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INTRODUÇÃO A
RADIOLOGIA
ODONTOLÓGICA
Instituto Educacional do Rio
Grande do Norte
Curso Técnico em Saúde
Bucal
Módulo de Radiologia
Odontológica
Profa. Ana Carolina Macedo
HISTÓRIA DO
RAIO - X
https://www.youtube.com/watch?v=WJwiBpX1QNQ
História do raio - X
• 1901 – Otto Walkoff recebeu prêmio Nobel →
mentor do 1° exame radiográfico
Quem fez a 1° radiografia odontológica
• Edmund Kells → 1° profissional a usar os raios-x
no exame odontológico (mártir da odontologia)
→ Testou os raios-x nele próprio (exame durou
cerca de 25 min – hoje dura segundos) → Teve
seu braço amputado
• Desenvolvimento dos posicionadores
radiográficos
Protocolo de
biossegurança
de radiologia
Radioproteção: conjunto de normas a fim de
proteger o paciente e o profissional dos
malefícios causados pela radiação
Risco de infecção cruzada menor na radiologia
(exame não invasivo – sem envolvimento de
tecido submucoso e epitelial)
Objetivo do protocolo: padronizar o uso das
barreiras dos equipamentos e uso de
equipamentos de proteção individual (EPI)
Regras básicas
• Lavar as mãos
• EPI completo (óculos opcional)
• Acolhimento do paciente
(explicar o que vai fazer)
• Radioproteção do paciente
(colete de chumbo, por
exemplo)
Contaminação cruzada
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(tocar com a luva em outras
superfícies)
• Uso de EPI completo
Procedimentos durante
a sessão
• Lavagem das mãos antes e depois da colocação das luvas
• Utilização de luvas descartáveis em todas as etapas
• Uso de sobreluva
• Uso de EPI completo
Procedimentos
relativos ao
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ambiente
• Evitar tocar superfícies e equipamentos
com luvas contaminadas
• Desinfecção de instrumentos e
equipamentos com álcool 70% (ou
solução alcoólica de clorexidina (5% de
clorexidina com 70% de ácool)
• Esterilização dos posicionadores e
almofadas de mordida em autoclave
• Emprego de barreiras plásticas no
aparelho de raio-x e nos filmes
• Colocação dos filmes em copos
descartáveis após a exposição (antes,
remover excesso de saliva)
Raio-X
• Aplicabilidade clínica → Diagnóstico de
doenças, tratamento (radioterapia)
• Esterilização de alimentos
Imaginologia X Radiologia
Imaginologia
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Tomografia
Ressonância
Ultrassonografia
Radiografia panorâmica
Aparelho de raio-X
• Cátodo (polo negativo)
• Ânodo (polo positivo)
• Filamento aquecido do cátodo emite
os elétrons
• Os raios-X são produzidos quando os
elétrons em alta velocidade atingem o
alvo (ânodo)
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• Energia cinética se transforma em
calor (99,8% calor e 0,2% raio-x)
• Propriedades do ânodo:
- Deve ter um alto número atômico
- Elevado ponto de fusão (sólido →
líquido)
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ou molibdênio)
- Fixo ou rotatório
VÍDEO
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• Base móvel ou fixa
• Braço articular (movimentar o cabeçote)
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• Cabeçote (local que fica a ampola de vidro)
• Cilindro (circular ou retangular*)
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Obs: cilindro retangular diminui mais os feixes de raio-x.
Raio - X
• Frequência = quantidade de ciclos por segundo
• Existe raio-x com comprimento de onda curto e outros longos (quanto menor o
comprimento, maior a penetração do raio)
• Comprimento de onda curto = responsável pelo feixe principal da radiação (feixe útil)
→ alto poder de penetração → contribui para a formação da imagem
Raio-x
• Aparelhos atuais: presença de um
diafragma que vai colimar (mirar) o
feixe principal (placa de chumbo) →
permite a passagem apenas dos raios
úteis (os de elevado comprimento de
onda são barrados por um filtro de
alumínio) → fator de proteção para o
paciente
Propriedades dos raios-x
• Propagação em linha reta – velocidade de 300.000 km/seg.;
• Feixes divergentes e invisíveis;
• Sensibilizam filmes fotográficos;
• Não sofre influência de ondas eletromagnéticas – diferente de uma ressonância magnética;
• Podem ser refletidos (é absorvido pelo dente), refratados (quando pode passar de ambiente para
outro) ou difundidos;
• Provocam fluorescência em certas substâncias (uso de écrans florescentes);
• São capazes de ionizar os átomos – elétrons livres (instáveis) que podem favorecer a formação de
radicais livres que podem ser deletérios para o organismo.
