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1. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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CLIPPING – 22/08/2016
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Ministério da Agricultura vai recriar Departamento do Café
Mapa - Assessoria de comunicação social
22/08/2016
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi
(foto: reprodução Facebook) se reuniu na quinta-feira (18) com os
produtores de café da região de Guaxupé (MG). Ele esteve em uma
propriedade de produção do grão, no Complexo Industrial de Café
Japy – o maior do Brasil em torrefação - e no laboratório de controle
de qualidade de café.
Durante a visita, houve o anúncio da recriação do Departamento do
Café na estrutura do Mapa e da determinação para que a Secretaria
de Defesa Agropecuária busque a aprovação de novos produtos
fitossanitários para atender à agricultura brasileira.
No encontro com produtores de 25 municípios da área de abrangência da Cooperativa
Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Maggi disse considerar a agricultura o
caminho mais rápido para o país sair da crise econômica, com a geração de emprego e renda.
Também falou sobre a busca por maior participação do agronegócio brasileiro no mercado
mundial. Como parte desse esforço, acrescentou, está a viagem que fará no fim deste mês a
sete países asiáticos para intensificar as negociações envolvendo produtos agropecuários
nacionais.
O ministro reforçou que o governo está trabalhando para ter um novo seguro agrícola. “Criamos
um grupo de trabalho, coordenado pelo ex-ministro Alysson Paulinelli, para buscar uma nova
alternativa de seguro rural.” Ele destacou ainda a organização da cafeicultura nacional, seja na
produção, armazenamento, classificação e comercialização. “Vim aqui para entender como o
setor funciona para poder defendê-lo no governo.”
Durante a visita do ministro, o presidente-executivo do Conselho
Nacional do Café (CNC), deputado federal Silas Brasileiro (foto:
divulgação CNC), cumprimentou Blairo Maggi pela decisão de recriar o
departamento que cuida dos assuntos da cafeicultura no Mapa.
Ressaltou ainda que o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira
(Funcafé) liberou este ano R$ 4,6 bilhões. “O dinheiro está sendo
repassado aos agentes financeiros e está à disposição dos
produtores. Esses recursos ajudam a gerar renda para o setor”,
observou o parlamentar.
Função social
O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, sublinhou que o agronegócio hoje
impulsiona a economia brasileira. Segundo ele, a importância da cafeicultura para o país vai
além da contribuição para o superávit da balança comercial. “O setor também tem grande
função social por ser gerador de empregos e distribuidor de renda. A Cooxupé é um exemplo
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disso”, enfatizou, assinalando que 97% dos associados da cooperativa são pequenos
produtores familiares.
A Cooxupé é a maior cooperativa de café do mundo, com mais de 13 mil cooperados. Abrange
uma área com mais de 200 municípios no Sul de Minas, Cerrado Mineiro e Alta Mogiana (SP).
Somente no ano passado, recebeu 5,19 milhões de sacas de café e exportou 4 milhões de
sacas. Ela absorve 23% da safra de café do estado de Minas Gerais e 16% da colheita
nacional. A produção brasileira de café no ano passado foi de 43,2 milhões de sacas e a
previsão para este ano é de 49,6 milhões de sacas.
Visitas
Desde que assumiu o Ministério da Agricultura, em abril deste ano, Blairo Maggi tem realizado
reuniões com representantes do setor produtivo do agronegócio para conhecer de perto o
processo de produção e comercialização.
A primeira visita foi aos produtores de ovos no município de Bastos, em São Paulo. No mês de
julho, Blairo Maggi esteve reunido com a cadeia produtiva do fumo do Rio Grande do Sul. Na
semana passada, ele se encontrou com os agricultores dos municípios de Vacaria (RS) e São
Joaquim (SC) para conhecer de perto a produção de maçã.
