, 2015)
bibliografia
• ALVAREZ, E.; GARRIDO, M.; GONZÁLEZ, F.; GUZMÁN, E.; DONOSO, T.; GALLEGOS, S.; VILLALOBOS, F. Terapia
ocupacional precoz e intensiva en la prevención del delirium en adultos mayores ingresados a unidades de paciente crítico.
ensayo clínico randomizado: resultados preliminares. Revista Chilena de Terapia Ocupacional, v. 12, n. 1, p. Pág. 44-59,
2012.
• AOTA AMERICAN OCCUPATIONAL THERAPY ASSOCIATION et al. Estrutura da prática da Terapia Ocupacional: domínio
& processo-traduzida. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v. 26, n. esp, p. 1-49, 2015.
• DE CARLO, M.M.R.P; BARTALOTTI, C.C.; PALM, R.D.C.M. 2004. A Terapia Ocupacional em reabilitação física e contextos
hospitalares: Fundamentos para pratica. In: DE CARLO, M. M. R. P.; LUZO, M. C. M. Terapia Ocupacional- Reabilitação
Física e Contextos hospitalares. Cap. 1, p. 2-28, São Paulo: Editora Roca, 2004.
• Leguisamo CP, Kalil RAK, Furlani AP. Effetiveness of a preoperative physiotherapeutic approach in myocardial
revascularization. Braz J Cardiovasc Surg. 2005;20(2):134-41.
• Ferreira GM, Haeffner MP, Barreto SSM, Dall'Ago P. Incentive spirometry with expiratory positive airway pressure brings
benefits after myocardial revasculatization. Arq Bras Cardiol. 2010;94(2):230-5.
• LIMA, Paula Monique Barbosa; CAVALCANTE, Hermanny Evanio Freitas; ROCHA, Ângelo Roncalli Miranda e BRITO,
Rebeca Taciana Fernandes de. Fisioterapia no pós-operatório de cirurgia cardíaca: a percepção do paciente. Rev Bras Cir
Cardiovasc [online]. 2011, vol.26, n.2, pp. 244-249. ISSN 0102-7638
• FRANCO, Aline Marques et al. Avaliação da ventilação não-invasiva com dois níveis de pressão positiva nas vias aéreas após
cirurgia cardíaca. Rev Bras Cir Cardiovasc [online]. 2011, vol.26, n.4, pp. 582-590. ISSN 0102-7638.
• PINHEIRO, Alessandra Rigo and CHRISTOFOLETTI, Gustavo. Fisioterapia motora em pacientes internados na unidade de
terapia intensiva: uma revisão sistemática. Rev. bras. ter. intensiva [online]. 2012, vol.24, n.2, pp. 188-196. ISSN 0103-507-
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Atendimento Multiprofissional no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca

  • 1. Atendimento Multiprofissional no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca Ft. Carla Melo TO. Geizilandy Mendes Enf. Rebeka Belo UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE PRONTO SOCORRO CARDIOLÓGICO DE PERNAMBUCO PROFESSOR LUIZ TAVARES – PROCAPE PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM CARDIOLOGIA NA MODALIDADE DE RESIDÊNCIA Recife/2015
  • 2. objetivos • Explanar o contexto Pré e Pós operatório de cirurgia cardíaca • Refletir sobre as competências multiprofissionais • Integrar propostas de intervenções multiprofissionais
  • 4.
