Brasileiro eleito para dirigir Organização Internacional do Café
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 20/03/2017
Acesse: www.cncafe.com.br
Brasileiro é eleito para dirigir Organização Internacional do Café
Agência Brasil
20/03/2017
Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil / Edição: Amanda Cieglinski
O governo brasileiro elogiou
a eleição, nesta sexta-feira
(17), de José Dauster Sette
(foto: divulgação ICAC) para
o cargo de diretor-executivo
da Organização
Internacional do Café (OIC).
Para o presidente Michel
Temer, o país teve "mais
uma vitória" como
reconhecimento do
compromisso brasileiro com
o órgão.
A escolha do brasileiro se
deu por aclamação, após reuniões ocorridas em Londres, na Inglaterra. O Ministério das
Relações Exteriores também divulgou uma nota à imprensa (confira:
http://www.itamaraty.gov.br/pt-BR/notas-a-imprensa/15908-eleicao-de-jose-dauster-sette-para-
o-cargo-de-diretor-executivo-da-organizacao-internacional-do-cafe) informando que as
autoridades brasileiras trabalharam "com afinco" em favor de Sette, que tem mais de 30 anos
de experiência no mercado cafeeiro.
"A eleição de José Sette, que demonstra o compromisso do Brasil com a Organização,
permitirá uma gerência profissional e de qualidade para a modernização da principal
organização internacional do setor cafeeiro, de forma a refletir os interesses e anseios de todos
os membros e todas as regiões", informou o comunicado.
Por meio do Twitter, Temer lembrou que o Brasil é o maior produtor e exportador mundial de
café, e disse que a OIC é o principal foro internacional dedicado à commodity. O executivo
brasileiro assumirá o cargo cujo mandato vai até 2022.
José Sette já havia trabalhado como Diretor de Operações da organização e, atualmente, era
diretor-executivo do Comitê Internacional Consultivo do Algodão.
A OIC possui 76 estados membros, que representam 98% da produção cafeeira e 83% do
consumo mundial do produto. Em 2011, outro brasileiro foi eleito para o cargo: Robério Oliveira
Silva.
Mais informações no Balanço Semanal do CNC divulgado na sexta-feira, 17 de março:
http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=13148.
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2ª Feira do Cerrado da Cooxupé cresce em volume de negócios e presença de público
Ascom Cooxupé
20/03/2017
Com um número de público 13%
maior em relação à primeira edição,
a 2ª Feira do Cerrado da cooperativa
de café Cooxupé, terminou nesta
quinta-feira, dia 16, em Coromandel
– Minas Gerais. Mais de 3.400
cafeicultores passaram pelo evento,
durante dois dias, em busca de
maquinários, implementos e insumos
agrícolas, fomentando R$ 33 milhões
em negócios - resultado 10% maior
comparado ao de 2016 .
O cooperado Itamar Trajano da Silva, da cidade de Santa Rosa da Serra, foi um dos
cafeicultores que realizaram investimento. “Comprei algumas máquinas por conta da facilidade
de pagamento que o evento proporciona”, disse. Neirelene Miriane Mendes, também
cooperada da Cooxupé, da cidade de São Gotardo fez suas aquisições. “É a primeira vez que
venho e estou bastante satisfeita. Meu marido conseguiu fazer investimentos com condições e
prazos melhores”, afirmou.
As expectativas por parte dos expositores também foram atendidas. Para Fábio Raimundo,
gerente comercial de uma empresa de máquinas agrícolas, as vendas em relação ao ano
passado foram melhores. “Tivemos uma procura maior pelos nossos produtos carros chefes,
no caso as máquinas de benefícios e, também, pelos nossos lançamentos: recolhedora e a
descascadora de café”, contou. Marcelo Vilela, que é consultor de desenvolvimento de uma
empresa de insumos, afirmou que os resultados desta segunda edição foram positivos.
“Nossas vendas apresentaram aumento de 200% em comparação com as do ano anterior,
sendo que em torno de 90% dessas vendas tiveram o café como moeda de troca”.