RADIOBIOLOGIA
Radiobiologia
• Relatos de pessoas que sofreram mutações, dermatites (sem proteção)
• Efeitos cumulativos
• Danos pelo raio-x:
- Efeito direto: fóton de raio-x ioniza macromoléculas biológicas (ex.: DNA)
- Efeito indireto: radiólise da água → radicais livres (danifica o DNA), hidrogênio
e hidroxila → destruição celular
Radiobilogia
• Quanto a taxa de turnover (renovação celular) → a
radiossensibilidade
• Tecidos menos diferenciados → sofrem mais mitoses
→ + radiossensíveis (exceção: linfócitos = bem
diferenciados, mas são muito radiossensíveis)
Fatores que modificam a sensibilidade de um tecido
Dose
• Quanto maior a dose, maior o efeito
Frequência de aplicação
• Dose alta de uma só vez = efeito severo; fracionada = efeitos menores (tecido tem
intervalo de tempo livre para se recuperar)
Presença de oxigênio
• Quanto mais oxigênio, maiores os efeitos (+ formação de radicais livres)
Classificação dos efeitos biológicos da radiação
Determinísticos
• Sempre há morte da célula
• Sempre ocorre o efeito quando aumentamos a dose
• Existe um limiar dose/efeito → aumento da dose, aumenta o efeito
• Exemplo: mucosite
Estocásticos
• Não apresenta limiar dose/efeito → independentemente da dose o
efeito pode ou não acontecer
• Aumento da dose → aumenta a probabilidade de ter o dano
• Exemplo: neoplasias (câncer), como leucemia; agenesias
Na odontologia as doses são bem abaixo do limiar capaz de produzir os efeitos determinísticos.
Radiobiologia
Dano celular
Célula morre
Célula sofre
mutações Câncer
Efeito
estocástico!
Radiobiologia
Radiação
Atrasa a mitose
(divisão celular)
Interfere na taxa
de renovação
celular e
tecidual
Formação de
úlceras
Efeito
determinístico!
Mucosite oral por radiação
• Inflamação da mucosa oral – eritema e/ou ulceração
• Complicação oral mais frequente em paciente sob radioterapia
• Geralmente acontece a partir da segunda semana de tratamento
• Dor intensa → Compromete a nutrição e qualidade de vida
• Pode promover infecções
Júnior et al., 2010
Principais efeitos da radiação ionizante na
mucosa oral
• Mucosite
• Degeneração das papilas gustativas
• Degeneração do parênquima das glândulas salivares
• Cárie de radiação
• Efeitos estocásticos sobre dentes em desenvolvimento
• Osteoradionecrose
Degeneração das papilas gustativas
• Perda de paladar → reversível
Degeneração do parênquima das glândulas
salivares
• Principalmente as maiores
• Diminui a produção de saliva
• Prejudica a formação do bolo alimentar e a fala
• Favorece o surgimento de infecções (como
candidose), úlceras e cárie (cárie de radiação)
Cárie de radiação
• Biofilme-dependente!!!
• Radiação reduz a salivação → Perda da
proteção tampão da saliva → facilita e
acelera o desenvolvimento da cárie CASO
OCORRA ACÚMULO DE BIOFILME
• Comum acúmulo de biofilme devido às
dores para escovar e baixa motivação
• Efeito estocástico!
Dentes em desenvolvimento
• Destruição do germe dentário (anodontia)
• Malformações dentárias
• Microdontia
• Erupção prematura
• Efeito estocástico!
Osteoradionecrose
• Principalmente na mandíbula
• Radiação causa alteração na
vascularização óssea → na existência de
processo infeccioso, pode ocorrer piora
do caso e causar necrose da mandíbula
• Importância do preparo de boca antes da
radioterapia
RADIOPROTEÇÃO
Objetivos da radioproteção
• Prevenir a ocorrência dos efeitos determinísticos;
• Reduzir a probabilidade dos efeitos estocásticos;
• Minimizar a exposição de quem faz o exame e dos pacientes, prevenindo os efeitos.
