2. Introdução
A expressão DPOC é
usada para definir
alteração que ocorre
em pacientes com
enfisema, bronquite
ou ambos
(WEST, 2010)
Tratamento além do
farmacológico
(GUTIERREZ e SGARIONI,
2001)
População brasileira:
205 milhões
Nível nacional: 548
óbitos e 7.106
internações
Região Sul: 150
óbitos e 2.439
internações
(BRASIL, 2015)
3. Introdução
Este estudo objetiva
propor um protocolo
de serviço, com vista a
uniformizar a
assistência prestada a
pacientes de um PRP
da Serra Gaúcha
Delimitação do tema:
protocolo para
paciente com DPOC:
uma proposta de um
serviço
multidisciplinar
4. Objetivo Geral
Elaborar um protocolo de atendimento de reabilitação pulmonar a pacientes
com DPOC para ser aplicado no Instituto de Medicina do Esporte e Ciências
Aplicadas ao Movimento Humano, na Serra Gaúcha
5. Objetivos Específicos
Caracterizar o serviço de PRP da Serra Gaúcha
Identificar tipos de exames necessários para
acompanhar o desenvolvimento de um serviço de PRP
Definir parâmetros, fluxo de atendimento e serviços
para incluir no protocolo
Validar o protocolo com a equipe multidisciplinar
Caracterizar a importância da equipe no atendimento a
DPOC e na aplicação do protocolo proposto
7. DPOC e Doenças
Formação de bolhas
e borbulhas Artérias pequenas fazem
vasoconstrição
Fisiopatologia da DPOC
Inalação de partículas e gases tóxicos
Células Inflamatórias
Macrófagos
Neutrófilos
Linfócitos
Aumenta o estresse oxidativo e
ativa as antiproteases
Estimula a criação de
muco e aumenta o
líquido dos pulmões
Remodelamento pulmonar
Perda do recuo elástico
Hipoxemia e hipercapnia
Alterações vasculares
pulmonares
Hipertensão branda
ou moderada
O músculo liso ocorre
espaçamento
Perda das paredes alveolares e
capilares, ocorre aumento da pressão de
circulação pulmonarFonte: Elaborado por BUFFON, com base em Lewis (2013)
8. Reabilitação Pulmonar
O objetivo do Programa é capacitar o paciente para
realizar, com sucesso, as atividades da vida diária,
aceitando e respeitando sua atual condição respiratória
Resultados
• Melhora da qualidade de vida
• Aumento do tempo com as atividades do cotididiana
• Diminuição da dispneia
• Maior tolerância ao exercício
(NASCIMENTO, IAMONTI, JARDIM, 2013)
10. Avaliação Espirométrica
Objetivos
• Detectar precocemente as disfunções pulmonares obstrutivas
• Detectar ou confirmar disfunções pulmonares restritivas
• Diferenciar um doença obstrutiva funcional de uma obstrutiva orgânica
• Avaliar a evolução clínica de uma pneumopatia
• Parametrizar recursos terapêuticos por meio de testes pré e pós-intervenção
terapêutica
• Avaliar o risco cirúrgico
• Direcionar condutas em pacientes cardiopatas
• Avaliação da saúde do trabalhador
(COSTA e JAMAMI, 2001)
12. Protocolo de Atenção em Saúde
• É um documento que contém a descrição de uma situação específica de
assistência/cuidado, que contém detalhes operacionais e especificações sobre
o que se faz, quem faz, como faz
• Conduz os profissionais nas decisões sobre assistência para que haja
prevenção, recuperação ou reabilitação em saúde
• O profissional pode prever ações de avaliação/diagnóstico ou de
cuidado/tratamento, assim como uso das intervenções educacionais, sociais e
farmacológicas
(PIMENTA et al, 2012)
13. Protocolo de Atenção em Saúde
Protocolo clínico
É um instrumento utilizado na
atenção do paciente
• Voltado para a clínica e ações
preventivas, promocionais e
educacionais
• Utilizados para enfrentar
problemas de saúde
17. Análise das Atividades Realizadas
• Fluxograma do processo de admissão do paciente no PRP
Fonte: Elaborado por BUFFON
Sim
Não
O paciente possui
condições clínicas
para prosseguir com
o tratamento?
Enfermagem realiza
espirometria e ECG
Consulta com o
residente. Paciente
realiza Teste Ergométrico
Round com o
pneumologista
Paciente DPOC
(encaminhado pelo
médico)
Início do PRP,
psicologia e testes da
caminhada de 6 min
Recebe explicação sobre
os motivos indicados
para procurar outro
serviço
18. Análise das Atividades Realizadas
• Fluxograma do processo diário do PRP
Psicologia em grupo,
1 vez por semana,
por 30min
Fisioterapia
respiratória, 3 vezes
por semana, por
15min
Atividades físicas
Fonte: Elaborado por BUFFON
Chegada do paciente
para o PRP
Verificação de PA, FC e
saturação periférica
com a enfermagem
Verificação de PA, FC,
saturação periférica de
oxigênio com a enfermagem
19. Análise das Atividades Realizadas
• Fluxograma de entrada do paciente no PRP após aplicação do
protocolo
Consulta de enfermagem,
espirometria e ECG
Consulta médica, Teste
Cardiopulmonar de Exercício
Round
multidisciplinar
Não
Sim
Fonte: Elaborado por BUFFON
Inicia o programa
Paciente com DPOC
encaminhado para IME
pelo médico responsável
Paciente possui
condições clínicas de
prosseguir com o
tratamento?
