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CLIPPING – 03/05/2016
Acesse: www.cncafe.com.br
Bahia: seca faz produtor prever quebra de 50% no café conilon
Canal Rural
03/05/2016
A colheita do café conilon mal começou no país,
mas as primeiras perdas já aparecem. O principal
motivo é a forte estiagem registrada desde 2015.
Em Eunápolis, no sul da Bahia, o produtor Fernando
De Martini estima quebra de 50% na lavoura.
Segundo ele, a região ficou sem chuvas entre
agosto do ano passado e janeiro de 2016.
O cafeicultor relata uma queda vertiginosa na
produção de conilon nos últimos anos. De Martini
afirma que, em 2014, foram colhidas sete mil sacas
de café. Em 2015, quatro mil sacas. Para este ano, a perspectiva é uma produção de duas mil
sacas de café.
O problema não se restringe ao sul da Bahia. Para o analista de mercado
Marcus Magalhães (foto: arquivo pessoal), esse cenário se repete em outras
regiões produtoras do grão. Ele classificou a safra como “traumática” e projeta
dois anos ruins para o conilon brasileiro.
A preocupação agora é com a safra de 2017. Tanto na avaliação de
Magalhães quanto na opinião do produtor rural, o próximo ciclo será afetado,
pois a falta de chuvas estaria prejudicando a florada do próximo café. "O
produtor está saindo de uma safra ruim para um próximo ciclo complexo", diz o consultor.
Já em relação aos preços do café conilon, Magalhães aponta que eles estariam acomodados
em um patamar acima do registrado em 2015 e que não há tendência de mudanças no curto
prazo.
A íntegra do conteúdo, incluindo a matéria em vídeo, estão disponíveis no site do Canal Rural,
através do link http://goo.gl/Ew4uh3.
Deral: colheita de café da safra 2015/16 atinge 5% da área no Paraná
Agência SAFRAS
03/05/2016
Gabriel Nascimento
O Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de
Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB), informou
que a colheita de café no estado atingiu 5% da área total, de 47,339 mil
hectares.
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No momento, 88% das lavouras apresentam boas condições de desenvolvimento e 12% estão
em situação média, divididas entre as fases de frutificação (52%) e maturação (48%).
A produtividade média foi estimada em 1.417 quilos por hectare, 20% aquém dos 1.781 quilos
registrados na última safra (2014/15).
Apex-Brasil leva 68 empresas para Sial China 2016
Apex-Brasil
03/05/2016
De olho em um dos maiores mercados de alimentos do mundo, a Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) vai levar representantes de 68
empresas nacionais para a Feira Sial China 2016.
A Sial, que acontece entre os dias 5 e 7 de maio, é uma das feiras alimentares mais
tradicionais do mundo e uma das principais portas de acesso ao mercado chinês.
Este ano, pela primeira vez, a Apex-Brasil montará um pavilhão com 25 empresas dos setores
de carnes bovina, suína e de frango, mel, vinhos, cafés e chocolates. Na programação, cooking
shows de comida brasileira e rodadas de negócios com potenciais compradores chineses. A
expectativa é de gerar US$ 36 milhões em negócios.
Paralelamente, outras 27 empresas participam do evento com apoio dos projetos da Apex-
Brasil em parceria com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC)
e com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Além disso, uma missão
prospectiva organizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Federação das
Indústrias de São Paulo (FIESP) e Apex-Brasil promove a participação de 16 empresas que
ainda não exportam para a China. O objetivo é capacitá-las para este mercado, cujo PIB per
capita tem perspectivas de dobrar entre os anos de 2010 e 2020.
O interesse no mercado Chinês se justifica pelo mercado crescente para diversas áreas em
que o Brasil atua. Os cafés especiais são um bom exemplo. No ano passado, os chineses
investiram US$ 1,364 milhão na aquisição desse tipo de café do Brasil, volume quase dez
vezes superior ao registrado em 2009 (US$ 139,5 mil), quando teve início o projeto setorial
coordenado pela parceria entre Apex-Brasil e a Associação Brasileira de Cafés Especiais. Até
2015, conforme os dados do Brazilian Specialty and Sustainable Coffees, a China já realizou
investimentos da ordem de US$ 3,868 milhões nas importações do produto especial brasileiro.