Princípios a serem observados ao
solicitar o raio-x
• Boa justificativa na indicação do exame radiológico → o benefício deve compensar o
dano (proibida toda exposição que não possa ser justificada)
• Otimização da proteção radiológica
• Limitação das doses individuais → fazer tomadas sempre com a dose mínima, desde
que se mantenha a qualidade
• Prevenção de acidentes
Portaria Federal n° 453/98
Dose equivalente
• Doses que podem provocar efeitos biológicos
• Unidade de mensuração dos efeitos biológicos das radiações = Medida Sievert (SV) ou
milisievert (mSV)
• Limite de dose ocupacional (50mSV/ano)
• Limite de dose não ocupacional (5mSV/ano)
• Uma radiografia periapical = 0,0002 mSV
Medidas para a redução da exposição
• Relacionadas ao paciente: seleção do paciente → Indicação
• Relacionadas ao exame:
- Utilização de filmes ou receptores de imagem mais sensíveis (receptores digitais)
- Uso de protetores de chumbo (mínimo 0,5mm de chumbo → comprimento suficiente
para proteger as gônadas + protetor de tireoide
- Calibração do aparelho de raio-x (fiscalizado pela COVISA e realizado por empresas
especializadas) → bom funcionamento e exames de qualidade
- Uso de posicionadores → evita repetição
O que está faltando nessa paciente?
Medidas para a redução da exposição
• Relacionadas ao operador:
- Uso de barreiras (biombos)
- Não segurar o filme ou cabeçote durante a exposição
- Timer atrás da barreira
- Distância mínima operador-aparelho = 1,80m
- Posição ideal operador-aparelho = atrás do paciente, nunca na frente
- Uso de dosímetro = obrigatórios para radiografias extraorais (a maioria é individual,
mas há aqueles instalados no ambiente)
Medidas para a redução da exposição
• Relacionados ao ambiente:
- Paredes com proteção secundária
- Sinalização visível nas portas de acesso (área restrita)
- Símbolo internacional de radiação ionizante
FILMES
RADIOGRÁFICOS
Tipos de radiografias
Intraorais
• Periapical, interproximal e oclusal
Extraorais
• Panorâmica, radiografia cefalométrica...
Panorâmica
Interproximal
Periapical Oclusal
Imagens obtidas do Serviço de Imaginologia do Departamento de Odontologia da UFRN
Filmes radiográficos
• Para cada tipo de radiografia são
utilizados tipos de filmes diferentes
• Existem filmes mais rápidos do
que outros
• Exame completo radiográfico para
paciente totalmente dentados = 14
ou 16 radiografias periapicais + 4
interproximais
Desejável para qualquer radiografia
• Deve mostrar com clareza e com um
bom posicionamento a área de interesse,
que deve estar completa
• Mínimo de distorção (variações de
tamanho) - Posicionadores
Esta
radiografia
periapical está
boa?
Filmes radiográficos intraorais
• Vários tipos de tamanhos de filmes – cores diferentes
(relacionadas ao fabricante ou velocidade)
• Adulto e infantil
• Filmes mais rápidos = mais sensíveis → expõem
menos o paciente
• Classificados em A, B, C, D, E, F (ordem crescente
de velocidade/sensibilidade) → menor tempo de
exposição e de revelação
Filmes radiográficos intraorais
• Simples (apenas uma película dentro do
invólucro) ou duplo (duas películas – duas
radiografias em uma mesma tomada
radiográfica)
• Radiografias digitais → mais rápidas, menos
radiação, não precisa fazer o processamento
do filme → o filme possui sensores que
manda a imagem formada para o
computador diretamente ou pode colocar em
um scanner para radiografias
Filmes radiográficos intraorais
Maiores
• Radiografias
oclusais - 4
Médios
• Interproximais
(mas pode usar o
de periapical na
horizontal) - 3
Menores
• Periapicais – 2
(tamanho padrão)
• Região anterior
da maxila - 1
• Filmes
radiográficos
infantis – 0
Componentes dos filmes radiográficos
Filmes radiográficos
• Camada de emulsão com gelatina e haletos
de prata (principalmente brometo de prata)
acima da base → absorve os líquidos do
processamento, facilitando o contato dos
componentes químicos com os sais de prata
(responsáveis pela formação da imagem)
Filmes radiográficos
• Recomendado que fiquem acondicionados em ambiente com temperatura entre 10°-
21° → temperaturas > 35° ou <10°= emulsão do filme pode ser danificada
• Armazenamento: evitar calor, umidade, soluções químicas e radiação
PROCESSAMENTO
RADIOGRÁFICO
Processamento radiográfico
• Raios-x podem ionizar ou não os haletos de prata
= a parte do dente que absorva a radiação impede
a ionização de haletos de prata (se ionizasse tudo,
ia ficar tudo claro)
• Elétrons perdidos dos sais de prata = íons de
prata positivos → formam a prata metálica =
imagemradiopaca(fica tudo escuro no
começo → imagem só fica evidente após a fixação
do filme, deixando as zonas mais claras
perceptíveis)
Processamento radiográfico
Revelação
• 1-2 minutos
Lavagem intermediária
• 30 segundos
Fixação
• 4 – 10 minutos
Lavagem final
• 5-10 minutos
Câmara escura
• Portátil ou uma sala (labirinto)
Revelador-água-fixador-água
Só abrir dentro da
câmara escura
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luminosidade antes
da fixação!
