CNC critica autorização de importação de café do Peru e taxas do Funcafé
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CLIPPING – 10 e 11/05/2016
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CNC critica autorização do Governo para importação de café do Peru
Agência Estado
11/05/2016
O presidente executivo do Conselho
Nacional do Café (CNC), deputado Silas
Brasileiro, manifestou desaprovação com a
iniciativa do governo de liberar a importação
de café do Peru. "A medida foi tomada à
revelia, sem ouvir qualquer segmento da
cadeia produtiva", disse ele, em
comunicado.
Ontem foi publicada, no Diário Oficial da
União (DOU), Resolução nº 1 da Secretaria
de Defesa Agropecuária do Ministério da
Agricultura, a qual revoga a Resolução nº 3, de 20 de maio de 2015, que suspendia a
importação de grãos verdes de café provenientes do Peru até que a Organização Nacional de
Proteção Fitossanitária (ONPF) daquele país apresentasse plano de trabalho ao Departamento
de Sanidade Vegetal (DSV).
Segundo Brasileiro, a retirada da análise dos requisitos fitossanitários para importação de café
"é, no mínimo, algo amador e enormemente irresponsável, haja vista que os peruanos, além do
café, cultivam cacau e utilizam os mesmos maquinários em ambas as culturas". Conforme o
CNC, esse fator é relevante porque a principal praga cacaueira naquele país é a monília, uma
doença devastadora para o cacaueiro, cujo agente causal é o fungo Moniliophthora roreri, que
até o momento não existe no Brasil e que poderia vir nos grãos de café importados do Peru
para dizimar os parques cacaueiro e cafeeiro nacionais.
Brasileiro acrescentou, ainda, que o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA),
deputado Marcos Montes, informou que se reunirá com o novo ministro da Agricultura, em um
provável governo de Michel Temer, para solicitar, de imediato, a revogação do ato atual e fazer
voltar a valer a Resolução n.º 3, de 20 de maio de 2015.
O presidente CNC também criticou os reajustes nos preços mínimos dos cafés arábica
(congelado desde 2013) e conilon para, respectivamente, de R$ 307,00 para R$ 330,24 e de
R$ 193,54 para R$ 208,19. "Após três anos de congelamento, a correção no valor do arábica
foi irrisória, bem como a no do robusta", afirmou, no comunicado. Ele reforçou que a medida foi
tomada à revelia do agronegócio café.
Além disso, o CNC sinalizou desacordo com as novas linhas de crédito do Fundo de Defesa da
Economia Cafeeira (Funcafé), por causa do aumento dos encargos financeiros. "Também no
Diário Oficial desta terça-feira, deparamo-nos com a Resolução nº 4.485, a qual elevou as
taxas efetivas de juros do Fundo para 9,5% a.a. às linhas de Custeio, Estocagem, Opções
Privadas e Operação em Mercados Futuros, Recuperação de Cafezais Danificados e FAC para
cooperativas de produção que exerçam as atividades de beneficiamento, torrefação ou
exportação; e para 11,25% a.a. para as linhas de Capital de Giro para Cooperativas de
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Produção, Indústria de Torrefação, Indústria de Solúvel e FAC para demais instituições que não
cooperativas de produção". Anteriormente, as taxas de juros eram de 8,75% nas linhas de
crédito para os cafeicultores e suas cooperativas.
IBGE reduz em 0,7% previsão de safra de café do Brasil
Thomson Reuters
10/05/2016
Por Roberto Samora
Reuters - A safra de café do Brasil deste ano foi
estimada terça-feira em cerca de 49,9 milhões de
sacas de 60 kg, queda de 0,7 por cento ante a
projeção divulgada no mês passado, com impacto de
redução acentuada na produção de café robusta.
A estimativa para a safra de café robusta foi
reduzida em 4,3 por cento ante a projeção anterior, a
aproximadamente 10,5 milhões de sacas.
Já a previsão de safra de café arábica, que responde por 78,9 por cento da colheita total, foi
elevada em 0,4 por cento, para 39,3 milhões de sacas.
"Em abril, mantiveram-se as condições climáticas favoráveis nas principais regiões produtoras
do arábica em Minas Gerais... Quanto ao canephora (robusta), o Espírito Santo informou uma
redução de 6,6 por cento frente ao mês anterior...", afirmou o IBGE em nota.
O Espírito Santo, principal produtor de robusta, deve colher 7,1 milhões de sacas de 60 kg, sob
impacto da severa seca.
A colheita de café está em fase inicial no Brasil, o maior produtor e exportador global.