A operação Barter é uma condição que a Cooxupé oferece aos seus cooperados, incentivando-
os a levar novas tecnologias e modernizar processos em suas propriedades. “Apesar do preço
do café não ter sido tão atrativo, os cooperados do cerrado mineiro aproveitaram as condições
especiais e realizaram investimentos. Em comparação aos números da edição anterior,
consideramos um bom balanço, o que significa que o produtor está atento com o seu progresso
para ganhar cada vez mais competitividade”, afirma o superintendente de Desenvolvimento da
Cooxupé, José Eduardo Santos Júnior.
Cocatrel é referência para alunos estrangeiros
Ascom Cocatrel
20/03/2017
Pela terceira vez, a Cocatrel foi referência para alunos do Curso de Ciências Agrárias da
Kirkwood Community College (EUA). Na quarta-feira (15), os estudantes participaram de uma
visita técnica e tiveram a oportunidade de conhecer os processos de armazenamento e
recebimento dos grãos de cafés realizados pela cooperativa.
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Acompanhados pelo
professor Scott Ermer, o
grupo chegou ao Brasil há
uma semana, e teve uma
programação intensa na
Universidade Federal de
Lavras (UFLA), através de
aulas e atividades práticas
sobre a cultura de grãos no
Brasil.
O professor Scott explica
“trago estudantes do curso
todos os anos para explorar
a agricultura e as diferentes
culturas no Brasil, assim
eles podem compartilhar
suas experiências com os colegas. A produção de café não existe nos Estados Unidos, porém
consumimos o produto todos os dias. Essa visita nos possibilita aprender sobre como a planta
se desenvolve e como o café é processado e vendido. É muito importante conhecer esse
processo para termos um entendimento global sobre a cultura do café, do grão à xícara”.
Na visita à Cocatrel, eles foram recebidos pelos colaboradores do armazém, Marcelo e
Guilherme, que explicaram sobre os cafés da cooperativa e seus processos. Também viram
como é feita a armazenagem do produto em sacarias e puderam presenciar uma carreta sendo
descarregada, em grãos. Os visitantes ficaram impressionados com a velocidade e automação
do processo à granel realizado no armazém de Três Pontas.
Antes de encerrar a visita, os acadêmicos foram até a Cafeteria Cocatrel e degustaram as
famosas receitas feitas com café. Entre as variedades de drinques do cardápio, o Rouxinol
(preparado com sorvete e café) foi o que fez mais sucesso entre os estudantes. Eles também
aproveitaram para comprar os produtos Cocatrel, principalmente os cafés especiais e produtos
de laticínios.
A visita é uma parceria com a Universidade Federal de Lavras – UFLA, através da Agência de
Inovação do Café e do Núcleo de Estudos em Qualidade, Industrialização e Consumo de Café
(QI CAFÉ) - InovaCafé.
Cooperados Minasul conquistam Prêmio lly
Ascom Minasul
20/03/2017
Mais dois cooperados Minasul se destacam pela qualidade do café produzido em suas
fazendas. O Grupo CBI Agropecuária venceu a Categoria Nacional no 26º Prêmio Ernesto Illy e
irá participar do 2º Prêmio Internacional Ernesto Illy, a ser realizado em New York, nos EUA.
Para alcançar a vitória, o Grupo CBI concorreu com outros 39 cafeicultores. Arrebanhou o
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primeiro lugar na Categoria Regional – Chapada de Minas e, assim, participou da Categoria
Nacional e conquistou a premiação junto com outros dois produtores. Já o cooperado Ney José
Alves Filho faturou a vice-campeonato na Categoria das Matas de Minas, de acordo a
Assessoria de Imprensa do Grupo Illy.
O Prêmio Ernesto Illy de Qualidade do Café para Espresso é um evento tradicional que valoriza
a produção de cafés de qualidade no Brasil. Na categoria regional, dois cafeicultores foram
premiados em cada um dos 10 estados ou regiões: Espírito Santo; Minas Gerais (subdividido
em Cerrado Mineiro, Chapada de Minas, Matas de Minas e Sul de Minas); região Centro-Oeste;
região Norte/Nordeste; região Sul; Rio de Janeiro e São Paulo. Já na categoria nacional, foram
três vencedores dos 40 produtores finalistas.
O Grupo CBI vem se destacando na produção de café especial na região Chapada de Minas.
