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 Bruno da Silva
 Felipe Sousa
 Emanuelly Cristinni
 Isabella Neves
 Lanna Beatriz
 Letícia Bezerra
 Mª Eduarda
 Raissa Fernandes
2
• Século das Luzes_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1
• Natureza: Medida de Equilíbrio e Harmonia _ _ _ _ _ _ _2
• Arcadismo: Ordem e Convencionalismo _ _ _ _ _ _ _ _ 3
• O Projeto Literário do Arcadismo _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 4
• O Resgate de Temas Clássicos_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5
• Bucolismo _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 6
• Influência do Marquês de Pombal e a Fundação da
Arcádia Lusitana _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 7
• Bocage _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _8
• Dúvidas _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _9
Sumário
3
Se o amor vive além da morte,
Constância eterna hei-de ter;
Se o amor dura só na vida,
Hei-de amar-te até morrer.”
“
Manuel Maria Barbosa du Bocage
Século das Luzes
• O século XVIII ficou conhecido como século das luzes,
por ter sido uma época de grande desenvolvimento no
campo das ideias, da ciência, das artes e da cultura.
Iluminismo
• O Iluminismo foi um movimento de cunho
cultural baseado no racionalismo feito pela
elite europeia.
Características do Iluminismo
Cientificismo
Antropocentrismo
Racionalismo
Individualismo
Naturalismo
Hedonismo
Otimismo
(ou “CARINHO”)
Iluminismo
Natureza
• As descobertas do físico Isaac
Newton permitiram que o
cosmos tivesse uma certa
interpretação. Para ele, o mundo
podia ser descrito como uma
máquina cujo funcionamento
era regido por leis inflexíveis e
universais.
Medida de Equilíbrio e Harmonia
Na base de seus estudos,
encontravam-se os
elementos que definiram a
postura iluminista: razão,
natureza e verdade.
Ordem e Convencionalismo
Havia, na Grécia antiga,
uma região do
Peloponeso denominada
Arcádia.
No séc XVIII, o termo
arcádia passou a
identificar as academias
ou agremiações de
poetas
Cada uma das arcádias
literárias contava com
doutrinadores.
• Escola literária que surgiu na Europa no século
XVIII (1756 e 1825), também denominada de
setecentismo ou neoclassicismo
• Exaltação da natureza.
• Expressa a crítica da burguesia aos abusos da
nobreza e do clero praticados no Antigo
Regime
Projeto Literário do Arcadismo
Esta escola literária
caracterizava-se pela
valorização da vida
bucólica e dos elementos da
natureza.
O nome faz
referência à Arcádia,
região da Grécia.
Ela também defendia
que a poesia deveria
imitar a natureza
Os árcades se viam
como os
restauradores do
bom-gosto.
 Autores portugueses do Arcadismo
Projeto Literário do Arcadismo
Manuel Maria
Barbosa Du Bocage
Marquesa
de Alorna
António
Diniz Cruz e
Silva
O Resgate de Temas Clássicos
A imitação dos clássicos gregos e latinos retoma
temas que expressam algumas filosofias
características do mundo antigo. Os temas mais
retomados são:
• Fuga da cidade
• Mediocridade áurea
• Lugar ameno
• Cortar o inútil
• Cantar o dia
Marques de
Pombal
• Sebastião José de Carvalho e
Melo, Marquês de Pombal
• Lisboa, 13 de maio de 1699 – Pombal, 8
de maio de 1782
• Foi secretário de Estado do
Reino durante o reinado de D. José I
• Os primeiros sinais do novo movimento
apareceram Após 1750
• Iniciou várias reformas administrativas,
econômicas e sociais
Bocage
• A produção poética garantiu a Bocage lugar na
história como um dos três maiores sonetistas
portugueses, ao lado de Camões e Antero de
Quental.
• Os versos árcades
• O prenúncio das tensões românticas
O poeta das manhãs claras e das
noites tempestuosas
Bocage destacou-se entre seus
contemporâneos por desafiar os
princípios árcades de composição
que, no início da carreira,
predominaram em sua poesia.
Esperança Amorosa
Grato silêncio, trémulo arvoredo
Sombra propícia aos crimes, e
aos amores,
Hoje serei feliz! – Longe, temores,
Longe, fantasmas, ilusões do
medo.
Sabei, amigos Zéfiros, que cedo,
Entre os braços de Nise, entre
estas flores,
Furtivas glórias, tácitos favores,
Hei-de enfim possuir: porém,
segredo!
Nas asas frouxos ais, brandos
queixumes
Não leveis, não façais isto patente,
Quem nem quero que o saiba o pai
dos numes.
Cale-se o caso a Jove omnipotente;
Porque, se ele o souber, terá
ciúmes,
Vibrará contra mim seu raio
ardente.
BOCAGE. Obras. Porto:
Lello e Irmão, 1968. p. 143.
Referências
• CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira.
Rio de Janeiro, Ouro sobre azul, 2007, p. 48-69.
• ² FERREIRA, Joaquim. História da literatura portuguesa.
Porto, Ed. Domingos Barreira, s/a.
• RAMOS, Feliciano. História da literatura portuguesa.
Braga, Livraria Cruz, 1967, pp 33-54.
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Arcadismo em Portugal

