O documento apresenta uma palestra sobre a Curva ABC e sua aplicação na gestão de estoques e cadeia de suprimentos. A palestrante explica o que é a Curva ABC, como calcular e classificar itens, e como aplicar a análise para melhorar políticas de estoques e reduzir custos. A palestra também discute sistemas de custeio, com foco no custeio por atividades.

1. CURVA ABC
Profa. Dora Gayjutz Machado
FAAP – 12/09/2013

3. Mini
Currículo
Profa
Dora
Machado
Ø Especialista em Gestão de Negócios Internacionais pela
FAAP e Comércio Exterior pela Aduaneiras. Graduada em
Tradução Intérprete/Letras (alemão e português) pela Ibero
Americana.
Ø Cursou dois anos de Teoria Organizacional com
especialização em Coaching pelo Instituto Chiorlin.
Ø Certificada Master em Programação Neurolinguística pela
Ápice
Ø Certificada em Coaching Sistêmico pela Sociedade Euro-
Americana de Coaching
Ø Master Coach pela SEAC/ICI (International Coaching
Institute)
Ø Consultora em Gestão de Pessoas, Logística e Lean
Ø Coach Organizacional e Individual e Consultora de Gestão
Empresarial
Ø Palestrante e professora universitária na FAAP e UNIP em
cursos de pós graduação e MBA em Supply Chain e Lean
Manufaturing.

4. Entenda o que é a Curva ABC e sua aplicação na
Cadeia de Suprimentos e nas políticas de estoque
• Origem da Curva ABC
• Uso na Cadeia de Suprimentos e áreas integradas
(planejamento, estoques, vendas, compras,
produção e finanças)
• Políticas de estoque
• Como calcular tudo isso e surpreender sua
empresa com redução de custos
Objetivo de nosso encontro de hoje

5. Curva ABC
O que é ... Seu uso, vantagens e pontos de atenção
CRITÉRIOS NORMALMENTE VARIAM DE
EMPRESA PARA EMPRESA

6. 6
Vilfredo Pareto (Italia)
1897 – estudo sobre distribuição de renda
Estudo mostrou que a distribuição de renda
não se dava de maneira uniforme
Origem
è
Grande concentração de riqueza (80%)
Em 20% da popolução

7. 7
Desde então…
Aplicação nas áreas Industrial e Comercial
ITENS A ITENS B ITENS C
QTDE ITENS 20% 30% 50% 100%
VALOR ($) 65% 25% 10% 100%
TAIS CRITÉRIOS NORMALMENTE VARIAM
DE EMPRESA PARA EMPRESA

8. 8
Mas muita gente pensa que sabe o que é e não sabe !
E usa errado !
Ou não usa !

9. 9
Utilização
Ferramenta gerencial que permite
identificar quais itens justificam atenção
e tratamento adequados
Uso na Cadeia de Suprimentos e áreas
integradas (planejamento, estoques,
vendas, compras, produção e finanças)

10. 10
Utilização
• Planejamento de Compra de Materiais
• Administração de estoques
• Definição de políticas de vendas
• Budget e Forecast de Vendas
• Programação de Produção
• Finanças
Uso na Cadeia de Suprimentos e áreas
integradas (planejamento, estoques,
vendas, compras, produção e finanças)

11. 11
§ CLASSE A:
Itens que possuem alto valor de demanda ou consumo anual
A Técnica
§ CLASSE B:
Itens que possuem valor intermediario
§ CLASSE C:
Itens que possuem valor baixo
ITENS A ITENS B ITENS C
QTDE ITENS 20% 30% 50% 100%
VALOR ($) 65% 25% 10% 100%
TAIS CRITÉRIOS NORMALMENTE VARIAM
DE EMPRESA PARA EMPRESA

12. § Separação por locais de armazenagem diferenciados
Gestão / Gerenciamento / Vantagens
§ Eliminação de custos por falta de material
§ Slow movers e obsoletos - administração e foco na redução
§ Planejamento de Compra de Materiais acurado
§ Programação de Produção por política de estoques
§ Melhoria do Método de análise econônico-financeira da empresa
§ Redução de capital investido em estoques
§ Política de estoques è todos os itens merecem atenção para atingir a
Satisfação do Cliente
§ Política de níveis de serviço diferenciadas (ABC)
§ Redução de custos operacionais
§ Gestão mais fácil e focada
§ Política de vendas e Forecast mais acurados
Uso na Cadeia de Suprimentos e áreas
integradas è vantagens