Cuidados com a câmara escura
• Limpeza, ficar longe das fontes de radiação e de luminosidade, sempre trocar as
soluções
• Revelador e fixador tampados quando não estiverem em uso (evitar oxidação)
• Trocar revelador e fixador periodicamente (depende da frequência do uso) – pelo
menos a cada 15 dias → revelador é amarelo enquanto novo, mas vai escurecendo
quando vai sendo utilizado; fixador é mais claro
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Revelação e
fixação Revelação: reduz os sais de
prata não expostos ao raio x
Fixação: remove os sais de
prata não ionizáveis pelo
raio x = imagens mais claras
Radiografia
• Contraste = tons de preto e branco
• Velamento = exposição a outras
fontes luminosas → compromete o
contraste
• Imagens claras: erros no tempo de
exposição, escolha incorreta de
filme, processamento incorreto,
soluções deterioradas ou vencidas
Referências
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria SVS/MS N° 453,
de 1 de Junho de 1998.
• JÚNIOR, F. L. S. et al. Mucosite oral induzida por radiação: uso de fatores de
crescimento e de laser. RGO, Rev. gaúch. odontol., v. 58 n. 4, 2010.
OBRIGADA!

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  • 1. INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA Instituto Educacional do Rio Grande do Norte Curso Técnico em Saúde Bucal Módulo de Radiologia Odontológica Profa. Ana Carolina Macedo
  • 2. HISTÓRIA DO RAIO - X https://www.youtube.com/watch?v=WJwiBpX1QNQ
  • 3. História do raio - X • 1901 – Otto Walkoff recebeu prêmio Nobel → mentor do 1° exame radiográfico Quem fez a 1° radiografia odontológica • Edmund Kells → 1° profissional a usar os raios-x no exame odontológico (mártir da odontologia) → Testou os raios-x nele próprio (exame durou cerca de 25 min – hoje dura segundos) → Teve seu braço amputado • Desenvolvimento dos posicionadores radiográficos
  • 4. Protocolo de biossegurança de radiologia Radioproteção: conjunto de normas a fim de proteger o paciente e o profissional dos malefícios causados pela radiação Risco de infecção cruzada menor na radiologia (exame não invasivo – sem envolvimento de tecido submucoso e epitelial) Objetivo do protocolo: padronizar o uso das barreiras dos equipamentos e uso de equipamentos de proteção individual (EPI)
  • 5. Regras básicas • Lavar as mãos • EPI completo (óculos opcional) • Acolhimento do paciente (explicar o que vai fazer) • Radioproteção do paciente (colete de chumbo, por exemplo)
  • 6. Contaminação cruzada • Baixo risco • Maior risco na manipulação do filme (tocar com a luva em outras superfícies) • Uso de EPI completo
  • 7. Procedimentos durante a sessão • Lavagem das mãos antes e depois da colocação das luvas • Utilização de luvas descartáveis em todas as etapas • Uso de sobreluva • Uso de EPI completo
  • 8. Procedimentos relativos ao equipamento e ambiente • Evitar tocar superfícies e equipamentos com luvas contaminadas • Desinfecção de instrumentos e equipamentos com álcool 70% (ou solução alcoólica de clorexidina (5% de clorexidina com 70% de ácool) • Esterilização dos posicionadores e almofadas de mordida em autoclave • Emprego de barreiras plásticas no aparelho de raio-x e nos filmes • Colocação dos filmes em copos descartáveis após a exposição (antes, remover excesso de saliva)
  • 9. Raio-X • Aplicabilidade clínica → Diagnóstico de doenças, tratamento (radioterapia) • Esterilização de alimentos
  • 11. Aparelho de raio-X • Cátodo (polo negativo) • Ânodo (polo positivo) • Filamento aquecido do cátodo emite os elétrons • Os raios-X são produzidos quando os elétrons em alta velocidade atingem o alvo (ânodo)
  • 12. Aparelho de raio-x • Energia cinética se transforma em calor (99,8% calor e 0,2% raio-x) • Propriedades do ânodo: - Deve ter um alto número atômico - Elevado ponto de fusão (sólido → líquido) - Bom condutor de calor (tungstênio ou molibdênio) - Fixo ou rotatório
  • 13.
