Este documento discute o atendimento multiprofissional no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca. No pré-operatório, as especialidades realizam avaliações funcionais e otimização do paciente, além de esclarecer dúvidas. No pós-operatório, a equipe se dedica à admissão, monitorização, hidratação e conforto do paciente. A fisioterapia foca na função respiratória e mobilização precoce, enquanto a terapia ocupacional aborda aspectos psicoss
"Identificar os pacientes corretamente" é o tema da aula preparada pela equipe do INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia). Trata-se de uma das 6 metas Internacionais de segurança do paciente definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ano: 2008
"Identificar os pacientes corretamente" é o tema da aula preparada pela equipe do INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia). Trata-se de uma das 6 metas Internacionais de segurança do paciente definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ano: 2008
Seminário sobre Cicatrização de Feridas apresentado por Francisco Doria, Laís Cole e Roberta Fernandez no oitavo período do curso de medicina da UFRJ, campus Macaé, como pré-requisito na disciplina de Cirurgia Geral, abordando aspectos gerais sobre o período pós-operatório, ações benéficas e cuidados no pós-operatório, complicações cirúrgicas e pós-operatório de cirurgia torácica.
Aula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgicoProqualis
Aula apresentada por Ícaro Boszczowski, médico coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, durante webinar sobre 'Prevenção de infecção de sítio cirúrgico', realizado pelo Proqualis em maio de 2019.
Seminário sobre Cicatrização de Feridas apresentado por Francisco Doria, Laís Cole e Roberta Fernandez no oitavo período do curso de medicina da UFRJ, campus Macaé, como pré-requisito na disciplina de Cirurgia Geral, abordando aspectos gerais sobre o período pós-operatório, ações benéficas e cuidados no pós-operatório, complicações cirúrgicas e pós-operatório de cirurgia torácica.
Aula sobre prevenção de infecção de sítio cirúrgicoProqualis
Aula apresentada por Ícaro Boszczowski, médico coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, durante webinar sobre 'Prevenção de infecção de sítio cirúrgico', realizado pelo Proqualis em maio de 2019.
Avaliação Fisioterapêutica na Unidade de Terapia Intensiva Uma Revisão Biblio...Luana Cabral
Yonnara D´Angelo de Oliveira Lopes1
yonnara@hotmail.com
Dayana Priscila Maia Mejia2
Pós-graduação em Terapia Intensiva – Faculdade Ávila
Obs: este artigo pertence a essas pessoas
Atendimento Multiprofissional no pré e pós-operatório de cirurgia cardíaca
1. Atendimento Multiprofissional no
pré e pós-operatório de cirurgia
cardíaca
Ft. Carla Melo
TO. Geizilandy Mendes
Enf. Rebeka Belo
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO – UPE
PRONTO SOCORRO CARDIOLÓGICO DE PERNAMBUCO
PROFESSOR LUIZ TAVARES – PROCAPE
PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO EM CARDIOLOGIA
NA MODALIDADE DE RESIDÊNCIA
Recife/2015
2. objetivos
• Explanar o contexto Pré e Pós operatório de
cirurgia cardíaca
• Refletir sobre as competências
multiprofissionais
• Integrar propostas de intervenções
multiprofissionais
5. Pré-operatório
• Anamnese do paciente:
I) Dados sociodemográficos;
II) Antecedentes pessoais e familiares;
III)Estado clínico;
• Informações do cirurgião sobre o procedimento
cirúrgico;
• Esclarecer dúvidas que venham a surgir dos
familiares;
6. Pré - operatório
• Otimização da função respiratória: Fisioterapia
pré-operatória; Interrupção do tabagismo; Tratamento
de condições preexistentes.
• Avaliação e/ou otimização da função renal:
Diminuição de exposição a drogas nefrotóxicas e meios
de contraste; Manutenção de boa perfusão renal.