Governo leiloa 70 mil sacas de café na próxima quinta-feira (25)
Mapa – Assessoria de comunicação social
22/08/2016
Inez De Podestà
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, realiza na próxima quinta-feira (25) mais três leilões de venda de
café arábica por meio do Sistema Eletrônico de Comercialização (SEC). No total, serão
ofertadas 70 mil sacas de 60 quilos do grão ensacado, que estão em armazéns da estatal em
Minas Gerais e São Paulo.
Os leilões fazem parte de uma iniciativa do governo brasileiro de abastecer o mercado num
momento de redução da oferta do grão, por causa de problemas climáticos, principalmente no
Centro-Sul do país.
Os preços para arremate devem variar conforme as condições dos cafés armazenados e serão
divulgados em até dois dias úteis antes dos leilões, no site da Conab.
Podem participar do leilão online os interessados que estejam devidamente cadastrados
perante as bolsas de mercadorias e em situação regular no Sistema de Registro e Controle de
Inadimplentes da Conab (SIRCOI).
Desde janeiro, o governo já comercializou 320 mil de um total 1,25 milhão de sacas dos
estoques públicos. O valor arrecadado nas vendas até agora foi de R$ 128,5 milhões. O
Paraná já vendeu todo seu estoque. São Paulo e Minas Gerais são os estados que ainda
possuem o grão.
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Café: Cooxupé prevê queda de 6 mi de sacas na produção de MG em 2017
Agência Estado
22/08/2016
Gustavo Porto
A Cooperativa Regional de Cafeicultores em
Guaxupé (Cooxupé) avalia que a safra de
café de Minas Gerais em 2017 pode variar
de 17 milhões a 18 milhões de sacas (de 60
quilos), uma queda de 6 milhões de sacas
sobre a produção deste ano, que variou de
23 milhões a 26 milhões de sacas. A
avaliação de dirigentes da maior cooperativa
do mundo do setor é que a bianualidade da
cultura, com safras grandes e menores
alternadas, será mais expressiva no próximo
ano, principalmente por causa dos efeitos
climáticos nas lavouras.
Entre os impactos estão o volume grande de chuva até o início de junho, as geadas que
atingiram as regiões do Cerrado Mineiro e do Sul de Minas, e ainda a estiagem que já dura
mais de dois meses. "As geadas atingiram 5% das lavouras de café do Cerrado e 3% do Sul de
Minas que serão improdutivas na próxima safra", disse o presidente da Cooxupé, Carlos
Paulino da Costa. Segundo ele, a expectativa agora é que com as chuvas previstas para este
final de semana (matéria de 18/08/2016) e ainda uma maior regularidade pluviométrica até
setembro, haja a primeira florada para a próxima safra.
A Cooxupé é a maior exportadora do país de café verde e deve encerrar este ano com a venda
de 6,1 milhões de sacas, das quais 4,8 milhões vão para o mercado externo. Em 2015 as
vendas foram de 5,2 milhões de sacas de café com 4,1 milhões exportadas. Para o presidente
da Cooxupé, com a previsão de uma menor safra em 2017, há uma possibilidade de que os
volumes de vendas totais e exportação recuem.
Café: 20% das exportações do Brasil são de grãos diferenciados
Embrapa Café
22/08/2016
Lucas Tadeu Ferreira e Jamilsen Santos
O Conselho dos Exportadores de Café do
Brasil – CeCafé, uma das cinco instituições
privadas que integram o Conselho
Deliberativo da Política do Café – CDPC, do
Ministério da Agricultura Pecuária e
Abastecimento – Mapa, no seu Relatório
mensal julho 2016, aponta que o nosso País
exportou 1.908.808 sacas de café de 60kg
no mês julho, mês que registra o início da
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safra 2016/2017. Foram exportadas 1.573.465 (82,4%) sacas de café arábica e 37.359 (2%)
sacas de robusta, além de 295.314 (15,5%) de solúvel e 2.670 (0,1%) sacas de torrado e
moído, que geraram receita cambial da ordem de US$ 297,2 milhões em julho.