  • 15. Características do aparelho de raio-x • Base móvel ou fixa • Braço articular (movimentar o cabeçote) • Corpo do aparelho • Cabeçote (local que fica a ampola de vidro) • Cilindro (circular ou retangular*) • Dispositivo sonoro Obs: cilindro retangular diminui mais os feixes de raio-x.
  • 16. Raio - X • Frequência = quantidade de ciclos por segundo • Existe raio-x com comprimento de onda curto e outros longos (quanto menor o comprimento, maior a penetração do raio) • Comprimento de onda curto = responsável pelo feixe principal da radiação (feixe útil) → alto poder de penetração → contribui para a formação da imagem
  • 17. Raio-x • Aparelhos atuais: presença de um diafragma que vai colimar (mirar) o feixe principal (placa de chumbo) → permite a passagem apenas dos raios úteis (os de elevado comprimento de onda são barrados por um filtro de alumínio) → fator de proteção para o paciente
  • 18. Propriedades dos raios-x • Propagação em linha reta – velocidade de 300.000 km/seg.; • Feixes divergentes e invisíveis; • Sensibilizam filmes fotográficos; • Não sofre influência de ondas eletromagnéticas – diferente de uma ressonância magnética; • Podem ser refletidos (é absorvido pelo dente), refratados (quando pode passar de ambiente para outro) ou difundidos; • Provocam fluorescência em certas substâncias (uso de écrans florescentes); • São capazes de ionizar os átomos – elétrons livres (instáveis) que podem favorecer a formação de radicais livres que podem ser deletérios para o organismo.
  • 20. Radiobiologia • Relatos de pessoas que sofreram mutações, dermatites (sem proteção) • Efeitos cumulativos • Danos pelo raio-x: - Efeito direto: fóton de raio-x ioniza macromoléculas biológicas (ex.: DNA) - Efeito indireto: radiólise da água → radicais livres (danifica o DNA), hidrogênio e hidroxila → destruição celular
  • 21. Radiobilogia • Quanto a taxa de turnover (renovação celular) → a radiossensibilidade • Tecidos menos diferenciados → sofrem mais mitoses → + radiossensíveis (exceção: linfócitos = bem diferenciados, mas são muito radiossensíveis)
  • 22. Fatores que modificam a sensibilidade de um tecido Dose • Quanto maior a dose, maior o efeito Frequência de aplicação • Dose alta de uma só vez = efeito severo; fracionada = efeitos menores (tecido tem intervalo de tempo livre para se recuperar) Presença de oxigênio • Quanto mais oxigênio, maiores os efeitos (+ formação de radicais livres)
  • 23. Classificação dos efeitos biológicos da radiação Determinísticos • Sempre há morte da célula • Sempre ocorre o efeito quando aumentamos a dose • Existe um limiar dose/efeito → aumento da dose, aumenta o efeito • Exemplo: mucosite Estocásticos • Não apresenta limiar dose/efeito → independentemente da dose o efeito pode ou não acontecer • Aumento da dose → aumenta a probabilidade de ter o dano • Exemplo: neoplasias (câncer), como leucemia; agenesias Na odontologia as doses são bem abaixo do limiar capaz de produzir os efeitos determinísticos.
  • 24. Radiobiologia Dano celular Célula morre Célula sofre mutações Câncer Efeito estocástico!