MG: ganhos com o café caíram 20,6% no quadrimestre
Diário do Comércio
10/05/2016
Michelle Valverde
O café, principal produto do agronegócio de Minas Gerais, encerrou o primeiro quadrimestre de
2016 com faturamento 20,6% menor que o registrado em igual período do ano anterior. Os
embarques do grão movimentaram no período US$ 1 bilhão. Em relação ao volume, a alta foi
de 8,11% com a exportação de 426,1 mil toneladas do produto. As exportações de café
respondem por 47,2% do volume total do setor agropecuário.
De acordo com o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo
Albanez, o impacto negativo no faturamento das exportações de café veio do preço da
tonelada, que desvalorizou no mercado internacional. Segundo os dados da Seapa, o preço
médio praticado entre janeiro e abril de 2016 foi de US$ 2.490 por tonelada, enquanto em igual
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período do ano passado o mesmo volume era negociado a US$ 3.400, desvalorização de
26,76%.
“Apesar do crescimento em volume, o faturamento do café ficou menor, impactando nos
resultados das exportações gerias do agronegócio já que o produto é o principal do setor. No
período, a Alemanha foi nosso principal parceiro, comprando 20% do volume exportado”.
OIC: com preço do arábica em queda e robusta em alta, arbitragem cai 10% em abril
Agência Estado
10/05/2016
Fernando Nakagawa
O preço do café do tipo arábica voltou a cair em abril e,
no sentido contrário, os robustas subiram e atingiram a
maior alta média mensal desde novembro. A informação
consta de relatório mensal da Organização Internacional
do Café (OIC). Com essa tendência contrária, a arbitragem caiu mais de 10% nos mercados
futuros em Londres e Nova York.
O relatório divulgado nesta terça-feira informa que a média mensal do preço indicador da OIC
ficou em 117,93 centavos de dólar por libra-peso em abril. O valor foi 0,1% maior que o
registrado em março. "No geral, os preços se mantiveram em uma faixa relativamente estreita
e sua evolução nos quatro grupos, na maior parte, anulou-se mutuamente", cita o documento.
Por grão, a OIC diz que "os preços dos três grupos de arábica caíram ligeiramente após a
breve alta em março, mas permanecem acima de seus níveis de outubro a fevereiro". O preço
médio do "brazilian naturals" (naturais brasileiros) caiu 1,7%, para 163,70 centavos de dólar por
libra-peso. Em compensação, os robustas tiveram alta de 6,1%, com média mensal de 80,18
centavos por libra-peso. "Relatórios sobre a seca em várias regiões produtoras de robusta
acentuam as especulações sobre uma possível escassez", cita a OIC.
Como consequência dessa tendência contrária dos grãos, a arbitragem entre arábica e robusta
caiu mais de 10% nas bolsas de futuros em Londres e Nova York, informa a OIC. "Registrou-se
um diferencial diário abaixo de 50 centavos de dólar pela primeira vez desde novembro",
destaca o documento.
Produtor de café robusta do ES reduz ritmo de colheita, diz Cepea
Revista Globo Rural
10/05/2016
POR ESTADÃO CONTEÚDO
A colheita de café robusta (conilon) no Espírito Santo, que foi iniciada em
meados de abril, está com ritmo lento. Apenas 10% da safra estaria colhida
no Estado, principal produtor de robusta no País, até a semana passada. No
mesmo período do ano passado, a colheita se aproximava de 30%. A
avaliação é dos pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), em relatório divulgado nesta terça-
feira (10/5).
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Conforme o Cepea, em muitas regiões do Espírito Santo, o início da colheita desta temporada
2016/2017 foi adiantado, uma vez que o forte calor e a falta de chuvas durante quase todo o
desenvolvimento da safra indicavam para uma maturação precoce dos grãos. Com a colheita
das primeiras áreas, porém, alguns produtores relataram quantidade considerável de grãos
verdes e, por isso, diminuíram o ritmo das atividades.
A colheita de café robusta também deve ser encerrada mais cedo neste ano, em decorrência
da menor produção. Assim, as atividades de campo podem acabar em meados de junho e não
no fim do mês e/ou início de julho, como o habitual. "A expectativa é que, a partir desta
semana, os trabalhos de colheita ganhem ritmo. Até agora, o rendimento dos cafés tem sido
até 25% menor que em uma safra normal", diz o Cepea.
Com a pouca disponibilidade de robusta, as vendas para entrega futura estão abaixo de anos
anteriores. "O receio de que a quantidade e a qualidade dos grãos da temporada não sejam
atingidas vem limitando os negócios", informam os pesquisadores. Os poucos contratos de
robusta realizados têm programação para entrega já neste mês e em junho. "Parte dos
colaboradores relata, inclusive, que as entregas deste mês já vêm registrando alguns atrasos,
uma vez que produtores têm tido dificuldades em formar lotes de qualidade superior. Cafés de
melhor qualidade devem chegar ao mercado em maior volume a partir do fim deste mês", relata
o Cepea.