O CeCafé destaca no Relatório que, de cada cinco sacas de café vendidas ao exterior, uma é
de café diferenciado, o qual tem qualidade superior e/ou algum tipo de certificado de práticas
sustentáveis, por exemplo.
No mês de julho deste ano foram exportadas 367.128 sacas de cafés com esses atributos
positivos, que representam em torno de 20% das exportações nesse mês. Esses cafés
alcançaram, na média, preços 27,4% superiores à média total do café verde convencional
exportado. No período de janeiro a julho foram exportadas um total de 3.603.184 sacas de
cafés diferenciados que geraram mais de US$ 676,97 milhões.
Conforme ainda o Relatório mensal julho 2016, no mesmo período de janeiro a julho deste ano,
foram exportadas 18.188.838 sacas, com receita cambial de mais de US$ 2,7 bilhões, e, no
acumulado dos últimos 12 meses (agosto de 2015 a julho de 2016), as vendas para o exterior
somaram 34.562.514 sacas e receita de mais de US$ 5,2 bilhões.
O país que mais importou café do Brasil em julho deste ano foi os EUA, com 447.459 sacas
(23,4%), seguindo da Alemanha - 343.846 sacas (18,0%) e Japão - 132.381 sacas (6,9%).
Além disso, no período de janeiro a julho, cabe ressaltar que 120 países importaram o café
brasileiro, sendo que os EUA lideraram as importações com 19% - 3.459.628 sacas, seguido
pela Alemanha - 3.372.043 sacas. E o Japão ficou no terceiro lugar com 1.398.078 sacas,
praticamente empatado com a Itália - 1.390.265 sacas.
Com relação ao panorama mundial da cafeicultura, a Organização Internacional do Café – OIC
destaca em seu Relatório sobre o mercado de Café julho 2016 que reduziu sua estimativa da
produção mundial do ano-safra de 2015/16 de 144,7 milhões para 143,3 milhões de sacas de
60 kg.
Atribui essa nova estimativa a uma redução acentuada da produção do México, que passou de
3,9 para 2,8 milhões de sacas. E ainda a uma revisão mais modesta da produção da Nicarágua
que passou para 1,8 milhão.
No caso do México, a OIC explicita que a redução se deve a um impacto mais agressivo do
que foi previsto com relação à ferrugem do café que, desde 2012/13, diminuiu a produção do
país em mais de um terço.
A OIC aponta ainda nas suas análises que o "mercado de café consolida alta de preços, mas a
oferta de Robustas ainda preocupa". Segundo a Organização, em julho deste ano, o indicativo
de preço composto da Organização registrou sua maior alta de 17 meses e que, a despeito
desse fator, o mercado encontrou dificuldades para manter seus avanços iniciais.
Particularmente em relação ao Brasil, o Relatório citando o documento da estimativa da safra
da Companhia Nacional de Abastecimento - Conab, salienta que os estoques internos em
mãos do setor privado no final de março de 2016 diminuíram apenas 5,4% em relação ao ano
anterior, passando de 14,4 milhões de sacas para 13,6 milhões.
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Competição é a maior do país, com expectativa de 2 mil participantes
Ascom Emater-MG
22/08/2016
Os cafeicultores interessados em participar do Concurso de
Qualidade dos Cafés de Minas Gerais de 2016 já podem fazer
as inscrições. A competição é a maior do país e está em sua
13ª edição. São esperados cerca de 2 mil concorrentes. Podem
participar produtores dos municípios mineiros, com amostras
de café Arábica colhidas neste ano. O concurso é promovido
pela Emater-MG, Secretaria de Agricultura, Pecuária e
Abastecimento de Minas Gerais, Universidade Federal de
Lavras (Ufla), Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Sul de Minas e a Fundação de Apoio ao Ensino,
Pesquisa e Extensão (Faepe).