Em 2016, obteve o primeiro lugar na Categoria Cereja Descascado no 13º Concurso de
Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, promovido pela Emater-MG (Empresa de Assistência
Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais), Seapa-MG (Secretaria de Estado de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Ufla (Universidade Federal de Lavras), Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas e a Faepe (Fundação de Apoio ao Ensino,
Pesquisa e Extensão). Neste concurso, foram 1853 amostras inscritas e 24 classificadas para a
final.
Cooxupé vê safra 2017 de café do Brasil abaixo do consumo interno e exportação
Notícias Agrícolas
20/03/2017
Jhonatas Simião
A produção de café no Brasil,
maior produtor e exportador do
grão no mundo, deve ficar
abaixo do consumo interno e
exportação neste ano, segundo
estimativa do presidente da
Cooxupé (Cooperativa Regional
de Cafeicultores em Guaxupé),
Carlos Paulino da Costa (foto:
Taila Cristina Soares), durante
entrevista na 2ª Feira de
Máquinas e Implementos
Agrícolas, em Coromandel (MG).
"Dentro de uma média [levando em conta várias estimativas], a produção vai ser inferior ao
consumo. A produção está mais ou menos entre 47 a 48 milhões de sacas e o consumo é de
52 a 53 milhões, entre exportação e consumo interno", disse Paulino. Além disso, sabe-se que
os estoques do país são baixos.
Diante desse cenário, os fundamentos para o café deveriam ser positivos. Entretanto, os
preços não têm esboçado as altas que poderiam. "O preço do café é uma equação com várias
incógnitas e tem outras incógnitas que estão derrubando o preço", disse o presidente da
Cooxupé, que realiza a feira.
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Paulino acredita ainda que essa depreciação nos preços está ligada aos países concorrentes,
como a Colômbia, com alta produção, além do mercado financeiro e o câmbio no Brasil.
Para o presidente da cooperativa, os patamares atuais de preço não remuneram bem os
produtores. "Os preços entre R$ 470,00 e R$ 500,00 a saca não dão rentabilidade e alguns
nem tem lucro. De modo que eles [produtores] têm que estar muito atentos a gestão de sua
propriedade para poder sobreviver dentro desse preço".
Carlos Paulino acredita que uma possível recuperação dos preços no longo prazo, quando o
mercado de fato precificar os reais fundamentos, vai depender da resistência do produtor à
venda.
A Cooxupé tem expectativa de receber 5,8 milhões de sacas de café neste ano e vender 6,2
milhões de sacas, com o remanescente do último ano ajudando a completar a conta.
Em sua última estimativa, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) apontou que a
safra do país deve ficar entre 43,65 e 47,51 milhões de sacas, somadas as espécies arábica e
conilon. De acordo com o estudo, a previsão representa uma redução entre 7,5% e 15%,
quando comparado com a produção de 51,37 milhões de sacas do ciclo anterior.
Produção de café no Cerrado Mineiro será uma das mais baixas dos últimos anos
Notícias Agrícolas
20/03/2017
Jhonatas Simião
A produção de café no Cerrado Mineiro, região que começa a colheita nos próximos meses,
deve ser uma das mais baixas dos últimos anos diante da expectativa de colheita de cerca de 4
milhões de sacas, uma queda de 30% em relação à produção de 2016. As plantas tiveram uma
carga muito alta no ano passado e agora estão em recuperação.
"Saímos de 2016, um ano espetacular para o Cerrado, com recordes de produtividade, e
entramos em um 2017 em que o produtor viu o esgotamento das suas plantas por conta do
excesso de produção", disse Edson Guerrero, coordenador técnico da Cooxupé (Cooperativa
Regional de Cafeicultores em Guaxupé), durante a 2ª Feira de Máquinas e Implementos
Agrícolas do Cerrado Mineiro. "Estimamos produção de 4,3 milhões de sacas na região, uma
das mais baixas dos últimos anos", afirma.
No ano de 2016, quando o Cerrado Mineiro teve produção de mais de 7 milhões de sacas, os
produtores da região haviam feito excelentes tratos culturais nas lavouras que só contribuíram
para a alta carca de produção. Já em 2017, os cafeicultores estão enfrentando altos custos de
produção.