  • 5. Pré-operatório • Anamnese do paciente: I) Dados sociodemográficos; II) Antecedentes pessoais e familiares; III)Estado clínico; • Informações do cirurgião sobre o procedimento cirúrgico; • Esclarecer dúvidas que venham a surgir dos familiares;
  • 6. Pré - operatório • Otimização da função respiratória: Fisioterapia pré-operatória; Interrupção do tabagismo; Tratamento de condições preexistentes. • Avaliação e/ou otimização da função renal: Diminuição de exposição a drogas nefrotóxicas e meios de contraste; Manutenção de boa perfusão renal. • Aspectos neurológicos: Identificação de fatores de risco para AVE pós-operatório como (idade; sexo feminino; história prévia de AVE; Acidente Isquêmico Transitório (AIT); DM; HAS; doença aterosclerótica prévia;)
  • 7. Pré – operatório • Rastreamento de doença arterial carotídea; • Otimizar o controle glicêmico: antes da cirurgia (≤ 180 mg/dl); • Investigar hiper/hipotireoidismo; aspectos hematológicos e nutricionais; • Exames complementares(ECG, hemograma, rx, teste de coagulação, creatinina);
  • 8. Pré-operatório • Fármacos: I) Betabloqueadores; II) Estatinas; III)Antiagregantes e antiplaquetários; IV) Antiarritmicos;
  • 9. Pós-operatório • Admissão por uma equipe multidisciplinar; • 1º Posicionamento no leito • - Manter decúbito de 30 à 45° • 2º Conectar o ventilador • - Verificar posição do TOT • 3º Monitorização cardiológica • 4º Acessos vasculares: hidratação, drogas • - Trocar os soros vindos do BC
  • 10. Pós-operatório • 5º Posicionar os drenos • - Desfazer o pinçamento • - Marcar o zero no selo d’água • - Conectar à aspiração contínua S/N • 6º Posicionar o coletor da SVD • - abrir o coletor • - anotar o volume e aspecto da diurese • 7º Exame Físico
  • 11. Pós-operatório • 8º Observar fios de marcapasso • 9º Aquecer o paciente • 10º Realizar o ECG • 11º Acionar o laboratório e Rx no leito • 12º Evolução de enfermagem e SAE • 13º Monitorização das perdas e ganhos hídrico e sanguíneo (BH) • 14º Uso de técnicas assépticas em todos os procedimentos
  • 12. Pós-operatório • 15º Instituir meios de comunicação alternativos • 16º Manter o aporte nutricional adequado • 17º Realizar controle glicêmico rigoroso • 18º Checar segurança e conforto • 19º Evitar mobilização excessiva • 20º Mudança de decúbito de horário
  • 13.
  • 14. Abordagem Pré-operatória da fisioterapia • Avaliações fisioterapêuticas • Orientações e esclarecimentos quanto ao papel da fisioterapia e o papel da equipe de saúde • Treinamento com as técnicas e equipamentos a serem utilizados no pós operatório • Manutenção da capacidade funcional • Exame físico • História prévia do paciente • Identificar os fatores de risco idade > 70 anos, tosse e expectoração, diabete melito, tabagismo, DPOC, IMC > 27 e função pulmonar (VEF1 < 75% e VEF1/CVF <70%, sendo VEF1 o volume expirado forçado no 1º segundo e CVF a capacidade vital forçada) (LIMA et al , 2011)
  • 15. Avaliação respiratória e funcional MANUVACUÔMETRO Pimáx Pemáx VENTILÔMETRO Vt Vmin CVL TESTE DE ESFORÇO CARDIOPULMONAR TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS Fonte: google imagens
  • 16. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIA • Espirômetro de incentivo • EPAP • Ventilação não-invasiva Pacientes que realizam EI+EPAP apresentam menos dispneia, menor sensação de esforço após o TC6 e também melhor qualidade de vida após a CRM. (FERREIRA et al 2010.) A degradação da função respiratória no PO, e a aplicação de ventilação com pressão positiva pode ser benéfica para reestabelecer a função pulmonar mais rapidamente , principalmente a capacidade vital (VRI+VC+VRE). (FRANCO, 2011)
  • 17. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA • Terapia pró-tussígena • Exercícios ventilatórios consiste na adequação do tempo inspiratório e expiratório e da profundidade ventilatória ao padrão muscular ventilatório mais adequado, tanto no que se refere à frequência respiratória quanto ao volume corrente(Cavenaghi, 2011) • Treinamento pré-operatório para a musculatura inspiratória No pré-operatória utilizando a técnica do treinamento muscular inspiratório(TMR) em pacientes de alto risco para cirurgia eletiva de RM é capaz de reduzir o risco de complicações pulmonares pois melhora a força e o endurance dos músculos respiratórios.(Feltrim et al. 2007)O TMR, realizado no período pós-operatório, foi eficaz em restaurar os seguintes parâmetros: Pimáx, Pemáx e PFE nessa população (Barros et al.2010)
  • 18. MOBILIZAÇÃO PRECOCE • Mobilização precoce do paciente promove uma diminuição dos efeitos deletérios do imobilismo, proporcionando uma melhor evolução clínica dos indivíduos. • A realização de fisioterapia motora (eletroestimulação, exercícios em cicloergômetro e cinesioterapia motora clássica) no paciente crítico representa uma intervenção segura, viável e bem tolerada pelos pacientes. (Pinheiro et al, 2012.) • Objetiva melhorar o condicionamento cardiovascular e prevenir ocorrências tromboembólicas e posturas antálgicas. • Oferece maior independência física e segurança para alta hospitalar e posterior recuperação das atividades de vida diária.(Umeda, 2012)
  • 19.