  • 25. Radiobiologia Radiação Atrasa a mitose (divisão celular) Interfere na taxa de renovação celular e tecidual Formação de úlceras Efeito determinístico!
  • 26. Mucosite oral por radiação • Inflamação da mucosa oral – eritema e/ou ulceração • Complicação oral mais frequente em paciente sob radioterapia • Geralmente acontece a partir da segunda semana de tratamento • Dor intensa → Compromete a nutrição e qualidade de vida • Pode promover infecções Júnior et al., 2010
  • 27. Principais efeitos da radiação ionizante na mucosa oral • Mucosite • Degeneração das papilas gustativas • Degeneração do parênquima das glândulas salivares • Cárie de radiação • Efeitos estocásticos sobre dentes em desenvolvimento • Osteoradionecrose
  • 28. Degeneração das papilas gustativas • Perda de paladar → reversível
  • 29. Degeneração do parênquima das glândulas salivares • Principalmente as maiores • Diminui a produção de saliva • Prejudica a formação do bolo alimentar e a fala • Favorece o surgimento de infecções (como candidose), úlceras e cárie (cárie de radiação)
  • 30. Cárie de radiação • Biofilme-dependente!!! • Radiação reduz a salivação → Perda da proteção tampão da saliva → facilita e acelera o desenvolvimento da cárie CASO OCORRA ACÚMULO DE BIOFILME • Comum acúmulo de biofilme devido às dores para escovar e baixa motivação • Efeito estocástico!
  • 31. Dentes em desenvolvimento • Destruição do germe dentário (anodontia) • Malformações dentárias • Microdontia • Erupção prematura • Efeito estocástico!
  • 32. Osteoradionecrose • Principalmente na mandíbula • Radiação causa alteração na vascularização óssea → na existência de processo infeccioso, pode ocorrer piora do caso e causar necrose da mandíbula • Importância do preparo de boca antes da radioterapia
  • 34. Objetivos da radioproteção • Prevenir a ocorrência dos efeitos determinísticos; • Reduzir a probabilidade dos efeitos estocásticos; • Minimizar a exposição de quem faz o exame e dos pacientes, prevenindo os efeitos.
  • 35. Princípios a serem observados ao solicitar o raio-x • Boa justificativa na indicação do exame radiológico → o benefício deve compensar o dano (proibida toda exposição que não possa ser justificada) • Otimização da proteção radiológica • Limitação das doses individuais → fazer tomadas sempre com a dose mínima, desde que se mantenha a qualidade • Prevenção de acidentes Portaria Federal n° 453/98
  • 36. Dose equivalente • Doses que podem provocar efeitos biológicos • Unidade de mensuração dos efeitos biológicos das radiações = Medida Sievert (SV) ou milisievert (mSV) • Limite de dose ocupacional (50mSV/ano) • Limite de dose não ocupacional (5mSV/ano) • Uma radiografia periapical = 0,0002 mSV
  • 37. Medidas para a redução da exposição • Relacionadas ao paciente: seleção do paciente → Indicação • Relacionadas ao exame: - Utilização de filmes ou receptores de imagem mais sensíveis (receptores digitais) - Uso de protetores de chumbo (mínimo 0,5mm de chumbo → comprimento suficiente para proteger as gônadas + protetor de tireoide - Calibração do aparelho de raio-x (fiscalizado pela COVISA e realizado por empresas especializadas) → bom funcionamento e exames de qualidade - Uso de posicionadores → evita repetição
  • 38. O que está faltando nessa paciente?
  • 39. Medidas para a redução da exposição • Relacionadas ao operador: - Uso de barreiras (biombos) - Não segurar o filme ou cabeçote durante a exposição - Timer atrás da barreira - Distância mínima operador-aparelho = 1,80m - Posição ideal operador-aparelho = atrás do paciente, nunca na frente - Uso de dosímetro = obrigatórios para radiografias extraorais (a maioria é individual, mas há aqueles instalados no ambiente)
  • 40. Medidas para a redução da exposição • Relacionados ao ambiente: - Paredes com proteção secundária - Sinalização visível nas portas de acesso (área restrita) - Símbolo internacional de radiação ionizante
  • 42. Tipos de radiografias Intraorais • Periapical, interproximal e oclusal Extraorais • Panorâmica, radiografia cefalométrica...