Seguindo a bienalidade das plantas, a produção em 2018 tende a ser mais alta. Somado a
isso, as lavouras do Cerrado também estarão produzindo mais depois de uma renovação em
parte do parque cafeeiro. "A produção em 2018 vai recompor nossos ganhos e produções",
explica Guerrero.
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A produção de café no Brasil, maior produtor e exportador do grão no mundo, deve ficar abaixo
do consumo interno e exportação neste ano, segundo estimativa do presidente da Cooxupé,
Carlos Paulino da Costa.
A Cooxupé tem expectativa de receber 5,8 milhões de sacas de café neste ano e vender 6,2
milhões de sacas, com o remanescente do último ano ajudando a completar a conta.
Conab disponibiliza sistema de leilões para compra de conilon pela indústria
Conab - Gerência de Imprensa
16/03/2017
Indústrias brasileiras de café
utilizarão o Sistema Eletrônico de
Comercialização (SEC) da
Companhia nacional de
Abastecimento (Conab) para
compra de café conilon. A
Associação Brasileira da Indústria
de Café (ABIC) e a Associação
Brasileira da Indústria de Café
Solúvel (ABICS) utilizarão o
Sistema na modalidade Compra de
Terceiros, numa tentativa de
adquirir 213,5 mil sacas de 60kg do
café necessário para a produção de
blend. Os leilões acontecerão na próxima semana, no dia 22, conforme oito avisos publicados
nesta quarta-feira (15).
Com o objetivo de agilizar a operação, a Conab disponibilizará seus armazéns no Espírito
Santo para depósito e fará o serviço de classificação do café que for vendido para as
indústrias. Os preços de abertura dos leilões serão estipulados pela indústria e divulgados na
abertura de cada lote.
A operação acontece após a suspensão da liberação de importação de conilon do Vietnã. Em
fevereiro, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a redução do imposto de
importação de conilon de 10% para 2% para uma cota de até 1 milhão de sacas de 60 kg entre
fevereiro e maio de 2017. A medida havia sido solicitada pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento após a Conab verificar estoques reduzidos do produto no Espírito
Santo, em Rondônia e no sul da Bahia.
Leilões para Terceiros – Qualquer instituição pública ou privada pode utilizar o Sistema
Eletrônico de Comercialização (SEC) para realizar operações de comercialização de grãos e
insumos com segurança e transparência. Os leilões são realizados pela Companhia por
demanda, sem custos para o interessado, e não têm relação com as políticas públicas
executadas pela empresa.
Os parâmetros de preços e regras do edital são definidos pelo solicitante do leilão, cabendo à
Conab prestar apenas consultoria sobre o funcionamento do Sistema, de forma a auxiliar a
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organização interessada a atingir seus objetivos. Atualmente, 14 Bolsas de Cereais e
Mercadorias estão conectadas ao SEC.
Nos últimos dois anos, o Sistema foi utilizado para negociação de cerca de 4,6 toneladas de
produtos de terceiros, proporcionado um rendimento de mais de R$ 3 milhões aos usuários.
Confira os avisos no site da Conab: http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1176&t=2.
Santos amplia participação nas exportações do café brasileiro
A Tribuna
20/03/2017
Fernanda Balbino
Mais de 4 milhões de sacas de 60 quilos de café foram embarcadas pelo Porto de Santos nos
dois primeiros meses do ano. O volume corresponde a 87,3% dos embarques brasileiros da
commodity, que chegaram a 5,1 milhões de toneladas no período.
O percentual mostra que Santos ampliou sua participação nos carregamentos do grão. No
primeiro bimestre do último ano, os terminais da região escoaram um volume maior de café, 4,9
milhões de sacas, mas que representou 85,3% do total do País. Nos 12 meses de 2016, foram
28,56 milhões de sacas, 84% da soma nacional.
Analisando apenas o mês passado, houve uma redução de 15,5% nas exportações do grão no
País. Foram embarcadas 2,4 milhões de sacas em fevereiro, o que gerou uma receita cambial
de US$ 438,9 milhões. Com isso, o preço médio por saca chegou a US$ 176,74, aumentos de
1% em relação a janeiro e de 19,6% sobre fevereiro do ano anterior.