O concurso tem duas categorias. A primeira é a Café Natural. Neste sistema, o café recém-
colhido, após passar por um processo de lavagem, é levado para secar. A outra categoria é a
do Café Cereja Descascado, Despolpado ou Desmucilado. Estes tipos de café, são lavados e
há uma separação dos frutos verdes e secos dos frutos maduros. Depois, eles passam por um
descascador para só depois seguir para secagem. No caso dos cafés despolpados e
desmucilados, há ainda fase onde o produto passa por um tanque de fermentação.
As amostras concorrentes devem ser entregues nos escritórios da Emater-MG do município
onde o café foi produzido, até o dia 2 de setembro, quando também será preenchida a ficha de
inscrição. Cada produtor pode participar com apenas uma amostra em cada categoria.
Os cafés concorrentes passam por análises físicas e sensoriais feitas por uma comissão
julgadora formada por, no mínimo, dez classificadores e degustadores de café. Este ano, a
novidade é a inclusão da avaliação socioambiental na etapa final das análises. “Os 24
melhores cafés, que chegam à última fase de avaliação, serão pontuados também neste
quesito que inclui, por exemplo, a proteção de nascentes da propriedade, preservação de mata
ciliar dos cursos d'água, contratação de trabalhadores com carteira assinada, entre vários
outros”, explica o gerente regional da Emater-MG em Lavras e coordenador do concurso,
Marcos Fabri.
A análise socioambiental terá peso de 5% na avaliação final. Para comprovar as boas práticas
de produção, o cafeicultor poderá apresentar alguma certificação reconhecida no mercado.
Caso não possua a certificação, um técnico da Emater-MG irá até a propriedade para fazer a
conferência.
O resultado do concurso será anunciado em novembro. O regulamento completo pode ser
acessado no site da Emater-MG: www.emater.mg.gov.br.
Concurso de 2015 – Ano passado, 1300 amostras participaram da competição. Na categoria
Café Natural, o vencedor foi Clayton Monteiro, do município o Alto Caparaó. Já o produtor João
da Silva Neto, do município de Araponga, venceu na categoria Café Cereja Descascado.
Ambos os produtores são da região cafeeira do Estado conhecida como Matas de Minas.
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Cresce a pressão de produtores sobre governo por renegociação de dívidas
Valor Econômico
22/08/2016
Cristiano Zaia
Após problemas climáticos que castigaram lavouras de várias culturas e provocaram quebras
de safra Brasil afora, o movimento de agricultores que pede uma intervenção urgente do
governo para renegociação de suas dívidas com crédito rural se intensificou nas últimas
semanas em Brasília.
Esse endividamento pode chegar a R$ 28 bilhões, considerando a demanda de pequenos
agricultores familiares do Nordeste, produtores de todos os portes de soja, milho e algodão da
região do "Matopiba" (confluência entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e de cafeicultores
do Espírito Santo.
O secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, diz que já na próxima
quita-feira, 25, o Conselho Monetário Nacional (CMN) deve se debruçar pelo menos sobre a
questão do endividamento rural dos capixabas e dos produtores do Matopiba de municípios
que já decretaram situação de emergência ou estado de calamidade pública.
O Ministério da Agricultura já pautou o CMN para que ele determine aos bancos públicos
(Banco do Brasil e Banco do Nordeste, principalmente) que renegociem com esses agricultores
a prorrogação de prazo ou liquidação das dívidas com desconto de financiamentos contraídos
sobretudo na safra 2015/16, encerrada em junho.
"A situação mais sensível no momento é a do Espírito Santo, onde a safra de café conilon já
teve perdas de 40% por conta da seca", observa Geller. "Vamos levar esta semana ao CMN
proposta de dar mais cinco anos para esses cafeicultores pagarem dívidas com crédito de
custeio que venceriam este ano, e prorrogar por mais um ano o prazo para pagarem os
investimentos".