  • 2. Componentes  Bruno da Silva  Felipe Sousa  Emanuelly Cristinni  Isabella Neves  Lanna Beatriz  Letícia Bezerra  Mª Eduarda  Raissa Fernandes 2
  • 3. • Século das Luzes_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 1 • Natureza: Medida de Equilíbrio e Harmonia _ _ _ _ _ _ _2 • Arcadismo: Ordem e Convencionalismo _ _ _ _ _ _ _ _ 3 • O Projeto Literário do Arcadismo _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 4 • O Resgate de Temas Clássicos_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 5 • Bucolismo _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 6 • Influência do Marquês de Pombal e a Fundação da Arcádia Lusitana _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 7 • Bocage _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _8 • Dúvidas _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _9 Sumário 3
  • 4. Se o amor vive além da morte, Constância eterna hei-de ter; Se o amor dura só na vida, Hei-de amar-te até morrer.” “ Manuel Maria Barbosa du Bocage
  • 5. Século das Luzes • O século XVIII ficou conhecido como século das luzes, por ter sido uma época de grande desenvolvimento no campo das ideias, da ciência, das artes e da cultura.
  • 6. Iluminismo • O Iluminismo foi um movimento de cunho cultural baseado no racionalismo feito pela elite europeia.
  • 8. Natureza • As descobertas do físico Isaac Newton permitiram que o cosmos tivesse uma certa interpretação. Para ele, o mundo podia ser descrito como uma máquina cujo funcionamento era regido por leis inflexíveis e universais. Medida de Equilíbrio e Harmonia Na base de seus estudos, encontravam-se os elementos que definiram a postura iluminista: razão, natureza e verdade.
  • 9. Ordem e Convencionalismo Havia, na Grécia antiga, uma região do Peloponeso denominada Arcádia. No séc XVIII, o termo arcádia passou a identificar as academias ou agremiações de poetas Cada uma das arcádias literárias contava com doutrinadores.
  • 10. • Escola literária que surgiu na Europa no século XVIII (1756 e 1825), também denominada de setecentismo ou neoclassicismo • Exaltação da natureza. • Expressa a crítica da burguesia aos abusos da nobreza e do clero praticados no Antigo Regime
  • 11. Projeto Literário do Arcadismo Esta escola literária caracterizava-se pela valorização da vida bucólica e dos elementos da natureza. O nome faz referência à Arcádia, região da Grécia. Ela também defendia que a poesia deveria imitar a natureza Os árcades se viam como os restauradores do bom-gosto.
  • 12.  Autores portugueses do Arcadismo Projeto Literário do Arcadismo Manuel Maria Barbosa Du Bocage Marquesa de Alorna António Diniz Cruz e Silva
  • 13. O Resgate de Temas Clássicos A imitação dos clássicos gregos e latinos retoma temas que expressam algumas filosofias características do mundo antigo. Os temas mais retomados são: • Fuga da cidade • Mediocridade áurea • Lugar ameno • Cortar o inútil • Cantar o dia
  • 14. Marques de Pombal • Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal • Lisboa, 13 de maio de 1699 – Pombal, 8 de maio de 1782 • Foi secretário de Estado do Reino durante o reinado de D. José I • Os primeiros sinais do novo movimento apareceram Após 1750 • Iniciou várias reformas administrativas, econômicas e sociais
  • 15. Bocage • A produção poética garantiu a Bocage lugar na história como um dos três maiores sonetistas portugueses, ao lado de Camões e Antero de Quental. • Os versos árcades • O prenúncio das tensões românticas O poeta das manhãs claras e das noites tempestuosas Bocage destacou-se entre seus contemporâneos por desafiar os princípios árcades de composição que, no início da carreira, predominaram em sua poesia.
  • 16. Esperança Amorosa Grato silêncio, trémulo arvoredo Sombra propícia aos crimes, e aos amores, Hoje serei feliz! – Longe, temores, Longe, fantasmas, ilusões do medo. Sabei, amigos Zéfiros, que cedo, Entre os braços de Nise, entre estas flores, Furtivas glórias, tácitos favores, Hei-de enfim possuir: porém, segredo! Nas asas frouxos ais, brandos queixumes Não leveis, não façais isto patente, Quem nem quero que o saiba o pai dos numes. Cale-se o caso a Jove omnipotente; Porque, se ele o souber, terá ciúmes, Vibrará contra mim seu raio ardente. BOCAGE. Obras. Porto: Lello e Irmão, 1968. p. 143.
  • 17. Referências • CANDIDO, Antonio. Formação da Literatura Brasileira. Rio de Janeiro, Ouro sobre azul, 2007, p. 48-69. • ² FERREIRA, Joaquim. História da literatura portuguesa. Porto, Ed. Domingos Barreira, s/a. • RAMOS, Feliciano. História da literatura portuguesa. Braga, Livraria Cruz, 1967, pp 33-54.

Notas do Editor

  1. A natureza é o único desses conceitos que se manifesta de modo concreto para a observação humana. Por esse motivo, era tomada como exemplo da concretização do belo, alcançado pela harmonia e equilíbrio de seus elementos. Os artistas do século XVIII elegem a natureza como principal modelo a ser imitado. A possibilidade de analisar e explicar os fenômenos naturais leva cientistas e filósofos a concluir que eles não eram provocados pela intervenção divina. Deus passa a ser encarado como uma causa primeira, uma razão superior, criadora do universo, mas a quem não deveriam ser atribuídos todos os pequenos acontecimentos da vida. O ser humano torna-se, mais uma vez, senhor do próprio destino. Cabe a ele estudar e compreender os fenômenos naturais à luz da razão e, por meio da ciência, submetê-los à vontade humana.
  2. O clima de renovação atingiu fortemente também Portugal que, no começo do século XVIII, passava pelo período final de sua reestruturação econômica, política e cultural.