As exportações mundiais de café diminuíram 22% em julho segundo a OIC. As exportações brasileiras de café caíram 33% em julho e 6,2% nos primeiros dez meses da safra 2015/16. Um cafeeiro foi encontrado crescendo em uma fresta de pedra, mostrando a capacidade de adaptação da planta. O Relatório Internacional de Tendências do Café lançou nova edição com novo layout e mais informações sobre tendências de consumo de café no mundo.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 31/08/2016
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Exportações mundiais de café diminuem 22% em julho, diz OIC
Agência SAFRAS
31/08/2016
Fábio Rübenich
As exportações de café dos países membros da
Organização Internacional do Café (OIC) totalizaram
7,747 milhões de sacas de 60 quilos em julho, décimo
mês da safra mundial 2015/16 (outubro/setembro),
contra 9,934 milhões de sacas registradas no mesmo mês de 2015, queda de 22%. Os dados
foram divulgados há pouco pela entidade sediada em Londres.
As exportações acumuladas na temporada 2015/16 somam 93,275 milhões de sacas, queda
de 1,7% em relação ao mesmo período de 2014/15, quando foram embarcadas 94,849 milhões
de sacas.
Conforme a OIC, o Brasil exportou 1,926 milhão de sacas de café em julho, contra 2,880
milhões de sacas no mesmo mês de 2015, queda de 33%. Nos primeiros dez meses da safra
2015/16, o Brasil exportou 28,478 milhões de sacas de café, contra 30,360 milhões de sacas
de 2014/15, queda de 6,2%.
Procafé: o café tinha uma pedra em seu caminho
Fundação Procafé
31/08/2016
J.B. Matiello, engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, e Lucas Franco e J.R. Dias,
engenheiros agrônomos da Fazenda Sertãozinho
No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho, assim diz o
poema de Carlos Drummond de Andrade.
A natureza, com sua sabedoria, traz verdade a esse escrito. Um cafeeiro cresceu onde existia
uma grande dificuldade, numa fresta de uma pedra. Ali nasceu e está se desenvolvendo,
mostrando que a adaptação faz parte da sobrevivência da espécie.
Nós, técnicos, ficamos surpresos com este cafeeiro, sobrevivendo do quase nada, pois
conhecemos que a planta precisa de solo, profundo e fértil. Ali víamos, justamente, o contrário.
Pra nós foi um exemplo. Temos, no dia a dia, de adaptarmos nossas ideias. Somos, no geral,
conservadores, pois nos baseamos na tradição e resistimos às novidades.
Assim tem sido na adoção de novas variedades, na aceitação de critérios de suficiência
nutricional do solo, como forma de reduzir a aplicação de nutrientes disponíveis em bons
níveis, no uso de novos sistemas de mudas e de plantio e em outras tantas tecnologias
inovadoras.
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As recomendações precisam, logicamente, serem bem testadas. A pesquisa cafeeira está aí
para isso. Para transmitir, aos Técnicos de AT e aos produtores, indicações de produtos e
práticas seguras.
Vamos, então, tratar as dificuldades, os problemas que aparecem, com adoção e adaptação de
novos conhecimentos. Vamos fazer como nosso valente cafeeiro, que ao encontrar uma pedra
no seu caminho, procurou o melhor caminho.
Cafeeiro, da variedade Catuai, crescido em uma fresta de pedra, que tem mais de 3 m de
espessura, na parte alta da Fazenda Sertãozinho, em Botelhos-MG.
Relatório Internacional de Tendências do Café lança projeto gráfico e anuncia novidades
Ascom InovaCafé
31/08/2016
Vanessa Trevisan
O Bureau de Inteligência Competitiva do Café
publicou, na terça-feira (30), uma nova edição do
seu relatório de tendências. A publicação, que já é
referência para o setor cafeeiro nacional, é fruto do
trabalho de uma equipe de estudantes e
pesquisadores da Universidade Federal de Lavras
(UFLA) que tem a orientação do professor da
universidade e coordenador do Centro de
Inteligência em Mercados (CIM), Luiz Gonzaga de
Castro Junior.
O novo Relatório Internacional de Tendências do
Café v.5 n.7 traz como principais destaques o relato
de um barista japonês sobre a cafeicultura brasileira, a adoção de novos materiais para
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fabricação de cápsulas recicláveis pela Keurig Green Mountain, as tendências de consumo ao
redor do mundo e os “latte arts” coloridos. Além disso, este número marca o lançamento de um
novo projeto gráfico, que além da reformulação de layout, apresenta novas informações como o
editorial do projeto e a maneira correta de citar o relatório como referência.
O coordenador do Bureau, Eduardo Cesar, que é doutorando em administração na UFLA,
conta que outras novidades estão a caminho. Segundo ele, haverá maior utilização das redes
sociais para divulgar as análises do Bureau. “Nosso objetivo é trabalhar a página do Bureau no
Facebook. Além de publicar conteúdos relacionados ao relatório, teremos análises exclusivas
na página”.