Esses números integram o levantamento realizado pelo Conselho dos Exportadores de Café do
Brasil (Cecafé) sobre as operações ocorridas no primeiro bimestre.
Em relação aos embarques registrados, o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes, explicou:
“Temos que levar em consideração que o resultado foi impactado pelo mês de fevereiro, que,
por conta do Carnaval, foi ainda mais curto. No entanto, observamos que o Brasil conseguiu
entregar um volume bem próximo aos 2,5 milhões de sacas, o que comprova nossa
competência em atender a demanda. Vale destacar também que a receita do mês foi superior,
na comparação com o ano passado. O País segue atuando firmemente para que o setor
mantenha seu patamar e avance em diversos quesitos, como a sustentabilidade, por exemplo”.
Apesar da análise otimista, o levantamento do Cecafé aponta que a queda no número de
embarques em fevereiro refletiu no total de café exportado no acumulado do ano. As 5,1
milhões de sacas carregadas resultaram em uma queda de 11,1% em relação ao primeiro
bimestre do ano anterior.
A receita obtida com as vendas de café, no entanto, não registraram queda. Nos dois primeiros
meses do ano, o aumento foi de 6%, chegando a US$ 900,2 milhões.
Em relação aos tipos da commodity, entre janeiro e fevereiro, as exportações de cafés
diferenciados (aqueles com qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas
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sustentáveis) somaram 754.737 sacas, 14,8% do total embarcado no período. A receita
cambial dessa modalidade foi de US$ 160,6 milhões, 17,8% do total gerado com os valores de
exportação. O preço médio da saca de cafés diferenciados foi de US$ 212,73.
Portos – Como acontece todos os meses, o Porto de Santos foi o responsável pela maior
parcela dos embarques de café do País. Os portos do Rio de Janeiro seguem em segundo
lugar, com 510.036 sacas escoadas, 10% de participação no bimestre. Em seguida, o Porto de
Paranaguá (PR) registrou embarques de 66.934 sacas, 1,3% do total.
Em relação às nações compradoras do grão brasileiro, a Alemanha liderou a lista com 19,6%
dos embarques no período, mais de 1 milhão de sacas, seguido de perto pelos Estados Unidos
com 18,8%, o equivalente a 957.726 sacas.
Brasil está preparado para atender a demanda chinesa de café, diz Cecafé
InfoMoney com Bloomberg
20/03/2017
O presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Nelson Carvalhaes,
disse nesta quinta-feira (16), em evento no Pensa/USP, que o Brasil está preparado para
atender a demanda da China por café.
Segundo o dirigente, o Brasil tem área, tecnologia, quantidade, qualidade e estrutura comercial
exportadora para atender o crescimento significativo do mercado chinês.
O consumo de café na China triplicou nos últimos quatro anos e a expectativa é que daqui em
diante registre um incremento anual em torno de 20%.
Atualmente, o país asiático consome apenas cerca de 2% do café produzido no mundo. Em
média, o chinês bebe três xícaras da bebida por ano, contra 360 do estadunidense e 480 do
brasileiro.
Estoques dos EUA sobem mais de 100 mil sacas em fevereiro, segundo dados da GCA
Notícias Agrícolas
20/03/2017
Jhonatas Simião
Os estoques de café verde dos Estados Unidos fecharam o mês de fevereiro de 2017 com alta
de 123 mil sacas de 60 kg, totalizando 6,44 milhões de sacas, após subirem cerca de 65 mil
sacas em janeiro. O país norte-americano quase no fim do inverno e costuma consumir mais
nesta estação do ano. Os dados foram divulgados em relatório da GCA (Green Coffee
Association) nesta quarta-feira (15).
De acordo com dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), no primeiro
bimestre de 2017, a Alemanha segue na liderança como o país que mais recebeu café
exportado do Brasil, representando 19,6% dos embarques no período (1.001.944 sacas),
seguido de perto pelos Estados Unidos com 18,8% das exportações (957.726 sacas).
Destaque também para Itália com 9,5% (487.192 sacas), Japão com 7,5% (383.627 sacas) e
Bélgica com 7% (356.817 sacas).