O deputado Evair de Melo (PV-ES) afirma que apenas até o fim de 2016 vencem parcelas de
empréstimos de custeio feitos por cafeicultores no valor de R$ 1,7 bilhão. Porém, os produtores
de café do Estado ainda são responsáveis por uma carteira total de crédito que soma R$ 7
bilhões, com prazos de pagamento se estendendo por até 10 anos. A situação se agravou
quando a inadimplência desses produtores, que historicamente fica abaixo de 1% ao ano,
saltou para 10% na média em 2015/16.
O movimento dos produtores começou com os agricultores gaúchos que conseguiram nos dois
últimos meses autorização do CMN para renegociar suas dívidas bancárias contraídas na
última temporada (2015/16) para financiar as lavouras de arroz e soja. Foi justamente essa
disposição do governo em dar alívio aos agricultores gaúchos que abriu passagem para os
demais produtores pressionarem por uma solução semelhante para o mesmo problema.
No caso do "Matopiba", o diretor-executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa, cita que os
produtores da região contrataram linhas de custeio e investimento que contabilizam R$ 9,2
bilhões, grande parte em situação de inadimplência junto aos bancos.
7. Conselho Nacional do Café – CNC
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"Temos que resolver essa situação imediatamente, pois os bancos já estão travando o crédito
para o Plano Safra 2016/17 por conta desse passivo de dívidas", afirma Rosa.
Em paralelo, o Congresso também discute a Medida Provisória 733 - a segunda editada este
ano nesse sentido - para que sejam renegociadas dívidas de pequenos agricultores do
Nordeste (Sudene), que podem atingir a cifra de R$ 17 bilhões em parcelas vencidas ou
prestes a vencer, contratadas até 2011.
O presidente da Comissão Nordeste da CNA, José Vieira, diz que já negocia com o relator da
MP, deputado Júlio César (PSD-PI), para que seu parecer inclua também renegociação para
crédito contratado entre 2012 e 2016.
Agricultores do oeste da BA preveem perda de 10% na safra do café
G1 BA
22/08/2016
O calor que vem fazendo na região oeste da
Bahia deve afetar a safra de café da região,
segundo previsão dos agricultores. Mesmo
com 100% da lavoura irrigada, o calor deve
ocasionar a perda de 10% da safra.
Segundo Marcos Pimenta, presidente da
Associação de Cafeicultores do Oeste da
Bahia (Abacafé), a falta de chuvas não tem
influência nos 14 mil hectares de café
plantados na região, por causa da irrigação,
mas o calor atrapalha o crescimento da
lavoura.
“Embora a lavoura seja irrigada, a gente não consegue, com a irrigação, mudar o clima. Então,
as altas temperaturas afetam o desenvolvimento da planta, afetam a fotossíntese, que é a
planta produzir energia para seu sustento”, explica.
Estudos técnicos demonstraram que a média da temperatura na região teve aumento de 5
graus em relação a 2015.
Para minimizar o impacto do clima, os agricultores estão deixando mato crescer em alguns
locais das plantações (foto: Reprodução/TV Oeste).
“O mato conserva melhor a umidade, evita as altas temperaturas, e com isso a gente tem
diminuído esse impacto", afirma Marcos Pimenta.
O agricultor Cláudio Marçal espera que o clima melhore para a próxima safra.
“Deus abençoe que as previsões se cumpram porque estão falando que vai ser um ano bom de
chuva, para que a gente possa ter uma safra boa na região”, disse.
8. Conselho Nacional do Café – CNC
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Federação colombiana alerta para o fungo gotera do café
CaféPoint
22/08/2016
A Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia (FNC), através de seu
Serviço de Extensão, após um contínuo monitoramento feito em todo o país
para determinar a porcentagem de incidência das pragas e doenças que afetam
a produtividade do cultivo, reportou o aumento anormal da denominada gotera
do café (Omphalia Flavida).