Número de catadores de café cai 80% na região
GCN.net.br
10/05/2016
Reportagem de Marco Felippe
Acostumada no passado a receber cerca de 20 mil trabalhadores rurais migrantes, a região de
Franca terá uma safra de café mais enxuta neste ano no quesito mão de obra. Reunidas, as
quatro principais cidades produtoras de café da região - Ibiraci (MG), Patrocínio Paulista,
Pedregulho e Ribeirão Corrente - estimam empregar em 2016 menos de um terço do antigo
quadro. Segundo levantamento feito junto aos sindicatos patronais e dos empregados, o
número de trabalhadores deve chegar a no máximo 4 mil trabalhadores, 20% do que reunia há
dez anos.
A queda mais drástica acontece em Ibiraci. A cidade mineira todos os anos era “invadida” por
migrantes do norte de Minas e da Bahia para a panha do café. Ônibus chegavam lotados,
casas e barracões eram transformadas em alojamentos e o setor comercial sentia um
acréscimo nas vendas. “Depois que a máquina entrou, isso mudou muito. Se antes recebíamos
10 mil trabalhadores, hoje não atinge mil. Quase não encontra mais baiano na cidade”, disse o
presidente do Sindicato Rural do município, Anivair Teles Rodrigues.
De acordo com ele, em período de início de safra como agora, cerca de 3 mil catadores já
estavam na cidade. Atualmente, esse número gira em torno de 200 a 300 trabalhadores.
“Reduziu muito mesmo. Quem contrata é apenas para repassar o que a máquina deixa no pé
ou para fazer a colheita em lavoura nova.”
Na cidade de Pedregulho, o cenário não é muito diferente. O presidente do Sindicato dos
Empregados Rurais, Sandro Marcos de Carlo, diz que praticamente 80% da colheita está
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mecanizada e a quantidade de catadores não totaliza 500 pessoas. Em 2006, por exemplo, o
município costumava ter em média 5 mil safristas na época de colheita. Carlo revela que até
mesmo áreas acidentadas estão com a presença de máquinas.
Para Marco Antônio da Costa, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ribeirão Corrente, o
endurecimento das legislações trabalhistas e a entrada da tecnologia no campo são os
principais responsáveis pela queda na contratação dos apanhadores de café. “A situação
mudou muito. O número de migrantes diminuiu muito. Agora quem trabalha na lavoura é da
região e mora na cidade. Ninguém mais fica na fazenda como era costume.”
O coordenador técnico da Cocapec, Fabrício Andrian Davi, explica que a mecanização é
resultado do aumento dos encargos trabalhistas e, consequentemente, do encarecimento da
produção. Segundo Davi, as máquinas também reduzem o risco de acidentes e ganham em
produtividade aliada a tempo. “O custo da colheita com a máquina acaba ficando menor e não
há perda de qualidade no café. A única pequena desvantagem é na diminuição da vida útil da
lavoura, mas ainda assim compensa.”
Reflexo – Proprietária de um supermercado em Ibiraci (MG), Raquel Aparecida Hakime, disse
que a redução é significativa e a cada ano tem se acentuado. “Antes tinha fazenda com 200
funcionários e todos faziam compra aqui. Agora, se tiver 20 trabalhadores, é muito. É uma
clientela que faz falta, a gente sente a diferença.” Segundo a empresária, por conta do sumiço
dos catadores de café, as vendas caíram 70%. “Tive que readaptar. As entregas iam até a
meia-noite, hoje oito horas da noite está tudo tranquilo”.
Deral: colheita da safra 2015/16 de café atinge 7% da área no Paraná
Agência SAFRAS
10/05/2016
Arno Baasch
O Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de
Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB), informou
hoje que a colheita de café no estado atingiu 7% da área total, de 47,339
mil hectares. No momento, 89% das lavouras apresentam boas condições
de desenvolvimento e 11% estão em situação média, divididas entre as
fases de frutificação (47%) e maturação (53%).
A produtividade média foi estimada em 1.417 quilos por hectare, 20% aquém dos 1.781 quilos
registrados na última safra (2014/15). A produção esperada é 67.064 toneladas, baixa de 13%
frente à temporada anterior (2014/15), de 77.440 toneladas.
Produção de café colombiano cresce 13% em abril
CaféPoint
11/05/2016
A Colômbia registrou em abril uma colheita de 1,43 milhão de sacas de 60
quilos, 13% a mais que as 924 mil sacas produzidas em abril de 2015.