  • 43. Panorâmica Interproximal Periapical Oclusal Imagens obtidas do Serviço de Imaginologia do Departamento de Odontologia da UFRN
  • 44. Filmes radiográficos • Para cada tipo de radiografia são utilizados tipos de filmes diferentes • Existem filmes mais rápidos do que outros • Exame completo radiográfico para paciente totalmente dentados = 14 ou 16 radiografias periapicais + 4 interproximais
  • 45. Desejável para qualquer radiografia • Deve mostrar com clareza e com um bom posicionamento a área de interesse, que deve estar completa • Mínimo de distorção (variações de tamanho) - Posicionadores Esta radiografia periapical está boa?
  • 46. Filmes radiográficos intraorais • Vários tipos de tamanhos de filmes – cores diferentes (relacionadas ao fabricante ou velocidade) • Adulto e infantil • Filmes mais rápidos = mais sensíveis → expõem menos o paciente • Classificados em A, B, C, D, E, F (ordem crescente de velocidade/sensibilidade) → menor tempo de exposição e de revelação
  • 47. Filmes radiográficos intraorais • Simples (apenas uma película dentro do invólucro) ou duplo (duas películas – duas radiografias em uma mesma tomada radiográfica) • Radiografias digitais → mais rápidas, menos radiação, não precisa fazer o processamento do filme → o filme possui sensores que manda a imagem formada para o computador diretamente ou pode colocar em um scanner para radiografias
  • 48. Filmes radiográficos intraorais Maiores • Radiografias oclusais - 4 Médios • Interproximais (mas pode usar o de periapical na horizontal) - 3 Menores • Periapicais – 2 (tamanho padrão) • Região anterior da maxila - 1 • Filmes radiográficos infantis – 0
  • 49. Componentes dos filmes radiográficos
  • 50. Filmes radiográficos • Camada de emulsão com gelatina e haletos de prata (principalmente brometo de prata) acima da base → absorve os líquidos do processamento, facilitando o contato dos componentes químicos com os sais de prata (responsáveis pela formação da imagem)
  • 51. Filmes radiográficos • Recomendado que fiquem acondicionados em ambiente com temperatura entre 10°- 21° → temperaturas > 35° ou <10°= emulsão do filme pode ser danificada • Armazenamento: evitar calor, umidade, soluções químicas e radiação
  • 53. Processamento radiográfico • Raios-x podem ionizar ou não os haletos de prata = a parte do dente que absorva a radiação impede a ionização de haletos de prata (se ionizasse tudo, ia ficar tudo claro) • Elétrons perdidos dos sais de prata = íons de prata positivos → formam a prata metálica = imagemradiopaca(fica tudo escuro no começo → imagem só fica evidente após a fixação do filme, deixando as zonas mais claras perceptíveis)
  • 54. Processamento radiográfico Revelação • 1-2 minutos Lavagem intermediária • 30 segundos Fixação • 4 – 10 minutos Lavagem final • 5-10 minutos
  • 55.
  • 56. Câmara escura • Portátil ou uma sala (labirinto)
  • 57. Revelador-água-fixador-água Só abrir dentro da câmara escura Nunca deixar luminosidade antes da fixação!
  • 58. Cuidados com a câmara escura • Limpeza, ficar longe das fontes de radiação e de luminosidade, sempre trocar as soluções • Revelador e fixador tampados quando não estiverem em uso (evitar oxidação) • Trocar revelador e fixador periodicamente (depende da frequência do uso) – pelo menos a cada 15 dias → revelador é amarelo enquanto novo, mas vai escurecendo quando vai sendo utilizado; fixador é mais claro • A água deve ser trocada uma vez ao dia
  • 59. Revelação e fixação Revelação: reduz os sais de prata não expostos ao raio x Fixação: remove os sais de prata não ionizáveis pelo raio x = imagens mais claras
  • 60. Radiografia • Contraste = tons de preto e branco • Velamento = exposição a outras fontes luminosas → compromete o contraste • Imagens claras: erros no tempo de exposição, escolha incorreta de filme, processamento incorreto, soluções deterioradas ou vencidas
  • 61. Referências • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria SVS/MS N° 453, de 1 de Junho de 1998. • JÚNIOR, F. L. S. et al. Mucosite oral induzida por radiação: uso de fatores de crescimento e de laser. RGO, Rev. gaúch. odontol., v. 58 n. 4, 2010.