Os casos ocorrem especialmente em algumas áreas do norte de Santander, Boyacá, Meta,
Casanare e Caquetá, departamentos que experimentaram durante o primeiro semestre do ano
aumento das chuvas e da umidade, bem como a diminuição do brilho solar.
A gotera do café, conhecida também como ojo de gallo, é um fungo que além de afetar as
folhas, pode atacar ramas, talos e frutos. Essa doença é encontrada em ambientes úmidos e
de baixa luminosidade, condições perfeitas para se desenvolver e multiplicar de maneira
rápida.
“O que estamos vendo nesse momento em algumas zonas do país é uma dinâmica forte dessa
doença chamada gotera, ojo de gallo ou candelilla, quando as condições do clima, refletido em
altas chuvas e baixa luminosidade se apresentam”, disse Hernando Duque, gerente técnico da
FNC.
Duque disse que a afetação do fungo se apresenta em todas as variedades de café. “Não
existe resistência varietal para a gotera.
Nem está demonstrado que a incidência seja maior em uma ou outra variedade. O que
agronomicamente está avaliado é que esse fungo se multiplica rapidamente nos lotes de café
com excesso de sombra, alta umidade relativa, baixa luminosidade, poucas horas de luz,
baixas temperaturas, pouca ventilação e regiões com alta precipitação e com drenagem
deficiente”, explicou o gerente técnico.
O principal efeito da gotera é a queda das folhas, que pode levar a desfolhamentos que
comprometem o enchimento dos grãos e ocasiona a queda dos frutos.
Se esse fungo encontra as condições adequadas de umidade e sombra, fatores que propiciam
a formação de um microclima favorável para sua multiplicação e dispersão, então o grau de
afetação do cafezal pode ser severo.
Nesse sentido, a FNC iniciou uma campanha nacional com o objetivo de orientar os
cafeicultores nas práticas mais adequadas e oportunas para o controle da doença.
“Iniciamos com o Serviço de Extensão uma ampla campanha de informação e divulgação para
que os cafeicultores compreendam a dinâmica e o manejo agronômico que devem fazer em
suas plantações. As diferentes ações que iniciamos com o Serviço de Extensão estão
relacionadas com reuniões grupais, visitas a fazendas e divulgação das recomendações
agronômicas”. As informações são da FNC / Tradução por Juliana Santin
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Uganda espera que a exportação de café da safra 2016/2017 aumente em 13,5%
Thomson Reuters
22/08/2016
Elias Biryabarema
Reuters - Uganda espera que suas exportações de café na temporada 2016/2017 aumentem
em 13,5 por cento, ajudadas por condições meteorológicas favoráveis em uma das maiores
áreas de produção, disse uma autoridade do corpo da indústria na sexta-feira.
Os embarques ao longo do próximo ano-safra, que começa em outubro, devem subir para 4,2
milhões de sacas de 60 quilos, ante a previsão revisada de 3,7 milhões de 2015-2016, disse o
diretor de marketing da União Nacional do Agronegócio de Café e de Empresas Produtoras
(Nucafe, na sigla em inglês), David Muwonge.
A maior parte da região cultiva o café robusta, a variedade dominante em Uganda, que também
é a maior exportadora de café da África, seguida pela Etiópia, de acordo com dados da
Organização Internacional do Café.
"Se nós tivermos boas chuvas agora e não uma seca prolongada entre janeiro e março, então
a cultura do sudoeste deve ser boa", disse Muwonge à Reuters.
Muwonge disse também que um aumento do consumo interno de café na Uganda iria
desacelerar o crescimento do volume de exportação no curto prazo, embora o amadurecimento
de novas árvores devem impulsionar a produção total.
Entre 5 e 6 por cento de todo o café produzido no país é consumido localmente, e Muwonge
disse que a Nucafe calculou que a taxa vai subir para cerca de 10 por cento nos próximos cinco
anos.
O consumo de café está na moda com a expansão da classe média na Uganda, empurrando
para cima o consumo doméstico.