  • 20. Abordagem Pré-operatória da Terapia Ocupacional (AOTA, 2015)
  • 21. • Abordagem multidisciplinar. • Abordagem psicossocial. • Gerenciamento e manutenção da saúde. • Alteração da rotina. Abordagem Pré-operatória da Terapia Ocupacional (DE CARLO, 2004)
  • 22. • Diminuição do delirium e do tempo de internação Atividades: - Estimulação sensorial - Posicionamento - Estimulação cognitivas - Estimulação de habilidades motoras - Participação da família Abordagem da Terapia Ocupacional no Pós- operatório (ALVAREZ ,2012)
  • 23. • Facilitação das AVD. • Uso de equipamentos adaptativos. • Gerenciamento e manutenção da saúde. • Reavaliação (habilidades de desempenho). • Orientação domiciliar. • Orientação parar alta. Abordagem Pós-operatória da Terapia Ocupacional (AOTA, 2015)
  • 24. bibliografia • ALVAREZ, E.; GARRIDO, M.; GONZÁLEZ, F.; GUZMÁN, E.; DONOSO, T.; GALLEGOS, S.; VILLALOBOS, F. Terapia ocupacional precoz e intensiva en la prevención del delirium en adultos mayores ingresados a unidades de paciente crítico. ensayo clínico randomizado: resultados preliminares. Revista Chilena de Terapia Ocupacional, v. 12, n. 1, p. Pág. 44-59, 2012. • AOTA AMERICAN OCCUPATIONAL THERAPY ASSOCIATION et al. Estrutura da prática da Terapia Ocupacional: domínio & processo-traduzida. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v. 26, n. esp, p. 1-49, 2015. • DE CARLO, M.M.R.P; BARTALOTTI, C.C.; PALM, R.D.C.M. 2004. A Terapia Ocupacional em reabilitação física e contextos hospitalares: Fundamentos para pratica. In: DE CARLO, M. M. R. P.; LUZO, M. C. M. Terapia Ocupacional- Reabilitação Física e Contextos hospitalares. Cap. 1, p. 2-28, São Paulo: Editora Roca, 2004. • Leguisamo CP, Kalil RAK, Furlani AP. Effetiveness of a preoperative physiotherapeutic approach in myocardial revascularization. Braz J Cardiovasc Surg. 2005;20(2):134-41. • Ferreira GM, Haeffner MP, Barreto SSM, Dall'Ago P. Incentive spirometry with expiratory positive airway pressure brings benefits after myocardial revasculatization. Arq Bras Cardiol. 2010;94(2):230-5. • LIMA, Paula Monique Barbosa; CAVALCANTE, Hermanny Evanio Freitas; ROCHA, Ângelo Roncalli Miranda e BRITO, Rebeca Taciana Fernandes de. Fisioterapia no pós-operatório de cirurgia cardíaca: a percepção do paciente. Rev Bras Cir Cardiovasc [online]. 2011, vol.26, n.2, pp. 244-249. ISSN 0102-7638 • FRANCO, Aline Marques et al. Avaliação da ventilação não-invasiva com dois níveis de pressão positiva nas vias aéreas após cirurgia cardíaca. Rev Bras Cir Cardiovasc [online]. 2011, vol.26, n.4, pp. 582-590. ISSN 0102-7638. • PINHEIRO, Alessandra Rigo and CHRISTOFOLETTI, Gustavo. Fisioterapia motora em pacientes internados na unidade de terapia intensiva: uma revisão sistemática. Rev. bras. ter. intensiva [online]. 2012, vol.24, n.2, pp. 188-196. ISSN 0103-507- X

Notas do Editor

  1. Índice de Tiffeneau (VEF/CVF): significa o resultado da fração que representa o VEF1 em relação à CVF. Esse valor deverá estar em torno de 68% a 85% da CVF. =v exp rap e comp
  2. Indivíduos normais possuem a CVL em torno de 65 a 75 ml/kg , Guyton e Hall (25) confirmam, em suas pesquisas, que volumes e capacidades pulmonares são de, aproximadamente, 20 a 25% menores no sexo feminino do que no sexo masculino.