• Aspectos neurológicos: Identificação de fatores de
risco para AVE pós-operatório como (idade; sexo
feminino; história prévia de AVE; Acidente Isquêmico
Transitório (AIT); DM; HAS; doença aterosclerótica
prévia;)
7. Pré – operatório
• Rastreamento de doença arterial carotídea;
• Otimizar o controle glicêmico: antes da cirurgia
(≤ 180 mg/dl);
• Investigar hiper/hipotireoidismo; aspectos
hematológicos e nutricionais;
• Exames complementares(ECG, hemograma, rx,
teste de coagulação, creatinina);
9. Pós-operatório
• Admissão por uma equipe multidisciplinar;
• 1º Posicionamento no leito
• - Manter decúbito de 30 à 45°
• 2º Conectar o ventilador
• - Verificar posição do TOT
• 3º Monitorização cardiológica
• 4º Acessos vasculares: hidratação, drogas
• - Trocar os soros vindos do BC
10. Pós-operatório
• 5º Posicionar os drenos
• - Desfazer o pinçamento
• - Marcar o zero no selo d’água
• - Conectar à aspiração contínua S/N
• 6º Posicionar o coletor da SVD
• - abrir o coletor
• - anotar o volume e aspecto da diurese
• 7º Exame Físico
11. Pós-operatório
• 8º Observar fios de marcapasso
• 9º Aquecer o paciente
• 10º Realizar o ECG
• 11º Acionar o laboratório e Rx no leito
• 12º Evolução de enfermagem e SAE
• 13º Monitorização das perdas e ganhos
hídrico e sanguíneo (BH)
• 14º Uso de técnicas assépticas em todos
os procedimentos
12. Pós-operatório
• 15º Instituir meios de comunicação
alternativos
• 16º Manter o aporte nutricional adequado
• 17º Realizar controle glicêmico rigoroso
• 18º Checar segurança e conforto
• 19º Evitar mobilização excessiva
• 20º Mudança de decúbito de horário
13.
14. Abordagem Pré-operatória da
fisioterapia
• Avaliações
fisioterapêuticas
• Orientações e
esclarecimentos quanto ao
papel da fisioterapia e o
papel da equipe de saúde
• Treinamento com as
técnicas e equipamentos a
serem utilizados no pós
operatório
• Manutenção da capacidade
funcional
• Exame físico
• História prévia do
paciente
• Identificar os fatores de
risco
idade > 70 anos, tosse e expectoração, diabete
melito, tabagismo, DPOC, IMC > 27 e função
pulmonar (VEF1 < 75% e VEF1/CVF <70%,
sendo VEF1 o volume expirado forçado no 1º
segundo e CVF a capacidade vital forçada)
(LIMA et al , 2011)
15. Avaliação respiratória e funcional
MANUVACUÔMETRO
Pimáx
Pemáx
VENTILÔMETRO
Vt
Vmin
CVL
TESTE DE ESFORÇO CARDIOPULMONAR
TESTE DE CAMINHADA DE 6 MINUTOS
Fonte: google imagens
16. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO PÓS-OPERATÓRIA
• Espirômetro de incentivo
• EPAP
• Ventilação não-invasiva
Pacientes que realizam EI+EPAP
apresentam menos dispneia, menor
sensação de esforço após o TC6 e
também melhor qualidade de vida
após a CRM. (FERREIRA et al 2010.)
A degradação da função respiratória
no PO, e a aplicação de ventilação com
pressão positiva pode ser benéfica para
reestabelecer a função pulmonar mais
rapidamente , principalmente a
capacidade vital (VRI+VC+VRE).
(FRANCO, 2011)
17. INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
• Terapia pró-tussígena
• Exercícios ventilatórios
consiste na adequação do tempo
inspiratório e expiratório e da profundidade
ventilatória ao padrão muscular ventilatório
mais adequado, tanto no que se refere à
frequência respiratória quanto ao volume
corrente(Cavenaghi, 2011)
• Treinamento pré-operatório para a
musculatura inspiratória
No pré-operatória utilizando a técnica do treinamento
muscular inspiratório(TMR) em pacientes de alto risco
para cirurgia eletiva de RM é capaz de reduzir o risco de
complicações pulmonares pois melhora a força e o
endurance dos músculos respiratórios.(Feltrim et al.
2007)O TMR, realizado no período pós-operatório, foi
eficaz em restaurar os seguintes parâmetros: Pimáx,
Pemáx e PFE nessa população (Barros et al.2010)
18. MOBILIZAÇÃO PRECOCE
• Mobilização precoce do paciente promove uma
diminuição dos efeitos deletérios do
imobilismo, proporcionando uma melhor
evolução clínica dos indivíduos.
• A realização de fisioterapia motora
(eletroestimulação, exercícios em
cicloergômetro e cinesioterapia motora clássica)
no paciente crítico representa uma intervenção
segura, viável e bem tolerada pelos pacientes.
