Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
MENINGIOMA DE FOSSA POSTERIOR
1. PETERSON XAVIER DA SILVA
MEDICO RESIDENTE NEUROCIRURGIA
HOSPITAL SANTA MARCELINA
MENINGIOMAS DE FOSSA POSTERIOR
Dr. Peterson Xavier da Silva
medpeterson@Hotmail.com
3. FOSSA POSTERIOR
Limites:
Anterior: Clivus (occipital + Esfenóide)
Posterior: Occipital
Lateral: face posterior da porção petrosa + occipital
Assoalho: Occipital + temporal (petroso e mastoide)
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.comANATPAT UNICAMP
4. MENINGIOMAS DA BASE DE CRÂNIO
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
5. Forames:
• Meato acústico interno: NC VII e VIII
• Jugular: Seio petroso inferior, NC IX, X e XI, seio sigmóide e a.
meningea posterior
• Canal do Hipoglosso
• Forame magno: as tonsilas cerebelares, vermis cerebelar, IX – XII NC, IV
ventrículo, transição bulbomedular e os nervos cervicais superiores (c1 e c2),
artérias vertebrais, PAICA, aa espinais anterior e posterior, ramos meníngeos da
vertebral, carótida interna e externa
FOSSA POSTERIOR
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
7. MENINGIOMAS DE FOSSA POSTERIOR
Dr Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
8. MENINGIOMAS DE FOSSA POSTERIOR
• Os meningiomas de FP correspondem a 10% dos meningiomas
intracranianos
• Mulher > homem.
• Geralmente entre a 5 e 7 década
• Na Pediatria: Correspondem a 20% dos meningiomas intracranianos (dobro
do adulto)
• Bilateral: NF2!!!
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
9. FATORES DE RISCO
• Conhecidos
• NF2
• Radiação ionizante
• Possiveis
• Contraceptivo oral
• Obesidade
• Metrotexato intratecal
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
14. MENINGIOMAS CLIVAIS OU PETROCLIVAIS
• Geralmente envolvem a artéria basilar e deslocam o tronco
cerebral posteriormente (clivais) e póstero lateralmente
(petroclivais)
• Mantem padrão de 5 a 7 década
• Quadro clinico com síndrome de NC, síndrome cerebelar,
hipoacusia, hipoestesia unilateral, diplopia, síndrome de HIC.
• HIC devido a compressão ventricular infratentorial
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
18. MENINGIOMA DE APC (PETROSOS)
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.comANATPAT UNICAMP
19. Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
MENIONGIOMA DE APC (PETROSOS)
20. MENINGIOMAS DO ÂNGULO APC (PETROSOS)
• Mais frequente dos meningiomas de fossa posterior
• Massa frequentemente com extensão acima e abaixo do tentório
• Invasão do MAI: Sintomas vestibulococleares / Alteração audiométrica
• Invasão do forame jugular: Sind do forame jugular (IX, X, XI) –
rouquidão, disfagia e atrofia da língua
• Audição preservada: Acesso retrossigmoideo.
• Audição comprometida: Acesso translabirintico
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
24. • Os meningiomas são os tumores mais frequentes do forame magno,
seguidos pelos neurinomas e cordomas
• A maioria apresenta apenas componentes intradurais, com poucos tumores
inteiramente extradurais.
• Mais frequentes no sexo feminino
• 5 a 7 década. Extremamente raros em crianças
• Subtipo menigotelial mais frequente. Lembrar do subtipo psamomatoso
pelos corpos psamomatoso a histologia.
MENINGIOMAS DO FORAME MAGNO
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
25. MENINGIOMAS DO FORAME MAGNO
• Anteriores (ventrais)
o Quando a frente do ligamento denteado e dos NC IX – XII (mais comuns)
o QC: Sintomas de compressão de vias longas motoras (tetraplegia, hemiplegia
espastica), sintomas de NC (IX – XII) uni ou bilateralmente.
o Sintomas sensitivos como disestesia ou alteração de sensibilidade. Pode ocorrer
hiperestesia em região de C2
• Dorsais:
o Podem apresentar cefaleia em forma de occipitocervical, cervicalgia, torcicolo e
dispneia.
o Os sintomas de cefaleia e cervicalgia podem ser exarcebadso por flexão do
pescoço e Valsalva
o Relação com as artérias vertebrais e os seios transversos e sigmoide
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
26. QUADRO CLINICO
• Cervicalgia, frequentemente unilateral
• Déficit motor e sensitivo
o Principalmente em membros superiores
o Tardiamente tetraplegia espástica
o Mãos frias com atrofia muscular intrínseca
• Historia clássica (pouco frequente)
o Paresia de membro inferior ipsilateral
o Paresia em membro inferior contralateral
o Paresia em membro superior contralateral
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.comYOUMANS 6ª EDIÇÃO
27. MENINGIOMAS DO FORAME MAGNO
• Sindrome clássica “em relógio”:
o A síndrome clássica é caracterizada por déficit sensitivo motor unilateral no
membro superior (dificuldade em escrever e em abotoar roupas), com
progressão no sentido horário, isto é, membro inferior ipsilateral, membro
inferior contralateral e membro superior contralateral.