13. 13
Foco nos itens A
Porém, não se pode parar uma linha de produção
por falta de um item C
Sazonalidades devem ser consideradas
Revisar a política periodicamente

14. Políticas de estoque
14
Categorias importantes:
• No Stock
• Lack of stock
• Ideal
• Excess
• Slow Mover
• Obsolete
• Utilizar o Indicador Forecast Error (Supply Chain e
Comercial em conjunto)

15. Política de estoque - exemplo
15
Quem tiver interesse em receber uma planilha de Stock Policy com fórmulas
e macros e gráficos, solicitar por e-mail para os contatos no final desta apresentação
Category
Lack >=0and<15 >=0and<60 >=0and<20 >=0and<20 >=0and<30
Ideal >=15and<30 >=60and<90 >=20and<45 >=20and<45 >=30and<60
Excess >=30and<60 >=90and<120 >=45and<75 >=45and<75 >=60and<120
Slow Mover >= 60 >= 120 >=75 >=75 >= 120
Obsolete 180 240 210 210 240
Line 1 Line 2 Line 3 Line 5
Days of Supply
Line 4

16. 16
Detalhamento de cálculo
(Fonte: SEBRAE)
- para cada item calcula-se o valor do consumo (4), que é igual
ao preço unitário x consumo;
- registra-se a classificação (5) do valor do consumo (1 para o
maior valor, 2 para o segundo maior valor, e assim por diante).
Exemplo, considerando um controle de estoque, composto de
dez itens:
1ª Etapa:
- relaciona-se todos os itens que foram consumidos em
determinado período (1);
- para cada item registra-se o preço unitário (2) e o consumo
(3) no período considerado (se a análise fosse sobre vendas, ou
sobre transporte, ao invés de consumo seria usada a quantidade
vendida, ou a quantidade transportada, etc.);
Como calcular o ABC?

17. Material(1) Preço Unitário(2) Consumo Anual (3) Valor do Consumo(4) Classificação(5)
Mat1 1,21 123
Mat2 11,90 15
Mat3 3,64 89
Mat4 5,98 12
Mat5 11,20 75
Mat6 11,98 6
Mat7 1,60 22
Mat8 0,38 84
Mat9 5,12 19
Mat10 21,60 3
17

18. Material(1) Preço Unitário(2) Consumo Anual (3) Valor do Consumo(4) Classificação(5)
Mat1 1,21 123 148,83 4
Mat2 11,90 15 178,50 3
Mat3 3,64 89 323,96 2
Mat4 5,98 12 71,76 7
Mat5 11,20 75 840,00 1
Mat6 11,98 6 71,88 6
Mat7 1,60 22 35,20 9
Mat8 0,38 84 31,92 10
Mat9 5,12 19 97,28 5
Mat10 21,60 3 64,80 8
18

19. 19
- para cada item, lança-se o valor de consumo acumulado (6),
que é igual ao seu valor de consumo somado ao valor de
consumo acumulado da linha anterior;
- para cada item, calcula-se o percentual sobre o valor total
acumulado (7), que é igual ao seu valor de consumo acumulado
dividido pelo valor de consumo acumulado do último item.
2ª Etapa
- ordena-se os itens de acordo com a classificação (5);

20. Material(1) Valor do Consumo(4)
Valor do Consumo
acumulado (6)
% sobre valor total
acumulado(7) Classificação ordenada(5)
Mat5 840,00 840,00
Mat3 323,96 1.163,96
Mat2 178,50 1.342,46
Mat1 148,83 1.491,29
Mat9 97,28 1.588,57
Mat6 71,88 1.660,45
Mat4 71,76 1.732,21
Mat10 64,80 1.797,01
Mat7 35,20 1.832,21
Mat8 31,92 1.864,13
20
ITENS A ITENS B ITENS C
QTDE ITENS 20% 30% 50% 100%
VALOR ($) 65% 25% 10% 100%

21. Material(1) Valor do Consumo(4)
Valor do Consumo
acumulado (6)
% sobre valor total
acumulado(7) Classificação ordenada(5)
Mat5 840,00 840,00 45,06 1
Mat3 323,96 1.163,96 62,44 2
Mat2 178,50 1.342,46 72,02 3
Mat1 148,83 1.491,29 80,00 4
Mat9 97,28 1.588,57 85,22 5
Mat6 71,88 1.660,45 89,07 6
Mat4 71,76 1.732,21 92,92 7
Mat10 64,80 1.797,01 96,40 8
Mat7 35,20 1.832,21 98,29 9
Mat8 31,92 1.864,13 100,00 10
21
ITENS A ITENS B ITENS C
QTDE ITENS 20% 30% 50% 100%
VALOR ($) 65% 25% 10% 100%