(Pinheiro et al, 2012.)
• Objetiva melhorar o condicionamento
cardiovascular e prevenir
ocorrências tromboembólicas e posturas
antálgicas.
• Oferece maior independência física e
segurança para alta hospitalar e posterior
recuperação das atividades de vida
diária.(Umeda, 2012)
21. • Abordagem multidisciplinar.
• Abordagem psicossocial.
• Gerenciamento e manutenção da saúde.
• Alteração da rotina.
Abordagem Pré-operatória da Terapia
Ocupacional
(DE CARLO, 2004)
22. • Diminuição do delirium e do tempo de
internação
Atividades:
- Estimulação sensorial
- Posicionamento
- Estimulação cognitivas
- Estimulação de habilidades motoras
- Participação da família
Abordagem da Terapia Ocupacional no
Pós- operatório
(ALVAREZ ,2012)
23. • Facilitação das AVD.
• Uso de equipamentos adaptativos.
• Gerenciamento e manutenção da saúde.
• Reavaliação (habilidades de desempenho).
• Orientação domiciliar.
• Orientação parar alta.
Abordagem Pós-operatória da Terapia
Ocupacional
(AOTA, 2015)
24. bibliografia
• ALVAREZ, E.; GARRIDO, M.; GONZÁLEZ, F.; GUZMÁN, E.; DONOSO, T.; GALLEGOS, S.; VILLALOBOS, F. Terapia
ocupacional precoz e intensiva en la prevención del delirium en adultos mayores ingresados a unidades de paciente crítico.
ensayo clínico randomizado: resultados preliminares. Revista Chilena de Terapia Ocupacional, v. 12, n. 1, p. Pág. 44-59,
2012.
• AOTA AMERICAN OCCUPATIONAL THERAPY ASSOCIATION et al. Estrutura da prática da Terapia Ocupacional: domínio
& processo-traduzida. Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, v. 26, n. esp, p. 1-49, 2015.
• DE CARLO, M.M.R.P; BARTALOTTI, C.C.; PALM, R.D.C.M. 2004. A Terapia Ocupacional em reabilitação física e contextos
hospitalares: Fundamentos para pratica. In: DE CARLO, M. M. R. P.; LUZO, M. C. M. Terapia Ocupacional- Reabilitação
Física e Contextos hospitalares. Cap. 1, p. 2-28, São Paulo: Editora Roca, 2004.
• Leguisamo CP, Kalil RAK, Furlani AP. Effetiveness of a preoperative physiotherapeutic approach in myocardial
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• Ferreira GM, Haeffner MP, Barreto SSM, Dall'Ago P. Incentive spirometry with expiratory positive airway pressure brings
benefits after myocardial revasculatization. Arq Bras Cardiol. 2010;94(2):230-5.
• LIMA, Paula Monique Barbosa; CAVALCANTE, Hermanny Evanio Freitas; ROCHA, Ângelo Roncalli Miranda e BRITO,
Rebeca Taciana Fernandes de. Fisioterapia no pós-operatório de cirurgia cardíaca: a percepção do paciente. Rev Bras Cir
Cardiovasc [online]. 2011, vol.26, n.2, pp. 244-249. ISSN 0102-7638
• FRANCO, Aline Marques et al. Avaliação da ventilação não-invasiva com dois níveis de pressão positiva nas vias aéreas após
cirurgia cardíaca. Rev Bras Cir Cardiovasc [online]. 2011, vol.26, n.4, pp. 582-590. ISSN 0102-7638.
• PINHEIRO, Alessandra Rigo and CHRISTOFOLETTI, Gustavo. Fisioterapia motora em pacientes internados na unidade de
terapia intensiva: uma revisão sistemática. Rev. bras. ter. intensiva [online]. 2012, vol.24, n.2, pp. 188-196. ISSN 0103-507-
X
Índice de Tiffeneau (VEF/CVF): significa o resultado da fração que representa o VEF1 em relação à CVF. Esse valor deverá estar em torno de 68% a 85% da
CVF. =v exp rap e comp
Indivíduos normais possuem a CVL em torno de 65 a 75 ml/kg , Guyton e Hall (25) confirmam, em suas pesquisas, que volumes e capacidades pulmonares são de, aproximadamente, 20 a 25% menores no sexo feminino do que no sexo masculino.