o Em fases avançadas da doença, há tetraparesia e acometimento de nervos
cranianos, determinando graus variados de disartria, disfagia, atrofia dos
músculos trapézio e esternocleidomastóideo e rouquidão.
o A evolução para tetraplegia, com incapacidade de manter vias aéreas
pérvias e parada respiratória, caracteriza os quadros terminais
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
31. PROGNOSTICO
• Melhora sintomatológica entre 70 – 100% dos casos
• Piora do status neurológico de aproximadamente 20% dos
casos
• Morbidade maior no acesso anterolateral em comparação ao
posterolateral
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
34. MENINGIOMA DE FORAME JUGULAR
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
35. • Compartimento Anterior: Seio petroso inferior e IX
• Compartimento posterior: IX, X, XII, aa faríngea ascendente a ramos
meníngeos da artéria occipital
• Sind de Vernet: Compressão do IX ao XI no FJ. Perda da sensação de
gosto nos 2/3 posteriores da língua (IX), paralisia das cordas vocais e palato
mole (X), fraqueza de trapézio e ECM (XI)
• Sind do canal do hipoglosso ou Sind de Collet – paralisia da motilidade da
língua.
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
MENINGIOMAS DO FORAME JUGULAR
41. HISTOLOGICAL GRADING
• WHO grading 1993, 2000, 2007:
– WHO 1 meningioma : 80-90%
•
•
•
•
varying rates of progression to higher grade
7%-20% recurrence rate
pathologic features include pleomorphic, occasional mitotic figures, absence of
pathologic features found in atypical or anaplastic meningiomas
histologic types include meningothelial, psammomatous, secretory, fibroblastic,
angiomatous, lymphoplasmacyte rich, transitional, microcytic, metaplastic
– WHO 2 atypical meningioma (atypical, clear cell, chordoid) : 5-15 %
• 30%-40% recurrence rate
• pathologic features include any of
–
– 4 mitotic figures per 10 high-power fields of 0.16 mm2
– 3 of (a) increased cellularity, (b) small cells with high N:C ratio, (c) prominent nucleoli, (d) sheet-
like growth, (e) necrosis
brain invasion
– WHO 3 malignant meningioma (rhabdoid, anaplastic, papillary) : 1-3 %
•
•
50%-80% recurrence rate
pathologic features require 20 mitotic figures per 10 high-power fields of 0.16 mm2or
frank anaplastic features
Dr. Peterson Xavier da Silva medpeterson@Hotmail.com
42. WHO 1
H&E
The image shows "meningothelial"
or "syncytial" meningioma - the
most common histologic subtype.
It is a WHO Grade I tumor. It is
composed of monotonous
appearing spindle cells arranged in
short fascicles, syncytial
structures, and whorls.
43. WHO 2
H&E
Atypical meningiomas are WHO
Grade II tumors. They show
increased mitotic activity (greater
than or equal to 4 mitotic figures /
10 high power fields)
AND one of the following features
- hypercellularity, necrosis (shown
here in the center of the image),
prominent nucleoli, sheeting
architecture, and small cells.
44. WHO 3
H&E
Anaplastic Meningioma, also
known as Malignant Meningioma,
is a WHO Grade III tumor.
It presents with either of the
following two criteria: 1) greater
than or equal to 20 mitotic
figures / 10 high power fields;
2) frank anaplasia with highly
pleomorphic cells (showin in this
image).
Notas do Editor
Originam-se na porção que compreende os dois terços superiores do clivus, seja na linha média (clivais), seja na sincondrose esfenoccipital medialmente ao nervo trigêmeo (petroclivais).
Meningeomas podem apresentar achados audiométricos semelhantes aos dos schwannomas. A audiometria tonal geralmente é melhor nos pacientes com meningeoma do que em pacientes com schwannoma
Forame magno: as tonsilas cerebelares, vermis cerebelar, IX – XII NC, IV ventrículo, transição bulbomedular e os nervos cervicais superiores (c1 e c2), artérias vertebrais, PAICA, aa espinais anterior e posterior, ramos meníngeos da vertebral, carótida interna e externa
Sindrome clássica “em relógio”: A síndrome clássica é caracterizada por déficit sensitivomotor unilateral no membro superior (dificuldade em escrever e em abotoar roupas), com progressão no sentido horário, isto é, membro inferior ipsilateral, membro inferior contralateral e membro superior contralateral. Em fases avançadas da doença, há tetraparesia e acometimento de nervos cranianos, determinando graus variados de disartria, disfagia, atrofia dos músculos trapézio e esternocleidomastóideo e rouquidão. A evolução para tetraplegia, com incapacidade de manter vias aéreas pérvias e parada respiratória, caracteriza os quadros terminais
Síndrome de colher (Collet) – Paralisia da língua
A maioria dos sintomas iniciais encontrados são hipo/anacusia, zumbido, otorreia, paralisia facial, dor orofaríngea, disfagia e rouquidão.
Os nervos IX, X e XI tem origem no sulco olivar posterior
O nervo XII tem origem no sulco pre olivar