Não inicia o PRP, sendo
explicados os motivos e
indicado outros serviços
20. Análise das Atividades Realizadas
• Fluxograma do processo diário do PRP após protocolo
Fonte: Elaborado por BUFFON
Atividades físicas
Atividade educacionais com os diversos
profissionais que compõem o PRP, a cada 3
meses
A cada 12 semanas avaliação:
Médica, Enfermagem,
TAFI, Teste de força muscular,
Força muscular respiratória,
Psicologia
Consulta médica
Sim
Não
Verificação de PA, FC e
saturação periférica com a
enfermagem
Psicologia em grupo
uma vez por semana
por 30 min
Avaliação
nutricional
periódica
Fisioterapia
respiratória, 3 vezes
por semana, por
20min
Chegada do paciente
Está em
condições
clínicas de
prosseguir?
22. Considerações e Recomendações
Os profissionais devem utilizar o protocolo para solucionar dúvidas, adequando o
que está proposto no mesmo com a realidade vivida
A sistematização de conhecimento e o processo de trabalho permitiu propor o
protocolo com os seguintes avanços
- Realização do Teste Cardiopulmonar de Exercício
- Avaliação da equipe de enfermagem
- Educação do paciente com base nas dificuldades dos pacientes de entender sua
nova condição clínica imposta pela DPOC
- Avaliações periódicas da psicologia
- Acompanhamento nutricional
- Avaliação da equipe de fisioterapia através da manovacuometria e das técnicas de
exercícios respiratórios realizados antes dos exercícios físicos
23. Considerações e Recomendações
Este trabalho mostrou também a grande importância de um PRP contínuo, que
irá ajudar não só a melhorar as atividades da vida diária como também ajudará o
paciente a entender e a conviver com a DPOC, que hoje, devido a vários fatores,
vem aumentando
Por fim cabe ressaltar que, por padronizar atividades e ações de uma equipe
multiprofissional e interdisciplinar, um protocolo deve ser continuamente revisto e
atualizado
24. Referências
AZEREDO, CAC. Fisioterapia respiratória moderna. 4. ed. ampl. e rev. Barueri, SP: Manole, 2002. 495 p.
BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em< http://www.ibge.gov.br/home/>.
Acesso em: 16 Abr. 2016.
COSTA, D; JAMAMI, M. Bases Fundamentais da Espirometria. Revista Brasileira de Fisioterapia. Vol 5.
No. 2. 2001. Pg 95-102. Disponível em< http://rbf-bjpt.org.br/files/v5n2/v5n2a07.pdf>. Acesso em: 24 Abr.
2016.
FONSECA, APC; PEREIRA CF; FONSECA G de A. Reabilitação pulmonar na doença pulmonar
obstrutiva crônica. Acta Fisiátrica. Instituto de Medicina Física e Reabilitação. São Paulo. 1996. Vol. 3.nº2.
Disponível em<http://www.actafisiatrica.org.br/detalhe_artigo.asp?id=389> Acessado em: 29 Maio 2016.
GOLD. Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease. 2006. Disponível
em<http://www.golddpoc.com.br/arquivos/GOLD-Report-Portugues.pdf.> Acesso em: 09 Nov. 2015.
GUTIERREZ, RS; SGARIONI, C. Reabilitação Pulmonar - Princípios Básicos. In. SILVA, LCC da.
Condutas em Pneumologia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. 2.v.
LEWIS, SL. et al. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica: Avaliação e Assistência dos Problemas
Clínicos. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. v 2. 1802p.
25. MENEGHELO, RS et al . III Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre teste ergométrico. Arq.
Bras. Cardiol., São Paulo , v. 95, n. 5, supl. 1, p. 1-26, 2010 . Disponível
em<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-
782X2010002400001&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 01 Jun. 2016.
NASCIMENTO, AO; IAMONTI, VC; JARDIM JR. Reabilitação Pulmonar. Sociedade de Pneumologia e
Tisiologia do Estado do Rio de Janeiro Disponível em
<http://www.sopterj.com.br/profissionais/_revista/2013/n_02/14.pdf.> Acesso em: 23 Abr. 2016.
NASCIMENTO, O; IAMONTI, VC; JARDIM, JR. Reabilitação Pulmonar. In. FARESIN, SM et al. Guia de
Pneumologia. Barueri, São Paulo: Editora Manole. 2014. 2.ed.
NEDER, JA. et al . Reference values for lung function tests: II. Maximal respiratory pressures and voluntary
ventilation. Braz J Med Biol Res, Ribeirão Preto , v. 32, n. 6, p. 719-727, June 1999. Disponível
em<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
879X1999000600007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 30 Abr. 2016.
PIMENTA, CA de M et al. Guia para a construção de protocolos assistenciais de enfermagem. Gestão
COREN-SP 2012 – 2014. Disponível em<http://portal.coren-
sp.gov.br/sites/default/files/guia%20constru%C3%A7%C3%A3o%20protocolos%202 5.02.14.pdf> Acesso
em 19 Jun. 2016.
WEST, JB. Fisiopatologia pulmonar: princípios básicos. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 243 p.
Referências