O volume é resultado dos programas de renovação dos cafezais, mas os
estragos causados pelo fenômeno climático El Niño são evidentes, o que
refletiu na redução das exportações de café especial.
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Entre janeiro e abril desse ano, a Colômbia produziu 4,2 milhões de sacas, 10% a mais que as
3,8 milhões de sacas produzidas entre janeiro e abril de 2015.
Nos últimos 12 meses (maio de 2015 a abril de 2016), a colheita de café foi de quase 14,6
milhões de sacas, 17% a mais que as 12,4 milhões de sacas produzidas no mesmo período do
ano anterior.
Em abril, as exportações de café colombiano foram de 906 mil sacas, 5% a menos que as 957
mil sacas exportadas em abril de 2015. A redução das exportações se explica em grande
medida pela acumulação de pasilla (café de baixa qualidade) nos armazéns da Almacafé,
operador logístico da Federação Nacional de Cafeicultores (FNC), os quais aumentaram em
35% entre janeiro e abril de 2016.
Até agora nesse ano, as exportações de café foram de 4,2 milhões de sacas, 9% a mais que as
3,9 milhões de sacas exportadas entre janeiro e abril de 2015.
Nos últimos 12 meses (maio de 2015 a abril de 2016), as exportações foram de quase 13,1
milhões de sacas, 18% a mais que as 11,1 milhões de sacas exportadas no mesmo período do
ano anterior.
As informações são da FNC / Tradução por Juliana Santin
Indonésia: exportações de café devem recuar 8,3% em 2015/16, estima OIC
Agência Estado
11/05/2016
As exportações de café pela Indonésia na safra 2015/16 devem recuar cerca de 8,3%,
totalizando 6,1 milhões de sacas de 60 kg e atingindo o menor nível desde a temporada
2011/12, estima a Organização Internacional do Café (OIC). O recuo deverá ocorrer a despeito
de um avanço da produção para 12,3 milhões de toneladas.
"A queda dos embarques pode ser atribuída em parte ao avanço do consumo domésticos, que
está reduzindo a disponibilidade do café para exportação", afirma a OIC. A Organização
aponta, ainda, que a produção local deve ser limitada na safra 2016/17, prejudicada por efeitos
do El Niño sobre o regime de chuvas. Fonte: Dow Jones Newswires.
Menor colheita de café da Índia em 19 anos pode impulsionar aumento nos preços
CaféPoint
10/05/2016
A produção de café na Índia deverá cair para seu menor volume em 19 anos à
medida que o clima seco está prejudicando as plantações nesse que é o
terceiro maior produtor de café da Ásia. A produção declinará pelo menos 30%
na estação de colheita, que começa em primeiro de outubro, comparado com
um recorde de 350.000 toneladas no ano anterior, de acordo com o membro e
ex-presidente da Associação de Produtores de Karnataka, Nishant Gurjer. Isso
significaria uma colheita de 245.000 toneladas, a menor desde 1997-1998, de acordo com
dados do Coffee Board.
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A menor colheita cortará as exportações indianas, apoiando os preços do arábica que entraram
no mercado no mês passado em meio a preocupações de que a oferta global continuará a
reduzir devido às perdas induzidas pelo El Niño na América do Sul e no Sudeste da Ásia. Os
envios da Índia, que exporta mais de 70% de sua produção, poderão cair em 2016-2017 com
relação ao ano anterior, disse Gurjer.
“A floração não tem sido muito boa, porque as chuvas foram bem fracas. Esse não é um
cenário muito reconfortante. Haverá uma queda mínima de 30% na produção. Poderá ser mais,
poderá ser menos, dependendo de como o clima se desenvolver dentro de uma semana a 15
dias”.
A Índia produz principalmente café robusta. A produção de robusta pode cair em pelo menos
25% a 30%, enquanto as altas temperaturas estão ameaçando o café arábica com o surto da
"broca branca do caule" ("white stem borer"), disse Gurjer.
“Onde não há irrigação, o café robusta tem sido prejudicado e eu diria que bastante”, disse o
presidente do Índia Coffee Trust e membro do Coffee Board, Kumar Bhandari. “Haverá danos
ao arábica devido ao intenso calor”.
Karnataka, o maior estado produtor de café, recebeu chuvas 52% abaixo da média entre 1 de
março e 20 de abril, de acordo com o Departamento Meteorológico da Índia. As chuvas foram
51% menores que a média em Kerala, enquanto foi 81% menores em Tamil Nadu.
As exportações de café da Índia aumentaram em 13%, para 319.734 toneladas em 12 meses
até 31 de março com relação ao ano anterior.
As informações são do Bloomberg / Tradução por Juliana Santin