A equipe do Bureau também estuda a inclusão de novos tipos de informações no relatório e a
publicação de estudos sobre temas específicos. O Relatório Internacional de Tendências do
Café v.5 n.7 pode ser acessado em www.icafebr.com.br.
Abag: queda de commodities e câmbio impactam PIB da Agropecuária
Agência Estado
31/08/2016
José Roberto Gomes
O Produto Interno Bruto (PIB) da Agropecuária foi pressionado para baixo no segundo trimestre
principalmente pela queda internacional dos preços das commodities e pelo câmbio menos
atrativo, avaliou há pouco ao Broadcast Agro o presidente da Associação Brasileira do
Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho.
"Houve um tombo no câmbio que não estimulou (o setor)", destacou, referindo-se à
depreciação do dólar, que tornam produtos nacionais mais caros no mercado externo.
Há pouco, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que PIB do
segmento caiu 2% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre deste ano. Na
comparação anual, o recuo foi de 3,1%.
Conforme o próprio instituto, com exceção do café, que apresentou crescimento na estimativa
de produção anual de 11,2%, as demais culturas com safra neste trimestre registraram
decréscimo e perda de produtividade: milho (-20,5%), arroz (-14,7%), algodão (-11,9%), feijão
(-9,1%) e soja (-0,9%).
Para Corrêa Carvalho, a confirmação do impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff,
e a eventual concretização de medidas econômicas pelo governo de Michel Temer devem dar
mais estabilidade ao setor no restante do ano.
"Não podemos viver de suspiros do câmbio. Temos de trocar as vantagens que o câmbio deu
por vantagens efetivas do ponto de vista do investimento", destacou, referindo-se a melhorias
em logística e redução do chamado "Custo Brasil". Para o presidente da Abag, a tendência é
que o dólar gire em torno de R$ 3,00 nos próximos meses.
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CNA e Apex apostam na qualidade brasileira para ampliar e conquistar mercados
Assessoria de Comunicação CNA
31/08/2016
O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins,
recebeu, nesta terça-feira (30/08), a visita do presidente da Agência Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimento (ApexBrasil), embaixador Roberto Jaguaribe, na sede da
Confederação. No encontro, foi debatida a posição dos produtos agropecuários no cenário das
exportações brasileiras.
Após a vinculação da Apex ao Ministério das Relações Exteriores, está sendo elaborado um
grande projeto para incremento das exportações brasileiras, conforme revelou seu presidente.
“A agropecuária, responsável por mais de 40% do comércio externo do país, ocupa somente
algo em torno de 15% das ações da Agência. Portanto, espero abrir espaço, nesse projeto,
para que a agricultura e a pecuária brasileira assumam sua importância nas relações de
comércio internacional”, afirmou o embaixador.
João Martins lembrou que a CNA vinha fazendo gestões, junto à Apex, para promover o setor
de fruticultura. “Estavam previstas palestras de sensibilização dos produtores para atender as
barreiras tarifárias nas exportações e, especialmente, para se produzir com qualidade que
atenda as exigências fitossanitárias. Entretanto, com a situação política do país, a Apex havia
interrompido o projeto”, disse.
Segundo o embaixador Roberto Jaguaribe, a Apex está em conversação com o setor de
fruticultura para incluí-lo no projeto da Agência. De acordo com o embaixador, o projeto
considera atuar em dois aspectos relevantes: a imagem internacional do Brasil que estaria
ligada injustamente à devastação de florestas e, portanto, precisa de reafirmação da
sustentabilidade que verdadeiramente se pratica na produção agropecuária do país. E o
segundo aspecto que se refere à ampliação e o acesso a novos mercados.
“Temos o representante brasileiro na China percorrendo grandes centros potenciais buscando
novos espaços comerciais. Vamos elaborar seminários. Muitos países se fecharam para
nossos produtos e a China vem liberando parcelas de seu mercado ‘a conta-gotas’. Porém,
cada gota naquele país representa muito para nossa produção”, registrou Roberto Jaguaribe.
Para o presidente da CNA, João Martins, outro tema que merece atenção diz respeito à
necessidade de se agregar valor à produção nacional, o que exige, segundo ele, maior nível de
competência. “Produtos com maior valor agregado têm maior resistência para entrar nos
mercados internacionais. A China impõe restrições a nossos produtos mais elaborados e nesse
sentido contamos com a atuação da Apex”, alertou João Martins, pedindo postura mais
agressiva dos negociadores brasileiros e mais participação da agropecuária nos projetos da
Agência.
Na opinião do presidente da Apex, uma forma de romper as resistências do mercado chinês
seria instalar a sede do processamento naquele país. “No caso do café, por exemplo, devemos
instalar fábrica de processamento na própria China, com o tempo vamos maximizar os
benefícios e confirmamos nossa presença no mercado chinês”, disse Roberto Jaguaribe,
acrescentando que “a Apex é toda agropecuária”.
Lembrando que a CNA existe para defender os interesses do produtor, “a vinda da Apex em
nossa sede com propostas de trabalho mútuo no interesse da classe, damos a certeza de que
estaremos juntos”, finalizou João Martins.