“O empresário brasileiro se interessa cada vez mais pela China, que é potencialmente o maior
mercado consumidor do mundo. Em diversos setores da economia, como alimentos de alto
valor agregado, como é o caso dos cafés especiais, o Brasil é visto como um país de produtos
sustentáveis e de alta qualidade”, explica o Gerente de Exportações da Apex-Brasil, Christiano
Braga.
A carne brasileira – Mas é na exportação de carnes que a Sial China surge como uma grande
vitrine para o Brasil. Entre 2011 e 2015, a venda do produto para o mercado chinês cresceu
229%. Atualmente, há 16 plantas brasileiras habilitadas para exportação ao país.
Desde julho de 2015, quando houve a queda do embargo que o país mantinha à carne bovina
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brasileira, a China se tornou o principal destino das exportações brasileiras deste produto, o
que ajudou a colocar o Brasil entre os oito maiores fornecedores para o mercado chinês,
considerando-se todos os setores da economia. “A expectativa é que os embarques para o
mercado chinês alcancem entre US$ 800 milhões e US$ 1 bilhão em 2016”, afirma Antônio
Jorge Camardelli, presidente da ABIEC.
Para o vice-presidente de aves da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo
Santin, a China assumiu um papel estratégico primordial para nossas exportações. “Por um
lado, é uma das responsáveis pela alta nos embarques de carne de frango. Por outro, vem se
consolidando como um player importante para o reequilíbrio do peso de participação dos
importadores de carne suína. Por este motivo, as empresas vão com força total para consolidar
novas vendas”, ressalta
Cristiano Braga aponta dois pontos importantes que garantem a China como um mercado
preferencial por muito tempo. Um é o fim da política do filho único, que permite que, agora,
cada casal chinês possa ter até dois filhos, o que indica o potencial aumento do mercado
consumidor do país. O outro, a mudança dos hábitos do consumidor chinês, que pode
beneficiar os produtos brasileiros. “O consumidor chinês, que cada vez mais assemelha seus
hábitos de consumo aos do Ocidente, percebe a carne bovina como nutritiva e saudável, além
de apreciar produtos como café, mel e orgânicos em geral”, explica.
Safra 2016/17: Comercialização antecipada do café está mais adiantada neste ano
Notícias Agrícolas
03/05/2016
Jhonatas Simião
A comercialização antecipada da safra 2016/17 do café está mais adiantada neste ano. Em
meio à expectativa de uma colheita maior no Brasil nesta temporada e com os bons preços
futuros registrados nos últimos meses, os produtores brasileiros já comprometeram cerca de
20% da produção esperada, que começou a ser colhida há poucos dias. O levantamento é da
consultoria Safras & Mercado.
"Normalmente, as vendas antecipadas começam mais ativamente neste mês de maio. No
entanto, devemos entrar na nova safra com cerca de 20% a 25% do café já comercializado",
afirma o analista da Safras & Mercado, Gil Carlos Barabach. Este levantamento mais recente
da consultoria foi finalizado em 11 de abril.
Levando em conta as variedades do grão, a comercialização do arábica está bem mais
avançada que a de robusta, são 21% de antecipação em negócios para a variedade mais
produzida pelo Brasil, enquanto que na variedade predominante no Espírito Santo foram
comprometidas apenas 15% da produção esperada.
(...) Nos próximos dias, uma estimativa mais atualizada para o andamento da comercialização
do grão será divulgada pela Safras. No entanto, segundo Barabach, os números não devem
apresentar mudanças significativas uma vez que os vendedores passaram a retardar os
negócios nas últimas semanas. "Muitos produtores já têm um bom volume de vendas
antecipadas e está tranquilo. O preço para entrega futura também ficou mais baixo e isso
também acaba deixando o vendedor mais na defensiva", explica.