22. Ø “Activity Based Costing” é uma abordagem que analisa o
comportamento dos custos por atividade, estabelecendo relações entre
atividades e o consumo de recursos, independente de fronteiras
departamentais, permitindo a identificação dos fatores que levam a ou
empresa a incorrer em custos em seus processos de pferta de
produtos e serviços de atendimento a mercado e clientes
Ø Sistema mais moderno utilizado, desenvolvido na década de 60, e
com início de utilização nos EUA e Europa nos anos 80 è mais
moderno, voltado às necessidades gerenciais;
Ø “A implementação é trabalhosa (mapeamento de atividades e
levantamentos de dados)
Ø O funcionamento é simples
Sistemas de Custeio – Custeio por
Atividade è ABC
Extraído da palestra de Dora Machado na FAAP em 07/2013)
22

23. Ø Como é voltado para as necessidades gerenciais, permite apresentar
as seguintes vantagens:
• Visão de processos e orientação para as atividades da empresa
• Alocação de custos indiretos mais criteriosa
• Controle e monitoramento voltado para atividades – gerenciamento
mais eficiente dos processos
• Flexibilidade para trabalhar com vários tipos de custos (dos
produtos, serviços, dos fornecedores, dos clientes etc)
• Facilita minimizar os custos da Cadeia de Suprimentos porque foca
o controle deles, em várias frentes
Sistemas de Custeio – Custeio por
Atividade è ABC
23

24. Planejar compras
Selecionar
fornecedores
Processar
pedidos
Receber
material
Atividades
Suprimentos
Processo
Tarefas
• Análise plano de
produção
• Análise histórico
• Análise de mercado
• Cadastrar Fornecedores
• Cotar compras
• Atualizar cadastro
• Analisar fornecedores
• Cadastrar Fornecedores
• Cotar compras
• Atualizar cadastro
• Analisar fornecedores
• Acompanhar pedidos
• Conferir NF Entrada
• Quantidade x pedido
• Controle de qualidade
• Efetuar devolução
• Tratar divergências
Sistemas de Custeio – Custeio por
Atividade è ABC
24

25. Sistemas de Custeio – Custeio por
Atividade è ABC
Atividade Total
Total do consumo
acumulado da
atividade
% sobre valor total
acumulado(%) Classificação ordenada(5)
5 840,00 840,00 45,06 1
3 323,96 1.163,96 62,44 2
2 178,50 1.342,46 72,02 3
1 148,83 1.491,29 80,00 4
9 97,28 1.588,57 85,22 5
6 71,88 1.660,45 89,07 6
4 71,76 1.732,21 92,92 7
10 64,80 1.797,01 96,40 8
7 35,20 1.832,21 98,29 9
8 31,92 1.864,13 100,00 10
25

26. E como surpreender sua empresa com
redução de custos?
26
Infelizmente o mercado tem carência de bons
profissionais :
• Proporcionar kaizen para redução de custos pode ser
uma boa saída
• Envolver o time, incluindo gestores e operação
• Buscar causas e não culpados (metologia Lean)
• Focar em planos de ação com ações realmente
relevantes è as pessoas não tem tempo a perder
• Ser ético e transparente
• KPIs inteligentes e funcionais

27. 27
Contatos e dúvidasEmails:
dora.machado@globo.com
dora.machado@supplyempresarial.com.br
Sites e Blogs:
Ø www.supplyempresarial.com.br
Ø www.doramachadologistics.blogspot.com
Ø www.doramachado.blogspot.com
Ø www.lifelearning.com.br
Ø http://www.slideshare.net/doramachado
Ø http://www.oli.com.br/lojas/supply-consultoria-
empresarial/
ü http://doramachadologistics.blogspot.com.br/
2011/11/curva-abc.html
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28. Bibliografia:
• Administração da Produção / Nigel Slack , Edição Compacta, 1a.
Edição - São Paulo, Ed. Atlas, 1999;
• Gestão de Custos Logísticos / Ana Cristina de Faria, Maria de Fátima
Gameiro da Costa – São Paulo, Ed. Atlas, 2005;
• ABC: Custeio Baseado em Atividades / Masayuki Nakagawa, 2a. Edição
– São Paulo, Ed. Atlas, 2001
• Material em sites e blogs de Dora Machado:
• Palestra de Custos Logísticosna FAAP em 07/2013: http://
www.slideshare.net/doramachado/custos-logsticos-na-cadeia-de-
suprimentos-faap-s
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