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Alguns produtores fixaram vendas a termo na casa de R$ 560,00 a saca, chegando a R$
600,00 a saca para os melhores tipos nos últimos meses. Non entanto, por conta da
volatilidade cambial, os preços perderam força e estão em cerca de R$ 480,00 a saca para
entrega em setembro. "Isso não estimula novos negócios", ressalta Barabach.
MDIC: Brasil embarca 2,232 milhões de sacas de café em abril
Agência Estado
03/05/2016
Tomas Okuda
A exportação brasileira de café em grão no mês de abril (20 dias úteis) alcançou 2.232,2 mil
sacas de 60 kg, o que corresponde a uma diminuição de 20,7% em relação a igual mês do ano
passado (2.815,0 mil sacas). Em termos de receita cambial, houve diminuição de 30,57% no
período, para US$ 325,5 milhões em comparação com US$ 468,8 milhões registrados em abril
de 2015. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex),
do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Quando comparada com março passado, a exportação de café em abril apresenta redução de
19,57% em termos de volume - em março os embarques somaram 2.775,3 mil sacas. A receita
cambial foi 19,8% menor, considerando faturamento de US$ 405,9 milhões em março passado.
Nos primeiros quatro meses deste ano, o volume de café exportado pelo Brasil caiu 6,9% em
comparação com o mesmo período do ano passado. Foram embarcadas 10.161,40 mil de
sacas de janeiro a abril deste ano, ante 10.913,70 mil de sacas no mesmo período de 2015. A
receita cambial, no entanto, apresentou forte queda de 26,5%. O País faturou US$ 1.491,5
milhão, em comparação com US$ 2.028,8 milhão nos primeiros quatro meses de 2015.
Colômbia: Governo e Fundo destinarão 40 bilhões de pesos a setor cafeeiro
CaféPoint
03/05/2016
Dada a magnitude da afetação do fenômeno do El Niño na cafeicultura, o
Governo da Colômbia, através dos ministros membros do Comitê Nacional,
comprometeu-se a entregar 17 bilhões de pesos (US$ 5,7 milhões) ao setor
cafeeiro, recursos que se somam um valor de 23 bilhões de pesos (US$ 7,72
milhões) que será distribuído pelo Fundo Nacional de Café para adiantar
programas para a recuperação e reativação dos cafezais afetados pelo
fenômeno climático.
Esta decisão foi alcançada após várias sessões de trabalho com o Governo, encabeçadas pelo
ministro da Fazenda e Crédito Público, Mauricio Cárdenas Santamaría, e o gerente da
Federação, Roberto Vélez Vallejo, onde se analisou o estudo realizado com todo o rigor
científico e estatístico pelo Centro Nacional de Pesquisas de Café (Cenicafé) e pelo Serviço de
Extensão, que determinou que 469.000 cafeicultores e 693.000 hectares de café apresentaram
algum tipo de afetação.
Com os 40 bilhões de pesos (US$ 13,43 milhões) anunciados, será dado um incentivo de 220
5. Conselho Nacional do Café – CNC
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pesos (7,38 centavos de dólar) por árvore renovada por colheita e de 200 pesos (6,71 centavos
de dólar) árvore renovada por plantação, recursos que se devem ser destinados à compra de
fertilizantes, o que se estima que impacte cerca de 34.000 hectares de café afetados pelo El
Niño.
O ministro da Fazenda, Mauricio Cárdenas Santamaría, disse que uma vez executados esses
recursos, novamente será analisada a situação do setor cafeeiro no Comitê Nacional.
O gerente geral da Federação recordou que, até agora, o El Niño, catalogado como o mais
grave desde 1950, levou à perda aos cafeicultores colombianos de um valor de cerca de 600
bilhões de pesos (US$ 201,47 milhões).
As informações são do http://www.federaciondecafeteros.org / Tradução por Juliana Santin